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Os organizadores da Maratona de Boston, nos Estados Unidos, decidiram nesta sexta-feira adiar a tradicional corrida para o dia 14 de setembro por causa das preocupações com a pandemia do novo coronavírus, denominado Covid-19, de acordo com o prefeito Marty Walsh.

A Associação Atlética de Boston, responsável pela maratona, vinha se abstendo de decidir o destino da corrida até então agendada para o dia 20 de abril, enquanto que outros grandes eventos esportivos vinham sendo cancelados ou adiados em todo o mundo.

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Mas nas últimas semanas a pressão aumentou sobre as autoridades de Boston e das sete cidades ao longo do percurso de 42,195 quilômetros. Alguns manifestaram preocupação não apenas pela saúde dos 31 mil corredores inscritos, mas também pelos cerca de um milhão de espectadores que tradicionalmente assistem a corrida, muitas vezes em contato direto com os atletas.

As restrições ordenadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para viagens da Europa complicaram ainda mais os esforços para salvar a maratona, pois milhares de estrangeiros costumam competir na prova.

A Maratona de Boston nunca foi oficialmente cancelada desde a sua primeira edição em 1897, embora tenha havido um cancelamento de fato em 1918, quando o final da Primeira Guerra Mundial e uma pandemia global de gripe forçaram os organizadores a mudarem para um formato de revezamento.

Nos últimos dias, a Maratona de Roma foi cancelada, a Maratona de Paris foi adiada para 18 de outubro e a Maratona de Barcelona postergada para 25 de outubro devido ao surto do Covid-19.

Os atentados contra a Maratona de Boston deixaram três mortos, inclusive uma criança de 8 anos, em 15 de abril de 2013, quando duas bombas de fabricação caseira explodiram perto da linha de chegada da maratona, o que provocou cenas de caos no fim do evento esportivo.

Quatro dias e seis horas mais tarde, o jovem Dzhokhar Tsarnaev foi detido, gravemente ferido, quando estava escondido em um barco a 10 km do local da tragédia.

- Segunda-feira, 15 de abril

Dezenas de milhares de pessoas participavam da maratona, em um dia de feriado que marca o 'dia dos patriotas' em Boston, quando duas bombas explodiram às 14H49, com 12 segundos de diferença e a 195 metros de distância uma da outra. Os artefatos foram colocados na área, segundo a polícia, por Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, e seu irmão Tamerlan, de 26 anos, dois muçulmanos de origem checheno que moravam com a família há 10 anos nos Estados Unidos.

Quase 5.700 corredores não terminaram a prova, a maratona foi interrompida e o centro da cidade isolado. Dos 264 feridos, 15 passaram por amputações. Uma investigação começa, com mais de 20 agências sob o comando do FBI. O presidente Barack Obama promete "todos os recursos" do governo federal.

Tamerlan Tsarnaev aparentemente volta para casa para cuidar da filha de três anos. Dzhokhar escreve no Twitter: "Não há amor no coração da cidade. Fiquem em segurança".

- Terça-feira, 16 de abril

Em uma cidade com os nervos à flor da pele, os boatos crescem, um estudante saudita é considerado suspeito e depois liberado. Os investigadores dedicam horas observando as imagens das câmeras de segurança e reparam em dois homens - os irmãos Tsarnaev -, mas ainda não conseguem identificá-los.

Dzhokhar Tsarnaev retorna ao campus da Universidade de Massachusetts em Dartmouth, ao sul de Boston.

- Quarta-feira, 17 de abril

Os investigadores falam publicamente de um suspeito. Uma informação falsa sobre uma detenção leva jornalistas e curiosos às pressas para o tribunal. Dzhokhar Tsarnaev continua usando o Twitter.

- Quinta-feira, 18 de abril

Cerimônia ecumênica na Catedral de Boston, com a presença do presidente Obama.

17H20: Em uma entrevista coletiva, o FBI divulga fotos e imagens das câmeras de segurança que mostram dois suspeitos e pede ajuda ao público para identificar os dois.

22H20: os dois irmãos, que não parecem ter previsto o cenário da fuga, matam um policial no campus do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) para roubar a arma do agente.

23H00: com uma arma apontada para o dono de um carro Mercedes, os dois obrigam a vítima a sacar 800 dólares de um caixa eletrônico. Enquanto circulam com ele pela região de Boston, mencionam seguir até Nova York para cometer um atentado em Times Square.

- Sexta-feira, 19 de abril

00H15: o dono da Mercedes consegue escapar do veículo ao parar em um posto de gasolina e alerta as autoridades.

00H45: o veículo é visto em Watertown, subúrbio ao oeste de Boston. Os irmãos entram em confronto com a polícia, Tarmelan morre e vários agentes ficam feridos. Dzhokhar foge e abandona o carro 800 metros depois. Ele consegue desaparecer a pé.

Os moradores de Boston recebem o conselho de permanecer em casa, enquanto 9.000 agentes das forças de segurança, auxiliados por tanques e helicópteros, tentam localizar o suspeito. Os transportes públicos são suspensos, assim como as aulas nas escolas e universidades.

18H30: Um morador localiza Dzhokhar ao observar a capa de proteção de seu barco no jardim de sua casa e depois o corpo coberto de sangue no barco. Ele liga para a polícia, que chega rapidamente.

20H45: A polícia anuncia no Twitter a detenção de Dzhokhar, gravemente ferido, transmitida ao vivo pelas emissoras de televisão.

Os moradores festejam a captura nas ruas.

Em corrida disputada sob forte esquema de segurança, um ano depois do atentado que deixou três mortos e 264 feridos, o americano Meb Keflezighi venceu nesta segunda-feira a maratona de Boston, enquanto a queniana Rita Jeptoo venceu a prova feminina.

Jeptoo, de 33 anos, se sagrou tricampeã da competição (também venceu em 2006 e 2013) e estabeleceu o novo recorde, ao completar os 42,195 quilômetros em 2 horas, 18 minutos e 57 segundos, superando a etíope Buzunesh Deba, segunda colocada.

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Já Meb Keflezighi, de 38 anos, terminou a corrida com o tempo extra-oficial de 2 horas, 8 minutos e 37 segundos, na frente do queniano Wilson Chebet. Ele já tinha conquistado a maratona de Nova York em 2009.

Corrida de rua mais antiga do mundo, a maratona de Boston, disputada pela primeira vez em 1897, foi marcada por um minuto de silêncio antes da largada.

No dia 15 de abril do ano passado, duas bombas explodiram perto da linha chegada, matando três pessoas, inclusive uma criança.

Com a participação de 35.660 corredores, perto de seu recorde, e um milhão de espectadores esperados nas ruas, Boston realizará na segunda-feira sua tradicional Maratona com um forte esquema de segurança e o desejo de mostrar força após os atentados de 2013.

Mais de 3.500 policiais (o dobro do ano passado) e 60 agências de segurança do governo vão monitorar a edição 2014 da corrida na cidade de Massachusetts (nordeste dos Estados Unidos), cenário da explosão de duas bombas de fabricação caseiras na linha de chegada em 15 de abril de 2013, ataques que deixaram três mortos e 264 feridos.

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Os organizadores definiram uma série de medidas para os participantes, incluindo uma política "sem mochila", em resposta ao fato de que foi em uma mochila que os autores dos ataques, os irmãos de origem chechena Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev, esconderam as panelas de pressão convertidas em bombas.

As autoridades dos Estados Unidos prestaram homenagem às vítimas na terça-feira passada, 15 de abril, data que os ataques completaram um ano, mas a emoção estará presente durante todo o dia de segunda-feira na maratona mais antiga do mundo, realizada desde 1897.

A jovem Heather Abbott, que teve a parte inferior de sua perna amputada e que se tornou um dos símbolos dos sobreviventes, vai torcer por Erin Chatham, uma mulher que a encontrou no chão, e Peter Riddle, que ajudou a salvar sua vida naquela tarde na Boylston Street.

"Eu vou torcer para que Erin Chatham, a mulher que me encontrou no chão, cruze a linha de chegada. Estará correndo a maratona pela primeira vez, e Peter também. Estou muito ansiosa para estar com eles neste dia" , disse Abbott à AFP.

Prova do desejo dos organizadores de promover a prova, o número de participantes, quase 9.000 a mais do que nos últimos anos, estará muito perto do recorde de 38.708 da maratona do centenário de 1996.

A prova terá cerca de 5.330 atletas de mais de 70 países, indicou a Boston Athletic Association (BAA).

Para os espectadores, os organizadores aconselham a respeitar as mesmas políticas de segurança, sem proibir explicitamente a posse de mochilas, mas advertindo que aqueles que não seguirem as recomendações estarão sujeitos a atrasos ao passar pelo controle de segurança e inspeções.

A polícia não quer ter novas surpresas como na última terça-feira, quando centenas de pessoas tiveram de ser retiradas pela presença de duas mochilas no mesmo local das explosões de 2013, um incidente que terminou com um homem preso e a destruição controlada dos objetos "como medida de precaução".

As autoridades também anunciaram um impacto econômico de 175,8 milhões de dólares na região de Boston, o maior da história da maratona. O recorde até agora era da maratona de 1996, que gerou 172 milhões.

Os irmãos Tsarnaev foram identificados como os autores dos ataques dias após a maratona, graças a imagens de câmeras e milhares de fotografias.

Tamerlan, de 26 anos, foi baleado pela polícia em 19 de abril depois de matar um oficial e Dzhokhar, de 20 anos, foi capturado horas depois e aguarda julgamento por 30 acusações federais.

A Maratona de Boston terá 9 mil corredores a mais para a edição de 2014, abrindo espaço para que as mais de 5 mil pessoas que não puderam completar seu trajeto na prova deste ano, quando estouraram bombas, e também para muitos outros que desejam correr como forma de homenagear as vítimas.

As inscrições para a 118ª edição da maratona anual mais antiga do mundo começará em 9 de setembro, anunciou a Associação Atlética de Boston. A entidade "está consciente do crescente interesse em se inscrever para a Maratona de Boston de 2014", disse o diretor executivo Tom Grilk. "Nós entendemos que muitos maratonistas querem correr em Boston em 2014 e apreciamos o apoio e paciência que tem demonstrado a comunidade de corredores por causa das explosões que ocorreram na última primavera".

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O número de 36 mil participantes para a corrida em 12 de abril de 2014 será o segundo maior da história da prova, apenas menor do que os 38.708 registrados para a edição centenária da Maratona de Boston em 1996. Os organizadores disseram que precisam limitar o número porque há um espaço limitado em alguns trechos do percurso.

Os atletas com melhores tempo terão a oportunidade de se inscreverem primeiro. E se ainda existirem vagas, elas serão abertas a todo o público em geral no dia 16 de setembro. "Os corredores interessados têm sido notavelmente respeitosos e cooperadores na organização do que será um dia importante na história da corrida, do esporte e da cidade de Boston", disse Grilk.

No dia 15 de abril deste ano, a Maratona de Boston foi paralisada às 14h50 (horário local), quatro horas depois do início, quando duas explosões na chegada deixaram dois mortos e centenas de feridos. Um total de 5.624 corredores que não concluíram a participação até o incidente foram autorizados a se inscreverem antecipadamente para a edição de 2014 durante esta semana e até esta quinta-feira.

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Com a duração de 10 minutos, Dzhokhar Tsarnaev, acusado pelo duplo atentado que aconteceu na maratona da cidade de Boston, nos Estados Unidos, afirmou para o tribunal de Boston, que não é culpado pelo atentado no evento esportivo. Ele ainda responde por outras 30 acusações. 

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Além da presença do rapaz, que tem 19 anos, estiveram no tribunal, as vítimas da Maratona. O resultado foi julgamento foi a oficialização das acusações contra Dzhokhar. 

Milhares de pessoas desafiaram a chuva e tomaram as ruas de Boston neste sábado para terminar o percurso da maratona que muitos deles não conseguiram concluir no dia 15 de abril devido à explosão de duas bombas perto da linha de chegada, informou a imprensa americana. As imagens mostravam um grande grupo de corredores que era liderado por três bandeiras americanas e uma da China, em homenagem aos mortos nos atentados.

Três pessoas morreram no momento das explosões (dois americanos e um chinês), assim como um policial assassinado pelos suspeitos de cometer o ataque alguns dias depois. Outras 260 ficaram feridas. A corrida deste sábado, organizada por empresas e grupos de corredores locais, havia sido anunciada através de redes sociais e foi denominada "OneRun" com o lema "Nós também terminaremos", segundo o jornal Boston Globe.

Cerca de 3.000 competidores participaram deste evento, segundo os organizadores citados pelo diário. Dois irmãos são suspeitos de terem cometido os atentados. O mais velho deles, Tamerlan Tsarnaev (26 anos), foi morto pela polícia alguns dias depois das explosões durante um tiroteio, enquanto seu irmão mais novo Djokhar (19 anos) foi detido gravemente ferido.

A organização da Maratona de Londres anunciou nesta quinta-feira que doará 2 libras (US$ 3) por cada atleta que terminar a prova, que acontece no próximo domingo, para um fundo de ajuda às vítimas dos ataques a bomba na corrida de Boston.

Cerca de 35.500 pessoas devem cruzar a linha de chegada da corrida na capital britânica, o que deve representar uma ajuda de 70.000 libras (US$ 100 mil) para o fundo.

O "One Fund Boston" foi criado para ajudar as vítimas das duas explosões, que deixaram três mortos e 180 feridos, na última segunda-feira, dia 15, na linha de chegada da maratona da cidade americana.

"Todos os que estão ligados à Maratona de Londres se surpreenderam com o que aconteceu em Boston. Estamos dispostos a mostrar nosso apoio às famílias das vítimas e aos nossos amigos da comunidade de corredores de lá", afirmou o diretor da maratona de Londres, Hugh Brasher.

O diretor da Maratona de Boston, Tom Grilk, agradeceu pelo gesto: "Fomos atacados esta semana e estamos muito agradecidos por receber este apoio".

"Nós nos lembraremos do que os atletas de Londres e os organizadores da maratona vão fazer no domingo. Em nome de todos, muito obrigado", acrescentou.

Antes do início da corrida na capital britânica, a organização fará 30 segundos de silêncio em homenagem às vítimas de Boston. Os participantes usarão uma fita preta em sinal de luto pelos mortos.

Mais de 10 pessoas sofreram amputações pelos ferimentos causados pelo duplo atentado na Maratona de Boston, outra grande tragédia das explosões que deixaram três mortos. Cem das 183 pessoas hospitalizadas depois do atentado de segunda-feira receberam alta e voltaram para casa. No entanto, mais de dez seguem em estado crítico.

As duas bombas caseiras preparadas com panelas de pressão, que explodiram perto da linha de chegada da Maratona de Boston, continham pregos e pedaços de metal, o que provocou ferimentos muito graves nos membros inferiores das vítimas, que perderam uma ou as duas pernas de maneira imediata.

Jeff Bauman Jr., de 27 anos, passou pela amputação de ambas as pernas por causa do extenso dano vascular e ósseo que sofreu. Entre os casos mais comoventes, está o da família Richard: o pequeno Martin, de 8 anos, é uma das três vítimas fatais, enquanto sua irmã Janey, de 6 anos, sofreu a amputação de uma perna e a mãe Denise teve uma grave lesão cerebral.

Ao receber a avalanche de feridos, os médicos se viram obrigados em certos casos a "completar o que a bomba havia feito e concluir a amputação", como explicou o dr. George Velhamos, chefe do Departamento de Cirurgias de Emergência do Hospital Geral de Massachusetts. "A maioria tinha 10, 20 30, 40 pedaços de metal incrustados em seus corpos, em geral em suas pernas, e também mais acima, em seus pescoços", contou.

Nesse hospital, quatro pessoas foram submetidas a amputações, indicou um porta-voz da instituição. No Boston Medical Center, a equipe de cirurgia de emergência teve de praticar cinco amputações, ressaltou nesta quarta o chefe desse departamento, o dr. Peter Burke. "Já vimos ferimentos como esses, mas não tinham sido causados por explosões e nunca em um número tão grande", afirmou em coletiva de imprensa.

Em relação aos pedaços de metal que os explosivos continham, Burke explicou que sua equipe achou fragmentos de quatro ou cinco centímetros dentro dos corpos das vítimas". No Boston Medical Center continuam hospitalizadas 19 pessoas, das quais duas em estado crítico e dez em estado grave, segundo Burke.

O médico afirmou que é difícil classificar os tipos de ferimentos, mas explicou que os mais graves são aqueles que colocam em risco a vida dos pacientes por causa da grande perda de sangue ou tecido.

No Brigham and Women's Hospital, que também recebeu um importante fluxo de feridos, até sete equipes de cirurgiões trabalharam de forma simultânea na noite de segunda-feira e tiveram de realizar uma amputação. No centro médico Beth Israel Deaconess, duas pessoas tiveram as pernas amputadas, segundo o assessor de imprensa Jerry Berger.

Com pessoas ainda lutando por suas vidas e tantos casos de amputações traumáticas, Peter Burke explicou que os médicos de Boston tiveram o cuidado de assistir não apenas os pacientes, mas suas famílias abaladas com a tragédia.

Milhares de internautas chineses prestaram uma homenagem à estudante do país que morreu no atentado desta segunda-feira durante a Maratona de Boston. "O terrorismo não tem fronteiras, as vítimas não se limitam a uma nação. Juntos condenamos, juntos estamos de luto", escreveu a internauta DongJielin.

A porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying, declarou que os "dirigentes e o governo chinês estão muito preocupados com a morte da cidadã chinesa e com o estado de uma segunda que ficou ferida".

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A vítima, identificada como Lu Lingzi, segundo a imprensa chinesa, estava acompanhada por uma amiga que ficou ferida.

As duas jovens, estudantes da Universidade de Boston, observavam a passagem dos atletas perto da linha de chegada da maratona.

A jovem que ficou ferida, apresentada pela agência de notícias Xinhua com o nome de Zhou Danling, foi submetida a duas operações em um hospital de Boston e se encontra "estável", segundo a porta-voz da diplomacia chinesa.

Um dia após a explosão de duas bombas ter matado pelo menos três pessoas nos Estados Unidos, depois de a mesmas terem explodido a poucos metros da linha de chegada da Maratona de Boston, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta terça-feira que o Brasil está tomando as providências necessárias para garantir a segurança na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.

"A presidenta (Dilma Rousseff) ontem (segunda) manifestou seu repúdio a um ato que, sem dúvida, é um ato hediondo e que não pode deixar de nos sensibilizar também na medida em que vitimiza desportistas e pessoas que estavam acompanhando uma maratona. Nos solidarizamos nesse momento com o governo e o povo americano", afirmou Patriota a jornalistas, antes de participar de seminário no Palácio do Planalto.

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"Estamos em contato com o consulado em Boston e a informação que temos é de que não há brasileiros entre vítimas e feridos graves. Uma brasileira teve ferimentos leves, é a informação que tenho até agora", disse.

De acordo com o ministro, o Brasil está "tomando providências necessárias" e "temos confiança de que serão providências que garantirão a segurança dos eventos (Copa do Mundo e Jogos Olímpicos)". "Também acho muito importante acompanhar agora a apuração para sabermos exatamente qual foi a natureza e a motivação por trás desse ato hediondo. Nós estamos vendo que várias outras cidades americanas estão reforçando sua segurança e é óbvio que um ato como esse não pode deixar de despertar preocupação das autoridades que zelam pela segurança do país", afirmou o ministro.

Na noite de segunda-feira, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou nota em que a presidente Dilma Rousseff manifesta "seu repúdio a esse ato insano de violência e sua solidariedade, em nome de todos os brasileiros, às vítimas e suas famílias".

A NBA anunciou o cancelamento da partida entre Boston Celtics e Indiana Pacers, que seria disputada nesta terça-feira no TD Garden, na capital de Massachusetts. A decisão foi tomada após a morte de três pessoas por causa da explosão de duas bombas na linha de chegada da Maratona de Boston, realizada na última segunda-feira.

A tragédia deixou centenas de feridos, elevou a preocupação com questões de segurança e causou comoção e homenagens em jogos realizados na noite de segunda nos Estados Unidos. A partida entre Boston Bruins e Ottawa Senators, válida pela liga de hóquei, também em Boston, seria disputada na segunda e foi adiada, mas a nova data do duelo ainda não foi definida.

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"O jogo entre Boston Celtics e Indiana Pacers, agendado para esta terça-feira, 16, no TD Garden, foi cancelado. O jogo não será remarcado", anunciou a NBA, que também alterou o horário do duelo entre Atlanta Hawks e Toronto Raptors, pois a partida do Celtics seria transmitida pela TV. "A NBA manifesta a sua solidariedade com todos aqueles afetados pela tragédia em Boston".

Com a decisão da NBA, Celtics e Pacers vão encerrar a temporada regular com 81 partidas disputadas, uma a menos do que as outras equipes. A situação, porém, não vai alterar a classificação final dos times, que estão classificados para os playoffs. O Indiana já garantiu a terceira colocação da Conferência Leste, com 49 vitórias em 80 jogos, enquanto o Boston avançou em sétimo lugar no Leste, com 41 triunfos em 80 partidas.

Decididos a dar um show de "solidariedade" em relação a Boston, cidade norte-americana surpreendida por atentados na última segunda-feira, os organizadores da Maratona de Londres estão se recusando a ceder diante da ameaça do terrorismo ao confirmar a realização da prova, marcada para o próximo domingo.

A capital inglesa, palco dos Jogos Olímpicos de 2012, tem sido um alvo para os terroristas, e esse tipo de preocupação se intensificou antes da corrida deste final de semana depois das cenas angustiantes presenciadas durante a Maratona de Boston, onde bombas explodiram durante a prova, matando três pessoas e ferindo muitas outras.

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Entretanto, o ministro britânico do Esporte, Hugh Robertson, disse que a Maratona de Londres, assistida por estimados 500 mil espectadores e cujo trajeto atravessa os marcos históricos mais famosos da cidade, deve ser realizada como planejada para mostrar que "nós não seremos acovardados por este tipo de comportamento".

"A melhor maneira de reagirmos (contra ameaças terroristas) é seguir em frente com a maratona no domingo, para as pessoas nas ruas e para celebrá-la como sempre fazemos em Londres", disse Robertson em entrevista para a rede britânica BBC nesta terça-feira.

"Estamos absolutamente confiantes de que podemos manter o evento protegido e seguro. Acho que este é um daqueles incidentes onde a melhor maneira de mostrar solidariedade a Boston é continuar com a prova e enviar uma mensagem muito clara aos responsáveis (pelas explosões de bombas)", completou o ministro.

A segurança passou a ser analisada mais profundamente na capital inglesa depois dos incidentes em Boston, onde duas bombas explodiram perto da linha de chegada da prova da última segunda. "A Maratona de Londres seguirá em frente como planejado para domingo, embora continuemos a rever a segurança com a Polícia Metropolitana de Londres nos próximos dias", admitiu o chefe executivo da Maratona de Londres, Nick Bitel, em uma entrevista ao site oficial da prova.

"A Maratona de Londres estará em contato com os corredores por meio de seus e-mails e eles ouvirão de nós informações diárias neste sentido. Tentaremos manter nossos corredores atualizados ao longo deste período", prometeu Bitel.

A Maratona de Londres é uma das seis mais importantes do mundo, ao lado das que acontecem em Tóquio, Boston, Berlim, Chicago e Nova York, e contará com a participação de cerca de 37.500 participantes.

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