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O número de homicídios na cidade de São Paulo aumentou 16,7% em janeiro de 2013 em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 98 ocorrências no primeiro mês deste ano contra 84 no mesmo período de 2012. No Estado também houve alta, de 16,9%: foi de 356 para 416 casos.

Além dos homicídios, também aumentaram os índices de roubo de veículos (10,1% na capital e 18,7% no Estado), roubos em geral - sem contar veículos (10,3% na cidade de São Paulo e 9,3% no Estado). Os números foram divulgados nesta segunda-feira pela Secretaria de Segurança Pública do Estado.

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Um homem suspeito de assaltar carro forte e que possui dois mandados de prisão decretados pela justiça foi preso pela polícia civil na cidade de Igarassu, Região Metropolitana do Recife (RMR). O caso será apresentado no Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados, Zona Oeste da cidade, na tarde desta segunda-feira (18).

De acordo coma polícia, uma das investidas do suspeito resultou na morte de uma mulher, em 19 de julho de 2010. O homem também é acusado de praticar crimes nas saídas de bancos em vários estados do Nordeste, além de ser suspeito de cometer um homicídio no último dia 6 de fevereiro, no bairro do Prado, também na Zona Oeste do Recife.

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Conforme informações repassadas pelo delegado Mauro Cabral, responsável pela apresentação, o acusado é muito conhecido no meio policial devido o envolvimento em roubos, tráfico de entorpecentes e homicídios. Ele estava foragido desde 2009. 

Com informações da assessoria

O total de negros assassinados no Brasil é 132% maior do que o de brancos. Nos últimos oito anos, entre 2002 e 2010, enquanto o número de homicídios de brancos caiu, a morte de negros cresceu. Em 2010, foram assassinados no Brasil 36 negros para cada 100 mil habitantes da mesma cor. A taxa de homicídios de brancos foi de 15,5 por 100 mil. Na pesquisa Mapa da Violência 2012 - a cor dos homicídios, de autoria do pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, o grupo dos negros também inclui os pardos.

"A grande desproporção de negros assassinados em comparação aos brancos mostra que a discriminação no Brasil ainda é imensa", diz o autor da pesquisa, que foi feita em parceria entre o Centro Brasileiro de Estudos Latino Americanos (Cebela) e a Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial. Essa diferença chega a ser escandalosa em Estados nordestinos. Alagoas é onde mais morrem negros, proporcionalmente, no Brasil: são 80,5 casos por 100 mil habitantes. Já o total de homicídios de brancos no Estado é baixo: 4,4 casos por 100 mil habitantes, o que o coloca como o segundo menos violento para brancos no Brasil. A situação é semelhante na Paraíba, Estado onde brancos têm menor chance de ser assassinados no Brasil: 3,1 casos por 100 mil. O assassinato de negros é 1.824% maior: 60,5 casos por 100 mil habitantes.

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Paulistas

No Estado de São Paulo, apesar de a situação ser menos dramática do que a da região Nordeste, o total de negros assassinados é 32% maior do que o de brancos (12,2, contra 21,5). A situação piora em períodos de crise, como nos últimos seis meses, quando o crescimento dos assassinatos se acelerou. "Isso é reflexo de 500 anos de história, boa parte dela com escravidão e até hoje com negação de direitos. A morte de negros é tolerada e não choca", diz Douglas Belchior, da Uniafro - instituição educacional voltada para negros e pessoas de baixa renda - e do Comitê de Luta contra o Genocídio da Juventude Negra. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O garoto Jailson Pereira dos Santos, de 12 anos, foi ferido por uma disparo de arma de fogo, por volta das 21 horas de segunda-feira, 19, quando brincava próximo à porta da casa, na Rua Mário Pederneiras, no Jardim Valquíria, região do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo. Além disso, duas pessoas foram mortas nesta madrugada na Grande São Paulo.

Atingido no rosto, entre a pálpebra e a sobrancelha, o menino foi levado por familiares para o pronto-socorro do Campo Limpo e, após o primeiro atendimento, transferido para o Hospital das Clínicas, onde passava por cirurgia. O tiro, segundo a Polícia Civil, partiu de longe e de uma arma de calibre pequeno, possivelmente um revólver calibre 22.

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O projétil, ainda segundo os policiais, entrou cerca de 1,5 centímetro. Havia a preocupação com um possível dano cerebral na criança, mas isso já foi descartado, de acordo com o que a polícia ouviu dos médicos. O globo ocular da criança também não teria sido atingido, porém ainda seria feita uma análise oftalmológica mais detalhada.

Policiais civis foram até o local, mas não conseguiram informações com supostas testemunhas. Não se sabe ainda de ordem partiu o disparo. O caso foi registrado no 47º Distrito Policial, do Capão Redondo.

Homicídios

Um homem foi baleado e morto, por volta das 2 horas desta madrugada de terça-feira, 20, na Rua Luiz Gomes Pain, no Jardim Santo André, em Santo André, no ABC. Moradores ouviram os disparos de arma de fogo e ligaram para o 190. Policiais militares foram até o local e encontraram a vítima caída. Mesmo levada para o Centro Hospitalar de Santo André, não resistiu e morreu. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial da cidade, cujos plantonistas negaram-se a passar mais informações.

Praticamente no mesmo horário, outra pessoa foi morta, desta vez na altura do nº 1.300 da Avenida Manoel dos Santos Braga, no Jardim das Camélias, na zona leste de São Paulo. Os disparos teriam sido feitos por ocupantes de uma moto. A vítima ainda foi levada para o pronto-socorro de Ermelino Matarazzo, mas não resistiu. No local do crime, segundo o que foi apurado por policiais militares que lá estiveram, funcionaria um ponto de venda e consumo de drogas. O caso foi registrado no 24º Distrito Policial, da Ponte Rasa.

Além disso, dois homens foram baleados por volta das 2h30 desta madrugada na esquina das ruas Acesita e Lagoa Nova, na Vila Cisper, região do Cangaíba, na zona leste de São Paulo. As duas vítimas foram levadas para o pronto-socorro de Ermelino Matarazzo.

Depois de duas noites seguidas de uma queda brusca no número de homicídios na Região Metropolitana de São Paulo, a capital paulista e os demais municípios, juntos, tiveram um saldo de pelo menos oito pessoas mortas e 12 feridas a tiros num intervalo de sete horas e meia, entre as 21 horas de quarta-feira, 14, e as 4h30 desta quinta-feira, 15. Entre os baleados, há dois policiais militares e um policial civil; dois deles foram vítimas de ataque, o outro ficou ferido ao reagir a um assalto.

A tentativa de roubo ocorreu em uma lanchonete, na Rua Etelvina, na Penha, zona Leste de São Paulo. O soldado Marcelo Gregório, de 26 anos, estava no local, à paisana, aguardando um pedido, quando dois ou três homens anunciaram o assalto. Lotado na 3ª Companhia do 51º Batalhão, o soldado reagiu e foi baleado nas costas. A vítima foi levada para o pronto-socorro do Tatuapé, mas a bala, que está alojada próximo à coluna, não foi retirada. Gregório corre o risco de ficar paraplégico, segundo a polícia. Outro cliente da lanchonete também foi baleado, em um dos braços, e foi atendido no pronto-socorro de Ermelino Matarazzo. Os criminosos fugiram e nenhum suspeito havia sido preso pela polícia.

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Já na região do bairro da Pedreira, na zona Sul, a vítima foi um investigador do Departamento de Homicídios do município de Diadema, cidade do Grande ABC. Tarcísio Marcelino de Souza, de 45 anos, foi atacado no bairro Eldorado, quando seguia pela Avenida Alda em seu veículo, um Chery prata. Dois homens surgiram de moto e passaram a atirar contra o policial civil, que também reagiu. No tiroteio, Souza foi ferido, mas teria conseguido atingir um dos criminosos antes que eles fugissem.

Baleado no peito e em uma das mãos, o investigador foi levado para o pronto-socorro Serraria, em Diadema, onde permanece internado, mas fora de perigo. Pouco depois, um desconhecido, ferido a tiros, procurou socorro no Hospital do Jabaquara, onde acabou morrendo. Ainda não se sabe se é o mesmo que atacou o policial civil, uma vez que os suspeitos usavam capacetes, o que dificulta o reconhecimento.

Também na zona Sul, por volta das 3 horas da madrugada, um soldado da 3ª Companhia do 22º Batalhão foi vítima de um ataque. Ele estava à paisana e seguia em seu veículo pela Avenida Cupecê, na Cidade Ademar. Na altura da Rua Antônio Gil, o soldado foi abordado por dois criminosos. Os bandidos, que ocupavam uma Parati branca, passaram a atirar contra o policial, que foi atingido no peito e no ombro. A vítima foi encaminhada para o Hospital Geral da Pedreira, onde passou por cirurgia, e segundo a Polícia, não corre risco de vida. Já os autores do atentado foram presos por uma equipe da PM na Avenida Yervant Kissajikian, mesma região. Com eles foi encontrada a suposta arma utilizada no crime. Eles foram encaminhados ao 98º Distrito Policial, do Jardim Míriam, e autuados em flagrante.

Além das ocorrências envolvendo os policiais feridos, outras 17 pessoas foram baleadas entre a noite de ontem e esta madrugada. Destas, oito morreram. Os crimes ocorreram nos municípios de Itapevi, Pirapora do Bom Jesus e São Bernardo do Campo, nos bairro do Grajaú e Pedreira, na zona Sul da capital e em Sapopemba, na zona Leste.

Depois de duas noites seguidas de um queda brusca no número de homicídios na Região Metropolitana de São Paulo, a capital paulista e os demais municípios, juntos, tiveram um saldo de pelo menos sete pessoas mortas e 14 feridas a tiros num intervalo de sete horas e meia, entre as 21 horas de quarta-feira e as 4h30 desta quinta-feira. Entre os baleados, há dois policiais militares e um policial civil; dois deles foram vítimas de ataque, o outro ficou ferido ao reagir a um assalto. Os caso foram registrados quase que no mesmo horário, por volta das 23 horas.

A tentativa de roubo ocorreu em uma esfiharia, na Rua Etelvina, na Penha, zona leste de São Paulo. O soldado Marcelo Gregório, de 26 anos, estava no local, à paisana, aguardando um pedido, quando dois ou três homens anunciaram o assalto. Lotado na 3ª Companhia do 51º Batalhão, o soldado reagiu e foi baleado nas costas. A vítima foi levada para o pronto-socorro do Tatuapé, mas a bala, que está alojada próximo à coluna, não foi retirada. Gregório corre o risco de ficar paraplégico, segundo a polícia. Outro cliente da lanchonete também foi baleado, em um dos braços, e foi atendido no pronto-socorro de Ermelino Matarazzo. Os criminosos fugiram e nenhum suspeito havia sido encontrado preso pela polícia.

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Já na região do bairro da Pedreira, na zona sul, a vítima foi um investigador do Departamento de Homicídios do município de Diadema, cidade do Grande ABC. Tarcísio Marcelino de Souza, de 45 anos, foi atacado no bairro Eldorado, quando seguia pela Avenida Alda em seu veículo, um Chery prata. Dois homens surgiram de moto e passaram a atirar contra o policial civil, que também reagiu. No tiroteio, Souza foi ferido, mas teria conseguiu atingir um dos criminosos antes que eles fugissem.

Baleado no peito e em uma das mãos,o investigador foi levado para o pronto-socorro Serraria, em Diadema, onde permanece internado, mas fora de perigo. Pouco depois, um desconhecido, ferido a tiros, procurou socorro no Hospital do Jabaquara, onde acabou morrendo. Ainda não se sabe se é o mesmo que atacou o policial civil, uma vez que os suspeitos usavam capacetes, o que dificulta o reconhecimento.

Também na zona sul, por volta das 3 horas da madrugada, um soldado, de prenome Henrique, da 3ª Companhia do 22º Batalhão foi vítima de um ataque. Ele estava à paisana e seguia em seu veículo pela Avenida Cupecê, na Cidade Ademar. Na altura da Rua Antônio Gil, o soldado foi abordado por dois criminosos. Os bandidos, que ocupavam uma Parati branca, passaram a atirar contra o policial, que foi atingido no peito e no ombro. A vítima foi encaminhada para o Hospital Geral da Pedreira, onde passou por cirurgia, e segundo a Polícia, não corre risco de vida. Já os autores do atentado foram presos por uma equipe da PM na Avenida Yervant Kissajikian, mesma região. Com eles foi encontrada a suposta arma utilizada no crime. Eles foram encaminhados ao 98º Distrito Policial, do Jardim Míriam, e autuados em flagrante.

As mortes envolvendo policiais militares e as execuções suspeitas de civis continuam contribuindo para a explosão dos homicídios em São Paulo. Até a tarde de quarta-feira 31/10), a capital já havia registrado 145 homicídios em outubro, crescimento de 86% em relação ao mesmo mês do ano passado, que teve 78 ocorrências. Os dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim) e não levam em consideração os registros da noite de quarta-feira (31/10).

É o segundo mês consecutivo em que a capital registra recorde de homicídios desde que a contabilidade mensal começou a ser feita pelo governo de São Paulo, em janeiro do ano passado. O recorde já havia sido quebrado em setembro passado, com 135 homicídios - total 96% maior do que o mesmo mês do ano anterior. "As operações policiais iniciadas nesta semana nas Favelas de Paraisópolis (zona sul), Funerária (zona norte) e São Remo (zona oeste) foram feitas em cima de inteligência e planejamento. Conseguimos identificar de onde partiam algumas instruções para a morte de policiais e creio que por isso a tendência da curva de homicídios deve começar a se reverter", afirma o coronel Marcos Chaves, do Comando de Policiamento da Capital.

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A 6.ª Delegacia Seccional de Santo Amaro, que compreende bairros da periferia da zona sul, foi a que registrou maior quantidade de homicídios, com 28 ocorrências. O 47.º Distrito Policial, no Capão Redondo, com 16 casos, cresceu 128% em relação ao mesmo período do ano passado. Na sexta-feira (02), moradores do Jardim Ângela vão realizar uma caminhada pela paz.

A 7.ª Seccional, em Itaquera, na zona leste, e a 3.ª, na zona oeste, com 26 casos, empataram em segundo lugar. Em seguida, vem a 4.ª seccional, na zona norte, com 22 casos. A 8.ª, em São Mateus, na zona leste, teve 18 casos. As três seccionais com menos casos foram a 1.ª, no centro, com 10 casos, a 2ª, na região centro-sul, com 8 ocorrências, e 5ª, na zona leste, com 6. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Dois homens foragidos da justiça foram presos durante uma operação realizada por policiais civis e militares de Tamandaré, Litoral Sul de Pernambuco, nessa segunda-feira (22). José Carlos dos Santos, o “Uga Uga”, e Adão Pedro da Silva têm mandados de prisão preventiva decretados pela prática de homicídio. 

De acordo com a polícia, José Carlos é acusado de um crime cometido na cidade de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. Já Adão, responde a um assassinato cometido na cidade de Panelas, Agreste de Pernambuco. A dupla seguiu para o Presídio Rorenildo da Rocha Leão, em Palmares, Mata Sul de Pernambuco.

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Nesta manhã (02), o secretário de Defesa Social, Wilson Damásio, apresentou no auditório da SDS, bairro de Santo Amaro, números reduzidos das taxas de homicídios já neste ano. A média hoje em Pernambuco é de 36,5 mortes por 100 mil habitantes. Já a média nacional é de 26,3, com o Estado chegando próximo deste número reduzido. Em 2007, o número de homicídios 77%, tendo a queda de homicídios em cinco anos de 47%.

A SDS notifica um total de 5.241 vidas salvas de cinco anos para cá. Só em Julho, 157 pessoas escaparam da morte, sendo este o número recorde, o que significa uma redução de 24,5% do mesmo mês de 2011. Pernambuco registrou ainda 222 crimes violentos letais intencionais, encerrando o último mês de julho como o menor no número de homicídios, outro número recorde desde 1995.

A região Metropolitana do Recife apresentou esta redução desde o início do Pacto Pela Vida. O secretário de Defesa Social, Wilson Damásio, comemora os números “Estamos no caminho certo, pois o plano de combate a esses homicídios se renova diariamente. A meta é atingir o que a Organização das Nações Unidas estabelece: 10 mortes apenas por 100 mil habitantes” relatou. As áreas que diminuíram significamente nos homicídios foram Olinda, Jaboatão e Cabo de Santo Agostinho, além do interior do Estado, que também recebeu as implantações dos reforços estabelecidos pela SDS, junto com o Governo de Pernambuco.

Mesmo com o décimo dia de greve dos Policiais Civis, o secretário não deixa de destacar que os servidores serão responsabilizados “Eu repito: a categoria está sendo levada para o buraco junto com seus líderes. O Governo já disse que tudo que for possível fazer, faremos, mas não há conversa com greve. Quem não está trabalhando, está tendo seus pontos cortados, assim como já aconteceu em julho, além de responderem judicialmente pela greve” afirmou.

Os homicídios em junho no Estado de São Paulo cresceram 27%, confirmando a tendência de piora registrada desde março. Foram 396 casos, que vitimaram 434 pessoas. No semestre, o crescimento foi de 8,3%. Desde 2000, a queda dos assassinatos vinha sendo apontada como o principal resultado da política de segurança pública. Em 1999, as taxas de homicídio eram de 35,3 por 100 mil no Estado. Em 2011, a queda foi de 72%, quando o Estado registrou 10 casos por 100 mil habitantes.

O crescimento da violência se concentra na capital e Região Metropolitana, que teve 13,5% mais homicídios no semestre em relação aos seis primeiros meses de 2011. Os latrocínios no Estado também confirmaram a piora: em junho, o aumento foi de 9,1%.

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Em compensação, o Estado registrou leve queda no semestre, de 1,7%, nos casos de roubo seguido de morte. Já casos de extorsão mediante sequestro apontam, no primeiro semestre, redução de 32,35% em comparação a 2011. Foram 23 casos, ante 34 no mesmo período do ano passado. Na comparação semestral, é a menor taxa desde 2002, quando houve 199 casos no semestre.

Para Marcos Carneiro Lima, delegado-geral da Polícia Civil, muita gente se aproveitou da confusão das mortes de policiais para matar desafetos impunemente. "É o que mostram algumas investigações." Segundo ele, os casos a mais registrados no mês, apesar de terem atenção da polícia, não representam situação fora de controle. "São 39 casos, diante de uma população de 11 milhões. São relativamente poucos casos a mais." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Delegacia do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), apresenta, nesta segunda-feira (18), o resultado de uma operação deflagrada neste final de semana. A ação conseguiu prender cinco pessoas suspeitas de envolvimento com três homicídios ocorridos na cidade, este mês.

Um dos crimes foi a morte de um casal assassinado dentro da própria residência em Gaibu, no início de junho. Com os suspeitos, os agentes apreenderam dois coletes a prova de balas, 200 gramas de crack, 800 gramas de maconha, uma pistola, uma escopeta, além de uma balaclava (touca ninja). O delegado Antonio Resende trará mais detalhes das prisões.

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Os ex-policiais militares Ricardo Teixeira Cruz, conhecido como Batman, e José Carlos da Silva, e o ex-policial civil André Luiz da Silva Malvar foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) por duplo homicídio.

Segundo denúncia, no dia 15 de maio de 2007, por volta das 16h, na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, os denunciados, integrantes da milícia "Liga da Justiça", mataram a tiros Erick Rogério de Souza e Carlos Eduardo Ferreira. As vítimas estavam no interior de um carro quando foram surpreendidas pelos ex-policiais e executadas com dezenas de tiros de fuzil. Os três denunciados tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. O único foragido é José Carlos, segundo o MP.

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Segundo o Gaeco, após confronto balístico realizado durante as investigações, pelo menos duas das armas utilizadas para a prática do duplo homicídio foram usadas pelos denunciados também no atentado contra Chico Bala e sua família, cerca de dois meses antes, no município de São Pedro da Aldeia (RJ). Os três denunciados foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas superiores a 80 anos de prisão pela prática do atentado, segundo o MP.

O número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) cresceu 79,25% na capital paulista, na comparação entre março deste ano e o mesmo mês de 2011. Foram 42 casos a mais - que serviram também para aumentar o índice em 14,22% na comparação entre os três primeiros meses de cada ano. Os números foram divulgados nesta quarta-feira pela Secretaria de Segurança Pública.

No Estado, o primeiro trimestre registrou aumento de 7% nos homicídios dolosos. Foram 1.073 assassinatos, ante 1.002 no mesmo período do ano passado. Com isso, o Estado voltou a ultrapassar a linha epidêmica de 10 mortos para cada 100 mil habitantes - ficou em 10,16 pela primeira vez em um ano. Ficar abaixo desse índice virou a principal bandeira da segurança pública em São Paulo e foi motivo de comemoração do governo Geraldo Alckmin. Chegou a ser elogiada também em relatório da Organização das Nações Unidas.

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O aumento foi impulsionado pelo março violento deste ano, com 393 homicídios, 82 a mais que no mesmo mês do ano passado. Segundo a Secretaria, mesmo assim o número é menor do que março de 2010, quando aconteceram 407 casos no Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem foragido da polícia, acusado de ter assassinado pelo menos sete pessoas, foi preso por agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE), na manhã dessa quinta-feira (15). Alex Domingos da Silva, o “Ninho”, de 27 anos, estava escondido em uma casa, localizada na 5ª etapa no bairro do Rio Doce, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com o delegado Cláudio Castro, titular do GOE, desde 2004 o acusado cometia os crimes, principalmente, no bairro do Coque, onde residia. A motivação para a prática dos homicídios seriam sempre as mesmas, vingar a mãe alcoólatra. “Em depoimento ele contou que matava apenas quem batia ou incomodava a mãe dele, que já faleceu”, afirmou.

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Em um dos casos, ele teria assassinado, de uma só vez, quatro pessoas. Conforme o delegado, consta nos autos que em novembro de 2005, um homem, identificado por Luizinho, teria se desentendido com o dono de um bar, da localidade, e solicitado ao acusado que executasse o comerciante.

Ninho e mais dois amigos teriam chegado ao estabelecimento e efetuado vários disparos, atingindo quatro pessoas. Entretanto, a versão contada pelo acusado não é a mesma. “Eu matei essas pessoas sozinho porque elas haviam batido na minha mãe. Matei uma a uma”, revelou friamente o autuado.

Dentre os crimes confessados, está a morte de um adolescente, popularmente conhecido por “Macaquinho”, no ano de 2004. Desta vez, a motivação seria a vingança por outro parente, um irmão. “Macaquinho tomou a bicicleta do meu irmão, bateu nele e me chamou de comédia, por isso matei ele”, declarou. Devido o crime, Alex foi preso e permaneceu na cadeia durante um ano.

Quatro anos mais tarde, o mesmo irmão foi morto em uma emboscada, cometida por um homem, identificado por “Claudinho”. “Alex encontrou o assassino do irmão, mas neste dia ele estava desarmado. Claudinho sacou um revólver e efetuou quatro disparos contra ele”, contou o delegado. O acusado foi socorrido e durante um mês permaneceu em coma. Devido aos ferimentos, hoje ele tem dificuldade de locomoção.

Ao ser questionado se estava arrependido pelos crimes cometidos, Alex foi enfático em dizer não. “Se eles (vítimas)  revivessem eu mataria todos mais uma vez”, respondeu. O acusado responderá pelos crimes de latrocínio e homicídio, e será encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Latrocínio – De acordo com o delegado Cláudio Castro, dos crimes em que é acusado, Alex nega apenas a prática de um. O caso ocorreu em agosto de 2008, na estação Joana Bezerra. A vítima seria Maria do Céu Lins Souza. “A mulher estava descendo da estação quando o acusado e outro comparsa tentaram roubar a bolsa dela. Ao ouvir a voz de um homem eles atiraram contra a vítima e fugiram”, declarou.

Já Alex, nega o latrocínio afirmando que “apenas matava por vingança, mas não roubava”.

Um suspeito investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais por 49 assassinatos foi preso na noite de hoje em Jaboticatubas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ademar Rodrigues de Souza, de 35 anos, o "Dema", integrava a lista de criminosos mais procurados do Estado, apontado chefe do tráfico de drogas na favela Cabana do Pai Tomaz, na região oeste da capital.

O suspeito foi encontrado com um homem identificado como Diogo de Jesus Rodrigues em um sítio da zona rural de Jaboticatubas após a polícia receber denúncias anônimas de que a dupla também estaria atuando no comércio de drogas no município. Eles foram autuados por tráfico e uso de documento falso.

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Dema já responde a cinco processos, sendo três por homicídio. O acusado tinha mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. O sítio, segundo a polícia, era usado para armazenar drogas, mas até a noite de ontem não havia sido divulgado o que foi apreendido no local.

Um balanço preliminar da Secretaria de Segurança Pública da Bahia aponta que, no período da greve parcial da Polícia Militar no Estado, entre a noite de 31 de janeiro e a noite de sábado, ocorreram 180 homicídios na região metropolitana de Salvador - 111 na capital e 69 nos demais municípios.

A média diária de homicídios na região, de 15, foi para mais que o dobro do que a registrada nas semanas anteriores à paralisação, de 6,7 por dia, e levou o mês de fevereiro a ser o mais violento já registrado na região, apesar de ainda estar chegando à metade. O maior índice para o mês inteiro, registrando anteriormente, havia sido em 2010, com 172 assassinatos. Ontem, primeiro dia após o fim da paralisação, foram registrados mais três homicídios na região, dos quais um foi na capital.

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Segundo dados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), há "fortes indícios" de execução em 45 dos 180 casos. Entre eles, existe a suspeita de participação de policiais ou ex-policiais militares em "25 a 30" assassinatos no período, segundo o diretor do órgão, delegado Arthur Gallas. Os "15 ou 20 restantes" são atribuídos a disputas entre traficantes de drogas e cobranças de dívidas do tráfico.

"Os crimes suspeitos de envolver policiais são característicos desses grupos que fazem segurança clandestina em áreas populares, a pedido de comerciantes", afirma Gallas. "Em todos esses casos, as vítimas são jovens, negras, usuárias de drogas, sem residência fixa, com histórico de furtos e roubos nas regiões em que circulavam. Pessoas que prejudicam os negócios dos comerciantes."

Dificuldades - De acordo com Gallas, há "vários PMs suspeitos" de envolvimentos nos crimes, mas há dificuldades nas investigações - entre outros motivos, pela pouca colaboração dada por próprios integrantes da PM. "As corporações têm conhecimento de muitos dos casos, mas eles são abafados, pela própria cultura dos militares", avalia.

Possíveis ligações entre os PMs suspeitos de participar das mortes e o comando grevista também estão sendo investigados. "Ainda não temos elementos para atribuir os homicídios ao comando da greve, mas há fortes indícios, em alguns casos, da intenção de causar comoção na sociedade para pressionar o governo", afirma o Secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa.

"O que notamos foi um crescimento dos índices de criminalidade dentro da proporcionalidade (territorial) que era observada antes da greve, então temos de ter o cuidado de avaliar o que foi, de fato, resultante da paralisação", diz o secretário. "O que é certo é que, com a greve, tivemos um campo mais fértil para a criminalidade. As apurações vão ser feitas e é claro que vamos instaurar os inquéritos."

Rio - O secretário Maurício Barbosa, por outro lado, enaltece o trabalho do setor de inteligência da Polícia Civil da Bahia, atribuindo a ela parte do pouco impacto que o movimento grevista teve no Rio, após a paralisação na Bahia.

"O Rio se preparou em cima do que fizemos aqui", afirma. "Veio pessoal da inteligência deles para acompanhar, porque a paralisação no Rio seria o epicentro do movimento nacional, que seguiria até Brasília. Uma parte do sucesso lá foi obtido ao se demonstrar a articulação nacional do movimento. Conseguimos abortar isso com o nosso trabalho de inteligência."

A Polícia Civil apresenta na manhã desta quarta-feira (8) dois casos de homicídios.  A primeira apresentação será às 9h, quando a Delegacia de Capturas vai trazer a prisão de um homem acusado de matar o ex-companheiro da sua mãe. Robson Gomes Alves de Lima, de 21 anos, é ex-presidiário e tem outros três registros criminais por tráfico de drogas. A justiça expediu o mandado de prisão preventiva para o acusado. A delegada Beatriz Gibson fala sobre o caso.

Já o segundo caso será apresentado às 10h, quando o Grupo de Operações Especiais também apresenta uma prisão relacionada com a prática de homicídio. O suspeito Ramon Alves da Silva, de 36, responde a um processo na Vara do Júri da Capital pelo assassinato de Reginaldo Pereira da Silva, crime ocorrido no dia 03 de junho de 2001. Ele estava foragido desde a data do homicídio. O delegado Cláudio Castro vai explicar mais detalhes do processo criminal.

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A presença das tropas do Exército em Salvador, em especial nos bairros turísticos, aumentou a sensação de segurança, fez a população e os visitantes voltarem às ruas para aproveitar as praias e as atrações, mas nos bairros periféricos os registros de violência continuam altos.

Na noite de ontem e madrugada de hoje, voltaram a ser registrados, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, altos índices de homicídios na região metropolitana da capital. No total, houve mais 22 assassinatos, dos quais 14 em Salvador. Apenas no bairro de Valéria, três homens foram vítimas de uma chacina.

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Com os novos casos, chega a 80 o número de homicídios em Salvador e região metropolitana, 54 apenas na capital, desde terça-feira, quando teve início a paralisação parcial da Polícia Militar (PM) na Bahia. A capital registrou, no ano passado, média de 4,2 homicídios por dia, segundo dados da SSP-BA. Na região metropolitana, a média foi de 6,1.

Segundo o comando geral da PM no Estado, as tropas do Exército e da Força Nacional de Segurança, enviadas pelo governo federal para auxiliar no policiamento ostensivo na capital e nas principais cidades do interior, ainda estão sendo posicionadas nos bairros de Salvador e o governo espera uma redução no número de assassinatos nos próximos dias.

O número de homicídios em Salvador (BA) já chega a 79 durante os quase cinco dias de greve da Polícia Militar, conforme balanço da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Os dados são referentes aos casos registrados entre as 21 horas de terça-feira (31), quando os policiais iniciaram a paralisação, até às 7h10 deste domingo. Nesse período, 158 veículos foram roubados e 25 ônibus coletivos foram assaltados.

Somente entre a madrugada e manhã deste domingo, foram registrados oito homicídios, seis roubos de veículos e um assalto a ônibus. Ontem, além de 17 pessoas terem sido mortas, foram registradas 12 tentativas de homicídios e seis roubos a coletivos. O número de carros roubados neste sábado chegou a 45.

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A última sexta-feira, no entanto, continua sendo o dia mais violento desde o início da greve dos policiais. De acordo com a SSP-BA, naquele dia foram registrados 32 homicídios e 72 roubos de veículos.

Ontem, a PM recuperou 16 viaturas policiais que foram apreendidas ilegalmente por manifestantes ligados à Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares do Estado Bahia (ASPRA) em cumprimento a um mandado de reintegração de posse expedido pela justiça baiana. Os carros foram levados para o Departamento de Apoio Logístico.

"Estamos trabalhando junto ao departamento competente da PM para que essas viaturas voltem o mais rápido possível para a operação normal das ruas de Salvador", afirmou o Coronel Gilson Santiago, diretor de Comunicação da Polícia Militar.

Sucesso no combate aos crimes violentos contra a pessoa e dificuldades para a reduzir os crimes contra o patrimônio. A tendência seguida ao longo da última década pelo Estado de São Paulo se repetiu no ano passado, como apontam os números divulgados ontem pela Secretaria de Segurança Pública. Os homicídios continuam caindo em São Paulo, enquanto os casos de latrocínio (roubos seguidos de morte), furtos e roubos permanecem em elevação.

Em 2011, o Estado de São Paulo registrou 4.189 homicídios, 132 a menos do que em 2010. Com o resultado, o Estado já acumula queda de 72% em 12 anos, passando de 35 homicídios por 100 mil habitantes para 10 homicídios por 100 mil. Foram 12.818 assassinatos em 1999. A queda foi puxada pela capital, que registrou no ano passado 1.023 homicídios e chegou à taxa de 9 casos por 100 mil.

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A mesma eficiência das polícias não se repete nos casos de crimes contra o patrimônio. Os latrocínios, por exemplo, cresceram 20,9% em relação ao ano anterior, chegando aos 306 casos. É o resultado mais alto desde 2006.

Já os roubos, que no ano passado tiveram 235.498 ocorrências, registraram a terceira maior marca desde o começo da década passada. Em comparação aos 219.654 casos de 1999, registraram 7% de crescimento no ano passado.

Os furtos foram os crimes contra o patrimônio que mais cresceram. Passaram de 390.144, em 1999, para 540.676, no ano passado - um aumento de 39%. O crescimento dos furtos em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 6%.

Após registrarem quedas de 28% entre 1999 e 2008, furtos e roubos de veículos passaram de 221.774 casos para 159.124. E voltaram a crescer nos últimos três anos, quando acumularam alta de 16%.

Em relação a 2010, os roubos de veículos aumentaram 15,4% e os furtos, 4,2%. No ano passado, 184.280 carros foram furtados ou roubados.

Combate

Para o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro de Lima, os crimes contra o patrimônio vão receber atenção especial da secretaria. Ele afirmou que uma delegacia especial no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) ficou encarregada de investigar latrocínios.

As delegacias territoriais e especializadas, segundo Carneiro, também vão se voltar para investigações que envolvam roubos contra residência, comércio e carros. "São nesses tipos de crime que os riscos de uma morte ocorrer durante o assalto são mais altos. Combatendo esses casos, é possível diminuir o total de latrocínios", disse.

Entre os motivos para a queda dos homicídios, Carneiro citou a expertise do quadro de delegados do DHPP e a atuação mais efetiva da Polícia Militar. No balanço divulgado ontem, a PM mostrou aumento em diversas ações, como combate ao tráfico de drogas, apreensão de armas e prisões em flagrante. Foram 132.719 prisões em flagrante no ano passado, 12,5% mais do que no ano anterior. Hoje, o Estado tem 179.023 presas, 80% acima dos 99.561 vagas do sistema.

Capital

Apesar de a queda na capital já ter alcançado 80,2% desde 1999, os bairros mais violentos da cidade continuam sendo os mesmos da época da epidemia de homicídios. Os distritos policiais que mais registraram assassinatos foram os do Parque Santo Antônio, Campo Limpo e Capão Redondo, Jardim Miriam e Parelheiros. Todos ficam na zona sul. Juntos, têm 189 casos, que representam 23% do total. O Parque da Mooca, na zona leste, foi a única delegacia a não registrar nenhum homicídio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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