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Os ataques racistas a jogadores ingleses, após a seleção perder a Eurocopa 2020, culminou, nesta quinta-feira (15), na prisão de quatro pessoas, segundo informou a polícia do Reino Unido. Os jogadores Marcus Rashford, Jadon Sancho e Bukayo foram as vítimas das agressões.

Os ataques aconteceram por meio das redes sociais dos jogadores que perderam as penalidades. O jovem Sancho, que perdeu o pênalti decisivo, que deu o título à Itália, foi um dos mais atacados nas redes e em publicação disse que 'essa é uma das piores sensações da carreira'.

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"Estamos trabalhando muito intensamente com plataformas de redes sociais, que estão fornecendo dados que precisamos para impulsionar inquéritos", disse o chefe de polícia Mark Roberts. "Se identificarmos que você está por trás deste crime, rastreamos você e você enfrentará as consequências graves de suas ações vergonhosas.", completou.

A Uefa anunciou nesta terça-feira que abriu investigação para apurar infrações e brigas envolvendo torcedores da Inglaterra na final da Eurocopa, no domingo, em Londres. Além disso, a Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) foi denunciada por conta de irregularidades dentro do estádio de Wembley.

Torcedores ingleses entraram em confronto com seguranças e policiais dentro e fora do tradicional estádio londrino. De acordo com a polícia, 19 integrantes da força foram feridos. Ao todo, 86 torcedores já foram detidos até agora, em razão de confusões também ao redor de Wembley.

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Uma das vítimas das confusões foi o inglês Lando Norris, da Fórmula 1. O piloto da McLaren teve roubado um relógio que custa 40 mil libras (quase R$ 290 mil). O assalto aconteceu na saída do estádio, quando ele tentava entrar em seu carro.

A Uefa designou um inspetor para conduzir as investigações. Os detalhes serão informados nos próximos dias, segundo a entidade. Quanto aos incidentes ocorridos dentro do estádio, a Uefa denunciou a FA por invasão de campo (por parte de um torcedor), arremesso de objetos no gramado, uso de fogos de artifício no local e "distúrbios" ocorridos durante a execução do hino da Itália.

Na semana passada, a entidade que regula o futebol inglês já havia sido multada em 30 mil euros (cerca de R$ 185 mil) porque um torcedor apontou um laser para o rosto do goleiro Kasper Schmeichel, da Dinamarca, durante o jogo da semifinal. Na mesma partida, ingleses vaiaram o hino dinamarquês e lançaram fogos de artifício no estádio.

Jogando em casa, a Inglaterra perdeu a final da Eurocopa para a Itália nos pênaltis, por 3 a 2, no domingo. As duas seleções empataram por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

O príncipe William, segundo na linha de sucessão do trono britânico, compareceu à final da Eurocopa no domingo (11), entre Inglaterra e Itália, assim como já havia feito na semifinal. O príncipe, que também é presidente da Football Association (entidade que cuida da seleção do país e de algumas copas nacionais), dessa vez foi acompanhado da esposa, a duquesa Katherine Middleton, e do filho mais velho do casal, o príncipe George.

As câmeras de TV focaram na família durante alguns momentos-chave do jogo. Assim, foi possível ver o pequeno George vibrando bastante com o gol de Luke Shaw que abriu o placar logo aos dois minutos de jogo, assim como William tentando consolar o garoto após a derrota da Inglaterra.

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Na partida, após Shaw abrir o placar, a Inglaterra recuou e tentou se segurar na defesa. Bonucci empatou a partida no segundo tempo, após cobrança de escanteio. A decisão acabou indo para os pênaltis e, embora a Itália tenha perdido dois, com Jorginho e Belotti, a Inglaterra desperdiçou as três últimas cobranças, com Rashford, Sancho e Saka, terminando como vice.

Nas redes sociais, William parabenizou os italianos e disse ter orgulho da campanha feita pela Inglaterra. "De quebrar o coração. Parabéns à seleção italiana pela grande vitória. Inglaterra, você chegou tão longe, mas hoje (domingo) não era o seu dia. Vocês podem manter as suas cabeças no alto, e ter orgulho de vocês mesmo - eu sei que tem mais para vir", escreveu, na conta oficial.

Além de William, outras pessoas famosas estiveram presentes nas tribunas de honra como o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o ex-jogador David Beckham e o ator Tom Cruise. O presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, que esteve presente na final da Copa América no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, no sábado, chegou a tempo para a decisão europeia em Wembley neste domingo.

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A Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês) divulgou um comunicado oficial, nesta segunda-feira (12), condenando os ataques racistas nas redes sociais contra jogadores da seleção após a derrota na disputa de pênaltis para a Itália na final do Eurocopa no domingo. Após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, os italianos venceram por 3 a 2, com os ingleses Marcus Rashford, Jadon Sancho e Bukayo Saka, todos negros, desperdiçando suas cobranças de pênalti.

"A FA condena veementemente todas as formas de discriminação e está chocada com o racismo online que tem sido dirigido a alguns de nossos jogadores da Inglaterra nas redes sociais", informou o comunicado oficial. "Não poderíamos deixar mais claro que alguém por trás de um comportamento tão repulsivo não é bem-vindo ao seguir a equipe. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar os jogadores afetados, ao mesmo tempo em que pedimos punições mais duras possíveis para os responsáveis".

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A seleção da Inglaterra também divulgou uma nota condenando o abuso dirigido a seus jogadores nas redes sociais. "Estamos desgostosos que parte de nossa equipe - que deu tudo pela camisa neste verão - tenha sido submetida a abusos discriminatórios online depois do jogo desta noite", disse a equipe em sua conta oficial no Twitter.

A polícia britânica informou que investigaria as postagens. "Estamos cientes de uma série de comentários ofensivos e racistas nas redes sociais dirigidos aos jogadores de futebol após a final do #Euro2020", tuitou a Polícia Metropolitana. "Esse abuso é totalmente inaceitável, não será tolerado e será investigado".

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, pediu às empresas de mídia social que removessem esse conteúdo de suas plataformas. "Os responsáveis pelo nojento abuso online que vimos devem ser responsabilizados - e as empresas de mídia social precisam agir imediatamente para remover e prevenir esse ódio", afirmou o político.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, foi outro que protestou contra o caso de racismo. "Estes jogadores da seleção da Inglaterra merecem ser tratados como heróis e não agredidos racialmente nas redes sociais", escreveu no Twitter. "Os responsáveis destes horríveis ataques deveriam se envergonhar".

A única certeza que se tinha sobre a disputa da final da Eurocopa deste domingo, em Wembley, era de que o vencedor faria história, já que dois jejuns, cada um com um peso diferente, estavam em jogo. Por fim, o momento histórico foi protagonizado pela Itália. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, o time comandado por Roberto Mancini, articulador de uma revolução no futebol italiano, superou a Inglaterra por 3 a 2 nos pênaltis, com atuação decisiva do goleiro Donnarumma, e voltou levantar a taça do torneio continental após 53 anos.

Vice-campeã em 2000 e 2012, a seleção italiana havia vencido a Eurocopa apenas uma vez, em 1968, na mesma década em que os ingleses comemoraram o único título de sua história: a Copa do Mundo de 1966. Por isso, a derrota dói muito para a Inglaterra, que chegou pela primeira vez à disputa da final do torneio e sucumbiu diante da própria torcida, em um estádio cheio.

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Mais do que o fim do jejum, os italianos coroam o grande momento que vivem desde 2018. Com uma mudança na filosofia de jogo, a equipe termina a Eurocopa como dona do melhor ataque, com 14 gols marcados durante a campanha. Além disso, atinge a incrível marca de 34 jogos de invencibilidade.

O cenário da grande decisão parecia resgatado de um passado não tão distante, quando o mundo ainda não havia sido tomado pela pandemia de covid-19. Para quem se acostumou a ver, de casa, finais de futebol com estádios vazios ou público bastante limitado, foi um choque de realidade ligar a TV e se deparar com mais de 67 mil torcedores nas arquibancadas de Wembley, número ainda maior que os já impressionantes 64.950 presentes na semifinal entre Inglaterra e Dinamarca.

Não há como descrever o sentimento de quem estava ali, mas é certo que se criou uma atmosfera que contagiou os donos da casa, não à toa eles precisaram de menos de dois minutos para abrir o placar. Tudo começou quando Kane se apresentou no campo de defesa, avançando em velocidade antes de acionar Trippier. O lateral-direito esperou Shaw se projetar em direção à área para fazer o lançamento ao companheiro, que foi de encontro com a bola e bateu de primeira. Assim, Shaw marcou o gol mais rápido da história em uma final de Eurocopa.

A postura ofensiva que vem colocando os holofotes sobre Roberto Mancini, por subverter a ideia de que os italianos só sabem jogar na retranca, esbarrou em uma Inglaterra bem armada defensivamente por Gareth Southgate. A formação com três zagueiros adotada pelo treinador britânico se justificou com resultados na defesa e no ataque, até porque o gol foi marcado em jogada com assistência e conclusão dos dois laterais.

Diante de tal configuração, não foi muito comum ver o goleiro Pickford trabalhando durante o primeiro tempo. A Itália dominou a posse de bola e contou com investidas pontuais, principalmente em jogadas de Chiesa, mas não foi o suficiente, e o árbitro apitou o fim da etapa inicial em meio a cantos empolgados e ansiosos da imensa maioria dos presentes no estádio, formada por torcedores ingleses.

A Inglaterra foi para o intervalo com uma única finalização, a que originou o gol, e voltou para o segundo tempo sem demonstrar interesse em aumentar esse número. A Itália, por outro lado, entrou em campo sentindo a mesma dificuldade de antes para encontrar espaços no campo adversário. De qualquer maneira, fizeram, em 15 minutos, o que não conseguiram fazer em toda a etapa anterior: colocar Pickford para trabalhar, interceptando finalizações perigosas de Insigne e Chiesa.

Sem abrir mão da postura extremamente defensiva, com raros momentos de alívio, a seleção inglesa se acostumou a ter a Itália em seu campo e não manteve a solidez. Aos 21 minutos, momento no qual os italianos tinham cerca de 70% de posse de bole, Bonucci aproveitou o rebote depois de um cabeceio de Verratti, que acertou a trave após cobrança de escanteio, e empatou o jogo.

A partir da segunda metade do segundo tempo, o jogo ficou mais truncado e ganhou ares de tensão. Toda a adrenalina teve que ser contida aos 41 minutos, quando um torcedor invadiu o gramado e forçou a interrupção da partida. Os minutos finais, com direito a seis de acréscimo, correram com a Itália no campo de ataque tocando a bola com paciência e certa hesitação, o que provocou uma avalanche de vaias da torcida até o árbitro apitar o fim do tempo regulamentar.

As vaias que encerraram o segundo tempo subiram novamente assim que a Itália tocou na bola no início da prorrogação. Como no resto da partida, os italianos mantiveram o domínio, só que encontraram uma Inglaterra mais disposta a buscar jogadas no campo de ataque, o que deixou o jogo mais aberto, com chances para os dois lados. Os primeiros 15 minutos, no entanto, terminaram sem gols.

A etapa final foi de muito nervosismo. Do lado italiano, o sangue subiu em um lance no qual os jogadores clamarem pela marcação de um pênalti após um toque de Stones, com o braço junto ao corpo, mas o árbitro mandou seguir. O tempo foi passando, a torcida praticamente se calou diante da tensão e a história ficou para ser feita na disputa de pênaltis.

Nas penalidades, após Berardi e Harry Kane converterem, Belotti foi o interceptado por Pickford e a Inglaterra se colocou na frente quando Maguire acertou a cobrança na sequência. Logo depois, foi a vez de Rashford, que entrou justamente para a disputa de pênaltis, acertar a trave, antes de Bernadeschi converter para os italianos.

Então, veio uma sequência de erros: Sancho viu sua cobrança defendida por Donnarumma e Jorginho parou em Pickford. A responsabilidade de encerrar o jejum histórico da Inglaterra caiu nos pés de Saka, que não conseguiu completar a missão. Donnarumma foi preciso ao pular no canto esquerdo e deu o título para a Itália, novamente campeã da Eurocopa após 53 anos.

FICHA TÉCNICA

ITÁLIA 1 (3) X 1 (2) INGLATERRA

ITÁLIA - Donnarumma; Di Lorenzo, Bonucci, Chiellini e Emerson (Florenzi); Jorginho, Barella (Cristante) e Verratti (Locatelli); Chiesa (Bernardeschi), Immobile (Berardi) e Insigne (Belotti). Técnico: Roberto Mancini.

INGLATERRA - Pickford; Walker (Sancho), Stones e Maguire; Trippier (Saka), Phillips, Rice (Henderson, depois Rashford), Shaw, Mount (Grealish) e Sterling; Harry Kane. Técnico: Gareth Southgate.

GOLS - Shaw, no primeiro minuto do primeiro tempo. Bonucci, aos 21 do segundo tempo.

ÁRBITRO - Bjorn Kuipers (Holanda).

CARTÕES AMARELOS - Barella, Bonucci, Chiellini, Insigne, Jorginho e Maguire.

PÚBLICO - 67.173 torcedores.

LOCAL - Estádio de Wembley, em Londres (Inglaterra).

Três anos e meio após o fracasso da não classificação para a Copa do Mundo de 2018, a Itália está a um passo de retornar às glórias.

Reconstruída pelo técnico Roberto Mancini e com uma invencibilidade de 33 jogos, a Azzurra chega à final da Euro com um time que mantém a tradição de ser uma fortaleza defensiva, mas agora com um futebol envolvente e apoiado por jogadores leves, rápidos e de alto nível técnico do meio de campo em diante.

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A Itália terá pela frente outra seleção em busca de redenção: a Inglaterra, que aposta em estrelas como Harry Kane, Sterling e Mount para conquistar seu primeiro título na Euro e o primeiro troféu desde a Copa do Mundo de 1966.

As duas equipes passaram invictas pela fase de grupos, a Itália com nove pontos, sete gols marcados e nenhum sofrido, e a Inglaterra com sete pontos, dois gols marcados e também nenhum sofrido.

No mata-mata, a Azzurra despachou a Áustria por 2 a 1 na prorrogação, venceu a Bélgica novamente por 2 a 1 e eliminou a Espanha nos pênaltis, com a cobrança decisiva saindo dos pés do ítalo-brasileiro Jorginho.

O jogador do Chelsea é peça-chave no esquema de Mancini e forma um meio-campo ágil e envolvente com Marco Verratti (PSG) e Nicolò Barella, estrela da Inter recém-campeã italiana.

Com Donnarumma em grande fase no gol e a dupla de zaga Bonucci e Chiellini com a solidez habitual, a Azzurra tem ainda Di Lorenzo e o ítalo-brasileiro Emerson Palmieri, substituindo o lesionado Spinazzola, nas laterais.

Já o ataque deve ser formado pelos pontas Insigne e Chiesa (um dos destaques italianos na Euro) e pelo centroavante Immobile, que vem de partidas discretas no mata-mata.

Inglaterra

A Inglaterra, por sua vez, superou sua histórica carrasca Alemanha por 2 a 0 nas oitavas, goleou a Ucrânia por 4 a 0 nas quartas e venceu a Dinamarca por 2 a 1 na prorrogação nas semifinais.

O técnico Gareth Southgate deve entrar em campo com Pickford; Walker, Stones, Maguire e Shaw; Kalvin Phillips e Rice; Saka, Mount e Sterling; e o furacão Harry Kane no comando do ataque.

A Itália não é campeã europeia desde 1968 e, até a chegada de Mancini, vivia um dos períodos mais difíceis de sua história. Eliminada na fase de grupos nas Copas de 2010 e 2014, a Azzurra sequer se classificou para o Mundial de 2018, tendo perdido a repescagem para uma modesta Suécia.

Mancini, no entanto, assumiu a seleção em maio de 2018 e a levou a seu melhor momento desde o título na Copa de 2006. São 38 partidas no ciclo, com 28 vitórias, oito empates e apenas duas derrotas. A Azzurra não perde há 33 jogos, maior série invicta em sua história, e está a duas partidas de igualar o recorde mundial de invencibilidade, detido por Brasil e Espanha.

Os torcedores estão eufóricos com o desempenho da seleção, a ponto de o governo alertar diversas vezes para o risco de aglomerações em caso de título.

"A partida para derrotar a Covid ainda não foi vencida. Apoiemos os nossos campeões com responsabilidade, recordando as regras de distanciamento e utilizando as máscaras corretamente", disse o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, no último sábado (10).

O país presenciou algumas das cenas mais dramáticas da pandemia, especialmente em seus primeiros meses, com hospitais em colapso e filas de corpos em cemitérios, mas hoje vive um momento de esperança, com o avanço da vacinação e a derrocada no número diário de mortes.

Foram apenas 12 óbitos no último sábado, e o governo já liberou praticamente todas as atividades e desobrigou o uso de máscaras ao ar livre.

Da Ansa

O gol da vitória da seleção inglesa contra a Dinamarca, na última quarta-feira (7), custou caro para a produtora de conteúdo digital Nina Farooqi. Ela mentiu para os chefes e disse que estava doente para acompanhar a semifinal da Eurocopa no estádio de Wembley, em Londres. Contudo, foi flagrada por emissoras de TV celebrando o desempate na prorrogação e acabou demitida.

Na manhã seguinte após a funcionária aparecer vibrando nas transmissões da partida, o chefe ligou para Nina e comunicou o desligamento. Era por volta de 6h e ela já estava na estação de metrô a caminho do serviço.

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"É uma mistura de emoções: chegamos à final, ainda estou tão eufórica, mas perdi o meu emprego. Minha amiga ganhou os ingressos no trabalho e sabia que eu faria qualquer coisa para ir ao jogo. Não havia como recusar", tentou se explicar em entrevista ao Telegraph.

Ainda que ponha na balança, para ela, a oportunidade de fato era única. Por isso, afirma que mentiria de novo para ver de perto da vitória da Inglaterra que credenciou a equipe a sua primeira final de Euro.

"Eu me arrependo um pouco, ninguém quer ser demitido, mas eu também teria odiado o arrependimento de ficar fora (do jogo). Eu faria tudo de novo", ressalta.

O diretor da Composite Prime e ex-chefe de Nina, Charles Taylor, contou ao The Sun que “ela mentiu. Violou as regras do contrato. Não tivemos escolha".

Os atletas da seleção inglesa decidiram que irão doar o prêmio financeiro que receberam pela participação na Eurocopa para o serviço público de saúde do Reino Unido, o National Health Service (NHS), que tem sido crucial no combate à pandemia de covid-19 no país. Na final, a Inglaterra enfrentará a Itália.

Os valores, mesmo em caso de segunda colocação, não são pequenos. O grupo de jogadores campeões da Eurocopa receberá 9,6 milhões de libras esterlinas (R$ 70,1 milhões) para dividir entre os 26 atletas, enquanto o vice receberá 8,5 milhões de libras (R$62,1 milhões). A federação do país vencedor receberá 24 milhões de libras (R$ 175 milhões).

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"Depois de discussões positivas com a FA, os jogadores da seleção masculina principal estão satisfeitos em confirmar que uma doação significativa dos jogos internacionais será feita à NHS Charities Together através da iniciativa Players Together. Esta contribuição será retirada de um fundo já reservado para apoiar uma variedade de causas sociais usando todo o dinheiro recebido de jogos desde setembro de 2018", afirmaram os jogadores em um comunicado oficial. Os planos ainda estão finalizados por conta de questões relativas à tributação.

O Players Together é um fundo de caridade dos jogadores que atuam na Inglaterra, criado no ano passado por iniciativa de Jordan Henderson, capitão do Liverpool e um dos jogadores da seleção.

A final da Eurocopa será no próximo domingo, às 16h, em Wembley, estádio histórico em Londres. A Inglaterra chegou à decisão após superar a Dinamarca na prorrogação, enquanto a Itália empatou com a Espanha e conquistou a vaga na disputa de pênaltis.

A Inglaterra vai disputar pela primeira vez a final da Eurocopa, domingo, diante da Itália. Nesta quarta-feira, a seleção inglesa, diante de 64.950 espectadores, em Wembley, derrotou a Dinamarca, na prorrogação, por 1 a 0, após empate no tempo normal, por 1 a 1. O English Team vai tentar ser campeão pela primeira vez desde o título da Copa do Mundo de 1966.

Como se esperava, a Inglaterra iniciou a partida no ataque. Com Kane fora da área, os anfitriões armaram suas jogadas pela direita, cujo objetivo era servir o rápido Sterling, que entrava em diagonal pela esquerda. Aos cinco minutos, o atacante do Manchester City chegou atrasado.

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Aos 12, a Dinamarca errou na tentativa de contra-atacar e propiciou boa oportunidade para Sterling, que parou na defesa de Schmeichel. Mas o domínio inglês durou pouco.

Com uma defesa bem postada, uma saída rápida em contra-ataque e uma marcação não tão forte no campo do rival, a Dinamarca foi se impondo no jogo e passou a ser mais perigosa, graças à inteligência de Damsgaard, que, aos 24 minutos, por pouco não surpreendeu Pickford.

Mas aos 30 não teve jeito. Damsgaard bateu forte a falta e Pickford demorou para ir na bola: 1 a 0, Dinamarca, que, com o placar favorável, se fechou atrás, mas não conseguiu segurar a vantagem por muito tempo. Sempre pela direita, os ingleses pressionaram até que Saka cruzou da direita e Kjaer fez contra. No minuto anterior, Schmeichel havia impedido gol de Sterling, em jogada semelhante.

O segundo tempo teve a Inglaterra com a iniciativa, enquanto os contra-ataques ficaram para a Dinamarca. Mas as oportunidades surgiram dos dois lados. Aos nove minutos, Maguire cabeceou, mas Schmeichel fez bela defesa. Aos 13, Dolberg também fez Pickford trabalhar.

Os minutos seguintes foram marcados por muita precaução das duas equipes, receosas com a possibilidade de sofrerem um gol e terem pouco tempo de reação. Com isso, os lances mais perigosos foram escassos. A tensão foi notada na fisionomia dos torcedores nas arquibancadas de Wembley.

Nos últimos minutos, a Inglaterra pressionou, mas não conseguiu finalizar na meta de Schmeichel. A Dinamarca deu a impressão de estar cansada e abdicou do ataque.

Na prorrogação, o domínio inglês foi ainda maior. Schmeichel fez bela defesa em chute de Kane e também en finalização de Grealish. Sterling também tentou, mas errou. Os dinamarqueses estavam acuados e pouco ficaram com a bola.

Aos 13, o juiz deu pênalti em Sterling, após jogada individual do atacante. A marcação foi confirmada pelo VAR. Kane bateu, Schmeichel defendeu parcialmente, mas o atacante aproveitou o rebote: 2 a 1, Inglaterra. Até o príncipe William festejou demais nas tribunas.

O panorama mudou na etapa final do tempo extra, com a Dinamarca no campo de ataque, enquanto a Inglaterra, com mais espaço, passou a se utilizar dos contra-ataques. As oportunidades foram poucas, mas ainda deu tempo de mais um duelo entre os dois nomes da partida: Sterling x Schmeichel, com vantagem do goleiro.

Nesta quarta-feira (7), Inglaterra e Dinamarca se enfrentam pela semifinal da UEFA Euro 2020. O jogo ocorre no estádio de Wembley, na Inglaterra, a partir das 16h (horário de Brasília). A seleção inglesa é um dos grandes destaques da competição. Por outro lado, a ‘Dinamáquina’ é a surpresa do campeonato e o bom futebol está animando a torcida do país.

A Inglaterra possui uma das melhores campanhas da competição, com cinco jogos e nenhum gol sofrido. Os ingleses desejam manter o bom rendimento, o ataque da equipe vem se destacando com Harry Kane e Sterling, que juntos têm seis gols no campeonato. A seleção eliminou a Ucrânia na última fase e conseguiu a classificação para a semifinal da Euro depois de 25 anos.

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A seleção dinamarquesa passou na segunda colocação no seu grupo e quase ficou de fora da fase de mata-mata. Apesar de não fazer uma boa fase de grupos, a equipe cresceu nos últimos jogos e mostrou um bom futebol. Após eliminar o País de Gales e a República Tcheca, o elenco chega para a semifinal como a surpresa do campeonato.

As seleções já se enfrentaram em 21 oportunidades, o retrospecto de jogos é favorável para a Inglaterra: 12 vitórias para a Inglaterra, 4 vitórias para a Dinamarca e 5 empates. O vencedor dessa partida irá enfrentar a Itália na final, que ocorre no domingo (11), às 16h, em Wembley.

A Inglaterra, considerada uma das favoritas para o inédito título da Eurocopa, confirmou a condição e avançou neste sábado à semifinal do torneio ao golear a Ucrânia por 4 a 0, no estádio Olímpico, em Roma, na Itália. A seleção inglesa mantém, assim, a invencibilidade e impressiona também por ainda não ter levado um gol sequer durante esta edição.

Em um jogo com pouca desenvoltura e tecnicamente fraco no primeiro tempo, sobressaiu o pragmatismo inglês na etapa final para definir a partida ante à surpresa ucraniana, com destaque para Harry Kane, autor de dois gols na vitória que deu a classificação.

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O atacante, logo aos três minutos, marcou o primeiro em finalização cara a cara com o goleiro, após receber lindo passe de Sterling.

A euforia com o gol logo se arrefeceu por causa da forte marcação de ambos os lados, mas com maior posse de bola por parte dos ingleses. A Ucrânia não teria incomodado em nada a Inglaterra no primeiro tempo, não fosse um chute do atacante Yaremchuk, aos 15 minutos, espalmado por Pickford.

A Inglaterra era melhor na partida, mas também não chegava com muito perigo. Os primeiros 45 minutos passaram devagar, mas o restante compensaria. Em outro gol fulminante dos ingleses, o marcador foi ampliado, no primeiro minuto do segundo tempo, em uma cobrança de falta que contou com o desvio do zagueiro Maguire.

Três minutos depois, Sterling achou Shawn pela esquerda com um passe de letra. Em condições favoráveis para o cruzamento, o lateral acertou na medida e Harry Kane apenas teve o trabalho de fazer um simples cabeceio para fazer o terceiro da Inglaterra e o seu segundo no jogo.

Aos 16 minutos, Kane, o grande destaque da partida, quase fez o seu terceiro em um belo chute defendido por Bushchan. Um minuto depois, o volante Jordan Henderson fechou a conta e a goleada na capital italiana com um gol de cabeça em cobrança de escanteio.

Com quatro gols de vantagem no placar, a Inglaterra passou a tocar a bola com tranquilidade sob gritos de "Olé!" por parte da torcida presente no estádio Olímpico de Roma. A Ucrânia só acompanhava, mas já sem esperanças e sem qualquer reação.

Com uma contundente vitória contra a Alemanha, nas oitavas de final, e agora com uma goleada nas quartas em cima da Ucrânia, a Inglaterra enfrentará a Dinamarca, de volta para casa, no estádio de Wembley, em Londres, na próxima quarta-feira, às 16 horas (de Brasília). O confronto vale vaga para a final da Eurocopa, situação que o país nunca vivenciou na competição disputada desde 1960.

A Inglaterra enfim convenceu na Eurocopa. Em sua primeira grande atuação, o time inglês superou a tradicional Alemanha por 2 a 0, nesta terça-feira, e avançou às quartas de final. Em um estádio de Wembley com capacidade limitada, mas que parecia lotado, os ingleses desencantaram no segundo tempo, com gols de Sterling e Harry Kane.

Até o príncipe William, presente nas tribunas, vibrou com a boa atuação dos seus compatriotas, principalmente Sterling. O atacante do Manchester City marcou três dos quatro gols ingleses na competição. Outro destaque da partida foi Grealish, que entrou somente no segundo tempo, e participou dos dois gols da partida.

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O resultado eliminou a Alemanha, hesitante e sem convencer nesta Euro, e marcou a despedida precoce do técnico Joachim Löw. Ele já havia avisado que deixaria a equipe ao fim da Euro - Hansi Flick será o seu substituto. Jogadores, como Thomas Müller, também podem ter feito sua despedida pela seleção.

Nas quartas de final, a seleção inglesa vai enfrentar o vencedor do duelo entre Suécia e Ucrânia, que se enfrentam ainda nesta terça. O confronto das quartas está marcado para sábado, no Estádio Olímpico de Roma, na Itália.

O equilíbrio dominou o primeiro tempo entre ingleses e alemães desde a escalação. Cada time entrou com três zagueiros e três atacantes em campo, com quatro jogadores de meio-campo para cada lado. Com a bola rolando, a Alemanha tomou a iniciativa no começo e foi melhor nos primeiros 15 minutos.

Mas a equipe da casa deixou tudo parelho a partir dos 20, quando adotou postura mais ofensiva. Os anfitriões foram ligeiramente superiores durante a maior parte do tempo. Porém, levaram sustos na defesa nos minutos finais da etapa.

Mesmo assim, os primeiros 45 minutos foram mais de estudo do que de jogadas mais ousadas. Tanto Neuer, aos 15, em bela finalização de Sterling, quanto Pickford, em jogada de Timo Werner aos 41, fizeram uma defesa decisiva cada. A etapa inicial acabou com três finalizações para cada seleção. E a posse de bola de 53% para os anfitriões.

O segundo tempo começou com a Alemanha mais atenta no ataque. Aos 2, Haverts já acertava forte chute da entrada da área, exigindo linda defesa de Pickford. Mas os ingleses reequilibraram o jogo sem dificuldades. O duelo se concentrava mais no meio-campo, novamente com prudência dos dois lados.

A partir dos 20 minutos, os dois treinadores resolveram apostar em novos homens em seus setores ofensivos. Gnabry substituiu Werner, enquanto Grealish entrou na vaga de Saka. Gareth Southgate foi mais feliz que Joachim Löw. Aos 29, a Inglaterra abriu o placar em jogada típica do Manchester City. A troca de passes perto da área teve participações de Grealish, Shaw, Kane e finalização de Sterling, dentro da pequena área. Foi o terceiro gol do atacante do City nesta Euro.

O gol elevou a intensidade do jogo para ambos os lados. E a Alemanha criou chance incrível para empatar. Após falhar do próprio Sterling, o ataque alemão lançou Müller que, cara a cara com Pickford, mandou rente ao pé da trave, aos 35.

O ataque inglês, por sua vez, era mais eficiente. E novamente com Grealish, que cruzou na área para Kane, de cabeça, escorar para as redes e anotar seu primeiro gol na competição, aos 40 minutos.

Cada vez mais solto em campo e mais confiante, o time inglês administrou a vantagem com facilidade nos minutos finais e sacramentou a vaga nas quartas de final.

A torcida da Inglaterra só teve motivos para comemorar nesta terça-feira. A seleção do país venceu a República Checa por 1 a 0, em Wembley, e avançou em primeiro lugar no Grupo D da Eurocopa. Os ingleses ainda puderam ver a rival Escócia ser eliminada nesta fase classificatória. A Croácia ficou com a segunda vaga na chave no mata-mata.

A Inglaterra encerrou sua participação no grupo com sete pontos, no primeiro posto. Através vem a Croácia, que superou os escoceses por 3 a 1, em Glasgow, e chegou aos quatro pontos. Os croatas têm a mesma pontuação dos checos, mas levam vantagem no número de gols marcados.

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Apesar da derrota, a República Checa também sacramentou sua vaga nas oitavas de final. Isso porque, com a pontuação obtida, já está garantida entre os quatro melhores terceiros colocados desta fase.

No lendário estádio londrino, com a presença do príncipe William, a Inglaterra esteve longe de brilhar nesta terça. Mas fez a lição de casa. E, nas oitavas de final, vai enfrentar o segundo colocado do Grupo F, que conta com França, Alemanha, Portugal e Hungria.

Depois do frustrante empate sem gols com a Escócia, o técnico Gareth Southgate resolveu fazer mudanças na equipe titular inglesa. Sacou James, Mings e Foden e também tirou Mount, por ter contato com Gilmour, que testou positivo para a covid-19. Entraram Grealish, Walker, Maguire e Saka. Apesar das críticas da torcida, ele manteve Sterling.

E não se arrependeu. O meia-atacante comandou os ingleses no começo da partida. Logo no primeiro minuto já acertava a trave, em belo lance de cobertura. Dez minutos depois, abriu o placar. Ele escorou de cabeça na segunda trave, surgindo por trás da defesa, completando cruzamento de Grealish da esquerda.

Sterling encontrava mais espaço porque a defesa checa estava mais preocupada com Harry Kane. E, de fato, o atacante do Tottenham deu trabalho. Foram duas boas chances para ampliar o placar, aos 25 e aos 42. O goleiro Vaclik salvou nos dois lances. Do outro lado, os checos pouco ameaçava. Quando o faziam, Soucek era o protagonista. Aos 34, quase empatou ao aproveitar rebote dentro da área. Mandou para fora.

A Inglaterra controlava a posse de bola - até 61% -, levava maior perigo e parecia mais perto de ampliar do que de sofrer o empate. Apesar da derrota parcial, a República Checa sabia que poderia se classificar como um dos quatro melhores terceiros colocados da fase classificatória.

Para o segundo tempo, Southgate apostou em Henderson, Bellingham, de apenas 17 anos, e Rashford, no lugar de Sterling. As mudanças e a postura mais ofensiva dos checos tornaram o duelo mais morno. A bola praticamente não chegava mais em Kane. Ao mesmo tempo, a República Checa não ameaçava o gol de Pickford. A partida, assim, se concentrava no meio-campo.

À beira da sonolência, a partida só não perdeu seu brilho porque a Inglaterra passou a dar espaços na defesa e a República Checa teve chances para empatar. Lá na frente, a bola até balançou as redes, mas o gol de Henderson, aos 40 minutos, foi anulado por impedimento. Acabou não fazendo falta. Os ingleses, mesmo com placar simples, avançaram em primeiro lugar.

CROÁCIA VENCE E SE CLASSIFICA - No estádio Hampden Park, em Glasgow, a seleção croata fez a sua parte. Derrotou a Escócia por 3 a 1, também nesta terça, garantiu o segundo lugar do Grupo D e selou sua vaga nas oitavas de final. Nikola Vlasic abriu o placar aos 17, com passe de Perisic. Antes do intervalo, os escoceses igualaram com Callum McGregor, aos 42.

Na etapa final, Luka Modric comandou o time croata. O melhor do mundo em 2018 anotou lindo gol aos 17, ao finalizar de trivela, de fora da área, e mandar no ângulo. Aos 32, deu assistência para o gol de Perisic, confirmando a classificação.

A Premier League, empresa que organiza o Campeonato Inglês, anunciou nesta quarta-feira que irá multar conjuntamente os seis clubes da Inglaterra - Chelsea, Arsenal, Liverpool, Tottenham, Manchester United e Manchester City - que participaram do projeto da Superliga Europeia em 22 milhões de libras (R$ 157 milhões, na cotação atual). Neste primeiro momento, nenhum time sofrerá punição em pontos após o acordo assinado entre os envolvidos.

No entanto, uma tentativa futura de entrar em uma nova liga deve gerar a sanção de 30 pontos do clube no Campeonato Inglês, além de uma nova multa no valor de 25 milhões de libras (R$ 178,5 milhões). A decisão não agradou os outros 14 times da primeira divisão inglesa que pediam a redução de pontos destas equipes imediatamente.

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Um dos grandes pontos de discussão foi sobre para onde iria o dinheiro da multa. O "Big Six" não queria destinar a grana para os rivais. Com isso, os milhões arrecadados serão revertidos em ações com iniciativas nas categorias de base, torcedores e comunidades.

Os clubes ingleses - assim como Milan, Internazionale e Atlético de Madrid - entraram em acordo com a Uefa. Enquanto isso, Real Madrid, Barcelona e Juventus não abandonaram a ideia da Superliga Europeia e sofrem ameaças da entidade que regula o futebol no continente.

A competição deveria ser disputada por 20 clubes, 15 dos quais fundadores - apesar de só terem sido revelados 12 deles - e outros cinco, qualificados anualmente. Entretanto, a Uefa avisou que iria excluir todos os times que integrassem a Superliga Europeia, assegurando contar com o apoio das federações nacionais de Inglaterra, Espanha e Itália, bem como das ligas de futebol destes três países.

Algumas horas depois, após sofrerem grande contestação dos torcedores e críticas do primeiro-ministro Boris Johnson, os seis clubes ingleses anunciaram a saída do projeto, que acabou por fracassar.

O sueco Daniel Ek deve fazer proposta de 2 bilhões de libras (cerca de R$ 14 bilhões de reais) ao Arsenal pela compra do clube inglês. O empreendedor, que é co-fundador do serviço de streaming de música Spotify, já teve uma proposta de £ 1,8 bilhão (cerca de R$ 12,8 bilhões de reais) recusada em maio.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, Ek afirmou que, na sua primeira proposta, ouviu dos atuais donos, a família Kroenke, que “não precisavam do dinheiro”. Mas não se dando por vencido, o empresário, que é torcedor do Arsenal desde os oito anos de idade, prepara uma nova proposta e tem como apoiadores ex-jogadores que são lendas no clube, Thierry Henry, Dennis Bergkamp e Patrick Viera, membros do time histórico de 2003, que foi campeão invicto do Campeonato Inglês.

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Em 2018, o bilionário americano Stanley Kroenke, que já era dono de pouco mais da metade das ações do clube, comprou o restante e tornou o clube privado. O fato desagradou os fãs e as atitudes de Kroenke aumentaram a desconfiança com seu trabalho, já que no mesmo ano demitiu o treinador Arsene Wenger, após 22 anos à frente do clube.

Segundo o jornal, Ek planeja aumentar em até 300 milhões de libras a proposta para tentar “testar” Kroenke. Com a compra, o dono do Spotify, planeja tentar reerguer o clube aos tempos de glória, já que desde 2003 os Guners não vencem a Premier League.

A Inglaterra, além de palco de muitas guerras, serviu de cenário para várias narrativas como a saga de filmes Harry Potter, além de séries famosas como The Crown e The Tudors, que narram a história da família real País de monarquia parlamentarista e clima temperado oceânico, com presença de chuvas quase todo ano, a nação pode causar uma impressão “fria”, a princípio. Segundo o site de promoções de passagem aéreas 'Melhores Destinos', a Inglaterra é um dos destinos mais visitados e procurados entre os brasileiros.

É esse País que vamos conhecer neste domingo (6), na série ‘Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos’, do LeiaJá. Integrante do Reino Unido, a terra da Rainha Elizabeth ll consegue reunir história, paisagens naturais e arquitetura clássica com grandes centros modernos.

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Maria Carolina Lira, estudante brasileira de arquiteta e urbanismo, fez intercâmbio na cidade de Newcastle e apontou esse mix arquitetônico como um dos pontos que encantam no País: “Eles respeitam a história deles! Eu morei numa casa de mais de 100 anos, e é interessante que Newcastle não foi afetada na segunda guerra, então tem casas muito antigas”. afirma. Maria Carolina relembra que apesar de serem muito reservados, os ingleses são extremamente educados: “Newcastle é uma cidade universitária, mas apesar de ter muitos jovens, os vizinhos são bastante na sua e todo mundo é muito correto. Talvez isso confira a eles uma imagem mais fria, mas eles são extremamente educados”, aponta.

Maria Carolina na London Eye. Foto: Arquivo pessoal

A estudante ainda reforça que a famosa “pontualidade britânica” é real. “Uma vez, um amigo me pediu desculpas porque iria se atrasar, quando fui vê, o atraso foi de 10 minutos”, relembra. A intercambista aproveitou sua estadia para conhecer outras cidades, como a agitada Londres. Segundo Carolina, sua imersão na cultura foi importante para sua experiência. “Fui com a cabeça de querer imergir na cultura deles. Morei com uma família que sou amiga até hoje. Participei de datas importantes, como o Natal, onde todos celebram de pijama. No dia seguinte acontece o 'Boxing Day', onde há várias promoções, e é engraçado vê todo mundo de pijama comprando no dia seguinte”, recorda, sorrindo.

Taynon Santana, turismólogo e consultor da WA Intercâmbio, afirma que o diferencial do País é a sua qualidade de ensino e a possibilidade de brasileiros estudarem até 180 dias sem precisar de visto: “Estudar na Inglaterra é certo de estar no lugar com mais de dez das 100 melhores universidades do mundo. Não é brincadeira, o ensino de alto nível encontrado no intercâmbio, atrelado ao certificado internacional que você ganhará em cerimônia, te prepara fortemente para o mercado e vida acadêmica. As escolas se concentram em sua maioria nos centro das cidades”, afirma.

“Normalmente, as cidades mais procuradas são Londres, Manchester, Liverpool, Cambridge, Oxford, Brighton, Bristol, até mesmo Torbay, uma cidade do interior com uma cultura bem raiz inglesa, entre outras opções. Por ser um país independente, a Inglaterra decidiu dar aos brasileiros a possibilidade de estudar não só 90 dias sem visto, mas 180 dias. Isso é um grande diferencial, até porque você só precisará se matricular em uma escola, ter o passaporte, comprar a passagem e arrumar as malas parar se encontrar com a rainha”, completa o turismólogo.

Taynon aponta outros motivos pelos quais você deve considerar a Inglaterra como seu destino de intercâmbio: “Aqueles que curtem a história do país, certamente não deixarão de investir no intercâmbio lá, é algo muito forte, principalmente pela sua forma de governo e dinâmica, sem falar dos seus atrativos, mundialmente conhecidos, como London Eye, Tower Bridge e Big Ben, em Londres. Quando pensamos em clima, as pessoas que desejam pegar um clima mais ameno o ano inteiro".

Big Ben, na Inglaterra. Foto: Pixabay

“Quem deseja fazer sua eurotrip, coloca a Inglaterra no topo da lista, já que usando avião, trem e ônibus, você conhecerá vários países e aumentará o histórico de viagem, isso deixa qualquer pessoa mais forte para aplicar para algum outro país que precise de visto” completa o turismólogo.

Investimentos

A dúvida que vem à cabeça de muitos estudantes quando já estão convencidos que a Inglaterra é um excelente destino são os custos. “Normalmente, você encontrará valores de pacotes bem próximos a R$ 12 mil para ficar quatro semanas com curso de 15 horas semanais e acomodação em residência estudantil. As opções em casa de família também existem e são a preferência e regra para quem é menor de idade. Os valores dependem da cidade e das promoções que são lançadas com frequência, vale a pena ficar de olho nas ofertas, até mesmo para programa de High School, Summer ou Winter Camp e programas específicos”, aconselha Taynon.

Visto

Com relação ao visto, a boa notícia é que brasileiros não precisam de visto e podem optar por trabalhar. O consultor orienta: “Terá que aplicar para visto aqui no Brasil com oferta de emprego. Aqueles que optam por fazer universidade, terá o diferencial da permissão de trabalho e todo trâmite deve ser feito aqui também”.

Covid-19

A Inglaterra já abriu as portas para receber estrangeiros, contudo, algumas medidas devem ser tomadas: apresentar o teste para Covid (PCR) negativo, sendo ele realizado nas 72 horas antes da viagem; informar toda a sua rota de viagem com detalhes e contato quando chegar no país; ficar hospedado em hotel recomendado pelo governo britânico nos primeiros dez dias se estiver chegando do Brasil ou de algum outro país da lista vermelha, ou estar por dez dias em auto-isolamento onde irá residir; realizar dois testes de Covid-19 durante o período de dez dias depois da chegar à Inglaterra.

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O Manchester City não ficará sem um atacante de peso em seu elenco depois da saída do argentino Sergio "Kun" Agüero, que não teve seu contrato renovado e acertou a transferência para o Barcelona. Em uma entrevista ao site oficial do clube inglês, o dono do time, o empresário catariano Khaldoon Al Mubarak, prometeu a contratação de um jogador de ataque do mesmo nível.

Especulações na Inglaterra dão conta que alguns nomes cogitados seriam os de Harry Kane, que estaria disposto a deixar o Tottenham, de Jack Grealish, do Aston Villa, e do norueguês Erling Haaland, astro do Borussia Dortmund.

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"Nós perdemos uma lenda muito importante, com a saída do Sergio Agüero. Um lugar muito difícil de ser preenchido, mas estou confiante de que vamos encontrar o jogador certo para essa vaga", declarou Al Mubarak, garantindo que o clube terá condições de fazer um investimento de peso na próxima janela de transferências.

"Há outras áreas dentro do grupo que obviamente precisam de investimento. Não são muitas, não é questão de quantidade, mas de qualidade. É a hora de mandarmos a forte mensagem de que não há contentamento, que não estamos satisfeitos", disse o presidente.

Nesta temporada, o Manchester City foi vice-campeão da Liga dos Campeões da Europa, após ser derrotado pelo Chelsea por 1 a 0, no último sábado. Por outro lado, o time do técnico espanhol Pep Guardiola conquistou o Campeonato Inglês e também a Copa da Liga Inglesa. Na Copa da Inglaterra, caiu na semifinal.

"Acredito que temos um elenco fenomenal. Você não vence a 'Premier League' (Campeonato Inglês) e chega na decisão da 'Champions' (Liga dos Campeões) se não tiver um time incrível. Nós vamos trazer mais qualidade para o grupo em algumas posições-chave", afirmou Al Mubarak.

A Federação Inglesa de Futebol (FA) anunciou, nesta segunda-feira, que vai abrir uma investigação contra Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham, os seis clubes ingleses que participaram do lançamento do projeto da Superliga europeia.

"Nós começamos um inquérito oficial sobre a formação da Superliga europeia e o envolvimento dos seis clubes ingleses. Escrevemos um requerimento formal de todas as informações relevantes e evidências a respeito da participação deles. A partir dessas informações, vamos considerar quais os passos apropriados a tomar", informou a FA em uma comunicado.

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Além dos clubes britânicos, Atlético de Madrid, Barcelona, Internazionale de Milão, Juventus, Milan e Real Madrid também fizeram parte do grupo de 12 fundadores da Superliga, em 19 de abril. Dois dias depois os clubes do Campeonato Inglês abandonaram a ideia.

Medidas estão sendo estudadas pela Federação Inglesa de Futebol, juntamente com o governo britânico, a Premier League e a Uefa para que medidas sejam tomadas com o intuito de evitar que acontecimentos semelhantes possam ocorrer no futuro. "Claramente o que aconteceu foi inaceitável e poderia ter causado um grande dano aos clubes de todos os níveis do futebol inglês", disse a FA.

A Federação também investiga os acontecimentos que causaram o adiamento do jogo entre Manchester United e Liverpool. Torcedores do Manchester invadiram o gramado do Estádio Old Trafford para protestar contra os irmãos Glazer, donos do United, e incentivadores do projeto da Superliga.

O Liverpool anunciou nesta terça-feira o balanço financeiro da última temporada e revelou um prejuízo de 46 milhões de libras (R$ 348 milhões) em seus cofres por causa da pandemia do novo coronavírus. O déficit acontece um ano após o atual campeão inglês registrar lucro de 42 milhões de libras (R$ 318,2 milhões).

O anúncio ajuda a entender em parte a motivação da equipe em participar da lucrativa e "restrita" Superliga Europeia, que não existe mais no momento. O clube estima que a perda total de receita causada pela pandemia chegará a 120 milhões de libras (R$ 909,3 milhões).

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A suspensão da temporada em março de 2020 e seu retorno a portas fechadas três meses depois foram duros golpes para um clube com uma renda pouco menos diversificada do que os gigantes de Manchester - City e United. No mês passado, o proprietário americano da Fenway Sports Group chegou a concordar em vender 10% do clube ao fundo de investimento RedBird Capital por 543 milhões de libras (R$ 4,1 bilhões).

As receitas comerciais (como patrocinadores e merchandising) do time aumentaram 29 milhões de libras (R$ 219,7 milhões), mas não foram capazes de compensar a queda do dinheiro levantado em dias de jogo e direitos televisivos, em um total acumulado de 72 milhões de libras (R$ 545,6 milhões). A massa salarial, por sua vez, passou de 310 milhões de libras (R$ 2,3 bilhões) para 325 milhões de libras (R$ 2,4 bilhões).

"Este relatório financeiro, que termina em maio de 2020, começa a mostrar o impacto inicial da pandemia e as reduções significativas em alguns itens de receita", disse o CEO Andy Hughes. O dirigente garantiu, no entanto, que o Liverpool, que se encontrava "numa situação financeira sólida" antes da pandemia, conseguiu "gerir eficazmente os custos para navegar neste período sem precedentes".

Em uma semana com decisão pela frente, a direção do Tottenham anunciou nesta segunda-feira a demissão do treinador português José Mourinho e de toda a sua comissão técnica. A saída de todos foi acertada seis dias antes da final da Copa da Liga Inglesa que o clube de Londres fará contra o Manchester City, no estádio de Wembley.

José Mourinho estava sendo alvo de críticas pelos resultados ruins do Tottenham na temporada - venceu apenas um dos últimos seis jogos no Campeonato Inglês e foi eliminado na Liga Europa pela Dínamo de Zagreb, da Croácia, de maneira surpreendente: venceu a ida por 2 a 0 e levou a virada na volta. Além disso, caiu nas oitavas de final da Copa da Inglaterra.

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Esperava-se, no entanto, que o técnico português tivesse a oportunidade de comandar a equipe na final da Copa da Liga Inglesa, no próximo domingo, frente ao Manchester City. No entanto, os auxiliares Ryan Mason e Chris Powell irão assumir o cargo até o final da temporada.

"José e sua equipe técnica estiveram conosco em alguns de nossos momentos mais desafiadores como clube. José é um verdadeiro profissional que demonstrou enorme resiliência durante a pandemia. A nível pessoal, gostei de trabalhar com ele e lamentamos que as coisas não tenham corrido como esperávamos. Ele será sempre bem-vindo aqui e gostaríamos de agradecer a ele e à sua comissão técnica pela sua contribuição", afirmou o presidente do Tottenham, Daniel Levy, em um comunicado oficial.

A série de resultados negativos se juntou a problemas com jogadores importantes do elenco, como Dele Alli e o galês Gareth Bale - este emprestado pelo Real Madrid. Os dois jogadores ficaram mais no banco de reservas do que no time titular nesta temporada. José Mourinho deixa o Tottenham após 86 jogos. Nesse período foram 44 vitórias, 19 empates e 23 derrotas.

A demissão ocorre menos de 24 horas após o Tottenham anunciar que faz parte da polêmica Superliga Europeia. Outros dois motivos ajudaram na demissão de José Mourinho: o salário alto (cerca de 17,5 milhões de euros por ano, que equivale a R$ 118 milhões na cotação atual) e o fato de não ter conseguido ser tão popular quanto o ex-técnico da equipe, o argentino Mauricio Pochettino, que hoje está no Paris Saint-Germain.

José Mourinho já foi demitido por três clubes diferentes na Inglaterra - Chelsea, por duas vezes, Manchester United e agora Tottenham.

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