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A advogada-geral da União, Grace Mendonça, assinou nesta segunda-feira (10) parecer que determina estabilidade às empregadas gestantes e adotantes do momento da gestação até seis meses após o parto ou adoção de criança para as ocupantes de cargos comissionados na administração pública.

O parecer modifica decisão anterior da Advocacia-Geral da União (AGU), em que prevalecia o entendimento de que as ocupantes de cargos comissionados não usufruiriam de tal estabilidade.

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O novo entendimento foi elaborado pela Consultoria-Geral da União, órgão da AGU responsável pelo assessoramento jurídico da União, a pedido de outra unidade da Advocacia-Geral, a Consultoria Jurídica junto ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

A discussão foi motivada por uma decisão judicial que determinou ao Ministério da Previdência Social (atual Secretaria de Previdência) que pagasse indenização a uma servidora exonerada de cargo em comissão durante o período em que usufruía de licença adotante.

Segurança jurídica

No parecer, a AGU observa que o novo entendimento deve ser adotado não só porque resguarda de forma mais eficaz valores constitucionais, como o da proteção à família, mas também para evitar que a União seja acionada em outras ações judiciais.

O Supremo Tribunal Federal (STF) e Superior Tribunal de Justiça (STJ) já entenderam, em julgamentos recentes, que a estabilidade assegurada às gestantes e adotantes deve ser garantida a todas servidoras públicas, independentemente da natureza do vínculo mantido com a administração pública e mesmo que ocupem apenas cargos comissionados.

Poder vinculante

De acordo com o portal da AGU, o parecer do Advogado-Geral da União adquire caráter normativo e vincula todos os órgãos e entidades da Administração Federal quando aprovado pelo Presidente da República e publicado juntamente com o despacho presidencial.

De outro lado, ainda de acordo com a AGU, o parecer não publicado no Diário Oficial da União obriga apenas as repartições interessadas e os órgãos jurídicos da AGU ou a esta vinculados, a partir do momento em que dele tenham ciência.

A ministra da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, disse que não poderia fazer comentários a respeito do recente imbróglio envolvendo o presidente Michel Temer e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, que essa semana - de forma inédita - solicitou a quebra de sigilo bancário do presidente.

"Isso eu não tenho o que comentar. Não compete à AGU fazer comentário em relação a isso", disse a ministra, após participar de evento ao lado da primeira-dama Marcela Temer, em comemoração do Dia Internacional da Mulher.

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Única ministra do governo Temer, Grace fez um discurso no evento contando a sua trajetória e fez questão de agradecer ao presidente por ter a nomeado como ministra. Ao ser questionada se não havia uma sub-representação das mulheres no primeiro escalão do governo Temer, a ministra disse que "as mulheres vêm passando por um processo de ocupação de seus espaços".

"Os dados e números revelam que temos ainda muito a trabalhar. O caminho é o trabalho mesmo, o estudo e a dedicação. Então, o fato de ter uma mulher de carreira à frente da AGU já é motivo de alegria. Sabemos que são passos dados para o fortalecimento do papel da mulher na sociedade. 'Devagarzinho' a mulher vai ocupando seus espaços", disse.

Terminou por volta das 13h30, deste sábado (20), a reunião do presidente Michel Temer com os ministros da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, e da Justiça, Torquato Jardim, e com o subsecretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha.

encontro começou pouco após as 10h, no Palácio da Alvorada. De acordo com o Palácio do Planalto, durante a reunião foram tratados “assuntos de natureza jurídica”.

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Neste sábado (20), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a decisão da 4ª Vara Federal de Niterói que impedia a posse da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho. A decisão foi tomada pelo vice-presidente do tribunal, ministro Humberto Martins.

Na sexta-feira (19), a defesa do presidente Michel Temer enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação em que pede que o inquérito no qual ele é investigado seja logo enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), para que o órgão solicite o arquivamento das investigações por falta de provas. No pedido, o advogado de Temer, Antônio Cláudio Mariz, apresentou diferentes pareceres de diversos órgãos do governo, entre eles da Secretaria dos Portos e do Ministério dos Transportes, atestando que a empresa Rodrimar não se beneficiou com a publicação do Decreto 9.048/2017, conhecido como Decreto dos Portos.

O governo enviou nesta segunda-feira (15) uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da Justiça Federal em Pernambuco que suspendeu o trecho de uma medida provisória (MP) que autorizou a União a seguir com o processo de privatização da Eletrobras.

Na peça, escrita pela advogada-geral da União, Grace Mendonça, o governo alega que o juiz federal Carlos Kitner, da 6ª Vara Federal do Recife, usurpou a competência do STF ao deliberar sobre a constitucionalidade de uma MP, atribuição que seria exclusiva do Supremo.

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Segundo Grace, a MP em questão só poderia ter sido questionada em ação direta de inconstitucionalidade aberta no Supremo. Ela pediu por uma liminar (decisão provisória) urgente para suspender os efeitos da determinação do magistrado.

O mesmo pedido foi feito pela Câmara dos Deputados, em reclamação assinada pelo assessor jurídico Leonardo Barbosa e também protocolada nesta segunda-feira. 

A decisão sobre o pedido de liminar da AGU deve ser da ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, que despacha em regime de plantão. A ministra pode ainda deixar para que qualquer decisão para ser tomada pelo relator, Alexandre de Moraes, no retorno do recesso da Corte, em fevereiro.

Na semana passada, o juiz Carlos Kitner, da Justiça Federal em Pernambuco, concedeu uma liminar para suspender o Artigo 3º da Medida Provisória (MP) 814, editada em 29 dezembro de 2017, que retirava de uma das leis do setor elétrico a proibição de privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias.

A ação popular foi aberta na terça-feira (9) pelo advogado Antônio Accioly Campos. Ele questionou a revogação, pela MP, do Artigo 31 da Lei 10.848/2014, que excluía a Eletrobras e suas controladas (Furnas, Companhia Hidroelétrica do São Francisco, Eletronorte, Eletrosul e a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica) do Programa Nacional de Desestatização.

Na decisão, Kitner afirma que o governo federal não justificou a urgência de editar uma MP, “no apagar das luzes” do ano passado, “para alterar de forma substancial a configuração do setor elétrico nacional”. Ele argumentou que as leis sobre o setor elétrico não poderiam ser modificadas sem a “imprescindível” participação do Congresso Nacional.

Em nota, o Ministério de Minas e Energia rebateu os argumentos do juiz, afirmando que, em sua exposição de motivos ao Congresso Nacional, o governo deixou claro que a MP 814 não tinha o objetivo de antecipar “discussões de mérito relacionadas ao tema”, que ainda serão alvo de outro projeto de lei.

Depois de 19 anos de filiação ao PSDB, a ministra-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Maria Fernandes Mendonça, informou na quarta-feira, 21, que vai pedir para sair dos quadros do partido. "A advogada-geral reitera que jamais participou de atividade partidária por qualquer agremiação. Sua atuação à frente da Advocacia-Geral da União é eminentemente técnico-jurídica e voltada ao exercício de uma advocacia pública de Estado", comunicou a assessoria da AGU, em nota depois da divulgação da informação sobre a filiação.

O caso foi revelado pela coluna Expresso, da revista Época. Segundo a Advocacia-Geral da União, a ministra "se surpreendeu" com o registro de filiação, do qual "não se recorda de ter feito". "Diante deste fato, ainda que reconhecendo a importância das legendas no estado democrático de direito, Grace Maria Fernandes Mendonça vai, cordialmente, solicitar sua imediata desfiliação", comunicou a AGU.

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Única mulher a compor o Ministério do governo de Michel Temer, Grace Mendonça assumiu o comando da Advocacia-Geral da União em 14 de setembro, depois da demissão de seu antecessor, Fábio Medina Osório, que entrou em rota de colisão com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Antecessor

Fábio Medina alegou que não foi "subserviente" à Casa Civil e lançou dúvidas se Grace terá "autonomia" no comando da pasta. O ex-ministro atribuiu sua exoneração à suposta insatisfação do Palácio do Planalto com medidas tomadas pela Advocacia-Geral da União contra políticos investigados na Operação Lava Jato, incluindo parlamentares da base aliada do governo Temer.

A saída foi definida horas depois de Medina cobrar de sua equipe agilidade nas providências para ajuizar ações de improbidade administrativa contra responsáveis por desvios na Petrobrás e outros órgãos. A nova advogada-geral da União considerou "infundadas" as acusações de seu antecessor de que o governo estaria tentando abafar a Operação Lava Jato.

Ao ser anunciada no cargo, Grace afirmou que o governo vai tomar as providências necessárias para processar políticos e servidores públicos investigados na Lava Jato. "Não vai ter nenhum tipo de restrição. Tão logo sejam analisadas pelo Departamento de Probidade Administrativa, as ações serão promovidas pela AGU", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-advogado-geral da União Luís Inácio Adams do governo Dilma Rousseff elogiou a nova titular do cargo, Grace Mendonça, empossada pelo presidente Michel Temer nesta quarta-feira, 14. "Sou um grande entusiasta da doutora Grace. Ela tem conhecimento da máquina federal e reconhecimento da categoria", disse Adams, que participou da cerimônia de posse no Palácio do Planalto.

Para o ex-AGU, é importante ter uma "pessoa do calibre" de Grace para o cargo neste momento pelo qual passa o País.

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Ele também minimizou as críticas feitas por Fábio Medina Osório, que foi demitido do posto na semana passada e acusou o governo e a própria Grace de tentar esvaziar as investigações da Operação Lava Jato. "Tenho certeza que ele (Medina) se arrependeu das declarações, principalmente às dirigidas a Grace", disse.

"Ecumênico"

Adams deixou a AGU em fevereiro, em meio ao processo de impeachment. Ele foi substituído pelo então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que foi o responsável pela defesa de Dilma no processo.

Depois de um período de quarentena, ele vai comandar a filial do escritório Tauil & Chequer, em Brasília. O grupo foi parceiro da firma americana que assessorou a Petrobras na época da polêmica compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

A festa de inauguração, em um restaurante em Brasília na noite da última terça-feira, reuniu tanto nomes do antigo governo, como Cardozo, como personalidades mais alinhadas ao novo presidente, como o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Durante a inauguração, Adams brincou dizendo que, depois que deixou o governo, prezava por ambientes mais "ecumênicos".

O presidente Michel Temer assinou nesta quarta-feira, 14, em cerimônia no Palácio do Planalto, o termo que dá posse a Grace Mendonça como advogada-geral da União (AGU). Grace chega ao governo após a demissão de Fábio Medina Osório e é a primeira mulher no primeiro escalão do governo.

Ao deixar o cargo, Medina fez acusações de que integrantes de governo queriam barrar sua atuação na Operação Lava Jato. A nova AGU e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, já são alvos de questionamentos em relação às acusações de Medina.

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Nesta terça-feira, 13, um grupo de parlamentares protocolou uma representação no Ministério Público Federal contra Padilha e Grace para que sejam investigadas as denúncias de que eles teriam criado obstáculos a ações de aprofundamento, no âmbito do governo, das investigações promovidas pela força-tarefa da Polícia Federal.

A avaliação do governo é de que isso não deve prosperar. Segundo interlocutores do Planalto, não há preocupação em relação ao andamento do pedido, já que tudo foi feito conforme a lei. A reação de fontes do Planalto é de "tranquilidade" em relação ao tema. Em seu discurso de posse, Grace agradeceu a "missão nobre e desafiadora" concedida.

O presidente Michel Temer deu posse a Grace Maria Fernandes Mendonça como chefe da Advocacia-Geral da União (AGU). A cerimônia foi realizada nesta quarta-feira (14), no Palácio do Planalto, em Brasília. Ela substitui Fábio Medina Osório.

Emocionada, ela agradeceu o apoio da família e amigos, além da confiança depositada nela pelo presidente Michel Temer. Grace também ressaltou a importância do trabalho da AGU. “Sua essência eminentemente técnica dá conforto aos três poderes da República, no sentido de contar como advocacia efetivamente de Estado. A nossa advocacia-geral tem pautado toda a sua atuação pelo respeito irrestrito a todos os valores constitucionais e aos princípios que norteiam toda a administração pública no cumprimento de sua vocação institucional”, ressaltou.

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Temer voltou a reafirmar o apoio a nova advogada-geral da União. “Nós temos plena confiança na doutora Grace, que elá está à altura das responsabilidades e desafios das funções que irá ocupar”. “A AGU vai resguardar os direitos e o patrimônio de toda a sociedade. Não é apenas a advogada da União, mas é a advogada da legalidade”, salientou.

Grace é a primeira mulher no primeiro escalão do governo. Ela é funcionária de carreira da AGU há 15 anos e desde 2003 está no comando da Secretaria-Geral de Contencioso (SGCT), órgão responsável por representar judicialmente a União no Supremo Tribunal Federal (STF). Ela já atuou como assessora do subprocurador-geral da República (1995 a 2001) e advogada da Companhia Imobiliária de Brasília - Terracap (1992 a 1995).

Ela chega à AGU sob a acusação do ex-ministro Medina de que teria atuado, junto ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, para abafar a Operação Lava Jato. “Me parece que o ministro Padilha fez uma intervenção junto a Grace Mendonça, que, de algum modo, compactuou com essa manobra de impedir o acesso ao material da Lava-Jato”, disse ele em relação a inquéritos contra 14 aliados políticos. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), quer que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue a denúncia.

Substituição

Fábio Medina deixou o governo após ser contestado pelos aliados de Temer. Ele foi criticado por querer mudar a chefia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo, no início da interinidade, gerando problemas ao governo na estatal. Ele também teve atritos com Padilha.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa vai entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o órgão investigue o comportamento do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), e da nova chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Grace Mendonça, diante de denúncias feitas pelo ex-ministro da AGU, Fábio Medina Osório, de que os dois teriam agido “para abafar a Operação Lava-Jato”. 

“Tenho certeza que o procurador-geral, Rodrigo Janot, vai pedir a apuração do caso, pois agiu de forma semelhante quando houve acusação contra membros do PT. Agora, estamos vendo uma pessoa ilibada do primeiro time de ministros de Temer afirmar, categoricamente, que o governo quer proteger investigados na Lava-Jato”, afirmou Humberto.

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A bancada do PT no Senado, de acordo com o parlamentar, também solicitou a convocação de Padilha e Grace Mendonça à Casa Alta. Além deles, Fabio Medina também será convocado para que explique as denúncias. 

“Vejam vocês: o ex-advogado-geral da União acusa a sua sucessora de ter sentado sobre o dossiê referente aos inquéritos que a AGU precisava ter em cópia, com a justificativa de que não conseguia encontrar um HD externo para copiar os arquivos. Agora, ela foi agraciada com a chefia da pasta”, ressaltou o senador. 

Sob a ótica de Humberto, trata-se de “um escárnio” com a inteligência alheia e uma “história calhorda” que precisa ser explicada detalhadamente. “Esses fatos precisam ser imediatamente explicados e todos os envolvidos com prevaricação, punidos. Eles são extremamente graves e eu espero, sinceramente, que o Ministério Público e a Polícia Federal abram os procedimentos cabíveis para a apuração rigorosa desse episódio”, declarou. “Se havia alguma dúvida de que esse governo golpista tinha a função de salvar os investigados, agora não resta mais nenhuma”, acrescentou.

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