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Do dia 17 a 25 de setembro o Parque de Exposições do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, vai sediar a ExpoAgro Nordeste 2022. O evento tem a expectativa de receber mais de 200 mil pessoas durante os nove dias de feira, superando a marca de mais de R$20 milhões em negócios, de acordo com a Associação dos Criadores de Nelore do Nordeste (ACNN). 

A feira, que está na sua 2ª edição, vai contar com 500 expositores, entre produtores rurais, empresários de veículos, máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, além de serviços, alimentação, artesanato, palco cultural e food park, assim como agentes financeiros, instituições públicas e privadas de vários segmentos da economia local e nacional. 

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De acordo com organizadores, a ExpoAgro vai oferecer várias oportunidades de novos negócios aos participantes, assim como aproximar o grande público da cidade com a vida no campo. “Essa edição da ExpoAgro Nordeste trará muitas novidades para o público, como palestras voltadas para o segmento e apresentações para crianças sobre diversos temas relacionados ao agronegócio”, disse a organização. 

Também foi informado que a feira vai contar com três mil animais vindos de várias regiões do Brasil, desde bovinos a caprinos, ovinos, equinos, bubalinos, suínos e várias outras espécies, sendo todas elas de alta qualidade genética. 

Animais selecionados serão expostos para participar de concursos e alguns serão ofertados nos leilões, e também poderão ser comercializados diretamente, entre proprietários e visitantes. 

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O estímulo à leitura na infância é um forte impulso à criatividade, à imaginação e ao conhecimento de mundo, gerando resultados positivos na vida daqueles que o recebem. A 25ª Feira do Livro e das Multivozes abriu espaço para as Vozes da Infância em seu sétimo dia. Com a roda de conversa acerca da escrita para e sobre crianças, os convidados Daniel Leite, jornalista, e Michele Goulart, psicóloga, escritora e editora, abordaram o tema com a mediadora Elaine Oliveira – professora, mestra em Estudos Literários e técnica em gestão cultural da Fundação Cultural do Pará/Casa da Linguagem.

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Ler com crianças é a forma fundamental de estimular o apego à literatura nessa fase, conforme diz Daniel. O jornalista é, também, escritor. Para ele, ao ler com crianças, é possível dar atenção ao que ela está absorvendo e às suas interpretações. “Nunca destrua a leitura da criança, por mais estranha que te pareça no mundo adulto, a leitura sempre com a criança tem esse fator da mediação, ou seja, nós temos entre mim e a criança esse objeto vivo, que cria mundos, que é o livro.”

Daniel vê a escrita para e sobre crianças como algo que gera impacto por toda a vida, destacando a necessidade que a sociedade tem de arte – incluindo a linguagem, algo essencial ao ser humano. A leitura, como considera o jornalista, permite que se sonhe com a criança por meio do exercício da palavra.

Para os que acreditam que a literatura infantil é superficial e trata apenas de fábulas, Daniel explica que, por meio dela, pode-se discutir temas sérios e, por vezes, complicados, como a morte e o amor.

“Eu acho que é importante, porque nós estamos vivendo em uma sociedade agressiva, uma sociedade que muitas vezes elege a arte como inimiga, elege a educação como um problema. Acho que nós estamos vivendo em um tempo de muita escuridão, de muita barbárie, de muita agressividade. Precisamos acreditar que a vida que nós desejamos é a vida que respeita o outro, que acolhe o outro e a leitura”, afirma o jornalista.

Michele acredita que os livros têm poder de transformar a imaginação e a realidade das crianças. A autora também pondera que, como consequência dessa prática, a infância adormecida é despertada dentro dos que a fazem. “Para a gente escrever em uma linguagem que a criança se sinta representada, a gente precisa conhecer o universo da criança, e a gente faz isso por meio da escuta, do contato com a criança, de dar oportunidade da criança se expressar livremente”, observa.

Além do desenvolvimento de habilidades cognitivas, da oralidade e do letramento, a leitura é capaz de embelezar a cultura em que a criança está envolvida e acolhê-la, segundo Michele. De acordo com ela, o contato com a literatura na infância permite uma conexão profunda com a criatividade.

“Eu acho que quem tem acesso à cultura na infância tem pré-requisito para ser um adulto imaginativo, um adulto resolutivo, uma pessoa que sabe acolher e sabe que pode ser acolhida”, elucida a escritora. Michele ressalta que ler para crianças e contar histórias, incluindo-as na narrativa e permitindo suas próprias interpretações, são formas de dar visibilidade a essa temática.

Elaine destaca a importância da democratização de informações acerca da literatura infantil, com políticas públicas na formação de professores e implementação de bibliotecas, para melhoria do acesso aos livros.

“A gente precisa que os pais, os professores sejam leitores e compreendam que viver esses momentos com a criança vai ser fundamental para formar esse leitor crítico, inteligente, uma pessoa mais antenada com o mundo. Inclusive, vai ajudar em outras áreas do conhecimento”, fala.

Para a professora, a leitura permite uma entrada ao mundo poético, estimulando a imaginação e criatividade. “Quando você lê uma história, quando você tem acesso a arte, você aprende a se colocar no lugar do outro, pratica autoridade, você, principalmente, se humaniza. Por isso a literatura e a arte são tão importantes para a nossa vida”, conclui.

 Por Igor Oliveira, Kátia Almeida, Lívia Ximenes e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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A culinária amazônica destaca-se por sua riqueza de temperos e sabores e é considerada, por muitos, como algo exótico. De pratos doces a salgados, os ingredientes que compõem cada receita marcam o paladar daqueles que experimentam.

Para compartilhar parte dessa cultura por meio da produção de bombons regionais da Amazônia, a engenheira de alimentos, Ph.D. em Food Science & Technology e professora na UNAMA – Universidade da Amazônia Luciana Ferreira publicou, agora em versão física, o primeiro volume da coleção “Doçaria Paraense”. O lançamento ocorreu na última terça-feira (30), na 25ª Feira do Livro e das Multivozes, no Hangar Centro de Convenções e Feiras, em Belém.

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Luciana é professora de chocolateria há sete anos e destaca que o ensino da criação de bombons regionais passa pela confeitaria clássica francesa e atravessa vários conceitos até o regional. Com os estudos iniciados em 2019, com alunos do curso de Gastronomia da UNAMA - Universidade da Amazônia, Luciana viu a oportunidade de criar uma metodologia para o aprendizado da técnica. O livro teve sua primeira versão foi publicada em abril, em formato digital.

“Quando a gente pensa em culinária amazônica e paraense, a gente vê muitas referências locais e até nacionais que valorizam a nossa culinária, mas muito dificilmente destacando as nossas sobremesas”, diz a professora.

“Bombons Regionais da Amazônia” é uma obra que carrega, também, valores sentimentais para Luciana. A engenheira relembra que, ainda no ensino médio, começou a fazer bombons para vender, adequando-os ao seu gosto e, assim, o interesse pela área alimentícia surgiu.

“Todas as minhas decisões em relação à formação acabaram vindo dos bombons, eu acho que é uma história pessoal também. O primeiro volume dessa coleção ser de bombons regionais fala muito da minha trajetória profissional, o que esses bombons me oportunizaram”, fala.

Luciana pondera que, quando se fala de pratos amazônicos, as sobremesas, dificilmente, destacam-se. Com isso, a obra objetiva registrar e divulgar tais produções, criando uma identidade culinária do ponto de vista acadêmico.

O livro é repleto de informações acerca dos bombons regionais, como ingredientes, preparo, acabamento, principais defeitos e como evitá-los. Além disso, elementos essenciais e termos utilizados no processo e consumo dos doces também estão presentes.

Por Amanda Martins, Kaila Fonseca e Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Na última quinta-feira (1), foi a vez das Vozes Urbanas terem espaço na 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, que vai ocorrer até o dia 4 de setembro, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. Uma das palestras realizadas na Arena Multivozes abordou as experiências dos Clubes Urbanos de Leitura e as convidadas compartilharam suas vivências no mundo da leitura. 

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Uma das palestrantes, a blogueira literária e assistente social Anne Magno, também é mediadora do Pa Book Clube, por meio do blog Garota Pai D’égua, criado por ela há dez anos. As reuniões do clube são intercaladas com temáticas fechadas de acordo com cada livro. Anne explica que, desde a pandemia, o clube se reúne duas vezes ao mês para debater virtualmente obras de autores paraenses. 

A blogueira diz que os clubes dos livros são espaços de conversas plurais. Todos são bem-vindos e livres para ouvir, dividir gostos literários e apresentar autores e obras favoritas, assim como pegar dicas de leitura. “Clubes de leitura são locais onde poderemos olhar as obras literárias sobre vários olhares e saberes”, acrescenta.

Anne Magno cita Mário Quintana, que ensina que “os livros mudam as pessoas para que elas mudem o mundo”, e afirma que a sociedade poderia e pode se apropriar de força e vontade para que espaços de fomentação de conhecimento e saberes sejam mais comuns.  

A blogueira ressalta que o amor aos livros não precisa ser solitário e que qualquer um de nós pode iniciar um clube de leitura, marcar com amigos e realizar leituras coletivas. “Não espere sempre as melhores condições para começar, apenas comece. Use suas redes sociais, seu grupo de amigos da escola, faculdade ou religião. Apenas comece e veja como estes espaços são incríveis e devem ganhar ainda mais força”, enfatiza.

O clube de leitura Leia Mulheres Belém, representado pela advogada e mediadora Alynne Rodrigues, juntamente com a professora Erika de Aquino e a advogada Laryssa Rosendo, dividiu o momento. 

Alynne fala que participar de eventos como a Feira são significativos. “Me senti muito honrada e muito feliz por ter recebido esse convite; ter vindo dividir as nossas experiências, mostrar um pouco das nossas perspectivas enquanto clube urbano de leitura que incentiva a leitura de mulheres. É muito importante ocuparmos esses espaços, porque são espaços políticos”, pondera. 

Para a mediadora, os clubes de leitura são necessários, pois ajudam a pensar o mundo e a sociedade a partir da leitura em si e do repertorio compartilhado por diversas pessoas. “Eles [clubes de leitura] nos entregam e nos ajudam a construir ferramentas analíticas. Nos mostram que sempre podemos ir além – enxergar além do que é imposto, muitas vezes, a nós, principalmente, falando de gênero”, afirma.

Alynne reafirma a importância, como clube de leitura, de compartilhar as experiências. “Por nos entregar ferramentas, nos possibilitar a construção, inclusive, de um mundo mais igualitário”, complementa.

Todo mês, em encontros presenciais, o Leia Mulheres Belém escolhe, em especifico, um livro para tornar discussão. Laryssa Rosendo explica que as redes sociais do clube são usadas para fomentar a curiosidade dos leitores. No Instagram, o objetivo é discutir sobre obras e a vida dos autores. Em grupo no WhatsApp, há uma troca maior de informações, como indicações de livros para pautas ou trabalho. 

Para Erika De Aquino, conversas com pessoas que já leem textos escritos por mulheres e a inserção em clubes ajudam a incentivar à leitura de livros escrito por autoras. “Mesmo que você não possa ter ou adquirir logo o livro, fazemos trocas, emprestamos”, fala. “Professores incluírem nas aulas textos de autoras mulheres e não só de língua portuguesa ou de literatura, mas também na interdisciplinaridade. para incentivar essa divulgação”, finaliza.

Por Even Oliveira e Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

“Patrimônio edificado: presente vivido, passado lembrado” foi o primeiro assunto abordado na roda de conversa realizada no espaço das Vozes da Cultura Popular, na 25ª Feira do Livro e das Multivozes, em Belém. O encontro contou com a presença da arquiteta Paula Caluff Rodrigues, da psicóloga Andréa Mártyres e teve mediação da Karyna Moriya, do Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC).

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A preservação do patrimônio percorre todo o conjunto que faz parte do bem material como referência, importância e significado para as pessoas e regiões. O Cemitério da Soledade, assunto de estudo da arquiteta Paula Rodrigues no livro "Duas faces da morte: corpo e alma do cemitério Soledade", reúne todos esses elementos a partir das devoções populares existentes no espaço. Paula falou do processo de tombamento do cemitério e de suas referências culturais e históricas.

“Eu comecei a conversar com os frequentadores do Cemitério Soledade, com as pessoas que fazem as devoções às almas, que sempre vão às segundas-feiras. Ficou um banco de dados que ajudou imensamente a entender como era esse processo do mesmo bem ser apropriado de diversas maneiras, tanto pela riqueza imaterial, que são as devoções populares, quanto pela riqueza material, que é um cemitério do século XIX, com uma arte característica da época, que retrata muito dessa sociedade”, observou Paula Caluff.

 Atenta ao amor pela conservação e perpetuação da memória, Andréa Mártyres  colocou no papel a história do Hotel Farol, localizado em Mosqueiro. Ela destaca que ouvir relatos sobre o espaço foi seu incentivo para escrever sobre suas memórias e memórias de sua família que, até hoje, cuida do Hotel. “A ideia é de que a gente pudesse juntar os relatos dessas pessoas, assim como os relatos deixados pela minha avó, que viveu 100 anos, e poder registrar no livro. Além disso, a ideia é que o livro pudesse servir como fonte de pesquisa, sobre Mosqueiro, sobre a Ponta do Farol, e que pudesse estar compartilhando todas essas histórias e essas memórias”, relatou.

 Andréa Martyres falou sobre a experiência da construção da obra "Hotel Farol: história e memórias". “O projeto do livro durou oito anos. Foi uma coisa que levou bastante tempo, com muita dedicação, muito trabalho e muita superação também. E foi também um processo de autoconhecimento pra mim como neta, de entrar em contato com a história da minha família”, concluiu.

 Por Amanda Martins, Clóvis de Senna, Giovanna Cunha e Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Amigos, família, artistas e vizinhos são a fonte inspiradora de "A Distância", novo livro da escritora e jornalista Laura Vasconcelos. A obra contém 35 crônicas com temas do cotidiano, como experiências pessoais, filmes, músicas, novelas, términos de relacionamento, sentimentos durante a pandemia, entre outros. O lançamento será neste sábado (3), na 25ª Feira do Livro e das Multivozes, no Hangar Centro de Convenções e Feiras, em Belém.

Além de "A Distância", a escritora publicou outro livro de crônicas: "Fugacidade dos dias", lançado em 2020 – o primeiro livro de Laura –, possui uma linguagem mais leve, com doses de comédia. "A Distância" é um livro mais denso e foi escrito quase durante toda a pandemia.

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“O ‘Fugacidade dos dias’ foi um livro que eu escrevi meio que no impulso, escrevi muito rápido e logo publiquei. Esse livro ["A Distância"] demorou mais um pouco. Está pronto desde junho de 2020, mas como tudo estava parado ele levou mais tempo para existir. Além de ser um livro mais melancólico, mais sentimental, o que eu acho que não poderia ser tão diferente percebendo o momento em que ele foi escrito”, conta.

 O fascínio pela escrita começou em 2010, quando Laura tinha 16 anos. Ela relembra que sempre gostou de ler e escrever. “Minha mãe é professora e muitas vezes me levava para a escola quando ia trabalhar e me deixava com acesso livre à biblioteca, aí peguei gosto pela leitura e pela escrita”, relata.

 Com textos curtos, linguagem simples, abordando temas comuns do dia a dia, a crônica é um gênero textual que tem como principal objetivo provocar a reflexão sobre o assunto abordado. A jornalista fala o porquê da escolha. “A crônica é um universo de infinitas possibilidades. Ela te deixa livre para você escrever o que quiser, do jeito que quiser, quando quiser e tudo pode virar uma crônica”, explica.

 “Meu cronista preferido diz que: ‘A crônica é botar uma lupa num grão de arroz’, ou seja, é transformar algo simples e trivial em algo extraordinário, enxergar alguma coisa em um assunto que outras pessoas não conseguem. Acho que essa liberdade que me encantou e me fez escrever crônicas”, complementa Laura.

 Em seu Instagram, Laura publicou que estava quase desistindo e brincou ao chamar o livro de "teimoso" pela insistência em existir. Ela comenta que foram três anos de produção, escrita, edição e impressão até a publicação. “Já tinha escrito outro porque estava quase sem esperanças. Até que a editora me mandou finalizado; quando reli, eu percebi que ele tinha que existir”, relembra.

 A escritora descreve a sensação de estar publicando sua segunda obra e acredita que teve o seu dever cumprido. “Eu espero que as pessoas se sintam mais próximas das histórias que estão no livro. A principal mensagem do livro é que sempre vai ter alguém que pode estar passando ou pensando igual, e se sentir menos sozinho”, destaca.

Laura conclui aconselhando pessoas que têm vontade de se aventurar na escrita do primeiro livro: “Escreva. O que faz de você um escritor é escrever, mesmo que sejam textos só para desabafar. Viva experiências novas, aventuras e leia muito. Tudo isso ajuda muito”, incentiva.

Por Even Oliveira, Isabella Cordeiro e Matheus Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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A cultura paraense é repleta de histórias com misticismo e crenças locais. Boto, Curupira, Vitória Régia e Matinta Pereira são alguns exemplos de lendas conhecidas pela população e repassadas de geração em geração. 

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No quarto dia da 25ª Feira do Livro e das Multivozes, o espaço das Vozes da Cultura Popular apresentou a roda de conversa sobre o imaginário sobrenatural do Pará. Tendo como convidados Iaci Gomes – jornalista e escritora, autora de “Nem te Conto” – e Fernando Gurjão Sampaio – escritor e autor, conhecido como Tanto Tupiassu –, e com a mediação de Thyago Costa, estudante de Letras, o bate-papo foi permeado de relatos pessoais e histórias fictícias desse universo.

Iaci escreve desde criança e relata que o seu livro começou com microcontos de terror publicados em tuítes. Apenas em 2021 ela iniciou, de fato, a produção. “Precisou de uma pandemia para me impulsionar a encorpar esses contos, deixar um pouco maiores e reuni-los e lançar no livro, que é o ‘Nem te Conto’ – não poderia ter outro nome”, diz.

Gabriel García Márquez e Stephen King são escritores renomados e grandes influências da autora. Iaci conheceu as obras Márquez no ensino médio, por meio de um professor, e acabou se apegando ao realismo mágico. Pouco antes disso, por volta de seus 12 anos, ela conheceu a escrita de King, lendo “Tripulação de Esqueletos”, o que acabou o tornando seu autor preferido.

A primeira publicação de “Nem te Conto” ocorreu em novembro de 2021 e a autora confessa que pensou que o ciclo de sua obra havia se encerrado, mas recebeu a oportunidade de trazê-lo novamente ao público no evento. “Eu me inscrevi para o edital e fui, felizmente, selecionada e estou totalmente emocionada de relançar meu livro no maior evento de literatura do Estado. A Feira do Livro sempre foi uma referência para mim, sempre foi um lugar supermágico e ter o meu livro à venda aqui é indescritível”, destaca.

Fernando Gurjão Sampaio, ou melhor, Tanto Tupiassu, utiliza suas redes sociais – principalmente o Twitter – para compartilhar casos e histórias sobrenaturais que viveu ou de seus seguidores. Seu interesse pela leitura do tema, especialmente no cenário paraense, surgiu com Walcyr Monteiro, quando estava na escola e teve contato com o livro “Visagens e Assombrações de Belém” por meio de uma amiga.

Tanto comenta que quando compartilha os casos, geralmente, vai por partes, o que cria uma expectativa no público e diz que isso traz relatos de seguidores sobre lembranças da infância. “Acho que o interesse é, na verdade, um interesse coletivo que vem desde a infância, dessa mania que a gente tem de sentar ao redor de uma fogueira, contar história e ir dormir todo mundo apavorado”, fala.

Em 2016, o autor publicou “Ladir Vai ao Parque e Outras Histórias”, um livro de contos que ganhou o Concurso Literário da Fundação Cultural do Pará na sua categoria. Tanto revela que, atualmente, não sabe se tem interesse em republicar essa obra, mas que no próximo ano terá um lançamento inédito com a editora Rocco.

Por Amanda Martins, Kaila Fonseca e Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O diálogo acerca de poéticas afetivas na vida de artistas autistas, no espaço Vozes da Inclusão da Feira do Livro e das Multivozes, aborda a relação que as famílias constroem com o autismo, dando visibilidade para obras realizadas pelos talentos paraenses. Os autores Milena Costa e Lucas Moura Quaresma, ambos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), falaram sobre suas rotinas pessoais e artísticas e mostraram como o diagnóstico precoce do autismo e o apoio familiar podem transformar a vida de crianças e adultos. A 25ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes ocorre no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, entre os dias 27 de agosto a 4 de setembro.

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"Essas poéticas afetivas dizem respeito à relação que essas famílias constroem com o autismo. Muitas vezes, no início do diagnóstico, os familiares ficam perdidos, não entendendo aquele diagnóstico e com o tempo vão conseguindo estabelecer relações de muito amor, de muito carinho, acima de tudo de uma valorização dessas pessoas com autismo, inclusive conseguindo perceber essas potencialidades, essas habilidades", explicou Flávia Marçal, 39 anos, advogada, professora, coordenadora do projeto TEA da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e mediadora do evento.

Segundo Flávia Marçal, olhar o autismo de forma afetiva é muito importante. "Milena Costa e o Lucas Quaresma são dois autores, uma de livro e o Lucas que é um quadrinista, com autismo. Olhar dessa forma mais afetiva, essa poesia também que está envolvendo a vida, é muito importante. Inclusive para que possamos perceber, que o autismo não é o fim, ele pode ser o começo para muita coisa", assinalou Flávia.

Para Flávia, o evento é importante para divulgar e ver projetos que auxiliam na formação de profissionais que estão se capacitando. São profissionais que, com certeza, afirma Flávia, vão levar esse tema da inclusão à frente. É uma oportunidade de conhecer projetos, conhecer outras obras, observou a mediadora. "Esse é um espaço que irá levar essa capacitação e conscientização para a sociedade. Para que ela se torne mais livre e mais inclusiva."

A estudante e escritora Milena Lima costa, de 18 anos, apresentou seu livro "Histórias de Milena", que contém enredos como "o Bicho-papão brincalhão" e "O menino e o monstro negro".

Milena disse que começou a escrever entre os 9, 10 anos de idade e que tudo começou a partir de uma brincadeira com a irmã. "Eu e a minha irmã de coração, Beatriz, a gente inventou um jogo em que contaáamos histórias imaginárias uma para outra. Minha primeira história foi uma que eu nomeei de 'Princesa valente', inspirada no Mágico de Oz. Depois disso eu decidi passar para um papel, escrito", relatou.

A escritora contou que decide sobre o que vai escrever assistindo desenhos e lendo livros. "Eu me sinto melhor escrevendo minhas histórias", revelou a autora.

O quadrinista Lucas Moura Quaresma, de 29 anos, e também formado em designer de produtos, apresentou seus quadrinhos "Oceanos", "Medo de bullying" e seu mais novo trabalho: "Belém, Belém de onde tuas mangás vêm?"

Lucas começou a desenhar aos 4 anos, a partir das logomarcas dos desenhos e filmes que assistia. Desenhava os personagens e, depois de um tempo, pessoas da vida real. "As minhas inspirações para desenhar e escrever vêm da minha mente, dos desenhos animados e dos personagens que eu mais gostava", apontou o quadrinista (conheça o perfil do quadrinista: @hqsdolucas).

Para a realização do diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista e atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) basta procurar pelas Unidades Básicas - UBSs, Equipe da Saúde da Família - ESF e Núcleos de Atenção à Família - NAFs.

 A Lei 12.764 de 27/12/2012 determinou que a pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. Lei Federal vale em qualquer lugar do Brasil. (mais informações em https://www.autismolegal.com.br/direitos-do autista/).

Por Kátia Almeida e Gabrielle Nogueira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A jornalista e escritora Iaci Gomes vai relançar o seu livro “Nem te conto” na Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes. A obra reúne 14 contos de terror com toques de realismo fantástico e apresenta cenários paraenses, como as margens do rio Trombetas, o Parque do Utinga e a praia do Chapéu Virado, em Mosqueiro.

A escritora relatou que sempre foi uma leitora assídua, e que a Feira do Livro era um evento indispensável para sua família. Logo, ter uma obra autoral apresentada na feira é de uma sensação indescritível. “É muito legal eu poder me inserir nesse cenário e ser vista como uma pessoa que escreve sobre o sobrenatural no Pará”, disse a jornalista.

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 Iaci diz também que o gênero terror sempre foi a sua escolha principal de leituras desde a infância. “Sempre me fascinou muito, eu gosto muito desses contos, então quando eu pensei em escrever alguma coisa, tinha que ser o terror...realmente a possibilidade de sair daquilo que a gente já vive e poder imaginar outros cenários é algo que eu gosto muito”, disse Iaci.

Além dos 14 contos, o livro também conta com uma série de ilustrações para ajudar os leitores a entrarem no clima de terror. “Quando eu fiz o 'Nem te conto' eu sempre visualizei ilustrações que pudessem retratar o que eu estava escrevendo”, contou a escritora. O time de ilustradores conta com Magno Brito, Renata Segtowick e Márcio Alvarenga, que ajudam ainda mais a apurar o toque sobrenatural da obra.

Antes do relançamento, a autora também participará, às 17h30 desta terça-feira (30), de um bate-papo sobre o imaginário sobrenatural no Pará, na companhia do escritor e advogado Fernando Gurjão Sampaio, conhecido nas redes sociais como Tanto Tupiassu.

A 25ª Feira do Livro e das Multivozes está aberta de 9 às 21 horas, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém, até o dia 4 de setembro. A entrada é gratuita. 

Por Caio Brandão (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Com influências indígena, africana e europeia, o carimbó é uma dança típica do nordeste paraense, originada no século XVII com agricultores locais. A mesa de conversa “Das águas doces às salgadas: ancestralidades de carimbós”, presente na 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, abordará os diversos assuntos envolvendo a dança, contando com a presença de grandes nomes do meio: Chico Malta, mestre Griô de tradição oral e do carimbó do Oeste do Pará; Mestre Damasceno, criador do búfalo-bumbá, cantador de carimbó e mestre da cultura popular do Marajó; e Mestra Bigica, fundadora e vocalista do primeiro grupo de carimbó paraense protagonizado por mulheres, o Sereias do Mar.

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O nome do carimbó tem uma variante, o curimbó, e é de origem tupi; “curi” significa pau e “m’bó”, furado. No português, a união dos termos quer dizer “pau que produz som”, referindo-se ao instrumento musical indígena (curimbó). A herança africana está presente no rebolado da dança e no batuque do banjo, enquanto a europeia encontra-se na formação de casais (referência portuguesa) e na presença de flauta, saxofone e clarinete.

Na dança, as mulheres utilizam acessórios no cabelo – flores, especialmente –, pescoço e pulsos, além de saias coloridas e volumosas; já os homens, responsáveis por iniciar a coreografia e convidar as mulheres, vestem-se com calças brancas que, geralmente, estão com a bainha enrolada – costume deixado pelos ancestrais africanos.

Devido à grande popularização, em 2014 a dança foi declarada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Em 2015, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN concedeu ao carimbó o título de Patrimônio Cultural do Brasil; 3 de novembro é declarado como o Dia Estadual do Carimbó.

O mestre em Antropologia Social e técnico em Antropologia na Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Pará (IPHAN-PA) Cyro Lins, mediador da mesa, afirma que o reconhecimento dessa expressão cultural pelo Estado brasileiro é importante para o símbolo e para a formação identitária. Junto com esse reconhecimento, diz, vem, também, a obrigação de apoiá-la e fomentá-la.

“O carimbó é uma referência cultural paraense e nacional, em diversos aspectos. É uma referência para os grupos e comunidades que o produzem (compõem, dançam, cantam, tocam), é uma referência da identidade paraense: pede pra um/uma paraense falar de sua cultura, muito dificilmente o carimbó vai ficar de fora”, declara.

Cyro destaca que se sente muito à vontade no universo do carimbó, considerando sua história com o coco de roda – dança de roda e ritmo nordestino – e que é incrível perceber o trabalho realizado para manter as tradições culturais.

Quanto à mesa que estará mediando na Feira do Livro, Cyro ressalta a honra que é a oportunidade de dialogar com mestres e mestras referências da cultura popular paraense. “É realmente muito emocionante estar junto dessas pessoas. Durante muito tempo, nós tomávamos conhecimento dessas pessoas através de terceiros – pesquisadores, folcloristas (que também cumpriram um papel importante) –, mas nada como poder beber diretamente na fonte”, conclui.

Mestre Damasceno, figura importante do carimbó, diz que desde a infância a música esteve presente na sua vida e que, ouvindo outros, se sentiu incentivado. O mestre relembra que sua descendência afro-indígena teve influência na paixão pela dança e que seu pai já cantava o ritmo.

“O carimbó é um ritmo gostoso e que fala na nossa cultura popular. A cultura vem da plantas, das lendas, da nossa alimentação e é o que nós cantamos no carimbó. Estamos cantando o quê? A nossa região, a nossa cultura popular”, afirma.

O cantador de carimbó acredita que o momento na Feira do Livro será de muito sucesso e enriquecedor para a cultura e para os que estarão presentes.

Serviço

25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes.

Mesa de conversa “Das águas doces às salgadas: ancestralidades de carimbós”.

31 de agosto (quinta-feira), às 17h30.

Hangar Centro de Convenções & Feiras da Amazônia (Av. Doutor Freitas, s/n - Marco, Belém /PA).

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes será aberta neste sábado (27), a partir das 9 horas, com uma programação diversa, gratuita e para todos os públicos. A programação vai até o dia 4 de setembro. De volta ao Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a edição deste ano homenageia o escritor e jornalista Edyr Augusto Proença e a cantora e compositora Dona Onete.

Além dos homenageados, dos livros e literatos, a Feira contempla todas as vozes de pessoas que contribuem de alguma forma para a cultura paraense e que têm conhecimentos a serem compartilhados, como explica o artista e secretário adjunto da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) Júnior Soares. Ele destaca a importância da Feira para a política pública do Estado, por ela movimentar a cadeia produtiva do livro e da leitura e realizar a circulação de recursos públicos em meios culturais.

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Para Júnior Soares, as homenagens dessa edição são a clara representação do que é o evento atualmente: um escritor de literatura vasta e uma mulher que está no campo das multivozes levando o Pará para o resto do mundo. A Feira foi dividida por vozes temáticas para cada dia da programação, como vozes da inclusão, cultura popular, infância, urbanas, da Amazônia, entre outros, trazendo pessoas que colaboram para cada área.

Júnior Soares ressalta que vão ter apresentações musicais durante a programação, na Arena Externa. Fafá de Belém, Viviane Batidão, Amazônia Jazz Band e convidados e  Banda Sayonara estão entre os artistas convidados. Há também a Arena das Artes, onde serão feitas apresentações de teatro e dança.

Em quase todos os dias do evento, há o Projeto Escola – Seduc. Júnior Soares explica que nesses momentos são mostrados os resultados dos processos vividos pelos alunos nas escolas. “Nada mais é do que um projeto dos professores das escolas que fazem produtos culturais para apresentar na Feira”, diz.

O Hangar foi revitalizado e todos os espaços serão ocupados para a realização dessa edição. No Hangar 1, haverá estandes voltados para a literatura universal e mais adulta; já no Hangar 2, perto da praça de alimentação, vão ter estandes para a literatura infantojuvenil, onde também se concentra o atendimento a crianças.

Júnior Soares afirma que tudo está sendo bem pensado e organizado. Ele reforça que a Feira é inclusiva, tendo uma programação com intercessão de libras, audiodescrição, e acesso a todas as pessoas com dificuldade de locomoção.

Uma entrada, pela avenida Doutor Freitas, leva ao estande de acessibilidade e pessoas com deficiência poderão ser auxiliadas em uma visita guiada. Júnior Soares conclui: “Vale a pena conhecer para quem não conhece, vale a pena visitar e ir viver esse novo momento da nossa existência como humanos e da cultura da nossa terra”.

Veja a programação completa no site:

https://feiradolivroedasmultivozes.com.br/programacao

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Dentro do tema “Vozes da Inclusão”, a  25ª Feira Pan-amazônica do Livro e das Multivozes, que ocorre no Hangar Centro de Convenções da Amazônia, em Belém, de 27 de agosto a 4 de setembro, terá um painel com a participação de autores autistas e suas famílias. O encontro abre espaço para a discussão dos processos de criação de obras, vivências no meio artístico e relações familiares. O Hangar volta a receber a Feira depois de funcionar por dois anos como Hospital de Campanha, durante a pandemia da covid-19.

A família teve que procurar acompanhamento para o pequeno Lucas fora de Belém. O gosto do garoto por desenhos era evidente desde os 10 meses de idade e, com o passar dos anos, sua relação com arte foi se tornando mais íntima, transformando-se em uma maneira de se comunicar com o mundo.

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De acordo com Lucas, suas histórias impactam o público de maneira diferente, pois transmitem sua maneira de enxergar o mundo, de forma mais simples e direta. Para Lucas, eventos como a Feira do Livro e das Multivozes têm uma função muito importante na sociedade, por abordar o trabalho e as capacidade de autistas.

Em abril de 2019, Lucas recebeu um diploma da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) como reconhecimento por sua contribuição à produção de Histórias em Quadrinhos. No ano seguinte, foi convidado pela GAOPA (Associação de Apoio e Orientação aos Pais de Autistas) para desenvolver a logomarca da organização e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Pará) para criar o Selo Empresa Amiga da Pessoa com Deficiência da OAB/PA.

Em 2007, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou todo 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 1% da população mundial esteja dentro do espectro do autismo, a maioria sem diagnóstico ainda.

No Brasil, um estudo de prevalência de TEA em Atibaia (SP), apresentado como dissertação de mestrado na universidade paulista Mackenzie, indicou a existência de 1 autista para cada 367 habitantes (ou 27,2 por 10.000) — a pesquisa foi feita apenas em um bairro de 20 mil habitantes da cidade. Segundo a estimativa da OMS, o Brasil pode ter mais de 2 milhões de autistas.

Pesquisas apontam que 18% a 39% das pessoas com síndrome de Down tenham autismo também — segundo a NDSS (National Down Syndrome Society, dos EUA).

Segundo pesquisa global de 2019, com mais de 2 milhões de pessoas, de 5 diferentes países, de 97% a 99% dos casos de autismo podem ter causa genética, sendo 81% hereditário; e de 1% a 3% apenas podem ter causas ambientais, ainda controversas, comoa idade paterna avançada ou o uso de ácido valpróico na gravidez. Existem atualmente mais de mil genes já mapeados e implicados como fatores de risco para o transtorno. Consulte mais informações aqui.

Serviço

A 25ª Feira Pan-amazônica do Livro e das Multivozes começa neste sábado (27) e vai até o dia 4 de setembro.

A visitação ocorrerá das 9 às 21 horas, com entrada franca.

Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia- Av. Doutor Freitas, s/n - Marco, Belém - PA, 66613-902.

Por Paulo Ricardo de Brito (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes começa no dia 27 de agosto e vai até 4 de setembro, em Belém, marcando o retorno ao Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia após dois anos. A programação literária, além de homenagear a cantora e compositora Dona Onete e o escritor, jornalista e roteirista Edyr Augusto Proença, vai contemplar vozes da cultura popular, da infância, da Amazônia, entre outros.

Entre as diversas apresentações da Feira está o sarau do coletivo Slam Dandaras do Norte, na quinta-feira (1º), às 16h30. Criado pela rapper Shaira Mana Josy, em 2017, o grupo surgiu com a intenção de reunir pessoas – em especial mulheres – em torno da poesia e de maneira diferenciada, transformando os sentimentos provocados pela inquietação.

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Segundo a rapper, a poética das Dandaras carrega desde a denúncia do racismo até o feminicídio. “Falamos sobre tudo o que nos atravessa, e assim denunciamos e resistimos através da arte. Quando declamamos, nossos corpos e vozes ecoam e se libertam ao mesmo tempo”, relata.

Shaira diz que muitas mudanças podem ser vistas desde a criação do projeto. De acordo com a artista, havia grupos que falavam em poesias, mas eram cânones literários e acadêmicos. “Com a poesia marginal/periférica e a partir do surgimento do Slam Dandaras do Norte, vemos uma onda crescente de saraus de poesia e da inserção de intervenção poética em quase todo tipo de atividade cultural em Belém”, explica.

Essa é a segunda vez que o coletivo participa da programação, agora como um sarau. A rapper revela que as expectativas são de que o público aproveite bastante e sinta a intensidade das poesias e das performances de corpo poético que geralmente são apresentadas pelo grupo. "Já posso adiantar que será um sarau forte, potente, como sempre foram nossas intervenções", conta.

A apresentação do coletivo, em eventos como a Feira do Livro, contribui para o processo de identificação e fortalecimento da arte. Shaira pondera que a Feira é um espaço de encontro de pessoas que valorizam a arte, a leitura.

Shaira diz que, pela experiência, a intervenção poética encoraja quem sempre teve o desejo de escrever poesias, mas não sabia como iniciar; quem já escreve, observa, tem a oportunidade de sentir o calor do público quando declama a própria composição.

A artista ressalta a importância do incentivo dos espectadores para os participantes do evento. "Que o público se comprometa em consumir a arte que produzimos. Por exemplo: a maioria irá lançar livro na Feira e é extremamente importante que as pessoas que irão visitar a Feira comprem da gente. Isso é valorizar os/as escritores(as) locais, já que falamos de nossa realidade, afroindígena e amazônida", conclui.

Veja a programação completa no site:

https://feiradolivroedasmultivozes.com.br/programacao

Por Even Oliveira e Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A Gamescom está de volta este ano, em formato híbrido, para aliviar a saudade dos fãs de games. Começando na quarta-feira (24), o evento deve contar com a participação de gigantes do ramo como a SEGA, Warner Bros, Ubisoft e Xbox. A parte presencial da Gamescom 2022 acontecerá em Colônia, na Alemanha, e terá transmissão on-line global. A feira, que começou como o maior evento gamer da Europa, hoje leva o título de maior do mundo. 

A feira acontece anualmente (geralmente em agosto) e em 2019, recebeu 373.000 visitantes, com centenas de expositores apresentando seus mais recentes projetos de jogos, eSports e tecnologia. Fãs de jogos de todo o mundo vão à Colônia para experimentar novos jogos antes de seu lançamento. Isso envolve a participação em atividades da comunidade, como concursos de cosplay e competições de eSports. É também um ponto de encontro para os representantes de varejo, comércio e mídia da indústria de jogos. 

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Normalmente, os editores mais proeminentes da indústria estão envolvidos, e muitas vezes notícias de jogos são reveladas durante o show. Isso pode ser revelações de novos jogos, anúncios de datas de lançamento ou lançamentos de trailers. 

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Gamescom 2022 

Os principais dias da Gamescom 2022 ocorrerão entre 24 e 28 de agosto, mas certos elementos da convenção (incluindo Opening Night Live e Devcom) ocorrem antes dessas datas. Confira o cronograma abaixo: 

22 a 23 de agosto: Devcom 

23 de agosto: Opening Night Live 

24 de agosto: Área de entretenimento da Gamescom (aberta para comércio e mídia) 

25 a 28 de agosto: Área de entretenimento da Gamescom (pública) 

24 a 26 de agosto: Área de Negócios da Gamescom 

25 de agosto: Congresso da Gamescom 

25 a 28 de agosto: Arena de eventos da Gamescom 

26 a 28 de agosto: Gamescom City Festival 

Esses elementos incluirão uma leva de eventos dentro deles. A Devcom, por exemplo, consistirá em uma série de atividades focadas no desenvolvimento de jogos, publicação e networking, enquanto a Gamescom Business Area é apenas para profissionais e se concentra no networking da indústria. Gamescom Congress é uma conferência que cobre uma ampla gama de tópicos sobre o potencial dos jogos na sociedade e na economia. 

Enquanto isso, a Área de Entretenimento é onde os participantes poderão jogar uma série de novos jogos, enquanto a Arena de Eventos de Entretenimento será ocupada por nomes como AMD, Funcom e ESL Gaming, que realizarão eventos durante a Gamescom 2022. 

Além dos eventos do piso principal, o Future Games Show retornará para uma edição especial da Gamescom, com cerca de 50 jogos de editoras, incluindo Team17 e 505 Games, prontos para aparecer na vitrine da GamesRadar. O Future Games Show acontece em 24 de agosto às 11h PDT (15h no Brasil). 

Há algumas outras transmissões ao vivo nos cartões também. O Awesome Indies Show acontecerá em data e hora ainda não confirmadas e a transmissão do Xbox Live Booth começará em 25 de agosto às 14h CEST (9h no Brasil). Aqueles que sintonizam o show ao vivo do Xbox podem esperar "entrevistas com desenvolvedores e jogabilidade de vários Xbox Game Studios".  

Para os metaleiros, haverá um Metal Hellsinger Concert gratuito, com nomes como Hatt Heafy do Trivium e Alissa White-Glüz do Arch Enemy, que acontecerá no dia 25 de agosto às 19h CEST (14h no Brasil). 

Para quem é mãe ou pai de pet e adora ficar por dentro das novidades do mercado, o Shopping Recife recebe, até o dia 24 de agosto, a quinta edição da feira I Love Pet. A mostra, proposta pelas empresárias Daniela Rolim e Nathália Rosas, começou nesta última terça (2) e reúne cerca de 30 expositores de produtos e de serviços para cães e gatos, principalmente, na área interna de eventos do centro de compras, no piso L1, com acesso gratuito.

De acordo com relatório desenvolvido pela DataHub, plataforma de análise de dados que conta com o cadastro de aproximadamente 50 milhões de empresas, o setor de higiene e embelezamento de animais domésticos cresceu 316% nos últimos seis anos.

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"Tivemos um aporte de R$120 mil no projeto, mas nossa expectativa é movimentar algo em torno de R$400 mil em negócios para pequenas e médias empresas da região, em vários segmentos do meio pet", pontua Daniela.

Quem passar por lá vai poder conferir uma grande variedade de propostas voltadas aos mascotes, desde estandes de alimentação, acessórios, planos de saúde e até serviço funerário, além de ações especiais para conscientização e dicas diferenciadas para o dia a dia, a partir de rodadas de bate-papo com vários especialistas.

"Também vamos contar com momentos de diversão a partir de desfiles e premiações, e estimular ações solidárias para apoio e suporte a instituições como Adote Um Animal de Rua, Adote Um Vira Lata, SOS Amigos Dos Animais, Abrigo Amigo Bicho, Matilha da Nath e Projeto Prefiro Bicho, que fazem trabalhos expressivos de resgate e incentivam a adoção de animais que estavam em situação de vulnerabilidade", completa, Nathália.

Serviço

Feira I Love Pet

Até 24 de agosto | De segunda a sábado, das 9h às 22h; domingo, das 12h às 21h

Shopping Recife - Boa Viagem

Acesso gratuito

*Da assessoria

Por Camily Maciel

A primeira edição da Feira do Livro, na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, em São Paulo, terá Mia Couto, Djamila Ribeiro, Ailton Krenak e Drauzio Varella entre os convidados da mesa literária. O evento, gratuito, ocorre entre os dias 8 e 12 de junho e é inspirado nos modelos de feiras de rua comuns em cidades como Lisboa e Madrid, nas quais os livros são expostos em parques e praças abertos à circulação do público.

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A intenção, segundo os organizadores, é propor novas possibilidades de ocupar o espaço público e histórico de São Paulo. A Feira vai ocupar uma área que geralmente é destinada de forma exclusiva ao estacionamento de carros, e as editoras e livrarias poderão dispor seus lançamentos e acervos em tendas espalhadas pela área, que estará fechada para o trânsito. Ao todo, são 120 editoras e livrarias e mais de 55 convidados das mesas literárias. Além do escritor moçambicano Mia Couto, a angolana Yara Nakahanda Monteiro, o francês Bill François e a espanhola María Dueñas são os convidados internacionais do evento. 

A abertura oficial será às 15 horas da quarta-feira (8) e terá a apresentação de um slam de poesias, seguido de uma mesa literária com Lilia Schwarcz e Mia Couto. As mesas e debates vão se dividir entre o palco da Praça, ao ar livre, e o Auditório Armando Nogueira, no Museu do Futebol. Temas como urbanismo, direitos humanos, ciência e política serão discutidos ao longo dos cinco dias. No domingo (12), no Dia dos Namorados, o amor será o foco da conversa entre a cantora Letícia Letrux e o escritor e pesquisador Renato Noguera.

O Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco vai receber, nesta quinta-feira (19), mais uma edição da feira de moda e beleza Mega Fashion Outlet. O evento tem entrada gratuita e promete peças com descontos de até 70%. A feira contará com mais de 300 marcas com descontos, além de praça de alimentação, espaço kids e apresentações musicais.

Neste ano, o evento ano traz mais uma novidade: um campeonato  de tedqball, esporte praticado em dupla ou individualmente que se assemelha ao tênis de mesa. As competições serão realizadas durante a feira, reunindo atletas de todo o Brasil, com premiações de mais de até R$ 50 mil.

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O campeonato terá as seguintes categorias: individual, freestyle, iniciante, dupla masculina, dupla feminina e dupla mista. A Mega Fashion Outlet vai ser sediada no espaço até o próximo domingo (22). O evento também vai arrecadar alimentos não perecíveis. A cada kg de alimento perecível doado, o cliente receberá um cupom para concorrer ao prêmio de R$ 20 mil em vale compras.

Serviço

Mega Fashion Outlet

19 a 22 de maio | Das 10h às 22h

Pavilhão do Centro de Convenções de Pernambuco, Salgadinho, Olinda

Entrada gratuita

Da assessoria

Com entrada gratuita, o Mercado da Torre – Portus Delicatessen, na zona norte do Recife, recebe no próximo sábado (9) e domingo (10), a segunda edição da Feira Porto das Cores. O evento reunirá a diversidade criativa de empreendedores pernambucanos, entre expositores, artesãos e artistas. Produzidas à mão, a maior parte das obras são sustentáveis e apresentam traços culturais, contemporâneos e tradicionais, além de preços acessíveis. 

Cerca de 40 expositores estarão expostos no evento que oferece opções para todas as idades, entre os segmentos reciclados, madeira, papel, metal, cerâmica, porcelana, telas, artigos para crianças, acessórios, vestuário e calçados. Além disso, peças de decoração e mesa posta, utensílios de saúde e música também fazem parte dos produtos. A feira também oferece aos visitantes previamente inscritos oficinas de trabalhos manuais e participação da ONG Mãe por Todas. 

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“A feira  é um evento itinerante que visa viabilizar um espaço para os artesãos, artistas e pequenos empreendedores de diversos setores. É um modelo de negócio que já é muito bem visto como tendência no mundo corporativo, especialmente por ser democrático e financeiramente viável”, explica Catiane Câmara, da C4 Projetos Socioculturais, organizadora da Porto das Cores. “Proporcionamos aos participantes toda a infraestrutura necessária dando o maior conforto e segurança para realização de uma feira diferenciada. Temos também o apoio do Sebrae  que irá oferecer palestras de formação para os expositores”, acrescenta. 

SERVIÇO

Feira Porto das Cores

Local: Mercado da Torre - R. José Bonifácio, 747 – Torre

Quando: 9 e 10 de abril

Entrada: Gratuita

Horário de funcionamento: 

No sábado, das 10h às 20h. Domingo, das 9h às 17h. 

Mais informações no perfil @portodascores_

Da assessoria

Com entrada gratuita, a MADE PERNAMBUCO chega ao Piso L1 do Shopping RioMar, no Pina, Zona Sul do Recife, a partir do próximo sábado (2) e segue até quarta-feira (20) de abril. Em sua 8ª edição, o evento reunirá a diversidade criativa de pequenos empreendedores pernambucanos, entre expositores, artesãos e artistas. Produzidas à mão, a maior parte das obras são sustentáveis e apresentam traços culturais, contemporâneos e tradicionais, além de preços acessíveis a partir de R$20.

Mais de 70 expositores, distribuídos em dois períodos (2 a 10/04 e 11 a 20/04) estarão expostos no evento que oferece opções para todas as idades, entre os segmentos, reciclados, madeira, papel, metal, cerâmica, porcelana, telas, artigos para crianças, acessórios, vestuário e calçados.

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Madeira de podas de árvores que virariam lixo e entulho, ganha forma em produto de decoração na feira. Assim como tecidos de roupas, que são transformados em estampas com água de lavagem da tinta de pincéis. Acessórios ricos e criativos estarão disponíveis, produzidos com sementes, fibras, conchas, chifre e coco. Participam pela primeira vez da MADE, a Decora, com vidro reciclado; a VIH Design, traz arte e escultura em papel, enquanto Beth Cyrne, vai apresentar arte reciclada em papelão. A última novidade fica com a Lum Luz, com luminárias em papel, entre outros.

Poderão ser encontradas peças decorativas; esculturas em metal e madeira, vestidos bordados e pintados à mão, brinquedos artesanais, bonecos de pano, acessórios, bolsas e biojoias; móveis em madeira e resina; calçados em couro, jóias em prata; acessórios e objetos feitos de quenga de coco, luminárias e esculturas em papel. E ainda, artes em papel reciclados, telas, cerâmica utilitária e decorativa, porcelanas, peças de barro e objetos religiosos.

Ainda fazem parte desta 8ª edição: Acessórios Ramifica, Adrianne Barros, Algo Ateliê, Ana Luiza Porcelana, Anas Acessórios, Arterial, Ateliana Crochê, Ateliê Mogno, B Up Bolsas, Baudoin Design, Brinqueco, Bruna Spinelli, Cabrera, Chico Santeiro, Chris Cysneiros, Claudia Couto, Cláudia Pontual, Concredarte, Cotidianas, Crabolando, Cristina Mac Dowell, Cristine de Holanda, Daniel Lau, De La Fleur, Deceramica, Dengo da Mamãe, Dona Chica, Eliane Mello, Em Nós Macramê, Ester Bispo, Fag Bolsas, Fernanda Pinto, Frutu do Mosaico, Germana Monteiro, Guida Marques, Henrique Freitas, Jailson Marcos, Jéssica Martins, Kokedamar, Léo Pinheiro, Linha Da Mão, Lu Pontual, Lúcia Fireman, Luciane Casagrande, L’ure Aromas, Marize Patchwork, Mestre Nena, Nelson Souza, Oficina de Formas, Palmeiral, Panos e Cores, Patricia Barros, Patricia Moura, Paula Sette, Paulette Maranhão, Ronaldo Fonseca, Saad Decorações, Simone Andrade, Studio Lama, Tacy Pontual, Tramandoarte, Vania Coutinho, Vania Notaro, Wilson Luiz Mosaicos e Zu Guimarães.

De acordo com a organizadora da MADE, Taciana Pontual, que é designer e artesã, “o diferencial da mostra está na qualidade e criatividade dos artesãos cuidadosamente selecionados por nossa curadoria”. "O Sebrae é nosso parceiro desde o início, em 2017, quando éramos o 'Recife Feito à Mão', e como não poderia deixar de ser, estará também nesta edição com apoio aos expositores participantes", contou Taciana. A expectativa dela é que mais de R$1 milhão de reais circule entre o período da feira. Por fim, a responsável reforçou que o acesso à feira, assim como a permanência deverá ser feito apenas com o uso de máscara facial, em todos estandes será disponibilizado álcool em gel para o público.

SERVIÇO:

MADE Pernambuco reúne artesãos pernambucanos em feira

LOCAL: Shopping RioMar, Av. República do Líbano, 251 - Pina, Recife-PE

QUANDO: de 2 a 20 de abril de 2022

ENTRADA: gratuita

HORÁRIO: horário de funcionamento do shopping

INFORMAÇÕES

Da assessoria

A Campus Party Brasília  (CPBSB) começa nesta quarta-feira (23) e vai até 27 de março no Estádio Mané Garrincha. O festival de inovação, criatividade, ciências e empreendedorismo é realizado em parceria com o governo do Distrito Federal e trará ao público palestras sobre internet das coisas, blockchain (empresa de serviços financeiros de criptomoeda), cultura maker (qualquer pessoa consegue construir, consertar ou criar seus próprios objetos) e empreendedorismo. Além disso, haverá arenas de robótica, onde será possível participar de partidas de hóquei de robôs e de drones, com corridas e aulas para quem quiser experimentar.

A Campus Party Brasil é a versão brasileira do maior evento tecnológico do mundo. Além de Brasília, onde deve reunir cerca de 70 mil visitantes, o evento também vai ocorrer em São Paulo, de 16 a 20 de julho deste ano.

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A quarta edição da CPBSB terá cinco dias de tecnologia, palestras, workshops e hackathons (maratona de programação na qual hackers se reúnem). O formato será híbrido, com atividades presenciais no Estádio Nacional Mané Garrincha e atividades online.

Na abertura, a feira contará com shows gratuitos do DJ Bashkar e da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, sob regência do maestro Cláudio Cohen. Haverá limitação de pessoas no estádio.

Além do uso obrigatório da máscara, será necessário ter o passaporte vacinal. Caso contrário, será preciso um teste PCR ou antígeno com 48 horas de antecedência.

Atividades

No espaço gratuito e aberto ao público, os visitantes terão acesso à Campus Play. A área concentra os campeonatos de gamers e conteúdos voltados aos jogos digitais, a Arena de Drones e o Palco Empreendedorismo, parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae), onde conferencistas darão informações importantes para quem já empreende ou quem quer empreender.

Na Arena da Campus, espaço pago e fechado aos campuseiros, nome dado aos visitantes, são esperadas cerca de 7 mil pessoas. Elas poderão acompanhar as atividades de quatro palcos distintos, que abordarão temas do universo da tecnologia, programação e entretenimento digital, metaverso e games. 

No camping, são esperadas cerca de 3 mil pessoas, tornando a feira a segunda maior edição de Campus Party do mundo. Ao todo, serão mais de 300 horas de atividades, entre palestras, workshops, hackathons, games, simuladores e outras atrações.

Um dos conferencistas internacionais confirmados é Jordan Soles, vice-presidente de Desenvolvimento Tecnológico da Rodeo FX, empresa canadense de efeitos visuais para cinema, televisão e publicidade, famosa por ter sido a criadora de efeitos para a série Game of Thrones.

Entre os brasileiros está Fabiano de Abreu Agrela, um dos grandes destaques da feira. O professor, PHD em Neurociências com licenciaturas em biologia e história, vai falar sobre como o mau uso da tecnologia causa prejuízos cognitivos e pode resultar em transtornos, perturbações e doenças.

Segundo Agrela, o problema em si não é a tecnologia, mas a forma como ela é utilizada, seja por meio do uso exagerado das redes sociais, da total imersão do virtual e de outras formas abordadas em vários de seus estudos, publicados em revistas científicas.

A Campus Party contará também com o programa Startup 360º, parceria com o Sebrae, que tem como objetivo possibilitar que startups iniciantes e avançadas exponham seus trabalhos. Outra atividade de destaque é a maratona de negócios, que visa à idealização de novos negócios, em formato híbrido.

Além disso, estão abertas as inscrições para o programa Call for Talks, destinado a descobrir novos talentos dentro da rede da Campus Party pelo Brasil. As inscrições podem ser feitas no site oficial da feira.

O programa de voluntários também está confirmado nesta edição. Os participantes ajudarão na dinâmica do evento durante seis horas por dia, dentro dos períodos manhã/tarde e tarde/noite, uma possibilidade de aprendizado para as futuras carreiras. As inscrições estão abertas e podem ser feitas também no site.

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