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Cerca de 30 estudantes do Colégio Tiradentes, localizado no bairro do Prado, em Belo Horizonte, Minas Gerais, foram atingidos por gás lacrimogêneo e spray de pimenta e precisaram ser socorridos. A unidade pertence à Polícia Militar mineira.

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, que está recebendo as vítimas, disse à TV Globo que nenhuma delas estava em estado grave. 

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O Corpo de Bombeiros ainda não sabe como os estudantes foram atingidos pelo gás lacrimogêneo e spray de pimenta. O LeiaJá solicitou posicionamento da Polícia Militar de Minas Gerais, que até a publicação desta reportagem ainda não havia explicado as causas do ocorrido.

 

A Inspetoria Geral da Polícia Nacional da França vai abrir uma investigação para apurar o vídeo de um morador de rua sendo atingido no rosto com gás lacrimogêneo por policiais, na madrugada dessa sexta-feira (15), em Seine-Saint-Denis. Nas imagens, a viatura deixa o local enquanto o homem grita de dor e se joga no chão em seguida.

Segundo o autor das imagens, o morador de rua teria jogado objetos em pedestres e em um ciclista, que alertou aos policiais. A viatura se aproxima do homem na avenida Division Leclerc, no cruzamento com a rua Commandant Baroche, em Le Bourget, e dá ré, quando é possível ver o jato de spray disparado por um ocupante do banco de trás. O veículo deixa o local e, de acordo com a testemunha, não retornou para prestar socorro. O homem que filmou a ação teria descido do prédio e dado leite para ajudar a conter os efeitos do gás.

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Conforme a Time, o prefeito Jean-Baptiste Borsali disse ao Le Parisien que a vítima sofria de problemas mentais e era conehcida por moradores do bairro, que costumama ajudá-la.



“Ele estava presente há muito tempo. Ele não era um cara mau. As pessoas também o alimentavam. Ele sofria de problemas mentais. O primeiro magistrado também foi chamado por moradores que tinham acabado de tomar conhecimento do vídeo: “Ficaram revoltados ao vê-lo gritando de dor”, afirmou.

A deputada Raquel Garrido definiu a atitude dos policiais como intoleráveis e cobrou providências. “Considero intoleráveis tais ações por parte da polícia, especialmente porque a atitude deste senhor obviamente não foi ameaçadora”, publicou.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) definiu que as informações sobre os processos administrativos em torno da morte de Genivaldo de Jesus Santos são de caráter "pessoal", o que impõe sigilo de 100 anos. Ele morreu após ser jogado na mala de uma viatura junto com uma bomba de gás lacrimogêneo dispersado por agentes no dia 25 de maio, em Umbaúba, no interior de Sergipe.  

A solicitação assegurada pela Lei de Acesso à Informação (LAI) feita pelo Metrópoles foi recusada. A reportagem pedia a quantidade de processos, seus registros e os autos já concluídos contra os agentes Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas.

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De acordo com a publicação, a PRF contrariou o entendimento favorável da Controladoria-Geral da União (CGU) que, em 2016, apoiou a divulgação de procedimentos concluídos. 

“Informo que trata-se de pedido de informação pessoal de servidores desta instituição, conforme inciso IV, do art. 4º da Lei 12.527 (lei de acesso à informação)“, indicou a corporação, que reforçou a negativa com a justificativa de que a divulgação configuraria uma conduta ilícita. No entanto, o sigilo resguarda a imagem e intimidade, mas não a conduta de servidores.

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Forças de segurança sudanesas prenderam dezenas de manifestantes neste domingo e dispersaram protestos lançando bombas de gás lacrimogêneo, no primeiro dia de uma nova campanha de desobediência civil contra o Exército, que assumiu o poder após um golpe de Estado em 25 de outubro.

Os opositores iniciaram a resistência após a dissolução de todas as instituições do país e a prisão de civis pelo general Abdel Fattah al-Burhan, comandante dos militares. Após a primeira mobilização, no dia do golpe, sindicatos e outras organizações pediram que os sudaneses voltassem às ruas hoje e amanhã, para mostrar seu descontentamento.

Centenas de pessoas manifestaram-se em Wad Madani e Atbara, e dezenas de professores saíram em passeata até o Ministério da Educação, em Cartum, em um "protesto silencioso contra as decisões do general Burhan ", disse à AFP o professor Mohammed al-Amin. "A polícia chegou e lançou granadas de gás lacrimogêneo contra nós, embora estivéssemos ali apenas com nossos cartazes contra o regime militar", acrescentou.

Segundo o sindicato dos professores, 87 manifestantes foram presos e uma professora quebrou a perna durante a dispersão. Horas depois, uma passeata que reunia centenas de pessoas no leste de Cartum foi reprimida com gás lacrimogêneo.

- 'Nem diálogo, nem negociação' -

Desde 25 de outubro, soldados prenderam a maioria dos líderes civis, uma lista que não para de crescer: políticos, militares ativos nas redes sociais, jovens que erguem barricadas, funcionários do alto escalão ou simples transeuntes, presos sem mandado judicial.

À noite, os manifestantes haviam bloqueado estradas, enquanto as lojas permanecem fechadas. A Universidade de Cartum, onde estudantes foram agredidos por militares no dia do golpe, anunciou uma greve por tempo ilimitado. A Universidade do Mar Vermelho suspendeu as aulas "pela segurança dos estudantes".

Entre "greves gerais" e manifestações em massa, os sudaneses (que obrigaram o Exército a destituir o ditador Omar al-Bashir em 2019) querem ter peso nas negociações a portas fechadas entre militares, líderes civis e mediadores locais e internacionais com o Exército, segundo comunicados divulgados por SMS, diante do corte no serviço de internet, que já dura 14 dias.

- Preocupação internacional -

O Exército quer formar um novo governo, mais favorável aos seus interesses políticos e econômicos, explicam analistas. Mas o primeiro-ministro deposto, Abdallah Hamdok, em prisão domiciliar, e os poucos ministros que seguem em liberdade pedem o retorno à situação anterior a 25 de outubro.

Negociadores da Liga Árabe, do Sudão do Sul e da ONU multiplicam as reuniões com ambos os lados, mas um avanço parece complicado. O representante da ONU no Sudão, Volker Perthes, expressou indignação na última quinta-feira com a prisão pelo Exército de políticos com quem iria se reunir.

O Exército libertou quatro ministros, mas o general Burhan pretende julgar os que ainda estão detidos.sob custódia. A "Troika" que coordena o dossiê sudanês (formada por Estados Unidos, Reino Unido e Noruega) reuniu-se hoje com líderes civis recém-libertados e informou que os mesmos estão bem.

O golpe de Estado e a repressão (que causou a morte de 14 manifestantes, segundo médicos) renderam ao Sudão uma série de condenações internacionais, além da sua suspensão da União Africana e de grandes cortes na ajuda internacional.

A polícia usou balas de borracha e gás lacrimogêneo nesta terça-feira (9) contra os manifestantes que protestavam contra o golpe de Estado militar em várias cidades de Mianmar.

Em Naypyidaw, a capital, as forças de segurança atiraram para o alto como advertência e depois usaram balas de borracha contra os manifestantes, afirmou à AFP um morador da cidade, que mencionou feridos.

Em Mandalay, segunda maior cidade do país, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar a multidão que protestava contra o golpe executado no dia 1 de fevereiro.

As forças de segurança "usaram gás contra os manifestantes que exibiam bandeiras da Liga Nacional pela Democracia (LND), o partido de Aung San Suu Kyi, deposta após o golpe, informou um morador da cidade. A fonte disse ainda que habitantes das proximidades ajudaram os manifestantes com água.

Milhares de manifestantes saíram novamente às ruas de Mianmar nesta terça-feira, desafiando os militares, que na segunda-feira proibiram as reuniões com mais de cinco pessoas.

Fãs do argentino Diego Maradona e policiais entraram em conflito na tarde desta quinta-feira, em Buenos Aires, do lado de fora da Casa Rosada, local do velório do astro. Por volta das 15h30, um grupo de pessoas tentou derrubar as grades de proteção para ganhar espaço na longa fila. A polícia local respondeu com balas de borracha, gás lacrimogêneo e prisões para dispersar o tumulto.

No meio da grande aglomeração de pessoas na esquina da Avenida de Mayo com a 9 de Julho, perto da Casa Rosada, foram registradas empurrões, correria e gritos. Enquanto alguns tentavam furar a fila, a polícia reagiu e começou a dispersar o tumulto. As balas de borracha também feriram algumas pessoas, que tiveram de receber atendimento médico. Houve também o uso de caminhões hidrantes e de motos para fazer com que alguns se afastassem da região.

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Alguns fãs reagiram à ação da polícia com o arremesso de garrafas e hidrantes. Diante da violência, famílias com crianças pequenas tiveram de fugir pelas ruas secundárias enquanto a polícia avançava. A fila para entrar no velório de Maradona tinha mais de 20 quadras de extensão. Durante o tumulto, alguns invadiram a Casa Rosada. Por precaução, o caixão do ídolo foi transferido para um outro salão.

A confusão teve início perto do fim do velório, que a pedido da família, terminou às 16h. Com longas filas desde a madrugada, o público estava muito ansioso para passar pelo salão onde estava o caixão do ídolo argentino. Por causa dos cuidados com a pandemia do novo coronavírus, a presença foi restrita a no máximo 20 pessoas por vez.

Após o velório, o corpo de Diego Maradona será levado ao cemitério Jardín Bella Vista, a cerca de 40 quilômetros da capital argentina. O ex-camisa 10 será enterrado junto de seus pais, Diego e Dalma. Até o local, haverá um cortejo fúnebre até com passagens pelas principais avenidas da cidade.

Aos gritos de "chega de gás lacrimogêneo", milhares de famílias em Hong Kong protestaram neste sábado para se ao governo na condução dos protestos pró-democracia às vésperas de eleições locais muito disputadas.

Ao todo, a polícia de choque já disparou mais de 9.000 cartuchos de gás lacrimogêneo desde que os protestos começaram a agitar o território chinês em junho, muitas vezes em áreas lotadas e também perto de escolas.

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Segundo os manifestantes, com a polícia agora comprando cartuchos da China, há um medo crescente de que o gás lacrimogêneo possa liberar produtos químicos tóxicos, incluindo dioxinas causadoras de câncer. Uma jornalista relatou que foi diagnosticado com uma condição na pele ligada à exposição a toxinas, incluindo dioxina.

O governo disse nesta semana que não havia evidências de nenhuma risco à saúde ou ambiental e recusou-se a revelar os produtos químicos no gás lacrimogêneo,

citando preocupações operacionais.

Nesta semana, houve um raro momento de tranquilidade nas ruas, com os manifestantes ansiosos para validarem sua causa através das urnas, cujas eleições para os conselhos distritais acontecem neste domingo (24). Cerca de 4,1 milhões de cidadãos se registraram para votar - um crescimento de 12% em relação ao pleito anterior.

Na disputa, estão 452 de 479 assentos nos conselhos de cada um dos 18 distritos de Hong Kong. Os conselheiros distritais, que são eleitos totalmente por voto direto, são responsáveis por tratar de questões comunitárias, como coleta de lixo e rota de ônibus. Seu poder é limitado se comparado ao do Conselho Legislativo (LegCo), órgão legislador de Hong Kong.

Além destas serem as primeiras eleições em Hong Kong desde o início dos protestos, os 18 conselhos distritais têm participação no processo de votação indireta que seleciona parte dos representantes do LegCo e os membros do Executivo local. Atualmente, os partidos pró-Pequim controlam 17 conselhos e contam com 298 conselheiros distritais desde as últimas eleições, em 2015.

O secretário-chefe de Hong Kong, Matthew Cheung, disse neste sábado que a votação de quase 60% da população da cidade é um "exercício democrático real" e que uma forte presença policial nas assembleias de voto garantirá que tudo ocorra bem.

Fonte: Associated Press

A polícia de Hong Kong lançou gás lacrimogêneo contra manifestantes neste domingo (21) depois que uma marcha maciça pró-democracia continuou até tarde da noite (horário local). Este foi o mais recente confronto entre a polícia e os manifestantes que tomam as ruas há mais de um mês para protestar contra uma proposta de lei de extradição e pedir reformas eleitorais no território chinês.

A marcha atingiu o ponto final designado pela polícia no distrito de Wan Chai, em Hong Kong, no fim da tarde, mas milhares de participantes continuaram em frente, seguindo para vários pontos nos principais distritos governamentais e empresariais. Eles então se dirigiram para o Gabinete de Ligação, que representa o governo central do Partido Comunista da China dentro da cidade.

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Os manifestantes jogaram ovos no prédio e pintaram com spray as câmeras de vigilância ao redor. O emblema nacional da China, que adorna a frente do Gabinete de Ligação, estava salpicado de tinta preta.

Mais tarde, a polícia jogou bombas de gás lacrimogêneo nos manifestantes para tentar dispersá-los. Eles se espalharam, alguns voltando na direção de um distrito de negócios e varejo. A polícia permaneceu no local, protegendo-se com escudos.

Organizadores disseram que 430 mil pessoas participaram da marcha, enquanto a polícia afirmou que havia 138 mil pessoas durante o período de pico do protesto.

Grandes manifestações começaram no início do mês passado em oposição a uma proposta lei de extradição contenciosa que teria permitido que residentes de Hong Kong fossem julgados em China continental. A líder de Hong Kong, Carrie Lam, declarou o projeto suspenso, mas os manifestantes estão insatisfeitos com sua recusa em formalmente retirar a proposta. Alguns também estão pedindo que ela renuncie em meio a preocupações crescentes sobre a constante erosão dos direitos civis na cidade. Fonte: Associated Press.

A polícia da Macedônia lançou bombas de gás lacrimogêneo contra 300 refugiados iraquianos e sírios que forçaram uma parte da cerca instalada na fronteira com a Grécia, na altura do posto fronteiriço de Idomeni.

Os migrantes, incluindo mulheres e crianças, ultrapassaram o cordão de isolamento da polícia grega, entraram na via férrea e forçaram a cerca entre Macedônia e Grécia gritando "Abram as fronteiras!".

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A polícia macedônia respondeu lançando bombas de gás lacrimogêneo para impedir a entrada dos migrantes, constatou um jornalista da AFP no local. Os migrantes tiveram de recuar e as crianças, com problemas respiratórios por causa do gás, tiveram de ser atendidas. Segundo a ONG Médicos do Mundo, ao menos 30 pessoas foram atendidas pelos médicos, entre elas muitas crianças.

A situação é muito tensa no posto fronteiriço grego de Idomeni, onde mais de 7.000 migrantes e refugiados se encontra bloqueados por causa das restrições impostas pela Macedônia e outros países de cruzar para os Bálcãs.

O comandante da Polícia Militar (PM) do Rio, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, afirmou nesta quinta-feira que o pacto com entidades da sociedade civil para reduzir o uso de gás lacrimogêneo na contenção dos protestos será revisto. Depois da noite e madrugada de depredação na zona sul carioca, Costa Filho, demonstrando tensão, fez um desabafo na entrevista que deu ao lado do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e da chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha. Costa Filho disse que "a PM, boa ou ruim, é a que vocês e a sociedade têm e precisam" e revelou que há cinco anos a disciplina controle de distúrbios civis saiu do currículo da polícia.

"O Rio tem cultura de manifestação pacífica. Há dois anos, o Batalhão de Choque foi treinado pela polícia francesa. Essa semana, tive reunião na Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos com Anistia Internacional, Defensoria Pública, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Foi pactuado uma diminuição do uso de gás lacrimogêneo pela PM. Algumas entidades queriam que retirassem todas as armas não letais. Depois do que ocorreu ontem (17), vamos fazer reavaliação da forma de atuar", declarou.

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Costa Filho criticou a falta de apoio da imprensa à corporação e disse que os jornalistas também têm responsabilidade com o que acontece. "Eles (manifestantes) ficam de frente para a polícia, esperando a reação. Na rua, manifestantes jogam até mijo e cospem na nossa cara. Nós também somos cidadãos. Estamos nas ruas para dar segurança a todos vocês, inclusive para a imprensa também. Nós não temos apoio dos senhores também, só críticas. Estamos com policiais feridos, mas esses direitos humanos não são para a polícia. Se a PM não estiver ali, é anarquia. Todos temos de ter responsabilidade. Não brinque com o que está acontecendo, não. Ninguém sabe o que está por trás, então a responsabilidade da mídia é grande. Vamos repensar também a mídia. O que está acontecendo é um jogo virtual e está todo mundo aí perdido. Nós não estamos perdidos, não. Como a polícia vai controlar uma turba sem munição não letal? As organizações têm que nos dizer o que vamos usar. Eu não posso botar a minha cara."

SALVADOR (BA) - O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) suspenda as abordagens com utilização de balas de borracha, spray de pimenta e gás lacrimogêneo durante as manifestações. O órgão deu prazo de cinco dias úteis para a SSP se pronunciar se vai acatar a recomendação.

De acordo com nota divulgada no portal eletrônico do MPF, a polícia só deve recorrer a essas armas em caso de extrema necessidade para garantia da ordem pública, quando houver risco de grave acidente e apenas para reprimir as condutas daqueles que efetivamente transbordarem o direito de manifestação. O orgão também pontuou que o direito de manifestação é previsto pela Constituição Federal.

A medida foi motivada após manifestantes denunciarem o abuso de autoridade por parte de policiais durante as manifestações que acontecem em Salvador, desde a semana passada.

Nota à imprensa - Em nota enviada  à imprensa, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia afirmou que continuará utilizando os armamentos não-letais necessários para coibir atos de violência.

Leia a nota na integra:

"Seguindo determinação de protocolos internacionais, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) esclarece que a Polícia Militar continuará a utilizar os armamentos não-letais necessários para coibir atos de violência durante manifestações populares. A SSP acrescenta que tais armas somente são usadas com o objetivo de garantir a ordem pública, depois de esgotadas todas as tentativas de negociação, e apenas em situações de extrema necessidade."

Nesta segunda-feira (9), a polícia tunisiana utilizou gás lacrimogêneo para impedir manifestações no centro da capital de Túnis, situada no nordese do país. Mais de cem mil pessoas compareceram à avenida Habib Bourguiba para realizarem protestos em homenagem às vítimas das revoltas que acabaram com o regime do presidente Zine El Abidine Ben Ali.

De acordo com o ministro do interior da Tunísia, Ali Laaridi, a proibição das manifestações na Habib Bourguiba se dá porque muitos comerciantes e hoteleiros afirmam estar afetados pelas contínuas convocações de protesto que terminam na via.

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