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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) apresentou, nesta quarta-feira (22), o resultado da análise das amostras de 17 macacos que foram encontrados mortos em um condomínio localizado em Aldeia, na Grande Recife. De acordo com o órgão, foram coletados materiais de 6 animais nos quais foram constatados Herpes e Zika vírus. 

A hipótese inicial de que a causa dos óbitos teria sido por febre amarela, foi descartada pela secretaria, que informou que as amostras dos materiais foram encaminhadas para o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, e pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen- PE).  

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Ambos detectaram que dos 6 macacos analisados, 3 tiveram resultados positivos para Zika Vírus, 2 para Herpes e Zika Vírus e 1 apenas para Herpes. Todas as amostras foram negativas para febre amarela.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, reforçou o afastamento das chances de febre amarela, que antes era o principal problema, e disse que a herpes, mesmo sendo letal para os macacos, ela,  assim como a zika, no entanto, não foram as responsáveis pelas mortes dos animais silvestres. 

Para André Longo, é possível que tenha havido intervenção humana que culminou no falecimento dos macacos. 

“A herpes pode ser letal, mas a gente não pode dizer que eles morreram da herpes. No caso da zika, ela causa alguns efeitos sob o comportamento do macaco, mas não descartamos que possa ter acontecido alguma outra causa, inclusive, com a interferência humana, no caso de envenenamento. Isso precisará ser investigado”, respondeu.

Ainda de acordo com o secretário, essa a primeira vez que foi identificado o vírus da zika no ciclo silvestre em Pernambuco. A SES também informou que mosquitos da região transmissores de arboviroses estão em análise. 

A secretária executiva de Vigilância e Saúde, Luciana Albuquerque, esclareceu que uma das ações para a prevenção da proliferação do zika vírus é o apoio na vacinação que foi realizada em um dos condomínios onde houve a notificação. Ao todo, 484 pessoas imunizadas. Luciana ressaltou que a importância do achado de zika nos animais alerta para o fato de que a doença ainda tem vestígios em Pernambuco. 

"O vírus zika ainda se impõe em Pernambuco. E provavelmente se circula mais do que o normal, pois até os macacos estão sendo infectados. Isso nos atenta para os cuidados que a gente precisa tomar quando falamos de arbovirose", destacou. 

Cerca de 17 macacos tiveram mortes registradas entre 26 de dezembro de 2019 e 7 de janeiro deste ano.  

No próximo sábado (11), a Prefeitura de Camaragibe vai vacinar funcionários e moradores do condomínio onde foram encontrados, pelo menos, 14 macacos mortos. A ação é preventiva visa conter a suspeita de um surto de febre amarela entre os saguis. A causa das mortes ainda será investigada.

O Condomínio Alvorada, próximo ao quilômetro 3 da estrada de Aldeia, terá a imunização antecipada em decorrência do risco da doença infecciosa, além da possibilidade de transmissão da raiva. A prefeitura reforça que a vacinação para todo o Estado será a partir de março.

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Equipes do Programa Nacional de Imunização foram ao residencial e orientaram sobre os cuidados para recolher os saguis, que também são vítimas da doença. Caso algum animal seja encontrado morto no município, a administração disponibilizou o telefone 3458-0723 para o recolhimento.

Macacos programados geneticamente para expressar um gene ligado ao autismo acabam de ser criados em laboratório por pesquisadores americanos e chineses. Os animais apresentam traços comportamentais e padrões de conectividade cerebral similares aos registrados em humanos e poderão ser usados para testar novas drogas e tratamentos contra o autismo e outros transtornos neurológicos.

"O nosso objetivo era criar um modelo que nos permitisse entender melhor o mecanismo biológico do autismo e testar opções de tratamento que possam ser eficientes em humanos", explicou um dos principais autores do estudo, Guoping Feng, do Instituto McGovern para Pesquisa do Cérebro, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA.

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Até agora, muitos testes de novos tratamentos e drogas eram feitos em camundongos geneticamente modificados, mas nenhum deles foi bem sucedido. Como os macacos são mais parecidos com os humanos, cientistas esperam que serão um modelo de testagem mais eficiente.

"Nós precisamos urgentemente de opções de tratamento para desordens do espectro do autismo, e os tratamentos desenvolvidos com camundongos não foram bem sucedidos", disse o diretor do Instituto do Cérebro do MIT, Robert Desimone, que também é autor do estudo.

"As pesquisas com os camundongos continuam sendo muito importantes, mas acreditamos que os primatas nos ajudarão a desenvolver medicamentos e, possivelmente, até terapias genéticas para as formas mais severas de autismo", complementou.

Huihui Zhou, do Instituto de Tecnologia Avançada de Shenzhen; Andy Peng Xlang, da Universidade Sun Yat-Sem; e pesquisadores da Universidade Agrícola de Shihua Yang, na China, também participaram do estudo, publicado esta semana na revista Nature, uma das mais importantes revistas científicas do mundo.

Variantes genéticas

Até hoje, os cientistas já identificaram centenas de variantes genéticas relacionadas ao espectro do autismo. No novo estudo, os pesquisadores usaram o gene Shank3, que tem uma forte relação com o transtorno e também está relacionado a uma desordem rara chamada síndrome de Phelan-McDermid - que provoca problemas de fala, interferência no sono e comportamentos repetitivos.

A proteína codificada pelo gene Shank3 é encontrada nas sinapses - a região de transmissão dos impulsos nervosos entre os neurônios. É particularmente ativa em uma parte do cérebro responsável pelo planejamento motor, a motivação e os comportamentos de hábito.

Feng e outros cientistas já haviam trabalhado com camundongos que apresentavam mutações na expressão do Shank3 e constataram que eles revelavam algumas características associadas ao autismo, como evitar o contato social e apresentar comportamentos obsessivos e repetitivos.

Embora os trabalhos com camundongos tenham oferecido informação em nível molecular, o estudo sobre o desenvolvimento neuronal dos transtornos não foi bem sucedido. Isso acontece, em grande parte, porque os camundongos não têm o córtex pré-frontal muito desenvolvido - que é a região do cérebro responsável por traços característicos dos primatas, como a tomada de decisão, a atenção focada, a interpretação de dados sociais - todos eles relacionados ao transtorno.

Até o ano que vem, os cientistas esperam poder testar nos macacos tratamentos para os sintomas relacionados ao autismo. Eles querem também identificar biomarcadores - como, por exemplo, os padrões de conectividade cerebral detectados nos exames de ressonância magnética que poderiam ajudar a avaliar se os tratamentos estão fazendo efeito.

"Dadas as limitações dos modelos com camundongos, os pacientes realmente precisam desse tipo de avanço para ter esperança", disse Feng. "Não sabemos se os novos modelos serão bem sucedidos no desenvolvimento de tratamentos, mas, nos próximos anos, veremos como eles podem nos ajudar a traduzir algumas das descobertas de laboratório para a clínica médica."

Cuidado materno

O pesquisador brasileiro Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, especialista em austismo, chama atenção para um outro aspecto do estudo dos americanos e dos chineses: o cuidado especial dispensado pela mãe macaca com o filhote autista.

"A maior parte do trabalho compara o filhote autista com os demais, mas a relação da mãe com os filhotes é bem interessante porque revela que ela dá muito mais atenção ao que apresenta o transtorno", afirma Muotri.

Para o especialista, o resultado é importante para contestar a explicação psicológica do autismo, segundo a qual o transtorno se manifestaria em crianças tratadas com mais distanciamento e frieza pelas mães.

"Acho que a explicação psicológica do autismo pode ser enterrada agora", disse o especialista. "O estudo mostra o esforço materno para cuidar daquele filhote."

Como os humanos, os chimpanzés são culturalmente diversos, mas essas diferenças estão sendo afetadas pela incursão humana, disseram pesquisadores internacionais em um estudo inovador publicado nesta quinta-feira.

Os resultados, publicados na revista americana Science, mostram que a diversidade comportamental dos chimpanzés foi reduzida em 88% em média nas áreas com maior impacto humano, em comparação com as florestas intactas remotas.

Nas florestas tropicais e savanas que são os habitats naturais dos chimpanzés, os pesquisadores observaram 31 comportamentos que não eram universais ou inatos entre os chimpanzés e variavam de um grupo para outro, num total de 144 comunidades de chimpanzés estudadas em 17 países da África Equatorial.

Refletindo a diversidade, nem todas as comunidades de chimpanzés usam as mesmas ferramentas para caçar ou escavar. Eles tampouco extraem cupins, formigas, mel e nozes da mesma maneira. Seu uso de pedras, lagos e cavernas também varia.

Os pesquisadores pressupõem que essa diversidade é passada entre indivíduos dentro do grupo.

Eles basearam suas descobertas em estudos existentes complementados com suas próprias observações de campo de 46 comunidades nos últimos nove anos.

Tais dados sobre o comportamento dos chimpanzés nunca haviam sido compilados antes, disseram os pesquisadores. Até agora, os cientistas tinham se concentrado na perda da diversidade genética ou no declínio populacional causado pelo homem.

Suas descobertas significam que quanto mais os humanos perturbam o meio ambiente com estradas, infraestrutura, desmatamento, agricultura, plantações e assim por diante, menos diverso é o comportamento dos chimpanzés.

Por exemplo, pesquisadores observaram áreas onde a quebra de nozes havia acabado.

"Estes são comportamentos muito barulhentos, e os caçadores poderiam localizá-los facilmente", disse à AFP Hjalmar Kuehl, ecologista do centro de pesquisas alemão iDiv e do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária.

Outro exemplo de comportamento ruidoso e potencialmente vulnerável: o arremesso de pedras por chimpanzés na Guiné-Bissau, uma forma de comunicação em que os macacos lançam pedras nas árvores.

A pesca de algas com paus, vista na Guiné, também é ameaçada pela invasão humana.

"Nossas descobertas sugerem que estratégias para a conservação da biodiversidade devem ser estendidas para incluir a proteção da diversidade comportamental dos animais também", disse Kuehl.

Ele propõe criar "sítios do patrimônio cultural dos chimpanzés", um conceito que pode ser estendido a outras espécies com alto grau de variabilidade cultural, incluindo orangotangos e baleias.

Um vídeo que mostra um grupo de macacos se equilibrando ao longo de cabos elétricos no norte do Japão viralizou na internet. "Olha para isto! Impossível!", diz uma mulher no clipe que dura 71 segundos e foi visto cerca de um milhão de vezes desde que foi postado no Twitter em 7 de janeiro.

É possível ver os macacos cruzando habilmente segurando um cabo, o de cima com patas dianteiras e outro abaixo com as traseiras. "Quantos estão lá? Quantos macacos estão? É incrível", exclamou a mulher.

O vídeo enviado para a conta do Twitter do usuário @ baritone_666 foi feito por sua mãe na cidade de Mutsu, a mais de 600 quilômetros ao norte de Tóquio. Os macacos da neve são muito conhecidos no Japão pelo nome de Macaco Japonês.

Estes macacos se popularizaram porque costumam tomar banho em águas termais no período de inverno.

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Imagine se o vírus da zika, além de ser transmitido entre pessoas por mosquitos urbanos, como ocorre com a dengue, também pudesse infectar macacos selvagens e se tornar endêmico na natureza, como acontece com a febre amarela. Esse é o panorama contemplado por um estudo publicado nesta terça-feira, 30, na revista Scientific Reports.

A pesquisa identificou o vírus da zika em dezenas de micos e saguis mortos em São José do Rio Preto (SP) e na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Os animais foram mortos por pessoas durante a epidemia de febre amarela no Sudeste, no início de 2017, quando havia o medo - injustificado - de que eles fossem os responsáveis por disseminar o vírus.

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Os cientistas resolveram investigar as carcaças para ver se os animais estavam mesmo infectados e não encontraram o vírus da febre amarela, mas o da zika, que é um parente próximo. Dos 82 macacos analisados, 32 tinham o vírus. "O vírus saiu dos seres humanos e passou para os macacos", diz o pesquisador Maurício Nogueira, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), que coordena o estudo.

O receio é de que os macacos se tornem reservatórios selvagens do vírus da zika, o que tornaria a erradicação dele praticamente impossível. Os cientistas ainda coletaram mosquitos Aedes aegypti das mesmas regiões em que os macacos viviam e verificaram que muitos deles tinham o vírus da zika. Por enquanto não há evidências de que tenha havido transmissão de macacos para seres humanos.

"Não sabemos ainda a quantidade de vírus que os macacos podem produzir, e se isso é suficiente para infectar o mosquito de volta", diz Nogueira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O medo da febre amarela desatou nas últimas semanas no Rio de Janeiro um massacre de macacos, considerados equivocadamente vetores do vírus, apesar de estes serem a melhor defesa contra a doença, advertem autoridades.

Desde o início do ano, 238 macacos apareceram mortos no estado, contra 602 em todo o ano passado, informaram os serviços sanitários da cidade do Rio.

Sessenta e nove por cento apresentavam sinais de agressão, a maioria de espancamento ou envenenamento. O restante morreu devido a doenças diversas, que são investigadas neste laboratório aonde chegam os macacos encontrados mortos no estado do Rio para avaliar a possível presença de vírus como o da febre amarela.

Após o último surto desta doença, que causou a morte de 25 pessoas neste estado desde o começo do ano, a população começou a procurar em massa vacinas em falta, mas alguns decidiram agir contra os macacos, em uma cidade entrelaçada com a floresta tropical.

"As pessoas precisam saber que quem transmite o vírus da febre amarela é o mosquito. O macaco é uma vítima, como o ser humano. Se o macaco não estiver no ambiente, o mosquito vai buscar o homem para se alimentar", explica à AFP Fabiana Lucena, chefe da Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, perto do centro do Rio.

Em sua mesa de trabalho, alinham-se os corpos de uma dezena de pequenos primatas que devem ser submetidos a necropsia.

"Este apresenta múltiplas fraturas na mandíbula, na coluna, assim como diversas fraturas em ossos do crânio", explica, enquanto apalpa delicadamente a cabeça do animal.

Os corpos dos macacos que chegam ao laboratório foram encontrados em vias públicas, alguns no meio da cidade.

A prefeitura habilitou um número de telefone para que a população aponte o aparecimento de carcaças, a fim de que os serviços sanitários possam retirá-las.

"Quando foram anunciadas as primeiras mortes [de humanos] relacionadas com a febre amarela este ano, em meados de janeiro, havia dias em que recebíamos uns vinte macacos mortos, dos quais 18 com sinais de agressão", conta a veterinária.

- Sentinelas -

No laboratório, os macacos são submetidos a uma necropsia e, em alguns casos, fragmentos de órgãos são enviados à Fundação Oswaldo Cruz, renomado centro de epidemiologia, para identificar eventuais casos de doenças como a febre amarela.

As carcaças são incineradas em um crematório nas mesmas instalações dos serviços sanitários.

"Os macacos servem de sentinelas, nos mostram onde o vírus está", insiste Fabiana Lucena.

"Para poder fazer uma campanha de vacinação mais intensa nas áreas onde estão ocorrendo mortes de macacos por febre amarela. A partir do momento que o ser humano interfere nisso, isso dificulta a rastreabilidade do vírus", conclui.

Também foram identificados massacres destes animais em outras regiões do Brasil, especialmente nos estados vizinhos de São Paulo e Minas Gerais, onde foi registrado o maior número de casos de febre amarela.

Em São Paulo, uma equipe de biólogos que trabalha em um parque da cidade lançou nas redes a campanha #Freemacaco, depois de ter recolhido dois filhotes que ficaram órfãos após a morte da mãe, assassinada a pancadas.

Em escala nacional, 98 pessoas morreram e 353 contraíram a febre amarela no período que vai de 1º de julho a 6 de fevereiro, segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde.

A febre amarela no Brasil se apresenta na modalidade de ciclo rural e está restrita a áreas de floresta, consideradas prioritárias para efeitos de imunização.

A modalidade urbana ocorre quando um mosquito transmite o vírus de uma pessoa contaminada a outra saudável. Mas não há registros deste ciclo no Brasil desde 1942 e as autoridades negam indícios de uma urbanização da doença.

A febre amarela causa febre, calafrios, fadiga, dor de cabeça e muscular, geralmente associados a náuseas e vômitos. Os casos severos causam insuficiência renal e hepática, icterícia e hemorragia.

Os fabricantes de automóveis alemães Volkswagen, Daimler e BMW se confrontavam nesta segunda-feira (29) com informações da imprensa segundo as quais foram realizados testes de emissões de gás com macacos e também humanos.

Desde sábado, a Volkswagen afirma que "toma claramente distância de qualquer forma de maus-tratos animais", após a revelação do jornal The New York Times sobre testes realizados com macacos pelas três montadoras citadas, e também pelo grupo alemão Bosch.

Os testes foram realizados em 2014 em território americano por parte de um organismo europeu de saúde no setor do transporte, o UEGT, fundado pelos quatro grupos.

Mas o caso adquiriu uma nova dimensão nesta segunda, quando o jornal alemão Süddeutsche Zeitung afirmou que estes testes sobre os efeitos de inalação de óxidos de nitrogênio (NOx) também foram realizados com 25 humanos com boa saúde.

Bernd Althusmann, ministro da Economia da Baixa Saxônia, um estado federal acionista da VW, classificou essas experiências de "absurdos indesculpáveis", informou a agência DPA.

No final de 2015, o grupo Volkswagen admitiu ter equipado 11 milhões de veículos diesel com um programa de computador que falseava os testes antipoluição e ocultava as emissões que eram, às vezes, 40 vezes superiores ao autorizado pelas normas vigentes.

Depois do "dieselgate", as montadoras alemãs decidiram acabar com a atividade do UEGT, atualmente em liquidação, segundo o Süddeutsche Zeitung.

O estado do Rio de Janeiro já contabiliza 131 macacos mortos desde o início do ano. No entanto, a maioria das mortes não deve ter relação com o vírus da febre amarela. Do total, 69% registram sinais de ataques humanos, seja por meio de espancamento ou de envenenamento. É o que aponta a Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses (Subvisa) da prefeitura do Rio de Janeiro, órgão ao qual está vinculado o Instituto Jorge Vaitsman, que vem recebendo os animais recolhidos em todo o estado para necrópsia.

O balanço divulgado nessa quinta-feira (25) pelo órgão aponta ainda que 32 dos 131 macacos mortos foram encontrados na cidade do Rio de Janeiro. Os dados justificam a preocupação de órgãos ambientais com um desconhecimento de parte da população em relação à forma de transmissão da febre amarela. Na capital, o Parque Nacional da Tijuca vem realizando campanhas nas redes sociais para desmitificar a ideia de que, sacrificando os animais, pode-se evitar a doença em humanos. 

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Os macacos são aliados que ajudam a mapear a presença do vírus e não transmitem a febre amarela, que só é adquirida por meio da picada de um mosquito infectado. Segundo especialistas, a infecção nos animais dura entre três e cinco dias e, após esse período, eles morrem ou se tornam imunes. Dessa forma, as agressões atingem geralmente macacos sadios, que não tiveram contato com o vírus, ou que já estão imunizados.

Ante da situação, a Linha Verde, programa do Disque-Denúncia específico para delatar crimes ambientais no Rio de Janeiro, lançou uma campanha contra as agressões aos macacos. As denúncias podem ser feitas por meio dos telefones 2253-1177 (para chamadas na capital) e 0300-253-1177 (interior do estado, custo de ligação local) ou por aplicativo para celulares. De acordo com a legislação ambiental, matar animal silvestre é crime e o autor pode ser condenado a uma pena de seis meses a um ano de detenção, além de multa.

Transmissão

A febre amarela é uma doença de surto que atinge grupos de macacos e humanos e é causada por um vírus da família Flaviviridae. Em áreas rurais e silvestres, ela é transmitida pelo mosquito Haemagogus. Em área urbana, pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, zika e chikungunya. No entanto, não há registros no Brasil de transmissão da febre amarela em meios urbanos desde 1942.

De acordo com boletim divulgado hoje pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, casos já foram registrados em nove municípios fluminenses. Ao todo, 25 pessoas contraíram a doença no estado e oito morreram. A vacina, disponibilizada gratuitamente à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é o principal meio de combate à doença.

Em 1996, a ovelha Dolly ficou conhecida por ser o primeiro animal clonado a partir de uma célula adulta, com uma técnica conhecida como transferência nuclear de célula somática (SCNT, na sigla em inglês). Agora, mais de duas décadas depois, cientistas chineses utilizaram pela primeira vez a mesma técnica para produzir os primeiros clones de macacos. A clonagem de primatas era considerada um desafio dificílimo, finalmente os pesquisadores conseguiram desenvolver um método para isso.

Segundo os autores do estudo, publicado nesta quarta-feira (24) na revista Cell, esse tipo de clonagem em macacos permitirá pesquisas com populações de animais "personalizados" e geneticamente uniformes. Assim, será possível estudar uma doença genética, por exemplo, produzindo dois macacos idênticos, com uma modificação única no gene de interesse.

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Assim, os animais clonados poderiam ser utilizados como modelos para pesquisas sobre doenças cerebrais, metabólicas, genéticas, imunológicas, ou celulares (como o câncer), além de servirem para testes clínicos de novas drogas.

Além do animal encontrado morto por febre amarela no Zoológico de São Paulo, a capital paulista já registrou, desde o ano passado, 105 óbitos de macacos em seu território, segundo balanço mais recente divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde.

Do total de vítimas, 101 foram encontradas na zona norte, em sete distritos diferentes: Anhanguera (2), Brasilândia (1), Cachoeirinha (1), Jaraguá (2), Mandaqui (62), Tremembé (26) e Tucuruvi (7). Outros três macacos morreram em Parelheiros e um, no Grajaú, ambos na zona sul da cidade.

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Em todo o Estado já foram confirmadas 530 mortes de primatas não humanos desde julho de 2017, quase o triplo do registrado no mesmo período do ciclo 2016/2017, quando 187 animais morreram.

Embora não transmitam a febre amarela, os macacos continuam sendo atacados no interior do de São Paulo. Nesta terça-feira (23), a equipe do Parque Ecológico Municipal, em São Carlos, foi mobilizada para capturar um macaco-prego que estava sob ameaça de moradores. Enquanto algumas pessoas alimentavam e admiravam o primata, outras queriam vê-lo morto por medo da doença. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O fechamento da Fundação Parque Zoológico de São Paulo surpreendeu famílias que planejavam visitar o local nesta terça-feira (23). Localizado na região do Jabaquara, na zona sul de São Paulo, o espaço foi fechado após ser constatada a morte de um bugio por febre amarela na região.

"A gente se programou ontem (segunda-feira) de se encontrar aqui na frente", conta a artesã Celciane Peres, de 32 anos, que estava acompanhada dos filhos Luiggi, de 9 anos, e Lorenna, de 6. Eles planejavam fazer um piquenique junto de outros quatro colegas da Colégio Marques de Monte Alegre, localizado também na zona sul. "A gente queria aproveitar as férias: não tinha feito muita coisa. Felizmente somos todos vacinados há mais de dez dias", comentou.

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Com o fechamento, Celciane resolveu levar os filhos para brincar no condomínio de um familiar, enquanto as demais crianças foram para o Parque do Chuvisco, no Campo Belo, na zona sul.

Já o metalúrgico André Silvério Ribeiro,de 33 anos, enfrentou quase três horas de viagem desde Campinas para passar um dos últimos dias de férias no local, junto da esposa, a dona de casa Laís Bragante, de 23 anos, as filhas Maria Eliza, de 4 meses e Rebeca, de 5 anos, e o sobrinho Gabriel, de 11. Nenhum deles conhecia o zoológico. "A gente está pensando em ir no Aquário para não perder o dia", conta Ribeiro. Da família, apenas Rebeca foi vacinada por enquanto.

Já a consultora de negócio Raquel Aranha Ribeiro, de 45 anos, soube do fechamento pela reportagem. "Está crítico isso (febre amarela) comentou". Junto de familiares de São Carlos (SP), ela decidiu refazer o roteiro e ir para o Mercado Municipal. Os filhos Richard, de 13, e Helena, de 12, lamentaram o fechamento, pois não visitavam o zoológico há três anos.

Da mesma forma, a pequena Larissa, de 8 anos, estava triste com a mudança de planos. Perguntada sobre qual animal queria conhecer primeiro, pensou muito e respondeu "jabuti". "Que chato. Ela estava tão empolgada", comentou o pai, o metalúrgico Manoel Batista, de 43 anos.

O Zoológico de São Paulo, o Zoo Safári e o Jardim Botânico serão fechados temporariamente a partir desta terça-feira (23) após a confirmação de que um macaco bugio morreu de febre amarela na região. As atrações estão localizadas na zona sul da capital paulista.

A medida, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, é preventiva - e foi tomada depois que a morte do animal em decorrência da doença foi confirmada na segunda-feira (22).

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Ainda segundo a pasta, quatro novos distritos da zona sul de São Paulo foram incluídos na campanha de vacinação que se inicia nesta quinta-feira, 25. São eles: Jabaquara, Cidade Ademar, Cursino e Sacomã. Com a ampliação da população-alvo da campanha, mais de 9 milhões de pessoas deverão ser vacinadas no Estado de São Paulo.

Os corpos de quatro macacos prego encontrados na manhã de hoje (15) em uma rua próxima à Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, serão encaminhados para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para que sejam feitos exames para identificar se estavam infectados pelo vírus da febre amarela.

Os animais mortos foram recolhidos por uma equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e um pela equipe da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde.

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Segundo a Prefeitura do Rio, os animais foram levados inicialmente para a Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, na Mangueira, para necrópsia e uma primeira avaliação, e posteriormente, serão encaminhados para a Fiocruz para a análise final.

Os macacos não transmitem a febre amarela e também são vítimas da doença. O vírus é transmitido pela picada de mosquitos silvestres.

Casos

O jovem Luiz Fernando Valente Rodrigues, de 17 anos, teve morte cerebral nesta manhã, no Hospital São Francisco na Providência de Deus, no Rio de Janeiro. Ele deu entrada no hospital na noite da última quinta-feira (11) com suspeita de febre amarela, mas desenvolveu um quadro de hepatite fulminante.

A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro informou na sexta-feira (12) que foram confirmados dois casos de febre amarela em humanos no interior do estado.

Um morador de Teresópolis, na região serrana, a 96 quilômetros do Rio, morreu e o outro paciente, residente em Valença, está internado. Os casos foram confirmados após exames laboratoriais feitos pela Fiocruz.

A cidade de Mairiporã, situada a 40 quilômetros da capital, registrou a morte de 22 macacos por febre amarela em 2017. Outros 50 animais encontrados na mata durante o ano estão sob investigação para determinar a causa das mortes. Segundo a prefeitura da cidade, não houve nenhum registro de caso de febre amarela entre a população.

O município fica localizado em uma região de mata densa, as margens da Serra da Cantareira, e por essa razão 75% da população já foi vacinada. No final de semana, a Secretaria de Saúde da cidade participará de uma força-tarefa para conseguir vacinar todos que ainda não receberam a imunização. A campanha começou em outubro, quando foi encontrado um macaco morto dentro de um condomínio.

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De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 23 casos de febre amarela em humanos foram registrados em cidades do interior paulista. Entre os infectados, dez pessoas morreram. O interior contabiliza 298 macacos mortos pela doença, sendo que 283 foram encontrados na cidade de Campinas. Na capital, os parques do Horto Florestal, Cantareira e Ecológico do Tietê foram fechados para evitar o contágio da população e deverão ser reabertos no próximo mês.

Mais dez macacos achados mortos em Jundiaí, interior de São Paulo, tiveram confirmada a febre amarela como causa da morte, neste sábado, 28. Agora, já são 58 os casos positivos da doença em primatas na cidade, que está em área de risco para a febre amarela. Outros 39 casos aguardam o resultado de exames.

Na cidade, 223,5 mil pessoas foram vacinadas desde que foi iniciada a campanha de imunização, em abril deste ano. Com as pessoas que já haviam sido vacinadas em anos anteriores, a prefeitura acredita que 80% da população está imunizada.

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Parque do Corrupira, importante área pública de lazer da cidade, está interditada há uma semana. No Grêmio Clube de Campo, um dos principais clubes campestres privados, pessoas não vacinadas têm o acesso barrado.

Em áreas verdes dos dois locais foram achados macacos com a doença. Na segunda-feira, 30, as principais unidades de saúde vão funcionar em horário estendido, até as 20 horas. Em Campinas, Itatiba, Valinhos e Várzea Paulista, a população faz fila em unidades de saúde, neste sábado para tomar a vacina da febre amarela.

Dois macacos encontrados mortos no Parque Anhanguera, na zona norte de São Paulo, tiveram resultado positivo para febre amarela. A informação foi confirmada na sexta-feira, 27, pela Secretaria Estadual da Saúde, após análises de amostras pelo Instituto Adolfo Lutz.

Com a nova confirmação, sobe para três o número de primatas mortos por causa do vírus na capital paulista - a pasta já havia informado um óbito de um macaco no Horto Florestal.

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Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, 16 carcaças de macacos na capital foram levadas para análise desde o dia 9, data de confirmação da morte do primata no Horto. Em todo o Estado, 258 primatas morreram infectados pelo vírus desde o início do ano até sexta passada.

Quinze parques na capital - todos na zona norte - estão fechados como medida preventiva contra a doença. Na lista, estão unidades como o Lions Tucuruvi e o São Domingos. Os parques Anhanguera e os lineares Canivete e Córrego do Bispo, no extremo norte, já haviam recebido a mesma orientação na terça. Já o Horto e o Parque do Cantareira estão fechados desde a semana passada.

Caça

A administração municipal já se articula para evitar a morte de macacos pela população, como ocorreu no Rio e em Minas durante surto da doença, entre o fim do ano passado e o primeiro semestre de 2017. "A Prefeitura está em alerta. Existe a possibilidade de que a população comece a se juntar para matar ou usar como desculpa para caçar", diz a diretora da Divisão de Fauna Silvestre da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Juliana Summa.

Segundo ela, por enquanto chegaram à pasta boatos de que macacos estariam sendo mortos na região de mata da zona sul da capital. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi acionada. Campanhas na internet com as hashtags #OMacacoNãoÉoVilão e #FreeMacaco tentam sensibilizar moradores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta segunda-feira (23) que as mortes de macacos por febre amarela registradas em São Paulo indicam que um novo ciclo da doença está por vir. A confirmação da morte de um primata na região do Horto Florestal, na zona norte da capital paulista, um sinal de que o vírus continua a circular, ocorre menos de dois meses depois de a pasta declarar o fim do pior surto da história da doença.

Apesar da proximidade, o ministro da Saúde afirma que sua equipe não se precipitou. "Tecnicamente, não, porque ficamos 90 dias sem registrar nenhum caso e isso indica o encerramento do surto", justificou.

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Na semana passada, foi confirmada em Itatiba, no interior de São Paulo, a morte de uma pessoa em decorrência de febre amarela. O ministro avalia que o novo ciclo da doença deverá ser "enfrentado com mais cuidado". "Estão todos muito mais alertas, e as medidas deverão ser tomadas preventivamente", disse.

Para atender a uma eventual demanda da vacinação, a pasta deverá enviar mais 1,5 milhão de doses para São Paulo. "É para atender o fluxo da população", disse.

Há uma expectativa de que possa ocorrer um fenômeno semelhante ao que ocorreu no Rio de Janeiro, quando houve uma corrida para vacinação mesmo em locais onde não era recomendada a vacina.

Apesar da fala do ministro, a morte de macacos em São Paulo com suspeita de febre amarela nunca deixou de ocorrer. Como o Estado revelou, enquanto o ministério anunciava o fim do surto, o governo paulista se preparava para estender a vacinação contra a doença para regiões mais vulneráveis. A precaução tinha como justificativa justamente a mudança no comportamento da doença.

O coordenador de controle de Doenças do Estado de São Paulo, Marcos Boulos, em entrevista, observava que, em epidemias anteriores, os ciclos eram definidos, com aumento de casos em animais e posterior redução - bem diferente do que ocorreu neste ano. Semanas antes do anúncio do Ministério da Saúde do fim do surto, mortes de macacos já vinham sendo registradas em Gonçalves, na região da Mantiqueira. Também foram feitos registros na região próximo da Rodovia Anhanguera.

Estudos conduzidos pela equipe de vigilância da secretaria estadual mostram que a febre amarela em São Paulo neste ano ocorreu em três grandes frentes no Estado - uma situação atípica. No passado, casos ficavam concentrados em algumas áreas já tradicionais, sobretudo na região oeste. A doença se expandiu e hoje casos são registrados em áreas próximas de Campinas e da Grande São Paulo.

A prefeitura de São Paulo colocou a Secretaria de Saúde em alerta após iniciar investigações para determinar a causa de morte de quatro macacos que foram encontrados na região do Horto Florestal. Segundo os primeiros boletins, a suspeita é de os animais tenham contraído a febre amarela silvestre. No dia 9 de outubro outros dois animais mortos foram levados por equipes de veterinários que confirmaram a contaminação.

Em seu Twitter, o secretário municipal de Saúde, Wilson Pollara, afirmou que, apesar de inicialmente o governo estadual informar que 500 mil vacinas estavam disponíveis, cerca de 2,5 milhões de pessoas devem ser imunizadas contra febre amarela em uma ação da prefeitura. Esse número corresponde à população da zona norte e habitantes de seu entorno. O secretário diz ter entrado em contato com o Ministério da Saúde e a entrega das vacinas já está acertado.

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Os parques do Horto Florestal e da Cantareira estão fechados desde sábado e sem previsão de reabertura. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a medida é preventiva e não há motivo para pânico. Para aqueles que visitaram o parque nas duas últimas semanas, é recomendado que procure um posto de saúde para ser imunizado conta o vírus.

Em pleno feriado desta quinta-feira, 12, equipes das pastas de saúde de Jundiaí, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, no interior de São Paulo, estavam mobilizadas para vacinar a população contra a febre amarela.

Além de estar disponível nas unidades básicas de saúde, a vacina era levada para áreas rurais, à casa das famílias ainda não imunizadas.

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Um aumento no número de casos positivos de macacos mortos com a doença colocou em alerta a Secretaria de Saúde do Estado. Em vários municípios do interior, a vacinação contra a doença foi retomada ou reforçada.

Em Jundiaí, este ano, dez macacos encontrados mortos tiveram a causa confirmada como a febre amarela. Outros 36 ainda aguardam o resultado de exames. Ao todo, 101 macacos foram achados mortos no município entre o ano passado e este. Não houve casos da doença em humanos, mas a circulação do vírus preocupa.

O maior número de mortes aconteceu no bairro Currupira, na zona rural, onde as equipes estão fazendo a vacinação de casa em casa. Ao total, em Jundiaí, 80 mil pessoas foram vacinadas contra a doença. Quem não recebeu a vacina está sendo convocado a comparecer na unidade básica de saúde mais próxima.

Em razão do risco de febre amarela, a Festa das Crianças, nesta quinta-feira, 12, prevista inicialmente para ser realizada no Parque Currupira, no bairro onde os macacos morreram, foi transferida para o Parque da Uva, próximo da região central.

Em Louveira, 21 macacos foram mortos pelo vírus da febre amarela este ano. Equipes fizeram a vacinação nos bairros rurais que registraram morte. Na área urbana, a vacina está disponível em unidades de saúde. Em Ribeirão Preto, ao menos 113 macacos foram achados mortos este ano e a causa mais provável é a febre amarela. Postos oferecem a vacina de forma permanente.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, 1.354 macacos morreram este ano, com suspeita da doença, em 167 municípios - em 21 foi confirmada a circulação do vírus, constatado em 197 animais mortos. As mortes tinham praticamente cessado a partir de maio, mas voltaram a acontecer desde o início de setembro, principalmente na região de Campinas, onde já foram constatados 188 casos. O ressurgimento de casos levou à retomada na vacinação.

Em humanos, de janeiro à primeira quinzena de outubro, foram 129 casos suspeitos e 50 confirmados, segundo a pasta. Desses, 21 são autóctones e 29 importados. Nove casos autóctones evoluíram para óbito. Há ainda sete mortes em investigação. Dos importados, seis foram a óbito, totalizando 15 mortes no Estado.

O município de Amparo lidera o ranking com cinco casos e três óbitos. Monte Alegre do Sul teve quatro casos e um óbito. Américo Brasiliense teve dois casos autóctones e uma morte.

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