Bastante presente nas redes sociais, Deborah Secco está quase todos os dias no Twitter, comentando a novela Segundo Sol em tempo real com os fãs. Com muito bom-humor, a atriz entra na brincadeira dos seguidores e até chegou a colocar alguns memes na própria fala de Karola, sua personagem na trama. Porém, o capítulo que foi ao ar na última quinta-feira, dia 2, gerou uma polêmica na web, que também foi prontamente retratada pela artista.
Tudo começou com as cenas em que Remy, vivido por Vladimir Brichta, procura Karola e revela que descobriu sobre seus segredos do passado, quando roubou o bebê de sua rival, Luzia, interpretada por Giovanna Antonelli. Na sequência, ao chantagear a amante, o malandro a obriga a fazer um strip-tease e a estupra. Os telespectadores ficaram chocados com as cenas bastante fortes e muitos opinaram de que por mais que Karola seja a vilã da história e tenha atitudes maldosas, ela não merecia passar pela violência imposta por Remy. Deborah concordou e não poupou esforços em falar também sobre o assunto delicado.
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Em seu Instagram, a atriz postou um texto reflexivo sobre as sequências, mas defendendo que a exibição das cenas contribui para uma discussão que precisa ser feita:
Hoje vi pessoas angustiadas com a cena de violência entre Remy e Karola. É violência, sim. É absurdo, sim. É difícil de assistir, sim. Mas o que seria da arte se não fosse a provocação? Se não nos fizesse chorar, rir, nos indignar? Pra quem não viu, a cena foi a vilã sendo sexualmente violentada pelo amante. Pode até ter existido quem se divertiu com a dor dela, ter achado que ela merecia, mas a maioria me perguntou se eu tinha enxergado a violência da cena. Claro que enxerguei. Claro que sentimos isso na hora de gravar. Claro que pensamos em quem passa pela situação. Mas que bom! Que bom ver o papel provocador da arte se implementar em forma de indignação. Essa é a nossa função na sociedade.
Deborah também aproveitou para agradecer o colega e a equipe das gravações:
Obrigada, Vlad (gênio!), Maria de Médicis, Dennis e toda equipe por tornar essa representação possível e cheia de respeito. Retratar a vida é expor as feridas, é colocar a arte a serviço da sociedade. É lutar para que essa indignação seja força para mudar! Sigamos!