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Willian deixou em 2021 sua carreira na Europa para retornar ao Corinthians, clube que o formou e o lançou ao mundo do futebol. À época, o que parecia o início de uma relação de sucesso se transformou em um pesadelo para ambas as partes: o atacante deixou o País no ano seguinte, alegando ameaças à sua família pelo seu desempenho em campo - marcou apenas um gol em sua breve passagem.

Um ano após sua saída, Willian retomou sua boa fase na Inglaterra, país em que construiu a maior parte de sua carreira no Chelsea, mas desta vez em outro clube de Londres. No Fulham, atualmente 10º colocado no Campeonato Inglês, o atacante afirma que seu retorno ao Brasil foi uma forma de "consideração" pelo clube que o revelou, mas que não pensa em voltar a atuar no futebol brasileiro.

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"Eu não quero voltar para o Brasil, nunca mais. Eu já tinha esse pensamento desde antes do Corinthians. Acabou acontecendo uma situação de voltar para o clube onde eu comecei porque eu quis e o Corinthians também, mas eu já pensava em continuar até o fim na Europa", revelou o jogador, em entrevista ao site PL Brasil. "Agora, pretendo encerrar (minha carreira) aqui fora, seja na Europa, nos Estados Unidos ou outro lugar. Se puder ser na Inglaterra, seria perfeito. Pretendo jogar mais quatro ou cinco anos. Mas a gente nunca sabe porque o futebol muda bastante."

Willian deixou o Corinthians em 2022 após a eliminação para o Flamengo na Copa Libertadores. Nos últimos meses de sua passagem alegou que estava sofrendo ataques e ameaças em suas redes sociais e prestou queixa, junto à sua família, na polícia.

"É um assunto complicado porque quando você critica o jogador na bola, você fala que ele não foi bem, isso acontece. Jogador não é uma máquina, também vai ter os dias bons e ruins. Só que às vezes os torcedores não aceitam os dias ruins", afirmou Willian. "O que eu vejo no Brasil é uma pressão às vezes desumana, que leva para a base da violência, ameaça à família, aos filhos... quando toca nessa parte, para mim, já muda. Tenho que preservar a minha família, é meu bem mais precioso."

Apesar de ter sido revelado no clube, Willian, em nenhuma de suas duas passagens, teve momentos marcantes no Corinthians. Em 2007, após poucos meses como titular da equipe, foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

"Tenho um respeito muito grande pelo Corinthians, é o clube onde fui revelado e criado. Mas não construí minha carreira profissional no Corinthians, então não posso dizer que tenho algum tipo de vínculo... não sei se essa é a palavra, mas algum tipo de história no Corinthians como profissional", declarou. "Foi uma minoria que causou um impacto emocional grande para a minha família e pessoas próximas a mim. O que fica é o respeito pela entidade que é o Corinthians", disse.

O contrato do jogador com o Fulham termina em junho deste ano e ainda é incerto se ele continuará na equipe. Nesta temporada, marcou três gols e deu quatro assistências em 26 jogos.

O vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, anunciou nesta sexta-feira, 21, a sua demissão do cargo após um relatório independente determinar que ele havia assediado moralmente os funcionários, um revés para o primeiro ministro Rishi Sunak, de quem era um aliado próximo.

"Escrevo para renunciar ao seu governo", disse Raab, também ministro da Justiça, em carta direcionada à Sunak. O agora ex-vice-primeiro-ministro ainda afirmou que está cumprindo sua palavra. "Solicitei essa investigação e prometi renunciar se apurasse fatos de assédio, quaisquer que fossem. Acho que é importante respeitar a minha palavra", disse.

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Na carta, Raab reitera que a investigação fez duas descobertas de bullying contra ele e rejeitou as outras. No entanto, chamou as descobertas de "falha" e disse que o inquérito "estabeleceu um precedente perigoso" ao "estabelecer o limite para o bullying tão baixo". Ele disse que pediu demissão porque tinha "obrigação por dever" de renunciar, já que havia prometido.

Queixas formais

O anúncio de Raab acontece um dia após Rishi Sunak receber as conclusões sobre oito queixas formais de que Raab havia abusado de funcionários durante uma passagem anterior naquele cargo e enquanto servia como secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha e secretário do Brexit.

O ex-vice-primeiro-ministro negou as acusações de que menosprezou e humilhou sua equipe e disse que "se comportou profissionalmente o tempo todo", mas afirmou que renunciaria se as queixas fossem confirmadas. A renúncia poupa Sunak de ter que determinar o destino dele.

Segundo o porta-voz oficial do primeiro-ministro, Max Blain, Sunak recebeu o relatório da investigação na manhã desta quinta-feira, 20, e estava considerando cuidadosamente as descobertas, mas não tomou uma decisão imediatamente.

O caso apresentou um dilema para Sunak, que estava entre demitir Raab e iniciar as críticas por contratá-lo, ou mantê-lo no cargo e ser criticado por não cumprir sua promessa de restaurar a integridade do governo conservador.

Instabilidade interna

O relatório é a mais recente dor de cabeça ética para Sunak, que prometeu restaurar a ordem e a integridade do governo após três anos de instabilidade sob os predecessores Boris Johnson e Liz Truss. Vários escândalos derrubaram Johnson em 2022, e Truss renunciou em outubro, após seis semanas no cargo, quando seus planos econômicos de corte de impostos geraram confusão nos mercados financeiros.

Sunak, por outro lado, tem lutado para se livrar das acusações da oposição de que o governo conservador continua atolado em escândalos e sordidez.

Raab foi eleito para o Parlamento em 2010 e tentou, sem sucesso, se tornar o líder do Partido Conservador em 2019, antes de dar seu apoio a Boris Johnson. Nomeado vice-primeiro-ministro na época, ele assumiu brevemente o governo quando Johnson foi hospitalizado com covid em abril de 2020. (Com agências internacionais).

A seleção brasileira feminina de futebol tem, nesta quinta-feira, às 15h45, um grande teste antes da Copa do Mundo. No Estádio de Wembley, em Londres, as comandadas de Pia Pia Sundhage medem forças com a Inglaterra na Finalíssima, torneio disputado em jogo único que opõe as campeãs da Euro e da Copa América.

Na versão masculina da taça, a Argentina levou a melhor sobre a Itália com sonoros 3 a 0 antes do Mundial do Catar e deu fortes indícios de que era favorita a erguer o troféu de melhor do mundo meses mais tarde. Por isso, os olhares para Wembley buscarão amostras do que Brasil e Inglaterra poderão revelar na Austrália e na Nova Zelândia.

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Esse é o quarto duelo entre brasileiras e inglesas na história do futebol feminino. O Brasil levou a melhor em uma oportunidade, enquanto as donas da casa venceram os outros dois jogos.

A Finalíssima é uma das iniciativas de intercâmbio firmadas entre Uefa e Conmebol para aproximar as entidades. A Confederação Sul-Americana tem buscado parcerias com outros continentes para elevar o nível de seu futebol masculino e feminino, em clubes e seleções.

"Teremos algumas respostas. Se você joga com os melhores times, você saberá onde está tendo sucesso e com certeza saberá onde precisa trabalhar ainda mais para melhorar em busca do objetivo. Jogar contra dois bons times, especialmente a seleção inglesa, nos deixa felizes e será uma boa experiência para todos nós", afirmou Pia ao Estadão em entrevista na última semana.

Durante a preparação para o jogo, a seleção feminina recebeu a visita do atacante Richarlison, jogador do Tottenham e que disputou a Copa do Catar e é figurinha carimbada nas convocações do Brasil.

Na última atividade antes do jogo com a Inglaterra, Pia fez trabalhos visando o jogo apoiado, nomenclatura moderna para o estilo com triangulações e opções de passe no momento da construção das jogadas.

Sem contar com Debinha e Marta, lesionadas, a treinadora sueca deve optar por levar a campo uma equipe que seja estrategicamente capaz de ganhar da Inglaterra. Nesse aspecto, o "jogo apoiado" terá bastante importância especialmente na criação de jogadas pelas pontas, onde Pia vê brechas para atacar as inglesas. O jogo entre Inglaterra e Brasil conta com transmissão do SBT (TV aberta) e ESPN (TV fechada).

Os calções brancos que compunham o uniforme principal da seleção inglesa de futebol feminino serão trocados por peças azuis durante a disputa da Copa do Mundo deste ano, que será disputada entre 20 de julho e 20 de agosto, na Austrália e na Nova Zelândia. A mudança foi realizada para que as jogadoras sintam-se mais confortáveis quando estiverem menstruadas.

"Queremos que nossas jogadoras sintam que têm nosso apoio neste assunto e pedimos aos organizadores dos torneios internacionais que levem esse tema em consideração e que permitam uma maior flexibilidade em relação a mudanças nos uniformes", comunicou a Associação Inglesa de Futebol (FA, na sigla em inglês).

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O abandono dos calções brancos é uma tendência entre as equipes de futebol feminino. O Manchester City anunciou a mudança em outubro do ano passado e foi seguido por outros clubes, como o Orlando Pride, time de Marta nos Estados Unidos.

A seleção feminina da Inglaterra costuma jogar com um uniforme todo branco. Foi com esse traje que as inglesas conquistaram a última Eurocopa, mas, antes do título, já haviam reclamado do uso dos shorts brancos durante a competição.

A atacante Beth Mead se pronunciou publicamente sobre o assunto logo após a primeira rodada do torneio europeu, em julho do ano passado. "Espero que eles mudem a cor. É muito bonito ter um kit todo branco mas, por vezes, não é prático, quando chega aquela altura do mês. Lidamos com isso o melhor que podemos", disse na ocasião.

Após a reivindicação, enfim, conseguiram concretizar a mudança. O primeiro jogo com o calção azul será contra o Brasil, nesta quinta-feira, quando as duas seleções se enfrentam pela Finalíssima, torneio que promove o embate entre as campeãs europeias e as campeãs sul-americanas.

A drag queen brasileira Pabllo Vittar está dando continuidade às aparições internacionais, tendo uma série de shows em festivais da Europa e da América Latina. Vittar terá um set como atração principal no Manchester Pride Festival 2023, iniciativa da entidade homônima que arrecada fundos para ações que promovem a igualdade LGBTQ+ no Reino Unido. O evento acontece na Inglaterra.

A cantora também se apresentará no Queer Pride Festival, em Seattle, nos Estados Unidos, no Cala Mijas Festival, em Málaga, na Espanha); e no Kalorama Festival, em Lisboa, Portugal.  

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“Feliz demais em poder anunciar parte da minha internacional que já começou com tudo este ano. Poder levar meu trabalho Brasil afora é sempre muito especial. Aguardem, pois, tem muita coisa boa ainda para ser divulgada. 2023 tem sido um ano muito intenso cheio de trabalhos e muitas surpresas incríveis”, disse Pabllo. 

Neste ano, a artista se apresentou nos dias 2 e 4 de março na Austrália, no Fórum Theatre, em Melbourne, e na Pink Party at the Ivy, em Sydney, respectivamente; com World Pride Tour. Muitos desses festivais têm como objetivo dar visibilidade à luta LGBTQ+. Além disso, Vittar anunciou sua turnê “Noitada”, para América Latina, que se inicia em 11 de maio deste ano. As datas da turnê no Brasil devem ser divulgadas em breve. 

Pabllo Vittar foi a primeira artista da história do Lollapalooza Brasil a se apresentar em todos os palcos do festival na mesma edição. A queen teve aparições nos shows de Lil Nas X, Sofi Tukker e Tove Lo nos três dias de festival na última edição do evento, que aconteceu no último fim de semana no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. 

O encanto que o Napoli vem apresentando em seu estádio não serviu de inspiração para a seleção italiana nesta quinta-feira. Buscando resgatar os grandes resultados no cenário mundial após ficar ausente nas duas últimas Copas do Mundo, a atual campeã da Eurocopa largou nas Eliminatórias para 2024 permitindo a vingança da Inglaterra. A reedição da final da edição de 2020, realizada em 2021, terminou com fim de jejum dos ingleses em solo italiano de 62 anos com triunfo por 2 a 1. Harry Kane fez história ao anotar o segundo gol e se transformar no maior artilheiro de sua seleção, com 54.

O resultado ruim confirma a maldição do Estádio San Paolo, atualmente Diego Armando Maradona. Agora são cinco partidas realizadas em Nápoles sem vitória da seleção italiana, com duas derrotas e três empates. O último triunfo na casa do Napoli ocorreu em 1997. O revés ainda acaba com a série positiva diante dos ingleses, que não conseguiam ganhar desde um amistoso em 2012, no qual fizeram 2 a 1 na Suíça.

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Algoz na decisão passada ao desperdiçar o pênalti decisivo, o jovem atacante Saka foi escalado desde o começo por Gareth Southgate e mostrou que já superou aquela falha em Wembley, em dia que deixou o campo chorando e até sofreu ameaças da torcida.

Querendo apagar da mente a frustração da final caseira, a Inglaterra começou com tudo e necessitou de somente 13 minutos para abrir o placar. Escanteio cobrado da direita, Kane bateu em cima da zaga e a bola sobrou para Rice mandar às redes. Em etapa toda inglesa, o segundo gol saiu antes do intervalo.

Em novo escanteio cobrado da direita para Kane, o atacante tentou dominar e a bola bateu na mão de Di Lorenzo. O camisa 9 esbravejou muito com o árbitro e após consulta ao VAR, o pênalti foi confirmado. Kane assumiu a cobrança e ampliou no último minuto da primeira etapa. Tirou completamente o goleiro Donnarumma do lance, levando um importante 2 a 0 ao intervalo.

O gol de Kane foi histórico. Agora o centroavante do Tottenham é o maior artilheiro da história do English Team, com 54 bolas nas redes adversárias. Ele estava empatado com Wayne Rooney, agora em segundo com 53. E a vantagem poderia ser maior, não fosse gol feito desperdiçado por Grealish nos acréscimos. O centroavante cruzou para o meia estufar as redes e ele, sozinho, errou o chute. As mãos na cabeça foram de vergonha. Mesmo assim, os ingleses foram aos vestiários radiantes, enquanto os comandados de Roberto Mancini tiveram de ouvir duras vaias.

No começo do segundo tempo, enfim a Itália "desencantou". A equipe voltou mais atrevida e, aos 11 minutos, descontou. Pellegrini achou Retegui livre e o atacante mandou às redes com categoria.

O futebol apático do primeiro tempo não existia mais para os italianos. Disposta a evitar o vexame, a equipe adiantou as linhas e fez uma enorme blitze na entrada da área inglesa. A torcida trocou vaias por apoio e o gol de empate começou a se tornar uma realidade.

Vendo seu time sufocado, Southgate precisou mexer para tentar acordar a equipe. Grealish acabou sacrificado não apenas pelo gol feito perdido, mas pela apresentação abaixo do esperado. A expulsão de Luke Shaw restando 10 minutos se tornou um problema a mais para os visitantes. Mesmo com um a menos, os ingleses conseguiram se segurar e após cinco minutos de acréscimos, fizeram enorme festa por, enfim, bater o gigante rival.

Pelo mesmo Grupo C, a Macedônia fez 2 a 1 sobre Malta e divide o topo da classificação com os ingleses. Última integrante da chave, a Ucrânia folgou na rodada.

100 VEZES CRISTIANO RONALDO

A estreia de Roberto Martínez no comando de Portugal não poderia ser melhor. No lotado Estádio Alvalade, em Lisboa, o comandante espanhol que assumiu a vaga deixada por Fernando Santos viu seus comandados aplicarem goleada de 4 a 0 sobre Liechtenstein, com direito a dois gols do astro Cristiano Ronaldo, que se tornou o primeiro jogador a fazer 100 gols em partidas oficiais por uma seleção. .

Reserva na reta final da Copa do Mundo do Catar, Cristiano Ronaldo recebeu voto de confiança de Martínez, que o vê como importante para nova fase da seleção, e não decepcionou. Cancelo abriu o placar no primeiro tempo aproveitando uma sobra. Na fase final, após Bernardo Silva ampliar, o camisa 7 apareceu para transformar o placar em goleada.

O ídolo de 38 anos fez o terceiro em cobrança de pênalti e fechou a conta em bela cobrança de falta, na entrada da área. Ele soltou uma bomba, no ângulo, e festejou com sua tradicional comemoração pela segunda vez no dia. Portugal dorme no topo do Grupo J, que ainda registrou triunfo da Bósnia Herzegovina sobre a Islândia, por 3 a 0, e empate sem gols entre Eslováquia e Luxemburgo.

A rodada de abertura das Eliminatórias da Euro 2024 ainda contou com jogos do Grupo H. E todos terminaram com vencedores. A forte Dinamarca fez 3 a 1 na Finlândia em seus domínios, enquanto a Eslovênia anotou 2 a 1 na casa do Casaquistão. Já a Irlanda do Norte foi ainda melhor, com 2 a 0 em visita a San Marino.

O tráfego ferroviário foi paralisado na Inglaterra nesta sexta-feira (3) por uma nova greve dos trabalhadores do setor, que exigem aumentos salariais e melhores condições de trabalho em um país que vê os protestos se multiplicarem contra o aumento dos preços.

As diferentes companhias ferroviárias anunciaram fortes distúrbios e algumas tiveram que cancelar todas as suas rotas.

Esta é a segunda greve dos ferroviários em três dias. Na quarta-feira, eles se uniram a professores e funcionários públicos na maior greve do Reino Unido em mais de 11 anos.

Os sindicatos Aslef e RMT, organizadores da greve desta sexta, exigem melhores salários e condições de trabalho para os ferroviários, num momento em que o país sofre com uma inflação que ultrapassa os 10% há meses.

Por sua vez, os empregadores criticaram a rejeição do sindicato a uma proposta de aumento salarial de 8% para maquinistas em dois anos.

"Estamos sendo solicitados a desistir da negociação coletiva", disse Simon Weller, líder do Aslef, à agência de notícias britânica PA. "Era óbvio que esse acordo seria rejeitado. Ele foi feito para fracassar", disse ele.

"Esperávamos que os responsáveis pela Aslef participassem de forma construtiva para avançar nas negociações, em vez de organizar novas greves desnecessárias", afirmou o Rail Delivery Group, que representa as empresas.

No Reino Unido, as greves se multiplicam em todos os setores diante da crise do custo de vida. Na próxima segunda-feira, os enfermeiros de saúde pública voltam a fazer uma greve nacional, depois da paralisação de um dia em dezembro - a primeira na história da categoria - e mais duas jornadas em janeiro, depois do fracasso das negociações com o governo.

Desta vez, funcionários de ambulâncias, motoristas, paramédicos e telefonistas também devem aderir à greve, que será a maior da história do sistema de saúde público britânico, afetado por anos de austeridade, desde a sua criação em 1948.

Ao mesmo tempo, o governo do primeiro-ministro conservador Rishi Sunak está articulando um projeto de lei no Parlamento para limitar o direito de greve, com a imposição de serviços mínimos.

O meio-campista Joelinton, do Newcastle United e ex-Sport, foi acusado de dirigir embriagado na madrugada desta quinta-feira (12). A polícia do condado de Northumbria, no norte da Inglaterra, confirmou que o atleta de 26 anos foi preso às 1h20 e acusado de dirigir acima do limite prescrito para álcool.

“Pouco antes da 1h20 de hoje, policiais pararam um veículo na área de Ponteland Road, em Newcastle, e prenderam o ocupante”, disse um porta-voz da polícia. “Joelinton Casio, 26, de Ponteland, foi acusado de estar acima do limite prescrito para álcool. Ele deve comparecer perante os magistrados em Newcastle em 26 de janeiro”, completou.

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De acordo com o site brtitânico Times Sports, os dirigentes do Newcastle, incluindo o treinador Eddie Howe, estão cientes do incidente. Joelinton chegou ao clube inglês em 2019, como a contratação mais cara do time, e hoje é um dos destaques do elenco.

França e Inglaterra se enfrentaram pela quartas de finais, neste sábado (10), em uma partida que está sendo apontada como umas das melhores da Copa do Mundo do Catar. Os franceses ganharam por 2 x 1, mas os ingleses tiveram uma chance de ouro de empatar o confronto nos minutos finais.

Estava nos pés de Harry Kane, astro da Inglaterra, a chance de fazer o segundo gol do seu time e levar o duelo para a prorrogação. Mas o centroavante isolou a cobrança que poderia fazer o English Team seguir na competição.

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E assim que a bola foi para fora, o atacante Mbappé não mostrou nenhuma solidariedade ao rival e foi flagrado gargalhando com o lance. Confira a reação do francês:

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Em um jogo emocionante até o fim, a França derrotou a Inglaterra por 2 a 1, no estádio Al Bayt, e garantiu presença na semifinal da Copa do Mundo do Catar. O próximo adversário será Marrocos, que venceu Portugal por 1 a 0 na outra partida do dia.

Os primeiros dez minutos foram equilibrados, com as equipes se estudando e buscando espaços para atacar, mas sem se expor muito. A primeira boa chance foi da França, aos onze minutos. Cruzamento pela direita de Dembelé que Giroud finalizou de cabeça para a boa defesa de Pickford.

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Aos 16 minutos, a França tratou de deixar o jogo mais aberto. Após troca de passes, Tchouaméni dominou na intermediária e soltou um petardo de perna direita, no cantinho direito de Pickford, que não alcançou.

Atrás no placar, a Inglaterra se lançou ao ataque e passou a levar mais perigo. Aos 21 minutos, Harry Kane entrou cara a cara com Lloris, quase na pequena área, mas o atacante chutou em cima do goleiro. Três minutos depois, Kane foi derrubado na entrada da grande área, mas o árbitro brasileiro Wilton Pereira Sampaio, com o auxílio do VAR, não assinalou.

A pressão inglesa continuou com seu principal jogador. Aos 28 minutos, Kane arriscou de fora da área e obrigou Lloris a fazer bela defesa no ângulo esquerdo. A França conseguiu acertar a marcação e não sofreu mais com as investidas do adversário na primeira etapa, mas também não ameaçou.

Sem tempo a perder, a Inglaterra voltou para o segundo tempo pressionando. Com um minuto de jogo, Bellingham soltou a bomba de fora da área e Lloris salvou, espalmando para escanteio. Na cobrança, o goleiro francês acabou saindo errado, mas a cabeçada foi em cima de Lloris.

Não demorou muito para o empate. Aos seis minutos, Saka fez linda jogada individual e foi derrubado por Tchouméni. Desta vez Wilton Pereira Sampaio não titubeou e assinalou o pênalti. Harry Kane cobrou com perfeição no ângulo direito de Lloris, que pulou para o outro lado.

A França acordou e quase fez o segundo praticamente na saída de bola. Rabiot recebeu lançamento e apareceu sozinho na frente de Pickford. O francês bateu forte, mas o goleiro defendeu.

Depois do susto, a Inglaterra se reorganizou e voltou a incomodar. O gol da virada quase veio aos 24 minutos. Após cobrança de falta pela direita, Maguire subiu sozinho e, de cabeça, acertou a trave direita. No minuto seguinte, Shaw avançou pela linha de fundo e encontrou Saka na entrada da pequena área. Ele completou de primeira e a bola passou raspando a trave.

Quando parecia que a virada seria inevitável, a França mostrou sua força. Aos 31 minutos, Giroud completou cruzamento pela direita e Pickford fez uma defesa milagrosa, colocando para escanteio. Na segunda bola alçada consecutiva, o goleiro nada pode fazer. Giroud completou, de cabeça, passe de Griezmann e colocou os franceses novamente na frente.

Mas o melhor jogo da Copa do Mundo do Catar até aqui reservava mais emoção. Aos 36 minutos, Theo Hernández derrubou Mason Mount por trás e a Inglaterra pediu pênalti. O árbitro Wilton Pereira Sampaio mandou seguir. O VAR, no entanto, recomendou a revisão e o pênalti foi marcado. Harry Kane foi para a cobrança, mas isolou. O camisa 9 cobrou forte, mas a bola foi muito alta. Foi o sexto pênalti perdido na Copa do Catar dentro dos 90 minutos de cada partida.

A Inglaterra ainda teve a chance de empate no último lance do jogo. Falta frontal na entrada da meia-lua e Rashford foi para a cobrança, mas a bola foi por cima do gol de Lloris. A França enfrenta Marrocos na quarta-feira (14), às 16h, no estádio Al Bayt.

A seleção da Inglaterra bateu o Senegal, por 3 a 0, neste domingo (4), no estádio Al Bayt, em Al Khor, e conquistou uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar.

Os ingleses tiveram um pouco de dificuldade no início do primeiro tempo, mas logo depois buscaram a vitória com tranquilidade. Jordan Henderson abriu o placar aos 38, enquanto Harry Kane ampliou nos acréscimos, marcando seu primeiro gol no Mundial.

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Bukayo Saka, por sua vez, consolidou a vitória da Inglaterra na etapa final. Com o resultado, os ingleses vão enfrentar a França, que derrotou a Polônia, no próximo sábado (10).

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Da Ansa

A Federação Inglesa (FA) anunciou que o zagueiro Ben White, do Arsenal, deixou a concentração da seleção e não deve voltar para disputar as eliminatórias da Copa do Mundo. A FA comunicou que o jogador retornou para casa devido a motivos pessoais.

"Ben White deixou a base de treinamento da Inglaterra em Al Wakrah e voltou para casa por motivos pessoais. O zagueiro do Arsenal não deve retornar ao time até o final do torneio. Pedimos que a privacidade do jogador seja respeitada neste momento", afirmou a federação em nota.

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White não foi acionado em nenhuma das três partidas disputadas pela Inglaterra no Mundial. Classificados para as oitavas de final, os ingleses enfrentam Senegal no próximo domingo (04), às 16h (horário de Brasília).

As seleções da Inglaterra e dos Estados Unidos avançaram para as oitavas de final ao vencerem País de Gales e Irã, respectivamente, nos últimos jogos do grupo B da Copa do Mundo do Catar nesta terça-feira (29).

No entanto, as partidas foram opostas: enquanto ingleses não tiveram dificuldades para vencer os vizinhos por 3 a 0 - com dois gols de Marcus Rashford e um de Phil Phoden -, os norte-americanos sofreram para derrotar os iranianos por 1 a 0 - gol de Christian Pulisic.

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A Inglaterra se classificou em primeiro lugar, com sete pontos (duas vitórias e um empate), e os Estados Unidos somaram cinco (uma vitória e dois empates). A terceira colocação ficou com o Irã (três pontos) e a lanterna ficou com Gales (um ponto).

Com isso, os ingleses encaram o Senegal o próximo domingo (4) - os senegaleses ficaram na segunda colocação do grupo A - e os norte-americanos enfrentam a Holanda no sábado (3).

Da ANSA

Inglaterra e Estados Unidos não saíram do 0 a 0, na tarde desta sexta-feira (25) no Estádio de Al Bayt, em Al Khor, pela segunda rodada do Grupo B da Copa do Mundo do Catar. O resultado, combinado com a vitória de 2 a 0 do Irã sobre o País de Gales, manteve todas as seleções da chave com chances de classificação às oitavas de final do torneio.

A Inglaterra lidera o grupo com quatro pontos, com o Irã, em segundo, com três, os Estados Unidos vêm logo atrás com dois, enquanto o País de Gales ficou em último com apenas um ponto.

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A definição dos classificados será na próxima terça-feira (29), quando Irã e Estados Unidos protagonizam um dos confrontos mais esperado da primeira fase no Estádio Al Thumama a partir das 16h (horário de Brasília). No mesmo dia e horário, País de Gales e Inglaterra jogam no Estádio Ahmad Bin Ali.

A partida entre norte-americanos e ingleses foi mais movimentado na etapa inicial, quando surgiram as melhores oportunidades de gol. O domínio foi dos EUA, com Weah cruzando da direita aos 25 minutos para McKennie bater de primeira, da pequena área, e perder uma grande chance. Sete minutos depois, o camisa 10 dos EUA, Pulisic, recebeu pelo lado esquerdo e mandou um chutaço no travessão do goleiro Pickford.

Na etapa final, o jogo caiu muito de ritmo e de intensidade. Sem criarem maiores chances, os dois times pareceram satisfeitos com o empate.

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A seleção dos Estados Unidos enfrentou a Inglaterra nesta sexta-feira (25), pela 2ª rodada da fase de grupos da Copa do Mundo. Durante a partida, um acontecimento cômico chamou bastante a atenção dos espectadores.

Aos 37 minutos do primeiro tempo, Weston McKennie, meia da Juventus-ITA e dos Estados Unidos, estava prestes a bater o lateral quando de repente resolveu enxugar as mãos no colete de um fotógrafo.

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O momento viralizou nas redes sociais, e o fotógrafo parece ter levado numa boa, enquanto os parceiros de profissão ficaram rindo da situação. Confira:

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A Inglaterra não tomou conhecimento do Irã na estreia das seleções na Copa do Mundo do Catar. Nesta segunda-feira (21), o English Team superou o Team Melli por 6 a 2, no estádio Khalifa International, em Al Rayyan. O triunfo encerrou um jejum de oito meses (ou seis jogos) sem vitórias dos campeões mundiais de 1966 em partidas oficiais.

O confronto inaugurou o Grupo B do Mundial, que também reúne País de Gales e Estados Unidos. Os outros dois integrantes da chave jogam nesta segunda-feira, às 16h (horário de Brasília), no Estádio Ahmad Bin Ali, em Doha.

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O duelo marcou, ainda, a "estreia" do Brasil na Copa. O árbitro brasileiro Raphael Claus foi responsável pelo jogo em Al Rayyan, tendo os compatriotas Rodrigo Figueiredo e Danilo Simon como auxiliares. O outro trio de arbitragem do país no Mundial, formado por Wilton Pereira Sampaio e os assistentes Bruno Boschilia e Bruno Pires, estará à cargo de mais uma partida desta segunda-feira, entre Senegal e Holanda, que finalizam a primeira rodada do Grupo A às 13h, no Estádio Al Thumama, em Doha.

Ingleses e iranianos voltam a campo na sexta-feira (25), pela segunda rodada. Os asiáticos encaram o País de Gales às 7h, no Ahmad Bin Ali. Os europeus terão o EUA pela frente às 16h, no Estádio Al Bayt, em Al Khor.

Protestos no pré-jogo

Alguns torcedores (de ambos os sexos) nas arquibancadas ergueram cartazes exigindo liberdade ao direito das mulheres no Irã. Além disso, durante a execução do hino nacional, os jogadores iranianos ficaram em silêncio. As manifestações acompanham uma onda de protestos iniciada após a morte de Mahsa Amini, iraniana de origem curda, há cerca de dois meses. Ela estava sob custódia da polícia moral do país asiático por utilizar "trajes inadequados". A repercussão do caso gerou, inclusive, pedidos de exclusão da seleção do Oriente Médio da Copa.

Antes de a bola rolar, os jogadores da Inglaterra ajoelharam no gramado, em manifestação contra o racismo. O atacante Harry Kane utilizaria a braçadeira de capitão nas cores do arco-íris, com a expressão "One Love" ("Um Amor", na tradução do inglês), em apoio à comunidade LGBTQIA+, mas o risco de punições pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), como sanções esportivas ou multas, fez o English Team e outras seleções que pretendiam fazer o mesmo voltarem atrás. A postura do Catar quanto à causa é motivo de críticas desde a escolha da nação asiática como sede do Mundial.

A Fifa argumenta que o artigo 13.8.1 do regulamento de equipamentos da entidade determina que o capitão de cada time, em competições organizadas pela federação, deve utilizar a braçadeira por ela disponibilizada. A faixa liberada tem os dizeres "No Discrimination" ("Sem discriminação", na tradução).

Susto e passeio inglês

Logo no começo da partida, aos sete minutos do primeiro tempo, o goleiro iraniano Ali Beiranvand se chocou, de cabeça, com o lateral Majid Hosseini, ao cortar um cruzamento de Kane pela direita. Após oito minutos de paralisação, o camisa 1 tentou retornar ao jogo, mas não resistiu à tontura e foi substituído, dando lugar ao reserva Hossein Hosseini.

Como esperado, a Inglaterra teve a iniciativa ofensiva e apostou em ataques pelos lados. O Irã, por sua vez, congestionou a área para diminuir o espaço de finalização. Quando conseguiu acelerar a troca de passes, o time europeu assustou. Aos 29 minutos, o atacante Raheen Sterling tabelou pela direita com Bukayo Saka, que cruzou à meia altura para o também meia Mason Mount chutar na pequena área, na rede pelo lado de fora. Dois minutos depois, o lateral Kieran Trippier cobrou escanteio e o zagueiro Harry Maguire cabeceou no travessão.

Aos 33 minutos, a pressão inglesa, enfim, derrubou a muralha iraniana. Após uma boa troca de passes na esquerda, o lateral Luke Shaw cruzou e o volante Jude Bellingham, de cabeça, deslocou  Hossein Hosseini para abrir o placar - e a porteira asiática. Aos 42, Shaw cobrou escanteio pela esquerda, Maguire ajeitou e Saka acertou um lindo chute de primeira, ampliando para os europeus. Os jogadores do Irã cercaram Raphael Claus, reclamando de falta de Maguire no zagueiro Roozbeh Cheshmi, mas o árbitro brasileiro manteve a marcação de campo.

Com dois gols de vantagem, os ingleses obrigaram os rivais a avançarem as linhas e os conduziram a uma armadilha, possibilitando o contra-ataques que originou o terceiro gol, três minutos após o segundo. Aos 45, Kane recebeu pela direita e cruzou à meia altura para Sterling concluir próximo à pequena área, sem chances para Hossein Hosseini.

O cenário do primeiro tempo não se modificou na etapa final, com predominância inglesa no ataque. Aos 16 minutos, a defesa iraniana deu espaço para Saka receber de Sterling na área, tirar dois marcadores da jogada e finalizar no canto para marcar o segundo dele na partida e o quarto do English Team. Desta vez, porém, os asiáticos esboçaram uma reação. Três minutos depois, o meia Ali Gholizadeh - que tinha entrado em campo na volta do intervalo - recebeu na entrada da área pela direita e deixou Mehdi Taremi na cara do gol. O atacante, frente a frente com o goleiro Jordan Pickford, soltou a bomba e descontou.

Só que os ingleses não deixaram o Irã se animar com o gol. Aos 25, poucos segundos após entrar em campo no lugar de Saka, o atacante Marcus Rashford foi lançado por Kane em contra-ataque pela esquerda, invadiu a área com liberdade, deslocou Majid Hosseini e bateu rasteiro, fazendo o quinto dos europeus.

Em ritmo de treino e administrando o resultado, a Inglaterra ainda encontrou brecha para o sexto gol, novamente com participação do banco de reservas, agora, de ambos os atletas envolvidos no lance. Aos 43 minutos, o atacante Callum Wilson recebeu na área e tocou para o meia Jack Grealish finalizar na saída de Hossein Hosseini. Nos acréscimos, Raphael Claus - com auxílio do árbitro de vídeo (VAR) - deu pênalti do zagueiro John Stones no atacante Morteza Pouraliganji. Taremi converteu a penalidade e deu números finais à partida, diminuindo o prejuízo asiático.

Os jogadores da seleção da Inglaterra fizeram um ato de protesto antes da partida contra o Irã contra decisão da Fifa de não permitir que as equipes usassem braçadeira com cores do arco-íris. Como forma de protestar, os atletas ingleses se ajoelharam antes do início da partida.

A braçadeira seria uma forma de cirticar as leis anti-LGBTQIA+ do Catar. Outras seleções também anunciaram que não usarão a braçadeira, pois temem punições da Fifa.

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O atacante Harry Kane substituiu a braçadeira colorida por uma com a frase "No discrimination", que significa "Não à discriminação".

No último sábado, a Fifa informou que, em uma campanha com a ONU, as faixas usadas pelos capitães das seleções trariam mensagens humanitárias. O anúncio, entretando, foi enxergado como uma forma de boicotar o protesto contra as leis do Catar. O Código Penal do Catar proíbe a homoafetividade no país.

Um homem foi preso pela polícia britânica nesta quarta-feira (9) depois de jogar ovos na direção do rei Charles III, errando por pouco, durante a viagem do monarca ao norte da Inglaterra.

Imagens transmitidas pela televisão britânica mostram o rei e sua esposa Camilla apertando as mãos de pessoas reunidas em uma rua de York quando três ovos jogados em sua direção caíram no chão a poucos centímetros de onde estavam.

"Este país foi construído com sangue de escravos", gritou o autor do ataque antes de ser preso por vários agentes.

"Que vergonha!", gritaram algumas das centenas de admiradores que vieram cumprimentar o novo casal real. "Deus salve o rei", gritaram outros.

Charles III, de 73 anos, e a rainha consorte, de 75, visitavam o norte da Inglaterra, onde uma estátua da rainha Elizabeth II deve ser inaugurada nesta quarta-feira, a primeira desde a morte da icônica monarca em setembro.

O rei, que será oficialmente coroado em uma cerimônia em maio, oito meses depois de ascender ao trono, é muito menos popular do que sua falecida mãe, admirada pelos britânicos durante seus 70 anos de reinado.

No entanto, após a morte de Elizabeth II, Charles III viu sua popularidade aumentar, embora ainda seja menos apreciado que seu filho William, herdeiro do trono, e sua esposa, Catherine.

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Um jovem britânico de 28 anos, que não teve a identidade revelada, foi resgatado após ficar à deriva no Canal da Mancha, que separa a ilha da Grã-Bretanha do norte da França, por pelo menos dois dias. Ele sobreviveu comendo algas e mexilhões. 

O homem foi localizado por pescadores holandeses na quinta-feira (27), agarrado a uma boia e vestindo apenas shorts de natação. Segundo o jornal Evening Standard, o britânico partiu de uma viagem planejada de Dover, no Reino Unido, para a França.

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O capitão Teunis de Boer informou que o jovem estava machucado, desidratado e sofrendo de hipotermia grave com uma temperatura corporal de aproximadamente 26ºC. "Foi um milagre ele ter sobrevivido. Ele parecia um pouco confuso, então não sabemos exatamente quanto tempo ele ficou daquele jeito. Aposto que não conseguiu dormir em uma boia dessas, especialmente com o mau tempo dos últimos dias", disse Boer.

Após ser resgatado, ele foi alimentado pela tripulação antes de ser transportado de avião para um hospital na França pela guarda costeira. 

Com o rosto sujo de lama, recrutas ucranianos atravessam uma planície portando fuzis. Mas eles não estão na Ucrânia, e sim em terras usadas pelo Exército britânico na Inglaterra, para onde viajaram a fim de desenvolver habilidades no campo de batalha.

Em parceria com o Exército britânico, esses civis recrutados pelas Forças Armadas da Ucrânia aprendem a manusear armas, técnicas de salvamento e simulações de combate, antes de irem para a linha de frente. O primeiro grupo chegou em julho ao Reino Unido, que se comprometeu a formar até 19.000 ucranianos, dos quais 5.700 já receberam treinamento.

O grupo tem pouca ou nenhuma experiência militar, e apenas cinco semanas para desenvolver habilidades de combate de alto nível. "Antes do começo da invasão, eu era apenas mais um civil", diz um dos recrutas, apelidado de Panda. "Depois da invasão, eu já não podia continuar assim, não podia viver uma vida civil, de forma que me alistei", conta o homem, que trabalhava como engenheiro.

- Sobreviver e atacar -

As duas principais habilidades que os recrutas desenvolvem “são como sobreviver em um campo de batalha e como ser o mais letal possível em um combate corpo a corpo”, explica o tenente-coronel Kempley Buchan-Smith, comandante do batalhão britânico de infantaria 5 Rifles.

Os recrutas ucranianos se submetem a um "programa de treinamento exaustivo", que inclui manuseio de armas, guerra de trincheiras e urbana, primeiros socorros e regras dos conflitos armados segundo o direito internacional. Eles retornam posteriormente à Ucrânia com equipamento doado pelo Exército britânico, que inclui coletes e capacetes.

A formação se baseia em um programa existente para treinar tropas ucranianas chamado Operação Orbital, que começou em 2015 e já capacitou mais de 22.000 soldados.

Desde a invasão russa, em fevereiro, o Reino Unido tem apoiado com firmeza as Forças Armadas ucranianas, e anunciou hoje que irá fornecer àquele país mísseis de defesa aérea e, pela primeira vez, foguetes capazes de derrubar mísseis de cruzeiro.

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