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O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, ainda tem o apoio da maioria no país, afirmou neste domingo o porta-voz Dmitry Peskov à France Press, depois do maior protesto de oposição ao líder político. "Devemos tratar a opinião da maioria com respeito", declarou Peskov, acrescentando que Putin está "além da competição" como um candidato para as eleições presidenciais de 2012.

No sábado, dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Moscou para participar de uma marcha em protesto contra o resultado das eleições parlamentares realizadas no país em 4 de dezembro. Os opositores alegam que a eleição, vencida pelo Partido Rússia Unida, de Putin e do presidente Dmitri Medvedev, foi fraudada.

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Apesar das denúncias, o partido, que antes dominava dois terços do Parlamento, perdeu mais de 20% de seus assentos na votação. Putin, que governou o país entre 2000 e 2008, disputará a presidência novamente em março do ano que vem.

A alegação de fraude eleitoral levou dezenas de milhares de pessoas às ruas em todo o país nos dias seguintes à eleição, na maior demonstração de descontentamento popular desde a turbulenta década de 1990. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A expulsão de seis estudantes da Universidade de São Paulo (USP) motivou, nesta segunda-feira (19), um protesto que reuniu cerca de 200 alunos na frente da Reitoria. Em seguida, os estudantes saíram em passeata pelo campus e interromperam o tráfego de um dos acessos à universidade. A manifestação irritou alguns motoristas, que chegaram a descer dos carros para discutir com os estudantes.

Jéssica Trinca, uma das alunas expulsas da instituição (pelo despacho publicado no Diário Oficial do Estado, no sábado (17), reclamou sobre a forma como foi conduzido o processo. “É extremamente arbitrário, não tem nenhuma prova contra mim ou contra os meus amigos”, disse ela, que prometeu ir à Justiça para derrubar a punição.

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Entre os alunos desligados, cinco eram da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e um da Escola de Comunicações e Artes.

A reitoria acusa os estudantes de causar danos ao patrimônio da USP. O despacho do reitor João Grandino Rodas informa que o processo “observou os princípios constitucionais da ampla defesa” e que ele se apoiou no Código de Ética da Universidade para aplicar a penalidade de eliminação do corpo discente.

Cairo, 17 - Tropas do Exército do Egito atacaram manifestantes pró-democracia pelo segundo dia consecutivo na praça Tahrir, no Cairo. Manifestantes foram espancados com bastões e câmeras de jornalistas foram destruídas. Não há informações sobre mortes nos confrontos de hoje, mas ontem, nove manifestantes haviam sido mortos pelos soldados e cerca de 300 ficaram feridos, de acordo com o Ministério da Saúde.

As cenas de violência indicam que os militares egípcios estão determinados a não permitir a transferência do poder aos civis, poucos meses depois da derrubada do regime do general Hosni Mubarak, que havia governado o país desde 1981. Imagens de televisão, fotografias e relatos de testemunhas mostram que as tropas intensificaram a violência contra os manifestantes.

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Vídeos mostram policiais militares espancando mulheres; testemunhas relataram que soldados aplicaram choques elétricos em manifestantes já detidos. A manifestante Mona Seif, detida brevemente na sexta-feira, disse ter visto um oficial dar uma série de tapas no rosto de uma idosa e exigir que ela pedisse desculpas por ter participado dos protestos. "Foi uma cena humilhante. Nunca vi nada parecido em minha vida", acrescentou.

A escalada de violência começou poucos dias depois das primeiras etapas da primeira eleição parlamentar realizada depois da derrubada de Mubarak. Em novembro, a repressão a uma outra série de protestos havia deixado mais de 40 mortos, mas naquela ocasião tratava-se da polícia; nos confrontos iniciados nesta sexta-feira, quem está reprimindo os manifestantes é o próprio Exército.

Entre os manifestantes mortos na sexta estava o respeitado xeque Emad Effat, 52, membro da Al-Azhar, a instituição religiosa muçulmana mais respeitada do Egito. Baleado no peito, ele foi sepultado neste sábado. Centenas de manifestantes participaram do funeral; depois disso, aos gritos de "retribuição, retribuição", eles caminharam em passeata até a praça Tahrir.

Em volta da praça, as ruas que levam às sedes do Congresso e do governo pareciam zonas de guerra. Chamas podiam ser vistas no prédio da Sociedade Geográfica do Egito, que fica diante da praça; manifestantes atiraram bombas incendiárias no prédio porque tropas usavam o telhado para jogar pedras e bombas de gás contra os participantes do protesto.

Em um hotel à beira da praça, soldados ameaçaram espancar uma funcionária para que ela revelasse em qual quarto havia uma equipe da rede Al-Jazeera filmando os conflitos. "A mulher chorava, gritava e dizia: 'Eu não sei'", disse um funcionário da rede. Os soldados descobriram a equipe da emissora e jogaram câmeras, baterias e equipamentos de iluminação na rua abaixo, atingindo um carrinho de um vendedor de batata-doce; parte do equipamento caiu sobre o fogareiro, iniciando mais um incêndio.

Segundo o manifestante Islam Mohammed, soldados também atacaram uma enfermaria improvisada pelos manifestantes, jogando medicamentos e material de primeiros socorros por toda a calçada.

Um jornalista egípcio que havia sido detido disse à Associated Press que foi levado a um anexo do Parlamento, situado junto à praça Tahrir, onde foi espancado. "Eles me insultaram, disseram: 'Vocês da imprensa são traidores, vocês são partidários e prejudicam nossa imagem'".

O mesmo jornalista afirmou ter visto um grupo de homens e uma jovem sendo espancados; cada um deles foi cercado por seis ou sete soldados, alguns uniformizados, outros à paisana; os militares usaram barras de ferro e bastões elétricos. "O sangue cobria o chão, e um oficial ordenou aos soldados que limpassem", disse o jornalista, que pediu que seu nome não fosse revelado.

Fotografias postadas por ativistas nas redes sociais mostram militares arrastando mulheres capturadas pelo cabelo e espancando idosas.

Depois da derrubada de Mubarak, em fevereiro do ano passado, o poder foi assumido pelo Conselho Militar Supremo, que procurou ser visto como aliado do movimento popular vitorioso e guardião da democracia. Mas as tensões entre os militares e o movimento se intensificaram nos meses que se seguiram, em meio a exigências de transferência imediata do poder aos civis.

Em comunicado divulgado hoje, os militares negaram ter atacado "os revolucionários do Egito" e afirmando que seu alvo eram "bandidos que haviam atirado bombas incendiárias perto da sede do governo". O primeiro-ministro interino, por sua vez, negou que os militares tivessem disparado contra os manifestantes na sexta-feira.

Já o manifestante Mustaf Ali, que havia sido ferido a bala durante os confrontos de novembro, acusou os integrantes do Conselho Militar de instigarem a violência "para encontrar justificativas para permanecer no poder e dividir o povo em facções". (AE-AP)

A polícia de Boston interveio na manhã de hoje para despejar um acampamento instalado havia dois meses meio na Praça Dewey em protesto contra a ganância corporativa e a injustiça econômica. Quarenta e seis pessoas foram detidas, segundo Elaine Driscoll, porta-voz da polícia local.

A prefeitura havia dado o prazo de meia-noite de quinta-feira para que os manifestantes deixassem a praça voluntariamente. Como eles não saíram, a polícia interveio e desocupou o local. As informações são da Associated Press.

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Integrantes do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas fizeram na manhã de hoje uma manifestação em frente ao Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, na zona norte da cidade. O objetivo da manifestação foi protestar contra a intenção do governo do estado de entregar à iniciativa privada a gestão do Maracanã, que está sendo reformado para a Copa do Mundo de 2014.

Segundo informações da Agência Brasil, Marcos Alvito, integrante do comitê, disse que a reforma do estádio, que vai custar cerca de R$ 900 milhões, está sendo feita com dinheiro público. "O pensamento do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas é que o Maracanã é um bem público, é um patrimônio de todos os cariocas e dos brasileiros. É até um patrimônio da humanidade, que a gente não pode gastar R$ 1 bilhão de dinheiro público no Maracanã e entregar à iniciativa privada. Quer dizer, o Estado fica com o prejuízo e a iniciativa privada, com o lucro", disse.

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Segundo Alvito, a manifestação também chamou a atenção para uma possível "elitização" do futebol, já que há uma tendência de aumento do preço dos ingressos, o que afasta famílias com renda menor.

Este foi o primeiro protesto da campanha O Maraca é Nosso. O comitê também faz campanhas contra a remoção de famílias de comunidades pobres para a construção das instalações da Copa e das Olimpíadas de 2016, como é o caso da Vila Autódromo, em Jacarepaguá.

Rio de Janeiro - Cerca de 150 aeronautas e aeroviários fizeram hoje (30) no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim/Galeão, zona norte da capital fluminense, uma manifestação com o objetivo de chamar a atenção da população para a campanha salarial da categoria. Pela manhã, o grupo caminhou por mais de 3 quilômetros pela avenida que dá acesso ao terminal, provocando um extenso engarrafamento. A manifestação foi pacífica, mas acompanhada de perto pela Polícia Militar.

A classe apresentou no mês de setembro uma pauta de reivindicação pedindo reajuste real de 10% do salário, além do aumento de 14% do piso. No entanto, as empresas de aviação apresentaram contraproposta de 3% de aumento salarial real e de reajuste do piso de aproximadamente 6%.

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De acordo com o presidente da Federação Nacional de Aviação Civil (Fentac), Celso Klafke, o reajuste oferecido pelas empresas de aviação não agradou à categoria. Klafke não descartou uma greve, que atingiria a maioria dos aeroportos do país no período de festas de fim de ano.

“Um mau tempo já é suficiente para o sistema ficar todo bagunçado, então, a gente sabe que, se for decidido fazer a greve, o Brasil vai parar. Não queremos fazer isso, mas estamos sendo empurrados pelas empresas aéreas para essa situação”, disse.

Alguns passageiros que aguardavam no saguão de embarque do aeroporto foram pegos de surpresa pela manifestação. O tabelião Frederico Marins, que aguardava no Terminal 2 do aeroporto, demonstrou preocupação com o período escolhido para realização de uma possível greve. “É a época do ano em que se viaja mais, são as férias das crianças, as férias de quem se programa no trabalho. Vai criar um grande transtorno para todo mundo.”

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou, por meio de sua assessoria, que pela manhã quatro voos foram cancelados e cinco estavam atrasados. No entanto, acrescentou que os problemas não tinham relação com a manifestação.

Brasília - Os trabalhos no principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, foram paralisados hoje (25) por causa de uma manifestação de um grupo de trabalhadores da obra que reivindica melhores condições de trabalho.

As obras estão paradas no sítio Belo Monte, o principal dos três canteiros de obra da usina, que abrigará geradores e turbinas da hidrelétrica. De acordo com o Consórcio Construtor de Belo Monte, responsável pela obra, a manifestação reuniu 40 dos 1,8 mil trabalhadores do canteiro, mas a empresa decidiu suspender os trabalhos na área por questões de segurança. Ainda segundo o consórcio, nos dois outros canteiros de obras da usina o trabalho segue normalmente.

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O grupo de empresas, liderado pela construtora Andrade Gutierrez, argumenta que está discutindo a data base dos trabalhadores com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada e Afins do Pará (Sintrapav-PA) e que o prazo das negociações ainda não está encerrado. Uma reunião entre o consórcio e o sindicato está marcada para segunda-feira (28) e a paralisação nas obras deverá ser mantida até lá.

Os trabalhadores reivindicam o pagamento de horas extras aos sábados, reajuste no vale-alimentação e instalação de telefones nos canteiros de obras. Na última semana, cerca de 140 foram demitidos dias depois de um protesto em que se queixavam de desvios de função.

Cerca de mil alunos da Universidade de São Paulo (USP) estão reunidos na tarde desta quinta-feira, em manifestação na Avenida Paulista. A Polícia Militar acompanha o protesto, que está pacífico. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), eles ocupavam totalmente a via no sentido Consolação por volta das 16h30. Já havia lentidão da Praça Oswaldo Cruz até a Rua Pamplona, e o desvio estava sendo feito pela Rua 13 de Maio.

Os alunos afirmaram que vão promover uma "aula de democracia" no vão livre do MASP. "Lá mostraremos ao governador Geraldo Alckmin que, se há alguém precisando de aulas de democracia, esse alguém é ele", afirma o convite para o evento no Facebook. No dia da desocupação da reitoria por policiais militares, Alckmin falou que alguns alunos da USP precisavam de uma "aula de democracia".

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Em assembleia realizada ontem na Escola Politécnica (Poli), no câmpus do Butantã, zona oeste da capital, os estudantes decidiram manter a greve.

Os manifestantes do movimento Ocupe Wall Street tiveram de se retirar do Parque Zuccotti, local onde estão acampados há mais tempo na Baixa Manhattan, mas eles disseram que retornam assim que o local for limpo. Por volta de 1h local (4h de Brasília), policiais entregaram notificações do proprietário do parque, o Escritório Imobiliário Brookfield, e da prefeitura dizendo que o local deveria ser limpo porque estava ficando sem higiene e perigoso. Os manifestantes disseram que retornariam em algumas horas, mas sem sacos de dormir, lonas ou tendas.

Minutos mais tarde, o gabinete do prefeito postou no Twitter que os manifestantes deveriam "sair temporariamente".

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Paul Browne, um porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York, disse que muitas pessoas começaram a desocupar o parque assim que receberam o aviso; outros foram presos por desordem. Ele afirmou que o parque não estava intensamente ocupado nesta manhã.

Os manifestantes anunciaram segunda-feira em seu site na Internet que planejavam "desligar Wall Street" com um protesto na quinta-feira para comemorar os dois meses do início do acampamento, o que tem estimulado ações similares em outras partes do país.

Também ontem, um pequeno grupo de manifestantes, incluindo moradores locais e comerciantes, fez um protesto em City Hall. Nas últimas semanas, eles têm reivindicado ao prefeito a limpeza do parque por causa do impacto negativo na vizinhança e nos pequenos negócios. As informações são da Associated Press

Centenas de operários, juntamente com membros do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, causaram tumulto nas principais vias do Centro do Recife na manhã desta segunda-feira (31)

Policiais federais lotados em delegacias da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e Argentina fizeram diversas manifestações hoje para reclamar do abandono a que se dizem submetidos. Alguns serviços como registro de armas e emissão de passaporte foram suspensos temporariamente no final da manhã. Nas aduanas, houve operação-padrão, o que provocou a formação de algumas filas de veículos à espera de liberação para seguir viagem no Chuí, Uruguaiana, São Borja, Santo Ângelo e Porto Mauá.

O Sindicato dos Policiais Federais no Rio Grande do Sul divulgou nota na qual destaca que somente oito policiais estão a postos para monitorar uma fronteira de mais de mil quilômetros. "O órgão não possui condições técnicas e nem capital humano minimamente suficientes para controlar a entrada e saída de pessoas no País, mesmo em situações normais, muito menos em situações excepcionais, como Copa do Mundo ou Olimpíada", sustenta um trecho do texto. "Essa renúncia estatal é campo fértil para que armas e drogas ingressem livremente no Brasil, sendo inexorável a retomada pela União dessa linha de fronteira de mais de 16 mil quilômetros de sul a norte (do País)", propõe.

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O presidente da entidade, Paulo Renato Silva Paes, diz que a categoria quer a criação de um sistema de remoções, para dar a perspectiva de transferência aos agentes, ampliação do quadro de pessoal, para melhorar as condições de trabalho de todos, e a chamada "indenização de fronteira" para quem trabalha na região.

Coordenada pelo Fórum de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de Pernambuco, a Décima Parada da Diversidade promove o exercício público dos direitos LGBT e o combate à homofobia. Tudo feito com muita alegria, descontração e, principalmente, criatividade. Este ano, a parada contou com corrida e shows, como o de Wanessa, vaia ao prefeito, além da tradicional irreverência dos seus participantes. Sempre levantando a bandeira para uma sociedade sem preconceitos. E mesmo debaixo de chuva o evento continuou com a mesma animação


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Neste domingo, a avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, ganhou uma movimentação nada comum. Por volta das 9h já era possível  perceber  que  algo  diferente estava se formando por ali.  No parque Dona Lindú havia um grande palco, nele um grande painel escrito “ 10ª Parada da Diversidade - Por um Pernambuco sem homofobia, a mudança começa em você”. O evento, que está na sua 10ª edição, é  coordenado pelo Fórum de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais de Pernambuco tenta promover o exercício público dos direitos LGBT. 

Ainda com pouco público, a  programação começou com a corrida pela diversidade, ação promovida pela Secretaria de Esportes de Pernambuco. Com 3,4 km, ao todo, o percurso foi vencido pelo estudante Francisco Itamar, 22, “ Foi uma grande satisfação participar desta corrida e ser campeão. Uma ótima iniciativa, para o esporte e para o movimento”, disse ele. Na segunda colocação ficou o aposentado Edvaldo Corredor, 55, que promete voltar no próximo ano. “Muito bom. Se tiver ano que vem, eu volto novamente”, avisou.  Já Mirella Seturmino, 20, terceira colocada, diz que  a iniciativa é deslumbrante, uma forma de se olhar o assunto com outros olhos. “Foi muito bom participar. Aqui, a gente pode perceber que não existe preconceito, tudo é normal, é uma alegria”.

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A alegria à qual Mirella se referia enfim começou a aparecer por volta das 10h30, quando o público começou a chegar e a festa começou. Drag queens com intepretações de Paula Fernandes, Amy Winehouse entre outras, levaram o público ao delírio. A banda Swing do Pará colocou o povo para dançar, sempre levantando a bandeira para uma sociedade sem preconceitos. E mesmo debaixo de chuva o evento continuou com a mesma animação.

Circulando pelo evento estava a secretária de Direitos Humanos do Recife, Amparo Araújo, que fez questão de falar sobre a iniciativa.  “A Parada da Diversidade é um exemplo de que o Brasil, Pernambuco e Recife estão juntos consolidando a política contra a homofobia. A presidente Dilma, o governador Eduardo Campos e o prefeito (João da Costa), juntos por uma sociedade menos preconceituosa”, avaliou. 

O senador Humberto Costa, que foi conferir a manifestação, falou  do crescimento e da importância da iniciativa, este ano. “ É nítido que politicamente  a participação cresceu.  O povo também começou a entender que é preciso união e entendimento para colocar a democracia e os direitos humanos em prática. Essas pessoas precisam de apoio e não de preconceito. Todos têm os mesmos direitos”, conclamou.

Um pouco antes do meio dia, homenagens e vaias ganharam o espaço. Os homenageados  Humberto Costa; Jurandir Liberal, presidente da Câmara de Vereadores; André Correia, presidente da EMPETUR; Niedja Queiroz, secretária de Assistência Social do Recife e presidente do Instituto de Assistência Social e Cidadania (Iasc); Isaltino Nascimento, secretário estadual de Transportes; Amparo Araújo; Maria do Céu Kelner, embaixadora do evento, entre outros, subiram ao palco ao som de palmas e gritos. Porém,  o mesmo não aconteceu quando o prefeito João da Costa foi chamado, as vaias não pararam nem no momento do seu discurso  “A Prefeitura do Recife tem orgulho de apoiar o movimento. Tem orgulho de receber a Parada da Diversidade no Parque Dona Lindu.  Estamos assumindo um compromisso contra a violência e o preconceito”, discursou 

Depois de polêmicas e vaias, o show da cantora Wanessa parece que veio para levar embora o clima e ruim e trazer de volta a alegria e agitação. O show foi o “esquenta” para a caminhada que ainda iria acontecer e confirmar cada vez mais a democracia e a a luta por uma sociedade menos homofobica. 

CONSCIÊNCIA

A Parada da Diversidade é uma iniciativa do Fórum LGBT do Estado, com patrocínio da Prefeitura do Recife, da Empetur e do Governo do Estado. Tem como objetivo  conscientizar a sociedade para a importância do combate à homofobia, além de lembrar a necessidade da implementação de políticas públicas destinadas à população LGBT.

A décima edição da Parada da Diversidade do Recife será realizada no próximo domingo (18) na orla de Boa Viagem e terá como tema "Por um Pernambuco sem Homofobia", a mudança começa em você. As novidades para este ano são a ampliação do percurso e do número de trios. Além das atrações culturais, as secretarias de Turismo de Pernambuco e do Recife realizarão pesquisas para avaliar a satisfação do público em relação à Parada e traçar um perfil dos frequentadores.

Este ano a parada terá uma programação mais extensa, uma vez que aumentou de 8 para 12 a quantidade de trios, bem como o percurso. A pesquisa sobre o perfil dos frequentadores trarão perguntas sobre o local de origem, idade, grau de instrução e renda familiar. Ainda serão abordas questões como a motivação para conferir a Parada da Diversidade, o tempo de permanência, o tipo de hospedagem e o meio de transporte utilizado para atualizar o Guia GLS Pernambuco.

A concentração será em frente ao parque Dona Lindu.

Em meio às comemorações do dia 7 de setembro, os integrantes do Grito dos Excluídos este ano denunciarão as catástrofes ambientais, a miséria e a pobreza, a concentração de riquezas e exploração irresponsável dos recursos naturais. Em seu 17°ano a atividade terá como tema: Pela Vida Grita a Terra... Por Direitos, todos nós.  O grupo se concentrará na Praça Osvaldo Cruz, na Boa Vista, a partir das 8h. A caminhada passará pela Conde da Boa Vista e segue até a praça do Carmo.

Dos eixos presentes no Grito destacam-se, comunicação popular, soberania nacional e internacional e garantia de todas as formas de vida do planeta. O grupo quer mostrar que as crises geradas pelo sistema retiram o direito dos trabalhadores, aumentam o trabalho precário e o desemprego, constrói espaços de unidade dos movimentos do campo e da cidade.

A programação começou no dia 2 de setembro quando houve o pré-grito, na Rua 7 de Setembro, esquina da Conde da Boa Vista, às 14h. Foram entregues panfletos e informativos sobre o Grito dos Excluídos.

Dois dias de greve geral no Chile deixaram um saldo de 1394 pessoas detidas, 206 feridos e um adolescente morto, informou nesta sexta-feira (26) o subsecretario do Interior chileno, Rodrigo Ubilla. O adolescente Manuel Gutierrez, de 14 anos, foi baleado no peito e morreu nesta madrugada. Foi a primeira morte em três meses de mobilizações sociais.

“Deveríamos estar tristes hoje porque não fomos capazes de avançar de forma pacífica e ordenada, para resolver os grandes problemas e desafios do país”, disse Ubilla. Mas ele elogiou “a atitude valente” de jovens que, durante o protesto, tentaram deter bandos “encapuzados” que jogavam pedras na polícia, depredavam veículos e saqueavam lojas.

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Analistas políticos, consultados pela Agência Brasil, consideram que, por um lado, a greve manteve as reivindicações estudantis na pauta política chilena. Mas, por outro lado, os estudantes correm o risco de perder o grande apoio popular que conquistaram ao longo dos últimos três meses, saindo às ruas para exigir educação gratuita e de melhor qualidade para todos.

“O povo chileno apoia as reivindicações estudantis e seus protestos, mas condena a violência”, explicou o professor universitário e analista político, Patrício Navia. O movimento estudantil começou há três meses e ganhou o apoio de professores e pais de alunos. Os jovens pedem educação gratuita e de melhor qualidade para todos. No Chile, o ensino superior é pago.

Na quarta-feira (24), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) convocou uma greve geral de dois dias, para apoiar os estudantes e exigir outras reformas sociais. Os trabalhadores querem uma reforma na Constituição, que protege a propriedade privada e relega o papel do governo a um segundo plano; uma maior participação do Estado na educação e saúde dos chilenos; e uma reforma tributária, para distribuir melhor a riqueza, de um país que vem crescendo mais de 6% ao ano.

A frente Concertación (que reúne os principais partidos políticos de oposição no Chile) aderiu à greve. Mas ao contrario dos estudantes, os políticos não têm o apoio popular. O governo conservador de Sebastián Piñera – o primeiro presidente de centro-direita eleito desde o fim da ditadura, em 1990 – tem o menor índice de aprovação em duas décadas de democracia. Mas a oposição não fica atrás. Navia lembra que os partidos da Concertación estiveram no poder desde a queda do general Augusto Pinochet e tampouco fizeram as reformas sociais reivindicadas hoje.

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