Tópicos | moeda

A Polícia Judiciária portuguesa e a Europol prenderam uma das maiores quadrilhas de falsificação de moeda da Europa. O grupo vendia as notas falsas de euro através de negociações pela dark web e recebia o pagamento em moeda virtual, o bitcoin.

Os policiais apreenderam em Portugal quase 70 mil euros em notas falsas, além de diversos objetos que eram utilizados para a produção, como impressoras, computadores, papel com simulações de filamentos de segurança e adesivos holográficos. A "qualidade" das cédulas impressionou os investigadores.

##RECOMENDA##

"Além dos hologramas, as notas têm ainda a imitação da tinta e a presença de marca d'água. São notas com bastantes elementos de segurança incluídos, é uma das falsificações com maior qualidade apreendida na Europa", disse o perito Manuel Mourato durante coletiva de imprensa.

Cinco pessoas foram presas. O líder do grupo, um português de 35 anos, foi descoberto na Colômbia e extraditado. Segundo a polícia, o homem anunciava as notas falsas em uma espécie de mercado na dark web. Em seguida, repassava as encomendas para os outros quatro membros da quadrilha, que iniciavam a produção em Portugal. Depois de prontas, as notas falsas eram enviadas pelo correio.

[@#galeria#@]

De acordo com os investigadores, esta é a segunda maior quadrilha de falsificadores de moedas comercializadas pela dark web, que atuava pelo menos desde 2017.

Somando a apreensão portuguesa com outras que já constavam nos registros europeus, de notas com as mesmas características, a quadrilha foi responsável pela produção de 1 milhão e 300 mil euros em cédulas falsas, encontradas principalmente na França, Alemanha e Espanha e Portugal.

A polícia diz que ainda há muitas centenas de notas falsificadas feitas pela quadrilha em circulação por toda a Europa.

"Muitas das vezes só são detectadas quando entram em depósitos bancários. Em termos de comércio normal, são notas que passam com bastante facilidade. Para quem detecta notas falsas, o primeiro alerta é para não tentar passar para outra pessoa, porque isso é crime na mesma. Depois, é se dirigir as autoridades para denunciar e dizer em que circunstâncias é que as receberam", alerta o coordenador de investigação criminal da Polícia Judiciária, Luís Ribeiro.

Da Sputnik Brasil

Dois criminosos armados invadiram a Casa da Moeda, na Cidade do México, e roubaram cerca de 50 milhões de pesos, equivalente a cerca de R$ 10 milhões, nessa terça-feira (6). As autoridades apontaram que as moedas de ouro estavam em um cofre que havia sido deixado aberto. O roubo à luz do dia lembra a famosa série La Casa de Papel.

A dupla rendeu um guarda e roubou sua arma. Depois, seguiram para o cofre e encheram uma mochila com 1.567 moedas comemorativas de ouro - conhecidas como centenários. As moedas, de 37 mm de diâmetro, têm uma excelência de ouro de 0,900, ou 90% de pureza. No ano passado, a fábrica de moedas também foi invadida, enquanto era reformada.

##RECOMENDA##

 

A australiana Marie McCreadie ficou dos 13 aos 25 anos sem conseguir se comunicar por meio da fala. A mulher chegou a passar em consultas com alguns especialistas, que acreditavam que ela tivesse um caso grave de bronquite e laringite, porém nunca houve uma comprovação do diagnóstico.

Marie conseguiu descobrir a verdadeira causa de não conseguia falar quando em um ataque de tosse expeliu sangue pela boca. Ela chegou a ir ao hospital e voltou a falar.

##RECOMENDA##

Na emergência, um médico removeu um caroço vermelho com muco e sangue da garganta de Marie. Ao lavar, descobriu-se que o caroço era uma moeda que estava na garganta da paciente e que bloqueava suas cordas vocais.

Hoje, aos 48 anos, a australiana publicou um livro sobre como foi viver 12 anos sem poder falar. Marie não se lembra de ter engolido a moeda e acredita que o fato aconteceu enquanto tomava alguma bebida.

Figuras políticas conhecidas nacionalmente reagiram nesta sexta-feira (7) sobre a possibilidade que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) levantou de Brasil e Argentina unificarem suas moedas.

O presidente e o ministro da Economia, Paulo Guedes, disseram aos empresários argentinos e brasileiros, reunidos em Buenos Aires, que o Brasil e a Argentina pretendem avançar com a proposta de criar uma moeda comum que se chamaria “peso real”.

##RECOMENDA##

O presidente da Câmara dos Deputados e deputado federal pelo Rio de Janeiro, Rodrigo Maia (DEM), questionou: “Será? Vai desvalorizar o real? O dólar valendo R$ 6,00? Inflação voltando? Espero que não”, avaliou.

O deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, disse que a medida é afundar a economia brasileira. “Peso real é ver a economia encolhendo, a escalada do desemprego, milhões de brasileiros desalentados e Bolsonaro falando bobagem sobre moeda Brasil e Argentina. Os problemas da economia não são de agora, mas o presidente não tem ideia do que fazer pra começar a resolvê-los”, afirmou.

Líder da Bancada do PT na Câmara Federal, deputado Paulo Pimenta, acredita que Bolsonaro quer acabar com o Mercosul. “O mesmo sujeito que tem feito de tudo para destruir o Mercosul - unicamente por motivos ideológicos - agora fala que Brasil e Argentina podem ter moeda comum, o ‘peso real’. Bolsonaro é um fanfarrão que projeta nos outros a própria estupidez”, disparou.

Já o deputado federal Kim Kataguiri (DEM) disse que o presidente deve voltar atrás. “Bola fora essa história do peso real. Já temos nossas próprias contas a pagar, não devemos pagar as contas da Argentina enfraquecendo nossa moeda. Dá tempo de voltar atrás, Bolsonaro”, aconselhou.

 

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta sexta-feira, 7, que foi dado na Argentina o primeiro passo em direção a uma moeda única no Mercosul. "É o primeiro passo para um sonho de uma moeda única. Como aconteceu o euro lá atrás, pode acontecer o peso real aqui", disse ao deixar o hotel onde estava hospedado em Buenos Aires. Bolsonaro volta nesta manhã para o Brasil.

"Meu forte não é economia, mas acreditamos no feeling, na bagagem, no conhecimento e no patriotismo do Paulo Guedes, ministro da Economia, nessa questão também", afirmou.

##RECOMENDA##

Questionado sobre a possibilidade de o anúncio do projeto ser uma manobra eleitoral do governo de Mauricio Macri, Bolsonaro mudou de assunto e voltou a falar que ninguém quer que a América do Sul "flerte com o comunismo, o socialismo". "Infelizmente isso aconteceu na nossa querida Venezuela", disse.

Macri tentará a reeleição em outubro contra uma chapa formada por Cristina Kirchner, candidata à vice, e Alberto Fernández. Com a Argentina passando por mais uma crise econômica, a imagem de Macri está bastante abalada. O anúncio da moeda comum pode ser usado para melhorar sua popularidade.

Bolsonaro disse ainda que deixava como mensagem final aos argentinos um pedido para que Deus os ilumine nas eleições de outubro, repetindo o que já havia dito em duas ocasiões na quinta-feira (6). Em discursos ao lado de Macri, o dirigente brasileiro havia mostrado seu apoio a Macri.

O presidente disse também que tem uma proposta "embrionária" para que os países da América do Sul se reúnam com o presidente americano, Donald Trump. Ele não citou, porém, quais seriam os objetivos dessa reunião.

"Vamos agora costurar essa possibilidade dos países da América do Sul, de centro-direita, conversar com Trump."

STF

Bolsonaro parabenizou o Supremo Tribunal Federal (STF) pela decisão tomada nesta quinta-feira em plenário que permite a venda de subsidiárias estatais sem a necessidade de aprovação no Congresso.

"As empresas mãe ainda terão de passar pelo Parlamento. Não deixou de ser um avanço. Parabéns. Meus cumprimentos ao Supremo Tribunal Federal, que agiu com patriotismo, contrário à política anterior que havia no Brasil nessas questões econômicas. O viés ideológico para se fazer negócio vai deixando de existir", afirmou.

Em uma sessão de idas e vindas, o dólar subiu mais um degrau nesta segunda-feira, 20, emendando o quarto pregão seguido de alta. A despeito do leilão do Banco Central para rolagem de linhas e de sinais de acerto entre parlamentares e o Ministério da Economia em torno das alterações no texto da reforma da Previdência, investidores mantêm uma postura cautelosa. Com mínima de R$ 4,0788 e máxima de R$ 4,1221, o dólar à vista fechou a R$ 4,1034 (+0,08%) - maior valor de fechamento desde 19 de setembro de 2018 (R$ 4,1308).

Segundo operadores, diante dos riscos externos, com a novela nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos, e da instabilidade política interna, a ordem é trabalhar sempre com 'hedge'. "Existe muito procura por proteção. Há até uma ideia de quanto o dólar pode recuar, mas não dá para saber até onde pode subir. Além disso, os juros estão mais baixos, o que barateia o hedge", diz o operador da corretora Necton, José Carlos Amado.

##RECOMENDA##

A moeda americana até abriu em queda, na expectativa do leilão de linha com recompra do BC. Mas trocou de sinal e passou a subir ainda pela manhã, correndo até a máxima de R$ 4,1221, o maior valor intraday desde 25 de setembro de 2018 (R$ 4,1419). No leilão, o BC vendeu a oferta total de US$ 1,250 bilhão, com recompra em 3 de janeiro e 2 de abril de 2020.

A moeda americana perdeu força ao longo da tarde e chegou a operar momentaneamente em queda. O alívio veio na esteira do enfraquecimento da moeda americana ante divisas emergentes e de declarações do presidente Jair Bolsonaro e do resultado do encontro entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e do relator da Previdência na Comissão Especial da previdência na Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP).

Após a reunião, Guedes se disse confiante no trabalho do relator e otimista com a aprovação de um texto com a "potência necessária". Ressaltando a liderança do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Moreira afirmou ter convicção de que a reforma trará economia de R$ 1 trilhão, como almejado por Guedes.

Moreira ainda afirmou que não há nada conclusivo em relação ao relatório, que será apresentado em até 15 dias. Na sexta-feira, o presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PR-AM) dissera que os deputados tocavam um projeto com o DNA do parlamento.

Mais cedo, a despeito dos ataques à imprensa, a "grupo corporativistas" e a "classe política", Bolsonaro negou que haja briga entre os Poderes e afirmou que "se a Câmara e o Senado têm proposta melhor (para a previdência), que apresentem".

"De um modo geral, o mercado reagiu bem a Bolsonaro. Além disso, o dólar lá fora está menos forte, o que ajudou a diminuir a pressão por aqui. Mas foi algo bem pontual e limitado", afirma Cleber Alessie, operador de câmbio da corretora H.Commcor.

Além do andamento da reforma da Previdência, o mercado acompanha com lupa a votação da Medida Provisória 870, que reestrutura os ministérios, para medir a temperatura das relações entre governo e Congresso.

O dólar fechou a sexta-feira, 3, acumulando alta semanal de 0,19%, a quarta semana consecutiva de valorização. A sessão desta sexta foi influenciada principalmente pelo ambiente externo, em novo dia de queda da moeda americana no mercado financeiro internacional. No mercado doméstico, o noticiário foi esvaziado e a expectativa maior é para o início dos trabalhos na comissão especial que vai analisar a reforma da Previdência, previsto para terça-feira (7). Nesta sexta, o dólar caiu 0,52%, a R$ 3,9390.

Investidores desmontaram posições defensivas no câmbio, mas profissionais nas mesas de operação destacam que foi um movimento pontual, estimulado pela fraqueza do dólar lá fora e que os próximos passos da Previdência recomendam cautela. Também contribuiu para retirar pressão do câmbio uma captação de recursos no exterior. Com forte demanda, a Marfrig captou US$ 1 bilhão em bônus, superando o objetivo inicial de ofertar US$ 750 milhões. A procura pelos investidores chegou a US$ 2 bilhões, segundo bancos participantes da operação.

##RECOMENDA##

"Há um receio grande no mercado de que a reforma da Previdência possa ser mais diluída", destaca o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcisio Rodrigues Joaquim. Por isso, ele não vê tendência de a moeda cair abaixo dos R$ 3,90 por enquanto, a menos que apareçam desdobramentos concretos sobre a reforma. Além disso, os investidores estrangeiros seguem fora do mercado brasileiro, aguardando as medidas da Previdência avançarem, o que é um fator a mais para manter o câmbio pressionado.

O dólar caiu no exterior, perante divisas fortes, como o euro, e de emergentes, como o peso mexicano, e o rand da África do Sul. Dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos surpreenderam na criação de vagas em abril, mas o aumento dos salários veio aquém do esperado, o que trouxe de volta ao radar dos investidores a possibilidade de corte de juros na maior economia do mundo. Entre os economistas, a visão é de manutenção das taxas.

O economista do Credit Suisse, Jeremy Schwartz, minimiza a chance de redução dos juros e ressalta que o relatório "misto" de emprego apoia a estratégia do Federal Reserve de "esperar para ver". O banco espera que os juros sejam mantidos nos próximos meses pelo Fed. Hoje novos dirigentes do BC americano reforçaram a visão de que a inflação está fraca nos EUA, contribuindo para queda adicional do DXY, índice que mede o comportamento do dólar perante uma cesta de divisas fortes. Na quarta-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a inflação baixa se devia a fatores "transitórios", o que esfriou as apostas de corte de juros, mas nesta sexta elas foram novamente reforçadas.

O dólar subiu 1,64% e fechou em R$ 3,9864, o maior nível desde 1º de outubro, quando fechou em R$ 4,02. A valorização refletiu o fortalecimento da moeda americana no exterior, tanto ante divisas fortes, com o euro caindo às mínimas desde 2017, e principalmente em relação aos países emergentes. Só na Argentina, a alta do dólar foi de 3%, em meio aos temores da volta de Cristina Kirchner ao poder nas eleições presidenciais de outubro. Fatores domésticos também pesaram no câmbio nesta quarta-feira, 24, principalmente a piora das aprovação do presidente Jair Bolsonaro, segundo mostrou pesquisa do Ibope, e a avaliação de que a tramitação das medidas que alteram as aposentadorias na comissão especial da Câmara não deve ser fácil.

A moeda americana fechou em queda na terça-feira, antecipando a aprovação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que só veio no final da noite. Hoje, o dólar engatou alta na abertura e chegou a R$ 3,9937 na máxima, no início da tarde, acompanhando o fortalecimento da moeda no exterior, que respondeu a uma série de fatores: indicadores fracos da Alemanha, mudança de direção do Banco Central do Canadá e renovados temores sobre os rumos do Brexit após a imprensa inglesa informar que as negociações entre conservadores e trabalhistas no Parlamento britânico estão próximas de um "colapso".

##RECOMENDA##

Nesse ambiente, o índice DXY, que mede o comportamento do dólar perante uma cesta de moedas fortes, incluindo o euro e o dólar canadense, subiu aos maiores níveis desde junho de 2017. Nos emergentes, pesquisas recentes indicam que Cristina Kirchner pode vencer em vários cenários em eventual segundo turno, o que fez o peso ser a moeda mundial que mais perdeu valor ante o dólar nesta quarta, contaminando outros mercados da região, como a Colômbia.

"As moedas de emergentes permanecem sob pressão", destaca o estrategista em Nova York do banco de investimentos Brown Brothers Harriman (BBH), Win Thin. No caso do real, ele avalia que a perspectiva para o comportamento da moeda é complicada, por conta da crescente possibilidade de a tramitação da Previdência no Congresso demorar mais que o esperado e a aprovação sofrer atrasos.

Na avaliação do operador de câmbio da CM Capital Markets, Thiago Silêncio, o mercado espera que a tramitação da reforma na comissão especial não vai ser fácil, mesmo com a aprovação por larga vantagem na CCJ na terça. Para ele, o mercado externo "azedo" nesta quarta, a pesquisa do Ibope sobre Bolsonaro com o pior desempenho em início do governo na comparação com outros presidentes, o dado fraco do Caged, mostrando fechamento de 43 mil vagas, estimularam um movimento de correção técnica no dólar, que se ampliou à medida que a moeda americana ia ganhando força no exterior.

Por ter furado uma moeda de R$ 1, um jovem de 19 anos foi preso em Vilhena, município de Rondônia. O caso é considerado crime contra o patrimônio da União de acordo com o Código Penal Brasileiro.

De acordo com boletim de ocorrência, o rapaz foi visto conduzindo uma moto em comportamento suspeito. Abordado pelos policiais, foi verificado que ele não estava portando a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e que estava com uma moeda de um real perfurada.

##RECOMENDA##

A moeda estava sendo utilizada pelo rapaz como um pingente. De acordo com publicação da Rede Amazônica, o jovem foi encaminhado à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Vilhena. Ele ficou preso, mas depois foi liberado, ficando a moeda apreendida na delegacia.

O dólar fechou praticamente estável nesta quarta-feira, 13, dia marcado por ajustes após a moeda recuar 1,80% nos três últimos pregões. Profissionais de câmbio avaliam que é preciso novidades mais concretas sobre a reforma da Previdência ou mudanças positivas no exterior para a divisa americana cair abaixo de R$ 3,80, nível que tem se mostrado como importante resistência. Mas a visão de que as medidas previdenciárias devem avançar vem fazendo com que os estrangeiros continuem a desmontar posições contra o real no mercado futuro. Somente em quatro pregões, elas foram cortadas em US$ 2,5 bilhões. O dólar à vista fechou em R$ 3,8133, em leve baixa de 0,04%.

O diretor do Banco Paulista, Tarcisio Rodrigues Joaquim, ressalta que, apesar do otimismo com a Previdência, a tramitação no Congresso ainda está em fase muito inicial, sem desdobramentos mais concretos sobre como ficará a economia fiscal da reforma ou quando o texto será votado em cada Casa. Por isso, o dólar tem tido resistência em cair abaixo de R$ 3,80. Nesta quarta será instalada a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o primeiro local onde a proposta vai tramitar. Sem maiores novidades aqui e no exterior, o executivo vê o dólar oscilando no patamar atual, entre R$ 3,80 a R$ 3,85. Também no aguardo dos desdobramentos, o risco-país medido pelo Credit Default Swap (CDS) ficou estável, em 156 pontos, considerando os papéis de 5 anos.

##RECOMENDA##

O banco americano Citi espera que a reforma da Previdência seja aprovada na Câmara no terceiro trimestre deste ano e que o aval no Senado venha no quarto trimestre. A chance de o texto não passar no Congresso é estimada em apenas 20%. O mais provável é que o texto aprovado traga economia fiscal de pelo menos R$ 500 bilhões em 10 anos, ou seja, uma redução em relação ao R$ 1,1 trilhão estimado pelo governo na proposta original.

Os dados de fluxo do Banco Central mostram que os estrangeiros retiraram US$ 1,9 bilhão em recursos do Brasil em março, até o dia 8. Mas esses números podem começar a se reverter. Após a Petrobras captar US$ 3 bilhões na terça, nesta quarta foi a vez de o Banco do Brasil emitir US$ 750 milhões, segundo fontes relataram ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Essas operações, ambas com demanda bem acima da oferta, devem levar outras empresas a acessar o mercado externo, avalia o diretor de um banco de investimento estrangeiro. Além das captações, o governo de Jair Bolsonaro faz na sexta-feira (15) um teste para saber o apetite de estrangeiros por ativos brasileiros, com o leilão de concessão de 12 aeroportos.

No primeiro pregão realizado no governo de Jair Bolsonaro (PSL), o dólar está sendo negociado com estabilidade no mercado brasileiro.

Nesta quarta-feira (2), a moeda americana era negociada a R$ 3,8768 às 9h26 da manhã (horário de Brasília) em alta de 0,03% na comparação com a cotação do último dia 28 de dezembro, quando fechou o pregão R$ 3,8748. A cotação está sendo influenciada por um dia negativo para os mercados emergentes.

##RECOMENDA##

Contexto

No exterior, pesa contra as ativos emergentes e de renda variável o resultado pior que o previsto do PMI industrial de dezembro na China (49,7 ante a previsão de 50,2).

Além da influência do dólar forte ante emergentes e da depreciação de índices acionários internacionais, o pregão começa com liquidez moderada e expectativa do investidor por medidas econômicas do governo Bolsonaro, que reforçou ontem a incerteza sobre o futuro da reforma da Previdência a partir das falas do ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O filho do presidente relatou a estratégia de deixar os detalhes da futura proposta "em segredo".

As moedas com correlação indireta ao petróleo também são impactadas pela desvalorização da commodity nos mercados futuros de Nova York e de Londres.

O dólar futuro (contrato para fevereiro) recuava 0,13% aos R$ 3,8885. O barril do Brent para março recuava 1,00% na ICE. O barril do WTI para fevereiro perdia 0,97% na Nymex. O dólar subia 0,66% ante o rublo russo e 1,71% perante a lira turca.

A casa de câmbio de criptomoedas Poloniex atualizou mais uma vez os seus Termos de Uso, trazendo novas incertezas sobre o seu futuro no mercado. Desta vez, ela decidiu incluir novas nacionalidades à sua lista de restrições territoriais. Chineses, paquistaneses e vietnamitas não poderão mais se registrar no sistema para negociar moedas digitais, e aqueles já registrados terão suas contas desativadas em breve.

E a corretora não parou por aí. Ela também informou aos seus usuários que não serão permitidas transações com residentes de Cuba, Irã, Coreia do Norte, Sudão, Síria, ou outro país que venha a sofrer embargo dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia futuramente. Membros dos países citados também não poderão negociar na casa de câmbio.

##RECOMENDA##

Poloniex fortalece listagem de moedas digitais

Mesmo enfrentando uma crise de credibilidade, ainda há investidores interessados em saber como usar a Poloniex. Esta atua da mesma forma que uma casa de câmbio comum, só que com criptomoedas. Você se cadastra, transfere o montante que deseja investir, e começa a negociar comprando e vendendo moedas digitais.  

Essa corretora permite a negociação de mais de 100 moedas digitais atualmente, e continuar a adicionar novas opções à sua listagem. Decentraland (MANA) e Bancor (BNT) foram integradas recentemente, por exemplo. E a Poloniex já está oferecendo a USDC, versão digital do dólar americano que tem despertado interesse por sua estabilidade frente à usual volatilidade do setor.

http://cms.ics-digital.com/ckeditor_assets/pictures/23953/content_entrepreneur-1340649_1280.jpg

Medidas buscam atender regulamentações

Fundada em 2014 nos Estados Unidos, a Poloniex chegou de forma turbulenta, enfrentando dois ataques cibernéticos que trouxeram perdas para a empresa. Nos anos seguintes, a casa de câmbio enfrentou novos crimes digitais e mudanças de legislação que levaram a diversos contratempos e ajustes.

Fonte da imagem: Pixabay

Ainda que algumas das novidades anunciadas visem atender a regulamentações legais, elas somam à constante dúvida sobre a qualidade dos serviços prestados pela Poloniex. Muitos clientes têm reclamado da suspensão ou encerramento arbitrários de suas contas nos últimos meses, por exemplo. E esta situação parece não ter data para acabar diante dos novos Termos de Uso da empresa, (disponível em inglês aqui).

No documento, a Polionex também deixa claro que poderá suspender ou encerrar contas existentes, agrupá-las (caso você tenha mais de uma), bem como encerrar as suas atividades ou alterar o funcionamento das mesmas. Tudo isso sem a necessidade de aviso prévio ou de compensação legal.

http://cms.ics-digital.com/ckeditor_assets/pictures/23954/content_cryptocurrency-3085139_1280.jpg

Empresa já foi líder do setor

Este é outro passo para trás dessa corretora, hoje na 63ª posição após ter passado um bom tempo figurando entre as líderes do setor. E isso acontece meses após a aquisição da Poloniex pela Circle Internet, companhia que tem a gigante Goldman Sachs entre seus investidores. A transação no valor de US$400 milhões agitou o mercado e provocou uma alta de 10,22% no valor do bitcoin, criando uma expectativa de dias melhores para a corretora.

Fonte da imagem: Pixabay

A empresa também já havia se tornado impopular após fazer mudanças parecidas no ano passado. Na ocasião, os estados norte-americanos New Hampshire e Washington foram acrescentados à sua lista de restrições, a qual já contava com Nova Iorque. A empresa também informou no mesmo período que não se considera obrigada a honrar compromissos envolvendo mudanças estruturais no projeto de moedas digitais causadas pela bifurcação (geração de novas criptomoedas) das mesmas.

Depois de chegar próximo ao patamar de R$ 4,20, a cotação da moeda norte-americana fechou o pregão de hoje (4) praticamente estável, com leve alta de 0,03%, cotada a R$ 4,1531 para venda, ainda a segundo maior marca desde 21 de janeiro de 2016, quando fechou em R$ 4,16.

O Ibovespa, índice da B3, fechou em queda pelo segundo dia consecutivo, registrando baixa de 1,94% com 74.711 pontos. As ações das principais companhias, chamadas de blue chip, acompanharam a tendência de queda. Papéis da Vale fecharam em queda de 3,57%, Petrobras desvalorizadas em 1,58% e Itau em menos 1,10%.

##RECOMENDA##

As primeiras pesquisas eleitorais depois do registro das candidaturas à Presidência da República geraram turbulência no mercado financeiro na última semana. O dólar comercial fechou a semana cotado a R$ 4,104 na venda com alta acumulada de 4,85%. É a terceira semana consecutiva que a moeda norte-americana sobe frente ao real, chegando a patamares de novembro de 2016, quando a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos havia provocado uma tensão na economia mundial. 

Uma desvalorização expressiva do real frente ao dólar tendo como principal causa as eleições era algo que não ocorria desde o pleito de 2002, vencido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), que governou o país até 2010. "Em 2002, foi a última vez que o dólar se valorizou fortemente frente ao real em decorrência das eleições, mas os efeitos daquela época foram bem piores", afirma Fábio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para ele, se trouxesse a desvalorização de 16 anos atrás para os dias atuais, o dólar estaria valendo cerca de R$ 7. "A desvalorização é bem menor no atual ciclo eleitoral do que em 2002", pontua. 

##RECOMENDA##

O economista da Órama Investimentos e professor do Ibmec, Alexandre Espírito Santo, explicou que há uma tendência de valorização mundial do dólar, mas “o pulo dos últimos dias é por conta da apreensão em relação ao processo eleitoral”. A incerteza eleitoral também está pressionando a taxa de juros, que, num cenário pessimista, poderia voltar a subir antes do previsto. Atualmente, a Selic está em 6,5% ao ano e a previsão do mercado financeiro, na pesquisa do BC, era que voltasse a subir somente em 2019, fechando período em 8% ao ano.

“Esse estresse do mercado está associado a essa expectativa do novo presidente. Esse quadro de apreensão é natural e vai permanecer. Está um pouquinho mais estressado do que em outras eleições. Tudo isso juntando com o cenário externo menos amigável”, disse Espírito Santo. O mercado externo enfrenta as turbulências da crise comercial entre Estados Unidos e China.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil em São Paulo também apontam o quadro eleitoral, associado à crise da Turquia com os Estados Unidos, como fatores para alta da moeda americana. Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), avalia que o dólar vai ficar oscilando em torno de R$ 4. "O mercado tem seus candidatos, suas preferências. Toda vez que sair pesquisa eleitoral, o câmbio vai dar mexida porque especuladores se movimentam para manifestar suas contrariedades e também para ganhar dinheiro”, diz.

O professor Fernando Botelho, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), da Universidade de São Paulo (USP), Botelho não acredita que esse movimento especulativo do mercado possa interferir nas eleições. “Tem pouco efeito. O eleitor brasileiro, uma boa parte dele, não vai ser imediatamente afetado por esse aumento no dólar (...);  não imagino que a inflação vá aumentar significativamente nos próximos dias”, avaliou.  

Segundo ele, há um clima de muito expectativa em relação ao próximo presidente. “A situação do Brasil é muito frágil, muito sensível, espera-se muito que o presidente eleito dê conta de diversos problemas começando já em janeiro. Infelizmente não se tem muito essa perspectiva”, diz o professor, que é favorável às reformas como a da Previdência.

Para o economista Alexandre Espírito Santo, a apreensão ocorre porque não se sabe como o próximo presidente vai fazer as reformas da Previdência e tributária e organizar as contas públicas. “Todos eles falam de reformas. O problema é como vai conduzir a reforma. Alguns dizem que vão zerar o déficit fiscal em um ano e outros, em dois. É muito difícil zerar o déficit até em quatro anos. Então fica um pouco aquele discurso da boa intenção, mas tem a contraparte dessa história que é como fazer”, disse Espírito Santo.

O economista lembra que o próximo ano será “desafiador” para o futuro presidente que terá de lidar com o teto de gastos públicos e regra de ouro (que proíbe o governo de se endividar para financiar gastos correntes), sem margem para aumentar as despesas discricionárias.

Espírito Santo acrescenta que o futuro presidente pode ter também dificuldades para aprovar reformas no Congresso Nacional. “Tão importante quanto à eleição para presidente, é a eleição para as casas – Câmara e Senado. Vai ter que governar inicialmente com a força da urna. Mas como com 30% a 40% das pessoas votando em branco ou nulo? Sem Congresso aliado, vai ter que fazer muita política, negociar”, disse.

No caso da reforma tributária, a dificuldade pode vir dos governos estaduais. “Tem muitos governos estaduais quebrados. Além do Rio, temos Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Como esses governos vão aceitar a reforma tributária, com perda de arrecadação? Não adianta fazer só a reforma da Previdência, tem que fazer a reforma tributária. Será muito difícil sobretudo se forem de partidos adversários”, destacou.

Para o economista, será preciso deixar o clima de “Fla-Flu” que, segundo ele, divide o país para se pensar na coletividade. “Quando se fala de futebol não existe racionalidade. É só paixão. No fundo o que estamos vivendo é isso: tem alguns de um lado, outros do outro e não está havendo a conversa, a política, está tudo passional. Não tem ninguém chamando para conversar. 2019 é o ano mais desafiador da nossa história recente. A gente sabe quais são os problemas, o que é o lado positivo," avaliou

Para Espírito Santo, o dólar deve seguir muito volátil (com fortes oscilações) neste ano. “Vai subir e cair muito acima do normal. Isso é ruim porque gera incerteza para o empresário. Não tem como fazer negócios com essa espada na cabeça”, destacou.

No dia a dia das pessoas, a alta do dólar tem como principal consequência a pressão inflacionária sobre diversos produtos e serviços. "Um dos efeitos mais conhecidos na cesta básica é o aumento no preço do pão e todos os produtos derivados do trigo, como massas em geral, já que metade dessa matéria-prima no país é importada", explica o professor Joelson Sampaio, coordenador do curso de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV).  

Uma outra consequência é que, com o real mais barato para quem compra do Brasil lá fora, há uma tendência de maior exportação de produtos primários, como commodities agrícolas e carnes, o que pode gerar um efeito de menor oferta no país, com potencial aumento de preços no mercado doméstico. "Vale lembrar, por outro lado, que esse repasse não é imediato, tem toda a questão de estoques, leva tempo para se refletir nos preços", pondera Sampaio.  

O setor de combustíveis, que é base para toda a logística da economia, também sofre o impacto da desvalorização cambial, já que os preços do produto estão atrelados ao dólar. "A gente viu o que aconteceu com a política de preços da Petrobras, afetada pelo dólar, e que levou à greve dos caminhoneiros. Além disso, todo o comércio que tem componentes importados, eletroeletrônicos e parte dos eletrodomésticos e do setor automotivo sofrem pressão inflacionária com a alta do dólar", destaca Fábio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.

De acordo com o economista, no entanto, o efeito da alta do dólar nas últimas semanas não deve ser o mesmo ocorrido em 2002, quando o varejo foi fortemente impactado. "Em 2003, o comércio caiu cerca de 4% no varejo, por causa da alta do dólar na época. Esse ano o setor vai subir, mesmo com o cenário de desvalorização cambial, as vendas devem aumentar cerca de 4,5%", projeta. 

Apesar da alta do dólar durante a semana, o Banco Central não realizou nenhuma operação nova, limitando-se a realizar a rolagem de swaps cambiais. Mesmo assim, especialistas não deixam de discutir até a conveniência de se estabelecer mecanismos de controle para o fluxo de capital. 

O professor Botelho considera que medidas nesse sentido são improváveis e não desejáveis e que se trata de um ajuste do próprio mercado. “Se um dos candidatos sem compromisso com as reformas, sem visão realista do sistema econômico brasileiro, ganhar a eleição, esse valor do dólar deve subir mais. Não é exatamente um movimento especulativo por um complô internacional contra o Brasil, nada disso. Esse movimento tem fundamento”, aponta. 

Já Ganz Lúcio diverge dessa posição. Ele reconhece que o debate é polêmico, mas destaca que o capital que deixa o país em contextos como este são os que especulam - e não os que investem no Brasil. " Medidas como a tributação do capital especulativo com IOF [Imposto Sobre Operações Financeiras] desincentiva o capital especulativo vir aqui aplicar", destaca. 

Cenário após eleições, avalia ainda Ganz, dependerá da política macroeconômica adotada pelo candidato eleito. “Tendo posicionamento de câmbio de equilíbrio, do desenvolvimento produtivo, que favorece participação exportadora da nossa indústria adequada, creio que tenderia a ficar em torno de R$ 3,70, não é câmbio fora de posição”, apontou.

A moeda norte-americana subiu 1,6% no último pregão da semana, fechando a R$ 3,8640 para venda sendo o maior valor registrado desde 16 de julho – quando chegou a R$ 3,8753. O dólar fecha a semana valorizado 4,23%, invertendo uma queda de 4,39% acumulada nas últimas cinco semanas. Mesmo com alta da moeda, o Banco Central manteve sua política tradicional de swaps cambial, sem realizar nenhum leilão extraordinário para venda futura da moeda norte-americana.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), fechou a semana com uma forte queda, registrando baixa de 2,86%, com 76.514 pontos, a menor desde o final do mês de maio. Todos os pregões desta semana terminaram em baixa na Bovespa, com acumulo de queda de 6% depois de uma sequência de seis semanas em alta.

##RECOMENDA##

O McDonald's vai promover uma ação nesta semana para celebrar os 50 anos do Big Mac, seu mais famoso sanduíche. Já que a revista The Economist usa, há mais de 30 anos, o índice Big Mac para comparar o poder de compra entre as nações, a rede decidiu fazer um ação em mais de 50 países na próxima quinta-feira (2). Para cada pessoa que comprar uma "oferta" do Big Mac - com batata frita e refrigerante -, a rede dará uma das moedas comemorativas confeccionadas para a ocasião.

Feitas em metal - e disponíveis em cinco versões, alusivas às décadas de existência do Big Mac -, elas poderão ser trocadas, em todo o mundo, por um sanduíche ao longo de 2018. O vice-presidente de marketing do McDonald's, Roberto Gynpek, aposta, porém, que o brinde poderá se tornar um item de colecionador para os aficionados da marca. "É uma moeda global, mas pode ser um item também para guardar."

##RECOMENDA##

Para a ação global, foram produzidas cerca de 10 milhões de moedas - 300 mil das quais foram enviadas dos Estados Unidos ao Brasil. Como a ação começa às 11h, a recomendação da rede é que os interessados no brinde cheguem cedo. O McDonald's tem 930 restaurantes no País - e cada um deles deverá receber entre 250 e 300 moedas, em média.

O dia 2 de agosto foi escolhido para a promoção em homenagem a Jim Delligatti, criador do Big Mac, que completaria 100 anos na data. Embora Delligatti tenha criado o produto em 1967, foi no ano seguinte que ele passou a ser vendido em todos os Estados Unidos. A receita do Big Mac é igual até hoje em todo o planeta - uma das poucas exceções é a Índia, onde, por razões religiosas, o sanduíche usa carne de cordeiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar volta a operar em alta firme no mercado local, sustentado pela valorização dos ativos norte-americanos na manhã desta terça-feira (15) com destaque para o juro da T-Note 10 anos novamente acima do patamar de 3% ao ano.

Os juros dos Treasuries avançam antes de um importante leilão do Tesouro de US$ 45 bilhões em notas de quatro semanas e do dado de vendas no varejo nos EUA (9h30 de Brasília), que poderá fornecer informações a respeito da inflação. Contribui também para a força do dólar, o enfraquecimento do euro depois da divulgação do PIB anual da Alemanha abaixo do esperado e produção industrial mais fraca na zona do euro.

##RECOMENDA##

Um operador do mercado de câmbio disse que a perspectiva de estreitamente crescente do diferencial de juro interno e nos EUA desestimula o "carry trade" com o real e ajuda a reduzir o custo de operações de hedge cambial, nutrindo a demanda defensiva no mercado futuro de dólar.

A perspectiva majoritária de economistas do mercado é de um novo corte da taxa Selic nesta quarta-feira (16), de 0,25 ponto para 6,25% ao ano, e de alta do juro pelo Federal Reserve em junho. Atualmente, os juros dos Fed fundos estão na faixa de 1,50% a 1,75% ao ano.

Mais cedo, o presidente do Fed de Dallas Robert Kaplan disse que será muito difícil chegar a 3% de crescimento nos Estados Unidos e que a "coisa certa" a se fazer é continuar elevando os juros. Sua fala não adicionou pressão, uma vez que a moeda americana já exibia valorização firme antes, embalada pelo persistente juro da T-Note 10 anos acima dos 3% pela manhã.

Às 9h24 desta terça-feira, o dólar à vista subia 0,60%, aos R$ 3,6485. O dólar futuro de junho estava em alta de 0,68%, aos R$ 3,6530. Em Nova York, o dólar subia a 110,01 ienes e o euro caía a US$ 1,1888. O yield da T-Note de 2 anos subia a 2,5518% e o da T-Note de 10 anos avançava a 3,02%.

Segundo a IBGE, a maior comunidade de São Paulo, Paraisópolis, terá sua própria agência bancária, que se chamará Banco de Paraisópolis. Os moradores a administrarão e terão sua própria moeda apelidada de Nova Paraisópolis, que será impressa e circulará apenas dentro do bairro.

Os moradores poderão obter contas correntes, cartão de débitos e aplicativo para celular, além de priorizar empréstimos que financiem o comércio local, já que há cerca de 8 mil estabelecimentos comerciais no bairro. E quem tiver a conta no banco, terá descontos no comércio credenciando.

##RECOMENDA##

Os juros e taxas de funcionamento serão usados para financiar causas da comunidade, como construções de moradias e canalização, pois apesar de toda essa “fama” a comunidade vive sérios problemas de pobreza extrema e tráfico de drogas.

Segundo a Rede Brasileira de Bancos Comunitários, funcionando às margens dos grandes bancos, de forma independente, existem 103 dessas instituições operando no país que giraram R$ 40 milhões entre 2016 e final de 2017. 

Para quem desconhece, os bancos comunitários existem há mais de 20 anos no Brasil e o primeiro Banco foi em Palmas, criado em 1998 na Favela de Palmeiras.

*por Tayná Barros

O contrato futuro do ouro fechou com ganhos modestos nesta sexta-feira, 4, após oscilar entre altas e baixas durante o pregão. Esse mercado não reagiu muito ao relatório mensal de empregos (payroll) divulgado mais cedo, com investidores de olho também na variação do dólar.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em junho teve alta de US$ 2,00 (0,15%), a US$ 1.314,70 a onça-troy. Na comparação semanal, o contrato recuou 0,66%.

##RECOMENDA##

Os EUA geraram 164 mil vagas em abril, abaixo da previsão de 175 mil dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. A taxa de desemprego, por outro lado, recuou de 4,1% a 3,9%, na mínima desde dezembro de 2000, ante expectativa de 4,0% dos analistas.

No mercado do ouro, não houve grande movimentação após o dado. Os contratos reagiram mais às variações do dólar durante o pregão. O dólar se fortaleceu em geral, o que torna o ouro mais caro para os detentores das outras moedas e tende a reduzir o apetite dos investidores. Ainda assim, ele terminou a jornada com alta modesta, praticamente estável.

Alguns analistas ponderam se distúrbios geopolíticos em meio a discussões sobre comércio entre EUA e China poderiam elevar a demanda por ouro. Por outro lado, o metal pode ser pressionado pela perspectiva de juros mais altos, o que tende a reduzir a demanda. Fonte: Dow Jones Newswires.

O dólar ampliou a queda, ao registrar nova mínima em R$ 3,4623 (-0,42%) no mercado à vista. O operador da corretora Spinelli José Carlos Amado afirma que o ajuste de baixa ante o real acompanha a aceleração de perdas do dólar ante outras moedas ligadas a commodities no exterior, num movimento de realização de ganhos recentes em meio a uma aparente melhora dos índices futuros em Nova York e a continuidade dos juros da T-Note 10 anos abaixo dos 3%.

Segundo ele, os dados de Produto Interno Brurto (PIB) americano só confirmaram o que o mercado já esperava, que é um firme recuperação da atividade econômica. Os gastos dos consumidores também subiram, porém, abaixo do esperado. "O dólar vinha se mantendo forte ante real e divisas ligadas a commodities e hoje realiza, após ter esticado muito nos últimos dias", avalia.

##RECOMENDA##

A moeda americana recuava também ante o dólar australiano, o peso mexicano, o rublo, a lira e o rand. Além disso, ele diz que a percepção de que BC está de olho no câmbio pesa também nas decisões de negócios.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando