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Durante muito tempo negligenciada pelas autoridades, a cidade romana de Pompeia sofrerá uma remodelação de 105 milhões de euros parcialmente financiada pela União Europeia (UE) e a reforma começa nesta quarta-feira, um dia após os ex-administradores do local serem colocados sob investigação por corrupção.

O projeto, que é financiado com 41,8 milhões de euros pela UE, é visto como crucial para a sobrevivência de Pompeia após uma série de colapsos no local de 44 hectares, na sombra do Monte Vesúvio.

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O vulcão em erupção devastou Pompeia cerca de 2.000 anos atrás, em 79 dC, mas as cinzas e rochas ajudaram a preservar construções quase em seu estado original, bem como produziram formas misteriosas em torno dos cadáveres das vítimas do desastre.

O local muito popular perto de Nápoles passou a simbolizar as décadas de má gestão de muitos dos tesouros culturais da Itália, bem como as consequências dos recentes cortes drásticos nos orçamentos para a cultura devido às medidas de austeridade.

Os reparos são destinados a reduzir o risco de exposição ao meio ambiente, reforçando as antigas construções romanas, restaurando os famosos afrescos de Pompeia e aumentando a vigilância por câmeras no local, onde a segurança tem sido negligente.

Na véspera da cerimônia de abertura, a polícia financeira italiana anunciou que estava investigando Marcello Fiori, ex-diretor do local, nomeado pelo então primeiro-ministro Silvio Berlusconi em 2009, por suposto abuso de poder.

Luigi D'Amora, o antigo supervisor dos trabalhos de restauração de Pompeia, também foi acusado de fraudar o Estado. Enquanto isso, uma ex-contratada, Annamaria Caccavo, foi colocada sob prisão domiciliar por superfaturar os custos.

Um contrato estimado por Caccavo em € 449.882 acabou custando ao Estado 4,840 milhões de euros, afirmaram os procuradores nos documentos judiciais.

As obras "não eram essenciais" para preservar Pompeia e tinham por objetivo as apresentações em um palco nas ruínas da cidade antiga.

As reformas mais recentes serão geridas por um "comitê executivo" composto pelos ministérios do governo italiano e por representantes da União Europeia para garantir que os fundos não sejam gastos de forma errada.

"Vamos ser muito rigorosos sobre o calendário", afirmou Fabrizio Barca, ministro italiano para a Coesão Territorial, que supervisiona os gastos regionais, afirmou antes do evento desta quarta-feira, que também contará com a participação dos ministros da Cultura e do Interior.

O Comissário Europeu de Política Regional, Johannes Hahn, que será o principal convidado na cerimônia, afirmou à agência de notícias italiana Ansa na terça-feira que o projeto pode ser um "modelo" para os gastos culturais na União Europeia.

O "Grande Projeto Pompeia" também irá melhorar as instalações para os visitantes e a Comissão Europeia estima que o número de turistas no local pode aumentar de cerca de 2,3 milhões por ano para 2,6 milhões em 2017.

Ao revelar os planos no ano passado, o primeiro-ministro Mario Monti disse que ele mostrou a necessidade de "coragem e força" para realizar projetos complexos no sul da Itália, região que tem sido atormentada por baixos investimentos e alta taxa de corrupção.

Pompeia, um Patrimônio Mundial da UNESCO, oferece um vislumbre da vida cotidiana na era Romana e inclui destaques como a Vila dos Mistérios, decorada com afrescos que parecem mostrar a cerimônia de iniciação de uma mulher em uma seita.

O rei Ricardo III, cujo esqueleto foi encontrado recentemente sob um estacionamento no centro da Inglaterra, 500 anos após sua morte, recebeu um rosto, muito mais agradável do que Shakespeare tinha imaginado, graças à técnica de reconstrução facial.

Um modelo, desenhado por especialistas da Universidade escocesa de Dundee a partir de uma varredura em 3D do seu crânio, foi apresentado nesta terça-feira em Londres pela Sociedade dos Amigos de Ricardo III, que financiou o projeto.

"Para todos aqueles que imaginavam muitos retratos que representavam um corpo e traços retorcidos, um rosto calmo e pensativo será um choque", assegura esta organização que se esforça para reabilitar a imagem do soberano.

De acordo com ela, os retratos do rei produzidos após sua morte retrataram-no com traços endurecidos e olhos encolhidos, sem dúvida influenciados por sua reputação sinistra.

Após a morte em 1485 do último dos Plantagenetas, o trono de Inglaterra foi ocupado pela dinastia Tudor, que retratou Ricardo III como um tirano sanguinário em um corpo deformado. Shakespeare ancorou esta reputação detestável imortalizando sob o personagem de um corcunda que massacrou dois sobrinhos para ascender ao trono.

Ricardo III morreu na guerra aos 32 anos. Tinha "uma aparência muito mais agradável e mais jovem", "longe da imagem de um traidor que agia a sangue frio", de Shakespeare, segundo a Sociedade.

Graças aos ossos encontrados em um estacionamento de Leicester (centro da Inglaterra), formalmente identificados na segunda-feira como sendo do corpo do rei desaparecido, ficou provado que, apesar da escoliose já conhecida, ele não tinha um braço atrofiado e não era corcunda como afirma a lenda.

Não existem mais retratos produzidos em sua vida e "todos aqueles que sobreviveram são muito semelhantes, por isso sempre acreditamos que eles foram inspirados por um retrato ou retratos feitos quando ainda era vivo", disse à BBC o historiador John Ashdown-Hill.

Alguns especialistas esperam que a descoberta dos restos mortais de Ricardo III revisite a história de seu curto reinado (2 anos) e dê crédito ao rei, um verdadeiro reformador de conquistas significativas.

A descoberta de seus restos mortais suscitou vocações: os arqueólogos pediram permissão para exumar uma cova anônima em Winchester (sul) de ossos que poderiam ser os do rei Alfredo, o Grande (871-899), famoso por ter organizado a defesa do reino contra os vikings.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, voltou atrás na decisão de demolir o prédio do antigo Museu do Índio, no Maracanã, na zona norte da cidade. Cabral confirmou nesta segunda-feira que trabalhará para o tombamento e restauro do prédio, construído em 1862. No último sábado (26), a Defensoria Pública do estado conseguiu uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio impedindo a demolição do prédio e estipulando uma multa de R$ 60 milhões caso o governo descumprisse a decisão.

O plano inicial do governador era demolir o prédio para construir uma área de estacionamento e um centro de compras anexo ao complexo do Maracanã. O espaço seria cedido à iniciativa privada, que administrará o estádio após a Copa do Mundo de 2014. Sérgio Cabral chegou a alegar que a Fifa havia exigido a demolição do espaço para garantir a mobilidade dos torcedores no acesso aos jogos, o que foi negado pela entidade.

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O prédio é ocupado desde 2006 por 23 famílias indígenas que desejam transformar o espaço em um centro cultural. O edifício foi destinado à causa indígena desde 1865, quando foi sede do Serviço de Proteção ao Índio (SPI)', órgão que deu origem à Funai. No local também funcionaram escritórios do Marechal Rondon e Darcy Ribeiro, personalidades políticas ligadas à questão indígena. Ribeiro transformou o espaço, em 1953, em museu, que posteriormente, em 1978, foi transferido para um casarão em Botafogo, na zona sul. Desde então o prédio foi abandonado.

Apesar do valor histórico e cultural para os povos indígenas, o prédio não era tombado pelos órgãos municipal, estadual ou federal de preservação do patrimônio. Nos últimos meses, após o anúncio do projeto de demolição do prédio, os órgãos emitiram pareceres contrários à decisão e favoráveis ao tombamento. Apesar dos pareceres, o governo do Rio manteve o projeto de demolição, o que gerou polêmica entre ativistas da questão indígena.

Na última semana, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, ligou para o governador e sugeriu que o prédio não fosse demolido em função de um parecer do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O parecer considerava que o prédio tinha valor histórico não apenas pelas características arquitetônicas mas também pelo valor cultural para a identidade indígena.

O navio "Santíssima Trinidad", que liderou o desembarque das tropas argentinas pouco antes da guerra das Ilhas Malvinas (1982), sofreu uma avaria e afundou diante de uma base da Marinha, 600km ao sul de Buenos Aires, informou a instituição.

A embarcação, que foi retirada do serviço ativo em 2004, sofreu uma avaria por causa da ruptura de uma tubulação de 6 polegadas, o que ocasionou a entrada de água que superou a capacidade das bombas, informou a marinha em um comunicado.

Os técnicos estão esperando que o destroier que estava atracado no Porto Belgrano toque o fundo do mar para começar a repará-lo.

As autoridades tinham previsto converter o navio num museu.

O "Santíssima Trinidad", que Argentina comprou da Grã-Bretanha pouco antes do conflito bélico, é da mesma classe que os destroieres da Marinha britânica, "Sheffield" e "Coventry", afundados pelas tropas argentinas.

A Guerra das Malvinas deixou 649 argentinos e 255 britânicos mortos.

Pesquisadores da Universidade Regional do Cariri (Urca) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) apresentaram nesta quinta-feira (17) o único fóssil de camarão achado no Brasil. A estimativa dos pesquisadores é que o fóssil tenha mais de 100 milhões de anos. Encontrado em maio do ano passado, no distrito de Romualdo, na cidade de Missão Velha, no Cariri cearense, os pesquisadores levaram oito meses de estudos para comprovar que o fóssil era de um camarão pré-histórico.

O fóssil de camarão trata-se da mais recente descoberta paleontológica do Brasil. Na apresentação, os pesquisadores destacaram que o achado é único exemplar no mundo, encontrado na Bacia Sedimentar do Araripe, entre o Ceará e Pernambuco, e que evidencia que o sertão nordestino na antiguidade era mar.

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"Esse é um momento de grande relevância para a região, que se evidencia mundialmente diante da importância e variedade fossilífera da Bacia Sedimentar do Araripe", disse o pesquisador paleontólogo Antônio Álamo Feitosa Saraiva. Álamo Saraiva, que é pesquisador da Urca e diretor científico do Geo Park Araripe, revelou que a peça vai ficar exposta do Geo Park, que fica na cidade de Crato, a 550 quilômetros de Fortaleza. A exposição é para conhecimento da comunidade acadêmica e da sociedade em geral.

O fóssil será registrado na revista Zootaxa, uma publicação neozelandesa especializada em trabalhos que provem a existência de espécies inéditas no mundo.

Com a descoberta os pesquisadores informam que há assim evidências que o semi-árido nordestino já foi banhado pelo mar provavelmente na Era Cretácea (entre 140 milhões e 65 milhões de anos). Os estudos da Urca e da UFRJ indicam ainda que a região do Araripe pode ter tido lagoas com alto nível de salinidade na Pré-História.

"Essa descoberta inédita do fóssil do camarão prova que na Formação Romualdo, em Missão Velha, havia água com algum nível de salinidade. Ali era uma região isolada do mar, que deveria invadi-la esporadicamente", especula Álamo Saraiva.

Durante a solenidade de apresentação foi prestada uma homenagem ao cientista, professor e pesquisador da UFRJ, Alexander Kellner, que participou da equipe de escavação que encontrou o fóssil raro de camarão.

Sob ameaça de morte, dois índios, dois religiosos, dois militantes agrários, um sem-teto, uma líder quilombola, um pescador e um ativista comunitário viraram protagonistas de Dez faces da luta pelos Direitos Humanos no Brasil, publicação lançada no País no fim de 2012 com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU).

De pontos do território nacional distantes entre si, como a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o sul da Bahia, a periferia de Manaus e o noroeste mineiro, os personagens, curiosamente, contam histórias com pontos em comum. Entre eles estão o engajamento em questões que os transformaram em alvos - como a defesa de menores infratores, a luta pela terra e até o combate ao crime organizado -, a disposição de não desistir e a inclusão no Programa de Proteção às Defensoras e Defensores de Direitos Humanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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“A prova de história transitou entre questões medianas e difíceis”. É assim que os professores Sílvia Meira, Albino Dantas e Lula Couto do BJ Colégio e Curso, do Recife, avaliam a prova de história, em programa que o Portal LeiaJá transmite ao vivo. A prova foi realizada na manhã desta segunda-feira (14), no último dia do concorrido processo seletivo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

De acordo com os professores, a prova não foi feliz ao privilegiar, em algumas questões, uma interpretação mais tradicional dos estudos históricos. “Como exemplo, podemos citar a questão cinco, que trata da Independência da Índia. O quesito exigiu detalhes de uma profundidade acima do nível geral da prova, e esta se destaca como uma questão que traz dificuldades até mesmo àqueles alunos com bom nível de leitura”, declaram.

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Em contrapartida, Sílvia, Albino e Lula, consideram como positivos os quesitos dez e 13 por abordar assuntos relativos à história de Pernambuco, "As informações pedidas superam, especialmente na questão 13, a expectativa de uma prova de segunda fase com uma abordagem surpreendentemente detalhista”, afirmam.

“Observamos ainda que a questão 16, sobre o governo Lula e seu aspecto econômico, se apresenta politicamente tendenciosa em alguns de seus itens”, completam.

De forma geral, os professores dizem que a prova caracterizou-se pela distribuição equivalente entre os conteúdos de história geral e história do Brasil, que distribuiu oito questões para cada.



As provas de segunda fase do vestibular 2013 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) serão realizadas nos próximos dias 13 e 14. E, para os “feras” da área de Ciências Humanas que estão se preparando para o concorrido processo seletivo, na próxima quinta-feira (10), no curso preparatório Fernandinho e Cia, haverá uma aula gratuita de história.

Com o tema “Um giro pelo século”, o evento será realizado no próprio preparatório, no horário das 8h às 12h. O local fica no endereço da Rua Benfica, 480, no bairro da Madalena, no Recife.

Os interessados em participar das aulas devem se inscrever através do e-mail historiamarciolucena@ig.com.br. Porém, os estudantes precisam se apressar para as inscrições, uma vez que as vagas para a ação são limitadas.

Quando a bola subir nesta quinta-feira, às 20h (horário do Recife), o Novo Basquete Brasil (NBB) estará chegando a um momento histórico. No ginásio do Tijuca-RJ, Flamengo e Brasília fazem o milésimo jogo da competição.

Com cinco anos, a Liga Nacional de Basquete vem transformando a modalidade no país. O basquete masculino voltou a disputar os Jogos Olímpicos após 16 anos. Em Londres, o Brasil foi eliminado nas quartas de final contra a Argentina.

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Campeões do NBB:

2009: Flamengo
2009-2010: Brasília
2010-2011: Brasília
2011-2012: Brasília

MVP (melhor jogador da competição):

2009: Marcelinho Machado (Flamengo)
2009-2010: Marcelinho Machado (Flamengo)
2010-2011: Guilherme Giovannoni (Brasília)
2011-2012: Murilo Becker (São José)

A prova de História do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) para os alunos do 2º ano do ensino médio, apresentou conteúdos de História do Brasil (5 questões) e História Geral (5 questões). Para a professora de história do BJ, Sílvia Meira, a prova não apresentou dificuldades. “As questões apresentaram um nível entre mediano e fácil, beneficiando os candidatos que se dedicaram aos estudos ao longo do ano”, afirmou a professora.

Nas questões de história geral, foi abordada a exploração de temas relacionados à crise do Antigo Regime e a propagação de uma ideologia liberal no século 18 (questões 22 e 23). A prova ainda abordou conteúdos relacionados ao século 19, quando ainda eram observadas repercussões do liberalismo econômico e político.

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A professora destacou a questão 25, que tratou sobre a história de Pernambuco. Para ela a prova não exigiu uma análise crítica do processo histórico. “É apenas pedido que o candidato assinale o movimento rebelde que não ocorreu em Pernambuco”,  comentou.





Há 20 anos foi enviada a primeira mensagem de texto do mundo. O engenheiro de software responsável pelo primeiro envio, afirmou nesta segunda-feira  que está "maravilhado ao ver como essa tecnologia se desenvolveu".

Neil Papworth foi escolhido aleatoriamente para enviar a mensagem à companhia britânica de telecomunicações Vodafone. No texto da mensagem, o desejo de um "Merry Christmas" (Feliz Natal).

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A Vodafone quis desenvolver a tecnologia como uma melhoria do "paging" (bipe), disse Papworth, e ninguém percebeu na época como a novidade mudaria a cultura da comunicação para sempre. No ano passado, apenas na Grã-Bretanha, foram enviadas 150 bilhões de mensagens de texto.

"Eles pensaram que ela seria utilizada como um pager executivo, então as secretárias poderiam entrar em contato com seus chefes enquanto eles estivessem fora e eles poderiam dizer a elas o que fazer e onde ir", explicou Papworth à rádio BBC.

Em 1992, Neil Papworth então com 22 anos trabalhava para a Vodafone no sudoeste da Inglaterra, desenvolvendo o que era conhecido na época como Short Message Service Centre (SMSC). Na época, celulares ainda não possuiam teclado, logo a mensagem foi escrita num teclado de computador.

"Eu costumava ir lá todos os dias, ajudá-los a testar o sistema, ligá-lo a sua rede e fizemos muitos testes ali nas semanas seguintes", afirmou Papworth.

"Então chegou o dia no qual eles quiseram enviar esta mensagem e eu não lembro exatamente como isso aconteceu, mas era e quem estava lá e então no fim fui eu que a enviei", disse.

"A mensagem foi 'Merry Christmas'. Foi direcionada a um homem chamado Richard Jarvis, ele era diretor da Vodafone na época e estava na festa de Natal da Vodafone do outro lado da cidade".

Longe de perceber que era parte de um evento histórico, Papworth disse que seu maior sentimento foi de alívio.

"Fazer com que a mensagem funcionasse era importante, então, para mim, quando aconteceu foi mais um alívio do que qualquer outra coisa o fato de nosso software ter demonstrado sua capacidade e feito seu trabalho", disse.

À medida em que as mensagens de texto ganhavam popularidade rapidamente, a Vodafone solicitou mais e mais equipamentos para suportar o sistema.

"Foi muito bom para os negócios quando isso decolou porque vendemos mais sistemas, e também é maravilhoso ver quantas pessoas utilizam o serviço e a variedade de aplicações que as pessoas acharam para isso", afirmou Papworth.

Papworth vive agora na cidade franco-canadense de Montreal com sua esposa e seus três filhos e trabalha como arquiteto de software.

 

História foi uma das disciplinas trabalhadas nesta terça-feira (27), último dia de provas do Vestibular Tradicional 2013 da Universidade de Pernambuco (UPE). Para debater a abordagem da matéria no processo de seleção, os professores do BJ Colégio e Curso, Albino Dantas e Sílvia Meira, participam do programa, ao vivo, transmitido pelo Portal LeiaJá.

De acordo com o comentário enviado à nossa reportagem pelos docentes, a prova respeitou os conteúdos da programação, com os níveis de quesitos entre mediano e fácil. História geral foi um tema bastante abordado na prova, já História do Brasil não foi tão explorada, mantendo as características tradicionais do vestibular da UPE.

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Entretanto, os professores apontam algumas dificuldades. “A prova apresenta contrastes, no tocante aos Estudos Históricos. Por exemplo, a primeira questão trata de Teoria da História e traz um texto de Marc Bloch sobre a diversidade das fontes usadas no trabalho historiográfico. Não obstante, na questão seguinte (2ª questão), que trata sobre as Guerras Médicas, exige-se  que o candidato domine os nomes das batalhas e de generais presentes nos combates, trazendo uma visão mais clássica da História”, dizem os professores.

Eles também criticaram a ausência de temas sobre o período colonial brasileiro, especificamente a História Regional Pernambucana, bem como a falta de referências ao Partido Comunista Brasileiro, que comemora 90 anos de sua fundação neste ano. “Destacamos  positivamente as questões relacionadas à temas culturais, como o Renascimento Cultural (questão 4), modernismo no Brasil (questão 13) e produção cultural no Regime Militar Brasileiro (questão 15)”, comentam os professores.

Superação. Essa palavra descreve muito bem a vida de Maria Elizabete Gomes, de 21 anos. Sua história pareceria que ia ter um final triste, porém, a vontade de viver e de estudar mudou seu destino.

Maria nasceu com uma deficiência física nas pernas e, ainda criança, passou por vários processos cirúrgicos. Porém, o problema não a afetou tanto quanto uma depressão que invadiu a vida da moça no ano passado. Após terminar o ensino médio, a jovem revela que começou a ter um sério problema. “Me sentia muito sozinha e mesmo assim não queria a ajuda de ninguém. Sofri bastante, pois pensava que as pessoas não gostavam de mim”,  conta.

A depressão foi tão forte que Maria Elizabete acabou passando por mais um problema de saúde. “Não sei dizer como e quando eu peguei uma doença que causou uma ferida na minha perna. Acabei escondendo o ferimento da minha família e não contava nada da minha situação. O ferimento foi agravando e, quando descobriram, eu tive que fazer uma cirurgia. Os médicos tiveram que amputar minha perna”, revela, emocionada.

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Após tantos problemas, a jovem resolveu tomar uma decisão. Assim, acabou descobrindo o quanto era querida pelos seus amigos e familiares, e que, apesar da deficiência física, ela poderia superar qualquer obstáculo. “Minha vontade de viver é muito grande. Percebi que tinha muitos amigos e que é lutando que alcançamos nossos objetivos”, diz.

O sonho da universidade

Depois da depressão veio a vontade de estudar. Maria Elizabete sempre teve um sonho, que é ser aprovada no curso de direito. Por isso, ela ingressou no Pré-Vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE), o Prevupe, e durante todo este ano estudou bastante para ser aprovada.

“Escolhi direito porque eu quero lutar pelos direitos humanos. Meu sonho é ser juíza. O Prevupe me ajudou bastante. Os professores são maravilhosos e com a preparação que me deram sei que sou capaz de ser aprovada”, conta a estudante.

Pela dificuldade de locomoção para chegar as aulas, que são realizadas na cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, Maria Elizabete teve que receber ajudar. Lindembreg Santos, 17, é amigo de infância da moça e não hesitou em ajudá-la. “Sempre estive com ela em todo esse tempo e fiz questão de ajudá-la na locomoção. Como eu também estudo no Prevupe, foi muito bom passar todo esse tempo ajudando a Maria”, relata o jovem.

Neste domingo (25), começará o Vestibular 2013 da UPE, que também ocorrerá na segunda (26) e na terça-feira (27). Maria Elizabete é uma entre os mais de 40 mil candidatos que tentarão ingressar em uma das 2.776 vagas oferecidas pela instituição.

Dando continuidade aos comentários das provas deste segundo dia do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) 3 da Universidade de Pernambuco (UPE), confira agora, aqui no LeiaJá, a opinião da professora de história Silvia Meira, do BJ Colégio e Curso:

A prova de história do SSA 3 da UPE manteve-se dentro da programação divulgada pela universidade. Entretanto, não ocorreu uma distribuição equivalente dos conteúdos de história geral (contemplada na prova com sete questões), com relação à história do Brasil (contemplada com três questões). O grau de dificuldade oscilou entre mediano e fácil, valorizando o estudante que se dedicou ao longo de todo o ano letivo para enfrentar mais esta etapa do Sistema Seriado de Avaliação.

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Lamentamos a pequena quantidade de questões de história do Brasil, por entendermos a importância da compreensão, por parte do aluno, da construção das estruturas socioeconômicas e políticas do Brasil republicano. Não obstante, a questão 31 exigia que os candidatos dominassem informações sobre o  período inicial da instalação da República, ao citar momentos marcantes como a Guerra de Canudos, a Revolta da Vacina e a Revolta da Armada. A questão de número 40, por sua vez, teve por tema o período dos governos militares (1964-1988) e as diversas formas de resistência adotadas por parte da sociedade, para criticar a realidade vigente, em que predominava a censura e as perseguições políticas. A referida questão é ilustrada por um trecho da “Canção da Despedida”, de Geraldo Vandré, que retrata o exílio que foi imposto a tantos que não se calaram diante das arbitrariedades do governo ditatorial de então.  

Quanto aos conteúdos de história geral, enquanto a questão de número 36 aborda de forma criativa a participação das mulheres na Segunda Guerra Mundial, fazendo uso de uma foto do “Monumento às Mulheres da Segunda Guerra”, a questão 39 pede que o candidato assinale o conflito que não tem uma relação direta com o Estado de Israel, com as alternativas apenas fazendo uma relação de nomes de  guerras. Entendemos que questões desse formato não atendem às diretrizes atuais do ensino-aprendizagem da história enquanto uma área de conhecimento que incentiva uma visão crítica e contextualizada do processo histórico.

Um aspecto positivo da prova foi a presença de imagens como, por exemplo, fotografias e  charges, cujas interpretações contribuíam para que o candidato alcançasse a resposta das questões. Registre-se, também, a boa qualidade gráfica da prova que garantiu a nitidez necessária das imagens utilizadas.

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O celebrado escritor israelense, Etgar Keret, revelou esta semana a Keret House, que vem sendo considerada a casa mais estreita do mundo. O local tem como objetivo abrigar informalmente artistas na região da capital polonesa onde ficava o gueto de Varsóvia durante o Holocausto. 

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"É uma casa com nove metros de altura e 10 metros de comprimento. Dentro dela, a largura fica entre 72 e 122 centímetros. É engraçado, mas o banheiro é a parte mais larga”, destaca Jakub Szczesny, arquiteto responsável pelo projeto que levou poucos meses para ser erguido, uma das vantagens de ter tão poucos metros quadrados. 

A história de Nossa Senhora Aparecida no Brasil começa no ano de 1717, quando dois pescadores encontraram a imagem da santa no rio Paraíba do Sul, em São Paulo. Durante essa época, os pescadores da região já não conseguiam tirar nenhum peixe das águas do rio.

Quando, em mais um dia de tentativas frustradas, um deles tirou do fundo do rio o corpo de uma imagem e depois veio a cabeça, completou a imagem da santa. Os peixes, antes escassos, começaram a brotar no rio e a fartura trouxe alegria para a comunidade. No início, eles acreditavam ser a imagem de Nossa Senhora da Conceição, mãe de Jesus. Mas, devido a forma como foi encontrada, logo recebeu o nome de Aparecida, por ter surgido do meio das águas nas mãos dos pescadores.

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A fartura dos peixes foi considerada o primeiro milagre da santa, que passou a ser cultuada por todos. Sua imagem foi inicialmente colocada em uma capela na vila dos pescadores. Por volta do ano de 1745, teve sua primeira igreja oficial, no mesmo local onde foi construído, em 1955, o santuário de Aparecida. Mas a consagração da Nossa Senhora como padroeira do Brasil ocorreu em 31 de maio de 1931, em uma celebração que reuniu mais de um milhão de pessoas.

Os milagres

Muitos milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Por volta de 1850, contam que um escravo acorrentado que passava pela frente da igreja da santa pediu para rezar. Enquanto orava, as correntes se soltavam sozinhas.

Outra graça alcançada foi a de um cavaleiro sem fé que, passando pelo santuário de Aparecida, viu os romeiros e começou a zombar. Ao tentar entrar na igreja, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escadaria. Arrependido, ele entrou na igreja como devoto e pediu perdão rezando.

Comemoração

Em Pernambuco, as comemorações acontecem na igreja matriz do bairro Ipsep, Zona Sul do Recife. Missas, procissões e shows marcam a celebração do dia 12 de outubro, além de um funcionamento especial de diversos serviços oferecidos na cidade.

Utilizados todos os dias por grande parte das pessoas, os emoticons já fazem parte da linguagem na web e em outros meios como o sms. As marcas de pontuação para representar expressões faciais foram sugeridas pela primeira fez no dia 19 de setembro de 1982, completando hoje 30 anos de sua primeira utilização. 

A ideia de começar a utilizar o recurso começou numa mensagem do professor de ciências da computação Scott Fahlman, da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, nos Estados Unidos. 

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'Eu proponho a seguinte sequência de caracteres para marcar piadas: :-)', escreveu Fahlman em um fórum de discussão acadêmica. 'Veja-os de lado', explicou. 

A intenção inicial era diferenciar as mensagens irônicas no fórum das realmente dedicadas a assuntos sérios de discussão acadêmica. Já na mesma mensagem, o acadêmico já sugeria a primeira variação do emoticon original: 'Na verdade, seria provavelmente mais econômico marcar o que NÃO é piada, considerando as tendências atuais. Para isso, use :-(', escreveu.

Em entrevista ao jornal britânica "The Independent", Fahlman que ainda leciona na mesma universidade, afirmou que não esperava tamanho sucesso. 'Foi um pouco de bobagem que eu introduzi em uma discussão sobre física', disse. 'Tomou dez minutos da minha vida. Esperava que meu comentário divertisse alguns dos meus amigos e que morresse ali', comentou. 

Em relação às versões estilizadas e modernas, como as carinhas amarelas, o professor tem uma leitura crítica. 'Acho que elas são feias e arruínam o desafio de tentar criar uma maneira interessante de expressar emoções usando caracteres padrão do teclado. Mas talvez seja só porque eu que inventei o outro tipo', disse ele na entrevista.

 

Será lançado no dia 2 de outubro mais um livro que conta a história de vitórias do São Paulo. A produção é do jornalista Fábio Matos e traz os “20 jogos eternos do São Paulo”. A publicação foi baseada na opinião de 10 torcedores ilustres do time, incluindo o próprio autor e nomes como Marco Aurélio Cunha e Reginaldo Leme.

Entre os jogos lembrados pela publicação estarão as finais dos campeonatos mundiais de clubes que os paulistas venceram e a partida do 100º gol de Rogério Ceni. O livro estreia a coleção “Memória do Torcedor”, que ainda será feita para outros clubes brasileiros.

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*Com informações da Gazeta Esportiva

Uma professora da Universidade Harvard revelou nesta terça-feira um fragmento de papiro datado do século 4º que contém a única menção explícita de Jesus Cristo a uma esposa em um texto antigo. Karen King, especialista em história do cristianismo, apresentou o "Evangelho da Esposa de Jesus" em Roma.

Karen cita um diálogo contido no texto no qual Jesus diz claramente "minha esposa" e a identifica como Maria. A professora disse que a menção integra uma escritura copta e é uma cópia de um evangelho provavelmente escrito em grego no século 2º.

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Segundo ela, a escritura não prova que Jesus era casado, mas conflita com preceitos da Igreja Católica com relação à família e ao casamento. No texto em questão, discípulos questionam a presença de Maria entre eles e Jesus a defende: "Ela pode ser minha discípula". As informações são da Associated Press.

Existe uma série crise criativa na indústria de cinema de Hollywood, especialmente no segmento de filmes arrasa quarteirão. Remake em cima de Remake, adaptação em cima de adaptação, nos deixando com um gosto eterno de 'por que eu deveria pagar para ver isto se já ví algo parecido antes'. A solução proposta por Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros é simples: Adicione uma figura histórica famosa (Lincoln) aos monstros pop mais lucrativos do momento (Vampiros), misture e sirva num copo bonito de efeitos visuais com produção de Tim Burton. O resultado é tão interessante quando parece ser. Muito pouco.

A idéia de Mash-up é uma das bases da cultura do pós-moderno. Como tudo que existe para ser criado aparentemente já foi, resta à arte a função da recombinação, da bricolagem, da montagem e da paródia, numa tentativa de esconder a efemeridade da vida contemporânea através do consumo desenfreado de imagens. Esta é a sensação criada pelo russo Timur Bekmambetov, diretor russo responsável pelo interessante visual da produção russa Guardiões da Noite (Night Watch, 2004) e pelo mais-ou-menos O Procurado (Wanted, 2008).

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Adaptando um romance da linha de misturas Pop de obras literárias com monstros ficcionais (Orgulhos e Preconceito e Zumbis, Razão e Sensibilidade e Monstros Marinhos) que têm feito grande sucesso, o diretor nos leva através da vida do décimo sexto presidente americano, que tem sua mãe morta por vampiros após uma discussão sobre a escravatura com um dono de terras. Lincoln (Benjamin Walker) tão bem interpretado como um boneco de madeira, procura sua vingança contra os mortos vivos. Ele acaba por ser treinado por Henry Sturges (Dominic Cooper), um vampiro que tem suas próprias razões para treinar um caçador, já que aparentemente um vampiro não é capaz de ferir outro diretamente. Os dias de caçada avançam, até que Lincoln decide que a melhor arma para o combate é a política, pendurando seu machado até o momento em que os vampiros do Sul que apoiam o movimento escravagista, e incitam a guerra da secessão. O conflito e um assassinato forçam o novo presidente novamente a tirar o machado recoberto de prata do baú para salvar seu país.

Visualmente, observamos a razão pela qual Timur Bekmambetov foi chamado para dirigir: É um filme de estética forte e segura, com algumas cenas que parecem ser retiradas de uma fotografia antiga, no início do filme. A produção possui ângulos e cores empolgantes em cenas de ação hiper cinéticas, voltadas para o 3d que tem sido a salvação da indústria de Hollywood que quer lucrar o máximo possível com cada exibição.

O dinheiro levantado pelo produtor executivo Tim Burton é usado na criação de combates interessantes, como uma briga em meio à um estouro de cavalos ou sobre um trem em movimento em chamas. O som do filme é particularmente impressionante no cinema, com o barulho do vento e das explosões e dos golpes de machado do Presidente-Caçador dando alguma emoção a um filme que seria uma coleção de quadros em movimento, mas que apresenta a profundidade emocional de um pires. 

É possível fazer filmes trash-pop interessantes, e diretores sérios conseguiram marcar suas carreiras com trabalhos assim. Sam Reimi nos deu Uma Noite Alucinante e foi recrutado para Homem Aranha, e o mesmo Peter Jackson que realizou o ultra-trash Fome Animal, filme a trilogia O Senhor dos Anéis. Mas são diretores que são capazes de reconhecer o que é divertido, o que é assustador e o que é repulsivo para quem assiste. Mas não é o caso de Lincoln e seus sanguessugas.

 

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