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Os milhares de fiéis que enchem ruas e igrejas na América Latina para celebrar a Semana Santa terão de ficar em casa este ano, devido à pandemia do novo coronavírus. Várias iniciativas foram pensadas, porém, para que possam se aproximar da celebração, como o uso de helicópteros.

Confira abaixo o que foi planejado para alguns pontos desta região que inclui vários dos países com mais católicos do mundo, como Brasil, México, Colômbia e Argentina:

- Cristo no helicóptero -

No Equador, a arquidiocese local decidiu fazer um passeio de duas horas de helicóptero, da imagem do Cristo del Consuelo. Dos ares, padres transmitirão uma bênção a quem colocar imagens religiosas nas janelas de suas casas.

No Panamá, o arcebispo José Domingo Ulloa fez, em um helicóptero, a tradicional oferenda de ramos no domingo passado, devido à quarentena total.

- Brasil: sem tapetes de serragem -

A Confederação Nacional de Bispos do Brasil, país com mais católicos do mundo (cerca de 120 milhões), pediu para que as missas sejam feitas a portas fechadas e transmitidas pela TV, por rádio e pelas redes sociais.

Além disso, foram suspensas tradições centenárias e muito populares, assim como as procissões da Paixão de Cristo e o ritual de lavar os pés praticado na Quinta-feira Santa.

A montagem de tapetes gigantes de serragem nas ruas da cidade colonial de Ouro Preto, em Minas Gerais, também não vai acontecer este ano.

As igrejas evangélicas, com uma influência crescente e mais de 42 milhões de membros, também promovem seus cultos pela Internet, TV e rádio. No Domingo de Ramos, foi feito um dia de jejum nacional com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.

- 'Semana Santa em casa' -

Na Venezuela, dada a atual quarentena, a Igreja Católica fez o convite para celebrar uma "Semana Santa em casa" através de transmissões no Instagram e no Facebook, um plano dificultado pela intermitência da conexão à internet e pelos apagões, especialmente no interior do país.

Já em Cuba, pela primeira vez em 60 anos de Revolução, o Partido Comunista permitiu que as principais cerimônias e ritos religiosos da Semana Santa fossem transmitidos na rádio e na televisão do Estado.

Na Colômbia, diante do confinamento geral, ritos e missas serão realizados a portas fechadas e, em alguns casos, com transmissão televisiva, ou por redes sociais.

A Argentina segue o mesmo exemplo: o arcebispo Marcio Poli irá celebrar uma missa de Páscoa sem fiéis, que será transmitida pela TV e por streaming.

No Peru, o passeio pelos 33 templos e a procissão de Cristo, acompanhada de uma centena de lhamas e mulas, serão substituídos por missas e orações virtuais, ou televisionadas, em meio ao confinamento generalizado.

Assim como no Peru, a procissão do Santo Entierro de El Salvador, que aconteceria na Sexta-feira Santa, foi cancelada devido à quarentena domiciliar obrigatória.

Treze militares franceses da força antiterrorista Barkhane morreram no Mali em uma colisão acidental de dois helicópteros durante uma operação de combate a jihadistas, anunciou nesta terça-feira (26) o governo da França.

O presidente francês, Emmanuel Macron, saúda "com o maior respeito a memória dos militares do exército, seis oficiais, seis suboficiais e um cabo, vitimados em operação e mortos em nome da França no duro combate contra o terrorismo no Sahel", afirma um comunicado do Palácio do Eliseu, sede da presidência.

O acidente aconteceu na segunda-feira (25) à noite durante uma operação da Barkhane, que mobiliza 4.500 militares na região do Sahel.

Fontes do ministério da Defesa afirmaram que um helicóptero de ataque Tigre colidiu com um helicóptero de transporte militar Cougar.

Emmanuel Macron "se inclina ante a dor de suas famílias e de seus entes queridos, expressa as mais profundas condolências e assegura a solidariedade inabalável da nação francesa", afirma o comunicado oficial.

O acidente eleva a 38 o número de soldados franceses mortos no Mali desde o início da operação do país no Sahel em 2013.

O acidente fatal anterior com helicópteros do exército francês aconteceu em fevereiro de 2018, quando dois aparelhos de uma academia militar caíram no sul da França, deixando cinco mortos.

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e a ex-primeira dama Adriana Ancelmo se tornaram réus de mais uma ação na Justiça, por peculato. O juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da 32ª Vara Criminal do Rio, aceitou denúncia do Ministério Público Estadual que acusa ambos de usarem helicópteros do governo estadual em 2.501 viagens pessoais, sendo 2.281 vezes por Cabral e mais 220 vezes por Adriana.

Na decisão, o magistrado ressaltou que a "autoria e a materialidade dos crimes" estão minimamente delineados na denúncia do MP. Além das viagens, Cabral teria comprado duas aeronaves mais modernas e confortáveis, por meio de licitações suspeitas, no valor total de R$ 32 milhões. As negociações também estão sob investigação. Para o MP-RJ, os dois helicópteros comprados são mais luxuosos que os outros pertencentes ao Estado e, portanto, aumentaram os custos de manutenção e combustível.

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"Verifica-se que os acusados já se encontram em regime de prisão provisória, inclusive com diversos mandados prisionais efetivamente cumpridos", escreveu Schilling na decisão. O ex-governador já cumpre penas que juntas ultrapassam 100 anos e responde a mais de 20 processos.

Segundo depoimentos de testemunhas, entre elas pilotos, a aeronave modelo Agusta AW 109 Grand New, de alto luxo, era usada quase com exclusividade pelo ex-governador, sua mulher, seus filhos e babás. Porém, por vezes, no trajeto entre o Rio de Janeiro e a casa de veraneio de Cabral no condomínio Portobello, em Mangaratiba, outros dois helicópteros eram usados simultaneamente para transportar amigos do casal, amigos e namoradas dos filhos, parentes e empregados domésticos.

O juiz destacou que as declarações das testemunhas se juntam à "farta documentação" que justifica o procedimento da ação penal. Apenas o gasto total das viagens ultrapassa R$ 19 milhões. A pena pelo crime pode chegar a 12 anos.

A Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, recebe neste domingo (28) o "Domingo na Arena motor", das 9h às 17h. O evento traz curiosidades e esposições sobre o universo automotivo e várias atividades interativas para o público. Também fazem parte da programação competição de sons automotivos, mini-curso gratuito de motos e, para o público infantil, tem apresentação do grupo Magicando Solidário que mistura humor e mágica.

Na ocasião, o público pode participar de test drive e simulador de motos. A exposição de carros, que vai desde modelos clássicos a carros esportivos, conta com cerca de 150 veículos expostos. O polo de serviços para a população, localizado na Praça Sul da Arena, tem Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe), Secretaria de Defesa Social (SDS), Compesa, Procon, Detran, Receita Federal e Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), órgãos parceiros do Expresso Cidadão que atendem das 10h às 16h.

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A Guarda Costeira dos Estados Unidos está buscando dois helicópteros militares com 12 tripulantes que se chocaram no mar perto da ilha de Oahu, a mais povoada do Havaí - informou um porta-voz.

A corporação foi alertada nas últimas horas da quinta-feira sobre uma colisão entre os dois helicópteros do Corpo de Fuzileiros Navais, que levavam seis tripulantes cada um, disse a porta-voz Sara Mooers de Honolulu, capital do Havaí. Aviões de busca da Guarda Costeira avistaram restos das aeronaves a 4 km da costa norte de Oahu, mas não seus tripulantes, acrescentou a porta-voz.

No Twitter, o Corpo dos Marines declarou estar em andamento uma "ativa busca e resgate" dos dois helicópteros CH-53, em frente à costa de Oahu. As aeronaves acidentadas estavam matriculadas no Esquadrão 463 de Helicópteros Pesados da Primeira Ala Aérea do Corpo de Marines no Havaí.

Em um comunicado, o comandante dos Marines, Christian Devine, expressou: "Nossas mais sentidas condolências estão com as famílias de todos os envolvidos no acidente e expressamos nosso mais profundo agradecimento pelas ações heroicas, desinteressadas dos civis e militares de primeiros socorros". A Guarda Costeira enviou um helicóptero e um avião Hércules HC-130 para participar na busca.

Também participaram desta operação um helicóptero da Marinha, outro do Departamento dos Bombeiros de Honolulu, assim como um navio de salvamento, completou Mooers. Os marines americanos estiveram envolvidos em vários incidentes com helicópteros nos últimos meses. Em setembro, um marine morreu e outros 11 ficaram feridos quando um helicóptero CH-53E fez uma dura aterrissagem enquanto treinavam na base militar de Camp Lejeune, na Carolina do Norte.

Em maio, um helicóptero dos marines que levava ajuda após o terremoto no Nepal caiu em meio às más condições climáticas. Seis marines e outras sete pessoas morreram. Em março de 2015, 11 marines e um guarda nacional morreram quando seu helicóptero Black Hawk caiu no mar perto da Flórida, em um acidente atribuído a um erro do piloto em meio ao mau tempo.

Em meio ao corte geral nos investimentos e na tentativa de reduzir custos para preservar caixa, a Petrobras cancelou uma licitação, aberta em janeiro, para contratação de oito helicópteros para apoio de operações offshore.

Essas aeronaves, de média e grande capacidade, podem levar até 19 passageiros, voando a 300 quilômetros por hora, e são usadas para transporte de funcionários para as plataformas de produção, que podem ficar a 300 quilômetros da costa, no alto-mar - no caso, por exemplo, do Campo de Lula, o maior do pré-sal em operação.

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Declarada vencedora da licitação, a Aeróleo Táxi Aéreo aguardava a contratação dos serviços para o fim de 2015, no caso de quatro helicópteros pesados, e para o início de 2016, no caso de outras quatro aeronaves de média capacidade.

O cancelamento da licitação foi anunciado na quarta-feira (21) em nota à imprensa, pela Era, multinacional americana sócia da Aeróleo. Na quinta-feira, 22, a estatal confirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o cancelamento.

Segundo a nota da multinacional americana, umas das maiores operadoras de helicópteros do mundo, a Petrobras alegou que não precisa contratar mais helicópteros, "após uma revisão de suas necessidades em aviação, à luz dos atuais desafios no ambiente macroeconômico e da continuidade das baixas cotações do petróleo".

"A demanda de helicópteros está sendo revista frente os ajustes de investimentos anunciados pela Petrobras", diz a nota enviada pela estatal ao jornal.

A Era informou que a Aeróleo tem atualmente dez helicópteros prestando serviços em contratos com a Petrobras. O contrato referente a três helicópteros pesados vence o mês que vem, enquanto os contratos de sete outros de média capacidade terminam entre dezembro de 2019 e maio de 2020.

Segundo a empresa, se o contrato a vencer o mês que vem não for renovado, a "Aeróleo precisará avaliar potenciais demissões de pilotos e pessoal baseado em terra". Fundada em 1968 pelo empresário Newton Nascimento Lins, a Aeróleo firmou sua joint venture com a Era em 2008, como informa o site da empresa na internet. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Investigadores inspecionaram hoje o local da queda dos dois helicópteros que colidiram no ar na Argentina na segunda-feira, recolhendo telefones, pedaços de papel e outros itens carbonizados dos dez tripulantes das aeronaves.

O acidente, que aconteceu perto do vilarejo de Villa Castelli, no noroeste da Argentina, teve entre as vítimas os medalhistas olímpicas Camille Muffat, nadadora, e Alexis Vastine, boxeador, além da velejadora Florence Arthaud. Os três participavam de um reality show que era gravado na região.

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O dia foi marcado por manifestações de condolências na França, onde o presidente François Hollande disse sentir "imensa tristeza" pelo acontecimento. O Comitê Olímpico Internacional anunciou que irá hastear sua bandeira a meio-mastro por três dias.

De acordo com o diretor de aviação do estado de La Rioja, Daniel Gorkich, ambos os pilotos eram super bem treinados. Gorkich acredita que o sol da tarde e os fortes ventos podem ter alguma relação com o acidente.

"O sol estava se pondo nos Andes, de frente para os pilotos. E esta área também sofre com vendavais", disse o oficial.

As duas aeronaves fabricadas pela Eurocopter caíram a cerca de 15 metros de distância uma da outra, depois de colidirem no ar. Um vídeo divulgado na internet mostra o momento em que as pás da hélice do primeiro helicóptero tocaram o segundo, fazendo com que os dois helicópteros perdessem o controle. Fonte: Associated Press.

Uma colisão entre dois helicópteros deixou 10 pessoas mortas na Argentina, entre elas oito franceses e dois argentinos. O acidente ocorreu na segunda-feira, em uma área remota da província de La Rioja, a um pouco mais de um quilômetro de Buenos Aires, durante as gravações do reality show europeu "Dropped".

Entre os franceses estavam dois medalhistas olímpicos, a nadadora Camille Muffat, de 25 anos, ouro nas Olimpíadas de Londres, em 2012, na categoria 400 metros livre, e o boxeador Alexis Vastine, de 28 anos, bronze na edição de 2008, em Pequim. Também morreu a velejadora Florence Arthaud, de 57 anos, considerada uma das melhores do mundo.

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Os demais franceses foram identificados pelo governo de La Rioja como Laurent Sbasnik, Lucie Mei-Dalby, Volodia Guinard, Brice Guilbert e Edouard Gilles. Os argentinos, que eram os pilotos dos helicópteros, chamavam-se Juan Carlos Castillos e Roberto Abate.

Em nota, o presidente da França, François Hollande, disse que "a morte brutal dos nossos compatriotas é uma imensa tristeza". As autoridades argentinas ainda desconhecem as causas do acidente e estão no local para realizar as investigações. Fonte: Associated Press.

Pela primeira vez, a Prefeitura de São Paulo realizou uma análise de impacto de vizinhança dos helipontos e constatou que, na Vila Olímpia, há até 12 pontos de pouso e decolagem, um ao lado do outro. Na região da Avenida Paulista, são 9. Com a segunda maior frota do mundo - 452 helicópteros -, a capital, pelas normas de segurança do Comando da Aeronáutica (Comar), deveria ter no máximo um heliponto a cada raio de 500 metros.

A pedido do Ministério Público Estadual, o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Cades) formou comissão com técnicos da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e representantes de universidades e de ONG para fazer a avaliação.

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Duas exigências foram observadas: nenhum heliponto pode estar a menos de 200 metros de instituição de ensino ou hospital, segundo a lei municipal de abril deste ano, nem desrespeitar o raio estabelecido pelo Comar. Foi verificado também o limite de 65 decibéis em área residencial, o equivalente a um liquidificador - um helicóptero no pouso emite 85 decibéis.

O parecer final da comissão passou pelo crivo do secretário municipal do Verde e presidente do Cades, Ricardo Teixeira. Até agora, ele referendou quatro reprovações feitas pelo colegiado, em setembro, em resposta a pedidos de licença para novos helipontos nas duas áreas com o maior tráfego de helicópteros do País - Vila Olímpia e Avenida Paulista.

Desde abril, quando foi sancionada a lei municipal sobre instalação de pontos de pouso e decolagem, apenas dois novos helipontos foram autorizados.

Rigidez

O cerco da fiscalização teve início há cinco meses, após o prefeito Fernando Haddad (PT) reduzir a distância mínima entre os helipontos e escolas e hospitais - de acordo com a primeira lei que regulou o setor, de setembro de 2009, eram 300 metros. Um deles, o do Edifício Millenium, por exemplo, está a apenas 98 metros das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) no Itaim-Bibi.

Havia dois anos o MPE solicitava a verificação. A fiscalização constatou o que a promotoria alertou em nova ação de agosto: a situação da maior parte dos cerca de 300 pontos de pousos das duas áreas continua em desacordo com as normas. "Isso mostra que vivemos uma situação de insegurança aérea. Nunca houve fiscalização efetiva de helipontos. E eles se propagaram de forma muito irregular", diz o promotor Maurício Ribeiro Lopes, cuja ação resultou na suspensão de novas licenças.

Parte dos helipontos, porém, tem licenças da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), expedidas antes da vigência das leis municipais, cujas validades expiram em dez anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O uso de helicóptero na Prefeitura de São Paulo está em declínio. No primeiro semestre, o prefeito Fernando Haddad (PT) fez 62 voos, um total de 18,8 horas. No mesmo período do ano passado, Gilberto Kassab (PSD) usou 219 vezes o equipamento, em 68,3 horas. Comparando as horas de voo, queda é de 72%.

A economia é favorecida não só pela preocupação com gastos como também pelo estilo de governo de cada um. Enquanto Kassab tinha agenda externa, Haddad prefere organizar encontros na Prefeitura.

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A diferença nos gastos é grande. Em uma época de corte de 20% nos contratos, o atual prefeito praticamente só utilizou o Helicóptero Águia, da Polícia Militar. Pelo convênio, a administração pode voar até quatro vezes por semana sem custo. Fora da parceria, Haddad fez 5 voos - 1h20. Já o ex-prefeito Kassab fez 77 voos - 18,9 horas fora do convênio com o Águia.

Em 2012, Kassab gastou R$ 274 mil. Por meio de sua assessoria, o ex-prefeito afirma que o uso da aeronave foi proporcional à necessidade de deslocamentos para cumprir a agenda diária. A Prefeitura não informou o valor gasto neste ano.

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Na última quinta-feira (21), uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas num acidente envolvendo dois helicópteros em Berlim, na Alemanha. As duas aeronaves eram da polícia e se chocaram durante um exercício das forças de segurança do país.

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No momento do acidente, os helicópteros voavam em baixa altitude e acabaram caindo no Estádio Olímpico de Berlim. Confira mais informações sobre esse acidente na reportagem da AFP.

Dois helicópteros colidiram e caíram durante a aterrissagem em meio a uma nevasca nas proximidades do Estádio Olímpico de Berlim, nesta quinta-feira. O acidente aconteceu durante um exercício da polícia federal e provocou a morte de uma pessoa, além de deixar vários feridos, informaram autoridades alemãs.

O piloto de um dos helicópteros morreu no local, informou o porta-voz dos bombeiros Stephan Fleischer. Cinco pessoas ficaram feridas, quatro delas com gravidade, embora não estivesse claro se elas estavam nas aeronaves. Fleischer não forneceu detalhes sobre o acidente.

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Fotografias do local mostram um dos helicópteros de lado num campo atrás do estádio e o outro perto, na posição vertical.

Johannes Malinowski, que testemunhou o acidente, disse a uma emissora de televisão que viu três helicópteros se aproximando, mas que a neve se espalhou por causa das aeronaves, de forma que "não dava mais para ver nada". Então, "houve um grande estrondo e alguém gritou 'todos no chão'", disse ele.

A polícia estava realizando um exercício de treinamento para situações de violência no futebol. O Estádio Olímpico é a casa do time de futebol Hertha Berlin, além de receber a final da Copa Alemã e de ter sido palco da final da Copa do Mundo de 2006. As informações são da Associated Press.

Ligar o rádio do carro e descobrir que São Paulo tem mais de 200 quilômetros de congestionamento não é algo que surpreenda os motoristas por volta das seis da tarde. Empresários e executivos de alto escalão, além de tempo, perdem dinheiro quando ficam parados no trânsito. Por isso, buscar alternativas ao engarrafamento virou tarefa prioritária não só para os profissionais, mas também para as empresas.

As soluções para reduzir o tempo de deslocamento dos "engravatados" vão do helicóptero à bicicleta, passando por serviços de táxi e pela opção por horários alternativos. Segundo Luís Antonio Lindau, diretor da organização não governamental Embarq Brasil, tanta dor de cabeça no trânsito é reflexo de um planejamento que prioriza o carro individual - a frota brasileira de veículos subiu de 29,5 milhões, em 2000, para 72 milhões, este ano. "Sabe-se que uma faixa dedicada aos ônibus transporta, em média, dez vezes mais pessoas do que um automóvel", diz Lindau.

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Uma das saídas de gigantes como a Dell e a Unilever para reduzir tempo - e custos - no trânsito foi a adoção do trabalho em casa, ou home office. Em uma semana típica, a gerente de marketing da divisão Dell SonicWall para a América Latina, Manoela Vieira, só vai ao escritório para uma reunião semanal de duas horas às segundas-feiras, entre 10h e 12h. O restante das tarefas ela faz de casa, enquanto supervisiona o dever de casa e as brincadeiras das três filhas.

A executiva, que mora em Cotia, na Grande São Paulo, atua inteiramente em home office há sete anos - este já é o terceiro emprego de Manoela dentro do esquema remoto. Ela diz que, ao contrário da maioria das mães que trabalham fora, não precisa sentir culpa por estar longe da família. "Não trocaria essa vida nem para ganhar o dobro do meu salário atual."

Na Unilever, é comum que os funcionários passem um ou dois dias por semana sem pisar no escritório. Nem em caso de reuniões de última hora o esquema é abandonado - o laptop fornecido pela empresa traz embutida uma ferramenta de comunicação remota com imagem. "Muitas vezes, conectamos gente do escritório, na Vila Olímpia, com pessoas que trabalham de casa, em Higienópolis, Santana ou no Morumbi", conta Bruno Francisco, diretor de marketing da área de desodorantes da empresa.

Além de trabalhar pelo menos um dia e meio por semana de casa, Francisco diz que está em busca de formas alternativas de chegar ao escritório. "No dia do meu rodízio, tenho ido de metrô até a Faria Lima e caminhado para o escritório pelo canteiro do meio da avenida. Num bom ritmo, chego em 25 minutos", diz o executivo. "Agora, estou pensando em comprar uma bicicleta dobrável, para pedalar até o trabalho."

É uma decisão que o empresário Alexandre Zylberstajn já tomou. Sócio da Sold Leilões, ele aderiu à bicicleta - só que elétrica. Duas vezes por semana, deixa o carro em casa e vai "pedalando" até a empresa. "Nos dias de trânsito ruim, levo até 50 minutos para percorrer dos Jardins a Higienópolis", diz o empresário. De bicicleta, o tempo cai para 20 minutos. "Neste período de fim do ano, com os enfeites de Natal na Avenida Paulista, meu trajeto de carro fica ainda mais complicado", diz Zylberstajn. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Moradores de São Paulo atormentados pelo barulho dos helicópteros vão ganhar alívio a partir do próximo mês: o Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV-SP) elevou em 200 pés (cerca de 60 metros) a altitude dos aparelhos que voam sobre a cidade. A medida vale a partir de 13 de dezembro e a ideia é minimizar o ruído em bairros residenciais como Lapa, Butantã e Pinheiros, na zona oeste, que concentram as reclamações.

A cidade tem hoje 23 Rotas Especiais de Helicópteros (REH) - estradas aéreas onde é permitido voar. E a medida será aplicada em todas essas vias. Em alguns corredores da Lapa, por exemplo, os helicópteros voam a 3 mil pés - ou 914 metros. A partir de dezembro, passam a 975 metros. Em trechos da Marginal do Pinheiros, o voo é realizado a 883 metros. Lá, por causa da grande quantidade de queixas, os pilotos passam a voar com altitude acima de 1 quilômetro, ganho até maior do que os 60 metros.

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"Existe um plano da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para diminuir ruídos. Elevar o nível dos corredores é nossa contribuição", disse Carlos Heredia, consultor do SRPV, durante o Seminário da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe), na quarta-feira (07).

Fiscalização

A presidente da Sociedade de Moradores do Butantã, Marion Lautenberg, diz que a medida é um "sopro de ventos melhores". "A gente só saberá se vai melhorar quando entrar em vigor. Também não adianta colocar uma placa de contramão em uma rua se as pessoas continuarem entrando. É preciso fiscalizar", afirmou.

Um problema recorrente é o fato de os helicópteros saírem das rotas preestabelecidas e cortarem caminho por bairros de forma irregular. Isso ocorre na Lapa e na Vila Romana, e há uma campanha constante por parte da Abraphe e do SRPV para que os pilotos evitem essa região.

"A medida é uma maravilha, mas eles precisam parar de querer cortar caminho por aqui. A cada 10 minutos passa um helicóptero", diz a presidente da Associação de Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba), Maria Laura Fogaça Zei. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um megaguindaste usado nas obras do estádio do Itaquerão, na zona leste, está dando dor de cabeça para pilotos de helicóptero e para o Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRVP-SP).

O equipamento tem 114 metros de altura, o equivalente a um prédio de 40 andares, e está montado em um local com cota de terreno de 790 metros - ou seja, um total de 904 metros, segundo a Odebrecht, empreiteira responsável pelas obras.

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A Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe), porém, afirma que o guindaste está quase 100 metros acima da altura informada e fica no meio da rota de helicópteros que sobrevoam a região. Por isso, o grupo de comandantes da associação foi alertado para ter "atenção redobrada" na área.

"Um helicóptero sobrevoou a região, passou bem próximo do guindaste e viu que está mais alto do que o informado às autoridades aeronáuticas", disse o comandante Rodrigo Duarte, presidente da Abraphe. "De dia, com tempo bom, tudo bem, você vê e desvia. O problema é à noite, com tempo ruim e restrição de visibilidade. E não é ruim só para helicóptero."

Cumbica

O megaguindaste também está na rota do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, segundo o Serviço Regional de Proteção ao Voo. Para orientar helicópteros, a Aeronáutica expediu um Notam - espécie de alerta sobre determinada região do espaço aéreo - para informar oficialmente os pilotos sobre a presença do obstáculo.

"O guindaste em apreço viola superfície horizontal do Aeroporto de Guarulhos. Para o caso, requer-se unicamente a publicação do obstáculo, a fim de que as empresas aéreas tomem conhecimento e estabeleçam seus procedimentos de contingências. Até agora, nenhuma operadora ofereceu qualquer reclamação."

A Odebrecht afirma que o guindaste "segue instalado no canteiro até o término do assentamento de todos os módulos que vão constituir a cobertura" do estádio. Não tem data certa, portanto, para ser desarmado.

"O equipamento é importante por oferecer a instalação com precisão e segurança das estruturas metálicas da cobertura das arquibancadas, um imponente teto de aço e vidro cuja altura máxima chegará a quase 60 metros em relação ao gramado na obra." A previsão é de que o futuro estádio do Corinthians fique pronto em dezembro do ano que vem, a tempo da Copa.

Como a própria Aeronáutica recomenda que os helicópteros mantenham distância de mais de 150 metros de qualquer obstáculo quando sobrevoam "cidades, povoados e lugares habitados", depois da denúncia da associação o órgão vai averiguar qual a real altitude do guindaste.

A autorização solicitada pela Odebrecht foi para erguer um equipamento que, no total, chegaria a 910 metros. Mas "a associação está afirmando que este guindaste teria 975 metros no topo. Será verificada a necessidade de sinalização do equipamento", disse a Aeronáutica.

A Abraphe quer ainda que o Notam seja estendido para todo o espaço aéreo de São Paulo, não apenas para quem tem como origem ou destino o Aeroporto de Guarulhos. "Ali é ponto de chegada para o Campo de Marte e rota para quem vem do interior. O alerta precisa ser abrangente", afirmou Rodrigo Duarte.

Outros casos

O presidente da Abraphe disse ainda que há outras obras em São Paulo cujos guindastes são obstáculos no espaço aéreo. A região do Itaim-Bibi, zona sul, é uma das que mais têm megaguindastes, alguns sobre prédios.

"Na cidade, há vários equipamentos em cima de prédios que, erguidos, interferem nos voos", disse. "Tem uma obra na Avenida Juscelino Kubitschek, no Itaim-Bibi, por exemplo, em que o guindaste está bem iluminado, tem Notam expedido, tudo certo. Mas em outras eles simplesmente ficam apagados, não dá para ver nada à noite. E justamente em uma região de grande tráfego de helicópteros como a zona sul." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Moradores dos bairros Lagoa, Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico, Gávea, Leblon, Ipanema e Copacabana vão realizar uma manifestação no domingo, dia 06 de maio, contra a grande movimentação de helicópteros de forma desordenada na região.

Com apoio de 19 associações de moradores da cidade, o movimento "Rio Livre de Helicópteros sem Lei" reúne 3.000 assinaturas no abaixo-assinado, que será enviado para a Prefeitura, Secretaria de Meio Ambiente, Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Departamento de Controle do Espaço Aérero (DECEA).

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O objetivo é que sejam adotados novos procedimentos para pouso e decolagem no heliporto estadual da Lagoa, aumentando a altitude dos sobrevoos e evitando rotas que passem sobre áreas residenciais. Nos últimos anos, dobrou o número de helicópteros sobrevoando a região.

Sete fuzileiros navais dos Estados Unidos foram mortos na noite de quarta-feira quando dois helicópteros colidiram durante um voo noturno de treinamento perto da fronteira dos Estados da Califórnia e do Arizona, informou nesta quinta-feira o Corpo dos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos. Os helicópteros colidiram sobre um canto remoto do complexo de treinamento de Yuma, Arizona. "Nós ainda recolhemos uma série de detalhes e evidências do desastre", disse a tenente Maureen Dooley, da Base Aérea de Miramar, na Califórnia.

Serão necessárias pelo menos 24 horas para os fuzileiros navais divulgarem os nomes dos mortos que estavam nos helicópteros. Dooley disse que os treinamentos são realizados na região desértica porque lá as condições são semelhantes ao Afeganistão. Ela não confirmou se o acidente ocorreu por falhas técnicas ou humanas.

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No ano passado, vários acidentes mortais ocorreram com fuzileiros navais em treinamento no sul da Califórnia. Em setembro, um helicóptero caiu perto do campo Pendleton, ao norte de San Diego, matando dois fuzileiros que estavam a bordo. Em agosto, dois outros fuzileiros foram ejetados dos caças que pilotavam sobre o Oceano Pacífico. Eles ficaram quatro horas boiando no mar e no escuro antes de serem resgatados. Eles tiveram ossos quebrados mas sobreviveram. Em julho, mais um fuzileiro morreu quando seu helicóptero fez um pouso de emergência em um local remoto do campo Pendleton.

As informações são da Associated Press.

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