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Após a Revisão Tarifária Extraordinária (RTE) de 58 distribuidoras de eletricidade, autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o custo médio da energia elétrica para a indústria subiu 23,4%, chegando a R$ 498,30 por megawatt/hora (MWh). Com isso, o Brasil passou da 6ª para a 3ª posição em ranking que contempla 28 países, atrás apenas da Índia e da Itália, em cálculos divulgados nesta sexta-feira (6) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Segundo a entidade, os maiores aumentos ocorreram em Mato Grosso do Sul (47,8%), após a revisão da Enersul; no Paraná (36,8%), por conta da revisão da Forcel, da CFLO, da Copel e da Cocel; e no Rio Grande do Sul (35,1%), após a revisão das distribuidoras Eletrocar, Demei, Uhenpal, AES Sul, Hidropan, RGE, MUX-Energia e CEEE.

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Em São Paulo o reajuste foi de 26,3%, com a revisão da CNEE, EEB, Caiuá, EDEVP, Eletropaulo, CPFL Paulista, Elektro, CPFL Piratininga, CPFL Leste Paulista, CPFL Jaguari, Bandeirante, CPFL Santa Cruz, CPFL Mococa e CPFL Sul Paulista. No Rio, o aumento no custo médio industrial foi de 16,2%, após a revisão da Light e da Energisa Nova Friburgo.

A tarifa de eletricidade para a indústria mais cara do País é a de Mato Grosso (R$ 603,80/MWh). Em seguida, vêm Espírito Santo (R$ 603,30/MWh) e Goiás (R$ 581,50/MWh).

O preço da energia paga pela indústria atingirá, em 2015, o dobro do valor desembolsado no início de 2013, após o governo federal adotar um plano para reduzir o custo da energia em até 30%. As estimativas são da federação das indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e apontam que o preço médio da energia atingirá R$ 518,7/MWh em 2015, o que representa uma expansão de 97,1% em relação a janeiro de 2013. O número apresentado leva em consideração o valor pago por indústrias no mercado cativo e ainda não inclui potenciais novos reajustes a serem implementados no decorrer do ano.

"Falamos de um aumento de quase 100% em relação ao período imediatamente após a MP e, quando consideramos o período anterior à MP, um aumento de 56%", compara o executivo da área de Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan, Cristiano Prado. A MP citada por ele é a medida provisória 579, elaborada no final de 2012, texto que tinha como objetivo reduzir o custo da energia no Brasil.

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Desde então, porém, os preços estão em elevação. Entre 2013 e 2014, o custo da energia paga pela indústria cresceu 23,2%, número que será seguido por um reajuste de 43,6 entre 2014 e 2015. "Esse número considera apenas o pagamento de empréstimos, a retirada de subsídios, a adoção da bandeira tarifária, o reajuste da bandeira tarifária e mais a correção pelo IGP-M nos contratos das distribuidoras", pontua Prado.

A conta não considera, portanto, os reajustes anuais regulares das distribuidoras, além da correção pela inflação, tampouco eventuais pedidos de reajustes extraordinários por parte das empresas. Tais aumentos levarão o reajuste no custo de energia para a indústria a mais de 50% em 2015, segundo o representante da Firjan. "A indústria está ficando desesperada", sintetizou. "A situação não é boa hoje e, até agora, não conseguimos enxergar qualquer previsão de melhoria para o futuro", complementou o especialista, que participa hoje do Fórum de Comercialização de Energia: Outlook 2015, promovido pela Blue Ocean, em São Paulo.

O custo da energia está em elevação em função da falta de chuvas e da necessidade de acionamento das térmicas durante praticamente todo o ano. A alta dos custos da energia provocou um descasamento de caixa das distribuidoras, que necessitam de R$ 17,8 bilhões em empréstimos para honrar compromissos de compra de energia. Esse valor será pago a partir de reajustes mais elevados nas tarifas cobradas pelas distribuidoras. Um terceiro empréstimo deve ser definido nas próximas semanas.

O preço mais alto também tem origem na decisão do governo federal de interromper aportes na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e de adotar a bandeira tarifária, um sistema que prevê o pagamento de um valor adicional sempre o custo de geração e energia estiver elevado. O sistema, previsto para entrar em operação em janeiro de 2014, foi adotado apenas no início deste ano e, em menos de dois meses, o governo já sinaliza que reajustará o valor do adicional previsto nos cenários de bandeiras amarela e vermelha.

Agora, a expectativa é de que uma nova elevação do custo da energia ocorra em função da decisão do governo de autorizar as distribuidoras a solicitarem reajustes extraordinários. Tais aumentos devem entrar em vigor já no mês de março. Esse aumento seria complementar aos reajustes regulares das tarifas das distribuidoras, os quais respeitam o cronograma de cada empresa.

Após o anúncio de reajustes nos impostos de importação, na segunda-feira (19), o setor industrial teme que novos aumentos limitem ainda mais sua capacidade de investimentos. Estudo produzido pela Federação das Indústrias do Rio (Firjan) indica que a carga sobre a indústria de transformação equivale a 45,4% de sua contribuição ao PIB - ou seja, quase metade de tudo que o setor produz é direcionado para o pagamento de tributos. Ao todo, em 2012, o setor contribuiu com R$ 322 bilhões em impostos, o equivalente a 31,1% de toda a arrecadação do País.

A avaliação do economista Guilherme Mercês, responsável pelo estudo da Firjan, é que o setor "atingiu o topo da curva de arrecadação". "É importante reativar a economia, mas saber fazer é fundamental para ampliar a arrecadação e estimular a indústria. Mais imposto é um tiro no pé do setor, que já não vai bem. Estamos no pico da curva, quando mais impostos podem não representar mais arrecadação", avaliou.

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Para o economista, o momento é de cautela para aguardar as sinalizações de mudanças na tributação pelo novo governo, mas o setor está em alerta. De acordo com o estudo da Firjan, a arrecadação em impostos sobre o lucro, como Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), caiu mais de 20% entre 2009 e 2012.

Isso, explica Mercês, "é um reflexo quase perfeito" da queda das margens de lucro da indústria. "Os dados reforçam a tese de perda de competitividade em função do alto custo. O setor é o único exposto à concorrência externa, e se viu obrigado a reduzir a margem de lucro para não repassar custos ao preço final. Desonerar o lucro é garantia de novos investimentos. É uma desoneração que se converte diretamente em investimento, que é a necessidade da economia no momento."

Desonerações

Os cálculos da Firjan foram feitos com base em dados de contribuição por setor econômico, divulgados pela primeira vez pela Receita, que publicou as participações de diferentes impostos na carga total de cada setor, com dados referentes a 2012. Os indicadores revelaram também que o setor industrial teve a maior alta de contribuição de impostos entre 2009 e 2012, quase 7%, apesar das desonerações.

No período, o governo reduziu o IPI e também desonerou parte da folha de pagamento. Porém, o impacto real das medidas como estímulo à indústria é questionável. O IPI representa menos de 7% dos impostos pagos. E a desoneração da folha não aliviou as contribuições ao INSS, já que o período foi marcado por grande movimentação do mercado de trabalho, segundo o estudo.

"O direcionamento foi correto, reduções de impostos sempre são bem-vindas. Mas não foi suficiente. O governo não teve sucesso em reduzir o fardo para a indústria. Na realidade, a redução foi menor que o necessário. O efeito foi mínimo, e isso explica grande parte da dificuldade da indústria se recuperar", disse Mercês. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com referência no ano de 2011, o FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) publicou estudo que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os 5.565 municípios brasileiros, nas áreas de emprego e renda; educação e saúde. Caruaru, no Agreste de Pernambuco, teve a 7ª colocação geral.

a edição 2014 do IFDM - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal,

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O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento.

O município de Caruaru teve uma evolução do 8º lugar, ficando acima da média dos municípios do Norte/Nordeste, com um índice de Desenvolvimento Moderado. Em Pernambuco, 5,9% dos Municípios estão com índices de desenvolvimento moderado e nenhum foi qualificado com índice de desenvolvimento alto.  

O IFDM, que utiliza estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde, Caruaru teve 0,7382 pontos. O município ficou em 5° lugar no Estado.

Com referência no ano de 2011, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) publicou estudo que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os 5.565 municípios brasileiros, nas áreas de emprego e renda; educação e saúde. Caruaru, no Agreste de Pernambuco, teve a 7ª colocação geral na edição 2014 do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM).

O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento.

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O município de Caruaru teve uma evolução do 8º lugar, ficando acima da média dos municípios do Norte/Nordeste, com um índice de Desenvolvimento Moderado. Em Pernambuco, 5,9% dos Municípios estão com índices de desenvolvimento moderado e nenhum foi qualificado com índice de desenvolvimento alto.   

O IFDM, que utiliza estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde, Caruaru teve 0,7382 pontos. O município ficou em 5° lugar no Estado.

O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), declarou que o Brasil precisa de uma nova agenda política e econômica, capaz de inserir o país no mercado global, com melhoria da produtividade da economia, sustentabilidade e investimento em inovação. A afirmação do pessebista foi dada nessa segunda-feira (24), durante uma palestra para aproximadamente 150 empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Campos disse também que o Brasil vive uma crise de confiança e apontou a necessidade de um novo pacto federativo, que viabilize os investimentos necessários em saúde, educação e segurança.

“O desafio é muito mais de expectativa e confiança do que de fundamentos econômicos”, afirmou o governador. “Várias reformas estruturais foram sendo adiadas, e agora não tem outro caminho. Ou a gente faz, ou faz”, pontuou Campos.

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O governador abriu uma série de encontros chamados de “Visões de futuro: propostas para o Brasil e para o Rio”, promovidos pela Firjan, em que serão ouvidos todos os que já manifestaram intenção de se candidatar à presidência da República ou ao governo do estado do Rio de Janeiro.

“Hoje o Brasil clama por projeto de crescimento para as próximas décadas, um novo pacto político. O desafio do crescimento é melhorar produtividade da economia e olhar para a qualidade de vida dos brasileiros. Esses dois pilares devem presidir o debate sobre os próximos dez anos”, defendeu o presidenciável. 

Em sua palestra, Campos enumerou o que considera uma série de contradições da política econômica brasileira. “Exportamos minério de ferro, mas importamos trilhos, descobrimos o pré-sal, mas importamos gasolina. Temos que vencer essas contradições para garantir o crescimento”, completou. 

Ele também ressaltou o déficit de 105 bilhões de dólares na balança comercial da indústria em 2013, compensado em parte pelo bom desempenho da agricultura brasileira – obtido graças ao desenvolvimento tecnológico do campo. O governador defendeu que a vanguarda obtida na produção de bens primários também se reflita no desenvolvimento da indústria, para diminuir a dependência da importação de produtos manufaturados.

Ao saudar o governador, o presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, lembrou que “Visões de Futuro” foi o nome dado a uma série de encontros em que empresários, governo estadual, prefeitos e sociedade civil debateram os problemas que prejudicam a competitividade de cada região do Rio de Janeiro, e propuseram caminhos para superá-los. “Acreditamos firmemente que o debate democrático está na base da construção de uma nação próspera e justa como a que todos nós desejamos”, explicou Eduardo Eugenio.

O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), vai se encontrar na próxima segunda-feira (24) com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). O pessebista foi convidado pelos empresários fluminenses para debater propostas para o Brasil, visando o desenvolvimento do Rio de Janeiro, na primeira edição da série "Visões de Futuro". 

O encontro será exclusivo para empresários e inicia às 17h. No Rio, Campos já foi duramente criticado, por ter defendido a distribuição dos royalties do pré-sal. A chapa formada pelo PSB-Rede Sustentabilidade até agora não encontrou um candidato para disputar o governo estadual carioca. 

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Com a medida do governo federal de desoneração de tributos e renovação de concessões de geração, o custo médio da eletricidade para a indústria caiu 20,8% de dezembro de 2012 (R$ 332,23 mewatts/hora) para janeiro de 2013 (R$ 263,00 por MWh), mas voltou a subir neste ano. De janeiro a novembro, a alta foi de 11,1%, para R$ 292,16 por MWh, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

"A medida do governo resultou numa redução nas tarifas, apesar das térmicas", disse, em entrevista coletiva, o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que cobrou dos Estados a diminuição de tributos sobre a energia elétrica.

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O estudo analisa apenas as tarifas do mercado cativo, formado por 63 distribuidoras em todos os Estados. Segundo a Firjan, 94,4% das firmas industriais usam o mercado cativo, mas cerca de metade do consumo industrial está no mercado livre.

A Firjan também lançou um portal na internet para disponibilizar os dados do estudo sobre o custo da eletricidade com atualização permanente. O endereço é www.firjan.org.br/quantocusta

O ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, criticou a infraestrutura do setor em um evento para empresários, nesta segunda-feira (30), na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Segundo Bernardo, o País é "muito carente" em infraestrutura de telecomunicações, e que as redes são "desigualmente distribuídas."

"Na região central do Rio, devem ter 7 ou 8 redes disputando. Mas quando você vai na Baixada Fluminense, tem uma rede que normalmente são as mais antigas, de cobre. Isso vale para o território todo. O País tem uma condição extremamente difícil", afirmou.

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Bernardo citou que em mais de mil cidades não chega ainda uma rede de fibra ótica e que em outras 200 "nunca vai ter", pelas condições geográficas. "Por isso que estamos encomendando a construção de um satélite para o provimento das localidades mais distantes onde é antieconômico chegar com fibra ótica", disse.

Bernardo também afirmou que o governo trabalha para aprovar no Congresso uma lei nacional de regulamentação de antenas. "Esse é um dos gargalos do setor de telecomunicações no Brasil. Nós precisamos de qualidade, de cobertura, que o serviço tenha estabilidade", afirmou.

O ministro rebateu a pesquisa da Firjan, que indicava como 1 mbps a meta de velocidade de conexão prevista no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para micro e pequenas empresas em 2014. A meta seria mil vezes mais lenta e menos abrangente que as estipuladas pelo Japão e Coreia do Sul.

"Nossa meta é atingir 60% dos domicílios, cerca de 40 milhões. Mesmo essa meta não é parâmetro para domicílio. A meta que impusemos era de oferecer internet de 1 mbps por R$ 35. Essa meta está sendo estimulada como estigma. Parece que colocamos que isso é um limite, e não é", afirmou Bernardo.

O pesquisador Cristiano Prado manteve os dados e disse que eles constam no documento do PNBL. O ministro convidou os empresários para se reunir no ministério e discutir a questão.

O resultado nacional da segunda edição do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), relativo ao ano de 2011, mostra que os municípios brasileiros pouco evoluíram no que diz respeito às contas públicas. O índice é calculado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) com base em dados disponíveis na Secretaria do Tesouro Nacional (STN) sobre indicadores de receita própria, gastos com pessoal, investimentos, liquidez e custo da dívida.

O IFGF pesquisou 5.164 municípios. Os dados das 399 cidades restantes não estavam disponíveis no arquivo Finanças do Brasil, da STN. O indicador visa fornecer uma ferramenta de controle social dos orçamentos públicos, que leve à melhoria desses gastos pelas prefeituras.

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O IFGF Brasil 2011 registrou um total de 0,5295 ponto, o que correspondeu a um crescimento de 0,30% em relação aos dados de 2010, que alcançaram 0,5279 ponto. Isso significa que a grande maioria das cidades brasileiras (3.418 municípios, ou 66,2%) permanece em situação fiscal difícil ou mesmo crítica.

O principal ponto negativo mostrado pelo IFGF foi a queda significativa dos investimentos municipais em 2011. “O indicador de investimentos recuou 8,3% e esse movimento foi bastante generalizado. Ele ocorreu em todas as regiões do país”, disse o gerente de Economia e Estatística da Firjan, Guilherme Mercês.

Segundo ele, houve menor comprometimento dos municípios com os gastos com pessoal, que cresceram menos que as receitas. O economista avalia, entretanto, que foi a queda dos investimentos que impediu que os municípios melhorassem de 2010 para 2011. A folga gerada pelo menor comprometimento com gastos com pessoal foi direcionada para o caixa das prefeituras, que “guardaram dinheiro e não investiram. Por isso, o indicador de liquidez melhorou bastante”. De acordo com a pesquisa, o indicador de liquidez teve um crescimento de 4,3%, em relação à edição 2010.

O IFGF sinaliza que as desigualdades sociais e econômicas persistem no país também em termos de gestão fiscal. “A gente vê a imagem de dois Brasis”, confirmou o economista. Dos 500 municípios com piores resultados em termos da gestão fiscal, 72% estão situados no Nordeste. “Pouco recuou (em comparação a 2010). O Nordeste manteve o domínio entre os piores resultados”.

Menos de 2% dos 5.164 municípios pesquisados podem ser considerados como de excelente gestão fiscal. “Só 84 cidades de um universo de mais de 5 mil foram avaliadas com conceito A, que é o conceito de gestão de excelência”. Guilherme Mercês disse que o cenário traçado indica que o Brasil tem muito que melhorar nesse campo e, em especial, na gestão fiscal dos municípios. Ele considera isso fundamental tanto para a população, como para o bom funcionamento das empresas, porque os municípios respondem por um quarto da carga tributária brasileira.

“As cidades são os principais provedores de bens públicos para a população. Sobre eles recaem os gastos de saúde, educação e infraestrutura urbana. No caso das empresas, saúde e educação são prerrogativas básicas para ter trabalhadores qualificados e saudáveis. As empresas dependem também de uma infraestrutura urbana para que possam se instalar e gerar empregos naquelas regiões. Os municípios têm tudo a ver com o cerne do desenvolvimento brasileiro”, declarou.

No cômputo geral, a Região Sul foi o grande destaque, com ênfase para o Rio Grande do Sul, que apresentou 128 dos 500 maiores resultados do IFGF. “Com certeza é o grande destaque do Brasil”. O estado apresentou ainda participação significativa entre os 100 maiores resultados.

Mas foi a cidade paulista de Poá que exerceu a liderança no ranking nacional, ao obter conceito A nos cinco indicadores pesquisados. Essa característica foi restrita a oito prefeituras no país. Além de Poá (SP), tiveram conceito A os municípios de Jeceaba (MG), Balneário Camboriú (SC), Barueri (SP), Piracicaba (SP), Porto Belo (SC), Caraguatatuba (SP) e Caxias do Sul (RS).

No ranking das capitais, Guilherme Mercês informou que Vitória assumiu a primeira colocação e conseguiu ocupar espaço entre os 100 melhores resultados do país. “É a única capital que está nesse rol”, salientou, lembrando que, em 2010, nenhuma capital havia chegado a esse patamar. O IFGF cresceu nas capitais, em média, 2,1% na comparação com o estudo referente a 2010, superando a média nacional de 0,30%.

O Espírito Santo foi o único estado em que todas as prefeituras declararam seus dados no IFGF de 2011. No sentido oposto, Minas Gerais mostrou o maior número de prefeituras que não apresentaram dados. Foram 61 municípios, ou o correspondente a 7,2% das cidades mineiras. Em seguida, vêm Bahia, com 56 municípios, Pará (42), Piauí (37), Maranhão (33), Paraíba (24) e Goiás (22).

O estudo mostrou, ainda, que persiste uma dependência crônica dos municípios das transferências de recursos dos seus estados, representadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), ou da União (Imposto de Renda, Imposto sobre Serviços-IPI e fundos constitucionais).

O presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, foi reeleito nesta segunda-feira, 19, por de 73 dos 103 sindicatos patronais que participaram da votação. Com o resultado, ele comanda a instituição por mais três anos, no sétimo mandato consecutivo.

Pela primeira vez em 18 anos houve mais de uma chapa na disputa. Desta vez, Gouvêa Vieira teve como adversário Ariovaldo Rocha, presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), na chapa Nova Firjan. A cerimônia de posse está marcada para o dia 14 de outubro.

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Carioca de 66 anos, Gouvêa Vieira está à frente da Firjan desde 1995. Engenheiro formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), passou por indústrias do setor químico e petroquímico, como a Ipiranga, onde atuou no Conselho de Administração e ocupou cargos executivos.

Atualmente é diretor-presidente da Parnaso Empreendimentos e Participações e da Energia do Rio S/A. No início deste ano, teve uma passagem relâmpago pelo Grupo EBX, de Eike Batista, onde ficou menos de dois meses.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) pediu nesta quarta-feira ao governo que não vete o fim da multa adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) paga pelas empresas nos casos de demissões sem justa causa. O projeto foi aprovado, recentemente, pelo Congresso e aguarda a sanção presidencial. O presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, reuniu-se nesta quarta-feira com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com quem tratou do assunto. De acordo com Vieira, Mantega não deu nenhuma resposta sobre o pedido.

Outro assunto discutido no encontro foi a prorrogação da carência de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedidos a empresas de cidades do Rio atingidas por chuvas em 2011. O presidente da federação disse que o assunto havia sido tratado também com o BNDES e que o ministro da Fazenda afirmou que uma resposta favorável deve sair em breve por meio de decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN). A linha do financiamento é de R$ 580 milhões e beneficiou cerca 4,7 mil pequenas e médias empresas.

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Mais um indicador apontou que o Brasil caminha para se tornar um país de classe média. Segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), o número de municípios com desenvolvimento socioeconômico "moderado" dobrou de 2000 a 2010. Porém, os avanços ainda são concentrados: a Região Norte apresenta indicadores ruins e o Nordeste ainda precisa levar a prosperidade ao interior.

São Paulo se aproxima de um nível considerado alto - as 14 cidades com maior IFDM são paulistas, com Indaiatuba no primeiro lugar. Todas são do interior, onde está concentrada a riqueza do Estado. A capital fica em 29.º lugar no ranking estadual e em 32.º no nacional. Ainda assim, é a segunda melhor no IFDM 2010, atrás apenas de Curitiba (PR).

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Calculado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o IFDM classifica o desenvolvimento socioeconômico dos municípios numa escala de 0 a 1. Na última década, o número de municípios com nível "moderado" (entre 0,6 e 0,8) passou de 1.655 (30,1% dos 5.565 municípios do País) para 3.391 (61%). A parcela de municípios com índice considerado "baixo" (abaixo de 0,4) passou de 18,2%, em 2000, para 0,3%, em 2010.

O crescimento do emprego e da renda puxou a evolução da média nacional na década, mas o avanço nos indicadores de educação e saúde foi o principal responsável por disseminar o desenvolvimento. "O mercado de trabalho formal é muito concentrado, mesmo em São Paulo", diz o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Guilherme Mercês.

Apesar da concentração do emprego formal em poucas cidades, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, chama a atenção para o ritmo de crescimento. Segundo ele, a geração de vagas segue maior fora dos grandes centros, embora eles ainda concentrem os empregos. Para a classe média continuar crescendo, são necessários "políticas públicas, ações privadas e tempo", diz Neri. Segundo ele, uma década é pouco para superar as desigualdades do País.

A média brasileira do IFDM foi de 0,7899 em 2010, avanço de 3,9% ante o IFDM de 2009, refletindo a recuperação econômica de 2010 - a economia cresceu 7,5% após a leve recessão de 2009. De 2000 a 2010, o avanço na média nacional foi de 32,7%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) propõe que os governos zerem uma série de encargos e reduzam outros para atingir uma redução de 35% na tarifa de energia no País. De acordo com levantamento feito pela instituição, esse corte, aliado à redução obtida com o fim das concessões de usinas hidrelétricas, alinharia o preço da energia no Brasil com a média mundial. O estudo deve ser apresentado ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na semana que vem.

"Para sermos competitivos, temos que ousar. O que a presidente Dilma (Rousseff) fez com os bancos deu certo porque ela ousou", disse em entrevista à imprensa o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, referindo-se aos esforços feitos pelo governo para reduzir juros e taxas (spreads) bancários.

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De acordo com a Firjan, o custo médio da energia no Brasil, com base no mercado cativo, é de R$ 329 o megawatt-hora (MWh), ante uma média mundial de R$ 215,5 o Mwh.

Para chegar à redução sugerida, seria preciso baixar o ICMS em 5 pontos porcentuais e acabar com as cobranças de PIS/Cofins e de quatro encargos do setor: Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), RGR (Reserva Global de Reversão) e CDE (Conta de Desenvolvimento Energético). Isso se somaria a uma redução de 40% obtida com a amortização das usinas cujas concessões estão por vencer.

Na avaliação da Firjan, a redução de 10% a 20% que tem sido esperada com medidas que o governo pretende adotar não seria suficiente para tornar o Brasil competitivo. "No quesito energia, o Brasil continuaria na mediocridade", declarou Vieira.

No entanto, mesmo com a redução de 35% defendida pela Firjan, o custo do Brasil estaria acima do custo dos BRICs e do Mercosul. Para ficar na média desses grupos, o País precisaria de uma redução de 55% e 63% respectivamente.

Homenageados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que lançou hoje manifesto pela ética na política, senadores integrantes da frente suprapartidária de combate à corrupção cobraram mobilização, especialmente de estudantes e trabalhadores, em favor das medidas adotadas pela presidenta Dilma Rousseff. Os empresários fluminenses também pediram mais engajamento. Atos públicos contra a corrupção acontecerão amanhã em todo o País.

"A gente não vê uma declaração da UNE, da CUT, da Força Sindical. As instituições da sociedade civil que lutaram pelas Diretas e tantas coisas da redemocratização parecem alienadas. Vemos engajamento da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Já é alguma coisa. Os partidos também não dizem 'esta (a luta contra a corrupção) é uma das nossas causas'. Nós estamos aqui em caráter individual", disse Cristovam Buarque (PDT-DF).

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Os dez senadores da frente anticorrupção estiveram no Rio para o lançamento do Manifesto do Empresariado Brasileiro em Favor de Ética na Política, que anunciou "apoio incondicional às medidas de combate à corrupção levadas a cabo pela presidente Dilma Rousseff". "É necessário que toda a sociedade civil se posicione, incluídas as principais entidades representativas dos trabalhadores", diz o texto. Outro trecho rejeita o "falso dilema entre ética e governabilidade": "Não é possível ser ético pela metade. Não há meia democracia."

No discurso feito em nome dos parlamentares, a senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que, quando a frente suprapartidária começou a se formar, em julho passado, "a presidenta Dilma parecia refém de um processo nada adequado à vida nacional", mas manteve a decisão de "afastar as pessoas que estavam corroendo a estabilidade institucional e política de seu governo".

O senador Pedro Taques (PDT-MT) também citou a falta de mobilização de algumas instituições. "A UNE, a CUT não estão debatendo a corrupção. É importante debatermos crise internacional, programas governamentais, um novo financiamento para a saúde. Mas não adianta debatermos só isso, porque o dinheiro vai ser roubado", afirmou Taques, autor de projeto que inclui a corrupção no rol de crimes hediondos.

Presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) reconheceu que a central não discutiu medidas de apoio às ações anticorrupção. "Acho que é uma causa importante, mas não conversamos sobre isso na Força Sindical. Estamos muito preocupados com questões trabalhistas que ainda não aconteceram no governo Dilma. Além disso, acho que essa discussão deu uma diminuída. Depois das enrascadas em que a presidente Dilma entrou, não sei se ela vai manter este embate tão violento", disse Paulinho.

A assessoria de imprensa da UNE informou que a divulgará amanhã uma Carta dos Estudantes Brasileiros em que abordará vários temas de interesse do País.

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