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A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira, 27, que a avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 43% para 36% em relação ao levantamento anterior, de dezembro. No mesmo período, a sondagem registrou uma oscilação dentro da margem de erro de 35% para 36% dos entrevistados que consideram o governo regular e o porcentual dos que o avaliam como ruim ou péssimo subiu de 20% para 27%.

Foi a primeira vez, desde julho do ano passado, logo após os protestos de rua, que a presidente interrompeu a trajetória ascendente de avaliação positiva. Na ocasião, ela registrou 31% de avaliação positiva.

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O porcentual dos entrevistados que aprovam a maneira da presidente Dilma Rousseff de governar caiu de 56% para 51%. Ao mesmo tempo, aqueles que desaprovam a maneira da atual presidente de governar subiu de 36% para 43%.

Assim como a avaliação positiva, a aprovação da maneira de governar de Dilma inverteu a trajetória favorável. Em julho, 49% reprovavam a maneira de governar, superando, na ocasião, aqueles que a aprovavam, que eram 45%. Isso ocorreu logo após o início dos protestos de rua País afora. Foi a única vez que ela registrou uma reprovação superior à aprovação da maneira de governar desde que assumiu a presidência, em 2011.

A confiança na presidente Dilma diminuiu de 52% para 48%. O porcentual dos que não confiam nela subiu no mesmo período de 41% para 47%. Na prática, os indicadores de confiança e desconfiança estão tecnicamente empatados. O índice dos que não souberam ou não quiseram responder a essa pergunta também oscilou de 7% para 5%, dentro da margem de erro.

A presidente está longe de recuperar completamente a confiança que a população tinha nela nos dois primeiros anos de governo, que chegou a 75%.

A primeira pesquisa CNI/Ibope de 2014 foi realizada entre os dias 14 e 17 deste mês com 2.002 pessoas em 141 municípios. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais. A sondagem foi feita, portanto, antes da revelação de que a presidente Dilma Rousseff, quando presidia o Conselho de Administração da Petrobrás, votou a favor da compra de parte da refinaria de Pasadena com base em um resumo juridicamente "falho".

Em 2012, a estatal concluiu a compra da refinaria e pagou ao todo US$ 1,18 bilhão por Pasadena, que, sete anos antes, havia sido negociada por US$ 42,5 milhões à ex-sócia belga. A oposição protocolou hoje o pedido para a abertura de uma CPI no Senado para investigar o caso.

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 0,22% em março, mostrando desaceleração ante a alta de 0,44% registrada em fevereiro, divulgou nesta quarta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa ficou abaixo do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções (que iam de 0,26% a 0,40%) e abaixo da mediana, de 0,29%. Até março, o INCC-M acumula altas de 1,36% no ano e de 7,94% em 12 meses.

O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação positiva de 0,45% em março, após o avanço de 0,68% apurado na leitura de fevereiro. Dentro deste grupo, o item relativo a Materiais e Equipamentos subiu 0,49%, ante 0,59% em fevereiro, enquanto o referente a Serviços passou de uma taxa de 1,05% em fevereiro para 0,29% em março. O índice relativo a Mão de Obra registrou uma leve variação, de 0,01%, após ficar em 0,22% em fevereiro.

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Todas as sete capitais analisadas registraram desaceleração em suas taxas de variação em março ante fevereiro: Salvador (de 0,64% para 0,41%); Brasília (de 0,29% para 0,11%); Belo Horizonte (de 0,38% para 0,17%); Recife (de 0,41% para 0,24%); Rio de Janeiro (de 0,42% para 0,18%); Porto Alegre (de 0,83% para 0,29); e São Paulo (de 0,36% para 0,21%).

A confiança do consumidor cresce 0,1% em março, para 107,2 pontos, após cair 1,7% em fevereiro e 2,1% em janeiro. É o que revelou nesta quarta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal. O desempenho do indicador é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor). "Com o resultado, o índice manteve-se abaixo da média histórica, de 116,3 pontos, pelo 14º mês consecutivo", informou a FGV, em nota.

O ICC é dividido em dois indicadores - o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativa (IE). O ISA mostrou alta de 1,3%, ao passar de 112,3 para 113,8 pontos. No mês anterior, o ISA havia caído 2,9%. Já o IE caiu 0,5%, de 104,5 para 104,0 pontos. Em fevereiro, o indicador havia recuado 1,0%. O levantamento abrange amostra de mais de dois mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 28 de fevereiro e 21 de março.

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O porcentual de famílias endividadas caiu a 61,0% em março, mostrou a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Em fevereiro, o porcentual estava em 62,7%. O resultado ficou abaixo do verificado em março de 2013, quando 61,2% das famílias relataram ter dívidas.

"A alta do custo do crédito induz a uma postura mais cautelosa das famílias ao contratar e renovar empréstimos e financiamentos. Juros mais altos e ganhos de renda mais modestos levam a condições menos favoráveis para o endividamento", diz a CNC em nota.

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Já a inadimplência registrou alta em março, para 20,8%, ante 19,7% em fevereiro. Em março de 2013, o porcentual de famílias com dívidas em atraso ficou em 19,5%.

"A elevação do porcentual de famílias com contas em atraso no primeiro trimestre do ano é influenciada pela sazonalidade do período e reforçada pelo maior comprometimento médio de renda que as famílias endividadas relataram ter este ano", diz a nota da CNC.

Uma análise realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) apontou que o custo médio da cesta de consumo alimentar do Recife, no mês de março foi de R$284,59, valor 3,53% superior ao obtido em fevereiro. O produto com maior elevação de preço foi a farinha, apresentando um crescimento de 43,42%.

Segundo o levantamento, para obter o menor custo possível para os 20 produtos da cesta, um recifense precisaria visitar, pelo menos, 9 estabelecimentos (em 7 bairros diferentes). O valor obtido seria de R$ 185,67, gerando uma economia de R$ 98,92 em relação à média, representando uma variação negativa de 34,72%.

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Os produtos que apresentaram uma maior variação entre os estabelecimentos foi à batata, 303,03%, o frango, com 40,08% e a farinha, com 219,18%. O item que teve queda no preço foi o inhame, com redução de (35,86%) em relação a fevereiro.

Entre os bairros visitados, Boa viagem, na Zona Sul do Recife, foi o que apresentou a maior concentração dos preços mínimos de cada produto (feijão, arroz, leite, café, açúcar e óleo). A pesquisa afirma também que o local tem a maior ocorrência dos preços máximos de cada produto.

Produtos mais baratos - A pesquisa revela também, os produtos mais baratos, disponíveis nos estabelecimentos visitados. O valor médio desta cesta foi de R$276,48, o que representa uma economia de R$ 8,11 em relação à cesta de produtos mais consumidos.

A média das exportações até a terceira semana de março atingiu US$ 940,2 milhões, queda de 2,7% em relação à média de março de 2013. Influenciaram nesse resultado a redução nas vendas externas de produtos manufaturados e de semimanufaturados.

As exportações de manufaturados caíram 14,8%, para US$ 318,2 milhões (média diária), devido a óleos combustíveis, aviões, máquinas para terraplenagem, açúcar refinado, motores para veículos e partes, autopeças, motores/geradores e automóveis de passageiros.

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Já as vendas externas de semimanufaturados recuaram 11%, para US$ 113,9 milhões, devido a produtos como estanho em bruto, ferro fundido, ouro em forma semimanufaturada, alumínio em bruto, açúcar em bruto e semimanufaturados de ferro/aço.

Por outro lado, as exportações de básicos subiram 9,9%, para US$ 487,7 milhões, devido a bovinos vivos, soja em grão, farelo de soja, minério de cobre, carne bovina e café em grão. Em relação a fevereiro de 2014, o crescimento foi de 18%. As exportações de básicos aumentaram 36%, as de semimanufaturados, 5,6%, e as de manufaturados, 4,6%.

A média diária de importações até a terceira semana de março caiu 1,4% em relação a março de 2013, para US$ 944,8 milhões. Caíram as compras de adubos e fertilizantes (-44,3%), combustíveis e lubrificantes (-12,9%), instrumentos de ótica/precisão (-3,1%), equipamentos mecânicos (-1,2%) e borracha e obras (-0,2%). Em relação a fevereiro de 2014, as importações aumentaram 4,6%.

A balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 461 milhões na terceira semana de março, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) na tarde desta segunda-feira (24).

O saldo negativo é resultado de exportações de US$ 4,629 bilhões e importações de R$ 5,090 bilhões, entre os dias 17 e 23 deste mês. No mês de março, o déficit é de US$ 60 milhões. No acumulado do ano, o saldo da balança comercial é negativo em US$ 6,244 bilhões.

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O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, voltou a revisar a projeção para o indicador fechado de março, só que desta vez para baixo. A expectativa do economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) é que o IPC-S encerre o mês mais perto de 0,80% do que na faixa de 1,00%, como divulgado na semana passada. "O índice está mais com jeito de que irá fechar no nível de hoje, do que com alta próxima a 1,00%", disse, ao referir-se à elevação de 0,83% do IPC-S apurada na terceira quadrissemana de março, ante 0,84% na passada.

De acordo com Picchetti, os produtos que mais subiram na terceira leitura do mês - tomate, batata-inglesa e alface - estão desacelerando o ritmo de alta nas pesquisas mais recentes, o que pode pressionar menos o IPC-S no fechamento. Segundo a FGV, levantamentos mais atualizados mostram que a variação do tomate praticamente caiu à metade em relação ao que indicava na semana passada, de elevação acima de 60%. Além disso, contou Picchetti, a batata também diminuiu a velocidade de alta para cerca de 40%, contra 60%, enquanto a alface reduziu o ritmo para abaixo de 19%. "Se não tiver outra volatilidade enorme, tendem a registrar uma taxa menor na quarta quadrissemana em relação à terceira (últimos 30 dias terminados no sábado)", avaliou.

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Entretanto, entre a primeira e a segunda quadrissemanas do IPC-S, o tomate avançou 44,43% (ante 42,56%), a batata teve alta de 36,69% (ante 27,40%) e a alface registrou elevação de 19,49% (ante 20,40%). "O fato é que a inflação está nas mãos desses produtos. É uma notícia boa, pois não é um aumento generalizado. Estão em desaceleração na ponta (pesquisas mais recentes)", afirmou.

Ainda que o IPC-S feche março na casa de 0,80%, ficando abaixo de 1,00% como previsto anteriormente, Picchetti ponderou que a inflação ainda requer cautela e preocupa. "Não quer dizer que estamos numa situação confortável, mas menos desconfortável. Fechar em 0,80% é um número muito alto", disse. Em março de 2013, o IPC-S terminou em 0,72%.

Entre a segunda e a terceira quadrissemana do mês, o grupo Alimentação passou de 1,59% para 1,58%. "Os outros grupos também tiveram poucas alterações. A história está toda concentrada nos in natura", disse. Um dos destaque de alimentos que desaceleraram, segundo a FGV, foram as frutas, que passaram de 4,21% para 1,84%.

Também chama a atenção a taxa menor de Transportes, de 0,90% para 0,78%. Segundo Picchetti, o movimento foi resultado do impacto menor das tarifas de ônibus urbano no Rio de Janeiro (de 1,45% para 0,95%). "Mas já há fontes de pressão de combustíveis, que estão subindo nas pesquisas mais recentes, alertou o professor da FGV.

A aceleração da inflação dos alimentos está apenas no começo, afirmou o economista-chefe da Concórdia Corretora, Flávio Combat. O impacto da estiagem sobre os preços deste grupo deve durar, pelo menos, até abril, segundo o especialista. "Os alimentos estão refletindo a aceleração percebida no atacado, já que a safra de alguns produtos está sendo prejudicada pela estiagem", afirmou.

No resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de março, o grupo Alimentação e Bebidas acelerou de 0,52% para 1,11%. O índice geral registrou alta de 0,73%, em linha com o estimado pela corretora. Mas, segundo Combat, a projeção para o IPCA fechado do mês foi revisada de 0,77% para 0,79% após o resultado, tendo em vista as crescentes pressões sobre os alimentos.

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Segundo Combat, a repercussão do clima deve ir além dos produtos in natura. Preços de soja e milho, que já vinham subindo, devem influenciar outros itens. "É provável que alguns alimentos reflitam isso um pouco mais à frente, como o preço da carne", observou. "Estamos assistindo ao começo de uma inflação de alimentos mais alta. Ainda não é o topo", acrescentou.

O problema, de acordo com o economista, é que a inflação em 12 meses saltou para 5,90% e deixa menos espaço para acomodar outras altas, como a de tarifas de energia elétrica. Além disso, caso a estiagem persista, ele não descarta que o teto da meta (que é de 6,5%) seja rompido em meados do ano.

"Vemos muitas fontes de pressão em um momento em que o BC desacelerou o ritmo de alta da Selic. A previsão dele não se confirmou. E isso deixa uma preocupação", ressaltou. Para Combat, reduzir o ritmo de ajuste de 0,50 ponto porcentual para 0,25 ponto porcentual na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi um erro, mas ele considera pouco provável que o BC volte atrás e acelere o passo no aumento de juros.

"Acredito que ele vá estender o ciclo", disse Combat, que projeta Selic a 11,5% no fim de 2014, embora ele acredite que a autoridade monetária deveria chegar aos 12% "o quanto antes". "O aumento não é mais econômico, mas sim preponderantemente político", disse.

Para este ano, Combat projeta inflação de 6,1% (estimativa revisada na última quarta-feira, de 5,9%). As passagens aéreas, que foram destaque no IPCA-15 de março, devem continuar no topo das influências positivas até o meio do ano, segundo o economista. "Daqui para frente, será um item intermitente de pressão inflacionária. Pode ser que as companhias aproveitem o crescimento abrupto da demanda para fazer repasses (de custo)", disse.

Apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) ter avançado ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado em março, o economista da LCA Étore Sanchez destacou nesta sexta-feira, 21, que houve aceleração na comparação com o resultado do mês anterior, movimento que deve se repetir no fechamento do mês. "A perspectiva é de que o IPCA continue avançando. Ainda que bem pouco, o IPCA-15 acelerou com relação ao IPCA-15 anterior e com relação ao IPCA fechado de fevereiro", ressalta o economista.

A previsão é de alta ao redor de 0,80% no resultado do final do IPCA do mês, diz o economista, ressaltando que a projeção ainda não está fechada. Em fevereiro, a alta foi de 0,69% no índice fechado, ante 0,55% em janeiro.

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Alimentação e Transportes, os destaques do IPCA-15 de março, devem seguir puxando o resultado no fechamento do mês. "O etanol vem acelerando bastante por conta da perspectiva de problemas na safra, que alavancam o preço do etanol e consequentemente, com uma pequena defasagem, sentiremos também na gasolina", destaca Sanchez, sobre a pressão dos combustíveis no grupo Transportes. No IPCA-15 de março, a variação de Transportes foi de 1,22%, ante -0,09% em fevereiro.

"Sazonalmente o meio do ano tem uma inflação mais baixa, contudo cabe ressaltar que não vai ser tão baixa neste ano em virtude dos grandes eventos", observa o economista. "No final do ano, a aceleração não será tao intensa neste ano. Será aquém do que se observou nos outros anos em virtude do nível de preço já estar majorado no meio do ano", complementa.

A alta de 0,73% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) neste mês é a maior para meses de março desde 2003, quando o indicador subiu 1,14%, de acordo com a série histórica divulgada no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando considerados todos os meses, a taxa este mês é a mais elevada desde dezembro de 2013, quando atingiu 0,75%.

Aproximadamente 500 lojas online se reúnem nesta quarta-feira (19) para realizar uma liquidação em conjunto com descontos de até 60% em seus produtos. A iniciativa é realizada pela Buscapé Company, que deseja alavancar as vendas no mês de março com a ação, já que geralmente este é um mês fraco para o e-commerce. Entre as participantes estão a Americanas.com, Casas Bahia, Centauro, Magazine Luiza, Netshoes, Pontofrio, Ricardo Eletro, Saraiva, Shoptime, Submarino e Walmart.com.

Para facilitar a pesquisa de preços para os consumidores, a Buscapé afirma que possui uma base de dados com os preços originais de todos os produtos anunciados em diferentes épocas, desta forma os descontos podem ser fiscalizados. Para acessar a página especial criada para o evento, basta acessar este link.

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Além disso, confira dicas para realizar compras online de maneira segura nesta matéria publicada pelo LeiaJá no Dia Mundial do Consumidor, comemorado no último sábado (15).

Após forte alta em março, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) deve desacelerar, indicou nesta segunda-feira (17), o superintendente adjunto de Inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Salomão Quadros. Para ele, o índice deve ficar abaixo de 1%, sendo que haverá de dois a três meses de recuo.

"Acho que para repetir esse resultado, acima de 1%, tem que acontecer algum impacto (de preço) mais forte. Pelas informações que tenho até o momento, não devemos ter um segundo mês como esse", comentou. A FGV anunciou nesta segunda-feira que o IGP-10 variou 1,29% neste mês, ante os 0,30% de fevereiro.

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"O IGP pegou em cheio a alta dos produtos agrícolas, mas acredito que, mesmo que ainda suba um pouco, não será na mesma velocidade", disse. Ele cita que a perda da safra de soja, por exemplo, deve ficar em torno de 2%. "Com a perda nessa proporção, o preço não precisa subir tanto", diz. Quadros afirma que, apesar disso, o preço de produtos intermediários continuará subindo e haverá também mais impacto no preço dos processados. "Não vem um IGP tão forte, mas o efeito não se desfaz imediatamente. Será uma volta gradativa".

A inflação de março medida pelo IGP-10 subiu 1,29% em março após alta de 0,30% em fevereiro, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira, 17. O resultado ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE-Projeções, que esperavam uma taxa de 1,00% a 1,53%, e acima da mediana de 1,25%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de março, os preços no atacado representados no IPA-10 tiveram alta 1,65% este mês, após subirem 0,07% em fevereiro. Por sua vez, os preços ao consumidor medidos no IPC-10 apresentaram avanço de 0,70% em março, após elevação de 0,82% no mês anterior. Já o INCC-10, da construção civil, teve taxa positiva de 0,31% neste mês, em comparação com o aumento de 0,70% em fevereiro.

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Até fevereiro, o indicador acumula altas de 2,19% no ano e de 6,69% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 foi do dia 11 de fevereiro a 10 de março.

Passado o período de Carnaval, chega a hora de dar partida para a corrida dos grandes lançamentos deste mês. Março chegou carregando títulos eletrônicos de peso e, embora a quantidade não seja grande, a expectativa deve ser mantida pelos gamers, já que a promessa é de grandes enredos. Entre os destaques, Titanfall, inFamous: Second Son e Dark Souls II.

Confira abaixo estas e outras novidades para este período:

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Titanfall: Nesta semana o grande destaque é dado para este título, que é desenvolvido pelo estúdio dos criadores da já aclamada série Call Of Duty. Os gamers do Xbox One e PC poderão desfrutar de batalhas protagonizadas por robôs gigantes contra humanos online, tudo em um cenário apocalíptico. A expectativa em torno do jogo é tanta que a Microsoft espera vender ainda mais unidades do seu console da nova geração somente por causa do game. Titanfall chega nesta terça (11) para Xbox One e PC. Os gamers do Xbox 360, por sua vez, precisarão esperar até o dia 25.

Darks Souls II: O novo episódio de uma das séries de RPG mais difíceis do mundo dos games chega também nesta terça-feira (11) para as plataformas PC, PlayStation 3 e Xbox 360. Em Darks Souls II os jogadores contarão com um novo mundo, cenários totalmente destrutíveis, mecanismos adicionais de defesa, além de chefes opcionais. A grande novidade fica por conta da dificuldade mais balanceada oferecida por este título, o que deverá aumentar o número de fãs da série.

Final Fantasy X/X-2 HD Remaster: A versão remasterizada dos games Final Fantasy X e Final Fantasy X-2 chega ao mercado em 18 de março para as plataformas PlayStation 3 e PS Vita. A compilação da dupla de títulos foi a maneira encontrada pela Square Enix de se “desculpar” pelo final muito criticado da continuação do décimo episódio da série. Final Fantasy X-2 acabou ganhando um final pouco conclusivo e não alcançou vendas significativas. Mas sempre existem os fãs mais fieis da franquia que ainda têm boas lembranças quando recordam da jovem Yuna e suas aventuras para tentar organizar as entidades espirituais - e é exatamente para estes gamers que a desenvolvedora traz este lançamento.

Infamous: Second Son: Exclusivo para o PlayStation 4, este título chega em 21 de março e é o terceiro da série Infamous. Em Second Son a história decorre em Seattle, onde o jogador controla o novo héroi Delsin Rowe, um jovem de 24 anos com capacidades supernaturais que luta conta o controle autoritário da cidade. O game, que promete uma experiência intensa e um enredo interessante, será publicado pela Sucker Punch e é um dos mais aguardados deste ano.

Metal Gear Solid V: Ground Zeroes: Direcionado para as plataformas PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 3 e Xbox 360, este título é a primeira parte da saga Metal Gear Solid V, que terá continuação em Metal Gear Solid V: The Phantom Pain. Neste game, os jogadores entram na pele de Big Boss enquanto ele tenta se infiltrar em uma base americana localizada em Cuba para resgatar seus aliados Paz e Chico. Para realizar tal missão, será necessário adotar diferentes táticas em um mundo aberto. Ground Zeroes chega ao mercado em 25 de março.

Diablo III: Reaper of Souls: Em Reaper of Souls, os cinco heróis originais de Diablo III — Bárbaro, Caçador de Demônios, Feiticeiro, Monje e Arcanista — terão a companhia de um novo campeão: o Cruzado. Vestido dos pés à cabeça em armaduras marcadas pelas batalhas, o Cruzado é uma força indestrutível que emprega o poder da ira divina para castigar seus adversários demoníacos. Outra novidade é um novo ato. Nele, os jogadores embarcarão em uma jornada sombria e perigosa visitando a lendária cidade de Hespéria. A aventura culmina em um confronto decisivo contra Maltael, o Arcanjo Caído da Sabedoria, entidade sobrenatural cuja magia obscura urge pelos inocentes de Santuário. Reaper of Souls chega para as plataformas PC e Mac em 25 de março.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, disse nesta quinta-feira, 6, prever uma inflação de 0,70% para o indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) em março. Segundo ele, a Alimentação será o principal foco de pressão para o terceiro mês de 2014.

A expectativa de Picchetti leva em conta os sinais que já estão sendo captados pelas pesquisas de ponta da FGV. Segundo ele, o tomate, por exemplo, já está mostrando altas em torno de 30% nestes levantamentos específicos, enquanto a batata inglesa vem apresentando variações positivas na casa de 20%.

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"Março, provavelmente, será marcado por uma pressão de Alimentação, principalmente, na parte de In Natura", comentou Picchetti. "De resto, não há nada muito de importante previsto para os demais grupos", destacou.

No IPC-S de fevereiro, o grupo Alimentação mostrou aceleração nas pesquisas finais do mês e atrapalhou a desaceleração no índice que estava sendo puxada pelo grupo Educação. A alta média dos alimentos, de 0,82%, foi inferior à de 0,93% do encerramento de janeiro, mas superou a variação de 0,61% da terceira quadrissemana de fevereiro. O grupo Educação, por sua vez, saiu de um avanço de 4,47% em janeiro para uma variação positiva modesta de 0,28% no fim do mês seguinte.

Para Picchetti, esta aceleração da Alimentação foi o principal fator responsável para o IPC-S ter ficado um pouco acima da projeção mais recente da FGV para o período, de 0,60%. Vale lembrar que, no início de fevereiro, a estimativa do coordenador para o índice era de 0,40%, ajustada depois justamente por causa dos sinais de aceleração na Alimentação.

Se a taxa de 0,70% de março for confirmada, ela ficará muito próxima da observada no mesmo mês de 2013, quando a inflação foi de 0,72% no âmbito do IPC-S. Com isso, não deve haver grandes mudanças no nível de inflação de 12 meses, que, até fevereiro de 2014, acumulou taxa de 5,95%.

Picchetti não modificou sua projeção para o IPC-S de 2014, de 5,90%, e não mostrou otimismo com o cenário de inflação. Segundo ele, o indicador acumulado em 12 meses não dá sinais de desaceleração significativa no curto prazo e, justamente por isso, não há motivos para comemoração.

"É (um nível) alto. Estamos historicamente fechando os últimos anos coma a inflação no patamar próximo de 6%", comentou o coordenado do IPC-S. "Este é um novo patamar da inflação brasileira de fato, basta olhar os números dos últimos anos. Podemos até ver uma mudança na composição destes números, mas sem sinalizar minimamente alguma coisa que faça o patamar convergir à meta central de 4,5%", opinou, citando o ponto central que o Banco Central vem perseguindo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O Prêmio Tacaruna Mulher chega à 14ª edição e as homenageadas já passaram pelo estúdio de Renato Filho que assina a exposição de fotos que vai compor o cenário da festa de premiação, no dia 13 de março, na Praça de Eventos do shopping. Laércio AZ foi o responsável pelo maquiagem e os destaques femininos vão receber o troféu Feminilidade, criado pela artista plástica Margot Monteiro.

Este ano, as mulheres que mais se destacaram nas atividades que exercem são: Gracita Brennand (Ação Social), Dinara Helena Pessoa, (Educação), Suzana Azevedo (Cultura), Bianka Carvalho (Comunicação), Roberta Brennand (Moda), Aline Mariano (Política, Economia e Negócios), Denise Gaudiot (Design, Arquitetura e Decoração), Cristina Mello (Medicina e Saúde), e Norma Salles (Atividades Jurídicas).

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Além das fotos, a exposição terá um perfil de cada uma das homenageadas com assinatura do jornalista Bruno Albertim. O Prêmio Tacaruna Mulher foi criado pelo shopping para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março. Por conta do Carnaval, a premiação acontece no dia 13 de março.

 

 

A 16ª edição do Salão Noivas Nordeste, considerado um dos maiores eventos do segmento da Região, promete movimentar o pavilhão do Centro de Convenções entre os dias 13 e 16 de março.

Para os que estão prestes a subir no altar e atrás de serviços e produtos para nupcial, o evento traz serviços como iluminação, orquestra, buffet, bolo, lua de mel, docinhos, coquetel, convites, joias, cerimonial e fotografias, entre outros segmentos.

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O Salão de Noivas é assinado por Sierra & Kelner. Os expositores também vão mostrar as últimas tendências como a utilização de músicas menos ortodoxas na hora de entrar na igreja, cobertura ao vivo da cerimônia em redes sociais; criação de listas "falsas" de presentes para que os noivos arrecadem dinheiro sem serem deselegantes, por exemplo.

No quesito documentar a festa pra sempre, até cartunistas já são contratados para fazer o registro com seus traços irreverentes. As empresas que oferecem brindes, desde sandálias a inovadores mimos, também já ocupam espaço nesse ramo promissor.

Serviço

Salão Noivas Nordeste

13 a 16 de março | Quinta a domingo 15h às 21h

Centro de Convenções (Av. Professor Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho)

R$ 10

Fone: (81) 3465 3495

A vacinação de meninas de 11 a 13 anos contra o papiloma vírus humano (HPV) na rede pública de saúde vai começar no dia 10 de março. O anúncio foi feito hoje (22) pelo Ministério da Saúde. O vírus é uma das principais causas do câncer de colo de útero, o terceiro tipo mais frequente de câncer entre mulheres, atrás apenas do câncer de mama e do câncer de cólon e reto.

A meta do governo é imunizar 80% de um total de 5,2 milhões de meninas. A vacina estará disponível em 36 mil postos de saúde da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização. Para se vacinar, basta apresentar o cartão de vacinação ou um documento com foto. A imunização é feita em três doses: a segunda vem seis meses depois da primeira e a terceira, cinco anos após a primeira.

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A coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Carla Domingues, ressaltou que a vacina tem caráter preventivo e não substitui a realização do exame conhecido como papanicolau, nem o uso de preservativo em relações sexuais.

Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a orientação da pasta é que as secretarias estaduais e municipais de saúde promovam a vacinação em parceria com as secretarias de educação, com estratégias de imunização dentro de escolas públicas e particulares.

“Todos os estudos mostram que nessa faixa etária, de 9 a 13 anos, é quando, ao se aplicar a vacina, a produção de anticorpos tem maior intensidade. Chegamos ao nível máximo de proteção que essa vacina pode gerar contra o HPV”, explicou.

Segundo o ministério, a capacitação à distância de profissionais de saúde e de professores deve começar em fevereiro. As escolas também devem reforçar a importância da imunização, distribuindo um guia prático sobre a o vírus para adolescentes, pais e professores.

Para o primeiro ano da imunização, o governo adquiriu 15 milhões de doses. A vacina utilizada será a quadrivalente, recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que oferece proteção contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. De acordo com a pasta, em 2015, a vacina será oferecida para adolescentes de 9 a 11 anos.

Para a produção da vacina, o ministério firmou parceria com o Instituto Butantan e com um laboratório privado. Será investido R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses durante cinco anos – período necessário para a transferência de tecnologia. A parceria, segundo o governo, possibilitou uma economia estimada em R$ 83,5 milhões.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. O vírus também pode ser transmitido de mãe para filho no momento do parto. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos subtipos 16 e 18.

Em relação ao câncer de colo de útero, a estimativa é que 270 mil mulheres morrem todos os anos devido à doença. No Brasil, o Instituto do Câncer (Inca) estima que devem surgir 15 mil novos casos da doença e 4.800 óbitos por esse tipo de câncer.

Brasília - A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse hoje (17) que o Marco Civil da Internet será o primeiro assunto a ser discutido com o Congresso em 2014. Já a reforma política e o Código da Mineração, apesar da importância, devem exigir mais tempo de debate entre Executivo e Legislativo.

O Projeto de Lei 2.126/11, que define o Marco Civil na Internet, tramita com urgência e, por isso, tranca a pauta do plenário da Câmara. “Vai ter que votar [logo], porque senão a Câmara também não vota mais nada, porque também já ficou claríssimo que a presidenta não vai retirar os vetos”, disse a ministra.

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Segundo Ideli, o trabalho do relator da proposta, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ), de negociar com todos os partidos da Casa, fez com que os parlamentares avançassem na discussão. “Acredito que temos condições, que podemos evoluir, seja no debate, na discussão ou na votação.”

Durante café da manhã com os jornalistas no Palácio do Planalto, onde fez um balanço das ações da secretaria em 2013, a ministra disse que trabalha com o prazo de “votar o mais rapidamente possível” o Marco Civil da Internet. “Este ano acabou, vai ser no ano que vem”, avaliou, referindo-se à possibilidade de a matéria ainda ser apreciada até a próxima semana.

Apesar de dizer que “tem que ir para o voto”, já que o processo de convencimento das bancadas já foi feito, inclusive aperfeiçoando “de forma significativa” o texto, Ideli não quis afirmar que não é possível mais negociação. “Quantas coisas que estava tudo acertadinho e na hora da votação se faz ajustes”.

De acordo com a ministra, a importância do tema passa pela demanda surgida após as denúncias de suposta espionagem feita pelo governo dos Estados Unidos a empresas e cidadãos brasileiros, entre eles, autoridades como a presidenta Dilma Rousseff. Por esse motivo, Dilma manteve o regime de urgência, segundo Ideli. “Olha que ela foi acionada, teve pressão imensa para que fosse retirada a urgência”.

A reforma política foi um dos temas que o governo buscou debater este ano com o Legislativo, mas não conseguiu avanços. Com o ano eleitoral, em 2014, a discussão deve ser adiada mais uma vez. Em julho deste ano, após as manifestações que levaram milhares de brasileiros às ruas, a presidenta Dilma enviou ao Congresso uma proposta de plebiscito para discutir a reforma política. A ministra Ideli avalia que haverá uma crescente ampliação da judicialização do tema. “Cada vez mais o Judiciário vai ser acionado e vai entrar [na discussão] e talvez essa ampliação crie o clima político para que o Congresso Nacional se movimente.”

Sobre o Código da Mineração, o PL 5.807/2013, a ministra Ideli disse que o governo tem pressa em aprovar o projeto e não descartou a possibilidade de a presidenta Dilma Rousseff resgatar o regime de urgência do texto. “Temos pressa porque é um setor importantíssimo da economia brasileira, em que o Brasil tem um potencial significativo”, explicou. Ideli diz que o debate não será fácil, pois o texto inicial do Código da Mineração, enviado pelo governo ao Congresso, foi profundamente alterado e está controverso. “Será uma matéria sobre a qual vamos ter que nos debruçar com bastante profundidade.”

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