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O ex-deputado estadual Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, foi agredido com um soco no rosto por um manifestante que participava de um ato contra a operação de segurança realizada pela Polícia Militar de São Paulo que já vitimou ao menos 16 pessoas no Guarujá.

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Organizado por movimentos sociais que lutam contra a violência policial no estado, o protesto foi realizado em frente à sede da Secretaria de Segurança Pública, na noite desta quinta-feira (3).

Ao saber da manifestação, o ex-deputado que também é membro do Movimento Brasil Livre foi até o local acompanhado de Amanda Vettorazzo, coordenadora do MBL. O intuito era provocar os manifestantes e filmar possíveis discussões para gerar conteúdo em suas redes sociais.

Um homem presente no ato, ao não concordar com o comportamento do ex-deputado, desferiu um soco contra o rosto de Arthur do Val. Mesmo após a agressão, o membro do MBL seguiu com as provocações até que agentes da Polícia Militar o retirassem, sob escolta, do local.

Manifestantes relembraram polêmicas

Relembrando a denúncia de uma estudante contra o ex-deputado por violência sexual, as pessoas que participavam do ato expulsaram Arthur do Val sob gritos de ''estuprador''. Além disso, citaram a viagem do ex-deputado à Ucrânia em meio à guerra com a Rússia, quando ele fez comentários sexistas e piadas sobre mulheres ucranianas e sobre o turismo sexual no Leste da Europa.

O ex-deputado de São Paulo Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, foi agredido pelo ex-deputado federal Boca Aberta, nessa quarta-feira (29), nas ruas de Londrina, no Paraná. Entusiastas da eleição de Jair Bolsonaro em 2018, Emerson Petriv teve o mandato cassado pela Câmara no ano passado e, recentemente, Do Val renunciou antes de sofrer cassação na Assembleia Legislativa (Alesp). 

Nas imagens, Do Val e Renan vão ao encontro de Boca Aberta, que se pronunciava para eleitores em um carro de som. A presença dos líderes do MBL irrita o ex-parlamentar e ele começa a chamá-los de "vagabundos" em meio a tapas e chutes.

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"Aqui não. Ei Mamãe Falei, vem cá. Você vem de São Paulo, você merece levar tapa na cara rapaz. Vai estuprar ucraniana. Vagabundo. Estuprador. Chama a polícia. Eles estão aqui. Dá na cara dele", grita no microfone.

Após dar um chute e um tapa em Renan, Boca Aberta vai na direção de Arthur do Val, que também recebe um tapa na cabeça. Nenhum deles reage e, o ex-deputado de São Paulo, chega a pedir calma. "O que é isso? Sem violência", responde com as mãos levantadas. Em outro momento, ele é derrubado por uma rasteira de uma pessoa que acompanhava o político paranaense.

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Toda a confusão foi filmada por pessoas ligadas ao MBL e foi publicada em cortes nas redes sociais. "Divertidíssimo o rolê em Londrina", ironizou Renan. Em seu perfil, Do Val disse que foi interpelar Boca Aberta sobre os supostos escândalos. “É o típico populistão. Fomos denunciar tudo o que ele faz. Não vão nos calar”, apontou.

A briga foi registrada em boletins de ocorrência contra Boca Aberta.

Mandatos cassados

Em abril deste ano, Arthur do Val renunciou ao mandato para evitar o processo de cassação aprovado pelo Conselho de Ética após o vazamento do áudio sexista contra refugiadas ucranianas. Durante visita à zona de guerra no país, o ex-deputado afirmou que elas eram mais fáceis por ser pobres.

Já Boca Aberta teve o mandato cassado em 2021 por ter xingar e perseguir o relator de uma apuração de quebra de decoro quando ainda era vereador. Ele também foi condenado por denunciação caluniosa. 

O ex-deputado federal Arthur do Val, o Mamãe Falei, teve o mandato cassado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) por unanimidade, com 73 votos favoráveis e nenhum contrário ou abstenção. Com isso, ele se torna inelegível por oito anos.

Arthur renunciou ao mandato em abril, e a atitude foi vista pelos seus opositores como manobra para evitar a continuidade do processo, que continuou ainda assim. Ele passou a enfrentar o pedido de cassação após o vazamento de áudios com comentários sexistas sobre as mulheres ucranianas. 

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Antes de abrir mão do cargo ele chegou a admitir a possibilidade de ser cassado, mas garantiu que iria “cair atirando”. 

O primeiro e, até então, único caso de cassação analisado pelo Conselho de Ética da Alesp ocorreu em 1999, com o então deputado Hanna Garib, que teve o mandato extinto após ser acusado de envolvimento em esquemas de corrupção na administração da cidade de São Paulo.

 

Falas machistas

Em viagem à fronteira da Ucrânia em março deste ano, para, de acordo com o ex-deputado, prestar apoio aos refugiados que estavam saindo do País por conta dos ataques da Rússia, Mamãe Falei disse, em um áudio enviado num grupo, que as mulheres ucranianas “são fáceis porque são pobres”. 

Na ocasião, ele reconheceu as frases como “repulsivas” e “grotescas”. Ele chegou a pedir judicialmente ao Conselho de Ética que fosse realizada uma perícia nos áudios vazados para identificar se houve alteração, mas a solicitação foi negada. Além do próprio parlamentar, a sua ex-namorada, Giulia Blagitz, também prestou depoimento ao Conselho e confirmou que os áudios eram de Arthur.

Em votação nesta terça-feira (12), o então deputado federal Arthur do Val (União Brasil), mais conhecido como Mamãe Falei, teve a aprovação da cassação do seu mandato por unanimidade pelo Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo. Agora, o processo por quebra de decoro parlamentar segue para ser votado em plenário e perde o mandato definitivamente se a maioria dos 94 parlamentares votarem a favor do projeto. 

Todos os nove membros do Conselho acataram o parecer do relator Delegado Olim (PP), contra Arthur do Val após o vazamento de áudios machistas e misóginos sobre as refugiadas ucranianas, que ele dizia que as ucranianas “são fáceis porque são pobres”. 

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“Eu errei, ponto final”, disse do Val ao se defender. “Quero pedir desculpas aqui, principalmente às mulheres ucranianas que estão aqui e às pessoas que verdadeiramente se ofenderam com os meus áudios. Eu apareço o tempo todo quando acerto, quando erro vou vir aqui assumir o meu erro, falar, ouvir e merecer algumas palavras que foram ditas aqui”, disse. 

Em seguida, Mamãe Falei apontou que o processo de cassação não era pelo conteúdo do áudio vazado, “é porque sou eu”. “Eu não tenho dúvidas de que vai ser 10 a zero. A gente viu o pessoal correndo com uma urgência que está fora do regimento, que foi atropelado. Isso está acontecendo porque todos aqui me odeiam, e falo isso sempre. Além de toda a minha conduta, que já irrita todo mundo, agora, eu ser o responsável por não conseguirem aumentar R$ 4 mil por mês para alugar carro, sei que isso incomodou muita gente”. 

Ele também apontou vários parlamentares e falou sobre o PT. “Esse processo é pelas minhas virtudes, que eu não sou como o PT, que tem que ser escravo do Lula. Vocês são escravos dessas pessoas; eu também bato de frente com o governo, a verdade é que eu não tenho ninguém aqui pra por um guarda chuva quando eu erro, e eu errei”. 

“Isso claramente não é um processo sobre machismo. Vamos ver o relator Olin, no caso do Fernando Cury, deputado que assediou a Isa Pena de verdade, não mandou um áudio, ele fez. Se fosse ele, eu duvido que seria cassado. Ao falar do relatório do deputado Cury, disse: ‘eu acho que estamos com uma pressa muito rápida, acho que temos que olhar com muita calma, não estou entendendo porque essa pressa. Qualquer coisa prorroga o prazo, ninguém vai deixar de cumprir o que tem que ser feito. Correria, coisa muito na rapidez, não funciona’”, alegou Arthur do Val, ao apontar antigas falas de deputados. 

Ele falou, ainda, sobre a pretensão em disputar ao governo de São Paulo antes de todo o burburinho do áudio vazado e da cassação. “Esse ano eu ia disputar o governo de São Paulo, a minha chance de ganhar era muito alta? Acho que não. O que seria o Arthur do Val nesse mesmo período do ano que vem? A minha força, meu propósito, a minha motivação e a replicação do meu trabalho não vem da atividade legislativa. Isso aqui é só um sintoma de uma causa maior que está aí fora, olha quantas pessoas me apoiam e vocês são testemunhas disso”. 

 

Está marcada para esta terça-feira (12), no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a votação do relatório que pede a cassação do deputado Arthur do Val, o Mamãe Falei (União Brasil), em razão de mensagens em áudio, gravadas pelo parlamentar, com declarações sexistas sobre mulheres ucranianas. O texto, feito pelo deputado estadual Delegado Olim (PP-SP), será lido em sessão marcada para às 14h.

Nos áudios atribuídos ao deputado há declarações de que as mulheres ucranianas são fáceis de pegar por serem pobres. “Elas olham e vou te dizer: são fáceis porque elas são pobres, e aqui a minha carta do Instagram cheia de inscritos funciona demais. É inacreditável a facilidade. Essas minas em São Paulo, você dá bom dia e elas vão cuspir na tua cara, e aqui elas são super simpáticas, super gente boa”, diz parte do áudio.

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Ainda de acordo com Arthur, à época, pré-candidato ao governo paulista, a fila de refugiados da guerra tem mais mulheres bonitas que “a melhor balada do Brasil na melhor época”. Mamãe Falei é alvo de 21 representações por causa de seus comentários, datados em março deste ano.

Para que Arthur do Val perca o mandato é necessário que a maioria simples do Conselho concorde com o parecer antes da sessão plenária decidir. Além de contar com o relator, a cúpula é formada por outros oito membros efetivos. Caso haja decisão do colegiado pela perda de mandato, temporária ou permanente, a Mesa Diretora da Casa deverá aprovar a resolução.

Em seguida, o caso segue para o plenário da Alesp, onde será necessário o voto da maioria dos deputados para que Arthur do Val perca o cargo. A Assembleia Legislativa de São Paulo conta com 94 deputados.

A ex-namorada de Arthur do Val, Giulia Passos Blagitz, prestou depoimento na última semana ao Conselho de Ética, como testemunha de defesa do deputado. Eles terminaram o relacionamento logo após a polêmica. Passos condenou a atitude do ex-companheiro e a descreveu como “falta de respeito”. Outros assuntos foram abordados com a testemunha, mas não foram divulgados.

 

Membra efetiva da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a deputada Erica Malunguinho (PSOL) confirmou, na tarde desta sexta-feira (18), que os processos de cassação do deputado Arthur do Val (sem partido) foram admitidos por unanimidade.

“A admissibilidade dos processos apresentados contra o deputado Arthur do Val acaba de ser aprovada, por unanimidade, no Conselho de Ética da Alesp: 9 X 0. Na próxima reunião do Conselho de Ética, será nomeado o relator”, informou Maluguinho no Twitter.

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De acordo com a deputada do PSOL, após a nomeação – ainda sem data agendada - o relator terá 15 dias para apresentar o relatório sobre os processos apresentados contra o deputado Arthur do Val, o Mamãe Falei.

"Fáceis porque são pobres"

O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo unificou em um documento, no último dia 9, as 21 representações que pedem a cassação do deputado estadual Arthur do Val (sem partido) por comentários que fez sobre as mulheres ucranianas.

Em áudios que acabaram viralizando, Arthur do Val diz que mulheres ucranianas são "fáceis porque são pobres". O parlamentar viajou à Ucrânia, acompanhado do dirigente do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan dos Santos, para relatar o conflito no leste europeu.

"Vou te dizer, são fáceis, porque elas são pobres. E aqui minha carta do Instagram, cheia de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, mas eu colei em duas 'minas', em dois grupos de 'mina', e é inacreditável a facilidade", disse o integrante do Movimento Brasil Livre (MBL).

Da Redação, com informações da AE

A ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB) usou as redes sociais para listar as agressões que já sofreu e rebater o deputado estadual por São Paulo, Arthur do Val (sem partido), que disse estar com medo de sair às ruas após ser alvo de críticas por falas sexistas sobre as mulheres da Ucrânia. 

No post, Manuela apontou, inclusive, que esses ataques foram motivados pelo Movimento Brasil Livre (MBL), do qual Arthur, mais conhecido como 'Mamãe Falei', faz parte.

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Depois de detalhar agressões sofridas de 2014 a 2021, Manuela ponderou que apesar disso, segue andando de cabeça erguida nas ruas ao contrário do deputado paulistano. 

"Há oito anos eu sinto medo por mim e pelos meus. Mas eu ando nas ruas de cabeça erguida porque sei quem sou e o que defendo e sei quem são os mentirosos que me atacam. Já Esse deputado com a foto ao lado tem medo de sair na rua porque descobriram exatamente quem ele é", dispara.

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O deputado estadual de São Paulo Arthur do Val (sem partido), mais conhecido como Mamãe Falei, enviou um áudio aos seguidores pedindo ajuda para explicar uma história de um possível estupro a uma adolescente em uma escola do Paraná. No áudio, ele também disse estar com medo de sair na rua. 

>> Arthur do Val se desfilia do Podemos

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Na explicação, Mamãe Falei descreve ter ido a uma instituição de ensino em outubro de 2016 e que foi parar numa delegacia após uma confusão do possível estupro. De acordo com ele, um boletim de ocorrência foi registrado, mas a garota se negou a fazer o exame de corpo de delito. 

>> Arthur do Val diz não saber se seguirá candidato

“Pela primeira vez na minha vida, eu realmente estou com medo de sair na rua. Só falta agora as pessoas acharem que eu sou um estuprador de uma criança de 16 anos”, declarou.  

O deputado estadual Arthur do Val (Podemos-SP) afirmou, nessa segunda-feira (7), que irá se afastar do Movimento Brasil Livre (MBL). A informação ainda não havia sido comunicada aos dirigentes da organização política até então.

Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Arthur repercutiu a saída e as demais consequências em sua carreira política desde o vazamento de áudios do parlamentar, nos quais ele afirma que as mulheres ucranianas “são fáceis, porque são pobres”.

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“Não é justo que essas pessoas sofram a consequência de um erro só meu”, afirmou Arthur sobre deixar o MBL. “O que o [deputado federal] Kim Kataguiri tem a ver com isso? O que a Adelaide Oliveira tem a ver com isso? Fui eu. Eu. Sozinho”, disse o deputado.

Após a repercussão dos áudios, Arthur retirou a sua pré-candidatura ao governo de São Paulo. “Eu retirei a candidatura porque eu não tenho direito de atrapalhar ninguém”, disse à Folha.

O deputado também afirmou que ficou chateado com as declarações do ex-juiz Sérgio Moro, que repudiou os áudios.

“A minha sensação é de frustração, de tristeza da parte dele. Outra coisa são os fatos. E o fato é que nós ainda temos um país que está aí na beira de ter Lula ou Bolsonaro. Se eu estou atrapalhando a missão [de Moro], será que eu não faria o mesmo [que ele fez]? Será que faria diferente? Eu hoje te falaria diferente”, afirmou Arthur do Val.

Deputado vê cassação como exagero

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) já recebeu cerca de 12 representações pedindo a cassação do mandato do deputado. Após o recebimento de todas as representações, os representantes do Conselho serão comunicados, e Arthur do Val será notificado.

“Se eu estou atrapalhando a missão e eu sair, me cassarem, eu só vou ficar com o questionamento: que país é esse? Porque Lula falou coisas muito piores e está aí líder das pesquisas. Bolsonaro também. Meu mandato é irretocável. O que eu errei fui eu pessoalmente. Se isso for suficiente para me cassar e me tirar os direitos políticos por 8 anos, aí também não quero mais nada”, disse.

E continuou: “O PSOL está querendo me cassar em três dias. Tem um deputado que tentou me bater no plenário, não deu nada. Tem deputado que passou a mão no seio de uma deputada e deu seis meses [de suspensão]. E um áudio meu vai dar cassação em três dias? É desproporcional”.

Além da saída do MBL e de um provável processo de cassação, Arthur do Val deve deixar, também, o Podemos. A sigla atualmente trabalha na candidatura de Sergio Moro à Presidência. A desfiliação já foi adiada duas vezes desde o último fim de semana.

O deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei, prometeu se desfiliar do Podemos ainda nesta segunda-feira (7), de acordo com dirigentes do partido. O anúncio, de acordo com o senador Alvaro Dias (PR), líder da sigla no Senado, deve acontecer durante um discurso de Mamãe Falei na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A informação é do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

A decisão estava prevista para o fim de semana, mas não aconteceu. O recuo do deputado vem após a repercussão de áudios sexistas gravados por ele, nos quais ofende mulheres ucranianas em situação de vulnerabilidade durante a guerra.

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Em mensagens enviadas aos colegas do Movimento Brasil Livre (MBL), Mamãe Falei disse que as ucranianas “são fáceis porque são pobres”. O parlamentar esteve na Eslováquia, que faz fronteira com a Ucrânia, para auxiliar os refugiados e retratar o conflito no leste europeu. “E aqui minha carta do Instagram, cheia de inscritos, funciona demais. Não peguei ninguém, mas eu colei em duas ‘minas’, em dois grupos de ‘mina’, e é inacreditável a facilidade.”

“Só vou falar uma coisa para vocês: acabei de cruzar a fronteira a pé aqui, da Ucrânia com a Eslováquia. Eu juro, nunca na minha vida vi nada parecido em termos de ‘mina’ bonita. A fila das refugiadas… Imagina uma fila sei lá, de 200 metros, só deusa. Sem noção, inacreditável, fora de série. Se pegar a fila da melhor balada do Brasil, na melhor época do ano, não chega aos pés da fila de refugiados aqui”, completou.

Arthur do Val assumiu a autoria dos áudios e tem entrado em uma rotina de redenção desde que a polêmica surgiu. No último sábado (5), Mamãe Falei pediu a retirada de sua pré-candidatura ao governo de São Paulo. O pedido foi feito à presidente nacional do Podemos, a deputada federal Renata Abreu (SP).

“Não tenho compromisso com o erro, por isso, entrei em contato com a presidente do Podemos, Renata Abreu, para retirar minha pré-candidatura ao governo de São Paulo”, declarou. A decisão foi divulgada nos perfis do deputado nas redes sociais.

Deputados representam contra Arthur do Val

No domingo (6), 15 deputados estaduais de diferentes partidos assinaram uma representação contra o também deputado Arthur do Val, recém protocolada na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e endereçada ao Conselho de Ética da Casa. Na representação, parlamentares pedem que seja apurado o cometimento de ato de quebra de decoro parlamentar "com pedido sanção de cassação de mandato em decorrência de suas falas sexistas e misóginas contra as mulheres ucranianas, com especial ênfase a situação de vulnerabilidade em que se encontram devido ao conflito armado que ali ocorre".

O deputado estadual Arthur do Val (Podemos-SP), o Mamãe Falei, desistiu de concorrer ao Governo de São Paulo. Em uma nota de desculpas assinada horas após voltar da Ucrânia, na manhã deste sábado (5), o parlamentar decidiu retirar a pré-candidatura para não atrapalhar o projeto da terceira via.

Do Val informou que já conversou sobre a decisão de abandonar a pré-candidatura com a presidente do Podemos, Renata Abreu.

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"Faço isso por entender que nesse momento delicado da política nacional é necessário preservar o árduo trabalho de todos aqueles que se dedicam na construção de uma terceira via. O projeto não merece que as minhas lamentáveis falas sejam utilizadas para atacá-lo", considerou.

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Pela declaração sexista em referência às refugiadas ucranianas, ele já havia sido repreendido pelo representante da sigla à Presidência, o ex-ministro Sergio Moro, que assegurou que não dividiria o palanque com o parlamentar.

O Movimento Brasil Livre (MBL) externou a insatisfação pelo posicionamento do seu integrante e também emitiu um comunicado oficial de repúdio.

A direção do grupo chegou a citar que do Val viajou à zona de conflito no leste europeu para doar R$ 250 mil aos refugiados, mas aproveitou a repercussão do caso para atacar concorrentes políticos.

"Aos aproveitadores, lulistas e bolsonarista, que viram nessa ocasião apenas um motivo para nos atacar, devemos reiterar que nada impedirá o MBL de continuar com seu trabalho em prol da terceira via, de uma alternativa aos projetos políticos e criminosos do PT e de Bolsonaro", apontou.

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O deputado estadual Arthur do Val (Podemos-SP) afirmou neste sábado (5) que os áudios em que diz que as ucranianas são "fáceis porque são pobres" são "escrotos" e "machistas". "Eu estou sendo moleque. Essa não é a postura que as pessoas esperam de mim", disse em vídeo intitulado "pedido de desculpas" publicado neste sábado, 5, no Youtube. O deputado divulgou o vídeo pouco após desembarcar no aeroporto de Guarulhos, vindo do Leste Europeu. Ele deixou claro ainda que não sabe se vai continuar como pré-candidato ao governo de São Paulo. "Não quero atrapalhar a terceira via, não quero atrapalhar meu partido, não quero atrapalhar ninguém", completou.

Conhecido como "Mamãe Falei", Do Val disse, ainda, que aceita ser julgado pelo que falou, mas não "pelo que não fez": "Tive a experiência mais transformadora que já vivi, vi exemplos de civilidade. Isso está sendo colocado como se eu tivesse ido arriscar minha vida para fazer turismo sexual".

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Segundo ele, os áudios teriam sido enviados para um "grupo de amigos do futebol", depois de sair da Ucrânia, quando estava na Eslováquia e a "tensão" tinha passado. "O que eu senti naquele momento, eu senti alegria. Comecei a mandar mensagem para todo mundo", defendeu-se, alegando que mandou áudios "contando vantagem".

Sem, de fato, pedir desculpas pelo ocorrido, Do Val lamentou que os áudios foram vazados e que as pessoas ouviram. "A gente não tem direito nem à privacidade. Eu fico triste por vocês terem visto isso. É claro que eu não queria que ninguém tivesse visto isso."

Áudios

Nas gravações enviadas a um grupo de WhatsApp, Do Val comenta sobre as policiais da alfândega. "Mano, eu tô mal. Tô mal, tô mal. Eu passei agora, são quatro barreiras alfandegárias. São duas casinhas em cada país. Mano, eu juro para vocês, eu contei: foram 12 policiais deusas.. Mas deusa assim que você casa e você faz tudo o que ela quiser", disse.

Ele também disse que a fila da melhor balada do Brasil "não chega aos pés" da fila de refugiadas na Ucrânia. Arthur do Val viajou à Ucrânia, acompanhado do dirigente do MBL, Renan dos Santos, para relatar o conflito no leste europeu. Durante os últimos dias, o parlamentar utilizou as redes sociais para compartilhar fotos da fronteira e chegou a publicar uma foto na qual afirma estar produzindo Coquetéis Molotov para o exército Ucraniano.

O pré-candidato ao governo também afirmou nos áudios que Renan dos Santos, dirigente do MBL que o acompanhou na Ucrânia, viaja frequentemente para o leste europeu para "pegar loiras". No pedido de desculpas, o deputado disse que errou e que Renan nunca tinha viajado àquela região.

Podemos

As declarações do deputado repercutiram mal na cúpula do Podemos. A preocupação é sobre como mais esta polêmica envolvendo um membro do MBL pode recair sobre a pré-candidatura de Sérgio Moro, a quem o grupo se aliou.

O ex-juiz foi duro nas respostas e descreveu o tratamento do deputado com as ucranianas refugiadas e policiais como "inaceitável em qualquer contexto".

"Jamais dividirei meu palanque e apoiarei pessoas que têm esse tipo de opinião e comportamento. Espero que meu partido se manifeste brevemente diante da gravidade que a situação exige", afirmou o presidenciável através de nota.

O senador Alvaro Dias (Podemos) também repudiou as declarações de do Val. "Nossa posição é de pedir à executiva nacional uma atitude urgente e rigorosa, de rompimento. Nós não podemos conviver com o inacreditável. Porque é inacreditável alguém que postula cargo de governador de São Paulo dizer bobagens dessa grandeza", afirmou Dias.

A presidente do Podemos, Renata Abreu, classificou as declarações como "gravíssimas e inaceitáveis". " Não se resumem ao completo desrespeito à mulher, seja ucraniana ou de qualquer outro País, mas de violações profundas relacionadas a questões humanitárias, em um momento em que esse povo enfrenta os horrores da guerra", disse Renata Abreu. Segundo ela, o partido instaurou de imediato um procedimento disciplinar interno para apuração dos fatos.

Além do processo interno no partido, Do Val já é alvo de pedidos de cassação na Assembleia Legislativa de SP e foi denunciado ao Ministério Público.

A namorada do deputado estadual Arthur do Val (Podemos), conhecido como Mamãe Falei, fez uma publicação nas redes sociais para acabar o relacionamento. Ela cobrou respeito às mulheres após a repercussão de áudios em que do Val diz que as ucranianas são "fáceis porque são pobres".

Giulia Blagitz, de 25 anos, fez um storie no Instagram para anunciar o término antes mesmo do retorno do deputado ao Brasil.

---> 'Jamais dividirei palanque', diz Moro sobre Arthur do Val

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"Em respeito a todos os meus seguidores que também seguiam o Arthur, gostaria de deixar claro que seguiremos caminhos distintos. Infelizmente a vida é imprevisível e muitas vezes nos leva por caminhos que não compreendemos. Mas de uma coisa podemos ter certeza: o amor foi real e sempre será", publicou em uma foto beijando do Val.

Ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, na manhã deste sábado (5), o deputado se desculpou e pontuou que foi mal interpretado.

No desembarque do Aeroporto de Guarulhos após deixar a Ucrânia, na manhã deste sábado (5), o deputado estadual Arthur do Val (Podemos-SP), conhecido como Mamãe Falei, assumiu a autoria dos áudios sexistas sobre as mulheres ucranianas e classificou a fala como machista. Após deixar a zona de conflito no leste europeu, do Val afirmou que as ucranianas “são fáceis porque são pobres”.

O deputado avaliou o áudio como "infeliz" e sugeriu que, embora tenha enviado a um grupo de amigos, a mensagem foi repassada de "forma errada, descabida" e que "não foi a melhor das posturas".

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Com pré-campanha ao Governo de São Paulo, Mamãe Falei se desculpou. "Foi errado o que eu falei, não é isso que eu penso. O que falei foi um erro, em um momento de empolgação e, pelo amor de Deus, a impressão que tá passando é que cheguei lá, tinha um monte de gente e eu falei 'quem quer vir comigo aqui que vou comprar alguma coisa'? Não é isso", defendeu-se.

O áudio repercutiu mal nas redes sociais e estimulou uma campanha de cassação ao seu mandato. O Podemos ficou desconfortável com o comportamento do representante e foi pressionado pelo pré-candidato do partido à Presidência, Sergio Moro, que exigiu uma manifestação da direção contra do Val. O ex-ministro ressaltou que jamais dividirá o palanque ou apoiará pessoas com essa opinião e comportamento.

O deputado estadual e pré-candidato ao Governo de São Paulo Arthur do Val (Podemos), conhecido como Mamãe Falei, publicou na noite dessa quinta (3) uma foto em que aparece sentado ao lado de dezenas de garrafas de vidro supostamente destinadas à produção de coquetéis molotov. Há cerca de dois dias, o parlamentar afirma estar na Ucrânia para auxiliar o exército ucraniano contra a investida russa. 

"Nunca imaginei que um dia nessa vida ainda faria coquetéis molotov para o Exército ucraniano", escreveu Arthur do Val na legenda da fotografia. O liberal está na Europa acompanhando a guerra ao lado de Renan Santos, o fundador do Movimento Brasil Livre (MBL), do qual Arthur também faz parte. Em uma outra publicação, Renan posou para uma foto idêntica à de do Val, com a legenda “molotove-se”. 

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O deputado chegou a afirmar nesta semana que arrecadou R$ 180 mil em uma live para ajudar a Ucrânia na guerra contra a Rússia. O montante teria sido obtido durante uma live feita na segunda (1º), em seu canal no YouTube. Na manhã desta sexta-feira (4), ele iniciou uma campanha para ajudar uma brasileira, que já será trazida de volta ao Brasil, mas não conseguiu autorização para trazer o cachorro consigo. 

Arthur e Renan resolveram “fazer algo pela Ucrânia”, após apresentarem a narrativa de que o governo de Jair Bolsonaro (PL) se omite na questão. Ambos são apoiadores do projeto presidencial de Sergio Moro (Podemos) atualmente e críticos ao presidente, apesar do MBL, em seus momentos iniciais, ter andado junto à agenda bolsonarista. 

Alvo de críticas e piadas nas redes sociais, pelo suposto esforço em terras estrangeiras, já que o Brasil possui problemas atuais de grave impacto social, segundo apontam internautas, Mamãe Falei rebateu os comentários no Twitter. Confira:

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Um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), o deputado estadual Artur do Val (Patriotas), mais conhecido como Mamãe Falei, acusa dois colegas da Assembleia Legislativa de usarem a estrutura da Casa para produzir e disseminar fake news contra ele. Segundo o parlamentar, os deputados Gil Diniz (PSL) e Douglas Garcia (PSL), ambos bolsonaristas, utilizaram assessores para operar, em horário de expediente, uma engrenagem de difamação nas redes sociais.

Segundo Do Val, a estratégia consiste em protocolar uma denúncia anônima no Ministério Público e depois espalhar a "notícia" em blogs de aliados do presidente Jair Bolsonaro. "Recebemos na semana passada uma notícia crime do MP dizendo que fizemos rachadinha. Qualquer pessoa pode fazer uma notícia crime sobre qualquer assunto. Pouco tempo depois, um site bolsonarista chamado Estudos Nacionais estampou isso. Fomos ver os metadados e a pessoa não tinha tirado o nome do arquivo: Bruno André Ferreira Costa de Jesus, que é assessor do Gil Diniz", disse o deputado do MBL.

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A partir do link gerado na plataforma bolsonarista, outros blogs de seguidores do presidente compartilharam a notícia. Artur do Val vai denunciar o colega por denúncia caluniosa e fake news eleitoral, mas ainda decidiu se vai acionar o conselho de ética da Assembleia.

No último dia 2, o Ministério Público de São Paulo instaurou inquérito civil contra o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) para investigar suposto "gabinete do ódio" na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Garcia teria permitido que seu chefe de gabinete, Edson Pires Salomão, utilizasse o equipamento público da Alesp para atacar ministros do Supremo Tribunal Federal e adversário políticos, como a deputada Joice Hasselmann.

O inquérito que investiga suposta prática de atos de improbidade administrativa se deu após representação encaminhada pelo deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP). Segundo o inquérito, consta na representação que Salomão gravou vídeos e realizou diversas postagens no interior do gabinete do deputado com recursos públicos e durante o horário de expediente.

Procurados, Garcia e Diniz não responderam até o momento.

O Movimento Brasil Livre (MBL) disponibilizou em seu site, para venda, uma nova estampa de camisa. O modelo traz o questionamento 'ficou ofendidinho?', que faz referência a briga generalizada entre deputados e sindicalistas que aconteceu na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na última quarta-feira (4), após provocações do deputado estadual Arthur do Val (sem partido). 

Na descrição do produto, o MBL afirma que a camisa é "pra você que também vai acabar com um por um, um por um privilégio, um por um sindicalista mamador, sem medo de enfrentar vagabundos raivosos".

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Para quem não chegou a ver, durante a votação da reforma da previdência dos servidores do Estado de São Paulo, na última quarta, o youtuber conhecido pelo codinome 'Mamãe falei' chamou os professores que estavam presentes na Alesp de 'vagabundos' e foi retaliado pela oposição.

Diante de uma plateia lotada por professores e servidores que protestavam contra a reforma, o youtuber, que também é um dos líderes MBL, insultou: "bando de vagabundos". A partir daí, a confusão começou e parlamentares da oposição foram para cima de Arthur no intuito de frear as falas dele, mas antes de chegarem ao local, o deputado ainda debochou: "Ficou ofendidinho? Vai fazer o que?", interpelou ao fazer gestos característicos de um confronto físico, como é reproduzido na nova camisa do movimento.

Um empurra-empurra tomou conta da tribuna da Alesp e o presidente da Casa suspendeu a sessão e ainda acionou a Polícia Militar para conter os ânimos.   

O clima de polarização que tomou conta da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) já resultou em 19 denúncias ao Conselho de Ética da Casa desde o início do ano. Segundo a presidente do colegiado, deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), duas delas já resultaram em advertências verbais a Douglas Garcia (PSL) e Arthur do Val, o "Mamãe Falei", atualmente sem partido após ser expulso do DEM.

Nesta quarta-feira (4), Mamãe Falei repetiu o mesmo termo pelo qual havia sido punido ao xingar servidores públicos de "vagabundos", provocando uma briga generalizada. "Levanta a mão quem é machão. Levanta a mão do líder sindical aí. Quem é líder sindical aí? Levanta a mão. Tá com medo? Quero ver me encarar, ô líder sindical. Eu quero pegar você. Eu quero pegar você, que toma o dinheiro dos trabalhadores. Bando de vagabundo", discursou o deputado. Em seguida, o plenário foi invadido por um grupo de parlamentares e apoiadores, com o deputado Teonílio Barba (PT) à frente.

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As cenas que rapidamente invadiram as redes sociais mancham duramente a imagem da Alesp, que deu um "péssimo exemplo de democracia", segundo Maria Lúcia, e requerem medidas firmes da Casa. Ela afirmou que espera receber nesta quinta-feira, 5, denúncias de parlamentares de ambos os lados para logo instaurar procedimentos no conselho que podem resultar em novas punições a Arthur do Val e outros deputados.

De acordo com Maria Lúcia, desde 1999 que o Conselho de Ética da Alesp arquiva todas as denúncias feitas ao colegiado. "E não podemos permitir esse corporativismo. Todas as denúncias agora são discutidas e encaminhadas para que se possa dar o parecer de um relator. É uma questão de moralidade, não se pode arquivar pura e simplesmente. Não é possível que em 20 anos não tenha acontecido nada."

"Mamãe Falei" e Barba chegaram a erguer os punhos, indicando que trocariam socos em plena tribuna. Em seguida, o petista foi puxado pelo paletó e afastado, enquanto a sessão se transformou em uma confusão generalizada.

Mas o clima já estava quente antes mesmo da fala de Arthur. Isso porque Enio Tatto (PT) havia acusado, minutos antes, a deputada Janaina Paschoal (PSL) de "sentar no colo do governador João Doria (PSDB)", em referência ao apoio dela à reforma previdenciária elaborada pelo governo estadual e em pauta na sessão.

'Sem radicalização'

Diante do baixo nível das declarações, o presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), chegou a interromper a fala de Arthur, após diversas provocações direcionadas à plateia, e pediu que o deputado não usasse mais termos como "vagabundo". Mas não cortou o áudio, o que gerou revolta em parlamentares da oposição.

Em nota, Macris afirmou que as cenas registradas não condizem com a história da Assembleia Legislativa de São Paulo e que o "momento exige serenidade e responsabilidade, sem radicalização". A assessoria do presidente da Assembleia disse ainda que "não houve tempo" para cortar a fala de Arthur do Val.

Entre as medidas possíveis previstas no regimento da Alesp estão advertências verbais e por escrito, afastamento temporário das funções parlamentares e até mesmo perda do mandato. Atualmente, o conselho estima finalizar um processo gerado a partir de uma denúncia em um prazo informal de 60 dias.

Pré-candidato a presidente, Ciro Gomes (PDT) foi provocado pelo blogueiro Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, sobre uma eventual declaração dada por ele de que “sequestraria” o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da prisão e o levaria para o exílio em outro país. Ao abordar o pedetista, Arthur do Val questionou Ciro se o suposto plano estava dando certo, o presidenciável negou e deu dois tapas na nuca do blogueiro, em reação Arthur disparou: “você acha que eu sou a Patrícia Pillar para você me bater?”

A declaração fez com que o nome da atriz Patrícia Pillar, ex-mulher de Ciro Gomes, esteja entre os assuntos mais comentados no Twitter do Brasil. A abordagem aconteceu após o Fórum da Liberdade, em Porto Alegre, na noite dessa segunda-feira (9) e foi registrada em um vídeo que circula nas redes sociais do Movimento Brasil Livre (MBL), ao qual Arthur do Val é ligado. Depois de ser indagado sobre o suposto plano de sequestro, Ciro pergunta se o blogueiro é “bolsominion” e Arthur nega: “não, sou liberalminion”.

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Para encerrar a conversa, Ciro encosta duas vezes a mão na nuca de Arthur, mas não dá para saber a intensidade, e o deixa falando sozinho.  “Você acha que eu sou a Patrícia Pillar para você me bater? É um frouxo mesmo, está fugindo. O Ciro Gomes me bateu na cabeça. Está achando que você está no Nordeste, onde você é coronelzão?”, questiona o vlogueiro. 

O presidenciável negou ter batido no youtuber. "Tua acha que, se eu tivesse batido, não tinha uma marquinha, não? O jeito que eu sou? Eu falei deixa de ser um merda, rapaz, e saí de perto”, disse. Em publicação no Twitter, Arthur disse que não registraria um boletim de ocorrência porque não queria se “vitimizar”.

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