Tópicos | Maria Julia Coutinho

No próximo sábado (16), Maria Júlia Coutinho, a Maju, irá estrear na bancada do "Jornal Nacional". Conhecida por noticiar a previsão do tempo, a jornalista de 40 anos, será a primeira mulher negra a apresentar a atração jornalística.

Em 2017, ela recebeu a incumbência de comandar o "Jornal Hoje", aos sábados, no esquema de substituir os âncoras Evaristo Costa e Sandra Annenberg em suas folgas.

##RECOMENDA##

Assim como Maju, outros repórteres foram vistos por trás da mesa dos telejornais. Na Globo, Heraldo Pereira foi o primeiro jornalista negro a apresentar o "JN". Joyce Ribeiro, que passou pelo jornalismo do SBT, também foi a primeira mulher negra a estar à frente do "Jornal da Cultura", na TV Cultura.

A jornalista Maria Júlia Coutinho, A Maju, passou por um aperto nesta sexta (1º), durante o SPTV 2ª edição. Ela teve que se explicar, ao vivo, por ter dado uma previsão do tempo errada. O público não perdoou e cobrou a 'moça do tempo'.

Antes de sua entrada, no telejornal, o âncora do jornalístico, Carlos Tramontina, leu algumas mensagens de telespectadores: "O Tony diz o seguinte: 'Cadê a chuva de hoje, prevista para o dia inteiro?'. E o Adeilson diz também: 'Cadê a chuva que até agora não apareceu?'. Então, vamos saber, a dona da chuva está chegando aqui.", disse em tom de brincadeira.

##RECOMENDA##

Maju explicou que as áreas de instabilidade que iriam para a cidade de São Paulo se concentraram no norte do estado mas garantiu que houve chuva, sim, na capital, em alguns pontos da zona norte e sul. Entrando na brincadeira, e demonstrando bom humor, a jornalista brincou: "Você sabe que quando ela não vem e eu falei que vinha é o meu pior dia nessa TV Globo e nessa cidade de São Paulo, tá, gente?"

[@#relacionadas#@]

O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta terça-feira, 21, quatro investigados pelo crime de racismo contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, da TV Globo. Érico Monteiro dos Santos, Rogério Wagner Castor Sales, Kaique Batista e Luis Carlos Félix Araújo também são acusados de falsidade ideológica, injúria, corrupção de menores na internet e associação criminosa na internet.

A denúncia foi divulgada pelo repórter Walace Lara, da TV Globo.

##RECOMENDA##

Maju, como a jornalista é conhecida, foi alvo de comentários racistas em julho de 2015, na página oficial do Jornal Nacional, no Facebook.

Internautas escreveram posts pejorativos sobre a cor da pele da repórter em uma publicação que continha a foto dela com a previsão do tempo para o dia seguinte.

Segundo a Promotoria, os quatro "juntamente com outras pessoas ainda não identificadas nos autos, associaram-se para formar uma sociedade criminosa cibernética, visando ao cometimento de crimes de falsidade ideológica e, posteriormente, de racismo, de injúria qualificada e de corrupção de menores, com estabilidade e permanência, no denominado ciberespaço".

"Para tanto, valeram-se de dados falsos, por eles próprios imaginados, com os quais abriram contas na rede mundial de computadores (internet) em nomes de terceiros, já indicados acima como nicknames, omitindo-se dados verdadeiros, seus nomes e demais dados qualificativos reais nas referidas aberturas de "contas". Tal providência tinha como um dos objetivos a autoproteção e a busca da impunidade, dificultando sua identificação, especialmente porque pretendiam valer-se de tais identidades falsas para a criação de grupos do Facebook que se caracterizavam como verdadeiras gangues virtuais", aponta a denúncia.

Um pernambucano, morador de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi ouvido pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por ser suspeito de integrar o grupo responsável por ofensas racistas contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, conhecida como Maju, da TV Globo. De acordo com o MPPE, o homem negou fazer parte de tais grupos e que tenha feito alguma ofensa racista contra a jornalista. 

O suspeito, que não teve o nome divulgado, é técnico em rede de computadores e possui 30 anos. Sua oitiva foi concluída na sexta-feira (11) e as informações serão enviadas ao Ministério Público de São Paulo (MPSP).

##RECOMENDA##

Segundo o MPPE, a suspeita de envolvimento do técnico veio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do MPSP, que solicitou apoio para o cumprimento de mandado de busca e apreensão na residência do pernambucano. Na ocasião, o acusado não estava em casa, mas equipamentos apreendidos no local vão passar por perícia. 

Ao todo, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão em oito Estados, sendo eles: Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Amazonas, Santa Catarina e Ceará. A investigação apura a prática de crimes de racismo, injúria qualificada, organização cibernética e corrupção de menores. 

Conforme informações do Ministério Público de São Paulo, já foram identificados 12 suspeitos, entre eles três adolescentes. Alguns dos suspeitos teriam confessado a autoria das mensagens e apontado outros envolvidos. A 1ª Promotoria de Justiça Criminal de São Paulo já levantou que todos os administradores dos grupos de internet nos quais as mensagens foram postadas são maiores de idade. 

A jornalista Maria Júlia Coutinho foi vítima de ataques racistas na internet. O caso que mobilizou as redes sociais aconteceu em julho deste ano, na página no Facebook do Jornal Nacional, em uma foto da repórter. Na época, em sua página da rede social, a jornalista chegou a comentar: “Minha militância é fazer meu trabalho bem feito, sem esmorecer, nem perder a serenidade. Os preconceituosos ladram, mas a caravana passa”. 

A Polícia Civil em São Paulo identificou e localizou na segunda-feira, 6, um dos suspeitos de ter feito comentários ofensivos e preconceituosos em uma rede social contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, repórter do tempo do Jornal Nacional (TV Globo). O suspeito tem 15 anos.

Na quinta-feira, 2, na página oficial do telejornal no Facebook, usuários escreveram posts pejorativos sobre a cor da pele da jornalista, conhecida como Maju, em uma publicação que continha a foto dela com a previsão do tempo para o dia seguinte.

##RECOMENDA##

O menor, que mora em Carapicuíba, na Grande São Paulo, foi localizado na segunda e levado à delegacia para ser ouvido.

Para chegar ao suspeito, os policiais rastrearam as imagens com as mensagens ofensivas e fizeram buscas nas redes sociais para identificar as páginas dos envolvidos. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), também solicitou dados cadastrais e números de IPs ao Facebook.

O Decradi instaurou inquérito policial para investigar o crime de prática de discriminação ou preconceito de raça. A Secretaria da Segurança Pública informou que a polícia prossegue com as investigações para identificar outros envolvidos.

A pena para quem comete esse tipo de crime é de dois a cinco anos e multa - no caso do adolescente, ele responde por ato infracional, podendo, a critério da Justiça da Infância e da Juventude, responder a alguma medida socioeducativa.

A jornalista Maria Julia Coutinho, que comanda a previsão do tempo do principal telejornal global foi vítima de comentários racista. Maju, como também é conhecida, recebeu inúmeras críticas relacionadas à cor da pele, através da página oficial do Jornal Nacional no facebook. 

Dentre os comentários pejorativos estão “Só conseguiu emprego no JN por causa das cotas. Preta imunda”, “Não bebo café para não ter intimidade com preto”, “Em terra de preto, quem come banana é rei”, “Não tenho TV colorida para ficar olhando essa preta”, “Onde compro essa escrava?”.  Surpreendentemente, alguns comentários racistas tiveram quase 100 curtidas. 

##RECOMENDA##

No entanto, a maioria dos internautas saiu em defesa da jornalista. Alguns posts tiveram mais de 10 mil curtidas, como o do paulista Bruno Puccinelli, que dizia o seguinte. “Acabo de fazer um print de todos os comentários dessa postagem e irei levá-lo às autoridades cabíveis. Racismo é crime”. 

Centenas de fãs repudiaram a atitude dos racistas, atribuindo a atitude como inveja.    “Diante de tantos comentários racistas, infantis e idiotas só me resta dizer que Maju vc é sucesso e ta deixando muita gente com inveja por ser bem articulada, inteligente, carismática e ainda muito bonita (...)”,  “Tá dando certo,  heim Maju? Deixando muita gente com inveja de você! Racismo não é mais que isso, inveja! Parabéns Maju maravilhosa!”.  Alguns fãs pede que a rede globo se posicione sobre o caso durante o Jornal Nacional. "E aí Rede Globo, vai ficar silenciosa ou vai tomar medidas judiciais contra este racistas idiotas?", publicou Reinaldo Mendes Jr.

Mas não é a primeira vez que Maria Julia sofre com comentários racistas. Em outra ocasião, a garota do tempo afirmou não se abalar com esse tipo de atitude. “Não me abalo. Acho triste, mas sou muito consciente. Cresci numa família que militou no movimento negro. Não perco muito tempo com isso”, afirmou a jornalista, em entrevista ao Jornal Extra.

Maju deixou o matinal Hora 1 para integrar a equipe do Jornal Nacional, no mês de abril. Ela é a primeira negra a comandar a previsão do tempo no respectivo telejornal.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando