Tópicos | fuzileiros navais

Dezesseis fuzileiros navais dos Estados Unidos foram detidos por tráfico de drogas e de pessoas nesta quinta-feira, em uma base militar da Califórnia, ao norte da fronteira com o México, informaram as autoridades.

"Os 16 fuzileiros foram detidos por suposta participação em diversas atividades ilegais, que vão de tráfico de pessoas até crimes relacionados às drogas".

A prisão dos "marines" ocorreu na manhã desta quinta-feira, em uma ação de agentes da 1ª Divisão do Corpo de Fuzileiros Navais junto ao Serviço de Investigação Criminal Naval (NCIS) durante um curso em Camp Pendleton, 90 km da fronteira com o México.

Segundo a declaração, informações obtidas sobre o tráfico de pessoas "precipitou" as detenções.

Além dos detidos, outros oito marines foram afastados "para interrogatório sobre sua participação em crimes relacionados a drogas e não vinculados às prisões de hoje".

Segundo o site de notícias militares Task & Purpose, as detenções foram decididas a partir de informações obtidas nos celulares de Byron Darnell Law II e David Javier Salazar-Quintero, dois marines presos em julho por tráfico de imigrantes mexicanos para os Estados Unidos.

Os dois militares, baseados em Camp Pendleton, são acusados de ter transportado três imigrantes ilegais pela fronteira, que pagariam 8 mil dólares cada para entrar nos Estados Unidos.

A Marinha do Brasil recebeu neste sábado (11) em seu Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo, no Rio de Janeiro, várias crianças com deficiência para o evento Um Dia de Fuzileiro Naval e Marinheiro. A iniciativa, que chega à sua terceira edição, busca promover a inclusão através de atividades lúdicas.

"Começou como sendo um projeto voltado para as crianças com autismo, mas foi dando tão certo que foi se expandindo. Hoje, ele alcança crianças com outras deficiências e a Marinha acolhe também as famílias. O sucesso é tão grande que outras unidades no Brasil estão replicando o evento", disse o contra-almirante Renato Ferreira.

##RECOMENDA##

Segundo ele, o retorno imediato são os sorrisos das crianças. "Elas fazem a camuflagem, que é a pintura do rosto, interagem com os instrumentos musicais da banda dos fuzileiros navais e têm a oportunidade de ver nossos equipamentos mais vistosos como o helicóptero e os carros de combate. As crianças podem passear nas viaturas".

O evento integra o calendário oficial do aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, que completou 211 anos. Fundado em 7 de maio de 1808, o a corporação é uma das forças integrante da Marinha do Brasil.

O Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) foi uma das instituições parceiras das atividades e levou cerca de 80 alunos. "É um ambiente perfeito para os surdos porque é um ambiente visual. Eles também têm contato com livros, computadores, fotos. Estavam presentes crianças com síndrome de down, com autismo, e houve uma forte interação entre pessoas com diferentes deficiências. Há um aprendizado muito grande nessa integração. Os surdos estão muito felizes e vamos continuar essa parceria com a Marinha", disse André Martins de Bulhões, diretor-geral do Ines.

O militar Roberto da Silva dos Santos, pai de uma criança autista de 8 anos, avaliou positivamente a atividade proporcionada pela Marinha. "Ele gosta de ver militares pela televisão. Ter esse contato ao vivo, participar dessas atividades de maneira bem divertida e poder se aproximar dos coleguinhas é muito bacana".

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse à reportagem nesta quinta-feira, 7, que a democracia é garantida pelo povo, e não pela atuação das Forças Armadas. Ao participar de evento da Marinha no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que a democracia e a liberdade só existem "quando as Forças Armadas assim o querem".

"A democracia é garantida pelo povo, pelo funcionamento a contento das instituições. Isso é o que garante a democracia, Forças Armadas existem para uma possibilidade extravagante numa situação de agressão externa. Como recurso derradeiro", observou o ministro da Suprema Corte, acrescentando ainda que "se dependermos" da atuação das Forças Armadas "para termos dias democráticos", "estaremos muito mal". "Se nós dependermos para termos dias democráticos da atuação das Forças Armadas, nós estaremos muito mal. O respaldo maior está nas Forças Armadas para uma eventualidade", completou Marco Aurélio.

##RECOMENDA##

Com a repercussão gerada, Bolsonaro fez no início da noite uma transmissão ao vivo no Facebook para explicar a declaração, para a qual convocou o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno. Na live, o presidente disse que a fala foi levada para "o lado das mais variadas interpretações possíveis". Já Heleno afirmou que a declaração não teve "nada de polêmico".

"As suas palavras foram ditas de improviso para uma tropa qualificada e foram colocadas exatamente para aqueles que amam sua pátria, vivem diariamente o problema da manutenção da democracia e da liberdade, caracterizando e exortando para que continuem a fazer o papel que vêm fazendo, de serem guardiões da democracia e liberdade", disse o ministro do GSI.

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o presidente Jair Bolsonaro foi "mal interpretado" ao dizer que democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas assim o querem. Segundo Mourão, a frase não tem tom ameaçador, como foi visto por alguns, e, sim, faz referência ao caso de países como a Venezuela.

Ao chegar ao Planalto após o almoço, Mourão falou, bem-humorado, que já sabia o que os jornalistas queriam perguntar e tratou logo de tentar esclarecer a nova polêmica. "Eu já sei qual é o assunto e vou dizer muito claramente o que o presidente quis dizer. Ele está sendo mal interpretado. O presidente falou que onde as Forças Armadas não estão comprometidas com democracia e liberdade, esses valores morrem. É o que acontece na Venezuela. Lá, infelizmente as Forças Armadas venezuelanas rasgaram isso aí", disse Mourão a jornalistas.

##RECOMENDA##

Para o vice, foi "exatamente isso que o presidente quis dizer". Questionado se concorda com a afirmação de Bolsonaro, Mourão respondeu que, "se as Forças Armadas não são comprometidas com democracia e liberdade, elas não subsistem". "Está aí a Venezuela para mostrar", reforçou.

Ao ser indagado sobre as críticas que têm recebido de um dos gurus do governo, o filósofo Olavo de Carvalho, Mourão desconversou e mandou um "beijinho".

O vice-presidente também evitou comentar o vídeo compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro com cenas obscenas que associou aos blocos de carnaval. Ontem, o Planalto soltou uma nota para dizer que o presidente não quis criticar o carnaval de forma genérica. "Sobre isso eu não vou comentar", afirmou o vice.

A declaração dada pelo presidente Jair Bolsonaro de que a democracia só existe se as Forças Armadas "assim o quiserem" gerou reação de políticos de oposição. A fala foi feita durante discurso do presidente na cerimônia do 211º aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro.

"Num longo discurso de quatro minutos, Bolsonaro diz a militares que democracia só existe se as Forças Armadas quiserem", frisou o candidato derrotado à presidência pelo PT, Fernando Haddad. "Infelizmente, o presidente não atendeu a imprensa para explicar o raciocínio", ironizou o petista em seu Twitter.

##RECOMENDA##

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-RS), mostrou indignação. "Essa pessoa não tem limites na agressividade", tuitou. "A democracia foi conquistada pela sociedade brasileira, não é objeto de tutela ou permissão", escreveu Gleisi, para quem a democracia tem inimigos no grupo político do presidente. "Terá muita luta para defendê-la, apesar de você e seus aliados", encerrou.

Ivan Valente, deputado federal pelo PSOL fluminense, lembrou o trecho da Constituição Federal que diz que "todo poder emana do povo" e disse que a fala do presidente pode ser interpretada como uma mensagem que insta os militares a uma postura antidemocrática. "Mais uma vez comete crime de responsabilidade e atenta contra a dignidade do cargo. Pior, constrange os militares a assumirem o autoritarismo", tuitou o deputado referindo-se ao presidente da República.

O presidente Jair Bolsonaro disse, na manhã desta quinta-feira (7), durante cerimônia dos 211 anos do Corpo de Fuzileiros Navais, que governará ao lado das "pessoas de bem", "daqueles que amam a Pátria". O presidente completou sua mensagem com a declaração de que só existe democracia e liberdade quando as Forças Armadas assim o quiserem.

Segundo Bolsonaro, a missão de governar o País "será cumprida ao lado das pessoas de bem do nosso Brasil, daqueles que amam a Pátria, daqueles que respeitam a família, daqueles que querem aproximação com países que tem ideologia semelhantes à nossa, daqueles que amam a democracia e a liberdade". O presidente finalizou o curto discurso dizendo que só existe "democracia e liberdade quando a Força Armada assim o quer".

##RECOMENDA##

O presidente seguirá às 14h do Rio para Brasília e não há previsão de que vá atender à imprensa. A fala de Bolsonaro ocorreu na esteira do polêmico tuíte sobre o carnaval divulgado na terça-feira, 5. A postagem do presidente - que trazia um vídeo com imagens obscenas e escatológicas - levantou críticas até de aliados e teve repercussão internacional.

O Comando do Pessoal dos Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil divulgou um edital de concurso público para preencher 1300 vagas para admissão ao curso de formação de fuzileiros. Os aprovados poderão ser lotados nos estados do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Pará, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rio Grande do Norte e na Bahia. 

Durante a realização do curso, os candidatos aprovados no processo seletivo ficam na condição de recrutas e recebem alimentação, uniforme, assistência médica e remuneração de acordo com a graduação, como previsto na Lei de Remuneração dos Militares. 

##RECOMENDA##

Depois de concluir a formação, o aluno deve jurar a bandeira para assumir o compromisso inicial de dois anos no Serviço Ativo da Marinha. Para se inscrever, é necessário ter entre 18 e 21 anos altura mínima de 1,54m e máxima de 2,00m e boa conduta social sem antecedentes criminais. 

As inscrições custam R$ 30 e devem ser feitas de 1º a 30 de março através do site da Marinha. Os inscritos serão avaliados através de de uma prova para avaliação dos conhecimentos de escolaridade, prevista para o dia 29 de maio, além de avaliação de vida pregressa, inspeção de saúde, teste de suficiência física, exame psicológico e verificação de documentos. Para mais informações, acesse o edital do concurso no Diário Oficial da União

LeiaJá também 

--> Concurso aberto com 50 vagas e salário de R$ 26 mil

--> Lista: confira concursos com vagas abertas no Nordeste

A Marinha publicou o edital do concurso de admissão para o curso de formação de fuzileiros navais. As informações estão disponíveis no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (14).

A seleção será realizada em seis etapas: exame de escolaridade (português e matemática), verificação de dados biográficos, verificação de documentos, inspeção de saúde, teste de suficiência física e exame psicológico. 

##RECOMENDA##

As inscrições deverão ser feitas entre os dias 3 e 27 de fevereiro, no site do Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, no link Concursos, ou nos postos de inscrição descritos no edital, de 8h às 16h, nos dias úteis.

O curso terá a duração de 17 semanas. As vagas são distribuídas de acordo com os locais de estágio inicial: Rio de Janeiro (1079), Distrito Federal (186), Rio Grande do Sul (74), Pará (112), Mato Grosso do Sul (74), Amazonas (205), Rio Grande do Norte (56) e Bahia (74). A formação será conduzida simultaneamente no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (Ciampa), no Rio de Janeiro, e no Centro de Instrução e Adestramento de Brasília (Ciab).

Os candidatos classificados para o curso irão receber uma ajuda de custo de R$ 590 durante a formação. Após a aprovação, eles serão nomeados soldado fuzileiro naval, com remuneração inicial de R$ 1.435.

A Diretoria de Ensino da Marinha publicou, nessa quarta-feira (24), os editais de dois concursos para o preenchimento de 98 vagas de nível superior. As vagas são para o Quadro Complementar de Oficiais da Armada e para o Quadro Complementar de Oficiais Fuzileiros Navais. Entre os pré-requisitos estão ser do sexo masculino e ter menos de 29 anos de idade no primeiro dia do mês de janeiro de 2014.

As inscrições serão feitas entre os dias 12 de agosto e 12 de setembro, através do site www.ingressonamarinha.mar.mil.br ou em um dos postos de inscrição da Marinha. O valor da inscrição é de R$ 45.

##RECOMENDA##

Do total de vagas, 74 são para o Quadro Complementar de Oficiais da Armada. Os candidatos devem ter formação em ciências náuticas (área de máquinas), engenharia cartográfica e de agrimensura, engenharia de controle e automação, engenharia mecânica, engenharia de computação, engenharia elétrica, engenharia de telecomunicações, engenharia eletrônica ou ciências náuticas (área de náutica).

Para o Quadro Complementar de Oficiais Fuzileiros Navais, as 24 vagas estão distribuídas entre as seguintes áreas: engenharia cartográfica e de agrimensura, engenharia de controle e automação, engenharia mecânica, engenharia civil, engenharia de telecomunicações, engenharia de computação, engenharia elétrica e engenharia eletrônica.

Todos os candidatos farão prova escrita objetiva de conhecimentos profissionais e redação. Os classificados nessa etapa passarão ainda por inspeção de saúde, teste de aptidão física, avaliação psicológica, verificação de documentos e de dados biográficos. Após aprovação no curso de formação, os militares serão nomeados oficiais da Marinha do Brasil no posto de segundo-tenente. O vencimento é de cerca de R$ 6.000 além de adicionais (militar e de habilitação) e benefícios, tais como alimentação, alojamento, auxílio-fardamento e assistência médico-odontológica.

Sete fuzileiros navais dos Estados Unidos foram mortos na noite de quarta-feira quando dois helicópteros colidiram durante um voo noturno de treinamento perto da fronteira dos Estados da Califórnia e do Arizona, informou nesta quinta-feira o Corpo dos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Os helicópteros colidiram sobre um canto remoto do complexo de treinamento de Yuma, Arizona. "Nós ainda recolhemos uma série de detalhes e evidências do desastre", disse a tenente Maureen Dooley, da Base Aérea de Miramar, na Califórnia.

Serão necessárias pelo menos 24 horas para os fuzileiros navais divulgarem os nomes dos mortos que estavam nos helicópteros. Dooley disse que os treinamentos são realizados na região desértica porque lá as condições são semelhantes ao Afeganistão. Ela não confirmou se o acidente ocorreu por falhas técnicas ou humanas.

##RECOMENDA##

No ano passado, vários acidentes mortais ocorreram com fuzileiros navais em treinamento no sul da Califórnia. Em setembro, um helicóptero caiu perto do campo Pendleton, ao norte de San Diego, matando dois fuzileiros que estavam a bordo. Em agosto, dois outros fuzileiros foram ejetados dos caças que pilotavam sobre o Oceano Pacífico. Eles ficaram quatro horas boiando no mar e no escuro antes de serem resgatados. Eles tiveram ossos quebrados mas sobreviveram. Em julho, mais um fuzileiro morreu quando seu helicóptero fez um pouso de emergência em um local remoto do campo Pendleton.

As informações são da Associated Press.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando