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Um problema no equipamento de rádio em um voo da companhia aérea JetBlue causou pânico no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York (EUA), na noite desta terça-feira (26). Segundo relatos, o piloto acidentalmente emitiu o alerta de sequestro no transponder do avião, que é usado para indicar uma emergência.

O voo, que estava taxiando para partir com destino à Los Angeles, ficou sem resposta ao controle de tráfego aéreo pouco antes da decolagem. Policiais armados e agentes do FBI cercaram e embarcaram na aeronave, modelo Airbus A320, para investigar, e não encontraram nenhuma ameaça à segurança.

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O incidente foi tratado como uma possível situação de sequestro até que as autoridades pudessem confirmar o contrário, deixando quase 160 passageiros em completo pânico.

Passageiros apavorados foram vistos com as mãos no ar enquanto agentes do FBI, fortemente armados, inspecionavam o voo. Concluída a investigação, os clientes foram realocados em um novo avião. "Enquanto a comunicação foi restabelecida através de canais alternativos, as autoridades responderam com muita cautela", disse a JetBlue, em um comunicado repercutido pela revista Fortune.

Desde a eleição de Donald Trump, Nova York já foi palco de diversas manifestações contra os decretos do novo presidente, mas poucos imaginaram que neste final de semana ocorreriam protestos no aeroporto JFK contra o decreto anti-imigração.

Pequenos grupos começaram a se manifestar no Terminal 4 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy e acabaram se tornando milhares de pessoas denunciando a ordem executiva assinada na sexta-feira contra os refugiados e viajantes de sete países de maioria muçulmana.

Alertados pelas redes sociais e pelas emissoras de televisão, pessoas chegavam com cartazes e gritavam "deixem-os entrar!". Hanna Cowart não pôde comparecer à "Marcha das Mulheres" na semana passada, um dia após a posse de Trump, mas esta jovem de 21 anos considera que "é difícil ficarmos calados".

À 01H00 local ainda havia centenas de pessoas denunciando a decisão de Trump de suspender a acolhida de refugiados durante 120 dias, assim como a entrada por 90 dias de cidadãos do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.

A conquista obtida após uma juíza federal de Nova York impedir que expulsassem os passageiros detidos em virtude do decreto não acalmou os ânimos dos manifestantes, que entravam em um embate contra os policiais.

"Não estamos em 1939"

O motorista particular Mousa Alreyashi passa pelo aeroporto JFK todos os dias, mas na tarde de sábado decidiu parar de trabalhar mais cedo e protestar pela primeira vez.

Assim "estamos mandado uma mensagem", disse este cidadão americano de origem iemenita que mora nos Estados Unidos há 20 anos.

A mãe e os irmãos de Alreyashi continuam no Iêmen e estão "chocados" com o decreto. "Há sete anos que esperam seu visto" para os EUA. "Hoje lhes disseram: não poderão vir".

Mushahid, um paquistanês naturalizado americano, por sua vez, não quer se animar com o fato de seu país de origem não estar na lista. "Pode ser o próximo", disse este pai de família de 45 anos.

Quando soube da manifestação pelo Facebook, Christopher Gunderson estava comemorando o aniversário de seu filho, mas decidiu deixar tudo e, junto com sua família, partir para o aeroporto JFK. "Decidimos que eles (os filhos) deviam vir. É muito importante", considera este professor de 50 anos.

Membros de sua família contaram sobre outros protestos em Minneapolis, Chicago, Washington e Boston, para sua satisfação.

Nos aeroportos de Los Angeles, San Diego, São Francisco, Dallas, Seattle e Filadélfia também houve demonstrações de solidariedade com os refugiados e as pessoas afetadas pela medida.

Apesar de suas lembranças da guerra do Vietnã e das manifestações contra os ex-presidentes Ronald Reagan e George W. Bush, para Gunderson, a situação política atual é "a mais grave que conheci na minha vida".

"Não estamos em 1939. Temos instituições. As pessoas estão prontas para ir contra isso", disse David Gaddis, de 43 anos. "Não é surpreendente que as pessoas se mobilizem. Cada dia que (Trump) está em sua sala, há uma emergência nacional".

Relatos infundados de tiros no principal aeroporto de Nova York provocaram cenas de pânico, evacuações em massa e grandes atrasos na noite deste domingo (14).

Centenas de passageiros ficaram presos por mais de duas horas no terminal 1 do aeroporto internacional John F. Kennedy, contou um jornalista que estava entre eles, quando a polícia da Autoridade Portuária evacuou ao menos dois terminais por precaução.

Não houve confirmação imediata de feridos ou detidos. A multidão entrou em pânico quando policiais ordenaram aos passageiros que se jogassem no chão, antes de levá-los à pista e evacuá-los através de um corredor.

O porta-voz Joe Pentangelo disse que a polícia da Autoridade Portuária havia recebido uma chamada relatando sobre disparos, mas que finalmente a informação era infundada. A Administração Federal de Aviação ordenou que os aviões permanecessem em terra até as 12h30 locais (01h30 de Brasília desta segunda-feira) por razões de segurança.

Perto deste horário, o chefe da Divisão de Operações Especiais do Departamento de Polícia de Nova York, Harry Wedin, disse que todos os terminais foram "revistados e limpos". "Todos os terminais afetados retomarão suas operações em breve. Não ocorreram disparos", acrescentou no Twitter.

A Autoridade Portuária também disse que uma investigação preliminar determinou que não ocorreram disparos ou feridos. "O terminal foi evacuado por um excesso de precaução (...) As investigações continuam".

O desenho de um barco feito por John F. Kennedy na véspera de sua morte está sendo leiloado na Internet a partir desta quinta-feira, ao lado de outros 227 objetos ligados ao presidente americano assassinado há 50 anos.

Riscado com lápis sobre uma folha de papel do Rice Hotel de Houston (Texas), o desenho está avaliado em entre 30 mil e 40 mil dólares, informou a casa de leilões RR Auction, de New Hampshire. O documento é acompanhado de uma nota datilografada da Casa Branca firmada por Evelyn Lincoln, secretária pessoal de Kennedy, que explica que o presidente passou três horas e meia no Rice Hotel no dia 21 de novembro.

Após sair do Rice, Kennedy participou de um jantar e depois se hospedou no Texas Hotel de Fort Worth, próximo a Dallas, onde seria assassinado, no dia seguinte.

O barco se parece com o pequeno veleiro do presidente, o Victura, segundo a RR Auction, que recorda que Kennedy "era conhecido por rabiscar diversas folhas com palavras repetidas e pequenos desenhos, geralmente de barcos".

O leilão envolve 228 peças relacionadas ao presidente, entre as quais um relógio Bulova com a gravação "JFK 1941", avaliado em entre 15 mil e 20 mil dólares, uma foto com dedicatória a Jack K. (8 a 10 mil dólares), as chaves da limusine presidencial utilizada no dia do assassinato, gravatas e outros itens. A venda prosseguirá até as 19h do dia 13 de novembro, no endereço www.rrauction.com.

A diva americana Marilyn Monroe, amante do então presidente John Fitzgerald Kennedy (JFK), telefonou para a rival Jackie Kennedy e garantiu que se casaria com seu marido, revela o jornalista Christopher Andersen em seu livro These Few Precious Days, lançado nesta terça. Impassível, a primeira-dama respondeu que Marilyn seria bem-vinda à Casa Branca, segundo a pesquisa feita pelo jornalista sobre o último ano de um dos casais mais famosos do mundo.

"Ótimo (...) Eu vou me mudar, e você ficará com todos os problemas", teria dito Jackie.  O livro conta ainda que a primeira-dama disse ao marido que não o abandonaria em Washington no caso de um ataque nuclear. Durante a chamada "Crise dos Mísseis", em Cuba, quando a temperatura da Guerra Fria subia perigosamente, em 1962, Jackie soube dos planos de ser enviada para um bunker com os filhos. "Por favor, não me mande para lugar nenhum se algo acontecer. Ficaremos todos aqui com você", pediu ela. "Prefiro morrer contigo, e as crianças também, a viver sem você", completou a então jovem esposa, que faleceu em 1994, aos 64 anos.

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Andersen relata também como o casal vivenciou a morte do terceiro filho, Patrick Bouvier, dois dias depois de seu nascimento, em 7 de agosto de 1963. Sem surpresa, o livro These Few Precious Days. The Final Year of Jack with Jackie explora os inúmeros casos extraconjugais do presidente e tenta responder se "Jack" Kennedy e sua mulher, Jackie, então com 46 e 33 anos, respectivamente, de fato se amavam.

A pesquisa de Andersen, que termina no assassinato do presidente em novembro de 1963 em Dallas (Texas), mostra por exemplo que, de todas as amantes de JFK, a única que preocupava Jackie era Marilyn.  A primeira-dama, que sabia das aventuras do marido, não se sentia pessoalmente ameaçada pela atriz, mas temia que o escândalo a expusesse ao ridículo diante da opinião pública - explica Andersen.

"Aos 36 anos, (Marilyn) se deu conta de que seus dias como símbolo sexual estavam contados e começou a buscar um novo papel para representar: o de segunda mulher do presidente", escreve o autor. "Marilyn estava convencida de que JFK estava a ponto de abandonar Jackie por ela", completa o jornalista.

Segundo colaboradores próximos de JFK na Casa Branca, o presidente nunca pôs a atriz à altura de Jackie, que se casou com o magnata grego Aristóteles Onassis, cinco anos depois de ter ficado viúva. Andersen é colaborador de revistas como "Time", "People" e "Vanity Fair".

Stan Stearns, o fotógrafo que tirou a famosa foto de John F. Kennedy Jr. saudando o caixão de seu pai durante o funeral do presidente em 1963, morreu nesta sexta-feira, aos 76 anos, de câncer em um asilo em Harwood, Maryland.

Stearns foi designado para cobrir o funeral de John F. Kennedy em 25 de novembro de 1963, como fotógrafo da United Press International (UPI, na sigla em inglês). Com uma lente de longo alcance, ele viu quando Jaqueline Kennedy falou alguma coisa no ouvido de seu filho, que faria três anos naquele dia. O garoto, então, se virou para o caixão e fez a saudação. Stearns clicou.

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A saudação durou menos de cinco segundos. Embora as câmaras de televisão tenham capturado o momento, a foto de Stearns é que ficou famosa. Mais tarde, ele disse que outros fotógrafos perderam a foto por estarem com as câmaras focadas em Jaqueline Kennedy ou no caixão do presidente.

Stearns deveria ter seguido o funeral até o cemitério de Arlington, mas retornou ao escritório da UPI com seu filme. Nervoso, seu chefe na época perguntou porque ele havia abandonado o funeral. Stearns explicou que tinha a foto do dia.

Stanley Frank Stearns nasceu em 11 de maio de 1935, em Annapolis. Ele trabalhou como fotografo para a Força Aérea e para a UPI, antes de montar seu próprio estúdio.

O enterro está previsto para a terça-feira em Annapolis. Ele não ficou rico com sua famosa fotografia. Ele disse ao Baltimore Sun em 1999 que recebeu 25 dólares pela foto, mas a imagem se tornou parte da história. "A foto que contou toda a história", na opinião de Stearns.

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