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A realocação de investimentos estrangeiros diretos (IED) como reflexo do aumento de tensões geopolíticas, com os países priorizando negócios dentro de casa ou com nações amigas, pode causar grande impacto a países emergentes e aqueles em desenvolvimento, em um cenário já desafiador com juros elevados no mundo e dólar forte.

Estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta para o impacto para a economia global, estimado em cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial no longo prazo, considerando uma redução de 50% nos fluxos de investimento. Entre os países mais afetados, o organismo cita economias como Brasil, China e Índia. Os emergentes e economias em desenvolvimento tendem a sentir mais os efeitos de uma realocação de IED uma vez que os investimentos estrangeiros diretos vêm de nações desenvolvidas e que estão mais próximas umas das outras, explica o FMI em relatório publicado nesta quarta-feira, 5.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil somaram US$ 16,8 bilhões no primeiro bimestre de 2017, valor recorde para o período. Os dados foram publicados nesta sexta-feira (24) pelo governo federal.

O valor representa um aumento de 57% quando comparado ao capital investido nos primeiros meses do ano passado. Apenas em fevereiro, US$ 5,3 bilhões foram aplicados diretamente no Brasil.

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O governo afirmou que o dinheiro irrigou praticamente todos os ramos da economia brasileira. A indústria recebeu a maior parte, US$ 7,3 bilhões, em janeiro e fevereiro. Os setores de coque e derivados de petróleo ficaram com US$ 2,8 bilhões; produtos químicos com US$ 1,5 bilhão; e metalurgia, com US$ 820 milhões.

O mercado financeiro revisou a previsão de déficit em transações correntes em 2014 de US$ 81,90 bilhões para US$ 81,80 bilhões, segundo a pesquisa Focus, do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira, 01. Um mês atrás, a mediana estava negativa em US$ 81,45 bilhões. Para 2015, houve manutenção da mediana em um patamar negativo de US$ 75,00 bilhões, como na semana passada. Um mês antes, a projeção estava deficitária em US$ 74,10 bilhões

Para esses analistas, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir o rombo, já que a mediana das previsões para esse indicador de 2014 segue em US$ 60,00 bilhões há 21 semanas. Para 2015, a previsão mediana voltou a cair para o nível de um mês atrás: US$ 55,00 bilhões - na semana passada, a previsão estava em US$ 56 bilhões.

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Na mesma pesquisa, os economistas diminuíram a estimativa de superávit comercial em 2014 de US$ 2,50 bilhões para US$ 2,17 bilhões. Um mês antes, a mediana era de US$ 2 bilhões. Para 2015, a projeção seguiu em US$ 8 bilhões ante saldo de US$ 8,50 esperado quatro semanas atrás.

Inflação atacado

Os principais indicadores de inflação no atacado mostraram tendências divergentes na pesquisa. A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2014 subiu de 3,63% para 3,65%.

Já o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) recuou de 3,87% para 3,81% do levantamento anterior para o atual. Quatro semanas atrás, o mercado previa para 2014 alta de 4,33% para o IGP-DI e de 4,40% para o IGP-M. Para 2015, a projeção para o IGP-DI também subiu, passando de 5,50% para 5,53%, mesmo patamar visto um mês atrás, enquanto a previsão para o IGP-M no próximo ano foi mantida em 5,54%.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2014, subiu com uma força considerável, passando de 5,41% para 5,52%. Há um mês, a expectativa estava em 5,49% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2015, a projeção também avançou, passando de 4,91% para 5,25%. Um mês antes a expectativa era de 4,97%.

Analistas consultados pela Focus estão atrás de um patamar ideal de previsões para o comportamento dos preços administrados. Nas últimas semanas, a mediana das expectativas subiu e desceu, rodando sempre em torno de 5% para este ano. Na Focus de hoje, a mediana das projeções passou de 5,10% para 5,05% ante taxa de 5,00% vista um mês atrás. No caso de 2015, a taxa permaneceu em 7,00% como na semana anterior - um mês antes estava em 6,90%.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que não procedem as críticas de que o governo só estimula o consumo no País. "O BNDES financia investimentos em infraestrutura e outros investimentos, é mito achar que só estimulamos o consumo", rebateu, em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Disse que o Brasil é um dos países que mais recebem Investimento Estrangeiro Direto (IED). "O Brasil é um país atraente que tem um grande mercado interno, um país que permite bons negócios e rentabilidade para os investidores. As multinacionais querem desfrutar do nosso mercado interno, que cresceu muito nos últimos anos porque geramos muitos empregos e a massa salarial cresceu", afirmou.

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E que o trabalhador brasileiro esta empregado, "o que é difícil hoje no mundo" e lembrou que a classe média tem mais de 100 milhões de consumidores. "Certamente a Copa vai atrair, não digo investidores, mas turistas, pessoas que vão conhecer o País e se interessar em fazer negócios no Brasil. Mas admitiu que a atividade produtiva cresce menos, embora esteja crescendo. "Temos desafios, mas temos condições de resolvê-los.

Mantega voltou a minimizar o rebaixamento de rating do Brasil pela Standard & Poor's e afirmou que a nota da agência "foi descartada pelo mercado". "Na semana que houve o rebaixamento o real se valorizou. Ninguém olhou isso. Os investidores estão entrando com força na economia brasileira", disse. Ele lembrou que a S&P rebaixou a nota dos EUA em anos recentes. "E não aconteceu nada. Todo mundo continuou investindo nos EUA. Então as coisas são bastante relativas", completou.

Apesar ser um dos principais países receptores de Investimento Estrangeiro Direto (IED), o Brasil apresenta problemas estruturais em vários quesitos essenciais para atrair o capital internacional. É o que aponta uma pesquisa realizada pela consultoria Maksen, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De acordo com o estudo, o Brasil está na 11ª posição entre os países que mais recebem investimentos estrangeiros no mundo. Contudo, ao avaliar 13 itens fundamentais para o recebimento de IED, a consultoria apontou que o desempenho nacional é crítico. No quesito eficiência do mercado financeiro, o Brasil ocupa a 46ª posição. Quando é avaliada a eficiência do mercado de consumo, o Brasil fica na 104ª colocação, bem distante de Cingapura (1ª posição), Hong Kong (2ª), Suíça (7ª) e Alemanha (15ª colocação).

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O estudo destaca que a infraestrutura no País está na 70ª posição, enquanto no quesito instituições o País ocupa o 79º lugar. A educação do Brasil ocupou o 88º posto, bem distante dos principais receptores de IED, como Alemanha (2ª posição), Cingapura (3ª) e Suíça (5ª ).

"O Brasil tem recebido todo esse investimento pela dimensão do mercado interno porque os outros mercados estavam em crise e por todo o marketing envolvido recentemente, tendo em vista os eventos esportivos no País, como é o caso da Copa", diz Sérgio do Monte Lee, o principal dirigente da consultoria Maksen no Brasil. "O fato é que não há infraestrutura para sustentar essa posição se nada for feito para construir uma marca forte para o País."

O ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) para a indústria caiu 47% neste ano. Entre janeiro e maio, o setor recebeu US$ 5,8 bilhões, abaixo dos US$ 10,9 bilhões no mesmo período de 2012. Os dados são do Banco Central e foram compilados pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e Globalização Econômica (Sobeet).

A queda dos recursos para a indústria supera o recuo total de IED para a economia brasileira, que caiu 23% no mesmo período, de US$ 21,7 bilhões para US$ 16,7 bilhões. O setor de serviços foi o único a apresentar crescimento no período, alta de 6% (de US$ 7,5 bilhões para US$ 8 bilhões). A agropecuária teve queda de 7% (de US$ 3 bilhões para US$ 2,8 bilhões).

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"Estamos surfando numa onda negativa de investimento para o setor industrial no mundo e o Brasil não é uma exceção. Há vários fatores contra nós, como perda de dinamismo, redução do consumo e da renda real por causa da inflação mais alta", afirmou Luís Afonso Lima, presidente da Sobeet. As principais quedas na indústria são verificadas nos setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-79%), metalurgia (-75%) e produtos químicos (-55%).

A indústria também vem perdendo participação do IED. Até maio, 35% dos investimentos fora para o setor - é o número mais baixo desde 2008, quando a fatia industrial foi de 32%.

Com um cenário internacional menos amigável, ficou evidente a perda de competitividade da indústria brasileira, com um encarecimento da produção. Isso ajuda a afastar novos investimentos e abre caminho para a importação.

"Essa relação deve mudar com o real mais desvalorizado este ano. A competitividade melhora, mas, para o consumidor, o mercado vai diminuir de tamanho", disse José Ricardo Roriz Coelho, diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp. "Para a indústria, a alta do dólar pode trazer mais impactos positivos do que negativos."

Concessões podem reanimar investidores

As concessões previstas pelo governo podem melhorar o ânimo dos investidores. Para Flávio Castelo Branco, gerente executivo de política econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no curto prazo, as concessões podem trazer um ânimo para a cadeia produtiva, e, no médio prazo, são indispensáveis para reduzir os gargalos da logística brasileira. "As concessões podem gerar um ambiente de encorajamento e confiança do setor", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O investimento estrangeiro direto (IED) para Bangladesh cresceu 10,1% nos primeiros oito meses do atual ano fiscal, informou neste domingo a agência chinesa de notícias Xinhua.

De acordo com dados do Banco de Bangladesh referentes a julho de 2012 a fevereiro de 2013, a entrada de IED atingiu US$ 950 milhões, comparado com US$ 863 milhões em igual período do ano fiscal anterior. O ano fiscal do país termina em junho. As informações são do Dow Jones.

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São Paulo é a cidade com o melhor potencial econômico das Américas e tem a segunda melhor perspectiva de atração de investimento estrangeiro do continente. A avaliação é da pesquisa "Cidades Americanas do Futuro 2013/2014" realizada pela britânica fDi Intelligence, consultoria do grupo que edita o jornal Financial Times. "São Paulo é uma peça-chave na arena global de Investimento Estrangeiro Direto e atraiu 1,19% do IED global em 2012, o sexto maior volume do mundo", diz o estudo.

São Paulo ficou com a melhor posição no quesito "Potencial Econômico", onde está à frente de Nova York, São Francisco, Toronto, Houston, Boston, Atlanta, Miami, Rio de Janeiro e Bogotá. "São Paulo arrebatou a primeira posição de Nova York e ficou com o título de grande cidade com melhor potencial econômico porque foi melhor em relação ao PIB e crescimento do IED. Apesar de o IED para o Brasil ter diminuído em 2012, São Paulo viu aumento de 4% e atraiu 10% mais IED do que Nova York", diz o levantamento, que não citou os números.

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Diversos dados econômicos são levados em conta para a realização do ranking, como o fluxo de IED, potencial econômico, recursos humanos, custo e ambiente de infraestrutura e de negócios. Ao todo, foram avaliadas 422 cidades nas Américas. O estudo, porém, não revela a pontuação de cada cidade e informa, apenas, os dez primeiros em cada ranking.

São Paulo, por outro lado, sequer foi citada entre as dez primeiras em recursos humanos, custo e infraestrutura. Outros aspectos acompanhados são ambiente de negócios e locais que fazem parte da estratégia de IED das multinacionais. Juntos, todos esses critérios - inclusive o potencial econômico - geram o ranking global.

No ranking geral, que classifica cidades com as melhores perspectivas globais de atração de IED, a capital paulista ficou em segundo, atrás de Nova York. Nesse ranking, São Paulo é seguida por Toronto, Montreal, Vancouver, Houston, Atlanta, São Francisco e Miami. "Pela primeira vez, a cidade brasileira não entrou apenas no Top 10 do continente, mas como também ficou no segundo lugar geral à frente de Toronto. O IED na cidade tem aumentado ano a ano desde 2004", diz o estudo da consultoria.

"São Paulo e Rio de Janeiro são os dois principais destinos de IED na América Latina desde 2011. Combinadas, as cidades atraíram um total de 16% de todo o IED da região em 2012. Como o Brasil se prepara para sediar dois grandes eventos esportivos, a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio em 2016, o governo prometeu que 2013 será um ano de desenvolvimento de infraestrutura, que, por sua vez, deve agir como um catalisador para permitir que São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades brasileiras tenham sucesso na atração de IED", diz o documento.

Mas nem tudo são flores nas perspectivas econômicas das duas metrópoles brasileiras. O estudo nota que o País, especialmente São Paulo, sofre com "custos relativamente elevados e um nível de carga tributária menos atraente em relação a vizinhos". "O Chile, por exemplo, tem sido capaz de combinar custos mais baixos com um ambiente de negócios estável e próspero", diz o estudo da fDi Intelligence.

Em uma década o Brasil subiu 11 degraus no ranking dos destinos globais de investimentos estrangeiros diretos (IED). Em 2003 o País era o 15º na lista e no ano passado passou ao quarto lugar, atrás apenas de Estados Unidos, China e Hong Kong. A fatia brasileira nos fluxos de investimento foi a que mais cresceu no mundo, de 1,7% em 2003 para 5% em 2012.

O perfil do IED por aqui mudou nos últimos cinco anos, como mostra estudo da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais (Sobeet). Houve crescimento na proporção relativa ao setor de petróleo e um recuo na fatia setor de serviços, que ainda lidera a preferência do capital externo em investimentos brasileiros. Mas, a tendência é que o setor retome espaço com o empenho do governo nas concessões de infraestrutura.

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A análise da Sobeet foi baseada em dados do Banco Central e da Unctad (Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento). O levantamento dividiu a década em dois períodos: 2003-2007 e 2008-2012. Os setor de serviços viu sua fatia no bolo cair de 51,8% para 42,1% nos últimos cinco anos.

Os setores de telecomunicações, energia elétrica e saneamento foram os mais afetados. No caso das operadoras, os ingressos de IED despencaram de 10,3% para 2,7%. Para Luis Afonso Lima, economista da Sobeet, a explicação é que houve forte concentração de investimentos logo após as privatizações, no fim dos anos 90.

Composto por agropecuária e extrativismo mineral, o setor primário atraiu mais investimentos no último quinquênio, puxado pela extração de petróleo. O porcentual do setor petrolífero nos fluxos de IED saltou de 8,2% para 18,9% na média dos dois períodos. O incremento reflete aportes de rodadas de petróleo concluídas no início dos anos 2000, já que os investimentos pesados costumam ocorrer cinco anos após os leilões.

Apesar da perda de competitividade nos anos recentes, a indústria brasileira não viu seu porcentual de atração de IED ser significativamente alterado. Houve uma perda de apenas 1,2 ponto porcentual do período 2003-2007 (38,6%) para o período 2008-2012 (37,4%).

A Sobeet aponta que a atração de IED para o Brasil nos últimos dez anos foi ao menos parcialmente influenciada por políticas públicas voltadas a atividades consideradas estratégicas em diferentes momentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ingresso de Investimentos de Estrangeiros Diretos (IED) em janeiro alcançou US$ 3,703 bilhões, informou o Banco Central. O resultado ficou abaixo da expectativa do BC que projetava um ingresso de US$ 4,5 bilhões de IED no mês. Em 12 meses até janeiro, o fluxo de IED caiu para US$ 63,57 bilhões (2,80% do PIB). O resultado mostra uma piora em relação a dezembro, quando ingressaram no País US$ 5,358 bilhões. O valor é menor também do que a entrada de US$ 5,4 bilhões de IED verificada em janeiro do ano passado.

O resultado do IED em janeiro ficou abaixo do piso das estimativas coletadas pelo AE Projeções, que iam de US$ 4 bilhões a US$ 5,6 bilhões, com mediana de US$ 4,650 bilhões.

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O investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País somou US$ 398 milhões em janeiro. No mesmo mês de 2012, o resultado havia sido positivo em US$ 555 milhões. O investimento em títulos negociados no exterior ficou negativo em US$ 25 milhões em janeiro de 2013. No mesmo período do ano passado, essas aplicações ficaram positivas em US$ 81 milhões.

Já o investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 3,316 bilhões em janeiro, abaixo dos US$ 4,294 bilhões para o mesmo período do ano passado. As aplicações em papéis negociados no País somaram US$ 3,323 bilhões em janeiro de 2013. Em relação aos papéis negociados no exterior, o investimento estrangeiro ficou negativo em US$ 7 milhões no mês passado.

A China atraiu US$ 8,31 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED) em outubro, uma queda de 0,24% em comparação com o mesmo mês do ano passado, informou o Ministério do Comércio. O montante também foi levemente menor do que o de US$ 8,43 bilhões de setembro.

No período de janeiro a outubro o IED diminuiu 3,45%, para US$ 91,74 bilhões, em comparação com o mesmo período do ano passado. O investimento direto não financeiro da China no exterior, por outro lado, aumentou 25,8% nos dez primeiros meses do ano, para US$ 58,17 bilhões. As informações são da Dow Jones.

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O Banco Central informou nesta terça-feira que os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) somaram US$ 5,034 bilhões em agosto.O valor ficou acima do esperado, conforme mediana de US$ 4 bilhões do AE Projeções, cujo intervalo ia de US$ 3,5 bilhões a US$ 5,9 bilhões. No acumulado do ano, os investimentos são de US$ 43,175 bilhões, pouco abaixo do verificado em igual período do ano passado (US$ 44,080 bilhões).

Na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB), o IED acumulado do ano subiu de 2,69%, em 2011, para 2,85% em 2012. O IED acumulado em 12 meses chegou a US$ 65,755 bilhões (2,80% do PIB).

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O BC informou ainda que o investimento estrangeiro em títulos de renda fixa brasileiros somou US$ 915 milhões em agosto e chega a US$ 7,193 bilhões no acumulado do ano. O resultado de 2011, no mesmo período ficou em US$ 11,315 bilhões.

Viagens internacionais

A conta de viagens internacionais registrou déficit de US$ 1,381 bilhão em agosto. Segundo dados divulgados pelo BC, esse saldo é resultado do volume de despesas pagas por brasileiros no exterior acima das receitas obtidas com turistas estrangeiros em passeio pelo Brasil.

O saldo negativo ficou muito parecido com o que foi visto em agosto do ano passado, déficit de US$ 1,327 bilhão. No acumulado dos oito primeiros meses de 2012, o déficit da conta de viagens soma US$ 10,076 bilhões, ante US$ 10,055 bilhões em igual período de 2011.

O Banco Central tem observado que a valorização do dólar em relação ao real e a desaceleração da economia brasileira tendem a acomodar os gastos de brasileiros no Exterior, que bateram sucessivos recordes em 2011.

O Brasil subiu três posições, do oitavo para o quinto lugar, no ranking dos principais destinos de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) na passagem de 2010 para 2011. O levantamento é do World Investiment Report 2012 (WIR 2012), da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad) e divulgado com exclusividade no Brasil pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet). Em 2009, o País ocupava o 14º lugar entre os 20 maiores destinos de investimentos estrangeiros no mundo.

De acordo com o documento, o Brasil recebeu no ano passado o equivalente a US$ 66,7 bilhões a título de investimento estrangeiro. O valor é 37,4% maior do que os US$ 48,5 bilhões que ingressaram no País em 2010. Na frente do Brasil se mantiveram, pela ordem, Estados Unidos, China, Bélgica e Hong Kong. Para chegar ao quinto lugar, o Brasil deixou para trás Cingapura, Reino Unido e Ilhas Virgens, que estavam à sua frente em 2010.

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Com o salto no ranking das economias que mais receberam investimentos estrangeiros, o Brasil passou a responder por 4,4% de todo o fluxo mundial em 2011, ante participação de 3,7% em 2010. Em 2006, período pré-crise, o Brasil recebia apenas 1,3% de todos os investimentos estrangeiros no mundo.

Na análise por região, a América Latina - onde o Brasil é o destaque - foi a que teve maior crescimento no ingresso de investimentos estrangeiros, com alta de 15,8%. No ano passado, a região recebeu US$ 217 bilhões em IED. O destaque ficou por conta dos investimentos voltados a atender o mercado consumidor dos países da região.

Ainda de acordo com o levantamento, as economias que pertencem ao Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) receberam, no total, US$ 280,9 bilhões em investimentos estrangeiros em 2011, com crescimento de 21,1% em relação a 2010. Os países do Brics responderam por 18,4% de todo o fluxo de investimentos no mundo, em 2011.

A má notícia é que, quando se consideram as expectativas de investimento entre 2012 e 2014, o Brasil caiu uma posição no ranking dos destinos preferenciais de IED, segundo a pesquisa feita pela Unctad. Pelo levantamento, o Brasil deixou o quarto lugar para ocupar a quinta posição. O estudo foi feito com investidores em economias estrangeiras.

De acordo com a Unctad, houve um recuo no volume de investimentos feitos pelas economias emergentes no exterior. Isso ocorreu, conforme a entidade, por conta de mudanças nos fatores econômicos e financeiros no mundo, como diferencial de crescimento entre regiões, taxas de juro e câmbio. Com isso, a participação de investimentos provenientes de empresas sediadas em países em desenvolvimento no fluxo global de IED caiu de 27,6% para 22,6%, na passagem de 2010 para 2011.

Quanto a desinvestimento, o Brasil ficou em segundo lugar na lista dos países que mais repatriaram recursos investidos no exterior. As empresas brasileiras desinvestiram US$ 12,6 bilhões, ficando atrás apenas de Hong Kong.

O Brasil deve ficar entre os três países que receberão os maiores volumes de investimentos estrangeiros diretos (IED) nos próximos 12 meses, de acordo com a sexta edição do "Monitor da Percepção Internacional do Brasil", divulgado nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Essa foi a opção com maior porcentual de respostas a essa pergunta, segundo o instituto.

Para 38% dos agentes internacionais entrevistados (consultados, embaixadas, câmaras de comércio, empresas com controle estrangeiro e organizações internacionais com representação no País), o Brasil vai ficar entre os três maiores destinos de investimentos estrangeiros diretos. Outros 36% avaliam que o País ficará entre o quarto e o quinto colocado. O indicador relativo ao tema passou de 43 pontos, em agosto de 2011, para 51 pontos, em março de 2012, em uma escala que vai de cem pontos positivos a cem pontos negativos.

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A maior parte dos estrangeiros consultados pelo Ipea avalia que o País terá um crescimento entre 1,6% e 3,5% nos próximos 12 meses. Apenas um terço dos entrevistados estima uma expansão superior a esse porcentual.

O indicador sobre a expectativa de evolução do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos 12 meses, que chegou a 59 pontos nas duas primeiras edições da pesquisa, realizadas em 2010, caiu para 14 pontos, menor nível entre todas as edições. Na última edição, divulgada em agosto, estava em 30 pontos em uma escala que vai de 100 pontos e -100 pontos.

Em relação à inflação para os próximos 12 meses, o levantamento apontou, na média, expectativa de uma taxa próxima de 5,5%, acima do centro da meta (4,5%). Aumentou, no entanto, a confiança em relação ao controle da inflação, que passou de zero para 23 pontos. O indicador sobre condições de crédito (oferta, prazos e taxas de juros) passou de zero para 14 pontos, o que sugere, segundo o Ipea, a continuidade do processo de afrouxamento das políticas de crédito e juros do Banco Central.

O levantamento também mostra melhora no indicador sobre acesso da população a bens de consumo, que passou de 8 pontos negativos para 27 pontos positivos. Em relação à qualidade de infraestrutura de transportes, comunicação e energia, o indicador passou de 8 pontos negativos para 12 pontos positivos, maior valor nas últimas cinco edições da pesquisa, inferior apenas ao verificado em julho de 2010 (13 pontos).

A cidade de Xangai, a maior da China, atraiu um volume recorde de US$ 12,6 bilhões em investimento estrangeiro direto (IED) neste ano, o que representa um aumento de 13,3% na comparação com o apurado em 2010. Os números foram anunciados hoje pela comissão municipal de comércio, segundo informações da agência estatal chinesa Xinhua.

Um total de 4.329 projetos financiados por investidores estrangeiros foi aprovado em 2011 no centro financeiro e comercial chineses, equivalente a um aumento de 10,8%, informou o vice-diretor da comissão de comércio municipal, Chen Xianjin. Segundo Chen, empresas dos EUA e da Europa registraram uma pequena queda de investimento na China, devido à crise financeira global e à crise das dívidas soberanas europeias, enquanto os investimentos de outros países asiáticos no gigante emergente mantiveram-se robustos.

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Segundo Chen, em 2012, a cidade de Xangai pretende atrair mais investimentos no setor de serviços. As informações são da Dow Jones.

Apesar do recrudescimento da crise internacional, o Brasil deverá continuar sendo um dos principais destinos para o capital estrangeiro sob a forma de investimentos diretos (IED), de acordo com estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) junto a agentes internacionais. Segundo dados do chamado Monitor da Percepção Internacional do Brasil, o indicador que mede a tendência do País em receber esses recursos passou de 35 pontos positivos em maio para 43 pontos em agosto.

Segundo o Ipea, para 70% dos entrevistados, o Brasil estará entre os cinco maiores destinos de IED no mundo nos próximos 12 meses. Na pesquisa anterior, essa resposta havia sido dada por apenas 56% dos consultados. Em 2010, o Brasil ocupou exatamente o quinto lugar nesse ranking, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China, Hong Kong e Bélgica.

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Na semana passada, o diretor de política monetária do Banco Central, Aldo Mendes, estimou que o ingresso de recursos estrangeiros nessa conta deve chegar à quantia recorde de US$ 70 bilhões em 2011. A estimativa oficial da autoridade monetária - que deve ser revisada no fim deste mês - ainda é de US$ 55 bilhões. Se confirmada, a nova cifra representará um salto de 44,5% em relação ao resultado do ano passado.

A pesquisa também mostra uma melhora da avaliação dos agentes internacionais em relação à condução da política econômica do País. O indicador, que estava positivo em 5 pontos em maio deste ano, passou para 20 pontos em agosto. O movimento reverteu a tendência de declínio nesse índice que vinha sendo registrada desde outubro do ano passado.

Da mesma forma, o indicador que mede a avaliação sobre a inflação chegou à neutralidade (zero pontos) após ter ficado negativo em 24 pontos na pesquisa anterior. Já as perspectivas sobre o crescimento do PIB caíram de 44 pontos para 30 pontos positivos. Segundo o Ipea, 40% do entrevistados esperam uma expansão da economia brasileira abaixo de 3,6%. Ontem, o FMI revisou de 4,1% para 3,8% a estimativa de crescimento do País em 2011, mas a previsão oficial do governo ainda é de 4,5%.

O Investimento Estrangeiro Direto (IED) somou US$ 5,971 bilhões em julho, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). O valor é superior ao observado no mesmo mês do ano passado, quando o IED totalizava US$ 2,635 bilhões. O resultado também superou o teto das estimativas de 16 instituições ouvidas pela Agência Estado, que estimavam fluxo positivo de US$ 3,40 bilhões a US$ 4,80 bilhões, com mediana em US$ 4,0 bilhões.

De acordo com o BC, de janeiro a julho de 2011, o IED acumula US$ 38,448 bilhões, bem acima dos US$ 14,731 bilhões no mesmo período de 2010.

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Em 12 meses encerrados em julho, o IED atingiu US$ 72,155 bilhões, o equivalente a 3,17% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 12 meses até junho, o IED somava US$ 68,819 bilhões, ou 3,06% do PIB.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, projetou hoje que a conta corrente brasileira deve ter em junho déficit de US$ 4,2 bilhões. Segundo ele, o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) neste mês, até o dia 24, estava positivo em US$ 4,338 bilhões, devendo fechar o mês com um saldo positivo de US$ 4,5 bilhões. Com o resultado previsto para o mês, Maciel informou que o saldo de IED no primeiro semestre deve fechar positivo em US$ 31,5 bilhões.

Maciel disse que o IED de US$ 3,970 bilhões em maio foi o maior para o mês na série, assim como os saldos acumulados no ano e em 12 meses são os maiores para os períodos em toda a série do BC, iniciada em 1947. Ele informou ainda que o déficit em conta corrente em maio foi o maior para o mês na série e o saldo negativo acumulado no ano também foi o mais alto para o período.

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