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Ana Maradona, irmã do ex-craque Diego Maradona, que morreu no dia 25 de novembro, acusou Dalma e Giannina, filhas do argentino, de terem "abandonado" o próprio o pai.

A disputa pela divisão da herança milionária do ex-jogador já está gerando confusão na família de Maradona. A declaração de Ana, que é a irmã mais velha do astro, foi dada ao programa "Los Ángeles de la Mañana".

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"Elas o abandonaram, nunca iam vê-lo, só nós o vimos. Pergunte para elas quando iam ver o pai, nunca encontrávamos Dalma e Giannina. Jana, por exemplo, estava lá, mais presente do que elas, assim como Verónica", comentou Ana.

A irmã do ex-atleta também revelou ter ficado perto de Maradona e ainda afirmou que nunca se beneficiou do ídolo.

"Meus filhos e dos meus irmãos ninguém vivia do Diego. Ele era muito generoso e às vezes dava algo para nós, mas nada mais. Nós não vivemos dele, nunca. Conversei com ele pessoalmente pela última vez em março, já durante a pandemia, como sou do grupo de risco, só nos falávamos por telefone. Quando Maradona foi internado, todas as irmãs estavam lá", afirmou Ana.

Dalma, filha do primeiro casamento de Maradona, deixou claro as divergências com a tia em um agradecimento a homenagem que o Boca Juniors fez ao pai. Ela assinou a publicação sem citar a irmã mais velha do ex-jogador.

Maradona tem cinco filhos reconhecidos, com quatro mulheres. Com a primeira esposa, Claudia Villafañe, ele teve Dalma e Giannina; em 2013, nasceu Diego Fernando, filho de Verónica Ojeda; no ano seguinte, assumiu oficialmente Jana, que teve em 1996 com a italiana Valeria Sabalain; já em 2016, em outro reconhecimento judicial, foi a vez de Diego Sinagra Maradona, também fruto de um relacionamento que teve na Itália, com Cristina Sinagra.

Segundo jornal "Clarín", o patrimônio de Maradona seria composto por propriedades, veículos de luxo, investimentos e joias de países nos quais jogou e treinou durante a carreira: Argentina, Espanha, Itália, Emirados Árabes Unidos, Belarus e México.

Até o momento, não há informações oficiais sobre o valor da fortuna do ídolo, mas o site "Celebrity Net Worth", especializado na economia de famosos, indica um patrimônio total de US$ 500 milhões.

Da Ansa

A homenagem de Lionel Messi ao craque Diego Maradona, que morreu na última quarta-feira (25), deve ocasionar multa ao Barcelona e um certo desconforto entre a Nike e a Adidas, duas gigantes do material esportivo. O atacante fez um gol contra o Osasuna e, na comemoração, exibiu a camisa do Newell's Old Boys, clube onde Maradona atuou e é ídolo e também onde Messi iniciou sua carreira. Pelo ato, o time espanhol deve ser punido com multa de 3 mil euros (cerca de R$ 19 mil).

O problema é que o regulamento do Campeonato Espanhol veta que atleta mostre qualquer outra camisa durante os jogos da Liga. Além disso, o Barcelona é patrocinado pela Nike, enquanto a camisa do Newell's e o próprio Messi contam com o patrocínio da Adidas. As duas brigam pela mesma fatia do mercado.

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De acordo com o jornal espanhol Sport, o ato de Messi contraria o artigo 91 do Código Disciplinar da Federação Espanhola. "O jogador de futebol que, por ocasião de ter marcado um gol ou por qualquer outra causa derivada das vicissitudes do jogo, levanta a camisa e exibe qualquer tipo de propaganda, slogan, lenda, sigla, anagramas ou desenhos, seja qual for o seu conteúdo ou a finalidade da ação, será punido, como autor de infração grave, com multa até 3 mil euros e advertência", diz a nota. O regulamento não prevê qualquer punição ao jogador.

NIKE X ADIDAS - Nos bastidores, a Nike não gostou de ver a imagem que corre o mundo de Messi homenageando Maradona com uma camisa em que a Adidas aparece com destaque. Por enquanto, a empresa não pretende se manifestar nem fazer qualquer tipo de protesto ao jogador, mas o ato, embora seja uma bonita homenagem, fez com que houvesse algumas críticas internas. Coincidentemente, Messi é patrocinado pela Adidas, o que causou ainda mais discussão.

Jogos pelas principais ligas da Europa tiveram um minuto de silêncio em homenagem ao craque argentino, que morreu com 60 anos, em Buenos Aires, semana passada. Na Espanha, Maradona atuou no Barcelona, mas não teve grande destaque.

Homenagens a Diego Armando Maradona aconteceram em várias partes do mundo neste fim de semana. Mas durante um amistoso entre as equipes femininas do Viajes Interrías e La Coruña, na Espanha, algo inesperado aconteceu. Ambos os times se alinharam em campo para prestar o minuto de silêncio em respeito a morte do ídolo argentino, mas uma jogadora se recusou a ficar de pé e a participar da cerimônia.

"As minhas colegas olharam para mim e riram, porque sabiam que não iria segui-las. Há poucos dias, quando se teve o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres esses gestos não foram feitos. Não guardaram minuto de silêncio para as vítimas e não estou disposta a fazer para um agressor", declarou, Paula Dapena, de 24 anos, ao site do jornal Pontevedra Viva.

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A jogadora do Viajes Interrías, da Espanha, reconhece os feitos de Maradona como jogador, mas pondera que isso não está à frente de sua conduta fora dos gramados. "Maradona tinha habilidades e qualidades espetaculares como jogador. Mas, como pessoa, deixou muito a desejar", avalia Depena. "Foram revelados casos de pedofilia e maus tratos. Isso vai contra os meus ideais e a minha luta diária. O minuto de silêncio em homenagem a ele ia contra o que defendo. Não podia fazê-lo."

Dapena, além de jogadora, é professora e integra dois movimentos feministas. Ela se autodenomina "abolicionista de gênero". "As meninas têm de brincar com barbies, de gostar de cor de rosa e de ser sensíveis. Os rapazes tem de gostar de futebol, de carros e de ser fortes e valentes. A minha luta é para que esses estereótipos sejam eliminados e meninos e meninas brinquem com o que quiserem", disse ao jornal AS.

Durante a entrevista, Dapena revelou que após seu gesto ter viralizado, ela e suas companheiras de equipe convivem com ameaças. "Não fui só eu vítima de assédio nas redes sociais, mas também as minhas companheiras de equipe. Por terem as contas públicas, começaram a receber mensagens. Para mim, chegaram a dizer: 'Vou descobrir onde você mora, vou a tua casa e corto as tuas pernas", contou a jogadora.

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Quem foi Diego Armando, que escolheu eclipsar na data da morte de Fidel Castro, que arrastou uma multidão à Praça de Mayo, como pouco políticos conseguiram, cujo funeral quase provoca a tomada da Casa Rosada pelo povo? É um mito na Argentina. Mas antes de ser mito, foi povo e, por ter sido povo, cativou como poucos aqueles que encontram no futebol uma das únicas formas de escapar das agruras do dia a dia.

"Maradona sempre representou essas emoções difíceis de descrever. É um mito real que emanou de seu corpo expressões que todos temos escondidas. Amor e fúria exacerbada o tempo todo. Perfeição e debilidade", diz Matías Mosquera, fanático que nunca o viu jogar.

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"Sabe quando faz muito calor e você toma um banho gelado e se refresca, mas, ao mesmo tempo, fica meio sem ar? Isso era Diego. Ele nos deixou sem ar quando conseguiu fazer-nos campeões e elevar-nos. Algo único", descreve José Veeg, torcedor do River Plate, principal rival do Boca Juniors, também ele um fã de Maradona.

A história de Diego todos conhecem na Argentina. E é por ela que o povo se dobra.

O 'PELUZA' DA VILLA FIORITO - Declaradamente peronista (do presidente Juan Domingo Perón - 1895/1974), Diego nasceu no dia 30 de outubro de 1960 em um hospital batizado Eva Perón (Evita, primeira-dama) no bairro humilde, hoje mundialmente conhecido, de Villa Fiorito. Foi lá onde arriscou suas primeiras jogadas com a bola, ao lado do melhor amigo e vizinho, Gregorio Goyo Carrizo.

Eles se conheceram quando ambos tinham sete anos e Diego passava o dia implorando para que jogassem bola. "Goyito, joga comigo?", pedia o pequeno Diego, ao que o outro respondia, em tom de brincadeira: "Pelucinha (pela cabeleira negra e armada), joga você para mim". E assim eles cresceram juntos.

O amigo relembra ironizando que os jogadores de futebol reclamam hoje de sofrer pressão em partidas importantes, mas que "pressão mesmo era a que sentíamos quando jogávamos peladas contra o Diego apostando uma nota e com um pessoal armado acompanhando o jogo do lado de fora", contou ao jornal La Final em 2000.

"Com apenas nove anos, iam nos buscar no Siete Canchitas, como se chamava o lugar onde o Maradona e eu jogávamos, e nos incluíam em times formados por caras muito mais velhos do que nós", diz. "Em uma dessas finais, vi o Diego marcar o melhor gol de sua vida, pegou a bola na ponta esquerda e foi se aproximando da área... De costas para o gol, e de bicicleta, cravou uma bomba no ângulo direito. O mais impressionante foi que a bola entrou tomando aos poucos o efeito que Maradona havia lhe dado", relata Goyo.

Foi Goyo Carrizo quem convenceu o jovem habilidoso da Villa Fiorito a se apresentar ao Argentinos Juniors. Ele já jogava na divisão de base, equipe conhecida como ‘Cebollitas’, e foi perguntando se alguém mais na Villa jogava como ele. Não teve dúvidas em levar o amigo, futuro camisa 10, ao clube de La Paternal. "Diego era o representantes dos favelados", atestou.

Nessa mesma época, idos dos anos 1970, quem também era parte do elenco do ‘Cebollitas’ era o jogador Daniel Delgado, conhecido como Pólvora, que foi capitão da equipe de Maradona. "Nós jogamos desde pequenos no Argentinos. Eu era o capitão e o Diego, já naquela época, era o melhor de todos. Foi a melhor época dele", diz Pólvora.

"Maradona jogava de 10 e eu jogava como a 11. Fazia os gols graças a ele." O amigo ressalta que Maradona era um garoto bárbaro, que todos eram amigos no ‘Cebollitas’, "meninos humildes que se davam bem, foi um período lindo", conta Delgado que hoje trabalho no Defensa y Justicia. "Diego era de poucas palavras", diz rindo, "aprendeu a falar anos mais tarde".

O ex-Cebollitas conta que em um partida do torneio chamado Evita, terminaram o primeiro tempo ganhando de 4 a 0. No segundo, Diego e outro dois garotos chegavam na entrada da área e chutavam a bola por cima do gol, na direção de uma árvore, porque haviam apostado para ver quem conseguia derrubar um ninho de João-de-barro. "O prêmio era uma garrafa de Coca-Cola", contou.

O jovem que jogava pensando em ganhar um refrigerante, logo se transformaria num craque. Em sua primeira declaração a um canal de televisão, disse: "Eu tenho dois sonhos, o primeiro é jogar uma Copa. O segundo é sair campeão dela."

O 1º CONTRATO - A carreira de Diego começou no Argentinos Juniors. Sua estreia foi contra o Talleres de Córdoba. Tinha 15 anos. Mas foi o Boca que o alçou à fama mundial. "Quando Diego veio ao clube (Argentinos), tinha 18 anos e ele nove. Foi aí quando o conheci", conta Alberto Peréz, torcedor do primeiro time a contratar Maradona.

Peréz estava começando a faculdade de Direito, a qual, anos depois, permitiria a ele aplicar seus conhecimentos com um cliente ilustre, o próprio Maradona. "Eu era amigo de Jorge Cyterszpiler, primeiro representante do Diego, o que me levou a assessorá-los em alguns contratos. Ele esteve no meu casamento, em 6 de janeiro de 1979. Tinha 18 anos", recorda.

"Quando entrou no profissional, em 76, ele morava na favela. Então, para facilitar sua chegada aos treinos, conseguiram uma casa provisória no bairro onde está o Argentinos."

A primeira casa onde viveu a família Maradona foi comprada pelo ex-advogado de Diego e transformada em um museu que reúne móveis e pertences da época. Tudo está tão bem caracterizado que até uma grande produtora de cinema a utilizou como locação para uma série sobre sua vida. Diego ouvia discos no quarto que ocupava na casa. Hoje, o bairro que testemunhou sua chegada e metamorfose, transformou-se em uma espécie de santuário a céu aberto. O estádio leva seu nome. La Paternal deverá se converter em local de peregrinação para aqueles que querem entender quem foi Diego antes de virar mito.

A famosa rotina de aquecimento pré-jogo de Diego Armando Maradona em 1989 será transmitida em estádios da Itália neste fim de semana como parte de uma série de homenagens dos clubes do Campeonato Italiano ao ídolo argentino e ex-jogador do Napoli, que morreu na última quarta-feira.

A liga italiana anunciou que todos os jogadores entrarão em campo vestindo uma braçadeira preta, e um minuto silêncio será respeitado antes do início de cada jogo da nona rodada da competição, com os jogadores alinhados em torno do círculo central.

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Durante o minuto de silêncio, uma imagem de Maradona será projetada nos telões dos estádios, e a mensagem "ciao, Diego" (adeus, Diego) será exibida nas arquibancadas, que estarão vazias por conta das medidas restritivas ao coronavírus.

Aos 10 minutos de cada partida, a imagem de Maradona volta a ser projetada, em referência ao número da camisa do craque argentino. Antes, o vídeo do aquecimento de Maradona antes do jogo do Napoli contra o Bayern de Munique em 1989 será transmitido nas telas dos estádios.

Maradona levou o Napoli aos seus dois únicos títulos do Campeonato Italiano em 1987 e 1990 e é considerado uma figura divina em Nápoles. Além disso, também conquistou a Copa da Uefa (atual Liga Europa) em 1989 pelo time italiano, no qual jogou por sete anos, de 1984 a 1991.

Milhares de torcedores do Napoli fizeram uma peregrinação ao Estádio San Paolo na quinta-feira para acender uma vela, deixar um lenço ou uma camisa e derramar algumas lágrimas em memória de seu herói. Em campo, o Napoli venceu o Rijeka, da Croácia, por 2 a 0 em partida da Liga Europa que também ficou marcada pelos tributos ao ídolo. Em uma demonstração de carinho, o clube publicou uma carta de despedida ao ex-jogador.

"Maradona não foi apenas um jogador que venceu aqui, mas também foi o orgulho dessa cidade, vestindo essa camisa e representando todo o povo. Muitos se chamam Diego em sua homenagem. Acho que Maradona é mais importante até que San Gennaro em Nápoles", opinou Gattuso, técnico do Napoli, em referência ao padroeiro da cidade do sul da Itália.

O prefeito de Nápoles, Luigi De Magistris, anunciou que deu início ao processo formal para renomear San Paolo como estádio Diego Armando Maradona. No domingo, o Napoli duela com a Roma no local.

Maradona morreu na última quarta-feira após sofrer uma parada cardiorrespiratória, aos 60 anos, duas semanas depois de receber alta de um hospital em Buenos Aires por conta de uma cirurgia no cérebro.

O corpo do craque Diego Armando Maradona foi enterrado na noite desta quinta-feira (26) durante uma cerimônia restrita no cemitério Jardín Bella Vista, na província de Buenos Aires, após seu funeral ser marcado por diversos confrontos entre fãs e a polícia argentina.

O caixão chegou ao local depois de mais de uma hora de viagem e foi recebido por uma multidão com bandeiras e faixas, entoando cânticos do estádio.

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Um forte esquema de segurança foi organizado na entrada do cemitério, onde também estão sepultados os pais de Maradona, Dalma Salvadora e Diego Maradona pai. Mesmo assim, novos momentos de tensão entre a polícia e os fãs do ex-atleta foram registrados. Pedras foram arremessadas na direção dos agentes, que protegiam os portões de entrada e responderam com tiros de balas de borracha.

Inicialmente, o funeral seria realizado no próximo fim de semana, mas a família do ídolo mundial decidiu mudar a data para hoje. O velório deveria ocorrer até às 19h, na Casa Rosada, sede da presidência da Argentina, mas também foi encerrado antes do período previsto após um tumulto.

Durante o trajeto até a periferia de Buenos Aires, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2, uma multidão se aglomerou e acompanhou a passagem do carro pelas ruas para dar o adeus a Maradona.

A morte do argentino, vítima de uma parada cardiorrespiratória aos 60 anos, gerou comoção no país e no mundo inteiro. Sua cerimônia fúnebre teve mais de 10 horas de duração e aconteceu na Casa Rosada, onde há 10 anos não ocorria um evento desse tipo.

Diversas personalidades da Argentina comparecem para se despedir de Maradona, como o presidente Alberto Fernández, os ídolos do Boca Juniors Carlos Tevez e Martín Palermo, além de campeões do mundo com a Argentina em 1986 e do elenco do Gimnasia y Esgrima La Plata, último time que comandou.

Já no cemitério, amigos e familiares se reuniram sob uma tenda e em volta do caixão de Maradona, que carregava uma bandeira da Argentina. Uma cerimônia religiosa foi realizada antes do enterro, com a presença de cerca de 40 pessoas, enquanto milhares de torcedores ficaram do lado de fora.

Um drone filmou sem áudio o momento de intimidade, após um dia repleto de lágrimas, confusões, gritos e coros de dezenas de milhares de pessoas que tiveram a vida marcada pelo ídolo do futebol argentino.

Corpo embalsamado -

O site argentino Tyc Sports revelou nesta quinta-feira (26) que Maradona deixou um documento para sua família no qual manifestou seu desejo de ser embalsamado.

O jogador teria feito o pedido para seu corpo ser preservado ao longo dos anos, podendo até ser exposto ao público, por temer a morte e o que aconteceria com seus restos mortais, ainda conforme a publicação.

Da Ansa

Fãs do argentino Diego Maradona e policiais entraram em conflito na tarde desta quinta-feira, em Buenos Aires, do lado de fora da Casa Rosada, local do velório do astro. Por volta das 15h30, um grupo de pessoas tentou derrubar as grades de proteção para ganhar espaço na longa fila. A polícia local respondeu com balas de borracha, gás lacrimogêneo e prisões para dispersar o tumulto.

No meio da grande aglomeração de pessoas na esquina da Avenida de Mayo com a 9 de Julho, perto da Casa Rosada, foram registradas empurrões, correria e gritos. Enquanto alguns tentavam furar a fila, a polícia reagiu e começou a dispersar o tumulto. As balas de borracha também feriram algumas pessoas, que tiveram de receber atendimento médico. Houve também o uso de caminhões hidrantes e de motos para fazer com que alguns se afastassem da região.

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Alguns fãs reagiram à ação da polícia com o arremesso de garrafas e hidrantes. Diante da violência, famílias com crianças pequenas tiveram de fugir pelas ruas secundárias enquanto a polícia avançava. A fila para entrar no velório de Maradona tinha mais de 20 quadras de extensão. Durante o tumulto, alguns invadiram a Casa Rosada. Por precaução, o caixão do ídolo foi transferido para um outro salão.

A confusão teve início perto do fim do velório, que a pedido da família, terminou às 16h. Com longas filas desde a madrugada, o público estava muito ansioso para passar pelo salão onde estava o caixão do ídolo argentino. Por causa dos cuidados com a pandemia do novo coronavírus, a presença foi restrita a no máximo 20 pessoas por vez.

Após o velório, o corpo de Diego Maradona será levado ao cemitério Jardín Bella Vista, a cerca de 40 quilômetros da capital argentina. O ex-camisa 10 será enterrado junto de seus pais, Diego e Dalma. Até o local, haverá um cortejo fúnebre até com passagens pelas principais avenidas da cidade.

Aproximandamente, um milhão de pessoas estiveram na Casa Rosada, sede do governo argentino, nesta quinta-feira (26), para o último adeus a Maradona. O funeral do craque foi emocionante e reuniu torcedores de vários clubes de Buenos Aires. Confira alguma imagens marcantes.

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Vários incidentes ocorreram nesta quinta-feira (26) após a decisão da polícia de limitar a entrada no velório de Diego Maradona na Casa Rosada, a sede do governo argentino. Milhares de pessoas continuam fazendo fila para entrar na capela e se despedir do camisa 10.

A polícia estabeleceu um cordão de isolamento na Avenida 9 de Julho com o objetivo de limitar a entrada, uma vez que o velório iria até as 16h locais (o mesmo no horário de Brasília), a pedido da família. O governo, porém, decidiu estender o horário do velório até as 19h.

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Antes da decisão, algumas pessoas, que haviam esperado pacientemente nas filas por horas sob um sol implacável, reagiram de forma violenta aos anúncios nos alto-falantes e derrubaram a cerca, causando pânico e correria.

A polícia de Buenos Aires reprimiu a multidão com balas de borracha, gás e caminhões hidrantes, enquanto um pequeno grupo os confrontava com pedras e garrafas.

Após as 14h, faltando duas horas para o horário de término estipulado inicialmente, a operação para permitir a entrada na capela começou a acelerar. Havia mais de 20 ruas de fila com pessoas aguardando.

Famílias com crianças pequenas tiveram que fugir pelas ruas secundárias enquanto a polícia avançava para dispersar os mais hostis.

Dezenas de milhares compareceram para ver o corpo de Diego Maradona em um velório público que começou às 6h.

Os restos mortais de Maradona serão enterrados nesta quinta-feira em um cemitério na periferia norte de Buenos Aires, onde estão enterrados seus pais.

A cantora italiana Laura Pausini criticou a repercussão midiática gerada pela morte do ex-jogador argentino Diego Armando Maradona, vítima de uma parada cardiorrespiratória aos 60 anos de idade.

Em uma publicação no Instagram, a artista comparou o espaço dado pelos meios de comunicação ao ex-craque do Napoli com a repercussão sobre o "Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres", celebrado anualmente no dia 25 de novembro.

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"Na Itália a despedida de um homem que é certamente muito bom a jogar futebol, mas realmente não muito apreciado por mil coisas pessoais que se tornaram públicas, é mais notícia do que o adeus a tantas mulheres espancadas, estupradas, maltratadas", escreveu.

Pausini ainda lembrou que o país europeu registrou outros dois casos de feminicídio nesta quarta-feira (25) e isso não foi a notícia mais importante da Itália. "Realmente não sei o que pensar", finalizou.

A declaração polêmica da artista recebeu diversas críticas dos usuários nas redes sociais, incluindo a também cantora italiana Fiorella Mannoia.

"Se Michael Jackson tivesse morrido ontem, teria acontecido a mesma coisa. Quando se vão homens tão amados no mundo inteiro é lógico que isso aconteça. Ele não escolheu morrer no dia mundial contra o feminicídio. Chega dessa polêmica vulgar", rebateu.

Poucas horas depois, Pausini excluiu a publicação de sua conta no Instagram.

Dono de uma habilidade rara, Maradona ganhou fama no mundo inteiro e conquistou milhares de italianos, principalmente por sua atuação com a camisa do time napolitano, o que resultou na vitória dos primeiros títulos da cidade na Série A, nas temporadas 1986/87 e 1989/90.

Da Ansa

O prefeito de Nápoles, Luigi de Magistris, afirmou nesta quinta-feira (26) que Diego Armando Maradona, morto na última quarta, aos 60 anos de idade, foi o "messias laico" da cidade italiana.

O "Pibe de Oro" viveu alguns dos melhores anos de sua carreira no Napoli e levou o clube azzurro aos seus primeiros e únicos títulos na Série A, nas temporadas 1986/87 e 1989/90, além das conquistas da Copa da Itália (1986/87), da Supercopa Italiana (1990) e da Copa da Uefa (1988/1989), precursora da Liga Europa.

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"Maradona foi o messias laico de nossa cidade e que nos resgatou nos anos pós-terremoto, unindo todas as gerações, todas as faixas, os ricos e os pobres, os bairros burgueses e os mais populares", declarou De Magistris à rede Mediaset.

O argentino foi contratado pelo Napoli em 1984, quatro anos após o devastador terremoto de Irpinia, que deixou cerca de 3 mil mortos na região da Campânia, cuja capital é Nápoles. Até então, o clube azzurro tinha apenas dois títulos de Copa da Itália nos torneios de elite, mas Maradona o transformou em uma potência do sul do país, desafiando os gigantes do norte, como Juventus e Inter de Milão.

Sua morte provocou comoção entre os napolitanos, que desde a última noite se reuniram em frente a murais do argentino para homenageá-lo. Além disso, De Magistris proclamou luto municipal e propôs rebatizar o Estádio San Paolo, casa do Napoli, com o nome de Maradona.

"Maradona não deve ser banalizado apenas com o futebol. Foi um homem bom, muitos se aproveitaram dele. Ele soube interpretar a união indissolúvel entre cidade e clube", acrescentou o prefeito napolitano.

Segundo De Magistris, Maradona sabia encarnar "o sentimento popular. "Ele sabia o que era o sofrimento. Interpretou a sede de justiça. Sua vida foi sul, resgate, orgulho. Parecia que Nápoles nunca chegaria ao olimpo do futebol, mas, graças a ele, aconteceu", reforçou. 

Da Ansa

O velório de Diego Maradona na Casa Rosada da Argentina começou nesta quinta-feira pouco depois das 6h, com a presença de dezenas de milhares de pessoas.

Com passos lentos, os fãs começaram a passar diante do caixão, coberto com a bandeira argentina e uma camisa do eterno número '10', que faleceu na quarta-feira (25)aos 60 anos, vítima de parada cardíaca.

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Antes da abertura das portas da sede do governo, distúrbios e empurrões foram registrados entre a multidão, que a polícia tentava controlar.

Dezenas de milhares de pessoas passaram a noite em vigília na Praça de Maio, diante da sede do governo, com direito a cânticos em homenagem ao ídolo.

A família e os amigos mais íntimos compareceram à despedida durante a madrugada, antes do início do velório público, que deve prosseguir, a princípio, até 16H00.

O Vaticano revelou que o papa Francisco lembrou de Diego Maradona em suas orações após saber da morte da lenda do futebol nesta quarta-feira. O craque argentino faleceu na sua residência, em Tigre, na região metropolitana de Buenos Aires, após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, disse que o papa, após ser informado do falecimento de Maradona, "relembrou com carinho dos momentos em que se encontraram nestes anos e lembrou-se dele em sua oração." Ele afirmou, ainda, que Francisco tinha rezado pelo compatriota nos últimos dias, quando soube dos seus problemas de saúde.

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O papa argentino, um fã de futebol e torcedor do San Lorenzo, se encontrou com Maradona no Vaticano em 1.º de setembro de 2014, durante uma audiência especial relacionada a uma partida de futebol beneficente, que foi disputada no Estádio Olímpico de Roma. Na ocasião, Maradona presenteou o pontífice com uma camisa de futebol, estampada com o nome "Francisco" e que tinha o seu autógrafo.

Os dois se encontraram novamente em 2015, ainda que Francisco não tenha estado na Argentina desde 2013, quando ele voou a Roma para o conclave que o elegeu como pontífice.

O Vaticano News, braço de mídia da Santa Sé, referiu-se a Maradona como o "poeta da

futebol." Além disso, classificou o craque argentino como um "jogador de futebol extraordinário, um frágil homem", dizendo que sua vida foi marcada em vários momentos pela praga das drogas."

O velório de Diego Armando Maradona será realizado na Casa Rosada, sede do governo argentino, nesta quinta-feira. Antes, o corpo do craque passará por autópsia na noite desta quarta. Ele morreu aos 60 anos, em casa, após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

Em entrevista em frente à casa onde Maradona morreu, o fiscal do Departamento Judicial de San Isidro, John Broyad, adiantou que o corpo do craque não tinha sinais de violência. Ele morreu por volta das 12h (local e de Brasília). Às 16h, policiais científicos começaram a trabalhar no local. Já a autópsia será realizada a partir das 18h. O corpo deixou a residência às 17h15 e foi acompanhado por um comboio policial.

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"Não foi detectado nenhum sinal de criminalidade, de violência. A autópsia será para determinar a causa da morte, mas podemos adiantar que o falecimento se caracteriza por fatores naturais, sem sinal de violência. A autópsia vai esclarecer a causa da morte", afirmou Broyad.

Maradona estava em casa quando se sentiu mal. Familiares e funcionários chamaram uma ambulância para socorrê-lo, mas ele morreu antes mesmo da chegada do veículo da emergência. O ex-jogador tinha deixado uma hospital havia duas semanas após ser internado, onde se detectou um hematoma no cérebro. Ele lutava contra uma série de problemas de saúde.

Além de fornecer a Casa Rosada para o velório, o governo argentino decretou três dias de luto no país. O Boca Juniors havia colocado à disposição o seu estádio, a Bombonera, para a realização do velório de Maradona.

Enquanto alguns famosos lamentam a morte de Maradona, Oscar Filho deu o que falar na web após fazer uma piada sobre o jogador.

Segundo o colunista Leo Dias, o humorista escreveu Pelé vence mais uma em seu Twitter assim que a morte de Maradona foi anunciada e não demorou até que alguns internautas criticassem a atitude.

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"Apaga isso, Meu Deus, cara. Que absurdo!, Não tem compaixão e Não cabe humor na morte foram alguns dos inúmeros comentários deixados na rede social."

O humorista, por sua vez, apagou o post posteriormente.

Um casamento com a namorada da adolescência, no qual teve duas filhas adoradas, disputas legais, brigas familiares turbulentas e uma lista de outros filhos reconhecidos pouco a pouco forjaram a vida afetiva e familiar do astro do futebol Diego Maradona, falecido nesta quarta-feira (25) aos 60 anos.

A princípio, sua relação com a esposa, Claudia Villafañe, mãe de Dalma e Gianinna, foi harmoniosa. Com o passar dos anos, vieram à tona suas aventuras amorosas, junto com as drogas, as festas e os excessos emocionais.

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A justiça provou a paternidade de dois meninos e uma menina com diferentes mulheres e há pelo menos um punhado de possíveis rebentos em investigação, tudo em meio ao naufrágio do seu casamento.

- Amores e rupturas -

Maradona manteve sempre um forte compromisso afetivo com seus pais, 'Don' Diego Maradona e Dalma Salvadora 'La Tota' Franco, originários da humilde província de Corrientes (nordeste). Ele nunca deixou de ajudar seus sete irmãos.

Nasceu e viveu a infância em Fiorito, uma comunidade ao sul da capital. Era irmão de Ana, Rita, Elsa, Rosa, Raúl, Hugo e Claudia.

Os irmãos Raúl ('Lalo') e Hugo ('El turco') tentaram seguir seus passos. 'Lalo' chegou a jogar no Deportivo Municipal do Peru. Jogou futebol de salão pelo Toronto, do Canadá.

'El Turco' foi um 'globetrotter' do futebol. Passou pelo Ascoli (Itália), Rayo Vallecano (Espanha), Rapid Viena (Áustria), Future Shizuoka e Fukuoka Blux (Japão), entre outros clubes. Também jogou em seleções juvenis argentinas.

Em 1977, Maradona conheceu Villafañe em um local de dança. Doze anos depois, no auge de sua trajetória, casaram-se com pompa no estádio Luna Park de Buenos Aires, em uma festa para 1.200 convidados.

"Se os namorados das minhas filhas as fizerem chorar duas ou três vezes vão sofrer um acidente", ameaçava em uma prova de sua devoção pelas jovens, emocionado até as lágrimas.

Depois de se divorciar de Villafañe, acusou-a na justiça de ser "ladra" de bens e lembranças suas. A relação com as filhas esfriou até chegar ao rompimento.

"Dalma e Gianinna escolheram ficar com quem não é um bom exemplo de mãe", disse, mudando de ideia sobre as duas.

Villafañe disse que a denúncia do ex-marido era "uma difamação". O imbróglio legal levou anos e a mulher recebeu uma sentença desfavorável, mas o caso continuou aberto pelas apelações.

- Companheiras e paternidade -

A italiana Cristiana Sinagra denunciou na justiça que Maradona era pai de seu filho, Diego 'Junior'. Exames de DNA lhe deram razão e determinaram pagamento de pensão.

Passaram-se anos até o astro reconhecer efetivamente Junior, quando o jovem, um jogador de futebol de praia, participou de um concurso de dança na Argentina.

Outro julgamento que determinou sua paternidade foi o aberto por Valeria Sabalaín, outra de suas amantes e mãe de Jana Sabalaín, que recebeu o direito de usar o sobrenome Maradona.

Apesar de uma separação de fato, foi Villafañe quem o ajudou no leito quando esteve hospitalizado em 2004 à beira da morte.

Maradona formou um casal estável durante nove anos com Verónica Ojeda, professora de educação física. Da relação, nasceu Dieguito Fernando.

Dalma Maradona acusou certa vez Ojeda de usar "fotos adulteradas" como forma de manipulação para que seu pai se afastasse das duas primeiras filhas. Dalma e Verónica se odiavam.

Quando Ojeda estava grávida, Maradona rompeu a relação e iniciou outra com Rocío Oliva, uma ex-jogadora de futebol, com quem ele conviveu por seis anos.

"Há pequenas coisas que me fizeram dizer que (Maradona) 'não é a pessoa com quem eu quero ou mereço estar'", declarou Oliva certa vez.

- Filhos cubanos? -

Um dia, o advogado do ex-capitão alviceleste, Matías Morla, causou surpresa ao assegurar que "há outros três filhos e talvez um quarto em Cuba", da época em que Maradona morou na ilha para sua reabilitação.

Ele inclusive deu os nomes de duas mulheres, Joana e Lu, e de dois rapazes, um deles Javielito e outro que se chamaria Harold.

Outras declarações públicas também surgiram sobre supostas paternidades, mas até o momento sem sustentação.

São os casos de Santiago, um jovem filho de Natalia Garat, já falecida, e de Magalí, adotada quando criança, até que sua mãe biológica, em um reencontro, lhe disse que seu pai era Maradona. Magalí deu entrada com uma ação de reconhecimento de paternidade.

Diego Armando Maradona quase atuou no futebol brasileiro na década de 1990. O craque argentino, que morreu aos 60 anos nesta quarta-feira, esteve na mira de Santos, São Paulo, Palmeiras e Flamengo. Ainda na década de 1980, a Portuguesa poderia ter sido o destino do meia. As negociações, porém, não tiveram sucesso.

O Santos postou em seu Twitter como foram as tratativas para contratar o craque argentino em 1995. Pelé compraria o "passe" de Maradona por meio da empresa Pelé Sports & Marketing e colocaria o meia no Santos. Na época, Maradona cumpria suspensão após ter sido pego em exame antidoping na Copa do Mundo de 1994. No entanto, não houve acordo financeiro e o craque argentino retornou para o Boca Juniors.

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"Em 1995, Maradona quase vestiu o #MantoSagrado. Com o aval do próprio Rei Pelé, o Santos tentou contratar o maior astro do futebol argentino. Maradona se animou com a possibilidade, especialmente pelo fato da articulação contar com a ajuda da Pelé Sports & Marketing", escreveu o Santos.

"Porém, o custo elevado da transação impossibilitou a contratação, que certamente abalaria o futebol mundial. Maradona voltaria a visitar o Templo Sagrado em 1998, mas a união entre El Pibe de Oro e a maior camisa 10 da história do futebol, infelizmente, ficaria só na imaginação", acrescentou o clube alvinegro.

Palmeiras e São Paulo também tentaram contratar Maradona na década de 1990. O clube alviverde tinha na época o apoio da patrocinadora Parmalat, que enviou o então diretor de esportes da empresa na América do Sul, José Carlos Brunoro, para a Itália a fim de negociar com o Napoli. Maradona preferiu permanecer na Europa e se transferiu para o Sevilla, da Espanha.

Pouco antes, o Flamengo chegou a cogitar a contratação de Maradona, que vivia problema com sobrepeso. O clube carioca, entretanto, não chegou a um acordo financeiro com o Napoli.

No início da carreira, Maradona poderia ter atuado pela Portuguesa. Ele foi formado pelo Argentinos Juniors, onde atuou profissionalmente até 1981. Na época, o clube passava por dificuldades financeiras e precisava vender o meia. Quem revelou a informação foi o empresário Juan Figer, representante de Maradona.

"O Argentinos Juniors precisava vender Maradona para cobrir necessidades urgentes. O presidente, na época, aceitou receber uma oferta de 300 mil dólares. Eu tinha uma boa amizade com Manuel Gregório, presidente da Portuguesa na época, e ofereci o jogador pra ele. Falei: 'é um júnior que joga um pouco mais do que o normal e custa 300 mil dólares'", afirmou o agente em entrevista no ano passado para a ESPN Brasil "Ele não se animou a colocar esse dinheiro, a Portuguesa não tinha esse dinheiro. Não se animou a fazer a aposta. São coisas que acontecem no futebol", completou.

O prefeito de Nápoles, Luigi De Magistris, informou nesta quarta-feira (25) que irá propor um projeto para renomear o estádio San Paolo, onde o Napoli joga suas partidas, para "Diego Armando Maradona".

O anúncio no Twitter veio após o político lamentar a morte do ídolo argentino.

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"Morreu Diego Maradona, o maior jogador de todos os tempos. Diego fez nosso povo sonhar, resgatou Nápoles com sua genialidade. Em 2017, tornou-se nosso cidadão honorário. Diego, napolitano e argentino, nos deu alegria e felicidade! Nápoles te ama!", escreveu.

Também como forma de homenagem, De Magistris anunciou um luto oficial na cidade italiana e que as luzes do San Paolo ficarão acesas por toda a noite como forma de lembrar o craque argentino. Logo após o anúncio da morte do ídolo, dezenas de torcedores foram até um mural com a imagem de Maradona, no Quartieri Spagnoli, para prestar uma última homenagem.

Maradona é considerado um dos maiores, se não o maior, ídolo dos azzurri nos sete anos que atuou pela equipe italiana, à época, um time pequeno no futebol nacional. O atacante foi o responsável direto pelas maiores conquistas do Napoli até hoje, incluindo os dois Campeonatos Italianos e a Copa da Uefa.

Da Ansa

Brasileiro que mais conviveu com Maradona nos tempos de futebol, Antônio Careca falou sobre a morte do amigo e companheiro de Napoli. Em postagem no Instagram e em uma entrevista à rádio Jovem Pan, o ex-atacante se mostrou bastante emocionado com a partida de quem ele considerava como um irmão.

“Eu estava falando direto com a ex-mulher dele, a Cláudia (Villafañe), e ele estava se recuperando da cirurgia que fez. A notícia nos pegou de surpresa”, revelou.

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Careca diz ter conhecido Maradona na festa de encerramento da Copa do Mundo de 1986 e com o encontro no Napoli, onde foram campeões italianos, a amizade se consolidou. “Eu vivi momentos dentro de campo, mas mais ainda fora, que vale muito mais. Poucos dizem, mas era um cara 100% família. Com uma paixão pelos filhos e respeito pela parceira com quem viveu tanto tempo”, contou o brasileiro.

Dentro de campo, os dois formaram uma dupla infernal que varreu adversários na Itália e encantou o mundo. “Era um sonho jogar e vencer com ele. A ligação era muito forte, como um irmão”, completou Careca, emocionado.

O ex-jogador brasileiro ainda disse à Jovem Pan que está tentando um voo para ir até Buenos Aires, onde deve ocorrer o sepultamento do ídolo.

Confira a postagem de Careca no Instagram:

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A Conmebol decidiu adiar os jogos das oitavas de final da Libertadores entre Boca Juniors e Internacional. Segundo a organização, a decisão foi tomada devido ao falecimento de Diego Maradona, nesta quarta-feira (25), e seu estreito vínculo com o clube argentino.

A partida estava marcada para esta noite no Beira-Rio, mas, após o falecimento do ídolo argentino, o Boca Juniors solicitou a alteração das datas.

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Com a alteração, os clubes se enfrentam agora na próxima semana, no dia 2 de dezembro, às 21h30 horário local. A partida de volta será em 9 de dezembro, às 21h30 horário local.

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