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O Sport anunciou oficialmente a contratação do meio-campista Betinho. O atleta de 27 anos, que nas últimas duas temporadas defendeu o Figueirense, assinou contrato até dezembro de 2020.

Natural de Apeú, no Estado do Pará, Betinho chega ao Sport como um desejo antigo. O jogador foi um dos primeiros nomes tentados no início da temporada de 2019, mas havia acabado de acertar renovação com o time catarinense.

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Esse ano, Betinho atuou em 42 partidas pelo Figueirense, sendo titular em 37 e considerado um pilar individual, mesmo nos momentos conturbados que o time de Florianópolis viveu durante a Segundona. Ele também teve passagens por Remo, Guarani, América Mineiro, Atlético Goianiense Mirassol e Tombense.

Com informações do site oficial

A Série B do Campeonato Brasileiro já acabou, mas ainda pode mudar a sua classificação final. O Londrina enviou um pedido de liminar ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo para alterar o rebaixamento da segunda divisão nacional.

Segundo o posicionamento do Londrina, um dos times que terminou a competição na zona de rebaixamento, o Figueirense deveria perder pontos, sendo rebaixamento em seu lugar - a equipe paranaense foi a 17ª colocada, uma atrás da catarinense.

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"O Londrina Esporte Clube comunica que ingressou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com pedido de liminar quanto à homologação do resultado final do Campeonato Brasileiro da Série B de 2019. Na medida cautelar, o clube alviceleste sinaliza para irregularidades cometidas pelo Figueirense Futebol Clube durante a disputa da competição", afirma o Londrina em comunicado.

A reclamação se dá por causa do W.O do Figueirense, que não entrou em campo para a partida contra o Cuiabá, pela 17.ª rodada, na Arena Pantanal. Segundo este parecer jurídico, o W.O foi uma irregularidade na competição já que o Figueirense perdeu apenas os pontos dessa partida, que foi decretada como vitória do Cuiabá por 3 a 0.

Na visão do Londrina, o Figueirense deveria ter o jogo considerado como uma derrota e ainda perder mais pontos. Além disso, o clube paranaense questiona um caso já julgado pelo STJD, envolvendo atrasos de salário do Figueirense. O clube foi absolvido, mas as provas apresentadas não teriam sido suficientes.

O pedido de liminar foi enviado ao STJD nesta terça-feira e será avaliado por Paulo César Salomão Filho, presidente do órgão da justiça desportiva.

O Bar Bávaro, localizado em Curitiba, promete doar 200 chopes de graça caso o Coritiba não leve gol na partida contra o Figueirense. O duelo acontece nesta sexta-feira (8) às 20h.

Nos últimos dois jogos o Coritiba passou ileso. Vitória sobre o Botafogo-SP por 1x0 e empate contra o Sport por 0x0. Além disso, o adversário desta sexta em Florianópolis, o Figueirense, tem o terceiro pior ataque da competição com 26 gols, atrás de Criciúma com 24 gols e Vila Nova com 23.

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Mas essa não é a primeira vez que o Bar Bávaro faz ações apostando no bom desempenho nos clubes paranaenses. Na partida desta terça-feira (5) o estabelecimento prometeu 100 chopes caso o atacante do Paraná, Bruno Rodrigues marcassem. Mas quem foi com a intenção de um chope gratuito não alcançou o objetivo. O Paraná venceu por 2x0, mas os gols foram marcados por Fernando Neto e Jenison.

 

Em recuperação dentro de campo, na briga pela permanência na Série B, o Figueirense ainda lida com problemas fora das quatro linhas. É o caso do julgamento por quebra do fair-play financeiro que foi marcado para a próxima sexta-feira. O clube foi denunciado em razão dos atrasos nos pagamentos de salários ao decorrer da temporada. E o clube corre o risco de ser punido com perda de pontos e multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

A sessão seria realizada em 30 de agosto, mas o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) optou pelo adiamento, para dar tempo ao Ministério Público na análise dos documentos entregues pelo clube para comprovar a quitação dos valores em aberto.

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A denúncia é baseada no artigo 11 do Regulamento Geral de Competições da CBF somado ao artigo 17 do regulamento específico da Série B. O primeiro diz respeito ao cumprimento do fair-play financeiro e trabalhista, enquanto o segundo trata especificamente dos atrasos salariais.

"O clube que, por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, estiver em atraso com o pagamento de remuneração, devida única e exclusivamente durante a competição, conforme pactuado em Contrato Especial de Trabalho Desportivo, a atleta profissional registrado, ficará sujeito à perda de 3 (três) pontos por partida a ser disputada", determina o artigo 11.

O mecanismo do fair play financeiro considera o atraso salarial como um fator com potencial para desequilibrar economicamente uma competição. Isso porque a falta de pagamento dos vencimentos pode preservar alguma quantia no caixa do clube, e esse valor é passível de ser utilizado com outros fins que tragam vantagens competitivas, como contratações, por exemplo.

O Figueirense responderá também pelo artigo 191, inciso III, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, por "deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento: de regulamento, geral ou especial, de competição", sob a pena de multa de R$ 100 a R$ 100 mil.

Tudo não passou de um engano e o Figueirense teve de volta os três pontos que foram retirados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo W.O. no jogo contra o Cuiabá, no dia 20 de agosto, pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

A entidade havia tirado três pontos depois do julgamento realizado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Mas o que houve na verdade foi um erro de interpretação.

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"Por unanimidade de votos, multar o Figueirense Futebol Clube, em R$ 3.000,00 mais a perda de 03 pontos, por infração ao Art. 203 do CBJD", dizia a decisão publicada no site do STJD.

A pena do artigo citado, porém, não fala em perda de mais pontos ao clube que deu W.O. e sim apenas a "perda dos pontos em disputa a favor do adversário". De acordo com o regulamento, o Cuiabá ganhou a partida por 3 a 0.

Após a punição, o Figueirense caiu de 23 para 20 pontos. Com o empate desta terça-feira chegou a 21 e, portanto, pula para 24 pontos após a nova decisão.

Apesar de ter os três pontos de volta, o Figueirense continua na lanterna, com 24. Sem vencer há 18 jogos, o time recebe o América-MG, no sábado, em Florianópolis (SC), pela 28ª rodada.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) multou, nesta sexta-feira, o Figueirense em R$ 3 mil por causa do W.O. diante do Cuiabá, pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O time catarinense foi julgado no artigo 203 (deixar de disputar partida sem justa causa) e tinha pena prevista entre R$ 100 a R$ 100 mil.

A diretoria já tinha a expectativa de uma pena considerada leve principalmente após o julgamento de um W.O. no Campeonato Brasileiro de Aspirantes. Na ocasião, o Figueirense recebeu uma multa de R$ 1 mil. A defesa foi conduzida pelo advogado Rodrigo Marrubia.

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O Figueirense corria o risco de sofrer sanção grave, tanto em termos de valor de multa quanto de perna de pontos na tabela, o que não aconteceu. Havia até o risco de o time catarinense ser excluído da competição.

O caso de W.O. do Figueirense aconteceu no dia 20 de agosto na Arena Pantanal, em Cuiabá. Insatisfeitos com os seguidos atrasos nos salários e nos direitos de imagem, os jogadores cumpriram a promessa de não entrar em campo, apesar das seguidas negociações entre o advogado do grupo e a diretoria.

A delegação alvinegra deixou Florianópolis na segunda-feira, anterior ao jogo, com destino a Cuiabá depois de quatro dias sem treinar. Os jogadores avisaram a diretoria que só entrariam em campo quando as contas fossem colocadas em dia. O elenco não havia recebido o salário de julho e os últimos dois meses de direito de imagem.

Os jogadores chegaram atrasados na Arena Pantanal e ficaram aguardando no vestiário uma negociação do advogado Filipe Rino com o departamento jurídico do clube. A exigência era que a diretoria assinasse um documento prometendo pagar tudo até o dia 28 de agosto, além de não promover retaliação contra qualquer atleta.

Sem acordo, os jogadores do Figueirense deixaram a Arena Pantanal. Já o árbitro carioca Pathrice Wallace Corrêa Maia precisou esperar 30 minutos para anunciar o fim da partida e dar a vitória ao Cuiabá por 3 a 0.

Em julho, o time catarinense temeu um novo W.O. diante do Vitória, mas a promessa por parte dos dirigentes em quitar tais dívidas evitou tal situação, que começou a melhorar apenas em setembro, ao menos internamente, quando o Figueirense conseguiu a rescisão unilateral com a Elephant, empresa que vinha gerindo o clube.

No entanto, a situação segue delicada na tabela de classificação. O Figueirense não vence há 16 jogos e ostenta a última colocação, com 23 pontos, contra 28 do Londrina, o primeiro fora da zona de rebaixamento.

O Figueirense ganhou um reforço de peso na torcida por uma melhora pelo atual momento financeiro vivido pelo clube. Junto de Marquinhos Pedroso, jogador da base da equipe catarinense, o inglês Wayne Rooney mandou uma mensagem.

Marquinhos e Rooney são companheiros de equipe no DC United na Major League Soccer (MLS). A liga norte americana de futebol. Marquinhos aproveitou o momento para convocar a torcida para o jogo desta sexta-feira (4).

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Ao lado de Marquinhos, Rooney disse: "Vamos, Figueira!". Já Marquinhos mandou um recado para a torcida:  "Estou aqui com essa lenda para convidar todos vocês, torcedores alvinegros. Eu acredito", cravou. O jogo desta sexta contra o Oeste acontece na casa do figueira, o Orlando Scarpelli, e tem início marcado para às 19h15.

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O Figueirense afirmou que ainda não recebeu nenhum comunicado da CBF sobre o pedido feito por Cláudio Honigman, presidente da Elephant, empresa que geria o clube, para retirar o time da série B. Em nota, o clube afirma que não tem intenção de desistir da disputa.

“Nas próximas horas, a equipe jurídica do clube encaminhará à CBF toda a documentação necessária para desmentir a intenção de desistir da disputa. O clube comunica ainda que nunca cogitou a desfiliação ou o abandono do Campeonato Brasileiro. O jurídico do clube analisa o caso”, afirmou o clube em nota.

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O Clube ainda confirmou a participação da partida desta terça-feira (24) contra o Bragantino no estádio Orlando Scarpeli: “Tranquilizamos a Nação Alvinegra e informamos que a partida desta noite, contra o Bragantino, no Estádio Orlando Scarpelli, está confirmada. Contamos com a presença e o apoio de nossa imensa e apaixonada torcida”, cravou.

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A crise no Figueirense parece não ter fim. A delicada situação financeira, que já resultou em WO, agora foi mais além. Depois de anunciar o fim da parceria com a Elephant, que geria o clube, o presidente da empresa, Cláudio Honigman, decidiu pedir à CBF a retirada do clube da série B do brasileiro 2019.

Com o documento apresentado pelo conselho deliberativo na quinta-feira (19) em que comunicava o destrato com a Elephant, a empresa não é mais a gestora do clube e em tese não teria mais nenhuma relação com o figueira

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O presidente do Conselho, Francisco de Assis, afirmou em coletiva nesta segunda-feira (23) que desde quinta o contrato com a empresa deixou de ter validade e que o presidente da Elephant pede três milhões pelo destrato.

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O Figueirense anunciou o fim do acordo com a empresa Elephant Participações Societárias S.A, que é administrada pelo empresário Cláudio Honigman. O acordo que estava vigente desde 2017 chegou ao fim nesta sexta-feira (20), o clube comunicou através de uma nota em seu site oficial.

A parceria, que transformou o Figueirense em um clube-empresa, permitia que a gestão de futebol fosse de responsabilidade da Elephant. Mas a situação financeira delicada que chegou a resultar em um WO por atrasos salariais foi o estopim para o rompimento do contrato.

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"O Figueirense Futebol Clube comunica que, nesta data, 20 de setembro de 2019, às 18h45, notificou o Presidente da empresa Elephant Participações Societárias S/A, sr. Claudio Honigman, da rescisão do contrato (Acordo de Investimento e Transferência da Atividade de Futebol) entre eles firmado no mês de agosto de 2017. Em razão disso, desde então, a Elephant não tem mais qualquer poder de administração. O Figueirense reafirma seus compromissos com a torcida e com toda a comunidade e seguirá sua trajetória, retilínea e ascendente, permeada de vitórias e conquistas, rumo ao centenário", diz a nota.

Após o anúncio o clube convocou a torcida para o próximo jogo dentro de casa e pregou união para o restante da temporada.

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A terceira passagem de Vinícius Eutrópio pelo Figueirense parou antes do seu oitavo jogo à frente do time. A saída do treinador foi anunciada pelo clube catariense no início da tarde desta terça-feira, dois dias antes do duelo contra o Brasil de Pelotas, no estádio Bento Freitas, pela 23.ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O auxiliar Márcio Coelho assume interinamente e estará no banco de reservas na quinta-feira em Pelotas (RS), com a missão de tirar o time da vice-lanterna da competição, com 22 pontos.

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Eutrópio deixa o cargo sem ter vencido nenhuma partida, sendo que acumulou cinco derrotas, uma delas por W.O., e dois empates, mas o jejum do time começou antes da chegada dele e já dura 13 jogos. O técnico anterior da equipe era Hemerson Maria, que estava no clube desde o final do ano passado.

A nova troca de comando evidencia a crise vivida pelo clube catarinense. Devendo os salários do mês de agosto aos atletas, a diretoria já teve de contornar greves ao longo dos últimos meses e não conseguiu impedir o W.O. da 17ª rodada, na qual a equipe se recusou a ir a campo contra o Cuiabá, no dia 20 de agosto, na Arena Pantanal.

Em episódio mais recente, no último domingo, o volante Zé Antônio sofreu um choque de cabeça durante a derrota para o Sport e precisou tirar dinheiro do próprio bolso para realizar os exames. Isso porque o Figueirense não pagou o convênio com a Unimed local e os jogadores tiveram os planos de saúde cortados.

Na manhã desta terça-feira, o treinos das categorias sub-15 e sub-17 do Figueirense foram cancelados por falta de transporte para levar os garotos do estádio Orlando Scarpelli ao CT do clube, em Palhoça. Problemas desta natureza têm sido frequentes no clube, além da falta de alimentação e outros atendimentos de primeira necessidade.

Há 12 jogos sem vencer, ocupando a 18ª colocação do Campeonato Brasileiro da Série B, o Figueirense parecia presa fácil para o Sport. E foi. Com gols de Hernane Brocador e Norberto, o Leão venceu nesse domingo (15), em Florianópolis, afundou os donos da casa na zona de rebaixamento e se firmou no G4, na terceira colocação com 38 pontos.

O JOGO 

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Aos 11 minutos da primeira etapa quase que os donos da casa abrem o placar. Victor Guilherme cruzou na área e Willian Popp acertou a trave. Na sequência do lance, Héliton tentou de bicicleta, mas Mailson pegou.

Já o Sport, quando chegou, foi cirúrgico. Leandrinho passou para Hyuri, que, de letra, deixou na medida para Hernane Brocador bater de dentro da área e abrir o placar. Leão na frente, porém, nem tudo foi sorte. João Igor e Hyuri saíram machucados. Marcão e Marcinho entraram.

No segundo tempo, o Sport também não precisou se esforçar muito para ampliar. Aos 13, Marcinho foi até a linha de fundo e cruzou voltando. Norberto subiu sozinho para, de cabeça, mandar no canto direito de Matheus Vidotto: 2 x 0.

O Figueirense ainda descontou aos 44, com Andrigo chutando de longe e Mailson engolindo um "peru".

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série B

Local: Orlando Scarpelli (Florianópolis)

Figueirense: Matheus Vidotto; Victor Guilherme, Alemão, Ruan Renato e Héliton; Zé Antônio (Patrick), Betinho (Andrigo), Tony e Robertinho; Willian Popp e Yuri Mamute (Matheus Lucas). Técnico: Vinícius Eutrópio

Sport: Mailson; Norberto, Adryelson, Rafael Thiery e Sander; João Igor (Marcão), Charles, Leandrinho e Guilherme, Hyuri (Marcinho) e Hernane Brocador (Elton). Técnico: Guto Ferreira

Gols: Andrigo (FIG); Hernane Brocador e Norberto (SPO)

Arbitragem: Andrey da Silva e Silva (PA)

Assistentes: Márcio Gleidson Correia (PA) e Bárbara Roberta da Costa (PA)

Cartões amarelos: Robertinho e Willian Popp (FIG); Norberto (SPO)

O momento conturbado do Figueirense, adversário do Sport na próxima rodada da série B, reflete no rendimento dentro de campo. A equipe não vence uma partida diante da sua torcida a mais de três meses. A vitória foi no dia 11 de junho por 2x1 contra o Botafogo-SP.

A vitória aconteceu na oitava rodada da série B. Desde então a equipe do Figueirense jogou seis vezes diante da sua torcida e não venceu mais: empatou com Londrina, Vitória e CRB e foi derrotada para Paraná, Ponte Preta e Guarani.

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Mudanças aconteceram na equipe no período. Hemerson Maria, treinador da última vitória no Orlando Scarpelli, deixou o clube após atrito com a diretoria. Vinicius Eutrópio assumiu e ainda busca o time ideal. Contra o Sport, no próximo domingo (14,) Eutrópio vai colocar a sexta equipe diferente em campo. O treinador repetiu a equipe apenas em uma oportunidade das oitos em que comandou o Figueira desde a sua chegada.

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Um velho problema voltou a assombrar o estádio Orlando Scarpelli. Os salários de jogadores e funcionários do Figueirense referentes ao mês de agosto ainda não foram pagos. O dinheiro deveria ter sido depositado no dia 6.

O clube ainda não se posicionou sobre o assunto e nem deu prazo para o pagamento. Enquanto isso, os jogadores e o técnico Vinícius Eutrópio seguem trabalhando normalmente visando o jogo de domingo, contra o Sport, em Florianópolis (SC), pela 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

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Os atrasos salariais já trouxeram grandes problemas para o Figueirense nesta temporada, como greve de jogadores e até mesmo um W.O. diante do Cuiabá, pela 17ª rodada da Série B. No dia 29 de agosto, a diretoria anunciou o pagamento de salários, direitos de imagens e ajudas de custo.

Sem ganhar desde o dia 13 de julho - 4 a 0 sobre o América-MG -, o Figueirense acumula 12 jogos de jejum. A sequência negativa colocou o time na zona de rebaixamento da Série B, em 17º lugar, com 22 pontos.

Depois de passar uma temporada de dois anos de treinos em Portugal, um dos filhos do ex-craque e atual comentarista da FOX Sports, Edmundo, conta nos dedos os dias para estrear no futebol brasileiro. Contratado pelo Figueirense, Juninho, de 20 anos, será anunciado oficialmente nos próximos dias e vai disputar a Copa Santa Catarina, com a equipe sub-23, mas já de olho no time principal. A primeira partida da competição está marcada para o dia 9 de setembro, em Florianópolis.

Edmundo Júnior desembarcou na capital catarinense sem alarde há dois meses. Vizinho do estádio Orlando Scarpelli, participa regularmente dos treinos com a equipe sub-23, arrisca uma ou outra partida de futevôlei na orla da Beira-Mar de Florianópolis e só. Diz estar focado no futebol. "Meu pai até falou que a cidade é maravilhosa, mas que é para eu me cuidar, senão acabo perdendo o foco. Fui muito bem recebido aqui na cidade, o clima é bom", disse o garoto ao Estado.

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O pai passou pelo Figueirense em 2005, quando foi destaque da campanha que livrou o time do rebaixamento, e, em junho deste ano retornou ao clube, desta vez para fechar parceria para a nova campanha de marketing. Da negociação surgiu a proposta e Juninho foi apresentado. Segundo o empresário Bruno Araujo, não houve negociação com outra equipe no Brasil. "Ele estava fora do País e não tinha muita expectativa para voltar agora. Eu o trouxe para uma avaliação e ele ficou", conta.

Em Portugal, Edmundo Jr. treinou no Quarteirense e no Perafita, neste último chegou a atuar pelo time profissional, na chamada divisão de honra. Antes de partir para o Velho Continente, o meia trabalhou nas categorias de base do Audax Rio, mas sem muitas expectativas em se tornar profissional.

"Estava bastante desanimado aqui no Brasil. Passar esse tempo treinando em Portugal me ajudou bastante, principalmente na questão da confiança. Queria jogar no Brasil e voltar agora foi uma questão de oportunidade", garante o atleta, que foi negociado com o Figueirense sem custos pela transação.

E não esconde a vontade de se destacar na equipe e ascender. "Eu já treinei umas duas vezes com o time profissional e claro que eu quero estar na equipe principal", disse. A oportunidade será a Copa Santa Catarina, competição oficial do calendário da Federação Catarinense disputada entre times profissionais. No caso do Figueirense, que disputa a Série B do Brasileiro, a equipe que entra em campo no torneio é majoritariamente formada por atletas do sub-23.

Questionado sobre o momento que o Figueirense vive, principalmente fora de campo com atraso de salários e uma crise com a empresa que administra o clube, ele diz que tenta não deixar isso atrapalhar seus planos: "É uma situação que acaba afetando todo mundo, mas o que percebo é que o grupo está fechado e unido. Eu estou focado e tento não deixar isso me afetar".

Na semana passada, o Figueirense perdeu duas partidas por W.O. por conta da recusa dos atletas para entrar em campo. Uma na Série B do Brasileirão contra o Goiás e outra no Campeonato Brasileiro de Aspirantes (sub-23), contra o Santos.

Sobre a relação com o pai, ele diz que é inevitável uma associação direta ou até mesmo uma expectativa maior dentro de campo. "Nossa relação era bem difícil, mas melhorou bastante. Nos falamos direto por mensagens. Cresci vendo ele jogar, ao vivo ou em vídeos, e é claro que ele é uma inspiração pra mim", afirma.

No entanto, diz que o pai, às vezes, pega no pé. "Principalmente quando jogamos bola juntos, ele fica falando muito e às vezes chega a ser chato com isso", conta. A última vez que se viram pessoalmente foi no Dia dos Pais. "Quero poder ir mais ao Rio", completou.

De fala mansa e semblante calmo, Juninho, na verdade, queria ser menos comparado ao pai e diz que dentro de campo "ser filho do Edmundo nunca ajudou, pelo contrário". O apelido Animal, dado ao pai pelo narrador Osmar Santos tanto por seu futebol habilidoso como pelo temperamento forte e indisciplinado, parece um traço que Juninho, por hora, prefere manter distância.

Depois do W.O. no meio de semana no jogo contra o Cuiabá, o Figueirense voltou a campo neste sábado (24)  empatou com o CRB por 2 a 2, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC), pela 18ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O resultado aumentou o jejum de vitórias do Figueirense na Série B. A última aconteceu apenas na 9ª rodada: uma goleada de 4 a 0 sobre o América-MG. De lá para cá, foram quatro derrotas e cinco empates, colocando a equipe em 13º lugar, com 21 pontos. O CRB, por sua vez, segue na parte de cima da classificação, em sexto, com 27 pontos.

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Apesar de toda polêmica por não ter entrado em campo contra o Cuiabá no meio de semana, o clima foi tranquilo no Orlando Scarpelli. Pouco mais de dois mil torcedores apoiaram os jogadores e criticaram a diretoria e a Elephant, empresa responsável pela gestão do clube.

"A gente pede desculpa para o torcedor, mas nós sabemos que nossa atitude foi para melhorar o Figueirense. Para ter o respeito de antes. O clube vai completar 100 anos e queremos ver o clube bem. Espero que as coisas possam mudar para melhor", comentou o atacante Willian Popp ao fim da partida.

Quando a bola rolou, os oito dias sem treinar, resultado da greve realizada pelo elenco em razão de salários atrasados, ficaram para trás e o time catarinense foi para cima do adversário. Um dos líderes do movimento, o volante Zé Antonio levantou a torcida logo aos cinco minutos em cobrança de falta.

Os catarinenses seguiram em cima. Aproveitando os espaços para arriscarem de fora ou levantarem para a área. Foi desta forma que os donos da casa abriram o placar. Aos 28 minutos, após levantamento da direita, Willian Popp penetrou entre os marcadores e desviou de cabeça para o fundo das redes.

Na sequência do primeiro tempo, o time da casa acabou recuando e deu campo para o adversário. Aos 41 minutos, Ferrugem aproveitou o espaço para marcar um golaço e deixar tudo igual. O volante, de muito longe, viu o goleiro adiantado e finalizou firme, encobrindo Elisson.

O Figueirense voltou a pressionar no segundo tempo e ficou na frente logo aos seis minutos. Após boa jogada de Popp, a bola passou por Rafael Marques e sobrou para Felipe Mateus complementar praticamente em cima da linha.

A vitória parcial parecia que deixaria as coisas mais tranquilas para o time catarinense, mas não demorou para o CRB empatar novamente. Aos 16 minutos, após cobrança de escanteio, Léo Ceará apareceu livre para completar para o gol.

O empate deixou o jogo aberto. O CRB tentou aproveitar o bom momento, mas Willie emendou para fora após cruzamento rasteiro de Igor. A resposta do mandante veio no lance seguinte, em finalização de Betinho que explodiu na trave de Vinícius Silvestre.

O time catarinense ganhou um ânimo extra nos minutos finais com a expulsão de Daniel Borges e a entrada do atacante Yuri Mamute. Apesar da pressão, o Figueirense não conseguiu mais finalizar e o empate persistiu até o final.

Os dois times voltam a campo na terça-feira, quando a Série B terá rodada completa. O CRB recebe o Bragantino, às 16h30, no Rei Pelé, em Maceió (AL). O Figueirense visita o Operário, às 20h30, no estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa.

FICHA TÉCNICA:

FIGUEIRENSE 2 x 2 CRB

FIGUEIRENSE - Elisson; Victor Guilherme, Ruan Renato, Alemão e Roberto; Zé Antônio, Betinho (Patrick) e Tony; Fellipe Mateus (Robertinho), Rafael Marques (Yuri Mamute) e Willian Popp. Técnico: Vinícius Eutrópio.

CRB - Vinícius Silvestre; Daniel Borges, Wellington Carvalho, Victor Ramos e Igor; Claudinei, Ferrugem (Ewerton Páscoa), Lucas Siqueira (Élton) e Alisson Farias; Felipe Ferreira (Willie) e Léo Ceará. Técnico: Marcelo Chamusca.

GOLS - Willian Popp, aos 28, e Ferrugem, aos 41 minutos do segundo tempo. Fellipe Mateus, aos 6, e Léo Ceará, aos 16 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (PB).

CARTÕES AMARELOS - Ruan Renato (Figueirense).

CARTÃO VERMELHO - Daniel Borges (CRB).

RENDA - R$ 52.230,00.

PÚBLICO - 2.477 pagantes (2.920 no total).

LOCAL - Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC).

A diretoria do Figueirense registrou boletim de ocorrência em que diz ter recebido ameaça de por parte de torcedores que participavam de um protesto nos arredores do estádio Orlando Scarpelli, nesta sexta-feira. O ato reuniu cerca de 100 pessoas e foi acompanhado de perto por policiais militares.

Durante a semana, a sede administrativa do clube também foi invadida, por indivíduos ainda não identificados, que deixaram o local antes da chegada da polícia. Câmeras do circuito interno gravaram a ação dos invasores e foram disponibilizadas na tentativa de identificação. A assessoria de imprensa do clube informou que os dois casos foram encaminhados às autoridades para que sejam tomadas as devidas providências.

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Nesta sexta, após oito dias de greve, os jogadores do Figueirense retomaram os treinos e garantiram presença em campo na partida de sábado contra o CRB, no Orlando Scarpelli, pela Série B. Também em nota, os jogadores afirmaram que, apesar de nem todas as exigências terem sido cumpridas, retomaram os trabalhos em respeito à agremiação e aos torcedores.

O Figueirense vive uma das piores crises da sua história. Na última terça-feira, o time perdeu por W.O para o Cuiabá após os jogadores decidirem não entrar em campo como forma de protesto contra os atrasos salariais.

O torcedor do Figueirense pode respirar aliviado. Na noite dessa quinta-feira (22), por meio de uma nota oficial, os jogadores descartaram um novo W.O. no jogo de sábado (24), diante do CRB, no estádio Orlando Scarpelli, pela 18ª rodada.

Na nota divulgada pelo advogado Filipe Rino, os jogadores criticaram a falta de diálogo dos dirigentes e, apesar disso, confirmaram que vão encerrar a greve nesta sexta-feira, quando vão fazer o único treinamento antes do jogo. A decisão foi tomada em respeito ao Figueirense e aos torcedores.

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"Assim, em respeito à instituição Figueirense FC e à nossa torcida, que tem nos apoiado tanto, decidimos, mesmo sem que a diretoria tenha cumprido com NENHUMA das nossas exigências, não tenha efetuado os pagamentos salariais e direitos de imagem, não dialogue conosco, retornar aos treinos amanhã, confirmando que estaremos em busca da vitória na partida de sábado", diz parte da nota.

Se não entrasse em campo diante do CRB, o Figueirense correia o risco de ser excluído da Série B e automaticamente rebaixado para a Série C, de acordo com o parágrafo III do artigo 203 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Os jogadores, porém, não descartam uma nova paralisação "caso o impasse não seja resolvido pela diretoria". Na última terça-feira, também através de uma nota oficial, os dirigentes prometeram acabar com as pendências financeiras até a próxima quarta, dia 28.

Sem ganhar há oito jogos, o Figueirense vem de três derrotas seguidas - a última delas por W.O. para o Cuiabá - e ocupa a 13ª colocação da tabela da Série B, com 20 pontos, dois a mais que o Oeste, primeiro time dentro da zona de rebaixamento.

A crise no Figueirense continua. O time catarinense não entrou em campo para disputar a partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de Aspirantes, nesta quinta-feira, no estádio Ulrico Mursa. Os atletas alegam que os salários continuam atrasados e por isso não vão jogar até que a situação seja resolvida.

O jogo estava marcado para ser realizado às 15 horas. O elenco do Figueirense chegou ao estádio por volta das 14h, mas ficou no vestiário. Enquanto isso, jogadores do Santos e a arbitragem foram para o gramado e esperaram os 30 minutos que são exigidos para o W.O. ser confirmado. Antes mesmo das 15h30, o ônibus com a delegação do time catarinense já havia deixado o estádio. Com o W.O., o resultado da partida acaba sendo 3 a 0 para o Santos.

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Na terça-feira, o time principal do Figueirense já havia perdido um jogo por W.O, para o Cuiabá, pela Série B do Campeonato Brasileiro, na Arena Pantanal.

SEM TREINAMENTO - Enquanto isso, os jogadores do time principal participaram de uma reunião com o departamento jurídico do clube para tentar encerrar a greve e foram surpreendidos com a presença de reforços já trabalhando no gramado. Com receio de não ter elenco para a sequência da temporada, a diretoria do time catarinense contratou oito novos atletas, embora ainda não tenha colocado em dia os salários dos jogadores e demais funcionários do clube.

Após as conversas, os atletas decidiram não treinar nesta quinta-feira. Pouco depois, a diretoria divulgou uma nota em que assegurava estar quitando os débitos até o dia 28 de agosto, algo que foi negado pelos jogadores.

"Conforme ratificado no termo de compromisso assinado com a Associação Figueirense, o Figueirense Futebol Clube informa que a regularização dos pagamentos de 2019 segue sendo feita até o dia 28 de agosto. Conforme o planejamento financeiro preestabelecido pela diretoria, os salários dos funcionários, incluindo os da sede e do Centro de Formação e Treinamento (CFT) do Cambirela, foram colocados em dia nesta quinta-feira (22). As categorias sub-15 e sub-17, que também estão trabalhando normalmente, receberam duas ajudas de custo neste dia (22). O mesmo vale para as respectivas comissões técnicas. As pendências anteriores serão equacionadas a partir de negociações pontuais, como já ocorreram nas últimas semanas e foram aceitas por jogadores profissionais, como o volante Zé Antônio, e fornecedores", afirma a nota oficial do time catarinense.

A situação está cada vez mais delicada no Figueirense. Após o W.O na última terça-feira, contra o Cuiabá, os jogadores participaram de uma reunião com o departamento jurídico do clube para tentar encerrar a greve e foram surpreendidos com a presença de reforços já trabalhando no gramado.

Temendo uma debandada, o Figueirense acertou com oito jogadores para a sequência da Série B, a maioria jovens que chegaram por empréstimo. O nome mais conhecido é o do atacante Everton Santos, que iniciará sua terceira passagem pelo Figueirense.

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A presença de novos jogadores causou estranheza aos que já estão com três meses de salários atrasados. Segundo o meia Tony, já houve uma conversa com os reforços para que todos tenham consciência da situação do clube.

"No momento que estamos vivendo, o clube apresentando novo jogadores. É normal no futebol, mas não numa situação que estamos vivendo hoje. Eu acho que para o torcedor, para nós, para cada um que veste a camisa do Figueirense, é difícil entender. Com tantos atrasados, chegar e ver novos jogadores é complicado. Serão bem recebidos. Cada um falou um pouco. Só queríamos que eles soubessem", disse o jogador.

OS REFORÇOS - Quatro jogadores chegam por empréstimo do Athletico-PR, todos tendo entre 19 e 22 anos. São eles o zagueiro Walber, o meia Demethryus, o lateral-direito Danilo Boza e o zagueiro Lucas de Andrade. Além deles, chega também por empréstimo o volante Christian, de 23 anos, do América-MG.

Entre os mais experientes estão o lateral-esquerdo Raphael Soares, que estava no Santa Cruz, o meia Léo Costa, que chega do Pelotas, e o atacante Everton Santos, que estava no futebol indiano.

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