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O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), prorrogou o prazo de renovação dos novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).  Os estudantes terão até o dia 31 de agosto.

A resolução também determina o prazo para a renovação referente a este segundo semestre, que vai até  30 de setembro. As próximas renovações de contrato ocorrerão nos primeiros três meses de cada semestre de referência e podem ser feitas através do site do Fies. 

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Mudanças 

 Em 2010, foram implementadas mudanças para facilitar a contratação do financiamento. Entre elas, o prazo de quitação, agora de três vezes o tempo de uso do benefício, acrescido de 12 meses, com 18 meses de carência após a formatura.

No caso de um curso com duração de quatro anos, por exemplo, o estudante terá 14 anos e meio para pagar, com juros de 3,4% ao ano, e pode financiar 100% da mensalidade. Além disso, estudantes de licenciatura e de medicina que atuarem nas redes públicas de educação e saúde amortizam 1% da dívida consolidada a cada mês de trabalho.

Os estudantes interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) têm até esta sexta-feira (15) para realizar a inscrição. 

Os candidatos, que já ultrapassaram a marca dos quatro milhões, devem se inscrever, exclusivamente, através do site do Inep. A taxa é de R$ 35 e o pagamento deve ser feito até 20 de junho. O exame será realizado nos dias 3 e 4 de novembro em todo o Brasil. 

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Desde o ano de 2009, o Enem passou a ser usado por universidades federais para compor a segunda fase do vestibular. O exame também é pré-requisito para quem deseja participar de programas de acesso ao ensino superior e de financiamento público, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e as bolsas de estudo no exterior do Ciência sem Fronteira.

Os candidatos que ainda estão no terceiro ano do ensino médio em escolas públicas estão isentos da taxa de pagamento.

A partir desta quinta-feira apenas os universitários com renda familiar de até 20 salários mínimos (R$ 12.440,00) poderão solicitar crédito do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Antes, qualquer estudante poderia se candidatar ao programa, e o financiamento era concedido levando em consideração a porcentagem que a mensalidade da instituição significava no orçamento familiar. As novas regras foram definidas em portaria publicada no Diário Oficial da União.

O Fies dá ao estudante de universidades particulares a oportunidade de financiar a mensalidade a juros de 3,4% ao ano. Depois de formado, o aluno tem um período de carência de um ano e meio, em que não paga nada ao governo. Passado este prazo, o beneficiado tem o prazo equivalente a três vezes o tempo do curso mais 12 meses para saldar a dívida. Só entre janeiro e abril deste ano, 140 mil estudantes contrataram o Fies. No total, são mais de 500 mil alunos beneficiados pelo programa atualmente. Contratos vigentes do Fies não serão alterados pela nova regra.

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Até hoje, podiam se candidatar a 100% do financiamento da mensalidade estudantes que tinham 60% ou mais da renda familiar comprometida com gastos estudantis. Se a porcentagem ficasse entre 40% e 60%, o candidato poderia pedir abatimento de 75% da mensalidade. Por fim, alunos cujas mensalidades ficavam entre 20% e 40% podiam pedir financiamento de 50% dos gastos com ensino superior.

A partir de agora, para pedir crédito de 100% da mensalidade, a renda familiar do estudante deverá se limitar a 10 salários mínimos (R$ 6.6620,00). Os candidatos a 75% de financiamento devem ter renda de até 15 salários (R$ 9.330,00), e o crédito de 50% da mensalidade será concedido a estudantes com renda familiar de até 20 mínimos (R$ 12.440,00).

De janeiro até o início de abril, mais de 140 mil estudantes contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), de acordo com balanço divulgado hoje (9) pela presidenta Dilma Rousseff. “Isso significa que vamos atingir quase o mesmo número de contratos, em quatro meses, do que tudo que fizemos no ano passado”, disse. Atualmente, 500 mil universitários estudam graças à iniciativa.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma ressaltou que ao financiar cursos em universidades privadas, o Fies permite que milhares de jovens estudem mesmo quando não podem pagar as mensalidades. Para ela, o programa representa um instrumento importante na democratização do acesso ao ensino superior no país.

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A presidenta lembrou que, em 2010, o Fies passou por grande reformulação, que derrubou a taxa de juros de 9% para 3,4% ao ano, além de ampliar o prazo de carência de seis meses para um ano e meio. Dessa forma, o aluno, depois de formado, passou a ter um tempo maior para começar a pagar as parcelas do financiamento.

“Depois desse período de carência, em que não se paga nada, o estudante tem um prazo equivalente a três vezes a duração do curso e mais 12 meses para pagar o financiamento. Temos ainda outra novidade: o aluno de baixa renda pode agora contar com o Fundo Garantidor, que permite a assinatura do contrato sem a necessidade de fiador”, explicou.

A inscrição para o Fies pode ser feita pela internet em qualquer época do ano. Os dados do estudante são analisados por uma comissão da própria faculdade ou universidade escolhida. Atualmente, mais de 1.500 instituições de ensino superior estão credenciadas no programa.

“O Fies é um dos mais importantes instrumentos da nossa política de dar acesso à educação superior a todos que quiserem. Para isso, contamos também com a expansão das universidades federais e do ProUni [Programa Universidade para Todos] por todo o país. Todas essas ações são fundamentais, porque é com oportunidades na educação, na profissionalização e no mercado de trabalho que vamos construir um país muito mais próspero e justo”, concluiu.

O Ministério da Educação (MEC) pode acionar ainda esta semana a Polícia Federal para apurar denúncias de que a União das Instituições Educacionais do Estado de São Paulo (Uniesp) cobra preços diferenciados para estudantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo no último sábado (17) diz que a instituição cobra mensalidades mais elevadas de alunos cadastrados no Fies em relação ao que é cobrado dos demais alunos. Segundo o jornal, a Uniesp tem assinado convênios se comprometendo a pagar um dízimo a igrejas que lhe indicarem universitários. A verba, de acordo com a reportagem, é proveniente de repasses dos governos federal e estadual.

O MEC informou que o Ministério Público Federal já havia sido acionado para investigar as mantenedoras do grupo. As investigações estão sendo feitas pelas áreas criminal e de defesa do consumidor. “A cobrança de valores diferenciados, com ônus maior aos alunos contratantes do programa, bem como o beneficiamento de terceiros estranhos à relação do Fies, configura fraude que terá como consequência, caso seja comprovada, a extensão da penalidade já aplicada pelo Ministério da Educação, em denúncia anterior que descredenciou a Iesp [uma das mantenedoras do grupo] do programa”, disse o ministério, por meio de nota. Ainda de acordo com a pasta, se confirmadas as denúncias, todas as mantenedoras do grupo podem ser descredenciadas.

Também por meio de comunicado, a Uniesp informou que tem atualmente mais de 50 mil alunos e que os valores das mensalidades cobradas pelo grupo estão disponibilizados no site da instituição e separados por unidade, em conformidade com portaria do MEC. Segundo a instituição, as mensalidades cobradas pelas faculdades parceiras “estão compatíveis e, em alguns casos, até inferiores às praticadas pelas demais instituições particulares de ensino superior”.

No que se refere à acusação de que o grupo paga comissão a igrejas, a Uniesp informou que as faculdades parceiras, dentro de sua missão de responsabilidade social, têm contribuído em diversos projetos sociais desenvolvidos por associações, clubes de serviços, igrejas e demais instituições sociais beneficentes. “Queremos deixar claro à sociedade que os programas sociais do grupo educacional Uniesp envolvendo escolas municipais, igrejas, associações, clubes de Serviço e demais entidades beneficentes são muito anteriores ao novo Fies, sempre visando a oferecer a oportunidade de acesso das classes menos favorecidas ao ensino superior”, destaca a nota.

Todas as universidades que aderiram ao Programa Universidade para Todos (Prouni) e ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) terão que divulgar aos alunos, em comunicados fixados em locais de grande circulação de estudantes, os valores dos encargos mensais para cada curso e turno. A determinação está em portaria publicada na edição de hoje (2) do Diário Oficial da União.

As informações deverão constar também no site da instituição de ensino superior, que deverá prestar contas de todos os descontos regulares e de caráter coletivo oferecidos, inclusive os concedidos a título de pontualidade ou antecipação do pagamento das mensalidades.

O comunicado terá de informar ainda o teor dessa portaria, o número da Central de Atendimento do MEC (telefone 0800 616161), além dos meios eletrônicos que podem ser consultados pelos alunos.

De acordo com a portaria, será considerado pagamento pontual aquele feito pelo estudante até o último dia do mês fixado pela instituição de ensino superior, inclusive para pagamento com descontos regulares e de caráter coletivo. Todos os alunos deverão ser igualmente regidos pelas normas e regulamentos internos da instituição de ensino, vedado o tratamento discriminatório entre alunos pagantes e beneficiários do Prouni ou do Fies, inclusive quanto à concessão de bolsas de mérito acadêmico, estágios e desconto pontualidade.

Quem não cumprir a determinação estará sujeito à instauração de processo administrativo, que poderá incluir a desvinculação do ProUni e a impossibilidade de adesão ao Fies por até três processos seletivos consecutivos.

Uma proposta que tramita na Câmara dos Deputados poderá ampliar o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O Projeto de Lei 2640/11, do deputado Pedro Uczai (PT-SC), prevê que estudantes matriculados em cursos de mestrado e doutorado também tenham acesso ao crédito.

De acordo com o autor, os investimentos públicos através do Fies e ProUni aumentaram a oferta de vagas em graduações. Para ele, a nova meta deve ser a de incentivar a pesquisa e formação de novos pesquisadores. “Atualmente, nos deparamos com uma nova dificuldade, que é o acesso a pós-graduação, em especial mestrado e doutorado. As instituições públicas ainda estão muito longe de dar conta da demanda, e a atual legislação do Fies não garante que esses estudantes tenham acesso aos recursos financeiros necessários”, frisou o deputado na justificativa para o projeto.

O projeto tramita em caráter conclusivo (não precisará ser votado em plenário) e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

* Com informações da Agência Câmara.

O estudante que fez o empréstimo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), a partir de 14 de janeiro de 2010, e quer mudar de curso ou faculdade poderá requerer transferência. As novas regras foram publicadas ontem (26) no Diário Oficial da União.

Pelas novas normas, o desligamento do estudante de um curso ou uma instituição de ensino para se vincular a outra deve ocorrer em junho ou dezembro do semestre cursado ou suspenso. A transferência de curso é feita dentro de uma mesma instituição de ensino. Já a transferência de instituição ocorre com ou sem alteração do curso financiado.

Desde o último dia 23, estudantes que recorrerem ao Fies estão dispensados de pagar a taxa de matrícula na faculdade. Até então, os alunos tinham que, primeiro, pagar a matrícula na instituição de ensino para, depois, se inscrever no programa e receber o ressarcimento dos valores pagos.

Com a mudança, o aluno pode se inscrever no SisFies antes de concluir o processo de matrícula. As taxas serão custeadas pelo programa e os valores, incluídos no financiamento. Pela decisão, as instituições de ensino estão proibidas de cobrar a taxa ou mensalidade do estudante beneficiado pelo Fies. Os valores só poderão ser cobrados se o contrato de financiamento não for formalizado com garantia de isenção de juros.

Estudantes que recorrem ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) estão dispensados de pagar a taxa de matrícula na faculdade. Até então, os alunos tinham que, primeiro, bancar a matrícula na instituição de ensino para, depois, se inscrever no programa e receber o ressarcimento dos valores pagos. A medida que altera as regras foi publicada na sexta passada (23) no Diário Oficial da União.

Com a mudança, o aluno pode se inscrever no SisFies antes de concluir o processo de matrícula. As taxas serão custeadas pelo programa e os valores, incluídos no financiamento. De acordo com a portaria, as instituições de ensino ficam proibidas de cobrar a taxa ou mensalidade do estudante beneficiado pelo Fies. Os valores só poderão ser cobrados se o contrato de financiamento não foi formalizado, com garantia de isenção de juros.

Os aditamentos (renovações) semestrais dos contratos de financiamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) são, a partir de agora, de responsabilidade das instituições de ensino superior. A solicitação do aditamento deverá ser feita pela Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) de cada local de oferta de curso.

O novo modelo foi definido pela Portaria Normativa nº 23, do Ministério da Educação, de 10 de novembro de 2011. De acordo com o documento, a solicitação será feita por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies) e caberá ao estudante ratificar ou rejeitar o pedido. O novo procedimento será aplicado nos aditamentos dos contratos de financiamento do Fies formalizados a partir do dia 15 de janeiro de 2010.

Para Antônio Corrêa Neto, diretor financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão que operacionaliza o Fies, as mudanças buscam dar agilidade na renovação do financiamento. “Nós firmamos 74 mil contratos em 2010 e mais 69 mil no primeiro semestre de 2011. É uma quantidade muito grande de aditamentos, que se não forem feitos podem resultar na suspensão ou mesmo no cancelamento do financiamento”, disse Corrêa.

Para solicitar os aditamentos, simplificados e não-simplificados, referentes aos segundo semestre do ano passado e aos dois semestres de 2011, o presidente ou o vice-presidente da CPSA do local de oferta de cursos deverá acessar a seção de solicitação pela CPSA, no menu aditamentos Fies, e seguir os avisos e orientações disponíveis no SisFies. Estarão disponíveis no sistema os aditamentos nas seguintes situações: não iniciado pelo estudante, em preenchimento pelo estudante, cancelados por decurso de prazo na CPSA e no banco, e rejeitado pelo estudante.

Após a validação da solicitação pelo estudante, que deverá ser feita em até 10 dias, o SisFies fornecerá o documento de regularidade de matrícula (DRM) para impressão pela CPSA. Os aditamentos que estavam na situação pendente de validação pela CPSA na data da publicação da portaria deverão ser validados pela CPSA de acordo com a rotina estabelecida para o modelo de aditamento anterior. O prazo para realização dos aditamentos vai até 31 de dezembro de 2011.

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