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O lateral-direito Kyle Walker virou desfalque do Manchester City e preocupação para a seleção da Inglaterra. Faltando 45 dias para o início da Copa do Mundo, o defensor foi submetido a uma cirurgia na virilha nesta semana e virou dúvida para o Mundial do Catar, marcado para começar no dia 20 de novembro.

Nesta quinta-feira, o City informou que a cirurgia foi bem-sucedida. Mas não revelou prazo de recuperação para o atleta de 32 anos. Nem mesmo o técnico do clube inglês, Pep Guardiola, disse ter informações sobre a situação do jogador da seleção.

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"Sei que é algo relacionado ao abdômen. Não sei dizer mais nada. Ele ficará fora por um tempo. Precisamos conversar com os médicos. Espero que ele possa estar de volta a tempo de jogar a Copa do Mundo", disse o treinador do City. "Sei o quanto uma Copa é importante para os jogadores, mas honestamente eu não tenho informações agora."

Walker se machucou durante a goleada do City sobre o Manchester United por 6 a 3, no fim de semana, em rodada do Campeonato Inglês. Ele deixou o gramado antes do fim do primeiro tempo.

"Como jogadores, precisamos entender que as lesões fazem parte do jogo que amamos. Minha operação foi um sucesso e agora eu posso me concentrar na minha reabilitação para estar de volta 100%. Vou continuar apoiando meus companheiros de time da forma que for possível", declarou o jogador inglês.

O lateral é uma das peças centrais da boa defesa do City e da seleção inglesa. Walker fazia parte do time que levou a Inglaterra às semifinais do Mundial de 2018, na Rússia, e à final da Eurocopa do ano passado.

Se não puder contar com Walker, o técnico da seleção inglesa, Gareth Southgate, poderá optar por Reece James, Kieran Trippier e Trent Alexander-Arnold para a posição. O jogador do City ocupava a vaga de titular do time nacional.

A ida do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao velório da rainha Elizabeth II em Londres, Inglaterra, está repercutindo não só no Brasil, como em veículos de comunicação do mundo todo, como o jornal britânico The Guardian, que acusa o mandatário de usar o momento para fazer palanque político. 

Bolsonaro falou da varanda da embaixada brasileira com os seus apoiadores que estavam no local. O jornal destacou que, mesmo o presidente tendo afirmado que seu principal objetivo para estar em Londres era homenagear a rainha, ele aproveitou para fazer um discurso político. 

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“Somos um país que não quer discutir a legalização das drogas, que não quer discutir a legalização do aborto e um país que não aceita a ideologia de gênero”, continuou Bolsonaro. “Nosso slogan é: Deus, pátria, família e liberdade”, disse.

Para o The Guardian, esse discurso do chefe do Executivo brasileiro encantou os apoiadores mais "hardcore" que foram ouvi-lo no centro de Londres, mas que isso provocou raiva no Reino Unido e no Brasil. O jornal britânico destacou ainda que especialistas condenaram a forma como Bolsonaro está usando o funeral de Elizabeth II.

O The Guardian também aponta o ataque do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), que respondeu a uma publicação do jornal no Twitter. “Triste que você tenha esquecido que o presidente Bolsonaro abriu seu discurso para o incrível público que o esperava – é isso que deveria ter dado notícia em qualquer jornal sério – falando justamente sobre a morte da rainha Elizabeth II”, disse o filho de Bolsonaro. “Vocês se enterram sozinhos, sem credibilidade", emendou Eduardo.

A Família Real anunciou a morte da Rainha Elizabeth II através de um comunicado na tarde desta quinta-feira (08). A monarca faleceu pacificamente aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia. Com isso, os principais clubes ingleses prestaram suas condolências nas redes sociais.

‘’O Manchester United compartilha a tristeza de toda a nação após o anúncio do Palácio de Buckingham sobre o falecimento de Sua Alteza Real a Rainha Elizabeth II’’, comunicou o perfil oficial do Manchester United.

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O Clube inglês joga contra o Real Sociedad ainda hoje, às 16h, pela Liga Europa. A partida não foi adiada e acontecerá normalmente, contando com homenagens à Rainha antes da bola rolar.

‘’O Manchester City deseja expressar suas sinceras condolências à Família Real após o falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II. A dedicação e o serviço de Sua Majestade têm sido exemplares e nos juntamos ao nosso país e à Commonwealth no luto por sua perda’’, disse o Manchester City.

A Premier League também prestou suas condolências para a Família Real. A liga ainda não se manifestou sobre o possível adiamento da 7ª rodada, prevista para acontecer neste sábado (10).

‘’A Premier League está profundamente triste ao saber do falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II. Nossos pensamentos e condolências estão com a família real e todos ao redor do mundo que lamentam a perda de Sua Majestade’’, afirmou em nota.

‘’O Chelsea Football Club está profundamente triste ao saber do falecimento de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II. Nós nos juntamos ao luto no Reino Unido e em todo o mundo. Gostaríamos de enviar nossas condolências à Família Real e a todos os afetados por esta notícia muito triste’’, comunicou o Chelsea.

‘’Lamentamos profundamente o falecimento de Sua Majestade, a Rainha. Junto com muitos de nossos apoiadores hoje, teremos tempo para lamentar e refletir sobre a vida incrível e o serviço dedicado de Sua Majestade’’, publicou o Arsenal.

‘’O Tottenham Hotspur se une à nação em luto pela morte de Sua Majestade a Rainha Elizabeth II. O Clube gostaria de estender suas condolências a todos os membros da Família Real neste momento triste'', expressou o Tottenham.

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Cansado de ver tanta violência, Ozzy Osbourne revelou que vai deixar os Estados Unidos e voltar para a Inglaterra. Em entrevista ao The Observer, o músico explicou o motivo de querer vender a mansão de Los Angeles, local onde morou por mais de 20 anos, e retornar com a esposa, Sharon Osbourne, para o país natal.

Desmentindo os boatos de que a mudança estaria relacionada à saúde, Ozzy disse estar cansado de ver pessoas sendo assassinadas todos os dias.

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- Sei que as pessoas pensariam ser isso, mas não é. A América mudou drasticamente. Não são os Estados Unidos da América mais. Não há nada unido. É um lugar muito estranho para viver agora. Tudo é ridículo pra c*****o* aqui. Deus sabe quantas pessoas morrem em massacres em escolas. Houve um tiroteio em Vegas naquele show... é maluco. Não quero morrer na América. Não quero ser enterrado na p***a do Forest Lawn [cemitério na Califórnia].

E continuou:

- Eu sou inglês. Eu quero voltar. Mas claro, se minha esposa quiser morar em Timbuktu eu vou com ela. Mas não, é hora de apenas retornar pra casa.

Uma mulher chamada Lucy Jones, de 22 anos, descobriu que estava grávida de oito meses quando estava no vaso sanitário e viu “dois pezinhos de bebê” saindo pela sua vagina, na cidade de Bristol, na Inglaterra. A jovem relatou que não suspeitava da gestação pois além de tomar pílula anticoncepcional, estava menstruando regularmente. As informações são do Kennedy News and Media.

“Eu costumava sair para beber duas a três vezes por mês. Fui a boates cerca de 10 a 15 vezes quando estava grávida. Eu fui à balada no sábado antes de dar à luz. Eu não tinha barriga, não fiquei enjoada e menstruava todos os meses”, contou.

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Além disso, Lucy acrescentou que ainda teve que fazer testes de gravidez para seu novo emprego, mas nenhum alegou que a jovem estaria grávida.

A descoberta

No dia da descoberta, Lucy não apresentava nenhuma dor ou barriga aparente. A jovem conta que um dia antes sentiu dores na barriga e nas costas, mas acreditou que fossem cólicas menstruais.

“No dia seguinte, eu acordei, tomei um banho e me deitei na cama novamente. Cerca de 45 minutos depois, senti meu estômago 'virar' e corri para o banheiro. Lá, eu ouvi um barulho e, quando olhei para baixo, vi dois pequenos pés saindo, relatou.

Parto

A mulher deu à luz sozinha dentro do banheiro. Após o parto, ela ligou para seus pais, que logo chegaram em casa e chamaram uma ambulância.

A criança nasceu com três quilos e saudável. “Essa é uma das histórias sobre as quais você lê, mas nunca pensa que seria você, seu amigo ou alguém que você conhece. Considerando que agora eu realmente vivi isso, eu meio que me arrependo de pensar assim, pois agora sei o que outras pessoas passaram. É uma coisa real, acontece”, concluiu.

Uma vacina personalizada contra o câncer, produzida a partir do DNA do próprio paciente, alcançou resultados iniciais esperançosos em estudos clínicos do Clatterbridge Cancer Center, um dos principais centros de estudos médicos da Inglaterra. O estudo pioneiro ainda é preliminar, com poucos participantes, e os dados ainda não foram publicados em revista científica.

Para especialistas, porém, esse tipo de tratamento dá esperança sobre novas terapias. Eles alegam que ainda é preciso ter mais testes com o tratamento para entender a eficácia do produto.

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A vacina contra o câncer foi aplicada como tratamento complementar em pacientes com a doença de cabeça e pescoço, aqueles que acometem as regiões da boca, faringe (garganta), laringe e cavidade nasal, bem como a pele, glândulas salivares, vasos sanguíneos, músculos e nervos da região, além da glândula tireoide.

RESULTADOS

Nenhum dos oito primeiros pacientes vacinados apresentou recaída. Por outro lado, o câncer voltou em dois de oito pacientes que não haviam sido imunizados. Os resultados foram apresentados no Congresso americano de Oncologia Clínica, em junho.

Embora os números do estudo sejam pequenos, ainda sem publicação nos periódicos científicos, a personalização trazida pela técnica abre uma nova perspectiva no tratamento contra o câncer, dizem os especialistas que analisam os primeiros resultados da pesquisa.

CAUTELA

Christian Ottensmeier, consultor médico oncologista e diretor de pesquisa do Clatterbridge Cancer Center, mostrou certa dose de cautela, mas otimismo para as próximas fases da pesquisa.

"Estou realmente esperançoso, sim. Estou bastante animado com isso. Todos os dados estão apontando na direção certa", afirmou.

O Clatterbridge Cancer Center foi o primeiro hospital inglês a oferecer o tratamento. Um pequeno ensaio clínico com doentes com câncer nos ovários na França e nos Estados Unidos também vem mostrando resultados promissores.

TECNOLOGIA

A vacina foi batizada de TG4050. Ela é desenvolvida pela empresa francesa Transgene com tecnologia semelhante à usada na produção do imunizante contra a covid-19 da AstraZeneca.

Em linhas gerais, os cientistas coletam uma amostra do tumor do paciente e analisam as mutações, como uma assinatura única genômica daquele tumor. Com um mecanismo de inteligência artificial, os pesquisadores analisam pelo menos 30 dessas mutações mais propensas a estimular uma resposta imune.

Os fragmentos de DNA dessas mutações são inseridos no vírus que, por sua vez, é injetado no paciente. O sistema imune do paciente reconhece e produz uma resposta contra a célula desse tumor, fazendo vigilância e a defesa do organismo.

Pesquisa traz esperança, mas é preciso ter mais dados, dizem médicos

O oncologista Thiago Bueno, vice-líder do Centro de Referência de Tumores de Cabeça e Pescoço do A.C. Camargo Cancer Center, classifica os dados como promissores, mas mantém a cautela. "São resultados iniciais, mas promissores. Estamos empolgados, embora seja preciso manter os pés no chão e ter cautela. Vamos precisar ver os dados a longo prazo e analisar mais pacientes para afirmar que é uma tecnologia que veio para ficar no nosso arsenal no tratamento contra o câncer", diz o especialista.

Para Bueno, o grande avanço do estudo feito na Inglaterra é a personalização do tratamento. "Cada tumor de cabeça e pescoço é único. A personalização abre uma nova perspectiva de tratamento. Nós ainda não temos tecnologias de indução de resposta imune de maneira tão personalizada, como um tratamento para cada paciente", explica. A imunoterapia, tipo de tratamento onde se esquadra o estudo inglês, representa uma das mais recentes inovações no tratamento da doença metastática do câncer de cabeça e pescoço. A terapia estimula o sistema imunológico do paciente a controlar o tumor. São medicações injetadas na corrente sanguínea do paciente que podem produzir bons resultados de acordo com a resposta do paciente.

William Nassib William Júnior, diretor médico do Centro de Oncologia e Hematologia da BP - Beneficência Portuguesa, adota raciocínio semelhante. "O estudo aumenta o nosso conhecimento ao mostrar que o sistema imunológico foi capaz de ser treinado para reconhecer as moléculas introduzidas como tratamento. No entanto, nós não sabemos quais são os benefícios a longo prazo. Os dados são preliminares. Precisamos de mais pacientes e de acompanhamento mais longos", opina.

Com o corpo pintado de tinta, lantejoulas e bandeiras do arco-íris, uma multidão colorida desfilou pelas ruas de Londres neste sábado (2) , celebrando a comunidade LGBTQIA+ na primeira parada do Orgulho desde o início da pandemia.

Espera-se que mais de um milhão de pessoas e cerca de 600 grupos LGBTQIA+ participem do que os organizadores chamam de "o maior e mais inclusivo evento da história".

O desfile entre Hyde Park e Whitehall, no coração de Londres, presta homenagem à primeira marcha organizada no Reino Unido em 1972, há cinquenta anos.

Artistas como a cantora pop americana Ava Max e a vencedora do Eurovision 2018, Netta, se apresentarão em quatro palcos no centro da capital.

Mohammed Nazir, de 24 anos, integrante do grupo Rainbows Across Borders, declarou que dedica a marcha àqueles que ainda são obrigados a esconder sua sexualidade. Esta marcha "é uma questão de autoafirmação, dignidade e igualdade. Um movimento em que sempre lutamos por nossos direitos", disse à agência PA.

"Hoje caminhamos por um mundo mais aberto e inclusivo", disse o prefeito de Londres, Sadiq Khan, que posou para os fotógrafos ao lado de uma pessoa vestida de rainha.

"Marchamos por aqueles que estão em Oslo", acrescentou, referindo-se ao tiroteio mortal perto de um bar gay na capital norueguesa no último fim de semana, que levou ao adiamento da marcha do Orgulho de Oslo.

Com 1.235 casos de varíola dos macacos registrados no Reino Unido até quinta-feira, dos quais a "maioria esmagadora" são de homens que fazem sexo com homens, as autoridades de saúde pública pediram que as pessoas não fossem à marcha se apresentarem sintomas da doença.

"Por favor, não compareça se tiver sintomas de varíola dos macacos ou se não estiver se sentindo bem. Se tiver uma erupção cutânea ou bolhas, fique em casa, ligue para uma clínica de saúde sexual e faça o teste", disse Wendi Shepherd, gerente de monitoramento da varíola dos macacos na Agência Britânica de Segurança da Saúde (UKHSA).

O atacante Jake Daniels, do Blackpool, equipe da segunda divisão inglesa, se assumiu publicamente gay nesta segunda-feira em um passo histórico para a igualdade e diversidade no futebol. Dessa forma, ele se torna apenas o segundo jogador, ainda em atividade, a se declarar homossexual desde 1990, quando Justin Fashanu, também do futebol inglês, fez o mesmo. Daniels recebeu o apoio da Premier League, a liga inglesa, da Federação Inglesa de Futebol, além de vários clubes europeus.

"Por muito tempo, eu pensei que teria que esconder minha verdade, porque eu queria ser, e agora eu sou, um jogador de futebol profissional. Eu me perguntei se eu deveria esperar até eu me aposentar para me assumir", afirmou o atacante de apenas 17 anos à emissora inglesa Sky Sports. No Reino Unido, Daniels é o único jogador profissional assumidamente gay.

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Em texto contado através de sua perspectiva, Jake revela que, desde os seis anos, já sabia que era homossexual. "Eu tenho vivido uma mentira há muito tempo", revelou. "Eu pensava que, quando ficasse mais velho, eu iria arrumar uma namorada, mudar e iria ficar tudo bem. Eu tive namoradas no passado, para tentar fazer todos os meus amigos pensarem que eu era hétero, mas não funciona assim", desabafou.

Daniels espera que, através de sua história, outros atletas se sintam encorajados e inspirados a se assumirem. "Só tenho 17 anos, mas estou certo de que é isso que quero fazer e se outras pessoas olharem para mim e sentirem que também podem fazer isso, seria incrível".

Jake Daniels também relatou o apoio que recebeu de seus familiares e companheiros de equipe, após se assumir gay. "Alguns disseram: 'Estou orgulhoso de você'. Isso significou muito para mim", afirmou o jogador, que também se prepara para as reações das arquibancadas nos próximos jogos. "Haverá uma reação a isso e parte dela será homofóbica. É um alvo fácil, mas a maneira como vejo é que estou jogando futebol e eles estão gritando coisas para mim, mas estão pagando e estou ganhando dinheiro com isso. Grite o que quiser, não vai fazer diferença", contou.

Com a revelação de forma pública, seu clube, a Football League, que organiza a segunda, terceira e quarta divisões inglesas, além da Associação dos Futebolistas Profissionais, publicaram nota em defesa do jogador. "É vital que nós todos promovamos um ambiente em que as pessoas se sintam confortáveis em serem elas mesmas, e que o futebol seja um líder em combater qualquer forma de discriminação e preconceito", afirmou o Blackpool em comunicado.

Em novembro do ano passado, o lateral Josh Cavallo, do Adelaide United, da liga australiana, também se revelou homossexual e recebeu apoio de figuras importantes como do técnico do Liverpool, Jürgen Klopp. "Foi uma jornada chegar a este ponto da minha vida, mas não poderia estar mais feliz com a minha decisão de sair do armário. Tenho lutado com a minha sexualidade há mais de seis anos e estou feliz por poder revelá-la", disse Cavallo no vídeo, publicado na conta oficial do próprio Adelaide.

Chamar um homem de careca foi considerado assédio sexual por um tribunal de trabalho da Inglaterra. A decisão ocorreu depois que Tony Finn, que sofre de calvície, denunciou ter sido chamado de "careca de merda" no ambiente de trabalho.

Finn trabalhou durante 24 anos para a British Bung Company, empresa que fabrica tampas de barris de madeira para a indústria cervejeira, e foi demitido em maio do ano passado. Ele afirmou ao tribunal ter sido vítima de assédio sexual por seu supervisor, identificado como Jamie King. 

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O trabalhador disse ao Daily Mail que durante uma briga na fábrica em julho de 2019, King se referiu a ele como "careca de merda". 

O processo foi julgado por três juízes, todos carecas, que durante a decisão lamentaram a própria falta de cabelo. Segundo o site, chegaram a comparar que chamar um homem de careca é a mesma coisa que comentar sobre os seios de uma mulher.

Os juízes determinaram que "a conduta do Sr. King foi indesejada, foi uma violação da dignidade do reclamante, criou um ambiente intimidador para ele, foi feito para esse propósito, e está relacionado com o sexo do requerente". Além de ganhar a ação por assédio sexual, o tribunal também decidiu que a empresa o demitiu injustamente. 

A “terra da rainha” é com toda certeza um dos locais mais procurados por intercambistas de todos os tipos, seja por causa da rica cultura local, qualidade de vida, segurança e claro, a economia de moeda forte.

Todos estes atrativos fazem com que o cresça a procura por oportunidades no país da Rainha Elizabeth.  

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“A Inglaterra é um destino muito procurado pela variedade de atrações e pontos turísticos, além de ter fácil acesso para outros países da Europa”, destaca Rosangela dos Santos, gerente geral da Optima intercâmbio. 

A Inglaterra pode ser um país incrível para viver e crescer profissionalmente, mas existem processos quando se escolhe trabalhar na terra dos Beatles.

O LeiaJá lista os documentos, vistos, pontos negativos e quais dificuldades que os brasileiros podem encontrar para alcançar esse objetivo. 

Saber inglês 

Pode parecer até obvio, mas muitas pessoas preferem aprender a língua do país apenas quando chegam nele. Isso dificulta em muito a possibilidade de conseguir empregos na Inglaterra.  

“Infelizmente aqui no Brasil não temos uma cultura bilingue ou poliglota, a maioria dos brasileiros ainda não falam inglês. Então, é muito comum que se comece indo pra lá para estudar o inglês para depois alcaçar outro tipo de mercado”, explica o coordenador do Egali Intercâmbio, Reginaldo Ácacio.  

O inglês britânico tem certas diferenças do falado nos Estados Unidos, especialmente na pronúncia das palavras. Mas independe de qual tipo de inglês você saiba, é possível se comunicar dos dois jeitos.  

Como conseguir trabalho

Existem duas formas de trabalhar na Inglaterra: a primeira é a transferência, onde profissionais de multinacionais, por exemplo, são transferidos como uma forma de promoção e subir de cargo.

Também é possível pesquisar em aplicativos, empresas e sites especializados. Há alguns sites que auxiliam na busca por empregos, como o conhecido Linkedln, Jobmach, Monster, Total Jobs, Adzuna, GlassDoor, Reed dentre outros.  

Vistos

Segundo Rosangela, brasileiros não precisam solicitar um visto prévio para entrar na Inglaterra. O mesmo é concedido no momento da entrada no país normalmente por um período de permanência de até 6 meses. 

Ao todo, a Inglaterra conta com seis formas possíveis de visto: visto para estudante; visto de trabalho temporário (Tier 5); visto de trabalho de longa duração (Tier 2); visto de conjugue; visto de família e o visto para quem tem direito a cidadania europeia.

Para conseguir o visto de trabalho de longa duração (Tier 2), são precisas permissões, além da comprovação de emprego e inglês fluente.  

É necessário saber se o seu certificado/diploma é aceito no país ou irá precisar de uma validação internacional. Para trabalhar em cargos de maior remuneração, é fundamental um bom desempenho profissional e curricular. 

Esse tipo de visto possibilita que o profissional fique no país entre 3 e 9 anos, podendo ser renovado, desde que a empresa ou empregador comprove que não encontrou profissionais locais com atributos necessários para a vaga.  

O visto de trabalho temporário é para vagas de trabalho voluntário, profissionais da saúde, atletas, funcionário de casa diplomática, trabalhador agrícola, treinamentos ou programas de idiomas, e para estrangeiros entre 18 e 30 anos, que desejam viver e trabalhar na Inglaterra por até dois anos. Para solicitar esse tipo de visto é necessário ter conhecimento em inglês e comprovar que tem um patrocinador, além da comprovação de renda para se manter no país. 

Dependendo da categoria escolhida, a média é de 1 a 2 anos de permanência. Esse tipo de visto também permite que o trabalhador estude e leve membros da família.  

Para solicitar os vistos, tirar dúvidas e taxas a serem pagas para a emissão dos documentos, os profissionais poderão acessar o site do governo. O primeiro passo é preencher o formulário online e enviar a documentação necessária corretamente. 

Documentação

Ao chegar no consulado da Inglaterra no Brasil, o profissional deverá ter em mãos documentos obrigatórios: comprovante de agendamento impresso, recibo da taxa de visto e da taxa de serviço VAC; passaporte atualizado e válido, com ao menos 1 folha em branco, frente e verso; 2 fotografias 3×4 atuais e coloridas; formulário de solicitação online impresso, assinado e datado; formulário de autoavaliação assinado e datado; extrato bancário, com valores que provem que tem como se sustentar no país período de avaliação; comprovante de fluência no idioma; Atestado Médico (teste de tuberculose) e seguro de saúde e todos os documentos de suporte relativos à categoria de visto de sua solicitação.

Pontos negativos 

Como todo país, existem pontos a serem considerados antes de escolher a Inglaterra. Reginaldo Ácacio explica que o alto custo de vida e alto investimento são elementos a serem pensados com clareza.  

Em média o aluguel de Londres varia entre 1.600 e 2.000 libras (mais de R$ 10 mil), em comparação as cidades mais afastadas que é de 780 a 800 libras (cerca de R$ 4,9 mil). Também é possível alugar quartos no centro da cidade, ao invés de um apartamento.  

Validação do diploma é um ponto negativo, afinal demanda dinheiro e tempo. As profissionais que normalmente pedem a validação são advogados, médicos e engenheiros. 

Também é necessário entender a diferença cultural, que pode acabar sendo um problema para muitos imigrantes.

Nesta sexta-feira (6), o Eurotúnel, um dos maiores projetos de infraestrutura da Europa, completa 28 anos. O túnel ferroviário localizado entre 40 e 70 metros abaixo do nível do mar, proporciona o acesso entre França e Inglaterra. O LeiaJá selecionou algumas curiosidades sobre esse assunto:

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Em Londres, Inglaterra, um voo da Virgin Atlantic com destino ao aeroporto John F. Kennedy, em Nova York (EUA), decolou, mas 40 minutos depois precisou retornar para a pista de partida. Motivo: o piloto não havia concluído o teste de voo final que é exigido pela companhia aérea.

O caso ocorreu na última segunda-feira (2) e a empresa enviou um comunicado à CNN nesta quinta-feira (5), explicando o que motivou a decisão de não prosseguir a viagem.

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Segundo a Virgin Atlantic, o primeiro oficial (também chamado de copiloto) que foi escalado ingressou na empresa em 2017 e possui todos os regulamentos de voo do Reino Unido, porém precisava ter concluído uma espécie de avaliação final da própria companhia.

O capitão de voo (comandante) que estava no avião, de acordo com o comunicado, trabalha na empresa há 17 anos. No entanto, apesar da experiência, não tinha status de treinador designado e, por isso, houve a necessidade de substituir o primeiro oficial por um novo piloto.

A Virgin Atlantic reforçou que todos os pilotos eram licenciados e não violavam os regulamentos de aviação ou segurança. A questão foi simplesmente por protocolos internos de treinamento da empresa.

Vinte e nove pessoas tiveram que ser hospitalizadas em Londres nesta quarta-feira (23) após um grande vazamento de gás cloro em sua piscina olímpica, levando a uma mobilização massiva dos serviços de emergência.

O Centro Aquático de Londres, construído no leste da capital para os Jogos Olímpicos de 2012, foi evacuado pela manhã devido a um "vazamento de gás" ocorrido durante a entrega de produtos químicos para a piscina, anunciou a empresa que o administra.

Os bombeiros explicaram que uma "quantidade significativa de cloro" foi liberada no ar como resultado de uma "reação química".

Os moradores locais foram aconselhados a fechar as janelas e o Conselho de Londres pediu às pessoas que evitassem a área, que foi isolada pelos serviços de emergência.

O serviço de ambulância informou ter levado "29 pacientes ao hospital e examinado outros 48 pacientes no local".

"A maioria dos pacientes teve pequenas dificuldades respiratórias", disse.

Equipes especializadas e 13 ambulâncias foram deslocadas para o local, que abriga duas piscinas, mas também uma academia e uma creche.

A Inglaterra vai oferecer a partir de segunda-feira (21) uma quarta dose da vacina contra o coronavírus para maiores de 75 anos e pessoas imunossuprimidas acima dos 12 anos, informou neste domingo (20, ainda sábado no Brasil) seu serviço público de saúde (NHS).

No total, cerca de cinco milhões de pessoas poderão receber a vacina e 600 mil serão incentivadas a agendar sua vacinação esta semana, segundo o NHS.

"Após o enorme sucesso da implementação (da vacinação) até agora, nesta primavera estamos oferecendo aos maiores de 75 anos e aos mais vulneráveis uma dose de reforço para completar sua proteção contra esse vírus", disse o ministro da Saúde, Sajid Javid, em um comunicado.

No Reino Unido, cada uma de suas quatro nações (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) decide sua política de saúde.

Na Inglaterra, os adultos elegíveis à quarta dose receberão o imunizante da Pfizer ou da Moderna. Os adolescentes de 12 a 18 anos receberão apenas o da Pfizer.

O governo está se preparando "para a quarta dose porque precisaremos dela", afirmou o primeiro-ministro britânico Boris Johnson durante o congresso do Partido Conservador em Blackpool, no norte da Inglaterra, neste sábado.

O Reino Unido foi duramente atingido pela pandemia, com mais de 163 mil mortos.

Recentemente, o número de pessoas infectadas pela subvariante BA.2 ômicron aumentou e a Escócia atingiu níveis recordes de contaminação, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (ONS, na sigla em inglês).

A rainha Elizabeth II reconheceu nesta quarta-feira (16) que tem dificuldade para "se mover", durante sua primeira audiência presencial desde que se encontrou oito dias atrás com seu herdeiro, o príncipe Charles, que mais tarde testou positivo para covid-19.

Elizabeth II recebeu o major-general Eldon Millar, encarregado da ligação entre a rainha e as forças armadas, e seu antecessor, o contra-almirante James Macleod, no Castelo de Windsor, residência do monarca localizada a cerca de 40 quilômetros a oeste de Londres.

Mais tarde, o Palácio de Buckingham divulgou um vídeo da reunião, na qual a monarca é vista dando as boas-vindas a eles de pé, sorrindo, usando um vestido estampado e carregando uma bengala.

"Como você pode ver, é difícil para mim me mover", diz a soberana, de 95 anos, apontando para o pé ou perna esquerda.

Apesar dessa dificuldade e do fato de parecer muito magra, a aparência da rainha buscava enviar um sinal tranquilizador sobre seu estado de saúde, em um momento difícil para a monarquia britânica.

Seu terceiro filho, o príncipe Andrew, chegou a um acordo financeiro para encerrar um processo nos Estados Unidos por agressão sexual de um menor e, na quarta-feira, a Scotland Yard anunciou que abriu uma investigação relacionada à fundação do príncipe Charles.

Na terça-feira, os novos embaixadores da Espanha, José Pascual Marco Martínez, e da Estônia, Viljar Lubi, foram entrevistados por videoconferência.

O príncipe de Wales, de 73 anos, herdeiro do trono, testou positivo para covid-19 pela segunda vez na última quinta-feira, dois dias depois de encontra a mãe em Windsor. Sua esposa Camila também testou positivo logo depois e o casal está em quarentena desde então, de acordo com seu serviço de imprensa.

Fontes reais disseram então que Elizabeth II não apresentava sintomas, mas não especificaram se foi realizado um teste de coronavírus.

Duas vezes campeão olímpico de hipismo, Mark Todd foi suspenso pela Autoridade Britânica de Cavalos de Corrida (BHA, sigla em inglês) depois que um vídeo surgiu mostrando ele batendo em um cavalo com um galho durante um treinamento de cross-country no Reino Unido. O neozelandês de 65 anos, que agora treina cavalos de corrida, foi visto atacando o animal várias vezes enquanto tentava convencê-lo a pular na água.

"O presidente do Independent Judicial Panel da British Racing aprovou hoje um pedido do BHA de que uma suspensão provisória deve ser colocada na licença de treinamento de Sir Mark Todd após o surgimento no fim de semana de um vídeo mostrando-o batendo em um cavalo com o que parece seja uma filial", disse a entidade em comunicado na quarta-feira.

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A suspensão provisória significa que Todd, que treina em Wiltshire, na Grã-Bretanha, não poderá correr com cavalos tanto em solo britânico, como internacionalmente até que as investigações sobre as circunstâncias do incidente tenham as investigações encerradas.

Todd — que tem o título de Sir por suas conquistas no esporte — ganhou medalhas de ouro individuais nas Olimpíadas de Los Angeles e Seul e também levou uma medalha de bronze na prova por equipes nos Jogos de Londres 2012. Após a repercussão do caso, ele pediu desculpas.

"Peço sinceras desculpas ao cavalo e a todos os envolvidos por minhas ações neste vídeo. Uma das principais coisas que prego é estabelecer um respeito mútuo entre cavalo e cavaleiro, e que paciência e gentileza são a melhor maneira de obter resultados. Acredito que este é um dos principais atributos, juntamente com uma grande empatia com os animais, que me permitiu ter uma longa e bem-sucedida carreira no hipismo. Estou muito decepcionado comigo mesmo por não ter aderido a isso neste caso."

A rainha Elizabeth II celebra neste domingo (6), em cerimônia íntima, 70 anos de reinado e marcou o momento com o inesperado anúncio de que quer que Camilla, a esposa do príncipe Charles, seja rainha consorte quando, chegado o momento, seu filho se tornar rei.

Em uma mensagem escrita com motivo de seu jubileu de platina, um marco que nenhum monarca britânico alcançou antes, a rainha, de 95 anos, expressou seu "sincero desejo" de que Camilla "seja conhecida como rainha consorte" quando o príncipe Charles, de 73 anos, subir ao trono.

Até agora, nunca havia dito nada sobre o assunto, que foi objeto de polêmicas intermináveis durante anos.

Um porta-voz disse que Charles e Camilla estavam "emocionados e honrados pelas palavras" da rainha, que também destacou o "trabalho leal" da duquesa de Cornualles.

O caráter histórico do acontecimento não muda a tradição, que não prevê nenhuma cerimônia oficial.

Geralmente, a rainha costuma passar esse dia na propriedade real de Sandringham, ao norte de Londres.

A imprensa britânica elogiou neste domingo a futura "rainha Camilla", o que "encerra anos de especulações", como destaca o Daily Mail.

Por sua vez, o primeiro-ministro Boris Johnson homenageou neste domingo a rainha Elizabeth, que "em sete décadas de reinado mostrou um inspirador sentido de dever e uma devoção inabalável a esta nação".

O dia 6 de fevereiro costuma ser agridoce para Elizabeth II porque, além de sua ascensão ao trono aos 25 anos de idade em 1952, é também a data da morte de seu pai, o rei George VI, a quem era muito apegada, de um câncer de pulmão.

Este ano é também o primeiro em que celebrará seu aniversário de reinado sem seu querido marido, o príncipe Philip, que morreu em abril de 2021 aos 99 anos.

A monarquia enfrenta um período tenso entre as acusações de agressão sexual contra seu filho, o príncipe Andrew, e a mudança para os Estados Unidos de seu neto Harry com sua esposa Meghan.

- "Receita para uma rainha perfeita" -

Antes de viajar para Sandringham, a rainha analisou no Castelo de Windsor os objetos e mensagens que recebeu pelos seus jubileus anteriores, segundo o Palácio de Buckingham.

Entre eles, um cartão feito com tampas de garrafa e uma "receita para uma rainha perfeita" idealizada por uma criança.

"É muito divertido", reagiu segundo a agência PA, sobre a receita que pede "500 ml de sangue real", "um pouco de joias" e "uma pitada de lealdade".

Vestida com um traje de cor turquesa e com um duplo broche de diamantes que ganhou de presente de seu pai, Elizabeth II também viu as primeiras sobremesas criadas em um concurso do jubileu de platina.

No sábado, deu uma recepção em sua residência em Sandringham para os membros da comunidade local e grupos de voluntários.

Entre os convidados estava a ex-cozinheira Angela Wood, que contribuiu para a criação do "Coronation chicken" ou "Frango Rainha Elizabeth", agora um clássico da gastronomia britânica, frango frio coberto por molho curry cremoso.

A monarca possui uma grande popularidade no país, apesar de suas aparições serem cada vez mais escassas desde que sofreu problemas de saúde no outono boreal.

Para comemorar a ocasião, moedas comemorativas foram cunhadas e oito selos que a representam em diferentes momentos de seu reinado foram emitidos.

Em breve, seu retrato será projetado em telas gigantes em várias cidades do país.

Na segunda-feia, uma salva de 42 canhões será disparada no centro da capital.

Em contraste com essas homenagens discretas, no início de junho foram anunciados quatro dias de festejos em todo o Reino Unido, muito esperados pelos britânicos.

"Trooping the Colour", a cerimônia que celebra oficialmente seu aniversário todo ano, acontecerá durante o longo fim de semana festivo.

Será uma reconstituição histórica dos 70 anos de reinado de uma monarca que passou por diferentes épocas e diferentes crises. O desfile vai misturar tradição britânica, história e artistas de rua.

A Inglaterra abandonou, nesta quinta-feira (27), quase todas as últimas restrições impostas contra a variante Ômicron do coronavírus, com um governo esperançoso de que a população convida com a Covid-19 como com a gripe.

Esta liberdade chega em bom momento para o primeiro-ministro Boris Johnson, mais do que nunca enfraquecido à frente do governo pelo escândalo das festas em Downing Street que violaram as regras anticovid.

Ele comemorou no Twitter a nova etapa, alertando, porém, que "a pandemia não acabou": "Todos devem permanecer cuidadosos, e peço a todos aqueles que ainda não receberam a vacina que se manifestem".

Depois de retirar, há uma semana, a recomendação de trabalhar em casa, a Inglaterra se livra agora de outras restrições - entre as mais leves da Europa - introduzidas em dezembro diante da onda de casos da Ômicron: obrigação de usar máscara em ambientes fechados ou locais públicos e passaporte de vacinação para eventos com grande público.

O governo também anunciou que os moradores de casas de repouso - 86,5% dos quais receberam a dose de reforço da vacina - poderão receber um número ilimitado de visitantes a partir de segunda-feira. Se testarem positivo para coronavírus, terão que se isolar por menos tempo.

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, anunciou que continuará sendo obrigatório o uso de máscara nos transportes públicos da capital. Algumas cadeias de supermercados como Sainsbury's, Waitrose ou Morrisons também pedem aos seus clientes que sigam a medida.

"Parece que estamos de volta a Londres como antes", comemorava Elizabeth Hynes, de 71 anos, entrevistada pela AFP no centro da capital britânica. "É agora que nos damos conta do quanto sentíamos falta do teatro e dos shows". "As coisas precisam voltar ao normal", acrescenta.

- Fim do isolamento -

Lewis Colbyn, bartender de 39 anos que já teve covid-19 e não está preocupado em pegá-la novamente, aborda a nova fase com otimismo e cautela: "Pode ser cedo demais, pode ser tarde demais, eu não sei".

Ele continuará usando máscara nos transportes e lojas.

Mais relutante do que o resto do Reino Unido (Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) em implementar restrições, a Inglaterra suspendeu quase totalmente as restrições em 19 de julho do ano passado.

Mas o surgimento da ômicron, ainda mais contagiosa que a delta, levou o governo de Boris Johnson a lançar seu “plano B”.

As medidas visavam fortalecer a proteção da população com uma campanha de vacinação de reforço e continuar tentando convencer os hesitantes a serem vacinados. Foram assim administradas 37 milhões de doses de reforço, permitindo, segundo o governo, reduzir os casos graves e internações e diminuir a pressão sobre o sistema de saúde.

De acordo com os números mais recentes, 64% da população com mais de 12 anos recebeu uma terceira dose. À medida que o número de casos explodiu durante as festas de fim de ano, Boris Johnson resistiu aos pedidos para endurecer ainda mais as restrições em vigor.

Ele acredita que os fatos provaram que estava certo: os hospitais resistiram, o número de pacientes com respiradores não disparou e os casos caíram consideravelmente. No entanto, o Reino Unido, entre os países mais atingidos pela pandemia, com quase 155.000 mortes, ainda registra quase 100.000 novos casos diariamente.

De acordo com um estudo publicado pelo Imperial College London, o nível de infecção continua alto, principalmente entre crianças e adolescentes. Dos 3.500 participantes deste grande estudo que testaram positivo entre 5 e 20 de janeiro, dois terços já haviam contraído o vírus antes.

O primeiro-ministro espera poder suspender em março a obrigação de se isolar em caso de teste positivo, “assim como não há obrigação legal para as pessoas que estão gripadas se isolarem”.

O ministro da Saúde britânico Sajid Javid anunciou nesta quinta-feira (13) uma redução para cinco dias da quarentena mínima para as pessoas positivas para Covid-19 na Inglaterra, buscando "minimizar" o impacto das ausências trabalhistas na economia.

"Revisamos o período de isolamento para os casos positivos, para garantir que as medidas estabelecidas maximizem a atividade econômica e educativa, por exemplo, mas também minimizem o risco de que as pessoas contagiosas abandonem a quarentena", anunciou aos deputados.

Citando dados da agência britânica de segurança sanitária UKHSA, o ministro defendeu que "cerca de dois terços dos casos positivos deixam de ser transmissíveis no final do quinto dia".

Sendo assim, a partir de segunda-feira, as pessoas que deram positivo ao teste de Covid-19 poderão abandonar a quarentena se apresentarem dois resultados negativos consecutivos no quinto dia e início do sexto.

Até agora, o período de isolamento era de até dez dias, com a possibilidade de reduzi-lo para sete se apresentar um teste negativo.

Devido ao absenteísmo em massa pela Covid-19 que está prejudicando setores-chave como a saúde, educação e o transporte, o governo de Boris Johnson estava pressionado para reduzir o período de isolamento para cinco dias, como já feito pelos Estados Unidos.

Um dos países mais castigados da Europa pela pandemia, com mais de 151.000 mortes, o Reino Unido registrou nas últimas semanas um recorde de infecções diárias atribuídas à variante ômicron, mas o número de casos positivos está diminuindo nos últimos dias.

Uma mulher de 27 anos identificada como Josie Barnes se tornou alvo de críticas por batizar o seu filho de Lúcifer, nome dado ao anjo caído na religião cristã. A polêmica aconteceu em Devon, Inglaterra, onde a família mora. 

Ao programa Jeremy Vine TV, Josie revelou que a escolha do nome não teve nada a ver com religião, mas sim por gostar de nomes diferentes. 

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"Eu tinha alguns membros da família dizendo 'você não pode chamá-lo assim', mas eu disse que não sou religiosa, então não representa o que outras pessoas pensam que representa", disse a jovem.

Segundo o site Mirror, Josie contou que desde que apareceu na TV não para de receber críticas por conta da escolha do nome para o seu filho. "Eu recebi muito ódio desde que estive em Jeremy Vine, mas ainda não muda minha opinião, não me arrependo de escolher esse nome", afirmou.

A jovem mãe diz não achar que o nome representa o diabo. "Se o diabo fosse chamado de outra coisa, você também não gostaria desse nome. É sobre a mentalidade das pessoas com o nome. O nome não é diferente de Sarah ou Dom", afirmou.

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