Tópicos | focos

O Ministério da Agricultura informou, em nota atualizada nesta quarta-feira (7), às 19h, que três novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em aves silvestres foram detectados no Brasil. No total, há 25 casos da doença em aves silvestres no País.

De acordo com o ministério, há outras nove investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. As notificações em aves silvestres não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

##RECOMENDA##

Os aeroportos de Pequim cancelaram centenas de voos nesta sexta-feira (29), devido ao endurecimento das normas de viagem na China para impedir novos focos de Covid-19 antes do início dos Jogos Olímpicos de Inverno.

O país mais populoso do mundo reduziu ao mínimo o número de casos de coronavírus desde o início da pandemia, graças às medidas de tolerância zero adotadas pelo governo. Entre elas, o fechamento de fronteiras, confinamentos seletivos e longos períodos de quarentena.

Agora, a China está enfrentando novos surtos em várias regiões que recebem muitos turistas. Este quadro levou as autoridades a ordenarem que milhões de cidadãos fiquem em casa, restrinjam suas viagens entre as províncias e se submetam a testes de detecção de coronavírus.

O número de casos continua muito mais baixo do que na maioria dos países, com 48 novas infecções notificadas nesta sexta-feira. Ainda assim, o governo chinês prefere não correr riscos.

Após a detecção de alguns casos de covid-19, as autoridades locais impuseram um confinamento a dezenas de milhares de pessoas em Pequim, capital do país e cidade que sediará os Jogos Olímpicos em fevereiro.

Segundo a plataforma chinesa Feichangzhun, metade dos voos dos dois principais aeroportos da capital foi cancelada hoje.

Na frente aos centros médicos da capital, longas filas se formavam, com pessoas à espera de cumprir os rígidos controles anticovid-19 implementados pelas autoridades sanitárias chinesas.

Tu Anling, uma cientista da computação de 24 anos, disse à AFP que precisava de um teste para poder viajar de trem para Nanjing, cidade localizada a cerca de 1.000 quilômetros ao sul da capital.

Muitas regiões estão exigindo que os passageiros apresentem um teste negativo antes de entrar, sobretudo, no caso daqueles que se deslocam de cidades onde houve registro recente de infecções.

Grandes focos de incêndio voltaram a atingir o Pantanal, em Mato Grosso do Sul, um dos ecossistemas mais vulneráveis do País, neste fim de semana. As chamas consumiram três mil hectares no Banhado do Rio da Prata e avançam sobre a região de Porto Morrinho, a 70 km da área urbana de Corumbá.

Animais já foram atingidos pelo fogo. Pelo menos 100 bombeiros militares estão acampados na região, em missões de combate aos focos. A falta de chuvas e a baixa umidade do ar favorecem a propagação das chamas.

##RECOMENDA##

Neste domingo, 11, os bombeiros combateram vários focos que surgiram à margem direita do Rio Paraguai, em Porto Morrinho. Essa é uma região de pesqueiros, muito procurada por turistas que viajam para o Pantanal. A mata é fechada e com grande quantidade de coqueiros e caraguatás, que ajudam as chamas a ganharem altura. Essa frente de combate é integrada por 79 militares e brigadistas voluntários, com apoio de 15 veículos traçados. No fim da tarde, a fumaça densa ainda cobria o horizonte.

Conforme o major André Munhoz, comandante da operação, havia chamas também na região da Nhecolândia e do Paraguai-Mirim. "A característica dessa região é que são áreas extensas de grandes fazendas, quase sem estradas, com acesso difícil aos focos", disse.

Em vários pontos o terreno é composto por turfa, material orgânico acumulado no subsolo, onde acontece o chamado fogo subterrâneo. No período de seca severa, como agora, esse material se torna altamente inflamável.

Novos focos de incêndio apareceram no Banhado, área normalmente alagada, mas agora totalmente seca, na bacia do Prata, entre Bonito e Jardim. O Corpo de Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul (CBMMS) mobilizou 50 homens, dois aviões e quatro caminhões-pipas para combater os focos.

O risco é de que o fogo atinja o Parque Nacional da Serra da Bodoquena. As aeronaves realizaram voos de reconhecimento para identificar os novos focos. Os incêndios haviam sido controlados no sábado, mas voltaram a ocorrer. A Marinha do Brasil emprestou um helicóptero para o lançamento de água sobre as chamas.

Espécimes da fauna silvestre já são vitimados pelo fogo. Depois de terem encontrado jacarés queimados em um banhado, no sábado, 10, os bombeiros militares registraram uma sucuri de 5,5 metros, atingida pelo fogo, no Banhado do Rio da Prata.

No ano passado, o Pantanal teve recorde de incêndios, atingindo cerca de 4,1 milhões de hectares do bioma, que se estende até o sul do Estado de Mato Grosso. Até onças-pintadas morreram nas chamas que afetaram 28% do bioma, segundo o Instituto SOS Pantanal.

O Pantanal registrou 8.106 focos de incêndio no mês de setembro, informou o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) nesta quinta-feira (1º). O número é recorde na comparação com todos os meses desde 1998, quando o monitoramento começou, e supera o recorde de até então: em agosto de 2005, foram 5.933 focos de calor.

Além disso, o órgão do governo federal confirmou as queimadas e incêndios de 2020 já superam todo o ano de 2019 - a três meses do fim do ano. São 18.259 focos de fogo no Pantanal entre 1º de janeiro e 30 de setembro. Nos 12 meses de 2019, foram 10.025. O recorde anterior também era de 2005, quando 12.536 queimadas foram registradas.

##RECOMENDA##

O Inpe lembra que setembro é um mês que costuma registrar mais queimadas do que os demais, mas na comparação com a média entre 1998 e 2019, esse número é de 1.944 focos - muito distante do que foi contabilizado em 2020.

- Amazônia: O Inpe também atualizou os números da Amazônia, que registrou 32.017 focos de incêndios em setembro desse ano - alta de 61% na comparação com setembro de 2019, quando foram 19.925.

No entanto, o número ficou abaixo da média histórica para setembro, que é de 32.812 pontos de calor. O recorde para queimadas no período é de 2007, quando 73.141 focos foram contabilizados.

Considerando todos os biomas brasileiros, o país teve 76.030 focos de incêndio até 30 de setembro, um número maior do que o somado em todo o ano passado, quando foram 66.749. 

Da Ansa

Mais de 300 mil vistorias já foram realizadas em prédios públicos com o aplicativo Sigelu Combate Aedes desde o seu lançamento, em 2017. A ferramenta já identificou mais de 8 mil focos do mosquito Aedes aegypti. O inseto é transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que podem gerar outras enfermidades, como microcefalia e Guillain-Barré.

O aplicativo foi criado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) e a Lemobs, ambos vinculados a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

##RECOMENDA##

“Todos os servidores podem participar desta campanha e ajudar no combate ao Aedes aegypti. O aplicativo é simples e intuitivo, permitindo a denúncia de focos e possíveis depósitos de larvas do mosquito, agilizando assim o registro das ações de combate”, disse Augusto Chiba, secretário de Gestão de Pessoas do Ministério do Planejamento. Atualmente, o Sigelu Combate Aedes já conta com mais de 4 mil servidores cadastrados, de acordo com o ministério.

A iniciativa do Ministério do Planejamento é monitorada pela Sala Nacional de Coordenação e Controle do Ministério da Saúde. A partir de uma ação conjunta entre os dois ministérios, a solução digital foi ofertada para outros entes da federação.

Desde o dia 13 de novembro, o Ministério da Saúde iniciou uma nova campanha para combater o mosquito. Somente no estado de São Paulo, foram realizadas 207.592 vistorias a partir da utilização do aplicativo. Este trabalho resultou na constatação de 5.532 focos e no treinamento de 9.935 pessoas. No Distrito Federal, foram encontrados 1.589 focos do mosquito a partir de 76.964 vistorias.

Aplicativo

O sistema é composto por aplicativo de celular e um ambiente de monitoramento pela internet, com mapas operacionais, relatórios e painéis gerenciais, permitindo ainda a exportação e integração de dados com outros sistemas.

Segundo o Ministério do Planejamento, qualquer cidadão pode solicitar acesso pelo site https://aedes.sigelu.com. Além disso, é possível sanar dúvidas online, via chat, e-mail e telefone.

Seis meses após iniciar um monitoramento específico de boatos e informações falsas nas redes sociais, o Ministério da Saúde já identificou 185 focos de fake news na internet, ou seja, temas de saúde que têm sido alvos de diversas publicações com dados incorretos ou evidências científicas inexistentes. Preocupado com o impacto dessas mentiras para a saúde pública, o órgão anunciou nesta quarta-feira, 19, novas ações no combate aos boatos.

A primeira é uma campanha cuja veiculação começa nesta quinta-feira, 20, nas páginas do ministério no Facebook e no Twitter, com vídeos e peças gráficas mostrando os riscos de acreditar em informações repassadas pela internet. A campanha tem como alvo os pais que estão deixando de vacinar os filhos por causa de boatos repassados na rede sobre supostos riscos dos imunizantes.

##RECOMENDA##

Segundo Gabriela Rocha, coordenadora de redes sociais do ministério, as vacinas foram os principais alvos de fake news entre todas as publicações monitoradas pela equipe da pasta. Cerca de 90% dos focos de mentiras identificados pelo órgão tinham como alvo a vacinação. Tem destaque nesse grupo boatos sobre os supostos riscos da vacina contra o HPV, que protege contra o vírus que causa o câncer de colo de útero.

"Combater as fake news é uma questão de saúde pública. Sabemos que entre os fatores que influenciaram a queda na cobertura vacinal no País estão essas informações erradas disseminadas pela internet", disse.

Reconhecido internacionalmente, o programa de imunização brasileiro viu doenças como sarampo e poliomielite voltarem a ameaçar o País neste ano após os índices de cobertura vacinal caírem em 2017. O quadro motivou uma campanha iniciada em agosto e finalizada na última sexta-feira.

Fazem parte ainda da lista das fake news mais difundidas: supostos alimentos "milagrosos" contra doenças, falsa cura para o diabete e formas bizarras de transmissão de HIV, como o consumo de bananas contaminadas, o que é inverídico.

A equipe do ministério monitora 7 mil publicações diariamente em busca de fake news. Além do acompanhamento iniciado em março, o ministério criou, há um mês, um canal de WhatsApp que recebe consultas de cidadãos que buscam saber se determinada notícia divulgada é verdadeira ou falsa.

A informação é verificada e devolvida ao usuário com um dos dois seguintes selos: se for falsa, ganha o aviso: "Ministério da Saúde adverte: isto é fake news! Não divulgue". Se a informação estiver correta, o selo traz a seguinte mensagem: "Ministério da Saúde adverte: esta notícia é verdadeira. Compartilhe!"

Em apenas um mês de existência, o WhatsApp do ministério, que funciona como um fact-checking, já recebeu 1.597 consultas, das quais 310 traziam publicações identificadas como fake news. Além de textos com erros e links de notícias falsas, estão entre as mensagens fraudulentas áudios enviados por alguém se passando por médico ou enfermeiro e divulgando informações sem embasamento.

As consultas ao WhatsApp Saúde Sem Fake News podem ser feitas por meio do número (61) 9-9289-4640. Todos os boatos desmentidos podem ser acessados no site saude.gov.br/fakenews.

Segundo Gabriela, o próximo passo da força-tarefa contra as mentiras será criar uma lista de distribuição no WhatsApp para difundir de forma massiva as checagens feitas para todos que se inscreverem no canal e não apenas para quem enviou a consulta. A lista será criada após as eleições, pois a lei eleitoral impede que órgãos públicos divulguem informação espontaneamente no período de campanha.

Alerta mundial

Os danos das notícias falsas para a saúde pública não preocupam apenas as autoridades brasileiras. Nos EUA, o Centro de Controle de Doenças investe em publicações nas redes sociais e numa rede de alertas de saúde voltados para médicos. A cada novo evento em saúde relevante, como um surto, os profissionais de saúde recebem um comunicado curto por e-mail alertando sobre o fato e, quando possível, com orientações do que fazer. "O importante é agir constantemente, trabalhando com parceiros: desde os médicos até líderes comunitários ou religiosos que tenham credibilidade nos seus determinados grupos e possam disseminar a informação correta", disse Amy Rowland, líder de mídia e relações públicas do Centro de Saúde Global do CDC.

Para Luiza Silva, professora da Faculdade de Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), as autoridades sanitárias no mundo estão começando a ficar mais alertas para os riscos das fake news para a saúde pública e a enxergar que não basta combatê-las apenas com notas nos sites oficiais ou comunicados técnicos. "É um passo excelente que os órgãos despertem para esse caráter de epidemia que as fake news têm. Assim como as doenças, essas informações erradas viralizam, contagiam e precisam ser combatidas com rapidez." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) divulgou na manhã desta quarta-feira (2) o levantamento realizado em um mês de trabalho de notificação de potenciais focos de Aedes aegypti em Pernambuco. Somente em fevereiro foram encontrados 10 mil locais suspeitos, sendo Camaragibe, São Lourenço da Mata e Recife os lugares de maior incidência. 

De acordo com a Celpe, os endereços foram repassados à Secretaria Estadual de Saúde (SES), para atuação no combate ao inseto. A Companhia ainda assegura que o trabalho vai prosseguir durante todo o mês de março, envolvendo cerca de mil colaboradores para identificar os criadouros e fornecer a localização às autoridades sanitárias.

##RECOMENDA##

A ação consiste nos leituristas – agentes que realizam diariamente coleta do consumo de energia mensal dos mais de 3,5 milhões de clientes residenciais e comerciais – ficarem atentos a possíveis focos do mosquito em todo o território pernambucano. 

Durante a verificação, o município de Camaragibe apresentou o maior número de potenciais criadouros; ao todo, foram mais de 1.600 locais. São Lourenço da Mata ocupou o segundo lugar, com cerca de 1.100 endereços, e Recife com aproximadamente 800 possíveis focos.

Ainda de acordo com a Celpe, as anotações e indicações dos locais sob risco estão sendo feitas nos próprios equipamentos de leitura, configurados para receber os dados referentes à campanha. Quanto às informações coletadas, com elas são elaborados relatórios encaminhados regularmente à Secretaria Estadual de Saúde para que sejam tomadas as medidas necessárias. A ação visa dar mais agilidade ao mapeamento dos focos de reprodução e auxiliar na eliminação do mosquito que transmite doenças como a dengue, zika e chikungunya.

A Companhia afirma que os dados são georreferenciados, ou seja, repassados com as coordenadas geográficas de latitude e longitude para facilitar a localização exata dos endereços. Na ação ainda há o lado informativo com a divulgação das medidas de prevenção contra os mosquitos através da entrega de panfletos. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando