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Os desafios e o cotidiano de um jornalista. A experiência e as reflexões de ser um professor de Comunicação. Esses são os temas do primeiro livro do professor de Comunicação Social da Universidade da Amazônia (Unama) Antonio Carlos Pimentel, com o título “Os quês e o porquê”. O lançamento será no auditório David Mufarrej, no campus Alcindo Cacela, nesta terça-feira (22), às 18 horas. A entrada é gratuita.

Antonio Carlos explica que o livro fala de práticas jornalísticas atuais e dos debates sobre o futuro do jornalismo. “Faço reflexões sobre as novas mídias, o papel das redes sociais e discuto o tratamento da notícia nesses tempos em que a informação circula de maneira tão intensa em vários ambientes. Também apresento as ideias de alguns teóricos importantes sobre os processos da comunicação com o advento das tecnologias digitais”, contou o professor universitário.

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A ideia surgiu a partir da necessidade que o professor teve de dividir ansiedades sobre a profissão de jornalista. Ele afirma que “são tantas as especulações sobre o jornalismo e suas reinvenções, tantas as decretações - 'o impresso vai acabar', 'o futuro é a internet', 'todo mundo pode ser jornalista' -", que ele decidiu fazer algumas provocações, com base em leituras recentes.

Prática - O livro apresenta uma porta aberta para bibliografia mais completa sobre essas questões relacionadas à prática jornalística, de acordo com o professor, e deve ser visto, principalmente pelos alunos de Comunicação, como uma introdução ao debate. “Paralelamente a isso, procuro apresentar autores com os quais me identifico, no jornalismo e na literatura. O desafio foi construir uma narrativa simples e atraente. Na verdade, escrever esse livro também foi um grande exercício de construção textual”, disse.

O professor Antonio Carlos também dedica algumas páginas para relatos de experiências pessoais dos 28 anos em que esteve dentro de redações. Ele foi repórter e editor do jornal O Liberal e editor-chefe do jornal Amazônia. Em 1998, por O Liberal, fez a cobertura da Copa do Mundo da França, em Paris.

“Espero que, de alguma forma, elas sejam úteis para a formação de futuros jornalistas profissionais. Antes de tudo, sou um leitor criterioso e exigente. Quem escreve quer ser lido. Espero que as pessoas gostem da leitura”, concluiu Antonio Carlos. Confira detalhes no vídeo abaixo:

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Com informações da Ascom Unama.

Para a maioria dos estudantes que ingressam na universidade, conseguir um estágio na área de atuação é um sonho. Para incentivar esse interesse dos acadêmicos muitas empresas e instituições de Belém dão a oportunidade para que o jovem possa desenvolver teoria e prática no primeiro estágio. O estudante que tem interesse em estagiar deve ficar atento às oportunidades de estágio na capital paraense.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) divulgou que busca estudantes de Jornalismo para atuarem na assessoria de comunicação. As vagas são para o período da manhã e da tarde. Os interessados devem enviar currículo e texto para o e-mail comunicacao@seduc.pa.gov.br.

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Mas conseguir um estágio não é nada fácil, apesar de ser o sonho de muitos estudantes. Para que isso aconteça há uma série de pré-requisitos que devem ser seguidos. Em entrevista ao portal LeiaJá, Sharon Silva, que é analista de carreira na Universidade da Amazônia (Unama), em Belém, deu dicas para que um candidato à vaga de estágio possa conseguir ser contratado. 

Segundo Sharon, a principal dica é estar atualizado. “O estudante deve estar em constante atualização, porque vivemos em mundo globalizado, e com a internet se tem muita facilidade de conseguir oportunidades de estágios por meio de redes sociais”, disse. A outra dica é não usar as redes sociais só para fins pessoais. “É importante que o estudante que almeja uma vaga de estágio use as ferramentas que as redes sociais disponibilizam a seu favor. Ele deve sim utilizar para assuntos pessoais, mas principalmente para fins profissionais”, informou.

De acordo com Sharon, o estudante que está em busca de uma vaga de estágio pode utilizar sua própria lista de contatos para conseguir um estágio. “A própria lista de contatos da rede social de que esse estudante faz parte pode facilitar essa inserção no mercado de estágio. Ele pode a partir disso entrar em contato com pessoas e empresas para fazer parte de recrutamento e seleções futuras de determinada instituição”, contou.

Sharon destacou a importância que o estudante deve dar ao estágio. “É importante que o acadêmico entenda que o estágio não é brincadeira, é algo muito sério. Dentro desse estágio, dependendo da postura do estudante, do comportamento profissional, os resultados que ele obtiver com seu próprio trabalho irão trazer grandes oportunidades”, afirma.

O estudante de Enfermagem Alexandre Barbosa disse que o estágio é parte fundamental no curso. “É no estágio que nós, acadêmicos de Enfermagem, vivenciamos a realidade da profissão, pois é nele que aprendemos a lidar com pessoas debilitadas, técnicas e instrumentos na área hospitalar e com situações que envolvem a parte teórica e prática estudada durante o curso”, informou.

Para a estudante de Jornalismo Lhylia de Souza, o conhecimento adquirido no estágio é fundamental. “Com o estágio, os conhecimentos na área de atuação serão mais elevados, porque não adianta chegar onde você quer se não sabe trilhar o caminho”, afirmou.

 

A Rede Globo Nordeste deixou de exibir o tradicional telejornal Bom Dia Pernambuco na manhã desta terça-feira (29) porque um raio atingiu a emissora durante a madrugada. A descarga elétrica danificou equipamentos, afetando também a atualização do G1 Pernambuco, portal de notícias da empresa. De acordo com nota no portal, técnicos estão trabalhando para restabelecer os sistemas. Ao invés do jornal local, foi exibido o Bom Dia Mato Grosso.

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Durante a noite da segunda-feira (28) e madrugada da terça, muitos raios puderam ser observados na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), o dia de hoje ficará parcialmente nublado a nublado com chuva fraca no período da noite.  

Estão abertas as inscrições para o vestibular agendado do primeiro curso de comunicação social com habilitação em jornalismo da capital de Parnaíba. A graduação, cuja duração é de quatro anos, é oferecida pela Faculdade Maurício de Nassau, unidade FAP/Parnaíba.

Segundo a instituição de ensino, a proposta do curso é habilitar os estudantes a atuar em assessoria de Imprensa, mídia  impresso, on-line,telejornalismo, radiojornalismo e fotojornalismo. O curso será oferecido nos turnos manhã e noite.

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Os candidatos podem fazer o vestibular agendado de segunda à sexta-feira, nos horários das 9h às 12h, das 14h às 17h e das 18h30 às 21h30. É possível também fazer a prova aos sábados, mas apenas no turno da manhã.

As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas através do endereço virtual do vestibular. Os candidatos também pode utilizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso.   

O Portal LeiaJá, com quatro anos de história, ganha mais uma equipe de produção de notícias factuais e especiais, inclusive produção de conteúdo multimídia, contemplando a região norte do país. A sucursal no Pará conta com cerca de 15 integrantes e funciona como projeto de extensão dos cursos de comunicação social da Universidade da Amazônia (Unama). 

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De acordo com o Diretor Executivo do Portal LeiaJá, Joaldo Diniz, o LeiaJá Pará conta com uma dinâmica que alia a graduação e o lado prático da profissão. “Esse é um divisor de águas, pois com essa ação integrada nós nos aproximamos ainda mais do ambiente acadêmico, compartilhamos experiências entre profissionais e estudantes em formação, permitindo uma prática monitorada, com uma produção de conteúdo atualizada, dinâmica e com espaço para pesquisa e desenvolvimento de novas linguagens e formatos. Além disso, reforçamos a atenção do portal para Educação, que sempre foi um dos nossos principais focos, desde o início do projeto”, explica. 

O diretor de jornalismo do portal, Eduardo Cavalcanti, conta que o projeto tem um grande foco em notícias regionais. “Observamos que há uma grande procura do público em obter notícias locais e o LeiaJá viu nisso uma oportunidade de chegar mais perto de um público diferenciado”.

A equipe do Pará realiza produção de conteúdo textual e audiovisual, contando com oito estudantes voluntários, quatro bolsistas e dois profissionais orientadores, além do apoio do coordenador do curso de comunicação social da universidade e da integração com a Rádio e TV Unama.

O professor Thiago Barros, um dos orientadores do projeto, conta que a produção de conteúdos é quase exclusivamente feita pelos alunos. “Quase 100% da nossa produção é feita pelos alunos da equipe e também por aqueles que estão em nossas salas de aula. Acabou sendo um grande incentivo e orgulho para eles ver seus materiais publicados no portal. Além disso, contribui fortemente para nossos objetivos acadêmicos de preparar os alunos para o mercado de trabalho, unindo teoria à prática”, detalha.

Antônio Carlos, professor orientador do projeto, conta da expectativa de crescimento do portal na região. “Esse projeto, apoiado, pelo grupo Ser Educacional, com pouco tempo de funcionamento já mostra uma boa aceitação e sentimos isso tanto na audiência do portal quanto no engajamento dos alunos”.

Coordenador do curso de comunicação social da UNAMA, Mário Camarão explica a relevância do portal para a população. “A chegada do LeiaJá Pará supre a demanda por um portal de notícias que agregue mercado e academia. No estado não é comum esse tipo de veículo que absorve estudantes como mão de obra com a finalidade de ensinar na prática”, conta acrescentando que desde os primeiros períodos do curso os estudantes já podem fazer parte do projeto, inclusive de outras áreas que não necessariamente jornalismo. “Na rádio, por exemplo, já temos programas envolvendo alunos e professores de quase dez cursos e a ideia é ter este mesmo tipo de integração no Portal LeiaJá, tanto na produção de conteúdo factual quanto na produção de especiais”.

Nesta segunda (16), Paulo Henrique Amorim estará na Livraria Cultura do Shopping RioMar, para lançar seu novo livro O Quarto Poder - Uma Outra História. O jornalista receberá o púbico para uma noite de autógrafos às 19h.

Completando 50 anos de carreira, Paulo Henrique Amorim reuniu no livro o lado de dentro do jornalismo e histórias pouco conhecidas dos meios de comunicação no Brasil. Em O Quarto Poder - Uma Outra História, o jornalista mostra o outro lado das notícias desde o período Vargas, passando pela criação e pelo apogeu da Rede Globo, a partir do governo militar, até grandes momentos da história contemporânea do Brasil como os governos Sarney, Collor, FHC e PT.

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Ele também comenta encontros reveladores com os principais nomes da mídia e do poder que fizeram e desfizeram a história recente do país, além dos bastidores de episódios marcantes como o Plano Cruzado, Plano Real e negociação da dívida externa, entre outros. 


Serviço

Noite de autógrafos com Paulo Henrique Amorim - Lançamento do livro O Quarto Poder- Uma Outra História

Segunda (16) | 19h

Livraria Cultura do Shopping RioMar (Av. República do Líbano, 251 - Pina)

Gratuito

Os dirigentes do grupo Nikkei se comprometeram nesta sexta-feira a preservar a linha editorial e a independência do jornal britânico Financial Times (FT), adquirido pelo grupo de informação econômica japonês por 1,31 bilhão de dólares.

"Não temos intenção de mudar nem o conteúdo nem a forma do Financial Times; como está, ficará", declarou Tsuneo Kita, presidente do grupo Nikkei, em uma coletiva de imprensa no Tóquio.

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"Preservaremos a independência editorial, é o que dizemos ao Financial Times", insistiu o diretor-geral, Naotoshi Okada.

Na quinta-feira, para surpresa geral, a editora britânica Pearson anunciou a venda do grupo FT, que inclui o prestigiado jornal econômico, ao grupo japonês.

A notícia suscitou muitas dúvidas sobre a estratégia do Nikkei e sobre os riscos de mudança da linha editorial do Financial Times.

"Mantínhamos uma relação editorial com o FT há anos e acho que é nosso melhor parceiro internacional", insistiu o presidente, argumentando que os jornais dos dois grupos compartilham os mesmos valores.

Ele explicou que mantém uma excelente relação com John Ridding, presidente do FT: "um dia ele me disse 'você é como eu, antes de ser chefe, é um jornalista'".

Na imprensa e nas redes sociais, contudo, jornalistas, analistas e cidadãos japoneses se mostraram preocupados com uma possível influência do Nikkei nos artigos do FT.

Os temores foram reforçados pela declaração do ministro japonês de Revitalização Econômica, Akira Amari, que disse se alegrar pela "passagem do FT para o comando do Nikkei" para que "as informações sobre a economia japonesa possam ser expressas de forma mais exata para a comunidade internacional".

A jornalista Maria Julia Coutinho, que comanda a previsão do tempo do principal telejornal global foi vítima de comentários racista. Maju, como também é conhecida, recebeu inúmeras críticas relacionadas à cor da pele, através da página oficial do Jornal Nacional no facebook. 

Dentre os comentários pejorativos estão “Só conseguiu emprego no JN por causa das cotas. Preta imunda”, “Não bebo café para não ter intimidade com preto”, “Em terra de preto, quem come banana é rei”, “Não tenho TV colorida para ficar olhando essa preta”, “Onde compro essa escrava?”.  Surpreendentemente, alguns comentários racistas tiveram quase 100 curtidas. 

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No entanto, a maioria dos internautas saiu em defesa da jornalista. Alguns posts tiveram mais de 10 mil curtidas, como o do paulista Bruno Puccinelli, que dizia o seguinte. “Acabo de fazer um print de todos os comentários dessa postagem e irei levá-lo às autoridades cabíveis. Racismo é crime”. 

Centenas de fãs repudiaram a atitude dos racistas, atribuindo a atitude como inveja.    “Diante de tantos comentários racistas, infantis e idiotas só me resta dizer que Maju vc é sucesso e ta deixando muita gente com inveja por ser bem articulada, inteligente, carismática e ainda muito bonita (...)”,  “Tá dando certo,  heim Maju? Deixando muita gente com inveja de você! Racismo não é mais que isso, inveja! Parabéns Maju maravilhosa!”.  Alguns fãs pede que a rede globo se posicione sobre o caso durante o Jornal Nacional. "E aí Rede Globo, vai ficar silenciosa ou vai tomar medidas judiciais contra este racistas idiotas?", publicou Reinaldo Mendes Jr.

Mas não é a primeira vez que Maria Julia sofre com comentários racistas. Em outra ocasião, a garota do tempo afirmou não se abalar com esse tipo de atitude. “Não me abalo. Acho triste, mas sou muito consciente. Cresci numa família que militou no movimento negro. Não perco muito tempo com isso”, afirmou a jornalista, em entrevista ao Jornal Extra.

Maju deixou o matinal Hora 1 para integrar a equipe do Jornal Nacional, no mês de abril. Ela é a primeira negra a comandar a previsão do tempo no respectivo telejornal.

A sexta-feira (3) chegou com novidades para os leitores do LeiaJá. O aplicativo do portal, disponível para smartphones com os sistemas Android e IOS, recebeu atualizações e está com novas opções para dar maior interatividade ao público, além de mais velocidade. 

Se ao navegar pelo aplicativo o leitor se interessar por uma matéria e desejar compartilhá-la, ele poderá linkar diretamente em qualquer rede social instalada no dispositivo. Twitter, Whatsapp, Google+, Facebook. Basta ter a rede social baixada no smartphone. Antes, a opção era restrita apenas ao Facebook. 

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Outra novidade é que, na versão antiga, quando o usuário clicava em algum link da página de “Concursos”, uma aba externa era aberta para mostrar o conteúdo; com a atualização, os textos abrem no próprio aplicativo, dinamizando o procedimento e dando mais agilidade à leitura. 

“As mudanças trazem um ganho muito bacana para o aplicativo. Vale lembrar, para quem ainda não conhece o aplicativo, que existe uma opção para enviar conteúdos ao Portal. Fotos, áudios e vídeos, através do próprio aplicativo”, menciona o editor-geral do LeiaJá, Eduardo Cavalcanti.  

O aplicativo do Portal LeiaJá pode ser baixado gratuitamente nas lojas App Store e Google Play.

Está dada a largada para mais uma Copa Paulo Francis (CPF). Disputada organizada pelos alunos do curso de jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o torneio chega a sua 13ª edição neste sábado (9) com novidades, como a mudança de local dos jogos, a nova arena, batizada de Arena Jockey Clube, fica no bairro da Madalena. Os jogos serão realizados aos sábados, das 16h às 19h.

Como de costume um dos times irá de despedir, este ano é a vez dos veteranos do DPC. E enquanto um se despede, outro estreia na copa, os calouros do curso formaram o PCC. Outros times que integram o torneio são o BJU, MBP, PCF e FDM, todos formados por alunos de diferentes períodos de jornalismo. Além dos jogos, cada um dos finais de semana conta com uma festa realizada por uma das turmas. Todas as partidas são abertas ao público.

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Na edição deste ano, a copa homenageia o jornalista Carlos Percol, o fotógrafo Alexandre Severo e o cinegrafista Marcelo Lyra, mortos no acidente do dia 13 de agosto, que também vitimou o ex-governador Eduardo Campos. A professora do curso de jornalismo Inara Gomes também será homenageada.

Copa Patrícia Poeta

Também começa neste sábado a Copa Patrícia Poeta (CPP), versão feminina do torneio que chega a sua 8ª edição. Inicialmente era único jogo que acontecia na final da CPF, contudo a copa ganhou força ao longo dos anos e hoje tem a mesma quantidade de times que a competição masculina.

O relatório anual sobre liberdade de imprensa, divulgado pelo Comitê Para a Proteção dos Jornalistas, de Nova York, mostra que a ameaça de grupos extremistas e os governos que restringem as liberdades individuais levaram o mundo a viver "o período mais perigoso e mortal para ser jornalista na história recente".

A coleção de artigos do relatório explora os riscos extremos de reportagem na Síria, a censura durante o surto do Ebola, a prisão de jornalistas no Egito e na Etiópia e o uso de imagens de jornalistas em propagandas de grupos extremistas.

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Um dos artigos da organização chama a atenção para o papel de grupos que não representam governos, como o Estado Islâmico. "Essas organizações não estão apenas produzindo vídeos, elas estão agindo como uma mídia competitiva", divulgou.

O relatório também aponta os perigos da cobertura de guerra feita por jornalistas freelancers sem proteção e baixos salários. "Não está apenas em perigo a vida dos jornalistas, mas também a habilidade do público de saber o que está ocorrendo ao seu redor", comentou a correspondente da CNN, Christiane Amanpour.

A pesquisa também discute a falta de cobertura da situação caótica na Líbia, restrições da Internet no Oriente Médio e as "armas sutis" de censura em Cingapura, entre outros temas. Fonte: Associated Press.

Um dos jornalistas do Daily Breeze, um pequeno jornal que surpreendeu ao ser contemplado com o prestigioso prêmio Pulitzer, já não trabalha mais na profissão porque seu salário não dava para pagar o aluguel.

O Daily Breeze, um jornal de Torrance, Califórnia (leste), tem cerca de 63.000 assinantes e sete repórteres e foi premiado na segunda-feira por uma investigação sobre a corrupção em uma escola do distrito, a Centinela Valley Union High School.

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Mas há seis meses Rob Kuznia, um dos três jornalistas premiados por esta investigação, deixou de trabalhar como repórter pelo fato de seu salário não ser suficiente para pagar o aluguel.

Segundo o site LA Observed, que divulgou este fato na segunda-feira, Kuznia deixou a publicação e passou a trabalhar como assessor de imprensa na fundação USC Shoah.

"Falamos com ele nesta tarde e ele reconheceu, com pesar, que lamentava não ser mais jornalista, mas explicou que era muito difícil chegar no final do mês com seu salário no jornal e alugando um apartamento na região de Los Angeles", escreveu o LA Observed.

O ex-repórter de 39 anos também explicou ao jornal The New York Times - que também foi premiado na segunda-feira com três Pulitzer - que antes de deixar seu posto, havia recebido um aumento.

"Não que eles não ligassem. Mas simplesmente não era suficiente".

Consultado pelo jornal, assegurou que não voltaria a exercer a profissão de jornalista.

O site LA Observed afirmou que o Daily Breeze havia ganhado na semana passada outro prêmio na categoria de jornalismo investigativo, o National Headliner Award for Investigative Journalism.

Dada a expectativa de que o relógio inteligente da Apple seja comprado por milhões de pessoas em todo o mundo, organizações de mídia já se preparam para se adaptar à pequena tela de pulso. No negócio de notícias, a tendência está sendo chamada de "jornalismo de olhar" ou " jornalismo de olhada".

O Apple Watch, que deverá tornar-se o artigo líder no campo da tecnologia "usável" ou "wearable", abre novas possibilidades para a indústria de jornais, ansiosa para se conectar com o público na era digital. O New York Times, por exemplo, diz que seu aplicativo para o Apple Watch trará "uma nova forma de contar histórias" e que seus editores atualizarão constantemente as notificações. Se um título que aparece no pulso atrai a atenção do usuário, será possível transferi-lo para seu iPhone ou iPad para mais detalhes.

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O Yahoo! terá quatro aplicativos para o aparelho da Apple, incluindo um resumo das notícias que são atualizadas de hora em hora com "micro-resumos" dos eventos mais importantes. A CNN e a Rádio Pública Nacional (NPR) também anunciaram seus apps para o Apple Watch e esperam que outros meios de comunicação surfem na mesma onda.

Para os analistas, esta nova tecnologia significa que o público se acostumará cada vez mais a consumir micro-notícias. "Estamos prestes a entrar na era do jornalismo de olhar", afirmou Mario Garcia, da consultoria especializada Garcia Media e membro do Instituto Poynter para Estudos de Mídia.

"É mais difícil conseguir tirar um iPhone do bolso ou de uma bolsa em meio à confusão do metrô de Nova York do que dar uma olhada para o relógio. Por isso, prevejo que daremos muitos olhares e leremos as chamadas sedutoras que nos farão decidir se queremos continuar ou não a leitura", explicou.

Fórmula perfeita

O surgimento da tecnologia "usável" fornece uma nova plataforma para a mídia: rápida, pessoal e sempre atualizada. "A capacidade de acessar informações será muito mais rápida com o relógio", disse à AFP Robert Hernandez, professor de jornalismo móvel na Universidade do Sul da Califórnia. Para as redações, "será uma nova oportunidade de se tornar parte do corpo de uma pessoa", comentou.

E o jornalismo encontrará uma maneira de usar o relógio inteligente. "Quando o Twitter surgiu as pessoas diziam que não seria possível fazer jornalismo com 140 caracteres, mas agora a rede tornou-se uma ferramenta essencial", continua o especialista.

Gilles Raymond, fundador e executivo-chefe do aplicativo News Republic, disse acreditar que o relógio inteligente será um importante meio de notícias e que o Apple Watch representa um grande desafio neste sentido. "Quando há notícias de última hora, você quer acessá-las imediatamente. O relógio é a ferramenta perfeita para isso", avalia Raymond, cuja empresa oferece aplicativos de notícias para smartphones e tablets.

Hoje em dia, os usuários de smartphones olham para o pequeno aparelho mais de 100 vezes ao dia. Com os relógios inteligentes este número pode subir para 300 ou 500 vezes diárias. "Vai ser um dispositivo muito viciante", prevê.

Raymond disse que ainda há pouca experiência em lidar com as notícias para os relógios, mas organizações de mídia e os aplicativos estão se preparando para a invasão mundial do Apple Watch - que estará à venda em nove países a partir de 24 de abril. "Mas acima de tudo, a mídia terá que explorar esta nova forma de construir uma relação com os leitores", afirmou Raymond.

Mobilidade

Para aproveitar todo o potencial desta tecnologia, as organizações de mídia precisam encontrar a fórmula certa para entregar alertas e notificações curtos, sem se tornar invasivas ou incômodas.

Alan Mutter, ex-editor de um jornal de Chicago que agora é consultor de mídia digital, comentou que as organizações precisam pensar criativamente sobre como tirar proveito de novos equipamentos como estes. "Esta tela tão pequena pode não ser uma extensão do que há no telefone celular", disse Mutter. "É preciso pensar em como o consumidor usa o dispositivo e o que pode ser feito para torná-lo rentável", complementou.

Mutter explicou que os usuários de relógios inteligentes não querem receber beliscões no pulso toda hora com alertas vibratórios dos meios de comunicação e que será necessário encontrar um equilíbrio. "Talvez a notícia seja entregue a cada hora, ou um resumo das manchetes, ou pode ser um resumo de áudio que pode ser ouvido a partir do relógio via Bluetooth", teoriza. "Vai ser preciso criar um conteúdo que se adapte ao meio".

A qualidade do jornalismo do portal LeiaJá voltou a ser reconhecido nessa sexta-feira (17). O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco divulgou os finalistas do 21° Prêmio Cristina Tavares e o especial Unidiversidade - O Ensino Superior na luta contra o preconceito, foi indicado para melhor conteúdo publicado na web. Os vencedores serão conhecidos na próxima quarta (22).

O especial procura trabalhar o papel das instituições de ensino na formação das pessoas.As reportagens mostram como figuras comuns vítimas de preconceito na sociedade - garotas de programa, homossexuais, presidiários, deficientes e negros - vivem em meio à discriminação no ensino superior. Apesar dessa triste realidade, muitas delas quebraram a barreira do desrespeito e alcançaram uma formação de qualidade e a oportunidade de brilhar no mercado de trabalho.

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Além de contar essas histórias de superação, o Unidiversidade traz uma discussão sobre como é possível abolir práticas preconceituosas das instituições de ensino. O especial também trabalha pontos de vista de especialistas e projetos que exaltam a diversidade.

O sub-editor do caderno de Carreiras do LeiaJá e autor das reportagens, Nathan Santos, falou sobre a indicação. "A gente trabalha, sempre em equipe e com muito esforço, pra levar o melhor possível para os leitores. E quando a gente vê nosso trabalho reconhecido por um prêmio jornalístico tão importante, brota uma felicidade imensa e uma vontade incrível de continuar lutando pelo bom jornalismo. Agradeço a Deus por esta benção e aos companheiros que tanto ajudaram no projeto".

Confira o especial finalista: Unidiversidade - O Ensino Superior na luta contra o preconceito

 

Os jovens adultos norte-americanos querem notícias, mas poucos querem ler jornal - a maior parte se informa enquanto usa o Facebook ou outras redes sociais.

É o que diz uma pesquisa feita com americanos com idade entre 18 e 34 anos, divulgada nesta segunda-feira. Trata-se de um projeto do Instituto de Imprensa Norte-americano e do Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research.

Cerca de 85% dos "millenials" (ndlr: geração nascida após os anos 1980) entrevistados disseram que acompanhar as notícias é importante para eles e 69% disseram acompanhar notícias diariamente.

Os pesquisadores disseram que o estudo afasta a preocupação de que os jovens adultos seriam apáticos com relação ao mundo em seu redor.

A geração do milênio "passa mais tempo nas redes sociais, normalmente em dispositivos móveis. Havia a preocupação de que a compreensão de mundo destes jovens fosse, por causa disso, estreita", disseram os autores.

Mas os resultados mostraram "que esta nova geração de norte-americanos é qualquer coisa menos desinformada, passiva ou civicamente desinteressada".

O estudo descobriu que jovens adultos não consomem notícias da mesma forma que seus pais ou avós.

"Esta geração tende a não consumir notícias em sessões discretas ou indo diretamente aos provedores de notícias", disse a pesquisa.

"Em vez disso, notícias e informações são tecidas da forma talvez contínua, mas consciente, que os nativos digitais têm de se conectar com o mundo, que mistura conexões sociais, resolução de problemas, ação social e entretenimento".

A maior parte das notícias obtidas pelos jovens adultos vem de redes sociais como o Facebook, muito embora tais plataformas sejam utilizadas com outros objetivos iniciais.

Apenas 39% disseram entrar na internet apenas para procurar notícias ou informações e 60% disseram "esbarrar nas notícias" enquanto faziam outras atividades online, segundo o relatório.

Notícias do Facebook

Como resultado, o Facebook tornou-se a principal fonte de informação para a geração entre 18 e 34 anos: cerca de 88% disseram consumir regularmente notícias a partir das redes sociais.

Cerca de 47% disseram consumir a maior parte de suas notícias sobre política nacional e governo a partir do Facebook, 62% afirmaram que as redes sociais são fonte primária de notícias sobre assuntos de sociedade e 41% para notícias internacionais.

O Facebook é a principal fonte de notícias para 13 de 24 tópicos de notícias, mostra o estudo.

O estudo afirma que esses consumidores de notícias são normalmente atraídos por assuntos que seriam normalmente ignorados por eles, não fosse a recomendação ou comentários de amigos nas redes sociais.

Apesar da noção de que as mídias sociais criam uma "bolha" polarizada, cerca de 70% dos nativos digitais disseram que seus feeds contemplam diferentes pontos de vista -- misturados de maneira equilibrada entre aqueles que concordam e discordam.

Quem paga?

A pesquisa oferece um vasto espectro para a mídia tradicional -- como jornais e revistas - que espera alavancar e atrair mais consumidores e assinantes.

Apenas 12% dos entrevistados disseram ter pago por uma assinatura de jornal impresso no ano passado, enquanto outros 13% disseram ler um jornal que foi comprado por outra pessoa.

Sete porcento dos ouvidos para o estudo disseram pagar uma assinatura digital de um jornal.

Os autores afirmaram que muitos dos entrevistados acreditam que não devem pagar para ter acesso às notícias.

"Ouvimos a noção de que, porque informação é importante para a democracia, as pessoas acreditam que não se deve pagar por ela", ressalta o estudo.

"Antes de ser um bem cívico, deveria tratar-se de um direito cívico".

A pesquisa ouviu 1.046 jovens adultos entre 5 de janeiro e 2 de fevereiro, com uma margem de erro estimada em 3,8 pontos percentuais.

A liberdade de imprensa registrou uma "regressão brutal" em 2014, principalmente pela ação de grupos islamitas radicais como o Estado Islâmico ou o Boko Haram, destaca a classificação anual da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) divulgada nesta quinta-feira (12).

"Ocorreu uma deterioração global, relacionada com fatores muito diferentes, com a existência de guerras de informação e com a ação de grupos não estatais que se comportam como déspotas da informação", disse à AFP Christophe Deloire, secretário-geral da RSF.

"2014 foi o ano de uma regressão brutal para a liberdade de informação. Dois terços dos 180 países (no ranking da RSF) têm resultados piores que na edição anterior", explica a RSF, que também registra os ataques à liberdade de imprensa.

A Síria, o país considerado pela ONG como o mais perigoso do mundo para os jornalistas, permanece na posição 177 de um total de 180, atrás da China (176), mas à frente de Turcomenistão (178), Coreia do Norte (179) e Eritreia (180). Os quatro últimos países da lista são os mesmos do ano passado.

O Brasil ocupa a nada honrosa 99ª posição e é um dos países citados pela RSF pela "intensificação da violência contra os repórteres e os web-cidadãos que cobrem as manifestações.

Outros países em situação similar são Venezuela (137), Ucrânia (129) e Hong Kong (70).

Entre os países latino-americanos, o relatório destaca que o México (148) teve um ano extremamente violento. O documento da RSF também cita os riscos para a profissão na Colômbia (128).

A classificação é baseada em sete indicadores: o nível dos abusos contra a liberdade de imprensa, o pluralismo, a independência dos meios de comunicação, o ambiente e a autocensura, o marco legal, a transparência e as infraestruturas.

- Conflitos de interesses na Europa -

"Do Boko Haram ao grupo Estado Islâmico, passando pelos narcotraficantes latinos ou a máfia siciliana, as motivações mudam mas o 'modus operandi' é o mesmo: reduzir ao silêncio através do medo ou das represálias", destaca a ONG.

Pelo quinto ano consecutivo a Finlândia ocupa o primeiro lugar no ranking, seguida por Noruega e Dinamarca.

O Iraque está na posição 156 e a Nigéria no 111º lugar. No caso do Iraque e da Síria, presença do grupo Estado Islâmico "provocou a fuga dos jornalistas".

Na África, apesar do avanço da Costa do Marfim (86º, +15 lugares), muitos países permanecem entre os piores da lista. O Congo perdeu 25 posições (107) e a Líbia 17 (154).

Na Europa, alguns pequenos países caíram na classificação: Luxemburgo passou do 4º ao 19º lugar, Liechtenstein do 6º ao 27º e Andorra do 5ª para o 32º, a queda mais expressiva.

"Todas são situações comparáveis, com uma proximidade entre o poder político, econômico e midiático que gera conflitos de interesses muito frequentes e que são cada vez mais importantes", explica a ONG.

A Bulgária (106º, -6 posições) permanece como o país de pior ranking dentro da União Europeia. A Grécia ganhou oito posições, mas aparece como o número 91, atrás do Kuwait.

A França subiu uma posição e está em 38º lugar. A classificação não leva em consideração o atentado de 7 de janeiro contra a revista satírica Charlie Hebdo, indica a RSF.

Os Estados Unidos aparecem na posição de número 49 e o Reino Unido no 34º lugar.

O jornal The New York Times Co. informou nesta terça-feira que seus lucros no quarto trimestre caíram 47% em relação ao ano anterior, devido a um forte investimento no setor digital e de uma reestruturação na sua grade de trabalhadores.

O jornal americano divulgou um lucro líquido de 34,8 milhões de dólares, quase a metade dos 65 milhões do ano anterior.

O volume de negócios desse período foi de 444 milhões de dólares. O The New York Times teve custos elevados no quarto trimestre por conta das indenizações por demissões e investimentos em suas operações na internet, seguindo a tendência dos leitores que deixam cada vez mais o papel e optam pelo formato digital.

No fim do ano, o jornal tinha 910.000 assinaturas pagas na internet, 150.000 a mais do que no ano anterior, e espera chegar a um milhão em 2015.

"Pretendemos continuar investindo em crescimento digital como também cortar custos para manter nossos lucros", disse Mark Thompson, presidente e diretor-executivo do Times Co. Segundo ele, serão contratados em breve novos diretores para as áreas de marketing e de tecnologia digital.

Ao longo de todo 2014 o lucro caiu quase à metade, a 33,3 milhões de dólares, enquanto as receitas cresceram 0,7%, a 1,59 bilhão de dólares.

Em outubro, a empresa anunciou que pretendia cortar 100 postos de trabalho na redação, apesar de querer reforçar os conteúdos digitais a fim de compensar a queda das assinaturas em sua edição de papel.

De 1º a 5 de dezembro, será promovida pelo curso de jornalismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a 2ª Semana de Jornalismo. O evento conta com uma série de palestras e workshops com profissionais da área de comunicação e mídia local. Durante a realização do encontro será divulgada a nova grade curricular do curso. 

A semana está sendo organizada pelo coordenador do curso Thiago Soares em conjunto com os estudantes. Serão usadas temáticas como a Copa do Mundo de 2014, jornalismo nas redes sociais e comunicação comunitária. Além disso, temas como jornalismo econômico e práticas jornalísticas da grande imprensa também serão abordadas. O evento é aberto ao público e as inscrições podem ser feitas de 24 a 28 deste mês.

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Mais informações podem ser conseguidas pela página do Facebook da semana. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, no Recife.

O Especial Esquecidos no Caminho, do Portal LeiaJá, está entre os finalistas da categoria Internet da 21ª edição do Prêmio CNT de Jornalismo. Os textos, fotografias, vídeos, infográficos e áudios do hotsite tratam dos meios de transporte utilizados para locomoção nos interiores de Pernambuco e da Paraíba, passando pelo uso de Toyotas, motocicletas e paus de arara. O material ainda conta com a opinião de especialistas sobre possíveis soluções para os problemas, pouco visados pelo poder público. 

“Buscamos fugir dos problemas de mobilidade comuns aos grandes centros urbanos, constantemente expostos pela nossa mídia, e fomos até o interior dos estados de Pernambuco e da Paraíba para conhecer a realidade das pessoas que têm tantos problemas de mobilidade quanto as que moram nas cidades grandes”, relembra Nathan Santos, um dos profissionais envolvidos na produção do especial. 

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O jornalista ainda comenta a experiência de ter constatado os problemas enfrentados pelos moradores da zona rural. “Enquanto aqui, na metrópole, nós brigamos pelo BRT, no interior, os moradores ainda andam de pau de arara. Tivemos algumas dificuldades para falar com os responsáveis pelo transporte, que são muito fechados e hesitam dar entrevistas por medo de fiscalizações, mas conseguimos um resultado muito bom”, comemora.  

Além de Nathan Santos (à direita), também estiveram envolvidos na produção do hotsite: o fotógrafo Paulo Uchôa, o designer João de Lima Neto, e profissionais de Tecnologia da Informação. “Pra mim, fazer esse especial foi uma experiência única. Estou muito gratificado por ter participado de 'Esquecidos no Caminho', principalmente, porque foi um aprendizado grande para mim. Estou sempre disposto a aprender e essa foi uma oportunidade maravilhosa”, comenta Paulo (à direita) 

>> LeiaJá ganha dois prêmios de Jornalismo

“Esquecidos no caminho” está entre três dos cinco finalistas na categoria Internet produzidos por veículos de comunicação de Pernambuco. A premiação também irá contemplar as melhores matérias do jornalismo impresso, televisivo, radiofônico e fotográfico relacionadas aos meios de transportes do País. 

Termina neste domingo, 10, o prazo para concorrer a uma vaga no 25º Curso Estado de Jornalismo, um dos mais tradicionais programas de treinamento para jovens profissionais do País. Podem se inscrever estudantes de último semestre de todas as faculdades de jornalismo do Brasil e formados em 2012 e 2013.

O programa é gratuito e se estende ao longo de três meses em período integral. De 15 de setembro a 12 de dezembro, os 30 selecionados terão a oportunidade de aprender na prática, atuando nas redações do jornal O Estado de S.Paulo, com passagem por todas as editorias e plataformas de uma das maiores empresas de comunicação do Brasil.

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O programa inclui módulos de política, economia, filosofia, ética e português, além de aulas teóricas e práticas que complementam a formação acadêmica de jornalismo, como Reportagem com Auxílio do Computador (RAC) e Jornalismo com Banco de Dados. Entre os professores já confirmados na edição deste ano está o diretor do jornal espanhol La Voz de Galícia, Paco Sánchez, entre outros convidados do Brasil e do exterior.

Ao longo do curso, os alunos ainda planejam e produzem um suplemento especial - da pauta ao design, dos textos para o impresso ao conteúdo multimídia. Esse material é publicado na semana de formatura, no Estadão, com tiragem nacional, e no portal Estadão.

Seleção

A primeira fase do processo seletivo, que termina neste domingo, é online e realizada no momento da inscrição, pelo www.estadao.com.br/focas. Os candidatos devem cadastrar currículo e justificativa de interesse e fazer provas de conhecimentos gerais, inglês e português via internet.

A lista dos selecionados para a segunda fase, com até 90 candidatos, será divulgada no próximo dia 15 de agosto. Os convocados passarão por novos testes e entrevista presencial na última semana de agosto, com duração de um dia, na sede do Grupo Estado, em São Paulo.

A relação dos 30 selecionados será divulgada em 29 de agosto.

Desde 1990, mais de 700 jovens já passaram pelo Curso Estado de Jornalismo, único programa do gênero válido como extensão pela Universidade de Navarra. Parte desses profissionais trabalha hoje nas grandes redações do País. O curso tem o patrocínio da Odebrecht e da Phillip Morris. Acompanhe novidades também no https://www.facebook.com/CursosEstadoDeJornalismo.

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