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Morbius, filme do vampiro inimigo do Homem-Aranha, ganhou seu primeiro trailer nesta segunda-feira (13). Longa é protagonizado por Jared Leto e chega aos cinemas esse ano. Quem também está no elenco é Michael Keaton, revivendo o papel do vilão Abutre. 

Morbius conta a história de um cientista que, na tentativa de se curar de uma rara doença sanguínea, acaba infectando a si mesmo com um tipo de vampirismo. Assista:

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O presidente sírio, Bashar al-Assad, declarou nesta quinta-feira (31) que não quer tornar a Turquia um "inimigo", apesar da presença de forças turcas no norte do país.

"Devemos nos assegurar de não transformar a Turquia em um inimigo", disse Al-Assad em entrevista à TV estatal. "Aqui é onde entra o papel dos (países) amigos", como Rússia e Irã.

Mas Al-Assad avaliou que o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, é um "inimigo" devido a sua política hostil com Damasco.

Durante a guerra na Síria, que causou mais de 370 mil mortes desde 2011, a Turquia apoiou os grupos rebeldes.

O Exército turco e as milícias sírias que o apoiam realizam operações militares no norte da Síria contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e contra as forças curdas que Ancara qualifica de "terroristas".

A ofensiva lançada em 9 de outubro permitiu à Turquia controlar uma faixa de 120 km em detrimento da principal milícia curda na Síria, as Unidades de Defesa Popular (YPG).

A operação militar foi suspensa graças a dois acordos concluídos entre as autoridades turcas e Washington e Moscou.

Ancara quer uma "zona de segurança" de 30 km de largura no território sírio para impedir a emergência de um embrião de Estado curdo em sua fronteira, suscetível de avivar as reivindicações desta minoria étnica na Turquia.

A ofensiva lançada por Ancara deu a Damasco a oportunidade de ocupar, pela primeira vez desde 2012, vários setores do norte da Síria, após os curdos pedirem a ajuda de Damasco, diante da saída das tropas americanas da zona.

"A entrada do exército sírio (no norte) significa a entrada do Estado", disse Al-Assad na entrevista, acrescentando que a recuperação da soberania nacional nestas áreas e o eventual desarmamento das forças curdas se fará "progressivamente".

Sobre o acordo entre Ancara e Moscou que prevê patrulhas conjuntas turco-russas ao longo da fronteira entre Síria e Turquia, Al-Assad qualificou de algo "temporário". "É preciso distinguir entre os objetivos estratégicos (...) e os enfoques táticos".

Al-Assad também falou da situação na região de Idlib (noroeste), objeto de um acordo entre Rússia e Turquia. "Libertaremos Idlib (...) gradualmente através de operações militares".

A região de Idlib é o último grande bastião hostil ao regime de Al-Assad.

Jean Wyllys sabe que não voltará tão cedo ao Brasil. O presidente Jair Bolsonaro "me tornou uma espécie de inimigo", afirmou o ex-deputado que se viu obrigado a abrir mão de seu mandato no Congresso após receber ameaças de morte.

"Eu recebia ameaças de morte por telefone, pelas redes sociais por e-mail. Começaram, inclusive, a me ameaçar nas ruas", conta o ativista dos direitos LGBT em uma entrevista à AFP em Paris.

Em janeiro, o político de esquerda de 45 anos, primeiro deputado abertamente homossexual do Congresso do Brasil, renunciou a assumir seu terceiro mandato diante do número crescente de ameaças que recebia desde a eleição do presidente de ultradireita Jair Bolsonaro.

Bolsonaro e Wyllys tiveram uma briga em abril de 2016, durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, quando o político cuspiu na cara do então deputado Bolsonaro, depois que ele elogiou o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Após a eleição de Bolsonaro, conhecido por numerosos comentários homofóbicos, para a Presidência, as ameaças "se intensificaram".

O governo fez "uma campanha difamatória contra mim com fake news, calúnias que tornavam os espaços todos vulneráveis". "Jair Bolsonaro me tornou uma espécie de inimigo, mas não era adversário político, era inimigo dele", relatou Jean Wyllys, vestido com um suéter vermelho.

- Democracia no Brasil 'está em risco' -

De acordo com Jean Wyllys o assassinato da vereadora Marielle Franco, há um ano, também pesou na sua decisão de deixar o país.

"Depois do assassinato Marielle Franco, o cálculo de risco apontou que eu corria risco de minha vida", disse.

"O então presidente da Câmara destacou uma escolta para me acompanhar de casa pro trabalho e do trabalho para casa. A partir daí, passei a viver em uma espécie de cárcere privado".

"Foi nesse momento que me dei conta que eu não poderia assumir meu novo mandato", lembrou.

Desde que deixou o Brasil, em janeiro, o ex-deputado tem vivido entre Barcelona e Berlim. Há alguns dias ele ainda se negava a revelar onde se instalaria, mas agora conta sem medo que ficará provisoriamente na capital alemã.

Por que Berlim? "Berlim me escolheu", responde divertido Wyllys, que conta que após se exilar foi contratado pela fundação alemã Rosa Luxemburgo e pela Open Society Foundation, que lhe propuseram fazer um doutorado na cidade.

Paralelamente à vida acadêmica, o ex-parlamentar promete continuar, do exterior, sua militância contra o governo de Bolsonaro. "É possível fazer política fora do Parlamento e é possível viver livremente como estou vivendo agora e sem risco de vida".

Jean Wyllys não sabe até quando ficará na Europa. "Eu não sei quanto tempo vou ficar fora porque não sei quanto tempo vai durar a noite no Brasil".

Ele acredita, contudo, que as recentes revelações sobre supostos vínculos entre o presidente e os suspeitos pelo assassinato de Marielle Franco "despertem os eleitores brasileiros que elegeram Bolsonaro".

Uma foto publicada na página Facebook de um dos suspeitos supostamente com Bolsonaro viralizou nas redes sociais. O segundo suspeito morava no mesmo condomínio que Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca.

"Uma coincidência", segundo a polícia, que não apontou qualquer conexão entre a família presidencial e o crime. Para Wyllys, esses vínculos são graves. "Isso demonstra quão em risco está a nossa democracia".

Uma das ferrenhas críticas do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, questionou se o governo Bolsonaro vai continua brigando com a legenda. Nesta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou que os petistas não comprasse briga com o novo governo e nem batesse boca. Ao invés disso, Lula teria pedido que fosse mostrado todo o legado construído pela legenda. 

“Não adianta fazer discursos verborrágicos contra um inimigo que eles estão criando. Eles ganharam a eleição e vão fazer o que com o Brasil? Vão continuar brigando com o PT?”, indagou Hoffmann. 

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A presidente do PT também questionou quais são as medidas que serão feitas para gerar emprego e melhorar a renda do povo brasileiro. "Nós não sabemos o que vai ser feito na Reforma da previdência, em termos de medidas geração de emprego e de medidas tributárias. É um governo que tem um discurso absolutamente vazio, ideológico, levando a ideologia ao centro do Planalto, e não diz a que veio", criticou. 

Na última quinta-feira (3), ao visitar Lula na prisão, Gleisi comentou que o ex-presidente está muito bem. “Bem disposto fisicamente, bem disposto politicamente, conversamos muito sobre a situação atual do Brasil”, contou. Ela ressaltou que Lula está muito lúcido a respeito do posicionamento que o PT deve ter a partir de agora. Ainda disse que o líder petista contou que se mantém "firme” porque sabe de todo o apoio dos militantes. 

Pesquisa qualitativa realizada pela Fundação Perseu Abramo, o braço acadêmico do PT, entre ex-eleitores do partido na periferia de São Paulo, mostra que para uma parcela deste segmento o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o apresentador Silvio Santos e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), têm perfis semelhantes.

Segundo a pesquisa "Percepções e Valores Políticos nas Periferias de São Paulo", o eleitor da periferia vê o Estado não como indutor de qualidade de vida e oportunidades, mas como "inimigo" responsável por se apropriar do dinheiro dos impostos e fornecer serviços de baixa qualidade. A única forma de ascensão social é o mérito pessoal. Neste sentido, os eleitores que abandonaram o PT veem tanto Lula quanto Silvio Santos e Doria como principais exemplos de homens que "saíram de baixo" e venceram na vida.

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"Há uma busca por identificação com histórias de superação e sucesso, é nessa medida que figuras tão díspares como Lula, Silvio Santos e Doria aparecem como exemplo. Em muitas circunstâncias, a figura de Lula é admirada menos pelas políticas que o governo dele implementou e mais porque ele próprio é um bom exemplo de ascensão social", conclui o estudo, cujo levantamento foi realizado entre 22 de novembro de 2016 e 10 de janeiro deste ano.

O levantamento, tema de editorial da edição desta segunda-feira, 3, do jornal O Estado de S. Paulo, causou polêmica nas redes sociais.

A pesquisa coloca em xeque o conceito de luta de classes, base de quase toda literatura política de esquerda. "No imaginário da população não há luta de classes; o 'inimigo' é, em grande medida, o próprio Estado ineficaz e incompetente, abre-se espaço para o 'liberalismo popular' com demanda de menos Estado", revela o levantamento.

Grande parte do eleitorado defende a adoção de métodos empresariais na gestão pública, uma das plataformas de Doria, e a grande maioria não soube nem sequer diferenciar esquerda de direita. "Direita é alguém direito, correto. Esquerda é quem vive reclamando. Eu acho que a direita é quem está no poder e a esquerda é a oposição!", disse um homem branco, de 30 anos, com renda entre dois e cinco salários mínimos.

É certo que a crise econômica decorrente do governo da ex-presidente Dilma Rousseff e os escândalos em série envolvendo petistas - e, posteriormente, políticos de outros partidos - tiveram forte efeito sobre o eleitorado histórico do PT.

A pesquisa, no entanto, vai além e mostra aspectos pouco estudados sobre o comportamento do eleitorado de periferia. Um deles é a visão da população de baixa renda em relação às cotas. "(Os entrevistados) Não negam a importância de políticas públicas e garantia de acesso a oportunidades, mas rejeitam aquelas que parecem 'duvidar' das capacidades individuais, como as cotas."

Diante dos resultados, os responsáveis pelo estudo concluíram que "o campo democrático-popular precisa produzir narrativas contra-hegemônicas mais consistentes e menos maniqueístas ou pejorativas sobre as noções de indivíduo, família, religião e segurança".

Estudioso da classe média e presidente do Instituto Locomotiva, o pesquisador Renato Meireles disse que encontra hoje na periferia muitas pessoas que se identificam como de direita, mas têm pensamento de esquerda. E vice-versa. "Essa discussão teórica não faz absolutamente nenhum sentido na vida do brasileiro médio. As pessoas não têm mais os patrões como inimigo, mas os políticos."

Ainda segundo Meireles, o ódio em relação aos políticos vira muitas vezes um descontentamento em relação ao Estado. "É preciso, porém, entender que isso não significa que tenham como valor liberal o Estado mínimo, mas que eles não veem contrapartida em relação aos impostos que pagam."

Sobre cisão histórica entre classe média e burguesia, Meireles diz que há tempos ela já não existe. "É impossível enxergar o pensamento social do século 21 com as lentes do século 20."

Debate

O presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann, disse que pretende convidar pesquisadores com posições políticas diferentes, inclusive do Instituto Fernando Henrique Cardoso, para um debate aberto sobre a pesquisa Percepções e Valores Políticos nas Periferias de São Paulo.

"Há acúmulos sobre a temática da estratificação social, classes sociais, mas o debate até agora foi empobrecedor. Por isso há a sugestão de fazermos um convite. A ideia é chamar pessoas que estudam o tema, com posições políticas diversas das nossas, para um debate aberto", disse Pochmann.

Vice-presidente nacional do PSDB, o ex-governador Alberto Goldman disse que acha "positivo" um debate entre os institutos tucano e do PT.

"Vivemos um período de terra arrasada. Tudo que é passado, seja ruim ou bom, foi arrasado. Há uma destruição generalizada. Não seria uma conversa eleitoral ou de partido, mas de institutos. Temos de começar a pensar em criar alguma coisa saudável, caso contrário, vai ser isso que vemos por aí, de João Doria e Bolsonaro", disse.

Aproximação

Segundo Pochmann, o resultado não é totalmente surpreendente, pois já havia hipóteses de que o segmento pesquisado age de maneira diferente da classe trabalhadora tradicional.

"É um segmento que não tinha acesso ao trabalho assalariado até o início dos anos 2000. Alguns chamam de subproletariado, passou por uma mobilidade social. A contradição colocada no dia a dia deles é a da sobrevivência", afirmou.

Para Pochmann, que é professor da Unicamp, o segmento pesquisado demanda serviços do Estado, conhece a qualidade destes serviços e, por isso, se rebela. De acordo com ele, o desafio da esquerda é oferecer serviços novos e melhores inclusive do que os que foram criados nos governos do PT. "Aquilo ele já conhece", disse o presidente da fundação.

Segundo ele, o PT vai ter de se aproximar fisicamente para reconquistar estes eleitores." Estudando sobre de que forma as Igrejas neopentecostais ganharam relevância vimos que tem a ver com serviços e capacidade de ouvir. A descentralização (do PT) é uma saída", afirmou Pochmann. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O crítico gastronômico francês Jean-Pierre Coffe, célebre por sua sinceridade na cruzada contra a "junk food", morreu aos 78 anos, após se impor como um personagem truculento no rádio e na TV.

Coffe, que colaborou com numerosos meios de comunicação, era muito popular como membro do programa de rádio "Les Grosses Têtes", da emissora RTL, que anunciou seu falecimento na noite desta terça-feira.

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Segundo a imprensa, Coffe morreu durante a madrugada em sua residência no sudoeste de Paris, em circunstâncias não divulgadas.

Convencido de que se pode comer bem e barato, Jean-Pierre Coffe convidava o público a "mudar seus hábitos alimentares" e gritava com frequência "isto é uma merda" ao se referir a "junk food".

Coffe escreveu cerca de 60 livros sobre cozinha, receitas e jardinagem.

Um líder da Al Qaeda na Península Arábica (Aqpa) considera que a França substituiu os Estados Unidos como o principal inimigo do Islã, em uma gravação de áudio difundida nesta sexta-feira (30).Com o "enfraquecimento" dos Estados Unidos nos últimos anos, "a França substituiu a América em sua guerra contra o Islã", declarou o chefe ideológico da Aqpa, Ibrahim al Rubaish, em uma gravação de áudio difundida pelo braço mediático da Aqpa, Al Malahem, no Youtube.

A Aqpa, considerada o braço mais ativo e mais perigoso da Al Qaeda por Washington, tinha reivindicado em meados de janeiro o ataque em Paris contra o jornal francês Charlie Hebdo, que deixou 12 mortos.

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Nesta reivindicação, um encarregado da Aqpa, Nasser al Ansi, tinha dito que o grupo reagiu por ordem do líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, para "vingar" o profeta Mahoma, caricaturizado pelo jornal satírico francês.

O ataque foi praticado por dois jihadistas franceses que foram mortos em 9 de janeiro pelas forças de ordem francesas, perto de Paris. Rubaish pediu, ainda, para lançar ataques contra os "infiéis" do Ocidente, em particular da França, e atacar "sem consultar ninguém" àqueles que zombam do profeta.

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