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Antes de saber que perderia Kimi Raikkonen para a Ferrari, equipe para qual o finlandês voltará a pilotar a partir de 2014 na Fórmula 1, a Lotus já vinha estudando um plano B para substituir o campeão mundial de 2007. E, no mesmo dia em que viu a escuderia italiana oficializar a contratação de Raikkonen para o lugar de Felipe Massa após o término desta temporada, o chefe do time de Enstone, Eric Boullier, reconheceu nesta quarta-feira que o próprio piloto brasileiro é uma das opções para ocupar o posto de companheiro do francês Romain Grosjean no próximo ano.

Em entrevista para rádio francesa Monte Carlo, o dirigente revelou até mesmo que o empresário de Massa, Nicolas Todt, já procurou a Lotus com o objetivo de sondar a possibilidade de o atual piloto da Ferrari trocar de posto com Raikkonen a partir da próxima temporada da F1.

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Boullier falou sobre a chance de a Lotus contratar Massa ao ser questionado se Nico Hulkenberg, da Sauber, seria uma opção para o lugar do finlandês. Ele confirmou que o alemão também está na mira da equipe e revelou: "Felipe Massa estará disponível e por isso está na nossa lista (de possíveis pilotos para vaga de Raikkonen)".

Embora esteja longe de viver um bom momento na Fórmula 1, Massa é o piloto mais experiente do grid da F1 na atualidade para ocupar o lugar de Kimi, fato que poderia pesar para a sua possível escolha. Porém, a Lotus prefere ainda não revelar qual é o seu piloto predileto para 2014, até pelo fato de que ainda tem tempo para definir a chegada de um substituto.

Boullier, por sua vez, disse que "entende e respeita" a decisão de Raikkonen de trocar a Lotus pela Ferrari, lembrando que o piloto também está cada vez mais perto de se aposentar da F1. O finlandês completará 34 anos no próximo mês e resolveu aceitar a grande chance de voltar a andar pela Ferrari. "Ele assinou por duas temporadas, e pode querer terminar a sua carreira com um grande desafio", ressaltou.

O piloto da Sauber, Nico Hulkenberg, foi por algum tempo o principal alvo da escuderia e acredita-se que ele esteja novamente no topo da lista, desde que as questões comerciais não influenciem a escolha do motorista. Esta não é simplesmente uma reação instintiva pelo seu quinto lugar em Monza, Hulkenberg foi o piloto mais interessante entre os intermediários, por vários anos.

Enquanto o jovem piloto tem lutado com a Sauber neste ano, devido à equipe passar por problemas financeiros e não poder investir num carro mais competitivo, suas atuações têm sido consistentemente boas, realizando campanhas impressionantes com a Force India no ano passado e com a Williams em 2010.

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Durante as duas temporadas, ele conseguiu impulsionar a equipe na segunda metade do ano, mas o progresso foi interrompido por mudanças nas equipes. Boullier confirmou que Hulkenberg está na lista da equipe, mas acredita que haverá concorrência de equipes rivais. ”Ele teve um bom fim de semana e sabemos que Nico é um bom motorista e rápido. Eu o conheço há muito tempo, desde que ele era da Fórmula BMW. Nico também está na lista da Ferrari, pelo que entendi. Portanto, todos têm planos, se o primeiro não der certo, haverá um plano B”, afirmou.

As qualidades de Hulkenberg são muitas, claro que qualquer um prestaria atenção em seu desempenho entre os intermediários. Na primeira metade do ano, a Sauber tinha um carro muito difícil de dirigir, falta de aderência traseira e ele ainda era capaz de levá-lo ao Q3 e até mesmo ter uma breve aparição na liderança na China, graças à partida com mais problemas relacionados aos pneus.

A Sauber alternou dentro e fora da disputa do top 10, algo que alguns interpretam como inconsistência. Na realidade, isso pode ser o reflexo do quão apertado está a disputa entre os intermediários. Por exemplo, em um circuito que testa o desempenho aerodinâmico de um carro mais do que qualquer outro, como Barcelona, ​​Hulkenberg ficou encantado com a volta de qualificação, que o deixou-o em  15º no grid de largada. E ele precisaria melhorar apenas quatro décimos de segundo para se garantir no top10

Existem outros potenciais candidatos, caso a Lotus queira um piloto mais experiente, Felipe Massa seria uma das opções, especialmente por causa de seu apelo comercial na América do Sul. Pastor Maldonado também tem sido associada à equipe, mas isso seria dependente de um pacote comercial.

Raikkonen deve sair e Hulkenberg substituí-lo, Romain Grosjean provavelmente permanecerá no como segundo piloto, para que a equipe tenha alguma continuidade. ”Continuidade, seria o ideal. Ele, Raikkonen, deixando a equipe, ajudaria Romain a garantir um assento no próximo ano com a gente. Isso é óbvio”, declarou.

O piloto Kimi Raikkonen afirmou que irá tomar a decisão do seu futuro na Fórmula 1 nas próximas 48 horas, devido ao crescimento das especulações sobre uma possível mudança para a Ferrari. Fontes próximas ao piloto afirmam que ele agora está preparado para fazer sua escolha.

Raikkonen vem aguardando que a Lotus lhe dê as garantias necessárias que ele terá um carro competitivo para a próxima temporada, para assinar sua renovação com a equipe, no entanto, a equipe ainda não lhe sinalizou com nenhuma garantia, com isso, o piloto iniciou conversas com a equipe italiana.

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As negociações com a Ferrari estão em fase avançada. A Ferrari afirmou que fará o anúncio sobre sua decisão nesta quarta-feira. Embora haja relatos de que o acordo entre a Ferrari e o finlandês já está fechado, fontes ligada ao piloto afirmam que não tem nada decidido ainda.

Kimi Raikkonen é o nome do momento na Fórmula 1. Vice-líder da temporada, atrás de Sebastian Vettel, o finlandês está na mira da Red Bull para substituir Mark Webber, que se aposentará ao fim do campeonato. A Ferrari seria outra equipe interessada nele, para a vaga de Felipe Massa, que não vem agradando. E ainda tem a própria Lotus, que deseja manter o piloto para o Mundial de 2014.

Em meio a tantas possibilidades, e apesar de seu empresário ter descartado a ida à Red Bull, Raikkonen preferiu não se comprometer e garantiu que ainda não definiu seu futuro. "Há sempre opções até que se assine alguma coisa. Eu não tenho nada a dizer até que tenha certeza", comentou. "Eu não tenho ouvido nada há algum tempo. Obviamente esta não é a situação ideal, mas é assim que é", completou.

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Entre os possíveis destinos para Raikkonen, apenas a Ferrari ainda não confirmou o interesse nele e promete apoio a Felipe Massa. Por outro lado, o chefe da Red Bull, Christian Horner disse que "as portas estão abertas" para o piloto, enquanto Sebastian Vettel admitiu o desejo de ter o finlandês como parceiro.

O vínculo de Raikkonen com a Lotus vai até o fim desta temporada e a equipe tenta a renovação. No entanto, o descumprimento de alguns prazos de pagamento estipulados no contrato estariam incomodando o piloto, que ao ser perguntado se estava sendo ressarcido respondeu: "Não como deveria". "Espero que possamos resolver isso rapidamente", completou.

Raikkonen demonstrou irritação com as inúmeras perguntas sobre seu futuro e chegou a responder algumas rispidamente. "Está havendo muita conversa. Dizem que vou para a McLaren, um dia para a Ferrari, na Lotus no dia seguinte", reclamou.

Enquanto não resolve seu futuro, o finlandês segue na Lotus, e com o carro da equipe foi o sexto mais rápido nesta sexta-feira, no primeiro dia de treinos livres para o GP da Bélgica, que acontecerá no domingo.

Depois de uma série de especulações que colocavam Kimi Raikkonen na Ferrari e as negociações com a Red Bull chegando ao fim, a prioridade do finlandês deve ser mesmo continuar na Lotus para a próxima temporada. O ex-campeão mundial está curtindo seu lugar na equipe e a forma com que ela está trabalhando para ele. Porém, o piloto quer ter a certeza de que ela continuará se mantendo no topo.

Ao contrário de estar pensando em uma mudança para a Ferrari, como muitos sugeriram, Raikkonen está esperando que a Lotus lhe dê as garantias necessárias sobre suas partes técnicas e financeiras para o futuro. Se a equipe fizer isso, com certeza Raikkonen irá assinar sua renovação contratual. O empresário do piloto, Steve Robertson, afirmou que a Lotus sabe o que fazer para manter o homem de gelo na equipe.

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“A Lotus é a chave para o futuro de Kimi. Se a equipe lhe der as respostas que ele quer, sobre se ele terá um carro competitivo no ano que vem, então ele irá ficar”, afirmou o empresário, em entrevista ao site ‘Autosport’.

A Lotus está ansiosa para anunciar a renovação com o finlandês, porém o chefe da equipe, Eric Boullier, deixou claro que é importante que o negócio seja bom para a equipe e para o piloto.

Embora a Ferrari seja a melhor opção, caso o piloto não acerte sua renovação com a equipe de Enstone, a equipe italiana pode não ter vaga para o piloto, caso Felipe Massa apresente bons resultados, após as férias de verão.

Kimi Raikkonen, da Lotus, foi eleito pela revista alemã ‘Auto Motor und Sport’ como o piloto mais confiável da metade da temporada 2013. Segundo a publicação, Raikkonen foi o único em que conseguiu pontuar em todas as dez corridas realizadas até o momento.

“Em termos de confiabilidade quem ganha é Kimi Raikkonen. O piloto da Lotus já percorreu a distância de 3.022,2 km contra os 3.021,9 km de Lewis Hamilton que ocupa a segunda colocação. Em terceiro Jenson Button, que conseguiu a marca de 3005,6 km. Apesar disso, Raikkonen é o único piloto que marcou pontos em todas as corridas realizadas nesta temporada”, afirmou.

Em relação aos menos confiáveis, a publicação citou Adrian Sutil da Force India como o que mais abandonou corridas. A revista ainda afirma que o piloto alemão foi o que menos percorreu quilômetros com o seu bólido dentro da pista.

“Sutil deixou três GPs, no qual a sua média foram de 2.355,4 km percorridos. Em segundo dos menos confiáveis se encontra Jean-Éric Vergne da Toro Rosso com 2.435,1 km e em terceiro Esteban Gutiérrez da Sauber com 2.507,7 km. Em relação as corridas abandonadas Sutil lidera com quatro, sendo seguido por Vergne, Felipe Massa da Ferrari e Nico Rosberg da Mercedes, ambos com três provas abandonadas”, complementou.



Segundo Romain Grosjean, os resultados obtidos pela Lotus não mostram o verdadeiro potencial que o carro da equipe pode atingir. Mesmo assim, o piloto acredita que o ritmo de seu carro foi forte durante a primeira metade do campeonato, tanto é que ele conseguiu o 3º lugar no GP do Bahrein.

O francês acredita que a equipe demorou a entender os problemas que o carro possuía, mas que, após localizá-los, o ritmo da Lotus melhorou consideravelmente. “Eu acho que tenho sido bastante consistente como piloto há algum tempo. Não tem aparecido com os resultados, pois tivemos dificuldade nas primeiras quatro corridas com o mapeamento interno do carro, o que não estava me permitindo acelerar. A partir do Bahrein, nós encontramos o problema e melhoramos”, disse.

Por fim, Grosjean afirmou que ficou bem triste por não ter pontuado entre os GPs da Espanha e o da Inglaterra, onde a Lotus tinha reais condições de conseguir lutar por bons resultados.

“Em Barcelona, o simulador mostrou que o ritmo estava bom para terminarmos na terceira posição, mas a suspensão quebrou. Mônaco, tudo bem, foi meu fim de semana cheio de erros. Eu apenas queria ir rápido. No Canadá, nós fomos apenas lentos e, em Silverstone, estava tudo bem até a asa dianteira quebrar no começo da prova.”

O presidente da Lotus, Gerard Lopez,  negou as notícias veiculadas nos últimos dias, afirmando que o time de Enstone estaria com uma grande dívida e que os funcionários da equipe poderiam entrar em greve a qualquer momento, por conta de salários atrasados. Segundo Lopez, proprietário da Genii Capital, a notícia de tal dívida foi equivocada, negando que a Lotus deva £120 milhões.

“É muito difícil descobrir uma dívida tal grande como essa de 120 milhões de euros. Se você for procurar em empresas de registros, vai ver que, pelo menos, 90 milhões desse valor não é real”, disse Lopez ao “Autosport”.

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O dono da equipe também negou que os seus funcionários estivessem planejando uma greve por conta de atrasos em seus salários. Segundo Lopez, não é uma característica sua comentar sobre assuntos internos, mas negou esses fatos para preservar a imagem dos integrantes da Lotus.

“Os salários sempre foram pagos a tempo e nunca houve nenhuma sugestão de greve por conta dos nossos funcionários. Geralmente não comentamos sobre esses assuntos, mas, neste caso, é injusto para as pessoas que trabalham na empresa ficar falando tais coisas”, finalizou.

O chefe da Lotus, Eric Boullier, afirmou que a Fórmula 1 deve reduzir os custos caso queira manter as equipes atuais. Boullier acredita que 80% das equipes que fazem parte da categoria são a favor da redução, porém o restante das equipes estão impedindo um consenso e isso está criando um impasse entre elas. Com isso, as equipes com menos poder aquisitivo, onde a Lotus se inclui, enfrentam um déficit financeiro muito grande.

Visando melhorar a situação financeira da equipe, o proprietário da Lotus, o Grupo Genii Capital, está negociando a venda 35% da sua participação na equipe, para a empresa Infinity, afim de garantir seu futuro. Já a Sauber anunciou uma parceria com um trio de investidores russos, após rumores de que a equipe estava beirando a falência.

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“O problema é que equipes como Red Bull, Ferrari e Mercedes, ainda podem gastar muito dinheiro no carro, diferente de nós. Para manter uma equipe competitiva, precisamos manter um orçamento mínimo com nossas receitas. No início da década de 90, uma equipe top gastava em média 40 milhões de euros, já em 2008, uma equipe top gastava 100 milhões de euros. Temos que abaixar esses custos”, afirmou.

“O problema é que 80% das equipes são a favor dessa redução, e 20% não são. Não acho justo que apenas três equipes na Fórmula 1, consigam arcar com as despesas, temos que encontrar uma forma de diminuir esses gastos”, completou.

Boullier afirmou que as conversas com a FIA sobre o controle de custo, junto com a parceria da Infinity, vai fazer com que a equipe consiga ter uma tranquilidade financeira a longo prazo.

“Estou feliz que as conversas avançaram com a FIA e anunciamos um novo parceiro na semana passada, com isso, estaremos seguros financeiramente por muito anos. Não chegaremos no mesmo patamar da Ferrari e Mercedes, porém poderemos manter um nível competitivo”, finalizou.

Grosjean era um dos favoritos antes da corrida para a vitória em Hungaroring, mas ele teve uma tarde frustrante onde sua estratégia foi comprometida por ser obrigado a correr no ritmo de Vettel desde o início. No final, a equipe apostou em uma estratégia diferente para tentar ultrapassar Vettel, mas deu errado quando ele perdeu ainda mais tempo atrás de Jenson Button e, em seguida, recebeu uma penalidade por correr por fora da pista depois de ultrapassar Felipe Massa.

Eric Boullier chefe de equipe da Lotus, em entrevista ao site da revista britânica ‘Autosport’ , afirmou que o resultado final teria sido diferente se Grosjean tivesse de cara pro ar no início da corrida. ”Poderia ter sido melhor, sim, mas não esperávamos ficar preso atrás de Vettel no início da corrida, para ser honesto. Depois disso, Romain não tinha mais chances de ganhar”, declarou.

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Boullier informou que o segundo stint para Grosjean foi destinado a tentar fazer algo diferente para ultrapassar Vettel, mas não funcionou porque Button atrasou-o ainda mais. ”Com os pneus médios, sabíamos que tínhamos flexibilidade para alterar o comprimento do stint. Mas, infelizmente, o pit-stop foi maior do que o esperado e ele ficou preso atrás de Button”, comentou.

As chances de Grosjean foram efetivamente encerradas quando o piloto recebeu um drive-through por correr por fora da pista na Curva 4 depois de completar uma ultrapassagem espetacular em Massa. Boullier concordou com a sugestão de Massa de que o drive-through foi uma pena muito dura para o que ele tinha feito. ”Acho que sim. Mas, obviamente, temos de respeitar a regra e a decisão dos comissários de bordo. Foi uma boa manobra, e até mesmo Massa concordou que a punição foi um pouco dura. ”Mas fixaram regras, e regra é regra”, encerrou.

A Lotus confirmou nesta sexta-feira que o finlandês Kimi Raikkonen vai participar dos testes da Fórmula 1 na próxima semana, no circuito de Silverstone, programados inicialmente apenas para jovens pilotos, mas que também vão servir para avaliação dos novos pneus da Pirelli. As atividades vão acontecer entre os dias 17 e 19 de julho.

Nicolas Prost será o primeiro piloto a testar pela Lotus, na próxima quarta-feira. Davide Valsecchi vai treinar no dia seguinte e Raikkonen assumirá o caro na sexta. O finlandês será o principal responsável por fornecer dados sobre o novo pneu, que será utilizado a partir do GP da Hungria.

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"Obviamente, nós queremos dar a todos os três pilotos o tempo de pista máximo possível, bem como avaliar as mais recentes atualizações para o carro. Nosso objetivo no terceiro dia será ajudar a Pirelli a entender as últimas alterações em seus pneus, no mesmo local onde eles mais tiveram problemas nesta temporada", disse o diretor de operações de pista da Lotus, Alan Permane.

O dirigente espera que a participação de Raikkonen renda frutos para a Lotus nas próximas corridas da Fórmula 1. "Kimi também foi permitido correr, e ele e outros pilotos vão testar os pneus da Pirelli. Isso vai beneficiar a ele e Romain (Grosjean), nos dando uma melhor compreensão destes pneus antes de irmos para o próximo evento na Hungria", afirmou.

Os testes da próxima semana seriam realizados apenas por jovens pilotos, mas a FIA autorizou a presença de titulares das equipes após os incidentes do GP da Inglaterra, quando vários pneus estouraram durante a corrida no circuito de Silverstone. Agora, eles poderão avaliar os pneus que serão usados nas próximas provas.

A Lotus sabe que a possibilidade de perder Kimi Raikkonen ao término da temporada 2013 da Fórmula é real, mas aposta em ter um carro competitivo para convencer o piloto finlandês a renovar o seu contrato com a equipe. Chefe da escuderia, Eric Boullier lembrou que a Lotus lutou pela vitória com a Red Bull no último fim de semana, no GP da Alemanha, o que vem sendo recorrente nesta temporada.

"Eu acho que ele gosta da equipe e das pessoas da equipe. Ele se sente confortável com eles. Às vezes você tem um bom carro no início da temporada, mas a questão é se você vai ser capaz de manter-se nesse nível - e Kimi pode ver que nós podemos fazê-lo. Com muito menos recursos do que a Red Bull ainda podemos desenvolver o carro e competir no mesmo nível", disse.

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O dirigente da Lotus reconheceu que o salário oferecido pode ser decisivo para a escolha de Raikkonen, pois o finlandês, de 33 anos, está perto de se aposentar da Fórmula 1. Boullier, porém, rejeitou a possibilidade de fazer um "leilão" para manter Raikkonen.

"Durante a vida, você passa por diferentes fases e na cabeça de Kimi deve haver a consideração de que o próximo contrato é o seu último. Então, sim, é possível que no final poderemos ter que levar em consideração algumas questões financeiras", disse. "Vamos oferecer o que acreditamos ser o melhor para Kimi e para nós", completou.

Boullier, ressaltou, porém, que a escolha entre Lotus e Red Bull está nas mãos apenas de Raikkonen. "É verdade que a Red Bull está fazendo de tudo para contratar Kimi e eu tenho certeza que eles vão fazer uma bela proposta para ele, até mesmo facilitando sua vida profissional. Mas, de novo: será a decisão de Kimi", afirmou.

De acordo com Boullier, a Lotus já trabalha com a possibilidade de contratar outro piloto se Raikkonen deixar a equipe. "Eu sempre tenho um plano B, e estamos em uma posição favorável em que somos o time mais desejado por alguns grandes pilotos. Muitos pilotos estão falando com a gente, por isso se essa situação ocorrer, eu tenho um plano B, mas não vou compartilhar isso agora", disse.

Preocupado com o interesse declarado da Red Bull, o chefe da Lotus, Eric Boullier, garantiu nesta sexta-feira que fará esforços para manter Kimi Raikkonen na equipe em 2014. O finlandês tem contrato somente até o fim deste ano e é o principal alvo da Red Bull para substituir Mark Webber, que deixará a categoria depois da atual temporada.

"Queremos Kimi. Estamos conversando com ele e procurando algum entendimento sobre onde estamos e o que estamos construindo, porque ainda somos uma equipe nova, com apenas quatro anos de existência. Acho que, até agora, ele tem sido feliz aqui", afirmou Boullier, que reconhece a preocupação quanto ao futuro do finlandês.

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"Ele está sem contrato conosco [para 2014]. Será a decisão dele, obviamente. A Red Bull o está perseguindo. E Kimi vai decidir o que quer fazer, o que é melhor para ele. É interessante ir para a Red Bull, mas ele sabe quais são as possibilidades que tem conosco", disse o chefe de equipe da Lotus.

As declarações de Boullier foram uma resposta ao chefe da Red Bull, Christian Horner, também presente na entrevista coletiva desta sexta-feira, em Silverstone, na Inglaterra. "No final das contas, acho que nosso diferencial será o equipamento que teremos a sua disposição. Qualquer piloto quer estar no ambiente mais competitivo possível. Acho que isso vale para Kimi", declarou o dirigente.

Horner, contudo, afirmou que Raikkonen não é a única possibilidade para a Red Bull, em 2014. "Não estamos olhando somente para Kimi. Temos também o Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne, que são rivais na briga por esta vaga. Ainda temos tempo para avaliar todas as opções disponíveis". Ricciardo e Vergne são os atuais pilotos da Toro Rosso, que é uma espécie de time B da Red Bull.

Ciente do interesse da equipe tricampeão da Fórmula 1, Kimi Raikkonen já se manifestou na quinta, mesmo dia em que Webber anunciou sua saída da categoria no fim do ano. E o finlandês avisou que terá uma "decisão difícil" pela frente.

Principal aposta para substituir Mark Webber na Red Bull, o finlandês Kimi Raikkonen admitiu nesta quinta-feira que terá uma "decisão difícil" pela frente se precisar escolher entre sua atual equipe, a Lotus, e a Red Bull, que faturou os últimos três títulos da Fórmula 1.

"Acho que você sempre buscar o melhor carro. Obviamente, eles mostraram que tem o melhor pacote nestes últimos três anos. Eu não acho que você poderia ir muito além disso", afirmou o piloto, campeão mundial em 2007.

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Raikkonen já teve um vínculo com a Red Bull, quando tinha patrocínio da empresa em sua época de Sauber e Ferrari. Por outro lado, o finlandês não esconde a gratidão que tem pela Lotus, que permitiu seu retorno à Fórmula 1, no ano passado.

"Tem sido perfeito [desde que voltei]. Sem eles, obviamente eu não teria voltado para a F1. Não tenho reclamações. Claro que há coisas a serem melhoradas. Mas tenho vivido grandes momentos com a equipe", admitiu o piloto.

Rumores ligavam o nome de Raikkonen à Red Bull desde a temporada passada. Nesta quinta, o anúncio de que Mark Webber vai deixar a categoria no fim deste ano só aumentou os boates sobre uma possível transferência do finlandês para formar dupla com o tricampeão Sebastian Vettel. A própria equipe admitiu que Raikkonen é um dos alvos para a temporada 2014.

Chefe de equipe da Lotus, Eric Boullier atacou a decisão da Pirelli de remodelar os pneus fornecidos para a Fórmula 1 neste ano. Para o dirigente, a decisão da empresa italiana prejudica a competitividade da categoria e atrapalha o planejamento das equipes para a temporada.

"Não há muitos esportes em que há mudanças tão fundamentais no meio da temporada", criticou Boullier, ao comparar a F1 com o futebol. "Imagine uma partida em que um dos times não consegue correr tão rápido quanto o adversário e, no intervalo, as dimensões do campo são reduzidas", declarou.

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Na avaliação de Boullier, a Pirelli cedeu às pressões de equipes maiores e mais influentes. "Está claro que a Pirelli se encontrou em uma situação difícil e sob forte pressão vinda de diferentes pontos", afirmou, referindo-se às constantes reclamações da Red Bull e da Mercedes, dois dos times mais abastados da F1.

As críticas das duas equipes aumentaram ao fim do GP da Espanha, quando os 22 pilotos fizeram 79 pit stops durante a corrida. O vencedor, Fernando Alonso, precisou de quatro paradas para trocar os pneus, de menor durabilidade em comparação ao ano passado. Até o presidente da Red Bull veio a público atacar os compostos da Pirelli.

As reclamações deram resultado. Em resposta, a fornecedora prometeu pneus mais duráveis a partir do GP do Canadá, no início de junho, logo após a próxima etapa, em Mônaco. Será a segunda mudança de compostos na temporada. Na Espanha, a Pirelli já havia alterado a composição dos pneus duros.

Para Boullier, estas mudanças são injustas e desequilibram o campeonato. "Ano passado, recebemos informações da Pirelli, assim como as demais equipes, e fizemos nosso melhor serviço para desenvolver nosso chassi para que se adaptasse da melhor forma às características dos pneus [de 2013]", afirmou o líder da Lotus.

"Em toda temporada, algumas equipes fazem um melhor trabalho ao desenvolver o design dos seus carros e alguns pilotos se adaptam melhor às características do carro e do pneu. É frustrante quando você desenvolve seu carro a partir de uma especificação de pneu - que estava disponível para todos - e depois estas especificações mudam no meio da temporada", reclamou Boullier, para quem as regras beneficiam as equipes rivais.

Depois de uma boa campanha em 2012, a Lotus se tornou um dos destaques desta temporada justamente por ter se adaptado melhor aos pneus da Pirelli. O finlandês Kimi Raikkonen surpreendeu os rivais nos testes da pré-temporada e venceu a primeira corrida do ano, na Austrália.

Com desempenho regular, ele subiu ao pódio nas últimas três provas e ocupa atualmente a vice-liderança do campeonato, a apenas quatro pontos do líder Sebastian Vettel. A Lotus, por sua vez, é a terceira colocada no Mundial de Construtores, atrás da Red Bull e da Ferrari.

Piloto mais rápido nos treinos livres de sexta-feira no circuito de Sakhir para o GP do Bahrein, Kimi Raikkonen tentou minimizar o resultado, mas revelou que poderia ter registrado uma volta ainda mais rápida se não tivesse cometido um erro nas últimas curvas. "Eu cometi um erro nas curvas finais da minha volta mais rápida, por isso há ainda mais tempo para ser encontrado", comentou o finlandês, que registrou a marca de 1min34s154.

Raikkonen ressaltou, porém, ser difícil comparar o seu desempenho com o dos outros pilotos. "É bom ser o mais rápido, mas você nunca sabe o que os outros estão fazendo, nos concentramos apenas ao nosso programa e não temos muito conhecimento do que está acontecendo", disse.

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O finlandês da Lotus avaliou que o vento pode dificultar o acerto do carro para o restante do fim de semana. "É complicado obter o acerto aqui e o vento pode fazer uma grande diferença. Ele pode trabalhar para você de uma maneira, mas tornar as coisas mais complicadas de outro", afirmou.

O campeão mundial de 2007 também garantiu que a Lotus ainda pode melhorar para o treino de classificação e a corrida. "Não foi um mau começo hoje. As coisas não estão exatamente onde nós queremos, mas estamos razoavelmente rápidos, então vamos ver o que podemos fazer a partir disso", finalizou.

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