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O dólar devolveu nesta quarta-feira (27) parte da forte queda da terça-feira (26)e encerrou o dia acima dos R$ 5,40. O fator determinante para o movimento no câmbio nesta quarta-feira foi o exterior, onde a moeda americana ganhou força de forma generalizada, ante divisas fortes e nos mercados emergentes. Vacinação caminhando lentamente em alguns locais, como na Europa, impasse do pacote fiscal proposto por Joe Biden no Congresso, balanços corporativos mistos nos Estados Unidos e a reunião dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que manteve como esperado os estímulos extraordinários, estão entre os fatores que provocaram a busca por refúgio no dólar. No mercado doméstico, os participantes do mercado seguiram monitorando declarações em Brasília sobre os gastos do governo e as vacinas.

No fechamento, o dólar à vista encerrou o dia em alta de 1,51%, cotado em R$ 5,4071. No mercado futuro, o dólar para fevereiro 1,06%, a R$ 5,4140.

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A reunião do Fed, evento mais esperado da semana em Wall Street, acabou sem maiores efeitos no mercado de moedas, na medida em que tudo veio dentro do esperado. Mas as declarações de seu presidente Jerome Powell à imprensa e seguida ajudaram a elevar o clima de cautela. Powell afirmou que a vacinação disseminada ajudaria a superar os efeitos do coronavírus, mas alertou que atividade econômica segue em nível abaixo da pandemia, a incerteza é alta e o desemprego elevado, por isso, o Fed segue comprometido a usar todo seu arsenal de medidas para apoiar a economia.

Para o economista do canadense CIBC Capital Markets, Avery Shenfeld, o Fed vai querer ver mais detalhes do pacote fiscal e do processo de vacinação antes de repensar sua estratégia. Por isso, nesta quarta evitou qualquer mudança de postura, com Powell falando da necessidade da manutenção dos estímulos fiscais e monetários extraordinários.

Internamente, o foco no noticiário prosseguiu. O presidente da República, Jair Bolsonaro, informou que o governo estuda medidas para atender o setor de bares e restaurantes, afetado por políticas de restrição do funcionamento, enquanto é crescente a expectativa pela prorrogação do auxílio emergencial.

O gestor Rogério Xavier, sócio da SPX Capital, ressaltou em evento do Credit Suisse que se for por um período curto, de três meses, não vê problemas na prorrogação. Mais que isso, começa a preocupar, dada a forte piora fiscal do Brasil em 2020.

A analista de mercados emergentes e moedas do alemão Commerzbank, You-Na Park-Heger, observa que apesar de ser positiva para o real a discussão que ganhou força na terça sobre a elevação de juros, as preocupações sobre a situação fiscal e como Jair Bolsonaro vai lidar com a pandemia vão seguir limitando a melhora da moeda brasileira.

Uma das evidências da piora das contas públicas foi a divulgação nesta quarta pelo Tesouro de que a dívida bruta bateu em R$ 5,009 trilhões ao final de 2020.

O dólar abriu em queda nesta quinta-feira (21) com o mercado se ajustando às mudanças na comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom) de ontem à noite. O comunicado provocou a antecipação para o segundo trimestre do início de alta da taxa Selic nos cenários de boa parte dos economistas. A fraqueza do dólar ante a maioria das emergentes e rivais fortes favorece esse movimento, tendo como contraponto as dificuldades da vacinação em massa e o avanço da transmissibilidade com novas variantes do coronavírus, que aumentam os riscos e a incerteza fiscais no Brasil.

A sessão pode, contudo, ter uma briga entre os investidores que interpretaram o Copom mais "hawkish" e aqueles que fixaram a atenção no fato de a autoridade monetária afirmar que os choques nos preços ainda são temporários. "As leituras diferentes e as ênfases que o mercado pode dar ao comunicado do Copom vão gerar muita 'briga' hoje", diz Cleber Alessie Machado Neto, gerente da mesa de derivativos financeiros da corretora Commcor. O comunicado do comitê pontua que "o fim do 'forward guidance' não implica mecanicamente uma elevação da taxa de juros".

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Às 9h33, o dólar desacelerava a queda e marcava máxima aos R$ 5,2625 (-0,93%) no mercado à vista. No futuro, foi aos R$ 5,264 (-0,54%).

O fortalecimento do real baseia-se no fato de o Banco Central (BC) ficar "livre" para iniciar ao ciclo de aperto monetário sem essa "orientação futura", como escreveu a jornalista Denise Abarca, do Estadão/Broadcast, em comentário "Sem as amarras do 'forward guidance', o BC tem mais liberdade para subir a Selic e, assim atrair fluxo, especialmente diante da certeza de que os juros no exterior estarão baixos nos próximos anos, melhorando a percepção sobre o diferencial de taxas. Mas o efeito também não deve ser muito significativo ou duradouro, pois a queda nas cotações da divisa tem atraído compras. Além disso, o cenário fiscal adverso pesa contra a exposição ao risco da moeda brasileira."

Na agenda do dia, a ação e a comunicação do Banco Central Europeu (BCE), depois da abertura do mercado no Brasil (9h45), são prioridade nas mesas de analistas macroeconômicos. A expectativa é de poucas novidades mas de um discurso "dovish" da presidente Christine Lagarde, segundo a LCA Consultores.

Às 9h40, o dólar caía ante a maioria das divisas emergentes e ligadas a commodities com exceção do rublo russo (+0,75%), do won sul-coreano (+0,31%) e da rupia indiana (+0,07%). O índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moedas de economias desenvolvidas, também está em queda (-0,34%). O movimento é motivado, em parte, pelo otimismo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a aprovação de um novo pacote de estímulo fiscal no País.

O dólar opera em linha com o exterior e recua no mercado doméstico. Os investidores precificam a possibilidade do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar um pacote fiscal da ordem de US$ 2 trilhões ainda nesta quinta-feira (14).

Os dados da balança comercial da China em dezembro, sobretudo de exportações, ajudam também as divisas emergentes e ligadas a commodities ante o dólar pelo sinal positivo sobre a recuperação da economia global como um todo. No radar estão ainda a ata do BCE (9h30) e um discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell (14h30).

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No Brasil, ruídos envolvendo a troca de comando no Banco do Brasil são monitorados bem como o avanço da Covid-19 no País e o risco fiscal em caso de novo lockdown e necessidade de retomada do auxílio emergencial e de estímulos à economia. Um contraponto no câmbio pode ser o fluxo cambial, que já contribui para queda do dólar ontem. Às 9h17, o dólar à vista caía 1,00%, a R$ 5,2574. O dólar futuro para fevereiro recuava 0,77%, a R$ 5,2625.

A alta dos juros dos Treasuries segue impulsionando a abertura da curva de juros nesta quarta-feira (6) e as taxas voltaram a renovar máximas em meio ao fortalecimento do dólar, que passou a subir ante o real. 

"A blue wave faz os juros das Treasuries subirem. Esse é um bom motivo para os juros aqui também subirem", afirma o sócio-diretor da Wagner Investimentos José Faria Júnior.  No radar também está a reunião ministerial convocada para hoje pelo presidente Jair Bolsonaro. 

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Às 10h15 desta quarta, o DI para janeiro de 2027 estava em 6,60%, de 6,50% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 marcava 4,39%, de 4,30%, enquanto o vencimento para janeiro de 2022 exibia 2,95%, de 2,90% no ajuste de ontem.

A depreciação generalizada do dólar no mercado global influenciou a abertura da primeira sessão de 2021 do mercado cambial doméstica. A moeda americana abriu em queda tanto no mercado futuro quanto no à vista, iniciando os negócios com recuo de mais de 1%. O contrato para fevereiro da divisa dos EUA abriu a R$ 5,1375 (-1,14%). A moeda à vista, aos R$ 5,1325 (-1,08%). Pouco depois, renovava mínima no nível dos R$ 5,12.

No exterior, os melhores dados sobre atividade na zona do euro e na Alemanha, assim como as notícias sobre vacinação contra a Covid-19, apoiam a depreciação do dólar. Também favorece esse movimento a alta do petróleo nos mercados futuros de Londres de Nova York, diante da expectativa de que a Opep mantenha o atual nível de produção. Às 9h23, o dólar spot caía 1,13% aos R$ 5,1305. O futuro, 1,27% aos R$ 5,1325. O Dollar Index (DXY) recuava 0,53% aos 89,490 pontos.

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Hoje, o Banco Central realizará leilão de swap cambial tradicional das 11h30 às 11h40. A oferta, de até 16.000 contratos (US$ 800,0 milhões), dá início à rolagem dos swaps programados para vencer em fevereiro de 2021. Serão oferecidos contratos para 3 de maio de 2021 e 1º de setembro de 2021. A data de início dos contratos é 1º de fevereiro de 2021. O montante total a vencer é de US$ 11,8 bilhões (236.430 contratos).

Nesta manhã, o Relatório de Mercado Focus trouxe que os analistas mantiveram a projeção do dólar para fim de 2021 em R$ 5,00, uma diferença de 3,63% ao fechamento do dólar à vista na última sessão de 2020 (R$ 5,1887). No contexto de previsão maciça de dólar fraco neste ano, o espaço para a depreciação do dólar ante o real é maior do que isso quando se observa a alta no acumulado do ano passado: 29,34%.

Para a tese de analistas de enfraquecimento da moeda americana, o ano começa com notícias favoráveis. Dados de atividade da indústria da zona do euro e também da Alemanha mostraram que a economia voltou a patamares de 2018, muito antes dos efeitos danosos da pandemia de Covid-19.

As notícias sobre vacina contra a doença, vetor considerado importante por analistas para as perspectivas econômicas, também são positivas nesta segunda-feira. Os Estados Unidos estudam aplicar metade da dose da vacina contra o coronavírus desenvolvida pela Moderna em algumas pessoas, com objetivo de acelerar o processo de imunização. No Brasil, a Anvisa autorizou a importação da vacina de Oxford/AstraZeneca. A mesma vacina entrou no esforço do governo do Reino Unido, que ampliou o programa de vacinação usando o novo imunizante. O Reino Unido começou a campanha de vacinação em 8 de dezembro após aprovar a vacina da Pfizer e Biontech.

O valor do bitcoin, a primeira criptomoeda descentralizada, ultrapassou neste sábado (2) 30 mil dólares pela primeira vez em sua história. Por volta das 14h, o bitcoin valia 31.502,77 doláres, de acordo com dados compilados pela agência Bloomberg.

O Bitcoin ultrapassou o limite de 20.000 dólares pela primeira vez em 16 de dezembro. “O apetite pelo risco” face a esta criptomoeda “continua indomável”, explicou Timo Emden, diretor da Emden Research, em nota de análise, que não descartou “novos recordes históricos” a curto prazo.

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No final de outubro, o gigante dos pagamentos online Paypal lançou uma linha de compra, vendendo em bitcoins, o que impulsionou ainda mais essa moeda virtual. Os fundos mútuos, que por muito tempo relutaram em enfrentar essa moeda cotada ao acaso, mudaram de ideia e também aumentaram a especulação.

“Muitos investidores privados ainda não ousam, estão à espera”, acrescentou Timo Enden. Os analistas do JP Morgan alertam que "o uso do bitcoin por investidores tradicionais está apenas começando", e até comparam sua ascensão com a do ouro, o valor tradicional de porto seguro.

O Bitcoin não está vinculado a nenhum ativo ou economia nacional. Criado por uma rede anônima em 2008, é totalmente descentralizado e, portanto, não depende de nenhuma instituição. Em troca, seu valor sofre altos e baixos vertiginosos.

Tudo começou 2017 com um valor inferior a mil dólares. Entre novembro e dezembro do mesmo ano, seu preço quadruplicou. Ao longo de 2018, caiu novamente, atingindo pouco mais de 3.000 dólares.

O dólar renovou máxima na casa dos R$ 5,22 nesta segunda-feira (21) acompanhando a moeda norte-americana forte no exterior, diz o gerente da mesa de derivativos financeiros da corretora Commcor, Cleber Alessie Machado Neto. "A mutação de Covid-19 no Reino Unido pegou todos de surpresa e se sobrepõe a boa notícia do pacote de estímulos fiscais dos EUA, que é fator pró-risco e pode ser que as bolsas melhorem e o dólar desacelere a alta mais tarde", avalia.

Machado Neto afirma que a cotação à vista mais alta que a do contrato de janeiro de 2021 volta a deixar a taxa do dólar casado negativa e o BC pode entrar com injeção de liquidez via linha. "Ainda assim, se não acalmar, o BC poderá entrar com oferta extra de swap, além dos US$ 800 milhões diários em dinheiro novo que vem sendo ofertados desde 10 de dezembro, totalizando em sete pregões, desde fim da rolagem de janeiro de swap, mais US$ 5,6 bilhões já vendidos em swap novos, fora a operação de hoje", calcula o gerente.

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Com a demanda maior nesta reta final do ano, se o BC estava vigilante, hoje deve estar ainda mais, avalia. Na máxima, por volta das 9h30, o dólar à vista atingiu R$ 5,2236 (+2,77%). O dólar futuro de janeiro subiu até R$ 5,2230 (+2,40%).

Em dia de decisão de juros do Fed, o dólar está volátil no mercado à vista na manhã desta quarta-feira (16). A queda marcou a abertura, ajudada pela desvalorização predominante da moeda americana no exterior em meio a otimismo nas bolsas, com expectativas de um acordo em breve sobre o pacote de estímulo fiscal nos EUA e de aprovação do uso emergencial da vacina da Moderna nesta semana.

Mas um pano de fundo de cautela local com o problema fiscal do governo prevalece e o dólar passou a subir, em meio expectativas pela votação da LDO, que prevê rombo fiscal de até R$ 247 bilhões no ano que vem, com dispositivo que dá mais poder aos parlamentares para definir a destinação dos recursos do orçamento. Também está no radar a aprovação pelo Senado da renegociação da dívida dos Estados. As condições de renegociação foram bem flexibilizadas, com alongamento de prazo de pagamento das dívidas de 6 para 10 anos na prática.

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Os investidores aguardam ainda o ministro da Economia, Paulo Guedes, em evento online da Conferência de Montreal às 12h30, e presidente do BC, Roberto Campos Neto, em evento da OCDE, às 14h. As declarações de ambos pode mexer nas taxas de juros e dólar. Ontem, dólar e juros futuros fecharam em queda.

À tarde, a decisão de juros do Federal Reserve (16h), com entrevista de Jerome Powell (16h30), pode mexer ainda com os ativos globais. A tendência é de o Fed manter os juros básicos na faixa entre 0% e 0,25% ao ano nesta quarta-feira, em meio ao choque recessivo causado pela pandemia do coronavírus.

Analistas financeiros também avaliam que o Fed poderá anunciar "forward guidance" qualitativo sobre eventuais mudanças que poderá adotar no futuro com o programa de afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês), que compra mensalmente US$ 80 bilhões de títulos do Tesouro americano e US$ 40 bilhões em ativos financeiros atrelados a hipotecas de imóveis. Nesta manhã, o dólar está fraco e o euro atingiu máximas mais cedo, depois de dados de PMIs acima do esperado na zona do euro, sobretudo os da Alemanha.

Às 9h23, o dólar à vista subia 0,41%, a R$ 5,1104. O dólar futuro para janeiro de 2021 ganhava 0,49%, a R$ 5,1075.

A mudança na comunicação do Banco Central, sinalizando um ciclo de atados juros já no começo de 2021, e direcionou o apetite por risco no Brasil, com dólar em queda e Bolsa em alta.

Mas os movimentos ganharam ainda mais tração na segunda metade do dia, com um combo de notícias que fez câmbio e Bolsa alcançarem patamares que não eram vistos há meses por aqui. A informação de que o Butantan poderá produzir até 1 milhão de doses por dia de vacina contra a covid animou os agentes, que decidiram tomar ainda mais risco quando foi confirmada a data da votação da LDO.

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O dólar fechou a quinta-feira (10) em R$ 5,03, na menor cotação desde o dia 12 de junho, quando foi a R$ 5,00 após uma breve temporada abaixo deste patamar. Fatores técnicos, incluindo um leilão extra de swap cambial do Banco Central, além do noticiário positivo doméstico sobre vacinas contra o coronavírus e a perspectiva de que os juros podem voltar a subir mais cedo em 2021, o que em tese é positivo para atrair dólares ao Brasil, fez o real ganhar força em todo o pregão de ontem. O reaL terminou o dia com o melhor desempenho em uma cesta de 34 moedas mais líquidas, em meio a relatos de reforços nos fluxos externos ao Brasil.

No fechamento, o dólar à vista encerrou em baixa de 2,60%, cotado em R$ 5,0379. Em dezembro, o dólar já caiu 5,77%, o que reduziu a alta no ano para 25,58%.

Bolsa

O Ibovespa deu uma arrancada na sessão de negócios de ontem e testou, por vários momentos, para conseguir fechar na marca dos 115 mil pontos, nível que frequentou pela última vez em 17 de fevereiro passado (115.309,08). Assim, o índice Bovespa terminou com ganhos de 1,88%, aos 115.128,63 pontos.

Ao contrário do início da semana, quando as preocupações com a questão fiscal foram preponderantes para a pisada no freio dos investidores, ontem, com a definição mais clara sobre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), na semana que vem, e notícias sobre o andamento do processo de imunização no país, as ordens de compra foram disparadas.

"Há, evidentemente, um fluxo de recursos estrangeiros que estava represando esta semana à espera de algumas definições", disse um operador, ressaltando que as ações de primeira linha do setor financeiro, preferidas por este público, mas também ainda bastante descontadas, seguiram com altas fortes. Itaú Unibanco PN avançou 3,31% enquanto Bradesco PN, 4,12%, Banco do Brasil ON, 5,20% e as units do Santander, 2,33%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Esta segunda-feira (16) marcou a estreia oficial do Pix, nova ferramenta de transferências instantâneas, que traz comodidade aos clientes de bancos. Como toda novidade, a forma facilitada de movimentar dinheiro atrai a ação de golpistas e o LeiaJá conversou com um especialista, que repassou dicas valiosas para não cair em fraudes.

O especialista em segurança cibernética, Oswaldo Souza, explica que o Pix é seguro por dois motivos fundamentais. "Ele tem o sigilo bancário, que de fato traz uma segurança ao usuário, e uma criptografia de ponta à ponta entre as transações", destaca.

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Ele adverte que este esquema de transferência de dados não inibe, mas dificulta a atividade de criminosos. "Não é impossível, mas é muito difícil uma pessoa ‘descriptografar’ um dado que tá sendo enviado", garante.

Na sua opinião, a insegurança é motivada pelo alto índice de fraudes de natureza social, como o envio de mensagens e e-mails falsos, estratégia conhecida como ataques de phishing. Após clicado, o link malicioso deixa o usuário desprotegido e o dispositivo -celular, computador, smart TV - fica vulnerável. "Quando a população fica mais à vontade, é aí que tá o problema. É nesse conforto e nessa comodidade que tá a bronca", alerta Oswaldo.

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Para reduzir a incidência de crimes de engenharia social, ele indica uma instrução simplificada aos clientes e funcionários das próprias instituições financeiras, e cobra reforço do Banco Central para, além da fiscalização, unificar o sistema. "O foco hoje é a educação da população, com tutoriais claros e transparentes de como utilizar o Pix, já que cada banco tem seu padrão", pontua.

A segurança quanto ao uso da nova ferramenta depende do próprio usuário. Por isso, o especialista elencou métodos para evitar ser alvo dos cibercriminosos. Acompanhe:

Tenha certeza que está acessando o site/aplicativo correto da instituição;

Confira o endereço do link e fique atento às letras ou nomes trocados;

Não confie em contatos feitos por canais suspeitos;

Realizar, preferencialmente, pagamentos via QRCode ou chave direta;

Sempre alterar as senhas para evitar ser hackeado;

Sempre atualizar os aplicativos;

Sempre usar antivírus;

Atenção ao falso contato feito por telefone e e-mail de golpistas se passando por funcionários das instituições financeiras. Bancos não ligam para os clientes.

Num dia marcado pelos ânimos com a corrida eleitoral norte-americana e pela aprovação do projeto de lei de autonomia do Banco Central (BC), o dólar teve a maior queda diária desde agosto. A bolsa de valores seguiu o mercado norte-americano e subiu quase 2%.

O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (4) vendido a R$ 5,657, com recuo de R$ 0,109 (-1,89%). Essa foi a maior queda para um dia desde 28 de agosto, quando a cotação caiu 2,93%. A divisa está no valor mais baixo desde 26 de outubro, quando tinha fechado vendida a R$ 5,612.

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No mercado de ações, a bolsa teve um dia de euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou a quarta-feira aos 97.867 pontos, com alta de 1,97%. O indicador seguiu Wall Street, onde o índice Dow Jones (das empresas industriais) subiu 1,34%, o S&P 500 ganhou 2,20%, e o Nasdaq (das empresas tecnológicas) valorizou-se 3,85%.

O mercado norte-americano teve um dia de fortes ganhos após as apurações mostrarem que o candidato Joe Biden estava numa situação mais favorável na manhã de hoje do que na noite de ontem. Tanto o presidente Donald Trump quanto Biden têm a possibilidade de alcançar os 270 votos necessários do Colégio Eleitoral para vencer a corrida, à medida que alguns estados continuam contabilizando as cédulas recebidas pelo correio.

No mercado interno, a aprovação pelo Senado do projeto de lei que concede autonomia ao Banco Central no fim da noite de ontem, foi bem recebida pelos investidores. Para instituições financeiras, a proposta diminui a interferência político-partidária na gestão da política monetária.

* Com informações da Reuters

O dólar à vista passou a subir na manhã desta quinta-feira após o total de pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA, de 840 mil, acima da previsão dos analistas (825 mil), reforçando a percepção de dificuldades na recuperação na economia do país. Nos primeiros negócios, o viés foi de baixa, em linha com a queda do dólar ante outras divisas emergentes e ligadas a commodities, em meio a otimismo com a possibilidade de novos estímulos fiscais nos EUA e Europa.

Os investidores monitoram também a campanha presidencial norte-americana, depois do debate considerado neutro entre os candidatos à vice-presidência do país. Mas com pesquisas eleitorais indicando abertura larga na vantagem do democrata Joe Biden, em meio à persistente postura negacionista de Donald Trump em relação à covid-19, o presidente do país já dá sinais de que está "amarelando" sobre participar de um novo debate virtual com seu oponente. Há pouco, Trump afirmou que não iria "perder meu tempo em um debate virtual".

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Na Europa, mais cedo, a ata da última reunião de política monetária do BCE bem como a fala do presidente do Banco da Inglaterra reforçam as expectativas de novos estímulos, o que deixa o índice DXY rondando a estabilidade, ora com viés de alta ora de baixa.

No Brasil, os dados do varejo vieram mistos. As vendas do comércio varejista subiram 3,4% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, acima da mediana positiva de 3,20%. Na comparação com agosto de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 3,10% em agosto de 2020, bem abaixo da mediana esperada, de 6,30%. As vendas do varejo restrito acumularam recuo de 0,9% no ano e alta de 0,5% em 12 meses.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fica no radar. Ele tem se mostrado o membro do governo mais preocupado com o desajuste fiscal e participa de mais um evento com profissionais de mercado, mas fechado à imprensa.

Às 9h49 desta quinta, o dólar à vista subia 0,09%, a R$ 5,6290. O dólar futuro de novembro avançava 0,28%, a R$ 5,6330.

O dólar negociado no Brasil opera em baixa na manhã desta quarta-feira (9) conforme o previsto, alinhado ao viés de baixa da moeda americana ante a grande maioria das divisas de países emergentes e exportadores de commodities. O enfraquecimento da moeda é atribuído essencialmente a uma correção das altas recentes, que acompanharam a forte deterioração das bolsas americanas nos últimos três pregões. Hoje a sinalização em Nova York é de recuperação das ações.

A alta dos índices futuros das bolsas de Nova York minimiza a notícia de que o laboratório AstraZeneca teve de interromper os testes da vacina contra a covid-19, ontem, devido ao surgimento de efeitos adversos em um voluntário. A aposta é de que o cronograma de vacinação não seja alterado. Nesse ambiente de recuperação externa, o real encontra espaço para se fortalecer ante a moeda americana, num ajuste à desvalorização dos últimos dias.

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Na última hora, o destaque foi a divulgação do IPCA de agosto, que ficou em 0,24%, ante 0,36% em julho e muito praticamente em linha com a mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, de 0,25%.

Às 9h32 desta quarta-feira, o dólar à vista era negociado a R$ 5,3339, em baixa de 0,58%. No mercado futuro, o dólar para liquidação em outubro recuava 0,54%, aos R$ 5,3375.

A nota de R$ 200, com a imagem do lobo-guará, começa a circular nesta quarta-feira (2). Segundo o Banco Central (BC), será a sétima cédula da família de notas do Real. Serão produzidos neste ano 450 milhões de unidades. Ainda não foi divulgada a imagem da nova cédula.

A cerimônia de lançamento das novas cédulas será às 13h30 de hoje e será transmitida pelo canal do BC no YouTube.

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O lobo-guará foi escolhido em pesquisa realizada pelo BC em 2001 para eleger quais espécies da fauna brasileira deveriam ser estampadas nas cédulas do país.

De acordo com o Banco Central, o lançamento da nova nota é uma forma de a instituição agir preventivamente para a possibilidade de aumento da demanda da população por papel moeda.

Os juros futuros começam esta sexta-feira (28) devolvendo um pouco das altas recentes, em sintonia com o recuo do dólar ante o real e outras moedas e com a notícia de que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a transferência de R$ 325 bilhões do lucro do Banco Central das reservas de resultado cambial para o Tesouro Nacional para o pagamento da dívida pública.

No radar está a expectativa de que o presidente Jair Bolsonaro anuncie nesta sexta-feira a prorrogação do auxílio emergencial até o fim do ano, no valor de R$ 300, e a revisão pelo Tesouro do seu Plano Anual de Financiamento (PAF).

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Às 9h10, o DI para janeiro de 2027 caía para 6,88%, de 6,96% no ajuste de ontem. O di para janeiro de 2023 recuava para 4,06%, na máxima, de 4,11%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava na máxima de 1,995, de 2,001% ontem no ajuste.

Quem já teve a sorte de encontrar uma moedinha de R$ 0,01 e jogou fora por pressupor que não valia mais nada, pensaria diferente se soubesse o quanto poderia faturar atualmente. Desde que saiu de linha, as moedas não têm sido fácil de achar e hoje viraram artigo de luxo ou item de colecionador, podendo chegar a valer até R$ 300, dependendo do modelo e do ano. 

As moedas fabricadas em 1994 com a implementação do Plano Real, circulou pelo Brasil por anos e, em 2005, o Banco Central deixou de fabricá-las porque seu custo de fabricação era maior do que o valor da moeda. Além da história por trás, alguns fatores podem elevar o valor da moeda atualmente como seu estado de conservação e anomalia. É o que explica Mário Tavares, numismata pernambucano. “Também vai definir o valor da moeda a contida de cunhagem”, diz.

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Em entrevista ao LeiaJá, o numismata de Belo Horizonte, Deivison Barbosa, explica que há vários tipos de conservação conhecidas pelo colecionador. “O estado MBC seria uma moeda bem conservada; Soberba seria uma moeda acima da média de conservação; e Flor de cunho seria uma moeda que nunca circulou, ou seja, direto do sachê do banco central. No estado de MBC, a moeda de 1 centavo vale de R$ 1 a 10; no estado de Soberba vale até R$ 20; já no estado de flor de cunho, até uns R$ 80; Agora, se tiver alguma anomalia (defeito), a moeda de um centavo pode chegar até uns R$ 300”, esclarece.

Como percebemos que o dinheiro pode valer muito mais do que parece, a "caçada" pela moedinhas pode equivaler a achar uma mina de ouro. Pode até ser difícil de encontrá-las, mas as moedas estão circulando e tornando-se cada vez mais valiosas.

O dólar passou a subir levemente na manhã desta segunda-feira (13) após iniciar os negócios em baixa, em meio à liquidez bastante reduzida. O avanço da moeda americana ocorre também após uma sequência de três baixas no mercado doméstico. O responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem, diz que o dólar passou a subir em meio a um giro baixo de negócios e com ajustes de posições, após a queda registrada desde a última quarta-feira.

"Os investidores estão animados no exterior com o avanço de vacinas contra o novo coronavírus e à espera dos balanços do segundo trimestre nos EUA", diz Nagem. Segundo ele, a expectativa é que os resultados corporativos e de bancos possam vir melhores do que o esperado, após a recuperação de vários indicadores da economia americana. Nesta terça-feira serão divulgados os resultados trimestrais des bancos JPMorgan e CitiGroup e, na quarta-feira, do Goldman Sachs.

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Nagem acrescentou que, no Brasil, o foco está na votação dos vetos presidenciais pelo Congresso, que podem criar uma despesa de R$ 83 bilhões em 2020 e de R$ 22,39 bilhões no próximo ano, programada para quarta-feira. Hoje, o humor no exterior tende a pesar mais, afirma.

Os investidores aguardam ainda a agenda de amanhã, dada a ausência de indicadores econômicos de peso nesta segunda-feira. Para esta terça, é esperado o IBC-Br de maio, que atualiza o cenário do PIB e pode provocar ajuste fino nas apostas para a Selic.

Às 9h31 desta segunda, o dólar à vista subia 0,70%, a R$ 5,3602. O dólar futuro para agosto avançava 0,68%, a R$ 5,3640.

Tenino se tornou uma cidade fantasma, com seus negócios tentando sobreviver à pandemia da Covid-19. Isso fez com que as autoridades revivessem uma ideia não convencional do último século: imprimir sua própria moeda em placas finas de madeira.

"Não há comércio, vendas e as ruas estão mortas. É tudo igual às três da tarde e às três da manhã", conta Wayne Fournier, prefeito dessa cidade de 1.800 habitantes do estado de Washington, situada no noroeste dos Estados Unidos.

"Estávamos recebendo muitas ligações de empresas nos dizendo que não tinham certeza se poderiam continuar", disse ele à AFP. Como o museu da cidade possui uma impressora dos anos 1890, eles a usaram para fazer US$ 10.000 em retângulos em madeira, cada um com um valor nominal de US$ 25.

A moeda tem uma imagem do presidente George Washington e uma expressão em Latim, que traduzida para o inglês significa: "Está tudo sob controle". Esse dinheiro é dado como um subsídio aos moradores que mostram ter sido atingidos pela pandemia. Cada um pode receber até US$ 300 por mês.

Conhecida como "Dólar Tenino" ou "Dólar COVID", ou ainda "Dólar Wayne", por causa do sobrenome do prefeito, a moeda é aceita em quase todas as empresas da cidade a uma taxa fixa equivalente a quase um dólar. Essa moeda é válida apenas dentro dos limites de Tenino.

Tempos de desespero

A ideia não é nova. A cidade a usou durante a crise ainda pior causada pela Grande Depressão, na década de 1930. A escassez de dólares na época levou os gerentes dos bancos de Tenino a imprimirem dinheiro em casca de abeto.

"O conceito se tornou viral na década de 1930", relata Fournier, e outras comunidades, empresas e câmaras de comércio o implementaram. A atenção da mídia despertou a curiosidade dos investidores e, ao longo dos anos, a moeda de madeira se tornou um item de colecionador, disponível para a compra no eBay e na Amazon.

A versão contemporânea, como sua edição anterior, tem como objetivo ajudar durante a crise econômica que causou o fechamento de negócios em todo o país. "É mais uma forma de promover a própria cidade", ressalta Chris Hamilton, gerente da principal mercearia da cidade.

"Muitas pessoas que chegam à cidade nem sequer sabem que Tenino existe, e querem saber como funciona esse lugar que imprime sua própria moeda", acrescenta o comerciante. "Eles podem parar por um tempo, comprar sorvete ou andar pelas ruas e comer um hambúrguer", detalha Hamilton.

Há também moedas complementares em muitos lugares nos Estados Unidos e na Europa. Elas não têm o objetivo de substituir a moeda nacional, mas sim apoiar a economia local. É uma grande diferença, pois as autoridades americanas nunca aprovariam a criação de uma nota que concorra com o dólar. O departamento do Tesouro preferiu não comentar sua posição em relação às moedas locais.

O sistema suíço WYR, criado em 1934, é considerado a moeda local mais antiga do mundo e usado diariamente por milhares de pequenas empresas.

O dólar sobe com investidores atentos à cautela no exterior, após o parlamento chinês aprovar uma lei de segurança nacional para Hong Kong. A nova lei passa a valer a partir de amanhã e agrava as já tensas relações com os EUA. Por isso, ficam em segundo plano os dados de atividade industrial e de serviços na China melhores que o esperado em junho. Analistas avaliam como negativa também a notícia de que as exportações de carnes de quatro frigoríficos brasileiros para a China foram suspensas.

A taxa de desocupação no Brasil de 12,9% no trimestre encerrado em maio, divulgada mais cedo, veio pouco abaixo da mediana do mercado (13,0%) e dentro do intervalo das expectativas dos analistas (entre 12,3% e 14,8%). O dado fica em segundo plano no câmbio. Em igual período de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,3%. No trimestre até abril de 2020, a taxa de desocupação estava em 12,6%.

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Já disputa técnica em torno da definição da última Ptax de junho, do segundo trimestre e do primeiro semestre pode trazer pressão adicional até o início da tarde. A tendência é que os investidores vendidos em contratos cambiais (apostaram na baixa) pressionem o dólar à vista para baixo perto das horas cheias até às 13h.

Às 9h20 desta terça-feira, o dólar no mercado à vista subia 0,41%, a R$ 5,4480. O dólar para agosto, contrato mais negociado no mercado futuro a partir de hoje, avançava 0,81%, a R$ 5,4495.

Mais cedo, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 11,2 pontos na passagem de maio para junho, na série com ajuste sazonal, alcançando 71,7 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da melhora de 20,6 pontos nos últimos dois meses, o índice recuperou apenas 48% das perdas sofridas em março e abril.

O dólar perdeu força no exterior após os dados mistos divulgados nos EUA e o mercado local acompanhou, disse o operador Hideaki Iha, da corretora Fair. A moeda americana passou a cair ante o real e desacelerou os ganhos frente outras divisas emergentes, como peso mexicano.

O PIB dos EUA (3ª leitura) se contraiu à taxa anualizada de 5% no primeiro trimestre do ano, como previsto. Porém, os pedidos de auxílio-desemprego totalizaram 1,48 milhão, ficando acima da previsão 1,35 milhão. Nas mínimas, o dólar à vista foi cotado a R$ 5,2926 (-0,45%) e o dólar julho, a R$ 5,2935 (-0,94%).

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