Recentemente foi anunciado que Kevin Hart seria o apresentador do Oscar 2019. Porém, após alguns internautas resgatarem tweets homofóbicos do comediante e ele se recusar a pedir desculpas e desistir de sua participação, não ficou claro quem iria ser seu substituto. Ainda assim, muito estava sendo especulado, até o momento em que a revista Variety relatou a possibilidade da premiação não ter mais apresentador.
Segundo a publicação, a opção ainda está sendo analisa já que a desistência de Hart pegou todo mundo de surpresa. Uma fonte ligada ao Oscar revelou que todos estão em pânico, já que não havia um plano B da Academia e da ABC, emissora oficial da premiação e responsável pela transmissão.
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Além disso, informações sobre uma reunião a respeito da desistência de Hart aconteceu na última terça-feira, dia 11. Porém, até agora, nenhuma posição sobre a decisão foi dada.
Mas não é apenas sobre seu apresentador que o Oscar tem sido foco dos holofotes. De acordo com o Entertainment Tonight, o ator Leonardo Dicaprio deverá devolver uma de suas estatuetas da premiação. Antes de seu sucesso com o filme O Regresso, que lhe rendeu seu primeiro Oscar, o ator já tinha um que lhe foi dado de presente por Jho Low, um empresário malaio.
Esta, que havia sido conquistada por Marlon Brando pelo seu papel em Sindicato de Ladrões, foi comprada por 600 mil dólares e dada para o astro de Titanic como presente. O problema é que Low, que financiou o filme O Lobo de Wall Street estrelado por Dicaprio, se envolveu em um enorme escândalo financeiro e, agora, é acusado de fraude bilionária em um fundo de investimento. Por conta disso, as autoridades norte-americanas determinaram que o Oscar seja devolvido imediatamente. A Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood terá o direito de comprar de volta a estatueta pelo valor simbólico de um dólar assim que a investigação for concluída.
Além do Oscar, o ator também ganhou do empresário uma pintura de Pablo Picasso e, pelo que parece, até mesmo os lucros de O Lobo de Wall Street estão sendo vistos como algo que, também, precisa ser devolvido. Segundo os responsáveis pela Transparency International, o astro deveria devolver o valor de 78 milhões de reais por conta dos indícios crescentes de que o filme de Martin Scorsese teria sido financiado pela empresa corrupta com sede na Malásia.