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Todo dia 13 de dezembro, o município de Exu se enfeita para celebrar seu filho mais ilustre: o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Sabendo da importância de manter a memória deste artista, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e Fundarpe, em parceria com a Prefeitura do Exu, promove este ano o Festival Viva Gonzagão, uma celebração que vai durar três dias (de 11 a 13 de dezembro). Os artistas convidados – em sua maioria sanfoneiros e tocadores do legítimo forró pé-de-serra – se apresentarão em dois polos: Polo Danado de Bom (Praça Luiz Gonzaga) e Polo Gonzagão do Povo (Praça de Eventos). Além das apresentações, a programação conta ainda com um sarau poético-musical e a 1ª Caminhada das Sanfonas de Exu.

O presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, reforça que o Governo do Estado sempre esteve presente no aniversário de Luiz Gonzaga, em Exu. Este ano, volta a realizar a festa, preparando, junto com a Prefeitura, uma grade artística para dois polos de atrações. A atenção, segundo o gestor, foi no sentido de valorizar o trabalho de artistas que ao longo do ano promovem o forró tradicional, da escola de Luiz Gonzaga.

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“O forró de sanfona, seja de 120 ou de oito baixos, é uma das expressões mais ricas da nossa cultura. São centenas de representantes que carregam esse instrumento com muito amor, dedicação e a responsabilidade de repassar seus conhecimentos. Tanto é que muitos jovens passam a se interessar pela música de sanfona sertaneja e levar isso como projeto de vida, contribuindo para que a tradição se renove, mas nunca acabe”, diz Marcelo Canuto.

Segundo o secretário de Cultura do Estado, Gilberto Freyre Neto, a celebração tem grande importância para valorização de um ícone da música, reconhecido mundialmente. “Luiz Gonzaga representa a música não só de Pernambuco, como a música brasileira. É fruto de estudo em diversos países, nas mais diversas línguas. Seu legado é eterno, e isso justifica o investimento que o Governo de Pernambuco está fazendo”, conta.

Para o prefeito de Exu, Raimundo Sobrinho, o município aguarda com bastante ansiedade para celebrar seu filho mais ilustre. “A Festa de Gonzagão gera grande expectativa para a população de Exu e para Região do Araripe. É um momento de confraternização dos admiradores do Rei do Baião que vem de todas as partes do Brasil, um momento de troca de saberes. Além de aquecer o comércio local, é um palco para revelar talentos culturais. Maior vitrine de revelação e resistência cultural da região. Temos muito orgulho de estar na terra do nobre Luiz Gonzaga”, declara.

O Festival Viva Gonzagão, em Exu, é uma vitrine para os artistas da região. Passarão por lá nomes locais como Joãozinho do Exu, Serginho Gomes, Cosmo Sanfoneiro, o projeto Aza Branca, grupo de forró que tem uma escola de sanfona em Exu. Além desses, atrações de maior repercussão como Targino Gondim, Fulô de Mandacaru, Waldonys e Daniel Gonzaga (filho de Gonzaguinha e neto de Gonzagão). 

“A festa em Exu é um momento de grande visibilidade para os artistas locais, além de movimentar a economia. As pousadas, os restaurantes, todos ficam cheios. A prioridade é fortalecer os artistas da região, e os alunos da escola de sanfona”, comenta Maurílio Sampaio, articulador regional do Governo de Pernambuco, que está colaborando com a organização do evento. No dia 13, além dos shows, haverá a 1ª Caminhada das Sanfonas, reunindo dezenas de sanfoneiros que sairão tocando pelas ruas da cidade. O mestre de cerimônias da festa será o poeta declamador Iponax Vila Nova.

Já estão sendo esperadas caravanas do Recife, Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru, Belo Jardim, São José do Egito, Petrolina, além de municípios da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

PROGRAMAÇÃO 

DIA 11

Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, às 19h

Sarau poético musical

Seguidores do Rei

DIA 12

Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, 16h

Projeto Asa Branca

Carlos Araújo

Zezinho de Exu

Ivonete Ferreira

Quarteto Xoteado

Polo Gonzagão do Povo – Praça de Eventos, 20h

Diego Alencar

Rafael Moura

Serginho Gomes

Joãozinho do Exu

Waldonys

DIA 13

Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, 16h

1ª Caminhada das Sanfonas de Exu

Cavalgada Viva Gonzagão (saída da estátua de Luiz Gonzaga)

Vald Félix

Tony Monteiro

Polo Gonzagão do Povo – Praça de Eventos, 20h

Cosmo Sanfoneiro

Danilo Pernambucano

Jorge do Acordeom

Targino Gondim

Fulô de Mandacaru

Apresentação de Iponax Vila Nova. Participação especial de Daniel Gonzaga

*Via assessoria de imprensa

 

A cidade de Exu, no sertão de Pernambuco, amanheceu com um ‘pedaço’ a menos nesta quarta (6). O telefone público, instalado no Parque Asa Branca, que era decorado com uma réplica do chapéu de Luiz Gonzaga - considerado o mais ilustres dos exuenses - funcionava como ponto turístico do município e, sendo assim, sua retirada causou grande lástima e preocupação aos moradores. 

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o presidente da ONG Parque Asa Branca, Junior Parente, falou que foi surpreendido com a ação da empresa de telefonia Oi, responsável pelo serviço na localidade. Segundo ele, funcionários chegaram no parque para a retirada do telefone público alegando que a cidade precisaria apenas de dois daquele tipo, um em frente à delegacia e outro no hospital. A réplica do chapéu de Gonzaga foi levada junto e, de acordo com os trabalhadores, será deixada em um depósito. 

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A escultura que adornava o ‘orelhão’, como são comumente chamado esses aparelhos públicos de telefone, foi instalada na cidade no ano de 1989 e atraia os turistas que passavam pelo local. “As pessoas gostam demais de bater foto lá. Eu liguei para a minha mãe, na hora, e pedi que ela falasse com os funcionários pedindo para deixar a cobertura lá porque ela tem muita importância pro Parque Asa Branca, mas eles disseram que tinham recebido ordem de deixar só dois orelhões na cidade”, disse o presidente da ONG. 

Procurada pelo LeiaJá, a Oi não se pronunciou acerca do ocorrido até o fechamento desta matéria. De acordo com Junior Parente, a ONG Parque Asa Branca vai procurar as medidas cabíveis para que o prejuízo no local possa ser contornado. “A gente vai fazer alguns movimentos nas redes sociais e imprensa e vou tentar ver se cabe algum tipo de ação judicial”. 

Considerado um dos maiores clássicos da Música Popular Brasileira, a canção “Baião”, de Luiz Gonzaga (1912-1989), acaba de ganhar uma versão em japonês. A faixa, gravada pela sanfoneira e líder da banda de forró Barra da Saia, Adriana Sanchez, em parceira com os japoneses do trio Begin, está disponível nas plataformas digitais (Spotify, Apple Music e Deezer) desde a última sexta-feira (25).

A versatilidade de Adriana Sanchez, que adapta pedais e batidas eletrônicas em algumas das canções populares de seu repertório, aliada à mescla de cultura entre brasileiros e japoneses despertou a curiosidade da sanfoneira que aceitou o convite para participar da versão junto ao Begin. “É uma honra poder fazer parte desse intercâmbio que celebra a amizade e a cultura do Brasil e do Japão. A poesia e a sonoridade do 'Gonzagão' são bem atuai, ele ultrapassou a fronteira do Nordeste, é muito world music", ressalta Adriana que, desde 2014, trabalha em um projeto solo chamado “Salve Lua – Tributo a Luiz Gonzaga” homenageando o “Rei do Baião”, morto há 30 anos.

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A capa do álbum. Foto: Divulgação.

Não é a primeira vez que o trio oriundo da ilha japonesa de Okinawa aproveita sucessos brasileiros para incrementar seu acervo musical. A banda, que já esteve no Brasil em três oportunidades, ganhou prestígio por aqui ao gravar “Evidências”, hit da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.

O Taca Mais Música desta quinta-feira (24) recebe a cantora Ilana Ventura, que presta uma homenagem a dois grandes artistas da música brasileira e nordestina, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, e o Rei do Ritmo, Jackson do Pandeiro. O projeto é do Shopping Tacaruna e leva shows gratuitos todas as quintas-feiras ao rooftop do shopping. As apresentações têm início às 19h.

Entre os sucessos de Gonzaga presentes no repertório estão 'Asa Branca', 'Sabiá', 'Xote das Meninas', 'Baião' e 'Imbalança'. De Jackson do Pandeiro, Ilana traz para a apresentação, canções como Sebastiana, Na Base da Chinela, Coco do Norte, Chiclete com Banana e muito mais. 

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Encerrando a programação de outubro Júlio Santos se apresenta na próxima quinta-feira (31). No palco do Taca Mais Música ele trará para o público um show intitulado “Júlio Santos Toca + Lulu”, no qual faz uma homenagem a Lulu Santos, um dos astros da música popular brasileira.

Serviço

Taca Mais Música de Outubro

Quintas-feiras (24 e 31) | 19h

Shopping Tacaruna (Av. Agamenon Magalhães, 153)

Entrada gratuita

Nesta sexta-feira, 2 de agosto, data que marca os 30 anos da morte de Luiz Gonzaga, o projeto Tengo Lengo Tengo, realizado pelo Governo do Estado de Pernambuco, promove, a partir das 18h, shows gratuitos em comemoração ao legado deixado pelo Rei do Baião.

Como não poderia ser diferente, o forró é a grande estrela da programação. O Quinteto Violado, grupo fundado há 47 anos tendo como inspiração o trabalho de Luiz Gonzaga, comanda o tributo que acontece no Centro Cultural Cais do Sertão, no Bairro do Recife. Sobem ao palco ainda os sanfoneiros Joquinha Gonzaga e Terezinha do Acordeon, a cantora Bia Marinho e um coral infantil com 100 participantes.

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Para a apresentação, o grupo levará ao palco o show “Quinteto Violado – 30 de Luiz Gonzaga”, todo montado com base da importância que o Rei do Baião ocupa na história da banda.

Para dar ao público uma dimensão da relação artística e de amizade estabelecida entre Gonzaga e o Quinteto, a noite será aberta por um depoimento do Rei do Baião, falando sobre o grupo. “Luiz Gonzaga é a estrela-guia da obra do Quinteto. Para nós, é sempre uma emoção enorme homenageá-lo”, explica Dudu Alves, tecladista do Quinteto desde 1990.

Logo após o depoimento, a parte musical do show será iniciada oficialmente com a música Hora do Adeus, que fala exatamente sobre a partida de Luiz Gonzaga. Em seguida, o repertório segue pelas canções mais marcantes do Rei do Baião, passando por hinos como A volta da asa branca, Sala de reboco, É proibido cochilar, Xote das meninas, Pisa na fulô, Sabiá e muito mais. O diferencial é que as músicas recebem os arranjos do Quinteto Violado, conhecido pelo estilo free nordestino.

E ainda há um espaço destinado às marchinhas de quadrilha, como Olha pro céu, São João na roça e Fogueira de São João. Nessa hora, o Quinteto receberá no palco os sanfoneiros Leozinho de Bonito e Damaris Referino para representar a continuidade da sanfona e sua importância na música nordestina.

Um coral com 100 crianças cantando Asa branca com arranjos do Quinteto e sob regência do maestro Fernando Furtado, do Colégio Real, encerra o show.

Sobre o Projeto Tengo Lengo Tengo

O projeto Tengo Lengo Tengo homenageia os 30 anos da morte de Luiz Gonzaga e do Padre João Câncio, os criadores da Missa do Vaqueiro de Serrita, que acontece há 49 anos, sendo uma das mais importantes dos sertões.

Realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo e Lazer, Empetur e da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), a iniciativa englobou, além da exposição que segue em cartaz até 27 de agosto, o lançamento de uma biografia sobre o pároco e a celebração da Missa do Vaqueiro na capital pernambucana. A ação conta ainda com uma vasta programação paralela, com apresentações culturais e rodas de conversa. O Tengo Lengo Tengo conta ainda com o apoio da Janela Gestão de Projetos.

SERVIÇO

Centro Cultural Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n – Bairro do Recife)

Sexta-feira, 2 de agosto

A partir das 18h

Gratuito

Com Informações da Assessoria

O Recife vai receber, neste mês de junho, uma celebração inédita. A tradição Missa do Vaqueiro, realizada em Serrita, no sertão pernambucano, será celebrada no Museu Cais do Sertão, no dia 16 de junho, em um projeto que homenageia Luiz Gonzaga e o Padre João Câncio, criadores do evento. Além da missa, o público poderá conferir a exposição Tengo Lengo Tengo e o lançamento de uma biografia sobre Pe. Câncio.

Considerado um dos acontecimentos mais importantes do Sertão, a Missa do Vaqueiro de Serrita costuma atrair muitos turistas, há 49 anos. Na missa que será realizada no Recife, o público poderá acompanhar a liturgia completa. Também serão reproduzidos o altar e o cruzeiro de Serrita, que já tornaram-se símbolo da celebração.

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O projeto Tengo Lengo Tengo também contará com outras ações. No dia 13 de junho, será inaugurada a exposição homônima. Nela, peças que contam como a música de Luiz Gonzaga se espalhou pelo país, além de seções que mostram detalhes da Missa do Vaqueiro e da vida no Sertão.

Também  no dia 13 será lançada a biografia do Padre João Câncio. Até o dia 27 de agosto, dia em que se encerra a exposição, o Cais do Sertão receberá mesas-redondas sobre cangaço e o movimento armorial, entre outros temas. No dia do encerramento da mostra, o Som na Rural realiza uma festa com os grandes sucessos de Gonzagão.

Serviço

Exposição 'Tengo Lengo Tengo' e lançamento da biografia de João Câncio, por Vandeck Santiago

13 de junho - 18h

Missa do Vaqueiro

16 de junho - 16h

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife)

 

Natural de Santa Cruz do Capibaribe, agreste pernambucano, Yasmim Ruth, de 13 anos é a 4º pernambucana a ser aprovada na fase de 'audições a cegas' no ‘The Voice Kids’, da Rede Globo. O programa foi exibido neste domingo (3).

Cantando ‘A vida do viajante’, de Luiz Gonzaga, a menina foi selecionada para seguir na competição e teve pode escolher de qual time faria parte, pois teve todas as cadeiras viradas. “E queria agradecer primeiramente a Deus por ter me dado a oportunidade de está aqui e segundamente a vocês por terem virado. Vocês são muito especiais para mim, mas hoje… Simone e Simaria’, disse, revelando sua escolha pelas ‘Coleguinhas’.

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Além de Yasmim, as pernambucanas Palloma Gueiros, de Recife, Ana Clara, de Jaboatão e Ana Rizia, de Petrolina, também seguem na competição.

No último dia 13 de dezembro, foi comemorado o aniversário de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Para celebrar a data, a cidade de Exu, no Sertão de Pernambuco - lugar onde o forrozeiro nasceu -, promove, há mais de três décadas, um grande festival com artistas que beberam na fonte do Rei e dão continuidade ao seu legado, o Viva Gonzagão. Porém, o que deveria ser um evento de homenagens e alegria, tem sido motivo de preocupação por parte de artistas e produtores que fazem a festa acontecer. A falta de apoio por parte do poder público tem prejudicado o festival e ameaçado suas próximas edições.

Em 2018, o Viva Gonzagão aconteceu no último sábado (15) e domingo (16), no parque Aza Branca, local destinado aos shows. Segundo o organizador do evento, Júnior Parente, só no sábado foram contabilizadas cerca de 20 mil pessoas no lugar. Ele falou ao LeiaJá, em entrevista pelo telefone, como conseguiu viabilizar a festa este ano, mesmo sem apoio governamental: "Os artistas vieram todos pagando suas próprias despesas, mas tem a segurança, os equipamentos de som, banheiros, limpeza, uma série de coisas; e é muito caro para nós custearmos", disse. Júnior também é administrador do Parque Aza Branca e explica que o local é mantido através do movimento dos turistas.

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Segundo Parente, em 2017 a Secretaria de Cultura do Estado ainda repassou uma quantia para contratação de alguns artistas. Porém, este ano, o festival precisou ser feito com a colaboração das bandas, e algum apoio de uma indústria de bebidas e da prefeitura, além de um deputado federal. "Graças a Deus, fechamos a festa sem dever nada, o problema é que você não sabe se vai conseguir fazer todo ano sem pagar a ninguém", disse. Já com a cabeça na edição de 2019, Júnior complementou: "Estou muito preocupado porque é complicado você fazer sem a ajuda do Estado. A prefeitura tem até boa vontade, mas não tem recurso para fazer a festa".

Júnior Parente questionou, também, a falta da presença do poder público na terra natal de Gonzagão: “O que me causa mais estranheza é que o secretário de cultura do governo, o governador, eles nunca foram ao Parque Aza Branca. Se você levar em conta que Eduardo Campos esteve várias vezes lá e sempre ajudou a fazer a festa, de repente, uma mesma linhagem de governo simplesmente esquece da gente, esquece da existência de Luiz Gonzaga”.

Apoio 

Um dos artistas que doou seu tempo e força de trabalho para fazer mais uma edição do Viva Gonzagão foi Armandinho do Acordeon, da banda Fulô de Mandacaru. O músico usou suas redes sociais para fazer um "desabafo gonzagueano" a respeito do evento. "O ato de celebrar mais uma Festa do Gonzagão muito nos orgulha, porém pelo terceiro ano custearmos 100% das despesas do próprio bolso. Fazemos isso em respeito ao nosso maior ídolo, Luiz Gonzaga, e aos milhares de gonzagueanos que estão todos os anos na festa".

O forrozeiro lamentou a falta de apoio dos governantes ao festival que homenageia um dos maiores símbolos da cultura nordestina: "Na Festa não celebramos apenas o aniversário de Gonzaga, mas também o Dia Nacional do Forró. Alô gestores, vamos dar uma atenção em 2019". Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Cultura do Governo e Fundarpe não se manifestaram até o fechamento desta matéria.

 

  Há 106 anos, em Exú, município de Pernambuco, nascia Luiz Gonzaga do Nascimento, filho de Ana Batista de Jesus (Dona Santana) e Januário José dos Santos. Desde muito cedo, o talento do garoto para a música ficou claro: aos 8 anos, começou a tocar em feiras e festas, seguindo caminho do pai, mestre da sanfona de oito baixos.

A vida de Luiz Gonzaga deu uma guinada quando ele fugiu de casa aos 18 anos, após uma surra dada pela mãe por conta de uma confusão envolvendo sua paixão, a jovem Nazarena. Gonzaga ameaçou o pai da garota com uma faca, pois ele não queria que a filha se envolvesse com aquele jovem.

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No Ceará, se alistou no Exército, e no período pôde se dedicar ao estudo do instrumento que o imortalizaria, a sanfona. Foi nessa época que Gonzaga aprendeu a tocar a sanfona de 120 baixos, adquirindo uma. Depois de pedir dispensa, o músico passou a ganhar a vida tocando na zona portuária do Rio de Janeiro ritmos como Polca, valsa e foxtrot, muito apreciados na época.

Num episódio que marcou a vida do Rei do Baião, ele é interpelado por estudantes cearenses em um show, e eles questionam porque Gonzaga não tocava as música do 'Norte', sua terra natal. A provocação o instiga a reviver os ritmos da infância, mergulhando na temática e na sonoridade do Sertão.

A mudança foi fundamental para que Luiz Gonzaga virasse um fenômeno. Sua sanfona e seu baião mudaram o cenário não só musical, mas social do Brasil. Antes do Rei do Baião, não havia uma identidade nordestina para o país. Acima da Bahia, era tudo considerado genericamente de Norte.

Gonzaga mudou a paisagem musical e identitária do país. A seu modo, 'inventou' o Nordeste, fornecendo à Região uma identidade musical, visual e social. Seja encarnando um cangaceiro, seja com o visual de vaqueiro, que eternizou como 'a cara' do Nordeste.

Toda a história, a obra, os parceiros e o legado de Luiz Gonzaga estão no hotsite especial do LeiaJá 'Luiz Gonzaga, o Inventor do Nordeste'. Clique aqui e viaje pela história de um dos mais importantes brasileiros do último século.

Localizado no Bairro do Recife, o museu Cais do Sertão recebe, de terça a domingo, pernambucanos e turistas que estão em busca de conhecimentos sobre diversas situações que fazem parte da história dos brasileiros. Mas uma visita ao local pode esbarrar em desfalques de objetos eletrônicos e multimídia, recursos centrais na exposição, que aposta em interatividade e no tom lúdico. A reportagem do LeiaJá esteve no equipamento cultural e constatou os problemas.

No primeiro piso do museu, percebe-se a falta de manutenção dos equipamentos, ou sua ausência. Em meio aos acervos pessoais de gangaceiros, símbolos do Nordeste, além de contar um pouco da carreira do cantor Luiz Gonzaga, fones de ouvido que estão conectados a monitores com vídeos, trazendo relatos de pessoas, não funcionam.

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Telas que estão funcionando se misturam a monitores desligados que ficam ali, expostos, sem explicação. Com capacidade para cinco jogadores, um videogame gigante instalado no térreo não dá sinal de vida. Ao lado, um painel contendo as fotografias de Tiago Santana, xilogravuras de Stênio Diniz e pinturas de Antonio Bandeira interage solitariamente com uma estrutura que deveria abrigar dois televisores, mas tem apenas espaços vazios.

O Túnel do Capeta, uma das atrações que mais recebe o apreço de quem visita o museu, é famoso pela camuflagem entre espelhos e televisores. Ao chegar no ambiente, é notória a falta de equipamentos que não reproduzem a imagem das pessoas através de câmeras espalhadas. O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Turismo de Pernambuco (Seturpe) para obter esclarecimentos.

Em nota, a gestão estadual do Cais do Sertão se posicionou sobre alguns questionamentos levantados pela reportagem. Confira:

Processo de troca/conserto dos equipamentos

O Cais do sertão possui uma equipe de profissionais dos setores de Operações e Museologia, habilitados a identificar todos os problemas relacionados a equipamentos e infraestrutura. 

Por se tratar de um espaço museológico que prima pela educação, e possui no bojo de sua estrutura didática processos de interação pública com os equipamentos, vale ressaltar que constantemente trabalhamos na orientação das pessoas quanto ao uso adequado dos equipamentos e dos espaços ocupados durante as visitas, o que também nos faz diariamente realizar vistorias, adequações e manutenções. 

Tão logo identificado qualquer problema nos equipamentos disponibilizados, as equipes são acionadas e imediatamente iniciamos os processos de restauro, conserto ou manutenção daqueles equipamentos que podem ser dada as suas especificações técnicas. Alguns equipamentos são exclusivos - ressaltamos que alguns deles e/ou suas peças não são fabricados no país -, ou ainda, de restrita manutenção e/ou conserto. Isso requer maior tempo de cuidados e correções, considerando, principalmente, as restrições legais, que regem as normas e procedimentos para a compra e manutenção de materiais e equipamentos por meio da irrestrita observância às normas e legislação pertinentes ao uso do recurso público.

Orientação aos visitantes quando objetos quebrados são detectados

Dispomos de uma equipe técnica habilitada e apta a exercer a função de educadores sob qualquer circunstância, inclusive adversa, diante de problemas técnicos ou estruturais que possam ser momentaneamente apresentados. Ressaltamos que não apenas os educadores, mas todos os colaboradores do Centro Cultural Cais do Sertão, em seu processo de qualificação realizado pela gestão, são submetidos permanentemente a um processo de orientação quanto à necessidade de atendimento de qualidade e utilizar-se de transparência para garantir, mesmo com alguns equipamentos em manutenção temporária, que os conteúdos sejam aplicados em sua plenitude.

Equipamentos sem funcionalidade que ficam expostos no local

Existe todo um processo estrutural e de identidade expositiva, que foi concebida pelo grupo de Curadoria do Museu cais do Sertão que, em hipótese nenhuma, permite a remoção de peças, estruturas e equipamentos que fazem parte da expografia museológica. 

 Prazo para o reposicionamento dos objetos com defeitos

 Já foi iniciado um levantamento para diagnosticar os equipamentos que encontram-se com algum defeito. Com esse, relatório será dado início a todos os trâmites para o processo licitatório para a manutenção, conserto ou aquisição dos equipamentos que apresentam problemas, de forma que aguardamos sua finalização. 

Na próxima sexta-feira (15), em Boa Viagem, na zona sul do Recife, o Manhattan Café Theatro reberá a cantora Marina Elali. A artista vai apresentar ao público pernambucano canções que se tornaram temas de novelas, como “One Last Cry”, tema de "Páginas da Vida" em 2006.

Além do repertório romântico, Marina mostrará no palco releituras da música nordestina que fizeram sucesso com a parceria do avó Zé Dantas e o cantor Luiz Gonzaga. A partir das 21h, os Garçons Cantores serão os responsáveis pela abertura do show da potiguar.

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Serviço

Marina Elali no Manhattan Café Theatro

(Rua Francisco Cunha, 881 - Boa Viagem, Recife)

Sexta (15) | 21h

R$ 100

(81) 3325.3372 

O Rei do Baião é uma das personalidades mais importantes do universo artístico brasileiro. Com seu dom, levou as dores e alegrias do povo nordestino ao restante do país. Nesta semana, no programa Vai Cair No Enem, Luiz Gonzaga inspira uma aula de variação linguística com o professor Diogo Xavier.

Produzido pelo LeiaJá, o Vai Cair No Enem publica dicas voltadas aos feras que farão o Exame Nacional do Ensino Médio. Durante as aulas, os professores mostram como os candidatos podem relacionar o cotidiano com os assuntos cobrados na prova. Nós também estamos no Instagram - @vaicairnoenem -, onde você encontra informações diárias. Assista ao programa desta semana:

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No dia 13 de dezembro de 1912, nascia no sertão pernambucano, na cidade de Exu, aquele que se tornaria um dos maiores símbolos da cultura Nordestina. Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, ressignificou o uso da sanfona e criou um estilo musical para representar o povo e realidade do Nordeste. Para homenagear essa história e o legado do Mestre Lua, há 20 anos, o Encontro de Sanfoneiros do Recife reúne músicos de todas as partes do Estado para festejar e divulgar esta cultura.

“Um ‘cabra’ negro, pobre, do sertão de Pernambuco, e revolucionou a música popular brasileira”, assim se refere a Gonzagão, Marcos Velozo, realizador do Encontro. Grande fã do Rei do Baião, ele resolveu criar o evento para homenagear o ídolo e, assim, zelar pela tradição por ele deixada. Comemorando duas décadas da festa, neste ano, ele recebeu sanfoneiros de Floresta, Exu, Limoeiro, Caruaru, Passira, Pesqueira, Arcoverde e de Alagoas e Paraíba. “É uma grande confraternização sanfônica”, resume Marcos.

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Esta edição começou na última sexta (1º), e segue por todo o sábado (2), até às 22h, na Praça Luiz Gonzaga, no bairro dos Torrões, zona oeste do Recife. O público poderá conferir o verdadeiro ‘xenhenhém’ e curtir o tradicional forró conduzido por sanfoneiros apaixonados pela arte do baião e pelo instrumento que o imortalizou.

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O espetáculo Vida de Viajante chega pela primeira vez ao Recife na próxima terça-feira (10), às 19h30, na Caixa Cultural, área central da cidade. Os ingressos estarão à venda no dia 9 de outubro, às 10h, na bilheteria do equipamento cultural e custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

No palco 40 crianças e adolescentes de escolas públicas de Aracaju, pertencentes ao Instituto Canarinhos de Sergipe, formam a Orquestra Popular Villa Lobos e interpretam canções de Beethoven, Luiz Gonzaga, Fagner, Alceu Valença, Gil e Caetano.

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De forma lúdica, o espetáculo é dividido em duas partes. Em um primeiro momento, os componentes da orquestra farão uma apresentação instrumental. Já a segunda parte contará com a participação do coral Canarinhos de Aracaju para interpretar músicas de compositores como Tim Maia e Gilberto Gil.

Serviço

Vida de Viajante – Orquestra Villa Lobos e Coral Canarinhos de Aracaju

Terça-feira (10)| 19h30

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife)

R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia)

O artista Jackson Santana apresenta no próximo sábado (7), às 17h, a exposição Retratos no Espaço Cultura Nordestina, Zona Norte do Recife. As obras trazem figuras do imaginário cultural de Pernambuco e homenageiam personalidades como Ariano Suassuna, Chico Science e Luiz Gonzaga.

Jackson, que é autista, recria imagens e as apresenta através de uma nova realidade. Esta é a segunda exposição do artista plástico. Em 2014, ele retratou as belezas do carnaval de Olinda a partir da técnica de aquarela em papel. Os novos quadros remontam a memória afetiva do pintor e suas vivências. A mostra é gratuita.

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Serviço

Exposição ‘Retratos’, de Jackson Santana

Sábado (7) | 17h

Espaço Cultura Nordestina (Rua Luiz Guimarães, 555, Poço da Panela, Recife)

Gratuito

O cantor Daniel Gonzaga, neto de Luiz Gonzaga, criticou o ex-presidente Lula na manhã desta sexta (25), em sua página do Facebook. Ao postar uma foto do pré-candidato à presidência usando o gibão de Gonzagão em frente a uma foto do ícone da música nordestina e brasileira, o músico escreveu que "Luiz Gonzaga serve somente como enriquecedor alheio de ilegítimos".

Daniel faz referências ao Parque Aza Branca, memorial criado pelo próprio Luiza Gonzaga em Exu, cidade em que nasceu. "Se alguém lhe disser que o Parque Aza Branca vai acabar ou que está precisando de ajuda, só digo uma coisa: procure saber. Há quem ganhe muito dinheiro ali." 

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A imagem foi feita na visita de Lula ao Recife, nesta quinta (24), quando o político esteve no Cais do Sertão, equipamento público que, apesar, de aberto ao público, nunca foi concluído. O neto de Luiz Gonzaga afirma que a foto o lembra de muita coisa, incluindo "um projeto de 8 milhões que acabou custando 180 milhões, sem que nenhum centavo fosse para Exu" e "um aparelho público que abandonou a causa unilateralmente e em sigilo".

Daniel Gonzaga termina sua postagem com um 'aviso' de que tem revelações a fazer: "Vendo essa foto lembro de várias coisas. Uma delas é: Me aguarde".

Confira a postagem de Daniel Gonzaga:

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Se você perguntar para algum nordestino qual música representa a Região, a resposta pode ser única. A melodia é a 'Asa Branca', do eterno ‘Rei do Baião’, Luiz Gonzaga. Essa representação não é à toa. A canção descreve o cenário do local de forma realista, através de um clima romântico, que exalta as dificuldades da seca que não dá outra solução ao povo a não ser forçar o sertanejo a migrar para outras regiões, como Gonzaga cita na canção: "Inté mesmo a asa branca bateu asas do sertão”.

É com essa riqueza de verdade e sentmentos que a música completa 70 anos em 2017 e ainda continua atual, despertando o imaginário do povo nordetino, que luta contra a seca para sobreviver. A melodia, que tem autoria do próprio Luiz Gonzaga e do médico Humberto Teixeira, foi gravada pela primeira vez nos estúdios da RCA, no Rio de Janeiro, se tornando o grande hino do nordestino, mesmo tendo sido desacreditada.

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Para celebrar a canção e a genialidade do Rei do Baião, sete músicos promovem o show inédito ’70 com 7’, em comemoração ao hino do Nordeste. A apresentação integra a programação do Festival de Inverno de Garanhuns e será realizada no dia 27 de julho. Waldonys (CE), Chambinho do Acordeon (SP), Rafael Meninão (RJ), Adelson Viana (CE), Agostinho do Acordeon (PE), Mahatma Costa (PE) e Terezinha do Acordeon (PE) são os músicos que enaltessem o legado deixado por Gonzagão.

O sanfoneiro pernambucano Beto Ortiz, que está à frente da direção musical do show, relata que a apresentação é de grande importância para o povo nordestino. “Vai ser uma noite muito especial de homenagens e músicas que exaltam a cultura e o legado deixado pelo Gonzagão”, disse o músico. Ainda de acordo com Beto, o ‘Rei do Baião’ ainda é a grande referência musical. “Não tive a oportunidade de conviver com Gonzaga, mas tive a chance de conhecer pessoas que estiveram com ele, como Dominguinos. Para mim, estar nesse projeto é cebebrar da fonte que sempre beberei”, conclui.

A sanfoneira e presidente da Sociedade dos Forrozeiros Pé de Serra, Tereza Accioly, considera que o show ’70 com 7’ vem para emocionar e exaltar a importância da maior figura musical que representa o Nordeste. “Para mim é muito importante fazer parte dessa homenagem, porque Luiz Gonzaga faz parte da minha vida desde os sete anos de idade e o legado que ele deixou me move até hoje, me motiva a fazer e perpeturar o autêntico forró”, disse.

O sanfoneiro Adelson Viana, do Ceará, relata que Luiz Gonzaga é a grande referência musical do Nordeste. “Luiz Gonzaga, não só para mim, mas para todo o povo do Nordeste, é uma representatividade única e estar reunido com grandes nomes da sanfona para homenagear ele é uma honra muito grande”, fala.

Serviço

Show 70 com 7 –  Homenagem aos 70 anos de Asa Branca

27 de julho | 21h

Palco Dominguinhos dentro da programação do 27º Festival de Garanhuns

Acesso livre

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Um encontro único emocionou a cantora e compositora Ivete Sangalo. No final do mês de junho, a artista se apresentou no Cine Rio Branco, primeiro cinema do Brasil, em Nazaré das Farinhas, interior da Bahia, ao lado da projeção em vídeo do eterno ‘Rei do Baião’, Luiz Gonzaga. A ação, que foi publicada recentemente pela Schin e conta com recursos tecnológicos, faz uma homenagem ao cantor e compositor nordestino.

O dueto só foi possível a partir de recursos tecnológicos, o qual permitiu reunir o áudio e a imagem do artista através da holografia. O projeto envolveu a reconstrução digital de Luiz Gonzaga a partir do escaneamento em 3D, modelagem e captura de mais de 100 expressões faciais, sincronização labial da trilha cantada e motion capture para o processo de match movie. O resultado pode ser visto a seguir: 

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Em noite de homenagem a Luiz Gonzaga, a Banda Sinfônica do Recife (BSR) apresenta os maiores clássicos da música nordestina e resgata a trajetória do Velho Lua. Com arranjos do regente titular Maestro Neneu Liberalquino, o concerto acontece na próxima quarta-feira (28), às 20 h, no Teatro Santo Isabel. O evento é gratuito, mas os interessados devem comparecer uma hora antes do início da apresentação para a retirada dos ingressos.

No repertório, canções que ficaram eternizadas na voz do Rei do Baião como Asa Branca, Baião e A volta da asa branca. Além disso, o programa também traz obras de Beethoven e do músico contemporâneo Jacob de Haan. Este é o quarto concerto oficial em 2017 da BSR, que retorna aos palcos no dia 26 de julho. 

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Serviço

IV Concerto Oficial da Banda Sinfônica do Recife

Teatro Santa Isabel|20 h

Entrada gratuita

Informações: 3355-3323

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---> Luiz Gonzaga: O inventor do Nordeste

Uma produção divulgada pela Schin, empresa cervejeira, faz um resgate de um dos maiores clássicos da música brasileira. Lançada há 70 anos, Asa Branca, composição do imortal Luiza Gonzaga em parceria com Humberto Teixeira, é símbolo da arte nordestina e serviu de inspiração para um videoclipe que une a tradicional canção com recursos tecnológicos. De acordo com Schin, a produção integra o movimento #eternogonzagão, ação que também reúne filme televisivo, latas comemorativas, patrocínio de eventos, entre outras realizações. Realizada em Exu, cidade sertaneja de Pernambuco onde nasceu o Rei do Baião, a captação de imagens levou mais de dez horas em cenas de locais onde Gonzagão passou. Além das imagens registradas em Exu, o vídeo conta com vídeos que fazem parte do arquivo da TV Cultura, em que Gonzagão mostrava todo o talento que conquistou o mundo durante suas apresentações. A gravação ainda contou com diversos músicos, entre eles Oswaldinho do Acordeon, parceiro de Seu Luiz, bem como participaram da ação outros sanfoneiros renomados.  Recentemente, o vídeo foi exibido em Exu, por meio de uma grande projeção feita em um edifício da cidade. Moradores do município pernambucano acompanharam o videoclipe e relembraram os momentos do Rei do Baião. Segundo o gerente de marketing da Schin, Bruno Piccirello, a produção reitera o valor que Luiz Gonzaga tem para a cultura pernambucana. “Esta é uma iniciativa arrojada e inédita. Quando nos debruçamos sobre a obra do grande artista Gonzagão e nos deparamos com as mais de 600 músicas e 200 discos gravados, sentimos falta de um projeto audiovisual que evidenciasse toda a beleza do sertão nordestino e sua riqueza musical. Com os novos recursos tecnológicos, pudemos resgatar e ampliar a força do vinil e a voz deste pernambucano que tantas emoções nos traz com esta grande composição, considerada o Hino do Nordeste”, declara o gerente, conforme informações da assessoria de imprensa. Integrante da empresa – contratada pela Schin - responsável pela concepção e produção do vídeo, Thomas Tagliaferro também enalteceu o valor de Gonzagão. \"Resgatar a tradição é a maior inovação que poderíamos trazer para o São João de Schin. Trazer o Gonzagão de volta em uma grande homenagem, dando a oportunidade aos fãs de assistir ao seu primeiro videoclipe, permite às pessoas se reconectarem aos valores do São João, do Nordeste, da música e cultura brasileira. Isso tem tudo a ver com a Schin, uma marca democrática, brasileira e que conversa com todos\", destaca o CCO da NewStyle, segundo a assessoria.      Confira, a seguir, o vídeo divulgado pela Schin:   

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