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O judoca Keven Luan dos Santos Souza foi baleado pela Polícia Militar (PM), na tarde da terça-feira (9). O caso aconteceu em Jequié, cidade do Sudoeste da Bahia. 

Em nota, a PM afirmou que os policiais faziam uma ronda quando avistaram dois jovens com atitude suspeita em uma motocicleta. A guarnição teria pedido para a dupla parar, mas além de fugirem teriam efetuados disparos na viatura. 

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Keven Luan estava na garupa da moto e teria levantado as mãos, segundo uma nota publicada pelo Projeto Social Judô Ação, do qual o jovem faz parte. O judoca foi atingido por três disparos e foi levado ao hospital, de acordo com o projeto, ele passou por cirurgia e se encontra estável. 

O lutador é da Seleção Baiana de Judô, representando o estado em várias competições a nível regional e nacional, sendo eleito melhor atleta de 2023. Além disso, ele é monitor do esporte em uma escola. 

Ainda de acordo com a PM, foi apreendido na ação um revólver calibre 32 e o caso foi registrado na Delegacia de Jequié. Agora a investigação da ocorrência está com a Polícia Civil. 

 

Um policial branco foi condenado nesta sexta-feira (5) a 14 meses de prisão nos Estados Unidos pela morte de um jovem negro desarmado, que foi estrangulado e recebeu uma injeção de cetamina durante a sua prisão, em 2019.

O juiz do Colorado Mark Werner condenou o policial Randy Roedema por agressão de terceiro grau e impôs uma pena de quatro anos de liberdade condicional pela acusação adicional de homicídio por negligência de Elijah McClain, que comoveu o país.

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McClain, 23, morreu em agosto de 2019, em Aurora. Durante a sua prisão, a polícia o estrangulou e injetou cetamina para sedá-lo. Três dias depois, ele sofreu uma parada cardíaca.

A polícia abordou McClain em resposta a uma chamada sobre uma pessoa suspeita que usava máscara e caminhava "com uma atitude estranha". Um policial disse que McClain, que estava desarmado, tentou pegar a arma de outro policial, mas não houve provas dessa afirmação.

A família do jovem afirmou que ele havia saído para comprar chá gelado e que costumava usar a máscara para se manter aquecido, porque sofria de anemia.

O juiz disse que o tribunal estava "abalado com o que pareceu ser uma verdadeira indiferença perante o sofrimento de Elijah McClain".

A mãe da vítima elogiou a condenação. "Prisão é a única justiça respeitável que Randy Roedema merece", disse Sheneen McClain.

Três policiais foram levados à justiça, mas apenas Roedema foi considerado culpado. Os paramédicos Peter Cichuniec e Jeremy Cooper, envolvidos no caso, foram condenados em dezembro passado por homicídio por negligência.

A morte de McClain ocorreu meses antes do assassinato de George Floyd em Minneapolis, que desencadeou, em maio de 2020, uma reação em massa nacional, com protestos contra a brutalidade policial nos Estados Unidos contra as minorias, principalmente os negros.

O estudante João Victor do Nascimento, de 23 anos, foi um dos 25 selecionados para participar do Programa de Formação de Embaixadores da Juventude. A iniciativa faz parte de uma parceria do Governo do Estado de Pernambuco e do Escritório das Nações Unidas (ONU).

O jovem cursa bacharelado em Ciências Sociais na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e, inicialmente, junto com os outros embaixadores, participaram de uma formação de quatro dias no Recife. Serão debatidos temas como Sustentabilidade, Cultura de Paz, Equidade de Gênero, Fome e Pobreza. O projeto visa que esses 25 jovens sejam porta-vozes de uma política de desenvolvimento para suas comunidades.

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João Victor

João Victor nasceu no Recife, mas foi criado em Nazaré da Mata, zona da mata norte do estado. O jovem foi um dos primeiros da família a entrar numa instituição de ensino superior, onde teve o horizonte aberto para pautas sociais. “Sempre fui muito curioso  sobre questões sociais, então sempre estive com interesse e engajado em pautas”, conta João Victor, que ao passar numa Universidade Federal, teve que se mudar para a capital pernambucana. 

O jovem é engajado em vários projetos sociais dentro e fora da universidade. Entre os muitos projetos estão o da Escola Livre de Redução de Danos. Ele também foi professor voluntário do curso pré-vestibular comunitário Carolina de Jesus, que fica situado no Alto José Bonifácio.

“Atuo, como Agente Redutor de Danos Voluntário no Centro de Convivência da Escola Livre de Redução de Danos onde é ofertado assistência a usuários de drogas, profissionais do sexo e pessoas em situação de rua e/ou população de rua, em especial, trabalhando numa intervenção social dentro da política de drogas e fornecendo a garantia dos direitos básicos perante a lei a esses indivíduo e a política de redução de danos”, João Victor conta um pouco sobre suas experiências. 

O maior desejo do jovem participando do Programa de Jovens Embaixadores da  Juventude é atuar ativamente e discutir alternativas para jovens pretos periféricos vindos do interior. Que segundo ele, “sem alternativas ou perspectivas de vida, são encaminhados a subempregos, a criminalidade e a antes de tudo isso uma grande problemática que perpetua por muitos anos: a evasão escolar”.

“Portanto, para mim, defender a juventude é investir no progresso e no crescimento coletivo da sociedade. Ao defender a juventude, estamos investindo no amanhã, pois são os jovens que moldarão a sociedade de amanhã. Proporcionar-lhes acesso a educação de qualidade, oportunidades de emprego, saúde e bem-estar é um investimento no futuro próspero de uma nação”, conclui o estudante.

Um jovem negro identificado como Gabriel da Silva Nascimento, 23 anos, foi espancado por um homem e uma mulher após ser acusado de estar roubando o seu próprio carro. O caso aconteceu em Acailândia, no Maranhão. 

As agressões aconteceram no último sábado (18), mas as imagens só repercutiram nesta semana. Os nomes do casal racista ainda não foram divulgados pela polícia.

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Gabriel trabalha como recepcionista de uma agência da Caixa Econômica na cidade e havia descido do condomínio onde mora para vistoriar o seu veículo antes de sair para uma viagem.

As imagens do vídeo mostram que o homem se aproxima de Gabriel e dá uma rasteira nele. Após a vítima no chão, o agressor chuta e pisa nele. O vídeo mostra que o suspeito chega a colocar o pé no pescoço de Gabriel.

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Nota de repúdio

O Sindicato dos Bancários do Maranhão emitiu uma nota, repudiando a conduta do casal que agrediu o jovem. "O SEEB-MA cobra das autoridades agilidade na apuração do caso e que o casal seja responsabilizado exemplarmente pelos crimes praticados. Afinal, negros também podem ter carros. Pelo direito de andar livremente na rua: basta de racismo", diz um trecho da nota.

Um ato em defesa de Gabriel foi realizado nesta quarta-feira (22), no Centro de Açailândia, para pedir por justiça para o jovem e celeridade nas investigações.

A policial que atirou e matou um jovem negro perto de Minneapolis foi presa sob a acusação de homicídio culposo, em um contexto de protestos nesta cidade do meio-oeste dos Estados Unidos e do julgamento do ex-agente que matou o cidadão negro George Floyd no ano passado.

"Os policiais prenderam Kim Potter aproximadamente às 11h30", informou o Departamento de Apreensão Criminal de Minnesota em um comunicado, acrescentando que as acusações de homicídio culposo seriam apresentadas em seguida.

A agente Kim Potter, de 48 anos, renunciou após o incidente sobre o qual ela alega ter confundido sua taser (pistola de choque) com sua arma de serviço quando atirou em Daunte Wright, de 20 anos, em uma blitz de trânsito no domingo.

A morte de Wright gerou novos protestos em Minneapolis, Minnesota, onde a tensão racial aumenta.

Os manifestantes entraram em confronto com as forças policiais pela terceira noite na terça-feira(13) e mais de 60 pessoas foram presas, disseram autoridades policiais.

A polícia de choque se mobilizou para dispersar os quase 1.000 manifestantes reunidos no Brooklyn Center, o subúrbio onde ocorreu o incidente que matou Wright.

Os policiais utilizaram armas paralisantes enquanto os manifestantes atiravam objetos como garrafas de água e tijolos.

Na terça-feira, as famílias Wright e Floyd se reuniram para exigir o fim da brutalidade policial e do assassinato de afro-americanos desarmados por policiais brancos.

"O mundo assiste traumatizado ao assassinato de outro afro-americano", disse Philonise Floyd, irmão de George, que testemunhou na segunda-feira no julgamento de Derek Chauvin.

- Uma arma por uma taser? -

"Da família Floyd à família Wright, nossas condolências", acrescentou enquanto consolava a mais nova família afro-americana a lamentar a morte de um ente querido nas mãos da polícia. “Aqui estamos e vamos lutar por justiça para esta família”, acrescentou.

Os Floyd e os Wrights rejeitam a explicação de que a morte de Daunte foi um trágico acidente resultante da confusão da policial quando ela pegou a arma de fogo em vez da pistola taser(de choque, nota do editor), e vários de seus membros e ativistas pediram que a oficial fosse presa.

Eles chamam isso de erro? Uma arma por uma taser? É inaceitável ", disse o sobrinho de Floyd, Brandon Williams.

“Só porque você representa a lei não significa que está acima da lei”, acrescentou.

"Sinto que o pai do meu filho lhe foi tirado", disse Chyna Whitaker, mãe do filho de Daunte Wright.

- "Não consigo respirar"" -

Os promotores concluíram sua apresentação no julgamento de Chauvin, dando voz à defesa.

O advogado de Eric Nelson alegou que Floyd morreu por uso de fentanil e metanfetamina, além de problemas de saúde subjacentes.

O defensor pede sua absolvição, alegando que os promotores não conseguiram provar sua tese contra Chauvin, um homem branco de 45 anos, deixando dúvidas sobre o caso.

Um vídeo de transeuntes mostra Chauvin ajoelhado no pescoço de Floyd por nove minutos, enquanto o negro de 46 anos, algemado no chão, diz repetidamente "Não consigo respirar".

Imagens da prisão de Floyd - por supostamente usar uma nota falsa de 20 dólares - e de sua morte em 25 de maio de 2020 geraram protestos nos EUA e em todo o mundo contra a injustiça racial e a brutalidade policial.

No caso da morte de Wright, imagens da câmera utilizada no uniforme dos policiais mostram agentes tirando Wright de seu carro depois de detê-lo por uma infração de trânsito e descobrir que ele tinha um mandado pendente.

Quando os agentes tentam algemar Wright, ele luta e retorna para o carro. Uma policial grita: "Taser! Taser! Taser!" mas então um tiro é ouvido.

O presidente Joe Biden chamou o incidente de "trágico" e pediu calma enquanto as autoridades realizam a investigação.

Em julgamento unânime, a 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo endureceu nesta terça-feira (24) a condenação imposta a dois ex-seguranças do supermercado Ricoy denunciados por torturarem a chicotadas um adolescente negro flagrado tentando furtar barras de chocolate.

Davi de Oliveira Fernandes e Valdir Bispo dos Santos foram condenados a dez anos, três meses e 18 dias de reclusão, em regime inicial fechado, pelos crimes de tortura, lesão corporal, cárcere privado e divulgação de cenas de nudez de vulnerável.

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A decisão atende a um recurso apresentado pelo Ministério Público de São Paulo contra a sentença do juiz Carlos Alberto Correa de Almeida Oliveira, da 25ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça, que absolveu os ex-seguranças pela modalidade de tortura e fixou penas de três anos e dez meses de prisão para Fernandes e três meses e 22 dias de detenção para Santos.

Para a relatora da apelação, desembargadora Ivana David, o delito de tortura ficou dolosamente configurado uma vez que os ex-seguranças submeteram a vítima a "intenso sofrimento físico e mental". O entendimento foi acompanhado pelos colegas Camilo Lellis e Edison Brandão.

"Cumpria-lhes, como em qualquer flagrante, apresentar de imediato a vítima à autoridade competente. Ao invés, submetendo-a, inegavelmente, a intenso sofrimento físico e mental para castigá-la, praticaram sim dolosamente o delito de tortura descrito na denúncia", disse em seu voto a desembargadora.

A relatora lembrou ainda que as agressões foram gravadas em vídeo pelos ex-seguranças.

"Não há como negar a imposição de sofrimento moral e mental resultante da divulgação das imagens - estas a evidenciar por si sós o imenso abalo emocional causado à vítima, exposta nua e amordaçada, desbordando em muito do mero castigo e da humilhação já infligidos e resvalando no sadismo e na pedofilia, indicando-se desprezo pela condição humana", completou.

Tortura em supermercado

As agressões ao jovem negro no supermercado Ricoy, na zona sul da capital paulista, viraram alvo de inquérito policial após cair na internet o vídeo em a vítima é açoitada, completamente despida, com um chicote de fios elétricos trançados.

A investigação ensejou uma denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado no dia 16 de setembro, que atribuiu aos seguranças a prática dos crimes de tortura, cárcere privado e divulgação de cenas de nudez.

Em depoimento, o rapaz contou que foi levado para uma sala nos fundos do estabelecimento, amordaçado e agredido por cerca de uma hora. Ao fim da "surra" foi liberado sob ameaça de morte caso contasse a alguém sobre o crime.

A polícia anunciou na quinta-feira (21) a prisão do autor de um vídeo mostrando a morte de um jovem negro, um caso que provocou indignação nos Estados Unidos.

William Bryan, de 50 anos, foi detido como parte da investigação da morte de Ahmaud Arbery, informou a polícia do estado da Geórgia, que fará uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira sobre o caso.

Esta é a terceira prisão relacionada ao assassinato, que alimentou as tensões raciais nesse estado, marcado por seu passado segregacionista.

Arbery, de 25, foi morto em 23 de fevereiro em uma rua de Brunswick. Nas semanas seguintes, a polícia local não prendeu ninguém, mas um vídeo do crime, que se tornou viral na Internet, deu um novo impulso ao caso no início de maio.

Na gravação, Arbery é visto correndo pelo meio de uma rua residencial e se aproximando de uma van branca que está estacionada na faixa da direita, com um homem parado atrás.

Quando Arbery tenta contornar o veículo, ele encontra outro homem que está armado com uma espingarda. Uma briga se inicia e, enquanto o corredor e este homem lutam, o jovem negro é baleado. Pouco depois, há um segundo disparo.

O vídeo causou comoção nos Estados Unidos e a mobilização de várias personalidades, como o astro do basquete LeBron James.

O presidente Donald Trump chamou as imagens de "muito perturbadoras". Após sua difusão, a polícia do estado assumiu a investigação para substituir os agentes locais.

Dois dias depois, a polícia prendeu e acusou as duas pessoas que aparecem na gravação do assassinato: Gregory McMichael, de 64 anos, e seu filho Travis, 34.

O pai, ex-policial aposentado, trabalhou muito tempo como investigador dos serviços do promotor local. Em sua declaração aos primeiros investigadores, garantiu que confundira Arbery com um ladrão e que decidira persegui-lo com o filho com armas.

Segundo McMichael pai, quando eles conversaram com Arbery, este começou a atacar "violentamente" seu filho. Durante a briga entre Arbery e Travis McMichael, três tiros são ouvidos.

A família da vítima diz que o jovem saiu para correr e se exercitar e foi vítima de um crime racista, posteriormente ocultado por um sistema policial e judicial cúmplice.

Desde a difusão do vídeo, manifestantes e internautas pediram explicações sobre o que aconteceu. A polícia do estado está investigando o fracasso da primeira investigação.

Milhares de pessoas protestaram nesta sexta-feira, em Chicago, para denunciar a morte de um jovem negro baleado por um policial branco, bloqueando as ruas do comércio onde muitos cidadãos aproveitavam as ofertas da "Black Friday".

Policiais e seguranças privados controlavam a entrada nas grandes lojas de uma avenida comercial, e impediam o acesso de clientes enquanto ocorria o protesto. A polícia decidiu bloquear o trânsito após o início do protesto, que a princípio ocorreu entre os carros na avenida.

Um cartaz trazia a frase - "16 tiros, 13 meses" - sobre o número de disparos contra Laquan McDonald, de 17 anos, em outubro de 2014, e o tempo necessário para a promotoria acusar formalmente o policial. Os manifestantes exigiam, entre outras coisas, a renúncia do chefe da Polícia da cidade.

Integrantes do movimento Black Power gritavam: "não podem seguir vendo isto e ocultando". A grande figura da luta pelos direitos dos negros nos Estados Unidos, Jesse Jackson, liderava outra passeata, de caráter mais solene.

Chicago sofre um aumento da tensão racial desde a terça-feira, quando foi divulgado um vídeo sobre o incidente. Os Estados Unidos são palco, há 18 meses, de protestos que por vezes degeneram em distúrbios, após a revelação de numerosos casos de violência policial contra os negros.

O presidente americano, Barack Obama, disse que está "profundamente consternado" com as imagens que mostram como Laquan McDonald foi morto com tiros na cabeça, pescoço, tórax, braços e pernas. O policial Jason Van Dyke, de 37 anos, foi acusado na terça-feira por "assassinato com premeditação", mas a decisão não acalmou os ânimos.

Celebridades do cinema e estrelas do esporte expressaram sua frustração e comoção diante dos protestos violentos em Ferguson, no Missouri, após a decisão de um Grande Juri de não julgar um policial branco pela morte de um jovem negro desarmado.

O lendário jogador de basquete Magic Johnson, hoje aposentado, disse em sua conta do Twitter que está "muito decepcionado com a decisão do caso de Michael Brown". "Temos que trabalhar juntos para deter a perda desnecessária de jovens negros. A justiça não foi feita em Ferguson", afirmou.

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Já o astro da equipe de basquete do Lakers de Los Angeles, Kobe Bryant, disse que "o sistema permite matar jovens negros acima dos termos da lei". Serena Williams, estrela do tênis, declarou que é simplesmente vergonhoso. "O que mais é necessário?" - indagou.

O mundo do entretenimento e do espetáculo também se manifestou. O crítico e cineasta Spike Lee publicou uma foto do adolescente assassinado com a legenda "Somos Mike Brown". Macklemore, rapper vencedor do Grammy, afirmou que "o sistema que infunde e protege a supremacia branca ganha de novo. A humanidade perde. Não há justiça. Rezo por Mike Brown e sua família. É tão triste".

A cantora pop Katy Perry, em turnê pela Austrália, tuitou: "estou me sentindo agredida por todo caminho até aqui em Sydney vendo as notícias deste momento. Envio minhas orações a Ferguson e oro por uma América igualitária". "Tenho o coração destroçado com as notícias de Ferguson. Vamos todos orar pela paz", disse o músico Pharrel Williams, autor de "Happy".

O comediante Chris Rock citou a ativista de direitos civis W.E.B. Du Bois, afirmando que "o sistema não pode falhar com aqueles que nunca teve a intenção de proteger". A cantora e atriz Cher diz ter um problema "com a decisão de não levar a julgamento o policial que matou um jovem perto de Saint Louis", mas acrescentou: "havendo dito isso, a violência não é a resposta. Eu voto por mudanças de leis. Deve haver uma mudança de atitude e equilíbrio na polícia e na legislação".

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