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A França ultrapassou as 27.000 mortes por COVID-19 após registrar 83 novos óbitos em 24 horas. O número de pacientes em unidades de tratamento intensivo, no entanto, segue em queda, de acordo com o balanço da Direção Geral de Saúde (DGS) nesta quarta-feira (13).

A COVID-19 matou pelo menos 27.074 pessoas desde 1º de março, mas a pressão nos serviços de terapia intensiva diminuiu, com menos de 2.500 pacientes (2.428) pela primeira vez desde 24 de março e 114 pacientes a menos do que na terça-feira.

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Na noite de quarta-feira, 543 novas internações foram registradas, em comparação com 833 há uma semana, elevando o número de pessoas hospitalizadas para 21.071 (comparado a 23.983 há uma semana), disse a DGS.

Segundo os dados, 17.101 pacientes morreram em hospitais desde o início da epidemia. O balanço de óbitos em casas de repouso foi revisado após um erro de contagem e subiu para 9.973, informou a DGS.

Desde o início da epidemia, 97.424 pessoas foram hospitalizadas e, delas, 58.673 se curaram.

Menos de 10% da população foi infectada pelo novo coronavírus na região de Paris e no nordeste, as duas áreas mais afetadas da França, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista Science.

A pequisa indica que em todo o país o vírus infectou 4,4% da população, ou seja, cerca de 2,8 milhões de pessoas até 11 de maio.

No final de abril, as primeiras estimativas do Instituto Pasteur indicavam 5,7% de infectados entre a população francesa ou seja, 3,7 milhões de pessoas até 11 de maio.

De qualquer forma, o número está longe do nível suficiente para a imunização coletiva que permitiria ao país evitar uma segunda onda de infecções.

"Seria necessário que cerca de 65% da população fosse imunizada para que a epidemia fosse controlada pela própria imunidade", afirmam os autores do estudo.

O número de pacientes hospitalizados no Brasil com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nas últimas semanas aumentou exponencialmente, coincidindo com a chegada do novo coronavírus no Brasil, de acordo com levantamento feito pelo sistema InfoGripe, da Fiocruz.

Somente na última semana, entre os dias 15 e 21, foram estimados no sistema cerca de 2.250 casos de pessoas internadas com sintomas de uma síndrome gripal forte. Além de febre, tosse, e outros sintomas, elas têm dificuldade de respirar. A maior parte estava em São Paulo - 1.218. No ano passado, nesse mesmo período, houve 934 casos em todo o País. Já na semana em que o primeiro caso de coronavírus foi identificado no Brasil, em 25 de fevereiro, eram cerca de 660 pessoas nessa situação.

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O InfoGripe é um monitoramento de todas as notificações de SRAG. Em geral, ele observa pico de casos em maio, quando a temperatura está mais baixa. O número de pacientes hospitalizados em fevereiro e março já é quatro vezes maior que durante o que ocorreu em todo o período sazonal de influenza (gripe comum) no ano passado.

"A alta observada nas últimas duas semanas em parte deve ser por causa da chegada do novo coronavírus", diz Marcelo Gomes, pesquisador em Saúde Pública do Programa de Computação Científica da Fiocruz e coordenador do InfoGripe.

Ele explica, porém, que isso não significa necessariamente que todos os casos de internação são causados pelo novo coronavírus. SRAG é uma definição que engloba doenças causadas também por outros vírus, como influenza e outros coronavírus conhecidos. Os casos de coronavírus no Brasil só têm sido conhecidos, na maioria das situações, depois que pacientes com SRAG são internados.

Segundo Gomes, desde o início do ano o volume de casos estava um pouco mais alto que o habitual, provavelmente por algum outro vírus. "Mas a mudança na velocidade de crescimento sugere algo novo.

Como coincide com o crescimento dos casos confirmados de covid-19 e a confirmação da transmissão comunitária, é grande a chance de que boa parte desses casos seja em função do novo vírus", afirma.

As estimativas do sistema são feitas com base no número oficial de casos notificados, levando em conta o atraso típico entre a internação e o registro. O InfoGripe foi criado para ajudar os governos, e como um a resposta à pandemia de influenza H1N1, em 2009. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Teve alta nesta terça-feira, 10, em Belo Horizonte uma das crianças vítimas do incêndio na creche em Janaúba, região norte de Minas Gerais. A informação consta em boletim médico divulgado pelo Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde a vítima estava internada. O hospital não revela o nome dos pacientes. A criança é a primeira das vítimas do incêndio transferidas para a capital a ter alta.

Ainda segundo o boletim, outras duas crianças deixaram o centro de terapia intensiva (CTI) nessa segunda-feira, 9. O hospital recebeu os casos mais graves de vítimas do incêndio, provocado pelo vigia da creche, Damião Soares dos Santos na quinta-feira, 5. Nove crianças, uma professora e o autor do crime morreram no incêndio.

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No João XXIII também seguem em estado grave dois adultos e duas crianças. Outra criança está em estado estável. Outras duas crianças internadas no Hospital João Paulo II, na capital, também têm quadro estável.

Crime

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, duas vítimas da tragédia estão internadas em Janaúba e outras nove em hospitais de Montes Claros, cidade próxima. Segundo relato de funcionários, o vigia chegou pela manhã à creche, jogou líquido inflamável nas crianças, em si mesmo e, em seguida ateou fogo.

Investigações da Polícia Civil apontaram que o crime foi premeditado. Um dos indícios é que galões para guardar combustível foram encontrados na casa do vigia.

Segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde, 15,3% das pessoas internadas em leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo, são de fora da cidade. Os dados de 2015 mostram que mais de 100 mil pessoas que se trataram em hospitais da capital eram de outros municípios. A Secretaria Estadual da Saúde declarou que a crise econômica e a alta do desemprego têm contribuído para alavancar esses números, levando as pessoas a recorrer ao sistema público de saúde.

Em 2016, entre janeiro e agosto, o número de procedimentos de internação registrou um aumento de 2,95% nos hospitais estaduais situados na cidade de São Paulo, 10.544 casos a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado. A quantidade de atendimentos passou de 175.640 para 186.584. Maria Cristina Amorim, professora da PUC-SP, alerta que o desemprego não dever ser o único fator a ser analisado: “Não resta dúvida que o aumento do desemprego é uma variável importante, mas uma alta de 13 mil pacientes pode ser explicada também por outros fatores, como a diminuição da fila de exames, e encaminhamento desses pacientes para tratamento, algo que tem sido atacado pelas redes públicas de saúde nos últimos anos”, diz a economista.

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PEC 241 e SUS

De acordo com o presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão, as medidas previstas na Proposta de Emenda 241 são necessárias para melhorar a situação dos gastos públicos, mas, é preciso rever o texto referente à saúde. “Concordo que tem que se gastar menos do que se arrecada, deve haver um ajuste, mas considerar a inflação da saúde no texto da PEC não representaria um problema para o controle dos gastos”, afirma o especialista. O texto da medida considera um índice de inflação inferior ao utilizado atualmente para custear o serviço público de saúde.

Em menos de um mês, o Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), que faz parte do Programa Estadual de Enfrentamento ao Crack, internou 189 dependentes químicos no Estado de São Paulo, sendo que 47 internações aconteceram somente durante o Carnaval. Levantamento feito pelo governo estadual mostra que 84% dos internados são do sexo masculino e que 94% deles têm idades entre 18 e 59 anos.

Entre as internações, 90% delas foram feitas com o consentimento do paciente e o restante, 18 pacientes, foram internados involuntariamente, mas com o consentimento da família. Durante os 23 dias desde a criação do programa, nenhum usuário teve internação compulsória.

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Nesse mesmo período, o número de ligações de familiares e pacientes aumentou em quase 20 vezes e 1.203 atendimentos foram feitos pelo Cratod.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira durante a inauguração de uma tenda destinada ao atendimento e triagem dos usuários e familiares que chegam ao Cratod. De acordo com o governador Geraldo Alckmin a demanda foi maior que a esperada. "É um trabalho ininterrupto e vamos fortalecer as equipes", disse.

Os acidentes de trânsito causaram 4.152 hospitalizações em Pernambuco, em 2011. O número integra o balanço divulgado nessa quarta-feira (26) pelo Ministério da Saúde. As internações custaram R$ 3,7 milhões aos cofres públicos.

Desde a última sexta-feira (21), entrou em vigor a Lei 12.760, que endurece a chamada Lei Seca e visa minimizar os acidentes de trânsito, especialmente os causados por condutores alcoolizados. Entre outras medidas, a norma autoriza o uso de testemunhos, exame clínico, imagens e vídeos como meios de provas para confirmar a embriaguez do motorista. Só em Pernambuco, 1.981 pessoas morreram no trânsito em 2010. Em todo o Brasil foram 42.844 óbitos.

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“Apoiamos todas as medidas que puderem ser tomadas para que acidentes sejam evitados e vidas, salvas”, defendeu o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, os acidentes de trânsito afetam diretamente o Sistema Único de Saúde e geram um custo que poderia estar sendo utilizado para melhorar o atendimento à população nas urgências e emergências do país. “Com os recursos investidos em todo Brasil nestas internações, poderíamos construir 140 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24 horas)", exemplificou.

NOVAS PUNIÇÕES - Quem for pego dirigindo sob influência de álcool ou outra substância psicoativa terá a carteira de habilitação recolhida e o veículo, retido. O motorista estará sujeito, ainda, à multa que passa de R$ 957,70 para R$ 1.915,40 e à suspensão do direito de dirigir por 12 meses. O valor da multa dobrará em caso de reincidência.

De acordo com a Lei 12.760, as penalidades serão aplicadas quando a conduta do motorista for constatada por concentração igual ou superior a seis decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar. E, ainda, por sinais que indiquem alteração da capacidade psicomotora. A verificação da incapacidade do motorista de dirigir também poderá ser obtida por meio de teste de alcoolemia, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova admitidos, observado o direito à contraprova.

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