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O Dia Internacional da Mulher não deve ser celebrado somente em 8 de março. Mas lembrado todos os dias como um marco da mudança no sentido de reconhecer as mulheres de maneira diferente – não como o sexo frágil, ou como inferior -, para que a sociedade avance cada vez mais em busca da igualdade de gêneros.

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Ao longo do tempo as mulheres conquistaram muita coisa, como o direito de votar, passaram a ter média de escolaridade maior que a dos homens, governam países, estão inseridas amplamente no mercado de trabalho, entre outras coisas. Apesar disso, pesquisas indicam que as mulheres até hoje são vítimas de diversos tipos de violência.

De acordo com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, a partir de balanço dos relatos recebidos pelo Ligue 180, a cada 7 minutos um relato de violência contra a mulher foi feito nos 10 primeiros meses de 2015.Milhares de mulheres são violentadas todos os anos e, apesar disso, ainda são chamadas “sexo frágil”. Será?

A psicóloga Ana França acredita que não. Para ela, o dia 8 de março deve ser uma data de luta e não somente de comemoração (veja no vídeo abaixo). A estudante Carol Lins também acredita que esse dia deve ser utilizado para lembrar das lutas que ainda precisam ser travadas para conquistar ainda mais direitos.

Quem não lembra do discurso de Patricia Arquette, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2015? Ela pediu que Hollywood pagasse as mulheres e os homens igualitariamente – o que não acontece no mundo.

Em estudo divulgado recentemente, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) afirmou que, entre homens e mulheres da mesma faixa etária e nível de escolaridade, a diferença de salários é de 17%. E, mesmo se a mulher tiver nível de instrução maior que o homem, recebe 10% a menos. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a equidade salarial somente será conquistada daqui a 70 anos.

Adriane da Silva é dona de um salão de beleza e tem três filhos. “O bom de ter um salão próprio é que podemos fazer nosso horário para tentar conciliar com a vida de casa, de cuidar de filho”, afirma. “Toda mulher sabe como é. A gente tem várias coisas para fazer. Não podemos parar. E não podemos esquecer da academia, porque, além de tudo, mulher ainda tem que ficar bonita”, diz.

Em 2013, um estudo feito pela consultoria EY revelou que o Brasil tem o maior número de empreendedoras dos países do G-20. Na época, isso simbolizava 10,4 milhões de pessoas. Adriane é empresária há pouco tempo, apenas cinco meses, mas já faz parte de uma estatística crescente. “Minha vida é assim: eu trabalho de segunda a quinta, pelo horário da tarde, e sexta e sábado o dia todo no salão. Nos horários da manhã faço comida, cuido de casa”, afirma. “Tenho uma diarista que me ajuda também. Minha vida é uma correria diária: leva no médico, no dentista, levar na escola, buscar.”

Adriane faz parte de grande parte das brasileiras que são mães e trabalham. Em pesquisa divulgada em 2014 pelo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstra que 28,1 milhões de brasileiras com filhos trabalham, o que representava 51,3% do total de mães. Um número que só cresce.

Em entrevista ao portal LeiaJá, a universitária Paola Ferreira, que trabalha na Polícia Civil do Estado do Pará, contou que em seu ambiente de trabalho há uma igualdade de tarefas tanto para homens quanto para mulheres. "Assim como os policiais chefiam grandes operações, as mulheres policiais também fazem o mesmo serviço. Hoje é bem comum vermos delegadas que assumem diretorias, divisões de homicídios no interior, dentre outos cargos importantes na polícia. Então vejo que não existe uma diferença em relação a competência, nível de trabalho, nível de dificuldade. E tudo isso mostra que a mulher não é mais vista como frágil", afirma.

Katia Santos, que trabalha como assistente administrativa, acredita que atualmente não há uma grande desigualdade comparando mulheres e homens no mercado de trabalho. "Com nossa competência e esforço, conseguimos ganhar um grande espaço no mercado de trabalho. Hoje observo que ficamos igualmente aos homens, tão competentes quanto eles", contou. 

Para Silvana Rodrigues, o dia 8 de março é a grande representação de todas as conquistas das mulheres. "O dia internacional da mulher representa a mulher guerreira, batalhadora. Nós ganhamos independência, e hoje não esperamos mais por nossos maridos para ir em busca de sonhos e conquistar nosso espaço", afirmou.     

Para denunciar casos de violência contra a mulher, ligue 180. A ligação é anônima, gratuita e pode ser feita a qualquer hora. 

Por Julyanne Forte, Mirelly Pires e Raiany Pinheiro.

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Mais da metade dos brasileiros de 15 a 17 anos que se autodeclaram pretos ou pardos estavam no ensino médio (51%) em 2014, segundo levantamento feito pelo Instituto Unibanco com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada na semana passada. Em 2001, esse percentual era de 25%. No mesmo período, a proporção de jovens brancos no ensino médio cresceu 14 pontos percentuais – chegando a 65%.

Em 2001, mais da metade (53%) dos alunos negros de 15 a 17 anos ainda estava estudando na primeira etapa da educação básica, ou seja, estavam atrasados em relação ao que era esperado para a sua faixa etária. Na última Pnad, o percentual caiu 21 pontos e hoje a proporção de jovens negros ainda atrasados no fundamental é de um terço (32%) - entre os brancos, esse percentual é de 22%.

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No total da população de 15 a 17 anos sem estudar, 19% já completaram o ensino médio. Na população branca, esse percentual é de 28%, superior ao verificado entre os negros (15%).

Ainda de acordo com o levantamento, 57% dos negros que estão fora da escola não completaram o ensino fundamental. Entre os brancos, o percentual de jovens de 15 a 17 anos fora da escola é de 43%.

Na semana de comemoração da Consciência Negra, a Universidade da Amazônia (Unama) promove desde quarta-feira (18) o evento que ressalta a importância da cultura negra na sociedade brasileira. Com mesas-redondas, exibição de filmes, oficinas, GTs e apresentações culturais, a programação vai até esta sexta-feira (20).

Em razão da celebração, o LeiaJá Pará entrevistou o professor e coordenador do curso de História da Unama, Frederick Matos, e universitários para saber sobre a a importância do dia da Consciência Negra, falar de racismo e da atual situação da população afro-brasileira (veja vídeo abaixo). 

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Celebrado em 20 de novembro, o Dia Nacional da Consciência Negra faz referência à morte de Zumbi dos Palmares, um dos lideres do Quilombo dos Palmares que ficou conhecido por lutar contra a escravidão no período do Brasil Colonial. Nessa data, em todo o Brasil, são realizados congressos e reuniões para discutir questões relacionadas com a história do preconceito racial, a desigualdade, as dificuldades encontradas no mercado de trabalho, marginalização e discriminação. Além de ser uma forma de lembrar do sofrimento dos negros desde a colonização do Brasil, trata-se de uma homenagem àqueles que lutaram pelos direitos dos negros e seus principais feitos.

O Dia da Consciência Negra foi estabelecido pelo projeto de Lei nº 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003, mas foi apenas em 2011 que a presidente Dilma Roussef sancionou a Lei nº 12.519/2011 que cria a data, sem obrigatoriedade de feriado.

Reportagem de Isane Pimentel e Raiany Pinheiro.

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Aconteceu no último domingo (20), no Recife, a 14ª Parada da Diversidade. O evento é uma forma de protesto da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) contra o preconceito. O tema deste ano foi “#VocêNãoEstáSó! Em nossa família, liberdade é direito”. O LeiaJá não poderia ficar de fora dessa grande festa e registrou os melhores momentos do desfile, que é recheado de fantasias. Veja o vídeo.

>> 14ª Parada da Diversidade lota Avenida Boa Viagem, na Zona Sul

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As produções cinematográficas de Pernambuco ganharam em 15 das 22 categorias do Festival de Cimema de Brasília, realizado nesta terça-feira (23), no Cine Brasília. Porém nem tudo foi satisfatórios para os participantes do Festival. Uma carta endereçada aos organizadores do evento foi criada, com o intuito de pontuar algumas instatisfações.

A carta possui ao todo seis itens. Os participantes reclamaram do valor do prêmio finalista de R$ 250 mil ser tão diferente das outras categorias, o que implicaria num clima de competitividade exacerbada entre os diretores. Na carta, eles deixam claro que não são contra ao fato de haver uma competição entre as produções, porém, sentiram-se desconfortáveis com essa disparidade e resolveram dividir o prêmio final em partes iguais. 

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"O gesto proposto pelos realizadores este ano serve como sugestão de uma partilha futura dos recursos hoje concentrados no prêmio de melhor longa-metragem. Entendemos que uma distribuição de verba entre os filmes, à título de pagamento de direitos de exibição, associada ao um prêmio em dinheiro para melhor filme, representaria uma forma mais isonômica de emprego do valor". A carta conseguiu mais de trinta assinaturas.


Na última quarta (2) a Federação Internacional de e-Sports (IeSF) havia confirmado sua política para o 6º Campeonato Mundial da IeSF, no qual competidoras femininas não poderiam participar do torneio de alguns jogos como o popular Hearthstone: Heroes of Warcraft, podendo apenas participar de torneios criados apenas para elas. Isso gerou controvérsias e protestos ao redor do mundo, e como resultado, a Federação voltou atrás e removeu a política.

"O IeSF ouviu a comunidade gamer e considerou com cuidado suas opiniões. Após ouvir as preocupações, o IeSF convocou uma sessão de emergência do conselho para responder" nota o anúncio oficial. "Como resultado, o IeSF terá duas categorias de eventos. Eventos "Abertos para Todos" e eventos reservados para mulheres. Os eventos que antes eram dedicados à divisão masculina agora serão abertos para todos os sexos, e os da divisão feminina permanecerão como antes."

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Uma lei histórica que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo entrou em vigor, neste sábado (horário local), na Inglaterra e em Gales, a última etapa na longa luta pela igualdade jurídica para gays e lésbicas nesses dois países britânicos. Vários casais faziam cerimônias, já na sexta à noite, para estarem entre os primeiros a dizer o tão esperado "sim", logo após a entrada em vigor da lei.

O primeiro-ministro David Cameron ressaltou que se trata de um "momento importante para nosso país". "Dito de outro modo, na Grã-Bretanha, já não importará se você é hétero, ou homossexual, o Estado reconhecerá sua relação como igual", afirmou Cameron, em um comunicado.

O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, também comemorou. "Finalmente, depois de anos de campanha, qualquer casal que quiser se casar poderá se casar", declarou. "Juntos, fizemos do nosso país um lugar no qual podemos celebrar o amor por igual, seja gay, ou heterossexual", acrescentou.

Uma das primeiras uniões foi a de Neil Allard e Andrew Wale, que se casaram em Brighton um minuto depois da meia-noite (horário local), no famoso Pavilhão Real dessa cidade balneária do sul. Juntos há sete anos, o casal se abraçou e se beijou, depois de ser declarado "marido e marido".

"Nós nos damos conta, ainda mais, do quão sortudos somos de viver, comparativamente, em uma parte tolerante do mundo", havia dito Wale esta semana, quando posava com o futuro marido para a imprensa. O arcebispo de Canterbury, líder dos 80 milhões de anglicanos, anunciou na quinta-feira que a Igreja não fará mais campanha contra. "Acho que a Igreja reagiu, aceitando plenamente que é a lei e, no sábado, terá de continuar mostrando, na palavra e na ação, o amor de Cristo por cada ser humano", explicou.

A Igreja não será obrigada a oficiar esses casamentos e, no mês passado, seu sínodo avisou que os sacerdotes não poderão abençoar os recém-casados. Já a oposição de alguns parentes pode ser um pouco mais intensa.

Louis Monaco, psicólogo de 46 anos, e Aarron Erbas, estudante de 23, contrataram seguranças particulares para impedir que a família de Erbas estrague a festa. "Seus pais não aceitam que ele seja homossexual e que se case com alguém mais velho. A polícia já teve de intervir, e ele não quer nada que estrague o dia", explicou Monaco à AFP.

A lei tinha o apoio do primeiro-ministro conservador David Cameron e, mesmo sem a aprovação total de seu partido, passou com os votos de seus aliados liberais-democratas e da oposição trabalhista. A mudança não vale para todo o Reino Unido.

Na Escócia, a lei já foi aprovada, e os primeiros casamentos poderão acontecer ainda em 2014. Na Irlanda do Norte, porém, o Executivo regional anunciou que não tem a intenção de permitir essas uniões. Com a aprovação da lei, os homossexuais poderão adotar crianças e ter relações sexuais a partir da mesma idade que os casais do sexo oposto.

"Quando, aos 20 anos, revelei que era homossexual, em 1983, a idade para ter relações era de 21 anos. Minha primeira relação sexual foi com outro homem, também de 20 anos, e nós dois podíamos ter sido presos", conta Matthew Toresen, assistente social em Northampton, no centro da Inglaterra.

"Passar por isso para poder me casar, só se passa uma vez na vida... Nunca imaginei que esse dia chegaria", afirmou Toresen, de 51 anos, que vai se unir a Scott Maloney, de 45, no sábado. Ambos fizeram campanha durante anos pela igualdade de direitos e descrevem o matrimônio como "o último obstáculo". As uniões civis foram aprovadas na Inglaterra e no País de Gales em 2005, e permitiram aos casais homossexuais se casar no cartório e ter acesso aos mesmo benefícios que os demais.

Os ativistas insistiram em que só se conformariam, porém, com a plena igualdade, um princípio que a população em geral aceitou. Quando o Parlamento aprovou a lei que permitia que os gays se casassem, não houve grandes protestos, ou polêmicas, como aconteceu na França, por exemplo.

Sport e Santa Cruz vão se enfrentar pela primeira vez neste ano, o confronto inicial em série de quatro jogos em menos de 20 dias. Serão dois pela Copa do Nordeste e outro dois pelo Pernambucano. Para o técnico Vica, não há favoritismo e as partidas terão o mesmo nível. “Serão partidas difíceis para os dois lados. Mas, veremos muita igualdade nas disputas. Pela rivalidade, serão quatro grandes jogos”, disse o treinador tricolor.

Além disso, Vica manteve a mesma atitude que teve diante do Timbu, pelo Campeonato Pernambucano. “O respeito que pregamos diante do Náutico estamos também diante do Sport. Vamos encarar essa sequência de jogos com eles com naturalidade e sem muito alarde. É um time forte do estado”, pontuou.

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Sobre a inexperiência diante do rubro-negro, já que será o primeiro Clássico das Multidões de Vica, o treinador acredita que esse fator não poderá interferir no resultado da partida. “Os jogadores estão acostumados com esse tipo de jogo. A situação é a mesma para as duas equipes, a briga pelos títulos. Serão quatro jogos com estádio cheio e quem ganha é o torcedor e o futebol do Nordeste e de Pernambuco”.

O Uruguai se tornou nesta quarta-feira o segundo país latino-americano, depois da Argentina, a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, após a Câmara dos Deputados ratificar o projeto de lei do "matrimônio igualitário".

Aos gritos de "Liberdade, liberdade", uma multidão nas galerias comemorou a aprovação do projeto, que obteve o aval de 71 dos 92 deputados presentes.

O presidente do Egito, Mohammed Morsi, minimizou, neste sábado, os problemas econômicos do país e afirmou que a nova constituição garante a igualdade para todos os cidadãos. As declarações de Morsi foram feitas em discurso ao Senado, que tem assumido responsabilidade pelo poder legislativo até que um novo parlamento seja eleito no período de dois meses.

"Todos são iguais perante a lei nesta constituição", disse o presidente sobre o documento, acrescentado que haverá "liberdade para todas as pessoas, sem exceções". A constituição tem sido severamente criticada por ativistas de direitos humanos e pela oposição secular do país. Segundo eles, o documento fracassou em garantir direitos às mulheres e possui potencial para limitar a liberdade de expressão e religiosa.

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"Indicadores gerais sobre a situação social e econômica têm mostrado um progresso notável", afirmou Morsi, apesar das preocupações com uma crise econômica. Com o enfraquecimento da moeda egípcia e a suspensão de um empréstimo de US$ 4,8 bilhões do Fundo Monetário Internacional (FMI), depois de semanas de protestos que se tornaram, muitas vezes, violentos, o país está no limite de uma crise, dois anos após o declínio da economia provocada pelo levante que retirou Hosni Mubarak do poder.

As informações são da Dow Jones.

O casamento aconteceu na terça-feira (2) e foi proferido pelo juiz de Direito da Primeira Vara de Família e Registro Civil da Comarca do Recife, Clicério Bezerra e Silva. O promotor de justiça do Ministério Público de Pernambuco, Adalberto Vieira, e o técnico judiciário do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ricardo Coelho, mantinham uma união estável desde 10 de outubro de 1998. A sentença converteu a união em casamento, mas sem celebração.

"Estamos, naturalmente, felizes com a decisão que autorizou a conversão da nossa união estável em casamento. É certo que tal decisão vem na esteira do respeito e consideração pela diferença. Esta atitude contribui para um legítimo pluralismo. Somos cidadãos da mesma República, que tem como fundamento a igualdade de direitos para todos. O direito é fruto da coragem e da luta, portanto uma conquista" declararam Adalberto e Ricardo, em nota.

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Em busca de segurança jurídica para o vínculo afetivo, eles casaram no dia 10 de dezembro de 2010 na Conservatória do Registro Civil em Lisboa, Portugal. Entretanto, o ato não pode ser transcrito no Brasil em razão de não ter sido legalizado por autoridade consular. O Supremo Tribunal Federal, no dia 5 de maio de 2011, que compreendeu ser aplicável à união homoafetiva os efeitos da união estável, o que possibilitou aos requerentes a conversão da união em casamento.

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