Tópicos | Luiz Carlos de Barros Figueirêdo

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), por meio do Núcleo de Conciliação (Nupemec), inaugurou a Câmara Privada de Conciliação e Mediação da Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura (CPCM/UNIFG – Boa Vista), nesta terça-feira (30/5). Essa é a 40ª CPCM instalada no estado. A unidade foi inaugurada na UNIFG, localizada na Avenida Governador Carlos de Lima Cavalcanti, no bairro da Boa Vista. A Câmara é também a segunda inaugurada na UNIFG. A primeira foi no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes.

As Câmaras Privadas de Conciliação e Mediação são unidades mantidas por instituições de ensino superior, e outros parceiros, como a Defensoria Pública e diversos municípios, através de convênio firmado com o Judiciário estadual. Na parceria, as instituições comprometem-se a implantar e manter uma estrutura física e de pessoal suficientes ao cumprimento das atividades, e realizam sessões de conciliação e mediação de conflitos oriundas de ações processuais, que já tramitam nas varas e nos Juizados do Tribunal, por exemplo; e também sessões de conciliação pré-processuais, que é quando os cidadãos buscam a solução dos seus problemas sem que para isso tenham um processo efetivado no Judiciário. 

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O presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, abriu a solenidade falando sobre a importância dessa iniciativa em conjunto com as instituições, que prepara os alunos para a vida profissional, ajuda os professores a transpor o conteúdo da teoria para a prática e, sobretudo, contribui com a sociedade.

"Acredito cada vez mais nessa forma de atuação das câmaras de conciliação, que investem na transformação social através do acordo, da conciliação. Há uma revolução silenciosa sendo colocada em prática no TJPE de mãos dadas com as universidades. Hoje celebramos mais um avanço nesse sentido. Isso é importante não só para o Tribunal de Justiça de Pernambuco, mas também para o centro universitário e a sociedade. Agradeço então a parceria com a UNIFG para que as gerações futuras de alunos possam aproveitar essa possibilidade e aprendizado do uso dos métodos consensuais de solução de conflitos. Os estudantes saem da faculdade com um ganho adicional na sua formação profissional e beneficiam a sociedade”, pontuou.

Na sequência, o coordenador-geral do Nupemec, desembargador Erik Simões, falou do sentimento de alegria ao inaugurar a 40ª Câmara Privada de Conciliação e Mediação no estado. “Esse momento é muito significativo. Inauguramos mais um local para a população conciliar seus conflitos e também para a capacitação dos alunos no segmento da conciliação. Há alguns anos, a gente só aprendia na faculdade a litigar e hoje investimos na solução dos conflitos de forma pacífica, harmoniosa e consensual.

O momento da inauguração se torna mais especial e simbólico, ainda, porque acontece durante a primeira Semana Estadual de Conciliação do TJPE. Que essa câmara possa fazer a diferença na vida da população e dos alunos”, destacou. 

Em seguida, representando o reitor da UNIFG, Abílio Gomes, falou o gerente do Campus do Centro Universitário, Nuno Moreira, agradecendo a parceria com o TJPE.. “Esse é momento representa um marco para o nosso centro universitário porque implementa as suas atividades e contribui para a comunidade ao seu redor. Vamos capacitar cada vez mais os nossos estudantes, fazendo com que eles tenham a melhor formação possível. Obrigado mais uma vez pela parceria, que contribui muito para o nosso crescimento”, observou.

O professor da UNIFG Carlos Eduardo Vasconcelos traçou um paralelo entre a inauguração da câmara e o desenvolvimento de uma sociedade mais democrática. “Uma sociedade democrática, aberta a se desenvolver, sabe escutar, é uma sociedade que prioriza a educação, que é a base de tudo. Precisamos investir na sabedoria humana, no conhecimento humano e na convivência, sem mediocrizar as condições das nossas instituições. E quando falamos em cultura de paz, falamos do desenvolvimento das nossas habilidades comunicativas, das nossas compreensões filosóficas, antropológicas e jurídicas”, destacou. 

Ao final da solenidade, a coordenadora da Câmara Privada de Conciliação e Mediação da UNIFG, professora Mariana Pacheco, fez uma homenagem ao professor Carlos Eduardo Vasconcelos lhe entregando uma placa alusiva ao seu trabalho e à dedicação à instituição de ensino.

”Nós temos uma cultura muito forte de pacificação social nesse centro universitário, de direcionamento do curso de Direito para os meios autocompositivos e isso muito se deve ao professor Carlos Eduardo de Vasconcelos. Não há direitos humanos se não temos protagonismo na sociedade e a gente não o tem se não ensinarmos as pessoas a resolver seus conflitos. Então, professor, a Reitoria da UNIFG tem a honra de homenageá-lo pela dedicação na implementação de um curso de Direito voltado à disseminação dos meios consensuais de solução de conflitos. Agradeço especialmente a parceria do TJPE, primordial para a evolução do nosso curso de Direito”, concluiu. 

Participaram também do evento o coordenador-adjunto do Nupemec, juiz José Alberto Freitas; o coordenador Setorial das Câmaras Privadas de Conciliação e Mediação: juiz Marcus Vinícius Nonato Rabelo Torres; o coordenador do curso de Direito, professor Arnaldo Fonseca de Albuquerque Maranhão Neto; e a diretora-executiva do Nupemec, Tarciana Chalegre. 

*Da assessoria 

O deputado estadual Antonio Coelho e a vereadora Maria Helena, de Petrolina, participaram, na manhã desta quarta-feira (12), de uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueiredo.

O encontro – que também contou com a presença do desembargador corregedor Geral da Justiça, Ricardo Paes Barreto – teve como propósito solicitar ao magistrado uma maior celeridade no julgamento dos processos referentes ao seguro das residências da antiga Companhia de Habitação Popular (Cohab).

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Em Petrolina, mais de 3 mil famílias aguardam essa indenização a que têm direito sobre seus imóveis, todavia, a dificuldade atinge usuários de todo o estado.  Essa é uma luta antiga que vem sendo enfrentada por milhares de pernambucanos, os quais adquiriram imóveis através do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), no final dos anos 80, e que apresentaram graves falhas de construção no decorrer dos anos.

"O pagamento das indenizações é um justo alívio e conforto para as famílias que estão envelhecendo, e outras até morrendo, sem ver realizado o seu sonho a que tem direito. Em Petrolina, por exemplo, há habitações da Cohab construídas há cerca de 60 anos e as famílias seguem esperando esse ressarcimento. Então, o nosso pedido ao desembargador Luiz Carlos foi no sentido de que ele possa ajudar, junto aos juízes competentes, a dar agilidade aos referidos processos", relatou a vereadora Maria Helena, que saiu animada do encontro diante da sensibilidade e do interesse demonstrados pelo magistrado à pauta apresentada.

O deputado Antonio Coelho também destacou a importância da visita ao presidente do TJPE e reforçou a necessidade de se resolver essa pendência, que está parada na Justiça e se arrasta há vários anos.

“Vamos continuar acompanhando de perto e cobrando. Tenho a certeza do comprometimento dos órgãos competentes nessa causa. Torço para que, muito em breve, possamos dar a boa notícia sobre o seguro das residências para tantas famílias ainda não indenizadas”, sublinhou o parlamentar, agradecendo, em seguida, a disposição do magistrado em ajudar a solucionar essa demanda urgente de muitas famílias pernambucanas.

*Da assessoria 

O atual presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, afirmou que a descredibilização das urnas eletrônicas é uma estratégia para pressionar a volta do sistema com o voto popular controlado pelos candidatos. Antes de assumir o Palácio da Justiça, ele coordenou a preparação e a apuração das últimas eleições à Presidência da República como gestor do Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-PE). 

Jamais foi comprovada nenhuma fraude que faça desconfiar das urnas e quem acusa o processo brasileiro não consegue apresentar provas. Para Figueirêdo, os políticos contra o sistema eleitoral se apoiam em uma controvérsia fictícia para "permanecer com espaço na mídia". "O sistema brasileiro é absurdamente inviolável", certificou ao LeiaJá.

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Ele reforçou que o processo já é auditável, mas a atuação para retrocedê-lo parte do interesse de reavivar “um voto secreto de araque”, no qual o papel facilitaria a compra de votos. "O cara quer um pedaço de papel como no passado para poder ver o voto e controlar o eleitor”, advertiu.

"O sistema eleitoral brasileiro é um motivo de orgulho do Brasil. Se tem duas coisas que o brasileiro deveria se orgulhar é das aeronaves para voos curtos da Embraer e do nosso sistema. São coisas que deveriam render homenagens porque os brasileiros fazem melhor que os outros", comparou o presidente do TJPE para valorizar as produções tecnológicas nacionais.

Mesmo que hackers já tenham invadido os computadores do Pentágono, da agência espacial americana (Nasa) e até mesmo do próprio sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o desembargador explica que as urnas e o processo de apuração não correm esse risco pois não são conectados à internet. Os invasores entraram por brechas na rede pública, mas não conseguiram nenhuma informação sigilosa do TSE, apenas dados públicos que podem ser solicitados nos portais da transparência como prestação de contas, folhas de pagamentos e lista de funcionários.

"Os computadores e as urnas eleitorais são totalmente desligadas. Quando você vai transmitir o resultado, você liga e os dados são transferidos em milésimos de segundos, como você vai fraudar um negócio desse? Ainda assim em rede própria", apontou Figueirêdo que acrescentou que a localização dos hackers foi rapidamente identificada no estado do Rio Grande do Norte.

O ex-presidente do TRE-PE, inclusive, estimulou o desafio proposto anualmente pelo próprio TSE, que convoca hackers e paga para tentarem invadir as camadas do sistema eleitoral. "Todo ano o TSE faz concurso para os hackers e paga para quem conseguir invadir. São mais de 30 barreiras para chegar lá e o máximo que vai chegar e na terceira. É uma coisa impossível. Não chegaram nem perto".

Às vésperas do início da campanha, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) reuniu, nesta quarta-feira (15), dezenas de líderes religiosos para orientar como as igrejas devem se portar durante o período. O principal mote abordado pela Corte foi a influência na escolha do voto, prática que tem se tornado comum em algumas religiões. Além disso, também se tratou da cautela na difusão de notícias a partir de fontes incertas e descarte inadequado de material de campanha, como panfletos, pelas ruas das cidades.   

Ao tratar da influência do voto, o presidente do TRE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, foi enfático ao dizer que o templo religioso não é o lugar adequado para expor preferências eleitorais. “É legítimo que cada igreja tenha candidatos preferenciais, é legítimo. Se alguém professa alguma fé é natural que queria fazer a busca dos eleitores nessas comunidades. Mas dentro da igreja, numa missa ou culto, não faz sentido pedir votos. Igreja é um lugar para buscar ligação com Deus, para fazer política eleitoral é um lugar inadequado”, salientou.

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Para o desembargador, “o uso da máquina na igreja em função de não deixar o eleitor escolher por si só gera problema”. “É um abuso, beirando a coerção, para que aquele indivíduo escolha aquela pessoa”, observou, fazendo também alertas aos eleitores para que não se deixem influenciar.

Corregedor do TRE, Orson Lemos lembrou que certas práticas - como citar o nome de candidato no culto e pedir votos para ele - são crime eleitoral e podem gerar punições. “Eles têm o poder da massa e devem conhecer seus deveres e direitos. O templo religioso é um local que é proibido fazer campanha, assim como é proibido em shoppings, cinemas. Não podem divulgar panfletos, cartazes ou pedir votos. Caso isso aconteça, a denúncia vindo a ocorrer, será apurado”, esclareceu, pontuando que os eleitores vão poder denunciar casos deste tipo através do aplicativo Pardal, que estará disponível até o dia 20 no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A multa para os religiosos que infringem a lei pode chegar, de acordo com Orson, a até R$ 8 mil. “O apoio dentro do templo religioso tem que ser de Deus. A partir do dia 16 não é possível pedir apoio, voto ou indicar em quem votar. O candidato que é um líder religioso, na religião ele é um líder religioso”, reforçou, alertando o corregedor do TRE. 

Esta foi a primeira vez que o tribunal pernambucano abordou questões eleitorais com o segmento. Representantes católicos, evangélicos, judaicos e de matrizes africanas participaram do encontro. Bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Limacedo Antônio disse que a igreja católica organizou uma cartilha, que está disponível nas lojas católicas, para os padres e fiéis com indicações sobre como devem se portar. 

“A igreja quer ser no mundo um sinal de comunhão de todos os povos e a política é um meio de ligação entre os povos. Por isso, a igreja sempre se preocupa com esse momento político, sempre falamos da política como bem comum. A cada eleição se penso o roteiro e nesta cartilha vamos relembrar os valores, educar e fazer com que as pessoas possam perceber o que é melhor para si e para a comunidade, além de acreditar nos homens e mulheres de bem que somam na defesa da dignidade humana”, explicou o bispo. 

Representando as religiões de matrizes africanas, a coordenadora Rede Articulação Caminhada dos Terreiros de Pernambuco, mãe Elza de Iemanjá, disse que a conscientização é necessária em todos os campos religiosos. 

“O lugar do sagrado deve permanecer para o sagrado. Todos que conhecemos como anda a política sabe e já tem definido o que quer mudar. A partir do momento que um adepto de qualquer religião que se sente pressionado por alguma liderança isso muda a sua convicção política, porque você sai do lugar de convicção e vai para o de opressão. Nem sempre por eu ser de matriz africana preciso votar em alguém que de fato eu não acredito. Os apelos estão feitos é que se você está com fulano você está com Deus”, declarou. 

Também presente na reunião com o TRE, o presidente da Associação dos Pastores de Pernambuco, Leonardo Ramos, disse que a igreja segue na luta por um Brasil melhor e não pode influenciar na escolha dos eleitores. “O intuito de estarmos aqui hoje é conscientizar que a igreja é um local para levar as pessoas a Deus e não fazer política. O eleitor tem ter seu ideal, ter seu candidato e não ser induzido pela máquina religiosa a levar um candidato a ser eleito”, pontuou o pastor evangélico. 

O combate às famosas 'fake news' é um dos focos da Justiça Eleitoral no país para as eleições deste ano. Nesta quinta-feira (22), o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), desembargador Luiz Carlos de Barros Figueirêdo, anunciou as medidas que serão adotadas pelo órgão para conter a disseminação de notícias falsas envolvendo os candidatos ao pleito  e fez um alerta para os eleitores sobre como denunciar eventuais boatos.  

Segundo o desembargador, o TRE terá cinco formas de receber as denúncias durante o processo eleitoral, algumas delas já conhecidas pelos cidadãos como o sistema Pardal, a ouvidoria do Tribunal e o Disque Eleitor. Além disso, mais direcionada para fazer a triagem das ‘fake news’, o órgão vai criar uma Central de Denúncias. Com este grupo o TRE pretende catalogar as denúncias, a partir de graus de gravidade pré-estabelecidos, e encaminhá-las para a Polícia Federal investigar. 

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Para combater as notícias falsas, Luiz Carlos de Barros disse que a participação dos eleitores será essencial. “A população precisa fazer o mínimo de triagem com relação às notícias que surgem nas redes sociais, por exemplo, sobre os candidatos. Se a gente apura, decide melhor. Queremos preservar a lisura do processo eleitoral e isso se faz também hoje em dia, combatendo a disseminação de mentiras na internet”, argumentou o desembargador. 

“Nosso papel é estimular o eleitor a ter uma análise crítica melhor e como ele pode fazer para identificar a URL e viabilizar uma ação mais rápida da Polícia Federal e do Ministério Público Eleitoral”, completou, dando ênfase também a responsabilidade dos meios de comunicação neste quesito. 

Indagado se o TRE já teria algum plano junto com a PF para rastrear pessoas e grupos que pretendem agir para disseminar ‘fakes news’, o presidente salientou o “clima de fla-flu” da disputa em Pernambuco e destacou: “ser militante, ter preferências não tem problema, agora se alguém fraudar e difundir denúncias falsas, aí vem o problema”.

Candidatos atacados vão mirar nas punições 

Diante dos aspectos salientados pela Justiça Eleitoral, o vice-presidente do TRE, desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho, também frisou que os candidatos alvos das ‘fake news’ vão atuar incisivamente diante dos boatos. “Os candidatos vão perseguir o autor das denúncias falsas contra eles. Eles mesmos vão correr atrás de denunciar e de buscar punições para estes grupos que disseminam as ‘fakes news’”, salientou. 

Punições estas que de acordo com o chefe da Delegacia de Defesa Institucional da Polícia Federal, Belmiro Freire, dependerá do grau de gravidade do caso concreto. “Falar de punição é difícil por conta da gravidade do crime que vai desde uma simples calúnia de um eleitor isolado até aqueles grupos que pretendem de forma dolosa e associada prejudicar a alguma campanha, como montar uma pesquisa e lançar ela dando prioridade ao candidato A, B ou C”, observou. 

Denúncias

Para que haja eficácia no combate as notícias falsas, o TRE fez questão de frisar na importância da denúncia. Na última eleição, em 2016, o TRE recebeu por meio do Pardal 13.103 denúncias, sendo 51% delas de propaganda, 15% crimes eleitorais, 13% compra de votos, 5% uso da máquina pública, 3% doação e gasto e 13% de outros assuntos. 

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