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Caminhadas, excursões e aniversários foram algumas das escolhas de diversas famílias em busca de espaços públicos abertos, no Recife, para aproveitar a última semana das férias escolares. Em ronda pelos equipamentos coletivos da capital neste sábado (28), o LeiaJá conversou com familiares sobre o fim da temporada e como avaliam as ofertas de lazer da cidade, em especial, no tratamento dos interesses infantojuvenis, público mais presente nesses locais durante todo o ano.

No Parque Estadual de Dois Irmãos, administrado pela Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco (Semas), a última trilha gratuita da temporada de férias foi realizada também neste sábado (28). A oferta esteve em vigor por todo o mês de janeiro, com passeios pelas trilhas Açude do Prata e Bosque das Lianas, sempre no horário da manhã e da tarde, às terças e quintas-feiras. A partir de fevereiro, a oferta volta ao custo padrão, que é de R$ 5.

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"Durante as férias, fizemos uma trilha de manhã e outra à tarde, mas sempre as mesmas; as trilhas Açude do Prata e Bosque das Lianas. Porém, no agendamento, as pessoas podem escolher a trilha que querem e verificar o grau de dificuldade de cada uma. Tem uma que é uma subida, outra que é muito longa, uma terceira que leva a um lugar muito úmido ou muito seco. Nós damos as orientações após o agendamento", explica o técnico ambiental Ivson Lima, do Centro de Educação (Semas).

De acordo com o profissional, as trilhas permitem todos os públicos, mas os trechos da Macaxeira e do Chapéu do Sol são os menos recomendados para crianças pequenas ou de colo, em função da dificuldade que apresentam. No entanto, as experiências com o público desta idade costumam ser positivas. Todas as crianças que comparecem para o passeio devem estar acompanhadas dos pais ou responsáveis.

"Além disso, orientamos o uso de sapato fechado, calça comprida e camisa de manga, o último sendo o único opcional", acrescenta Ivson. As trilhas mais curtas, como a do Bosque das Lianas (com encerramento no fim do parque, perto do local das onças), que tem 800 metros, duram entre 30 e 40 minutos. O trecho em si, é feito em cinco ou 10 minutos, andando, mas há pausas para explicação sobre os biomas, sempre com a orientação de um biólogo.

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"O zoológico foi uma escolha de todos, por ser um lugar tranquilo, familiar, e porque as crianças gostam de ver os animais. Vim pela segunda vez depois da pandemia. Em Igarassu, minhas opções mais próximas de lazer, para criança, são os parques e clubes pequenos, com piscina. A opção mais próxima em Recife, para mim, é o zoológico. Acho que a cidade tem boas opções para crianças, principalmente a praia", diz Eli de Oliveira, de 47 anos, moradora de Igarassu. 

Ela é mãe de Heloísa, que tem oito anos e recém voltou à rotina comum da escola, com o freio dos índices da Covid-19. “Na pandemia eu fiquei mais isolada, não saía de jeito nenhum. Eloísa sentiu muita falta dos passeios e da escola, dos amigos”, acrescentou a mãe. Heloísa explicou por que quis voltar ao zoológico, mesmo tendo ido ao espaço há duas semanas. 

"Na escola eu não gosto muito de estudar sobre os animais, prefiro os desenhos de pintar, mas gosto de vir pra cá. Pra ver os animais, fazer coisas legais e brincar. [...] Senti falta de sair. [Agora que dá] gosto de ir pro shopping, pra praça e praia", concluiu a criança. 

Movimentação nos parques

Na Zona Norte do Recife, os parques públicos mais movimentados foram os da Jaqueira e o de Santana, nos bairros das Graças e Santana, respectivamente. A região, que tem sido cenário de roubos e assaltos com mais frequência nos últimos meses, é evitada por moradores em alguns horários. 

No fim da tarde, momento em que a reportagem esteve nestes locais, o movimento era intenso, com a maior presença de famílias e pessoas em busca de um local para a realização de esportes. No momento da visita, os dois espaços estavam sob observação da Polícia Militar.

“Evito sair em alguns horários. À noite, já não dá. A gente [ela e a sogra] estava preocupada com o celular, porque vimos que o pessoal não estava mexendo e nem com o celular na mão, e soubemos de roubos por aqui, então não fazemos. Para evitar, melhor não mexer, mas só fico atenta quando paro por aqui. Os arredores, acho tranquilo. Perto de casa, minha opção mais próxima é o Compaz Ariano Suassuna, que tem um parquinho, mas tenho preferido brincar na praça mais próxima ou no parquinho do prédio mesmo”, relata Juliana Souza, de 33 anos. 

Juliana, acompanhada da sogra Eliane, retornou ao Parque de Santana após anos sem visitar o lugar. O filho Bernardo, de três anos, aproveitava os brinquedos na área do playground. 

“Eu gosto dos parques de Recife. Os parques que temos ido sempre têm brinquedos conservados. Não vinha aqui [Parque de Santana] há muito tempo e gostei. Só a questão da segurança que deixa a desejar”, pontuou a dona de casa, que mora no Cordeiro, também na Zona Norte. 

 

A deputada Priscila Krause (DEM) voltou a sustentar, nessa terça-feira (17), que recursos de compensação ambiental teriam sido utilizados pelo Estado para despesas que não se referem a unidades de conservação. A verba é oriunda de empreendimentos públicos e privados que geram impacto na natureza e, conforme lei federal, não poderia ter outra destinação. Em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a parlamentar repercutiu reportagem LeiaJá que trata da apuração feita pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre o assunto.

Saiba mais: Governo de PE desviou recurso da obra do Horto Dois Irmãos

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             Governo do Estado diz que não desviou recursos do Horto

Lei Estadual nº 15.626/2015 autorizou o Poder Executivo a utilizar recursos de superávit financeiro (saldo positivo) para os quais não haja destinação específica no orçamento em ações de combate às secas e prevenção de enchentes. Entretanto, de acordo com Krause, a norma não cita os recursos da compensação ambiental. Ela informou, ainda, que documentos incluídos na reportagem corroboram o fato de que R$ 145 milhões captados para compensação ambiental e repassados pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) à Conta Única do Tesouro Estadual foram utilizados de forma “ilegal e contrária ao interesse público”.

“A motivação [prevista na lei estadual] é nobre. Mas nem os recursos foram utilizados em sua totalidade para isso, como, de dezembro de 2018 até agora, sequer fizeram parte dos pagamentos para obras de barragens, que não foram finalizadas. Além disso, a gente não consegue identificar, dentro da execução orçamentária, para onde foram. Isso nos leva à conclusão de que foram usados para tentar organizar ilegalmente o fluxo de caixa do Estado”, sustentou a deputada.

Conforme noticia o LeiaJá, o promotor de Justiça de Meio Ambiente do MPPE Ricardo Coelho pediu à Procuradoria-Geral de Justiça que ajuizasse uma ação para que a Lei 15.626 fosse declarada inconstitucional. A representação, no entanto, foi arquivada, a partir do entendimento de que a norma não fala especificamente sobre a verba de compensação ambiental.

“O governador Paulo Câmara atinge o seu objetivo de enganar os deputados e a sociedade colocando uma autorização legislativa precária para poder utilizar os recursos da compensação ambiental para fins diversos. E faz isso de maneira tão bem feita que a instituição que tem por dever resguardar o cumprimento da legislação sequer identifica”, argumentou Krause.

No entendimento da deputada, a análise do MPPE indica, porém, que a utilização dos recursos de compensação ambiental para outros fins não está acobertada pela lei. “Vamos insistir e buscar as providências cabíveis para demonstrar que foi usado um artifício que permite uma ilegalidade. E vamos exigir que o governador do devolva os recursos da compensação ambiental para serem utilizados na proteção do meio ambiente”, assegurou.

*Do site da Alepe

O Governo de Pernambuco se pronunciou por meio de nota sobre o desvio de recursos da obra do Horto Dois Irmãos para a reforma de seis barragens do Estado, das quais apenas uma ficou pronta. Na reportagem exclusiva do LeiaJá, foram expostos os valores usados com base na Lei nº 15.626 de dezembro de 2018, que dá autorização para o poder Executivo usar recursos próprios para financiar obras de combate à seca ou a prevenção de desastres naturais. 

De acordo com a reportagem, Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) repassou para a conta do Estado, o valor de R$ 145 milhões da Compensação Ambiental, que seriam usados justamente para as reformas. O que não aconteceu. 

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No comunicado, o Governo do Estado afirmou que não usou o montante para abrir custeio. E que a aplicação dos recursos do Fundo de Compensação Ambiental "foi realizada com base nos mecanismos autorizados pelas Leis Estaduais 15.626/2015, 16.489/2018 e 16.570/2019, que tramitaram e foram aprovadas pela Assembleia Legislativa".

O detalhamento das movimentações das verbas foi recebido pela deputada estadual Priscila Krause (DEM), que questionou ao Estado sobre o destino do dinheiro da compensação ambiental. 

Na nota, o Governo ainda repugnou o questionamento da parlamentar e pontuou que o uso da verba foi temporária e sujeita à recomposição, de acordo com os prazos legalmente fixados.

Leia na íntegra a nota do Governo de Pernambuco:

O Governo do Estado não utilizou R$ 145 milhões da compensação ambiental para cobrir custeio. A aplicação de recursos do Fundo de Compensação Ambiental foi realizada com base nos mecanismos autorizados pelas Leis Estaduais 15.626/2015, 16.489/2018 e 16.570/2019, que tramitaram e foram aprovadas pela Assembleia Legislativa.

O número citado na pergunta na realidade refere-se ao Projeto de Lei nº 503/2015 que foi convertido na Lei nº 15.626/2015, que autorizou o Poder Executivo a utilizar saldos de fontes de recursos sem destinação específica no orçamento do exercício em ações de defesa civil. 

Este projeto foi aprovado, dentre outras, pela Comissão de Negócios Municipais da Assembleia Legislativa – integrada, à época, pela própria deputada Priscila Krause. O parecer da comissão foi o seguinte: “Resumidamente, o que se pretende é utilizar recursos que não tinham destinação prevista no orçamento para a aplicação na continuidade das obras de barragens e adutoras, para evitar enchentes que causam prejuízos enormes e mortes e ao mesmo tempo em que garantirá o fornecimento de água para localidades atingidas pela seca, em função da urgência na efetivação destas obras por questões de previsões meteorológicas de eventos naturais extremos”.

Uma dessas fontes com superávit financeiro sem destinação orçamentária específica envolvia os recursos oriundos da compensação ambiental, uma vez que, à época, os empreendimentos ainda estavam em implantação e não havia consenso dos órgãos ambientais competentes sobre quais projetos apoiar. 

Com a medida autorizada pela lei 15.626/2015, valores volumosos que se encontravam depositados sem aplicação imediata ou iminente puderam ser revertidos em projetos públicos relacionados a uma questão emergencial, fundamental, e igualmente relacionada à questão ambiental: atender às enchentes ocorridas na Zona da Mata pernambucana, incluindo a conclusão da barragem de Serro Azul, que impediu novo desastre nas chuvas de 2017, salvando vidas.

Além da expressa autorização legislativa, a utilização desses recursos foi temporária e sujeita à recomposição, de acordo com os prazos legalmente fixados. Também foi precedida de deliberação da Câmara Técnica de Compensação Ambiental quanto à operacionalização da medida. Após a destinação de parte do superávit para o Tesouro Estadual, ainda remanesceram R$ 38,7 milhões de saldo final do exercício de 2015, mais que suficientes para a execução de eventuais projetos existentes antes da transação, considerando que, em 2016, a liquidação da fonte foi de R$ 3,7 milhões.

Tendo todas essas informações já sido prestadas ao Ministério Público de Contas do Estado de Pernambuco, o Governo do Estado rechaça a repetição das acusações infundadas feitas pela deputada Priscila Krause.

O Governo de Pernambuco volta a rechaçar o questionamento feito pela deputada estadual Priscila Krause sobre a aplicação de recursos do Fundo de Compensação Ambiental, assim como já foi feito no mês de novembro - quando a mesma parlamentar utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa com esse objetivo. Ao contrário do que afirma a deputada, a administração estadual, como é de conhecimento de todos, preza pela legalidade e responsabilidade fiscal, seguindo rigorosamente o que está estabelecido nas Legislação Estadual e na Federal. No tocante ao questionado específico da deputada, o Governo Pernambuco reforça que cumpre fielmente as Leis Estaduais Leis Estaduais 15.626/2015, 16.489/2018 e 16.570/2019, que versam sobre a utilização de saldos de fontes de recursos sem destinação específica no orçamento do exercício, a exemplo de recursos oriundos da compensação ambiental.

O olhar parece ser a comunicação universal entre todas as espécies. Sem rochas para virar, um tronco para se esfregar, terra para cavar ou mesmo tanque adequado para se banhar, o letárgico casal de ursos pardos alojados no Parque Estadual Dois Irmãos (PEDI), localizado na Zona Norte do Recife, é incapaz de transmitir felicidade aos visitantes. O macho, nascido em 1998, e a fêmea, do ano de 2001, vêm sendo mantidos no equipamento estadual sob a promessa de condições dignas durante boa parte de suas vidas, assim como os demais cerca de 600 animais que habitam o local. Desde 2011, arrasta-se o processo de reforma do Parque, que segue sem prazo ou perspectiva de conclusão. Embora defenda que não possui recursos para colocar o projeto Bioparque em prática, o Governo de Pernambuco chegou a contar, em 2013, com R$ 278,14 milhões oriundos de compensação ambiental. O montante, contudo, foi direcionado, a partir de algumas leis assinadas pelo governador Paulo Câmara (PSB), para outras finalidades, como a construção de cinco barragens no Estado, das quais apenas uma foi concluída. 

Criada no ano 2000 através da lei federal nº 9.985, a Compensação Ambiental é um mecanismo financeiro imposto aos empreendedores responsáveis por obras de grandes impactos negativos não mitigáveis ao meio ambiente. “Quando você instala uma refinaria, por exemplo, destrói tudo que há em volta e esse impacto tem que ser compensado. Essas verbas são cobradas pelo estado através de sua agência ambiental, que gere o fundo estadual do meio ambiente. Esse dinheiro é ‘carimbado’, ou seja, só pode ser utilizado com a recuperação de ambientes degradados”, explica o promotor de Justiça de Meio Ambiente do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) Ricardo Coelho.

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O promotor Ricardo Coelho cobrou, ainda em 2015, o início das obras. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

Foi ele, aliás, que, em 2015, propôs uma ação civil pública exigindo que o Governo do Estado iniciasse a reforma do Parque, cujo investimento era previsto em R$ 58 milhões. ''A Justiça recebeu essa ação mas ainda não proferiu julgamento. Já o Estado, a contestou, alegando que iniciou a reforma do zoológico'', afirma.

De acordo com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas), a intenção do projeto seria a de superar ''o conceito de zoológico como mera exposição de animais'', convertendo a estrutura em um bioparque, através de ''uma visão holística do meio ambiente, trabalhando os aspectos didáticos, agrupando os animais de acordo com seus biomas''. Ainda segundo a Semas, ''a nova proposta, portanto, reorganiza os recintos segundo origem geográfica, ilustrando todos os biomas brasileiros e alguns internacionais, destacando-os como componentes fundamentais para a garantia do equilíbrio ambiental de nosso planeta. Com a nova estrutura física, a perspectiva é dar suporte a diversos programas de reprodução e ações de conservação, com ênfase nas espécies brasileiras ameaçadas''.

Manobra 

Parte da verba da compensação ambiental foi usada na construção de barragens, como a de Serro Azul. (Foto: Divulgação/PAC)

No dia 30 de outubro de 2019, o promotor Ricardo Coelho recebeu um ofício assinado pela deputada estadual Priscila Krause (DEM) que versava sobre o destino tido pelos recursos de compensação ambiental. ''A gente percebeu algumas movimentações atípicas na execução orçamentária do Estado e fez o caminho do dinheiro para encontrar a fonte, de onde vinha um aporte tão grande de recursos. Encontramos exatamente essa transferência das contas de compensação ambiental para a conta do Governo e a origem disso não era 2019, mas 2015", explica Krause. Acontece que no dia 28 de outubro de 2015, o governador Paulo Câmara assinou a Lei de número 15.626, responsável por autorizar o poder Executivo a utilizar os recursos ''oriundos de receitas próprias dos órgãos e entidades da administração direta e indireta do orçamento fiscal do Poder Executivo, que apresentem superávit financeiro para o qual não haja destinação específica no orçamento do exercício”, para realizar “obras ou implementações de ações estruturadas de defesa civil, especificamente as que visem ao combate à seca ou a prevenção de desastres naturais causados por enchentes, vedada sua utilização para despesas de custeio e manutenção da Administração Pública'', segundo institui seu artigo primeiro.

Para Krause, a legislação é um ''jabuti'', chavão utilizado no nicho político para definir a inserção de norma alheia ao objetivo principal em um lei, de forma disfarçada. ''Aprovamos essa lei na Assembleia, inclusive com meu voto, porque eu particularmente nunca imaginei que os recursos de compensação ambiental pudessem ser usados para um fim diferente. O texto não deixava claro que seu alvo eram os recursos de compensação ambiental'', completa.  

No dia 1º de dezembro de 2015, por meio do ofício 001/2015, o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni Monteiro Morais, e o procurador geral do Estado, Antônio César Caúla Reis, solicitam à Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), o depósito na conta única do Tesouro Estadual de R$ 145 milhões alocados na fonte 0261- Recursos Captados para Compensação Ambiental, para utilização do mecanismo previsto justamente na Lei 15.626. Apenas dois dias depois, na data de três de dezembro, na quarta Reunião Ordinária da Câmara Técnica de Compensação Ambiental (CTCA) do Estado de Pernambuco, fica decidida a operacionalização do ofício 001/2015 e definido pelo colegiado que o valor seria disponibilizado a partir de três Termos de Compromisso de Compensação Ambiental (TCCA). Do TCCA número 012/2015, oriundo da Refinaria Abreu e Lima, R$ 14 milhões; do TCCA número 007/2013, pago pela Fábrica da Fiat, a quantia de R$ 9 milhões; e, por fim, do TCCA 001/2014, das verbas da Petroquímica Suape, mais R$ 9 milhões.

Registros de contas bancárias confirmam que os valores foram resgatados. 

Registros das três contas bancárias confirmam que os valores supracitados foram resgatados entre os dias três e sete de dezembro (registros acima). Além disso, em sua primeira reunião ordinária do ano de 2016, a CTCA debateu o monitoramento  do ressarcimento do recurso de compensação ambiental depositado na conta única do tesouro estadual, decidindo que “deverão ser depositados os valores das parcelas mensais, até que sejam recompostos os saldos, na seguinte ordem: TCCA nº 001/2014- Petroquímica SUAPE; TCCA nº 007/2013- Fábrica da Fiat; TCCA nº 012/2013- Refinaria Abreu e Lima”. 

Três anos depois, o governador Paulo Câmara enviou à Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, na data de nove de novembro de 2018, o PL 2097/2018, cujo texto imputa modificações à Lei 12.523, de 30 de dezembro de 2003- a mesma que institui o Fundo Estadual de Combate à Erradicação da Pobreza- e à Lei nº 15.626, de 17 de março de 2016, relacionada ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O texto da matéria, contudo, também modifica a Lei nº 15.626, que, até então, justificava o depósito dos recursos de compensação ambiental na conta do Estado. À época, a totalidade do recurso de R$ 145 milhões repassado pela CPRH à conta única do estado já havia sido devolvido.

CTCA debateu o monitoramento do ressarcimento do recurso de compensação ambiental.

No dia três de dezembro de 2018, o governo sanciona outra Lei com texto aparentemente voltado para o ICMS e o FECEP, a de número 16.489. Em seu artigo 6º, a matéria determina a extensão do prazo para recomposição dos valores utilizados conforme a Lei nº 15.626 de dezembro de 2018 para dezembro de 2022. Já seu artigo 7º autoriza “a retrocessão dos recursos previstos no artigo 1º da Lei nº 15.626, de 2015, que, até a data da publicação desta Lei, tenham sido recompostos com base no termo final fixado na redação original do artigo 2º da referida Lei”, conforme descreve o texto da legislação.

Com impressionante agilidade, apenas um dia depois da sanção da Lei 16.489, a Secretaria da Fazenda encaminha à CPRH o ofício nº 837/2018, que solicita a reversão ao tesouro estadual o “valor de R$ 145.000.000,00 (cento e quarenta e cinco milhões de reais) que foi recomposto ao caixa dessa CPRH em atendimento à redação anterior do artigo 2º da Lei nº 15.626, de outubro de 2015”.  

Em abril deste ano, o governo estadual altera a Lei nº 16.559, de 15 de janeiro de 2019, responsável por instituir o Código de Defesa do Consumidor, com a sanção do PL 171/2019. Em seu ofício encaminhado ao promotor Ricardo Coelho, a deputada Priscila Krause chega a pontuar que a medida versa “indevidamente” sobre recursos decorrentes da compensação ambiental. Depois disso, ainda foi aprovada a Lei nº 16.570, no dia 16 de maio, que revoga em seu artigo 4º o parágrafo único do artigo 7º da Lei nº 16.489, de três de dezembro de 2018, que colocava: “a recomposição prevista no art. 2º da Lei nº 15.626, inclusive no que concerne aos valores decorrentes da retrocessão autorizada pelo caput deste artigo, ocorrerá em parcelas mensais e sucessivas, de acordo com o quantitativo remanescente de meses entre a data de publicação desta Lei e o dia 31 de dezembro de 2022”.

Deputada Priscila Krause encaminhou denúncia pedindo restituição dos fundos de compensação ambiental. (Roberto Soares/Alepe)

Tal costura passou a permitir que a Secretaria da Fazenda não precisasse mais devolver os recursos a partir de repasses mensais, os quais deveriam ter sido efetuados a partir de janeiro de 2019. A partir daquele ponto, seria obrigatório apenas que os valores retrocedidos retornassem aos cofres da CPRH até o dia 31 de dezembro de 2022. “O que a gente coloca é que, infelizmente, os recursos da compensação ambiental que deveriam ser utilizados nas execução das políticas ambientais, nas ações que estavam previstas ainda no TCCA não foram utilizados. O Parque de Dois Irmãos foi, inclusive, uma das poucas utilizações corretas desse recurso. Aí a gente encaminhou a denúncia para os órgãos competentes pedindo a restituição imediata dos fundos de compensação ambiental e a aplicação do dinheiro nas ações ambientais”, comenta Priscila Krause. 

Para a deputada, a maior parte do recurso da compensação ambiental acabou sendo utilizada para financiar as despesas do próprio Estado. “Uma lei autorizava a utilização do saldo positivo das contas do Estado, da administração direta e indireta por um motivo nobre, a conclusão das obras das barragens para enfrentamento às enchentes e secas, aí é claro que todo mundo aprovou o projeto. Esses recursos não foram utilizados em sua totalidade para as barragens, pelo contrário, a maior parte deles, a gente defende essa tese, serviu para compor o fluxo de caixa e para terminar o ano de 2015”, defende. 

Movimentações dos oito termos de compensação

As movimentações de cada um dos oito termos de compensação, que supostamente teriam sido utilizados para financiar as despesas do próprio Estado, demonstram que as receitas decorrentes da compensação ambiental somam o total de R$ 278,14 milhões, enquanto as despesas na legislação ambiental chegam ao montante de R$ 81,37 milhões. Assim, chega-se em um crédito de compensação ambiental não utilizado de R$ 196, 77 milhões. 

Conforme indicado no quadro acima, do total de R$ 145 milhões repassados pela CPRH à conta única do Poder Executivo Estadual, a quantia de R$ 106,28 milhões serviu para financiar ações da Secretaria Executiva de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco. “Para você ter uma ideia da costura equivocada do governo, as obras de barragem são, por definição, danosas ao meio ambiente. Os valores de compensação ambiental acabaram servindo para financiar novos termos de compensação ambiental do próprio Estado. Ele (Paulo Câmara) pagou a compensação ambiental que ele devia com o dinheiro que tirou?”, questiona Priscila Krause. A deputada chama atenção ainda para a dificuldade de localizar o restante do recurso. “Outra coisa que é mais grave. Quando a gente faz o caminho do dinheiro não dá o valor total da compensação ambiental, dá muito menos. Por que não conseguimos achar esse recurso? Porque ele foi utilizado para fins diversos, para fechar a contabilidade do governo”, conclui. 

Verbas encaminhadas para obras em barragens. 

Improbidade administrativa?

Ao se deparar com o percurso do dinheiro, o procurador Ricardo Coelho logo concluiu que a ação do Governo de Pernambuco constituiu um ato de improbidade administrativa. “O que descobrimos foi estarrecedor: Pernambuco tinha uma verba de compensação ambiental muito grande, cerca de R$ 300 milhões que estavam ali para serem utilizados, por exemplo, na recuperação dos rios e no zoológico. É importante ressaltar que esse dinheiro é ‘carimbado’, como a gente diz, mas o governador aprovou uma lei retirando todo esse dinheiro para outras áreas do governo”, explica. A partir desta concepção, Coelho encaminhou, no dia 19 de setembro deste ano, o ofício nº 527/2017 a Francisco Dirceu Barros, procurador-geral de Justiça do Estado de Pernambuco. “Não tenho poderes para processar o Estado, mas é um ato ilegal e inconstitucional. Sabendo disso, o que eu, promotor de justiça, fiz? Uma representação ao procurador-geral, chefe do Ministério Público, para que ele processasse o governador pela inconstitucionalidade dessa lei (a 15.626/2015) que tirou todo o dinheiro do meio ambiente do estado. Cerca de 80% do Recife precisa de obras de saneamento, vivemos a questão do óleo nas praias, dentre outras questões”, frisa. 

Apesar das evidências apresentadas, o procurador-geral, contudo, arquivou o pedido. No auto nº 2017/2814132, assinado pela procuradora de Justiça e assessora técnica em matéria administrativo-constitucional, Taciana Alves de Paula Rocha, é respondido que: “não se vislumbra inconstitucionalidade a ser combatida” e que a norma “em nenhum momento, especifica acerca de superávit relacionado à verba de compensação ambiental”, ainda que a argumentação da promotoria envolvesse a tese de que a aprovação da matéria constituiu o expediente compreendido como ‘jabuti’, propositalmente omitindo suas reais intenções. 

Precariedade

Animais passam boa parte do tempo enclausurados em ambientes úmidos e escuros. (Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens)

O promotor Ricardo Coelho conta que chegou a apurar a morte de animais de médio e grande porte no zoológico Dois Irmãos. “Basta que qualquer pessoa com mínimo  discernimento faça uma visita ao zoológico que ela sai deprimida com um equipamento tão precioso se encontrar num estado de decadência e degradação absoluta”, lamenta. As condições do parque chegaram a ser debatidas em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) aberta no Congresso Nacional pela Câmara dos Deputados para discutir maus tratos contra animais. Embora não tenha estado presente, o biólogo e ex-estagiário do Parque Dois Irmãos, Igor Morais, é citado algumas vezes nas discussões, conforme ficou registrado no texto final oficial da reunião 2340/15. À época, o biólogo havia fundado, ao lado de outros especialistas, o movimento 'Por um Novo Parque Dois Irmãos'. “O movimento não está mais ativo. Tentamos, entre 2014 e 2016, gerar alguma mudança, mas fomos derrotados pela força do Governo do Estado de Pernambuco. Eu costumava achar que o Parque Dois Irmãos tinha salvação, mas cada dia vejo mais que aquilo vai definhar até fechar. Fico feliz se fechar, mas também triste, porque é uma oportunidade perdida”, afirma o biólogo. 

Morais cita os ursos pardos e o hipopótamo, que perdeu seus dentes, como símbolos do suplício vivenciado por parte do plantel. “Há um relatório que diz da vistoria do Ministério Público, em 2013, que aborda um dos eventos mais chocantes. O Parque Dois Irmãos tem o hábito de prender os animais na área de manejo, que chama de cambiamento, por volta das cinco da tarde e só vai soltar as oito e meia da manhã do dia seguinte. O cambiamento dos grandes felinos, onças, leão, é escuro e úmido, um calabouço”, denuncia. Recintos inapropriados também são criticados pelo especialista. “Recife é a única cidade no mundo em que um hipopótamo sobe morro, porque o recinto é uma ladeira. O Parque Dois Irmãos nunca teve uma gestão técnica, que entendesse do assunto zoológico”, acrescenta. 

Projeto original é o de mudar completamente o conceito do PEDI, com animais em recintos mais fiéis ao habitat de que são provenientes. 

Igor critica ainda a distribuição das etapas e as prioridades da reforma traçada pelo Governo de Pernambuco. De acordo com a Semas, o projeto de transformação do zoológico em Bipoarque é dividido da seguinte maneira:

1ª Etapa- Formada pelo prédio administrativo (que abriga os setores de Educação Ambiental e Administrativo do equipamento público); pela clínica médica-veterinária, além dos setores de Biologia, Nutrição, Extra, Quarentena, Necrópsia, Manutenção e Logística.

2ª Etapa – Reestruturação da área de visitação do Zoológico do Recife (Reestruturação dos recintos e ambientes, com mudança de conceito para bioparque, com divisão dos animais por seus biomas, garantindo bem-estar animal, segurança e conforto aos visitantes);

3ª Etapa – Restauração do sítio histórico do Açude do Prata;  

4ª Etapa – Implantação de um funicular e de um teleférico;

5ª Etapa – Implantação de um Centro de Pesquisas da Sustentabilidade e Conservação de Espécies.

“O governo preferiu começar pelo prédio administrativo e não pelos recintos. Quando nós participamos da reunião, disseram que tinham que começar pela quarentena, pelo hospital veterinário, porque não teriam onde colocar os animais enquanto fizessem a obra nos recintos. Na ocasião, propus mostrar que era possível reformar todos os recintos sem tirar os animais do Parque”, garante Igor. 

Obras foram abandonadas

Instalação da parte elétrica da primeira etapa da obra não foi concluída. (Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo)

Embora os primeiros processos licitatórios, conforme registrado nos diários oficiais do Estado, para execução da primeira etapa do projeto datem de 2013, apenas no dia 27 de junho de 2015, o Governo de Pernambuco anunciou que a Construtora Ingazeira Ltda havia sido habilitada a iniciar o trabalho. De acordo com a Semas, no entanto, a empresa deixou a obra desde o fim de 2018, com 98% do serviço concluído. “O prédio administrativo já foi entregue e o complexo que inclui a clínica médica-veterinária e os demais setores especializados estão em fase de acabamento. Contudo, a construtora responsável abandonou a obra e agora os ajustes finais da obra serão realizados por outra empresa a ser contratada via licitação pública”, informou a Secretaria por meio de nota.

A reportagem do LeiaJá procurou o empreiteiro Marcus Travassos, responsável pela construtora, que se disse surpreso com a notícia de que uma nova licitação será aberta. “Os serviços que estavam faltando eram terceirizados: central telefônica, instalação elétrica e sistema de climatização. Serviços que não são contemplados pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC) e tem outro tipo de reajuste. Então fomos para o mercado, pegamos a cotação e mostramos para a Secretaria, que ficou de dar uma resposta. Estou sabendo agora que eles vão destratar com a gente”, coloca Travassos. 

Só no ano de 2018, o governo chegou a anunciar dois adiamentos da obra. O primeiro, de 21 de junho, prorrogou o prazo de finalização da obra em noventa dias. Já o segundo, publicado no Diário Oficial de 13 de setembro, autorizou a extensão do trabalho por mais 138 dias. Travassos garante que as razões do atraso nada têm a ver com a construtora. “Logo que começou o primeiro contrato, a gente teve que extrair algumas árvores, o que não estava contemplado pela licitação. Fomos para o mercado e apresentamos os preços, esse serviço demorou um bocado. Outra coisa que atrapalhava muito era o horário de funcionamento da obra, se a gente tivesse que fazer algum serviço com máquina, tinha que ser entre 10h e 15h, para não irritar os animais”, coloca. O empreiteiro aponta ainda a dificuldade de comunicação com a empresa de arquitetura que desenhou o projeto, a Architectus. “É uma empresa de Fortaleza. Se a gente tivesse dúvida com o projeto não era uma coisa rápida”, completa.

Portal da Transparência funciona?

Portal da Transparência de Pernambuco mostra quantia diferente do que Estado e construtora dizem ter movimentado com a obra. (Reprodução/Portal da Transparência)

Embora não tenha concluído a obra, Travassos afirma que recebeu do Estado, durante todos os anos de obra, R$ 11.567.672,00. No Portal da Transparência do Governo de Pernambuco, contudo, é apontado que, apenas no ano de 2015, a Semas teria desembolsado um total R$ 28.587.847,65 em pagamentos destinados à Construtora Ingazeira. O LeiaJá solicitou à Semas esclarecimentos a respeito da divergência entre os valores. Por meio de nota, a pasta alegou que o dado apresentado no Portal - principal instrumento da população e da imprensa no concernente ao monitoramento dos gastos públicos - está errado e que irá solicitar a alteração da informação. Segue o posicionamento da secretaria na íntegra:

“O projeto completo do Bioparque tem um investimento estimado em R$ 58 milhões. Para a implantação da primeira etapa, foi contratado pela Semas o valor de R$ 12.432.556, 48. No período de 2015 a 2018, o valor efetivamente pago foi da ordem de R$ 11.734.692,81. O recurso proveniente da diferença entre o valor contratual e o valor pago, ou seja, R$ 697.863,67, será alvo de novo processo licitatório, para a conclusão das obras referentes à primeira etapa, como já informado. Os serviços foram interrompidos por abandono da empresa contratada (Construtora Ingazeira). Quanto ao valor de contrato para as obras da primeira etapa do Bioparque exposto no Portal da Transparência, a Semas esclarece que houve um erro na alimentação do Portal. Os dados estão sendo corrigidos para garantir a plena transparência dos processos públicos”.

Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), responsável pela plataforma Portal da Transparência, a Lei de Acesso à Informação prevê, em seu artigo 32, punição para fornecimento de informação incorreta, incompleta ou imprecisa, quando isso ocorrer de forma intencional. “Os dados do Portal são oriundos de diversos sistemas (mais detalhes em http://transparencia.gov.br/origem-dos-dados). Desta forma, a correção dos dados deve ser feita no próprio sistema, o que será refletido no Portal após a atualização da base. Os procedimentos de correção de informação são determinados por cada um desses sistemas”, considerou a CGU, em resposta ao LeiaJá

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O programa Classificação Livre desta semana está totalmente dedicado às crianças. Nesta edição o público pode conferir matérias especiais, mostrando como as crianças se divertiram e aproveitaram o dia dedicado a elas na capital pernambucana.

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A nossa primeira parada é no Horto de Dois Irmãos, localizado na Zona Norte do Recife. Na programação da Semana da Criança no Zoológico foram oferecidas diversas atividades diferentes da rotina do horto, todas com o objetivo de entreter e ensinar boas lições aos pequenos, sobre a preservação dos animais e do meio ambiente.

A nossa equipe visitou também a quarta edição da Feira da Criança e da Gestante, a Fenekids, que foi realizada no Centro de Convenções, em Olinda. O evento trouxe em sua programação um mix de expositores e diversas atrações para as crianças como uma oficina de circo, shows musicais e personagens queridos do universo infantil como Peppa Pig e Dora Aventureira.

Na nossa agenda cultural você também vai conferir as atrações que vão agitar o fim de semana no Recife. Confira o programa completo no vídeo acima.

O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e exibido toda semana no Portal LeiaJá

Apesar de o feriadão de quatro dias, que emendou Semana Santa com o dia de Tiradentes, ser uma ótima oportunidade de viajar, muita gente não pode sair da cidade porque tem que trabalhar ou porque prefere ficar em casa mesmo. O LeiaJá preparou uma lista com sugestões do que fazer para quem ficou no Recife.

Confira o que abre e fecha no feriadão

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Museus

O Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, é um dos poucos museus que estará aberto no feriado, com exceção da sexta (18) quando ele irá fechar. Além do acervo fixo, desde a última quinta (17) está em cartaz no Ricardo Brennand a exposição Guararapes, sob o imaginário da fé, uma mostra que celebra os 360 anos da Restauração Pernambucana. O instituto funciona de 13h às 17h e entrada custa R$ 20 e R$10.

Passeios Ecológicos

Um programa bem legal e divertido para se fazer no feriado é ir ao zoológico. O Horto Dois Irmãos vai funcionar normalmente, das 8h às 16h, todos os dias do feriado, inclusive na segunda (21). Outra opção envolvendo a natureza é fazer uma visita ao Jardim Botânico do Recife, no Curado.  Ele ficará aberto da sexta (18) a domingo (20), das 9h às 15h30, mas não haverá visitação guiada nem trilhas. 

Shoppings

Alguns shoppings estão fazendo uma programação especial para as crianças durante a Páscoa. É o caso do Plaza Shopping e do Shopping Guararapes. No Plaza, o espaço infantil Brincadeiras de Páscoa tem oficinas de pintura e de confecção de artigos pascoais, jogos e brincadeira. Já a Páscoa Encantada do Guararapes tem várias atrações para os pequenos, como o Eurobungy - espécie de estilingue gigante que arremessa o ocupante a uma altura de até sete metros do chão e teatro de marionetes.

Cinema

Durante o feriado, a programação do Festival Varilux de Cinema Francês continua em cartaz no cinema da Fundação Joaquim Nabuco, no Derby. Serão exibidos dois filmes por dia e os destaques ficam por conta do filme Yves Saint Laurent, que conta a história do estilista que dá nome ao longa, e Uma Viagem Extraordinária, com Helena Bonham Carter.

 

Serviço

Instituto Ricardo Brenand

Sábado (19) e Domingo (20) | 13h às 17h

Alameda Antônio Brennand – Várzea

R$ 20 e R$ 10

 

Horto Dois Irmãos

8h às 16h

Praça Faria Neves – Dois Irmãos

 

Jardim Botânico do Recife

Sexta (18) a Domingo (20) | 9h às 15h30

BR-232, Km 7,5 – Curado 

Gratuito

 

Brincadeiras de Páscoa

Sexta (18) | 12h às 20h; Sábado (20) | 9h às 22h; Domingo (21) | 12h às 20h; Segunda (21) | 9h às 22h 

Plaza Shopping (Rua Doutor João Santos Filho, 255 – Casa Forte)

 

Páscoa Encantada

Sexta (18) e Sábado (19) | 9h às 21h; Domingo (20) | 12h às 20h

Praça de Eventos do Shopping Guararapes

R$ 12 a R$ 27

 

Festival Varilux de Cinema Francês

Até quarta (23)

Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609 – Derby)

R$ 10 e R$ 5

Quem acha que durante as férias escolares a garotada não tem o que aprender está enganado. Neste mês de janeiro tanto o Parque Dois Irmãos quanto o Espaço Ciência estão com programações para crianças que envolvem educação ambiental e muito aprendizado sobre a natureza.

A temporada do Zoo Férias, atração do Parque Dois Irmãos voltada para a criançada de cinco a doze anos, vai de 13 a 31 deste mês. Durante o período, são três oportunidades para participar, cada uma com uma turma de 70 vagas: de 13 a 17, de 20 a 24 e 27 a 31 de janeiro.  A programação inclui atividades de lazer e educação ambiental envolvendo tanto a estrutura do Zoológico quanto a área de Mata Atlântica do parque estadual.

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A inscrição custa R$ 150 por criança e inclui o Kit Zoo, com camisa, garrafa e mochila, além de lanches. Cada semana começa na segunda-feira e vai até a sexta, das 8h às 12h. Já nas quintas-feiras o horário é das 17h às 21h, quando acontece o Zoo Noturno, passeio pelo zoológico para observar os animais de hábitos noturnos, como os felinos e jacarés, entre outros. Inscrições e informações na recepção do Parque Dois Irmãos ou pelo telefone (81) 3184 7750.

Enquanto isso, de segunda (6) a 17 de janeiro, a ciência vai invadir as férias no Espaço Ciência. A programação totalmente gratuita conta com 13 oficinas nas áreas de biologia, física, história, astronomia, matemática, geografia, química, artes e meio ambiente. Cada oficina terá disponibilidade para 24 jovens. 

Nos dias de evento haverá histórias, peças teatrais e brincadeiras como boliche de cego, pinturas, produção de filmes utilizando tablets, criação de xilogravuras, perguntas e respostas a partir de desenhos científicos e outras atividades. A Exposição Portinari, Arte e Meio Ambiente proporciona o contato entre as obras pintadas por Cândido Portinari e os cuidados com o meio ambiente. Interessados devem fazer a inscrição no site do Espaço Ciência.

Serviço

Zoo Férias 2014 – Colônia de férias do Parque Dois Irmãos

De 13 a 17/01 (1ª turma) / 20 a 24/01 (2ª turma) / 27 a 31/01 (3ª turma)

Praça Farias Neves, s/n - Dois Irmãos

Segunda a sexta, das 8h às 12h, exceto nas quintas, das 17h às 20h30

R$ 150 

(81) 3184 7750 | 3184 7756

 

Espaço Ciência

De segunda (6) a 17 de janeiro 

Complexo de Salgadinho, s/n - Parque Memorial Arcoverde

Programação de segunda a sexta-feira

Gratuito

(81) 3183 5528

No Dia Mundial do Meio Ambiente, foi anunciado nesta quarta-feira (5) o Plano de Desenvolvimento Sustentável, que vai beneficiar diversas localidades de Pernambuco. O anúncio foi feito na sede da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), no bairro da Boa Vista, área central do Recife com assinatura da ordem de serviço com investimento de R$ 205 milhões.

"Fazer a drenagem de rios, dar mais saneamento básico, fornecer locais mais revitalizados para a população como o Rio Beberibe é muito importante. Dá pra perceber naquele local um verdadeiro esgoto a céu aberto que será naturalizado em uma proposta mostrada nesse projeto muito importante para o nosso Estado", afirma o governador Eduardo Campos.

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A renaturalização do Rio Beberibe – que passa de por Camaragibe, Recife e Olinda – terá 13 quilômetros de intervenções ao longo das ações, que começaram em abril do ano passado com expectativa de conclusão em setembro de 2014. As obras incluem alargamento e aprofundamento do rio e retirada de lixos e sedimentos que impedem o fluxo natural das águas, incluindo também a remoção de famílias que moram em palafitas e para morarem em conjuntos habitacionais.

“As prefeituras vão colaborar também com ações preventivas preventivas, ajudando a recolher o lixo desse rio e a população precisa também colaborar para que tudo isso seja mantido, não jogando esse lixo no chão”, relata o secretário de Recursos Hídricos, Almir Cirilo.

O plano inclui ainda a triplicação do Horto de Dois Irmãos, criação de unidades de conservação na Serra do Cachorro, em São Caetano, no Agreste e o primeiro Parque Marinho dos Naufrágios, no Litoral Sul do Estado – que vai proporcionar o turismo nessas regiões dos municípios, e investir na sustentabilidade para ajudar economicamente as populações de 81 unidades de conservação ambiental. "Vamos investir na educação com cursos de mestrados, doutorados e pós-doutorados em faculdades do interior como forma de investir em pessoas mais capacitadas para tratar da nossa mata e caatinga”, completa o governador.

Estudantes de ciências biológicas, gestão ambiental, zootecnia, técnica em meio ambiente e áreas afins interessados em ganhar experiência no Parque Estadual de Dois Irmãos poderão trabalhar como voluntários no local, que é zoológico e Unidade de Conservação de Mata Atlântica. Os interessados deverão entregar os currículos e preencher ficha de inscrição no Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental (CEA) do Parque até o dia 15 de dezembro.

O voluntário vai atuar em atividades de educação ambiental (visitas guiadas ao zoo, trilhas interpretativas pela mata, eventos do calendário ecológico), e terão oportunidade de acompanhar os trabalhos dos técnicos (veterinários, biólogos, zootecnista e tratadores) nas áreas de manejo, clínica, comportamento e nutrição dos animais em cativeiro. O trabalho terá início a partir do dia 3 de janeiro.

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São três vagas pela manhã e três à tarde, sendo a carga horária de quatro horas por dia, perfazendo 16 horas na semana, com direito a uma folga, e tendo plantão de seis horas a cada 15 dias, pela manhã ou à tarde. O estudante deve estar cursando a partir do 2º período e poderá optar entre trabalhar de segunda à sexta ou apenas aos sábados e domingos. 

O período mínimo de voluntariado é de seis meses, podendo ser renovado por mais seis. Ao final do período, o voluntário terá direito a um certificado de carga horária.  A seleção ocorrerá após análise do currículo e entrevista, e as inscrições devem ser feitas de terça a domingo, das 8h às 16h. Mais informações pelos telefones: 3183.5543 / 3183.5539.

PORTARIA - O trabalho voluntário no Parque Dois Irmãos foi instituído no fim do ano passado a partir da portaria 014/2011, criada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado (Semas) com base na Lei nº 9.608 (18/02/1998). “A medida visou atender tanto a uma demanda dos estudantes, que frequentemente nos procuravam para trabalhar como voluntários, quanto da equipe técnica do Parque”, informa a gerente do Parque Dois Irmãos, Silvana Silva.

 

Por conta da suspeita de estar com câncer na cavidade nasal, a onça do Horto de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, passou por uma tomografia na manhã desta quarta-feira (24), para verificar o problema.

O procedimento foi realizado nesta manhã em uma clínica particular que possui convênio com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A partir do diagnóstico, o grupo de médicos veterinários da UFRPE, junto com os profissionais do Horto, realizarão os procedimentos necessários.

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O adolescente Luandson José da Silva, de 19 anos, morreu na noite deste domingo (15), depois de passar três dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), em decorrência do acidente nas proximidades do Horto de Dois Irmãos, no qual teve as duas pernas amputadas, na última sexta-feira (12).

A informação foi confirmada pela tia do rapaz que está se dirigindo ao Hospital Getúlio Vargas (HGV), Zona Oeste do Recife onde vai liberar o corpo para o Instituto de Medicina Legal (IML). O enterro de Luandson será realizado no cemitério São José, em Surubim, no Sertão do Estado.

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Acidente - Dois cilindros de gás CO2 usados para de encher balões de festa, na praça que fica em frente ao Horto Dois Irmãos, zona norte do Recife, explodiram na tarde da última sexta-feira (12), em pleno feriado de Nossa Senhora Aparecida e quando se é comemorado o Dia das Crianças.

Duas das quatro vítimas ficaram gravemente feridas e tiveram que amputar as duas pernas. Entre elas o jovem Luandson José da Silva, 19 anos, e Marcelo de Paula dos Santos, de 42, dono da barraca de encher balões. 

 

Luandson José da Silva, 19 anos, continua internado em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, Recife. O jovem foi submetido a uma nova cirurgia na manhã deste sábado (13). 

A reportagem do LeiaJá conversou com o tio do rapaz, José Augusto da Silva, que informou que ele sofreu uma parada cardíaca e continua sedado. Luandson está com um edema na cabeça e ainda vai precisar ser submetido à hemodiálise. 

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O rapaz perdeu as duas pernas em uma explosão de dois cilindros de gás na tarde dessa sexta-feira (12), em frente ao Horto de Dois Irmãos. Marcelo Paula dos Santos, de 42 anos, também teve as pernas amputadas e permanece na UTI do Hospital Getúlio Vargas. Os dois estavam no mesmo local na hora do acidente que, de acordo com o Instituto de Criminalística (IC), pode ter sido causado pelas péssimas condições dos cilindros ou pelo tipo de gás utilizado. As outras vítimas permanecem em observação no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, área central do Recife.

Em entrevista exclusiva a reportagem do Portal LeiaJà, o tenente do Corpo dos Bombeiro, Giovanni Lustosa, um dos primeiros a chegar ao local do acidente que feriu quatro vítimas - duas em estado grave, no Recife, fala das possibilidades que podem ter provacado a explosão do cilindro de gás, ocorrido ontem na área próxima ao Horto dos Irmão, neste feriado do Dia das Crianças.

Na matéria, você também vai conferir depoimentos de testemunhas que estavam no local na hora do acidente.

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*Com informações de Arytânia Correia

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Quatro pessoas foram atingidas por uma explosão de dois cilindros de gás CO2 de encher balões de festa, na praça que fica em frente ao Horto Dois Irmãos, zona norte do Recife, por volta das 14h30 desta sexta-feira, em pleno feriado de Nossa Senhora Aparecida e quando se é comemorado o Dia das Crianças.

Duas das quatro vítimas foram encaminhadas para o Hospital Getúlio Vargas com ferimentos graves e, segundo informações do tenente do Corpo de Bombeiros que acompanha o caso, Giovani Lustosa, as duas vítimas terão que amputar as duas pernas - o jovem Wuanderson José da Silva Oliveira, 19 anos, e Marcelo de Paula dos Santos, de 42, dono da barraca de encher balões.

As outras duas vítimas, José André da Silva, de 37 anos, e Geraldo da Conceição Filho, de 17, foram socorridas e levadas uma para o Hospital da Restauração, área central da cidade, e outra para a UPA da Caxangá. Eles apresentam escoriações e queimaduras nas pernas.

Segundo o estudante da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Samuel Servidane, que estava na parada de ônibus no momento do acidentre, ele chegou a conversar com Marcelo, uma das vítimas amputadas, e disse que o tipo de gás que eles estavam utilizando era uma mistura de carboreto com alumínio. "A explosão deve ter acontecido enquanto ele inseria o alumónio dentro do cilindro", disse Samuel. Segundo informações extraoficiais, Wunderson, o outro amputado, que é ajudande de Marcelo na barraca já havia reclamado que um dos cilindros estava muito velho e enferrujado e que temia por sua explosão.

Ainda não se sabe a causa da explosão, mas, “provavelmente, a pessoa não sabia manusear o equipamento ou ele estava irregular”, afirmou o tenente. O Instituto de Criminalística (IC) foi até o local para recolher partes dos corpos das vítimas para análise.

 

DIRCON - Segundo comerciantes do local, há cerca de 15 dias, já havia acontecido um acidente com um dos cilindros, que começou a girar e soltar ar sem controle. O órgão responsável pela fiscalização desse tipo de equipamento é a Diretoria de Controle Urbano (DIRCON), principalmente em épocas festivas como o Dia das Crianças.    

*Mais informações em instantes.

As comemorações do Dia das Crianças, festejado na próxima sexta-feira (12), do Parque Dois Irmãos, começam nesta quarta (10) e seguem até o domingo (14). Para celebrar a data, o zoológico preparou uma programação especial com teatro infantil, show de mamulengos, contação de histórias, oficinas de brinquedos e parques de diversão.

Além das brincadeiras, os pequenos também poderão visitar os quase 700 animais em cativeiro, entre mamíferos, aves e répteis. O parque funciona das 8h às 16h e a entrada custa R$ 2 por pessoa, exceto para idosos, deficientes e crianças com até 1 metro de altura, que não pagam.

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No polo Cidade da Criança (no final do zoológico) será apresentada, diariamente – pela manhã e à tarde, a peça “O Acordar dos Animais na Floresta” e um show de mamulengos com o tema “SOS Floresta”. No mesmo local, os pequenos poderão ouvir histórias e participar de oficinas de arte e reciclagem.

Confira a programação com os locais e datas:

Local: Cidade da Criança (final do zoológico)

Esquete teatral “O Acordar dos Animais na Floresta” – de quarta (10) a domingo (14), manhã e tarde

Teatro de mamulengos com a história “SOS Florestas” – de quarta (10) a domingo (14), manhã e tarde

 Contação de histórias: “Os contos de Tita no Mundo dos animais” - de quarta (10) a domingo (14), manhã e tarde

 Mini-parque de diversões com brinquedos infláveis - de quarta (10) a domingo (14), manhã e tarde

 Oficinas de arte e reciclagem: confecção de cata-ventos, eco bonecos e brinquedos feitos de garrafas PET –  de sexta (12) a domingo (14), manhã e tarde

 Recreação: brincadeiras, danças e jogos infantis diversos – de sexta (12) a domingo (14), manhã e tarde

 

Outros locais e atrações:

Pinturinha de rosto - na área externa do Centro Vasconcelos Sobrinho de Educação Ambiental (CEA) - de sexta (12) a domingo (14), manhã e tarde

Animadores caracterizados como bonecos de animais circulando pela via principal do zoo - de sexta (12) a domingo (14), manhã e tarde.

Mini-parque de diversões com brinquedos infláveis – nas margens do Açude Dois Irmãos, próximo ao recinto do Tamanduá-Bandeira - de quarta (10) a domingo (14), manhã e tarde.

Esquete teatral “Consumo consciente faz bem pra gente”, do Ministério Público de Pernambuco, no CEA - 12/10. A campanha segue no sábado (13) e no domingo (14), com os personagens do esquete circulando pelo zoo e distribuindo informações, manhã e tarde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*Por Álvaro Duarte

O Horto de Dois Irmãos ficou lotado de crianças para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente. Uma programação extensa foi elaborada para entreter alunos das redes estadual, municipal e privada de ensino. Além dos animais, a criançada votou no concurso de fotografias denominado “Um olhar sob a Mata Atlântica” e acompanhou atentamente a apresentação dos fantoches, que teve como tema a preservação da natureza.

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Segundo a coordenadora ambiental de Educação do Horto de Dois Irmãos, a bióloga Tacina Laureano, o número de visitantes duplicou no dia de hoje (5). “Geralmente recebemos cerca de 200 pessoas em dias normais. Esperamos receber até o fim da tarde mais de quinhentas pessoas“, explicou Taciana. A programação do dia conta ainda com exposição fotografica de Silvino Pinto, oficinas de reciclagem, contação de histórias, apresentação de teatros, gincana e jogos ecológicos, exposição de orquídeas e bonsais, trilhas na mata e palhaços vestidos com roupas recicladas que prometem humor.

Para Fernando Bezerra, de oito anos, preservar o meio ambiente tem sido motivo de debate em sala de aula. "A nossa professora explica que preservar a natureza é a certeza de um futuro melhor para todos nós", explica o garoto. A mesma preocupação tem a estudante Silvia Corrêia, 10. "Se a gente não cuidar, quem vai fazer isso por nós?", questiona.

A programação em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente se estende até o dia 29 de junho e promete ter finais de semana sempre agitados. "Normalmente recebemos cerca de duas mil pessoas nos finais de semana. Com tantas atrações a gente espera duplicar ou até mesmo triplicar o número de visitantes que virá ao Horto -  para isso, contamos com cerca de 80 pessoas, entre monitores e funcionários, para garantir a segurança de todos", declara a coordenadora.

O Horto Dois Irmãos fica na Praça Farias Neves s/n, Dois Irmãos, zona norte do Recife.



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