Tópicos | Kennedy

Móveis e objetos que pertenceram ao ex-presidente americano John F. Kennedy, da mansão que sua família tinha no estado da Flórida, foram leiloados por 400.000 dólares, incluindo camas e uma mesa usada para massagens, anunciou a empresa responsável pela venda, Leslie Hindman.

"Um par de camas gêmeas de nogal e estilo veneziano, nas quais dormiram o presidente e seu irmão (mais velho) Joe (quando eram crianças e adolescentes) e mais tarde (a primeira-dama) Jackie Kennedy" foram alguns dos móveis leiloados, segundo a empresa.

##RECOMENDA##

As duas camas da residência em Palm Beach que chegou a ser conhecida como "Casa Branca de Inverno", foram vendidas por 20.000 dólares no leilão, no sábado.

"A célebre mesa de massagem em nogal na qual o presidente foi tratado por sua dor nas costas foi vendida por 10.625 dólares”, de acordo com a empresa.

"Duas cadeiras de couro verde do dormitório de John F. Kennedy foram vendidas por 6.250 dólares".

A coleção dos Kennedy foi apresentada por John e Marianne Castle, que compraram a casa à beira-mar e grande parte dos móveis da família Kennedy em 1995, após a morte da matriarca Rose Kennedy.

A casa pertenceu à família Kennedy por 62 anos.

JFK passava as férias nesta casa durante a infância. Também organizava reuniões com colaboradores e concedia entrevistas coletivas no local durante seu mandato, até seu assassinato em novembro de 1963.

Os móveis foram conservados pela família Castle, que vendeu a mansão por 31 milhões de dólares no ano passado.

O Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) interditou, na manhã desta quarta-feira (30), dois supermercados no bairro de Peixinhos, localizado no município de Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Os alvos dessa vez foram o Kennedy e o Todo Dia, ambos situados na Avenida Presidente Kennedy. No primeiro supermercado foram encontrados alimentos impróprios para consumo na área de hortifruti, além da presença de baratas e ratos dentro do estabelecimento e na área de armazenamento dos alimentos.

##RECOMENDA##

Já no Todo Dia, os fiscais encontraram alimentos e produtos de higiene pessoal fora do prazo de validade. Baratas e restos fecais de roedores no setor de padaria do estabelecimento. As prateleiras onde são produzidos os pães continham ferrugens.

Os dois estabelecimentos ficarão interditados por cinco dias corridos, já começando nesta quarta-feira, e será aplicada uma multa que pode variar de R$ 100 a R$ 350 mil. Para poder ter o direito de reabrir o estabelecimento, as melhorias deverão ser feitas.

O desenho de um barco feito por John F. Kennedy na véspera de sua morte está sendo leiloado na Internet a partir desta quinta-feira, ao lado de outros 227 objetos ligados ao presidente americano assassinado há 50 anos.

Riscado com lápis sobre uma folha de papel do Rice Hotel de Houston (Texas), o desenho está avaliado em entre 30 mil e 40 mil dólares, informou a casa de leilões RR Auction, de New Hampshire. O documento é acompanhado de uma nota datilografada da Casa Branca firmada por Evelyn Lincoln, secretária pessoal de Kennedy, que explica que o presidente passou três horas e meia no Rice Hotel no dia 21 de novembro.

Após sair do Rice, Kennedy participou de um jantar e depois se hospedou no Texas Hotel de Fort Worth, próximo a Dallas, onde seria assassinado, no dia seguinte.

O barco se parece com o pequeno veleiro do presidente, o Victura, segundo a RR Auction, que recorda que Kennedy "era conhecido por rabiscar diversas folhas com palavras repetidas e pequenos desenhos, geralmente de barcos".

O leilão envolve 228 peças relacionadas ao presidente, entre as quais um relógio Bulova com a gravação "JFK 1941", avaliado em entre 15 mil e 20 mil dólares, uma foto com dedicatória a Jack K. (8 a 10 mil dólares), as chaves da limusine presidencial utilizada no dia do assassinato, gravatas e outros itens. A venda prosseguirá até as 19h do dia 13 de novembro, no endereço www.rrauction.com.

Com o filme "Parkland", sobre o impacto emocional e a desorientação que o assassinato do presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, em novembro de 1963, provocou entre seus colaboradores, a Mostra de Veneza revive neste domingo (1°)  um dos assassinatos políticos que marcaram a história do século XX.

O filme, dirigido pelo americano Peter Landesman, correspondente de guerra que estreia no cinema como diretor, concorre ao Leão de Ouro com o resgate daquela sexta-feira, 22 de novembro de 1963. A fita descreve as reações caóticas de todos aqueles que acompanharam e receberam o presidente ferido no Hospital Memorial de Parkland em Dallas, Texas.

##RECOMENDA##

"Conto uma verdade visceral", reconheceu neste domingo o cineasta, que impregnou seu filme de sangue - "sangue do presidente", diz -, para relembrar esta tragédia moderna.

Ver Kennedy morrer deixaria uma marca indelével em todos aqueles que viveram a situação, como aconteceu com o ataque às torres-gêmeas de Nova York, em 2001. A equipe médica que o atendeu; o chefe do serviço secreto; o cinegrafista que, com uma câmera moderna de 8mm, fez o único e histórico filme do momento do disparo: a primeira-dama, Jacqueline, vestindo um elegante tailleur rosa, cujo chapéu fica manchado de de sangue.

Landesman usa as imagens do cinegrafista Abraham Zapruder, interpretado por Paul Giamatti, adquiridas com exclusividade na ocasião pela revista Life por 50.000 dólares e que deram volta ao mundo.

A reação desesperada do jovem médico Jim Carrico, interpretado pelo astro em ascensão Zac Efron, enquanto tenta salvar o presidente com uma massagem cardíaca, evoca a angústia e o sentimento de impotência que se abateram sobre a maior potência mundial.

"Não queria reproduzir essa época, mas fazer um filme contemporâneo sobre as repercussões da violência", explicou Landesman, que filma como um cronista, mostrando fatos e reações heroícas diante de um acontecimento extraordinário, sem oferecer interpretações, nem fazer questionamentos políticos.

"O assassinato de Kennedy precisava ser contado do ponto de vista das pessoas comuns", disse o diretor durante entrevista coletiva. "Trata-se de histórias de pessoas comuns que se tornam heróis", explicou um dos produtores, Matt Jackson, que trabalhou no projeto junto com o astro Tom Hanks.

Baseado no romance de Vincent Bugliosi, intitulado "Reclaiming History: The Assassination of President John F Kennedy" ('Resgatando a História: o assassinato do presidente John F. Kennedy'), o longa também relata a reação da mãe e do irmão de Lee Harvey Oswald, único acusado pelo crime, assim como sua morte no hospital naquele fim de semana.

Diante desta ferida ainda aberta para os americanos, Landesman considera necessário analisar as razões que teriam levado Oswald a "apertar o gatilho", explicou. "Falou-se por 50 anos da conspiração, mas não das razões pelas quais Oswald atirou", sustenta o diretor, que optou por concluir seu filme, uma espécie de ficção documentada, com o desolador enterro do assassino, para quem nem mesmo o pessoal do cemitério queria trabalhar.

Uma proposta muito diferente daquela apresentada no bem sucedido filme "JKF" (1991), de Oliver Stone.

A diva americana Marilyn Monroe, amante do então presidente John Fitzgerald Kennedy (JFK), telefonou para a rival Jackie Kennedy e garantiu que se casaria com seu marido, revela o jornalista Christopher Andersen em seu livro These Few Precious Days, lançado nesta terça. Impassível, a primeira-dama respondeu que Marilyn seria bem-vinda à Casa Branca, segundo a pesquisa feita pelo jornalista sobre o último ano de um dos casais mais famosos do mundo.

"Ótimo (...) Eu vou me mudar, e você ficará com todos os problemas", teria dito Jackie.  O livro conta ainda que a primeira-dama disse ao marido que não o abandonaria em Washington no caso de um ataque nuclear. Durante a chamada "Crise dos Mísseis", em Cuba, quando a temperatura da Guerra Fria subia perigosamente, em 1962, Jackie soube dos planos de ser enviada para um bunker com os filhos. "Por favor, não me mande para lugar nenhum se algo acontecer. Ficaremos todos aqui com você", pediu ela. "Prefiro morrer contigo, e as crianças também, a viver sem você", completou a então jovem esposa, que faleceu em 1994, aos 64 anos.

##RECOMENDA##

Andersen relata também como o casal vivenciou a morte do terceiro filho, Patrick Bouvier, dois dias depois de seu nascimento, em 7 de agosto de 1963. Sem surpresa, o livro These Few Precious Days. The Final Year of Jack with Jackie explora os inúmeros casos extraconjugais do presidente e tenta responder se "Jack" Kennedy e sua mulher, Jackie, então com 46 e 33 anos, respectivamente, de fato se amavam.

A pesquisa de Andersen, que termina no assassinato do presidente em novembro de 1963 em Dallas (Texas), mostra por exemplo que, de todas as amantes de JFK, a única que preocupava Jackie era Marilyn.  A primeira-dama, que sabia das aventuras do marido, não se sentia pessoalmente ameaçada pela atriz, mas temia que o escândalo a expusesse ao ridículo diante da opinião pública - explica Andersen.

"Aos 36 anos, (Marilyn) se deu conta de que seus dias como símbolo sexual estavam contados e começou a buscar um novo papel para representar: o de segunda mulher do presidente", escreve o autor. "Marilyn estava convencida de que JFK estava a ponto de abandonar Jackie por ela", completa o jornalista.

Segundo colaboradores próximos de JFK na Casa Branca, o presidente nunca pôs a atriz à altura de Jackie, que se casou com o magnata grego Aristóteles Onassis, cinco anos depois de ter ficado viúva. Andersen é colaborador de revistas como "Time", "People" e "Vanity Fair".

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando