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Um adolescente de 14 anos morreu nesta quarta-feira (4) seis dias depois de se afogar na piscina do prédio onde morava, em um condomínio de luxo no Parque da Mooca, na zona leste de São Paulo.

Segundo a Polícia Civil, no início da tarde do dia 29 de dezembro, o adolescente estava na piscina, acompanhado pela mãe. Quando foi sair decidiu passar por entre os degraus de acesso, mas ficou preso e começou a se afogar.

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A própria mãe tentou salvá-lo, e o jovem foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para um hospital das imediações. Ele estava internado desde o acidente.

O corpo do adolescente foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo, onde será submetido a exames. O caso será investigado pela 57º DP (Parque da Mooca).

Morreu na manhã desta segunda-feira, dia 6, o morador de rua queimado enquanto dormia na Mooca, na zona leste de São Paulo. Carlos Roberto Vieira da Silva, de 39 anos, foi atacado na Rua Celso de Azevedo de Marques na madrugada de domingo (5), e estava internado no Hospital Municipal Doutor Cármino Caricchio, conhecido como Hospital do Tatuapé.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou a morte e informou, em nota, que o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

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Imagens de câmeras de segurança da região registraram o momento em que uma pessoa se aproxima de Silva e joga o que parece ser combustível sobre a vítima. Uma explosão acontece e o agressor foge.

A Polícia Civil procura o autor do crime. Os investigadores apreenderam um recipiente encontrado no local e encaminharam para a perícia. O caso é investigado pelo 18º Distrito Policial (Alto da Mooca).

Um homem armado invadiu a Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho, na Mooca, zona leste de São Paulo, rendeu três pessoas e roubou objetos das vítimas e da igreja na manhã de sexta-feira, 25. A Polícia Civil tenta identificar a autoria do assalto.

O roubo aconteceu por volta das 10h50, segundo boletim de ocorrência informado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). À polícia, um funcionário da paróquia relatou que o criminoso entrou na igreja pedido informações sobre batizados e saiu logo depois. Ele retornou armado e anunciou o assalto.

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Na ação, o ladrão trancou três pessoas no banheiro. Depois fugiu da igreja levando dinheiro, celulares, documentos, objetos pessoais e um datashow.

O caso foi registrado como roubo no 57º Distrito Policial (Parque da Mooca), responsável pela investigação. A delegacia instaurou inquérito e solicitou perícia no local. "A autoridade realiza diligências em busca de elementos para identificar e prender o autor", diz a SSP, em nota.

Dois homens procurados pela justiça por estelionato foram presos pela Polícia Civil em São Paulo, um na Vila Prudente e outro na comunidade de Paraisópolis.

De acordo com a investigação, os dois integram uma quadrilha que aplicava o golpe do bilhete premiado em pedestres na região da Mooca. Eles diziam que estavam com um bilhete de loteria premiado em mãos e convenciam as vítimas a trocar o bilhete falso por uma quantia de dinheiro. Ao efetuar as prisões, a polícia apreendeu um veículo, cinco telefones celulares e outros objetos que estavam em posse dos suspeitos.

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Uma das vítimas, que prestou queixa no 18º DP da Mooca em 7 de março, chegou a pagar R$18 mil pelo suposto bilhete premiado.

 

 Policiais Militares de São Paulo salvaram um bebê vítima de engasgamento na região da Mooca nesta terça-feira (4). Segundo a PM, a mãe chegou até os agentes com a criança já desfalecida.

A mãe do pequeno Artur, de um mês de vida, é Camila Cristiane Marcos. Após perceber que seu filho estava engasgado com leite, Camila tentou reanimá-lo, porém sem sucesso.

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Ela se deslocou até a Base Comunitária de Segurança Madre de Deus para que fosse prestado socorro. Utilizando técnicas para desengasgar, um sargento da PM conseguiu reanimar Artur. Depois do socorro, mãe e filho foram encaminhados a uma unidade de saúde.

O Museu da Imigração, localizado no bairro da Mooca, em São Paulo, recriou a experiência para os visitantes que queiram relembrar os velhos tempos de Maria-Fumaça. Os passageiros serão acompanhados por monitores que contarão um pouco da história da locomotiva e simularão algumas práticas típicas das antigas viagens de trem.

Para participar, o público pode escolher entre um vagão de 1950, com ingressos por R$ 20, e outro de 1928, com ingressos por R$ 25. Os passageiros serão levados durante um trajeto de três quilômetros entre as estações Mooca e Brás, que dura aproximadamente 25 minutos.

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O funcionamento ocorre das 11h às 16h, de terça à sexta-feira, os grupos interessados a fazer o passeio de Maria-Fumaça (mínimo de 40 participantes) vinculado com a visita ao Museu, desde que tenham realizado o agendamento prévio por e-mail agendamento@museudaimigracao.org.br ou pelo telefone (11) 2692-1866.

O Museu da Imigração fica na Rua Visconde de Parnaíba, 1.316. O horário para visitação é de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos das 10h às 17h. Os ingressos para visitar as exposições do Museu custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia). Outras informações estão disponíveis no site: http://www.museudaimigracao.org.br/.

A equipe de cobertura esportiva da Web Rádio Mooca esteve ontem na Universidade UNG para uma conversa sobre carreira e expectativa sobre o mercado de trabalho. Os jornalistas Edson Luiz, Marcelo Santos e Raony Pacheco, que estiveram no campus Centro da instituição, falaram sobre as origens da rádio e sobre como a internet facilitou a criação de um veículo segmentado, que atende os moradores do tradicional bairro da zona leste que abriga a colônia italiana em São Paulo.

A iniciativa do projeto foi de Marcelo Santos, que criou a rádio em 2012 para preencher uma lacuna que ficou, quando o Juventus começou a perder força econômica. Os torcedores mais apaixonados pelo clube, apelidado de “Moleque Travesso” em alusão às vitórias conquistadas contra os times grandes durante a fase áurea do time, não se sentiam representados no dial e na mídia tradicional. Com isso, o profissional criou o veículo, que transmite também em FM (apenas nas imediações do estádio da Rua Javari em dias de jogo) para informar os juventinos.

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No final da palestra, o locutor Raony Pacheco convidou os alunos para um “mini workshop”, falando de suas passagens por assessorias de imprensa de grandes clubes e pela Federação Paulista de Futebol, sobre cobertura esportiva e incentivando os alunos a executarem uma pequena performance como locutores e comentaristas esportivos.

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Abandonado, o canteiro de obra do primeiro túnel exclusivo para ônibus em São Paulo, projetado para interligar o futuro corredor da Radial Leste ao Terminal Parque D. Pedro II, no centro, foi ocupado por usuários de crack que consomem droga à luz do dia e transformaram o terreno em uma "minicracolândia". Pelas frestas dos tapumes, que cobrem o espaço sob viadutos na Mooca, é possível ver o grupo com aproximadamente 30 pessoas fumando.

Eles entram e saem com cachimbos na mão por "portas" improvisadas nas placas de madeira. Moradores e comerciantes reclamam do aumento do número de assaltos com faca, que seriam cometidos pelos usuários de droga. A Prefeitura alega que a obra foi paralisada por recomendação do Tribunal de Contas da União e a Secretaria da Segurança Pública informa que a polícia faz operações na área.

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A reportagem tentou entrar no local na quinta-feira, 28, e conversou com uma dependente química que mora no canteiro. "Um monte de gente vive aqui, mas não é imprensa que tem de vir. É a polícia. O meu ex-namorado, que está lá dentro, tentou me matar. Ele tem dois facões", disse ela, mostrando uma cicatriz na barriga.

Morador de um prédio a poucos metros da área, o comerciante Valdomiro de Freitas, de 50 anos, disse que são comuns brigas entre casais de dependentes químicos no meio dos carros em movimento na Avenida do Estado.

"Isso aqui virou um inferno depois que essa obra parou", disse Freitas. Ele percebeu que aumentou a insegurança no local e que se tornaram frequentes os assaltos, principalmente à noite, perto do metrô e sob os Viadutos Diário Popular e Antônio Kashima. Freitas passou a buscar a filha na estação de metrô nos últimos meses. "Mulher é alvo fácil."

Freitas explicou como têm acontecido as abordagens: "Os usuários de droga chegam com a faca e levam tudo. A minha loja tem pelo menos quatro carteiras de motoristas, porque os 'noias' roubam e jogam os documentos aqui na calçada", disse.

Todo dia

A filha do porteiro Manoel Rocha, de 59 anos, também morador da área, foi assaltada há um mês no cruzamento das Ruas Visconde de Parnaíba e Figueira. Na abordagem, com arma branca, roubaram o celular, contou Rocha. "É perigoso. E é todo dia e toda hora", disse.

Também comerciante da região, Francisco Ferreira, de 79 anos, disse que à noite os assaltos costumam acontecer com mais frequência. "Como a obra parou, eles se apossaram do lugar e começaram a roubar. Já roubaram até placas e tapumes para vender e comprar droga", disse. Segundo ele, há cerca de um ano foram retiradas as máquinas e a obra parou por completo. "Sempre teve assalto aqui e acolá, mas agora está pior. Eles assaltam e correm para debaixo do viaduto."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Há 70 anos no bairro paulistano da Mooca, numa avenida que leva o seu nome, a Arno, tradicional fabricante de eletroportáteis, está de mudança. A empresa vai fechar as portas da sua unidade na capital paulista e eliminar cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos para abrir uma nova fábrica no município de Itatiaia, no Rio de Janeiro.

A companhia alega, por meio de nota, que "não é mais viável manter uma fábrica na região central de São Paulo, com perfil urbano e com dificuldades operacionais e logísticas". Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, a mudança é mais um capítulo da guerra fiscal que geralmente se acirra em momento de crise. "Não acredito que seja logística. Estamos pedindo uma audiência com o governador e o prefeito. Não podemos perder esses empregos."

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Decepção

Às vésperas da aposentadoria, a metalúrgica Irisma Maria da Silva Souza, de 48 anos, dos quais 15 trabalhando na Arno, está prestes a engrossar o grupo de 10 milhões de desempregados que existem hoje no País. "Estou decepcionada, com 48 anos onde vou arrumar emprego? Faltam três anos para me aposentar." Ela trabalha na montagem de batedeiras e ganha R$ 1,5 mil.

O operador de linha de montagem Everson Vale da Rocha, de 33 anos, há nove na empresa e que tira R$ 1,2 mil trabalhando na linha de produção, foi surpreendido na quinta-feira da semana passada quando a administração comunicou que a fábrica será fechada. "A oferta da Arno foi absurda: meio salário mínimo para quem tem cinco anos de casa", reclama.

Torres, do sindicato, diz que a proposta foi recusada pelos trabalhadores. "Demos prazo até o fim do mês para receber outra, caso contrário, entraremos em greve a partir do dia 2 de maio."

A Arno informa que a desativação da fábrica deve ocorrer por fases, no período de novembro deste ano a outubro de 2017. A companhia, que antes da invasão chinesa era sinônimo de eletroportátil, foi comprada pelo Groupe SEB, líder mundial do setor, em 1997. Além da Mooca, tem no País fábricas em São Bernardo do Campo (SP) e em Jaboatão dos Guararapes (PE). A empresa é dona das marcas Rochedo, Clock, Tefal e Krups.

Terceirizados

O fechamento da fábrica de eletroportáteis da Arno preocupa também trabalhadores terceirizados como Gerson Silva dos Santos, de 19 anos, solteiro e que há dois anos e meio trabalha com mensageiro na empresa. Ele é contratado pela companhia Poupe Impulse. "Gosto de trabalhar aqui, é o meu primeiro emprego", diz Santos. Mesmo como terceirizado, ele tinha planos de continuar trabalhando numa empresa multinacional. "Agora, não sei como vai ser."

O administrador de empresas Bruno Silva, de 26 anos, e que há seis meses trabalha na Arno como prestador da mesma empresa terceirizada de Santos, também está chateado. "Todo os trabalhadores estão preocupados com o fechamento da fábrica, tem gente para se aposentar, outros pagando aluguel. Quanto tempo vai demora para arranjar outro emprego com essa crise", diz Silva.

Santos conta que há muitos funcionários antigos na empresa, mas, ao longo dos últimos meses, a companhia foi enxugando o quadro de pessoal.

A Arno não informa o número de trabalhadores que tem na fábrica da Mooca nem o faturamento da empresa no País. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres, são 2 mil empregados na unidade da capital paulista, dos quais 800 diretos e 1,2 mil indiretos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Corregedoria da Polícia Militar deteve nesta quarta-feira (6) de forma administrativa, os quatro policiais militares que participaram da ocorrência que terminou com a morte de dois pichadores na zona leste da capital, na quinta-feira passada. A prisão temporária deles deve ser pedida hoje à Justiça Militar.

Segundo a Corregedoria, incongruências nos depoimentos dos quatro envolvidos, filmagens coletadas durante as investigações e os testemunhos colhidos pelos investigadores colocaram em xeque a versão dos policiais - de que os pichadores haviam entrado no prédio, que fica na Avenida Paes de Barros, na Mooca, para cometer um assalto e que teriam trocado tiros com os policiais depois de serem flagrados.

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O tenente-coronel Marcelino Fernandes, da Corregedoria da PM, disse que "existe um lapso de tempo entre a invasão tática e a comunicação ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar)" que não foi explicado de forma satisfatória pelos envolvidos - tenente Matsuoka, sargento Amilcezar e os cabos Segala e Figueiredo. A idade deles varia entre 28 e 45 anos e, ainda segundo a Corregedoria, todos já haviam se envolvido ao menos duas vezes em ocorrências com morte de suspeito anteriormente.

Outro ponto que não está claro, segundo o tenente-coronel, é por que o caso só foi relatado por outro policial militar, que não participou da ocorrência, em vez de um dos quatro envolvidos no caso. Os suspeitos não souberam explicar o motivo.

Câmeras

Além disso, o coronel informou ter a confirmação de que, naquela noite, as vítimas estavam em plena atividade de pichação, porém sem dar indícios de que poderiam praticar algum crime de maior gravidade. "Verificou-se, com testemunhas e outras câmeras do local, que esses mesmos jovens já tinham pichado um condomínio a 300 metros dali, sem a característica de estarem armados", disse Fernandes, ao sugerir que a versão de que os rapazes invadiram o prédio para praticar um assalto era frágil.

Uma testemunha que prestou depoimento à polícia afirmou ter ouvido pelo menos dez tiros naquela noite. Os disparos foram feitos com um espaço de tempo entre eles.

Caso o Tribunal de Justiça Militar aceite a denúncia, os suspeitos deverão ser encaminhados para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital, onde aguardarão julgamento. Entretanto, se for confirmado que o caso se trata de uma execução, a Corregedoria não adiantou quais seriam as acusações que o quarteto terá de responder.

O caso

Alex Dalla Vecchia Costa, de 32 anos, e Ailton dos Santos, de 33, tiveram a morte registrada como um fato decorrente de troca de tiros com a Polícia Militar, depois de a dupla invadir o prédio na Mooca. Na versão registrada pela Polícia Civil, os policiais militares alegaram que um policial chegou a ficar ferido durante a suposta troca de tiros com os rapazes mortos.

Desde o começo, familiares negaram que os dois estavam no prédio para praticar crimes. A polícia havia informado ainda que ambos já haviam sido presos em ocasiões anteriores: Costa, mais de uma vez, acusado de furto - a última detenção havia sido em 2005 -, e Santos, por causa de pichações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil começou a ouvir testemunhas sobre a morte dos pichadores Alex Dalla Vecchia Costa, de 32 anos, e Ailton dos Santos, 33. A dupla foi morta a tiros por policiais militares depois de invadir um prédio residencial na Avenida Paes de Barros, na Mooca, zona leste da capital paulista.

A Corregedoria da Polícia Militar e o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) investigam o caso. De acordo com o boletim de ocorrência, Costa e Santos teriam entrado no prédio armados e trocaram disparos com os PMs no último andar do edifício, no apartamento do zelador. Um policial ficou ferido no braço. Os PMS apresentaram uma pistola 380 e um revólver calibre 38. Em foto divulgada pelos rapazes no elevador do prédio, as armas não são vistas. A mochila dos rapazes foi levada à viatura pelos policiais, que depois apresentaram o objeto, sem nenhum spray de tinta.

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Costa tinha passagens na polícia por furto, a última registrada em 2005. Ele e Santos também já foram fichados por outras pichações. No dia 18 de julho, os dois foram flagrados com outros três pichadores em um prédio na Rua Augusta, na Consolação, região central de São Paulo.

'Justiça'

Parentes e amigos negam que os pichadores estivessem no local para cometer o crime. "Está na cara que tudo isso foi forjado e queremos justiça!", afirmou o pichador Michael Ariel Pontes, parceiro de Costa. Na versão registrada no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Costa e outro rapaz, Aílton dos Santos, estavam armados e atiraram contra os PMs, deixando um deles baleado no braço. A Corregedoria da corporação afirmou que está investigando o caso.

"Quem picha sabe dos riscos que corre, mas não é com a nossa vida que temos que pagar por isso", disse o pichador Djan Ivson Silva, que chamou Vecchia de "pai de família e trabalhador".

Em depoimento na rede social, a prima do pichador, Karen Dalla Vecchia, relatou que o jovem "nunca teve uma arma, nunca matou nem feriu ninguém". Ela nega que a dupla tenha entrado no prédio para roubar, como na versão sustentada pela Polícia. O enterro de Costa e Santos ocorreu no sábado, 2, em Santo André, no ABC Paulista, cidade onde moravam.

A Operação Delegada, conhecida como "bico oficial" dos policiais militares para combater o comércio ambulante irregular na cidade de São Paulo, está suspensa na região da Mooca desde terça-feira (22). A previsão de volta é só na próxima terça, dia 29. A Prefeitura e o governo estadual, ambos responsáveis pela ação, culparam um ao outro pela falta de policiamento.

Segundo a Prefeitura, "por motivos internos da Polícia Militar", não está prevista escala de policiais durante o período. A corporação rebate: "Não houve problema interno. O corte orçamentário determinado pela administração municipal comprometeu de imediato a capacidade de escalar policiais, provocando momentaneamente o problema na região".

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O convênio entre a Prefeitura e o governo do Estado para dar continuidade à operação está sendo renovado e prorrogado por mais dois anos, segundo o Diário Oficial de ontem. O valor destinado à atividade será reduzido de R$ 8,2 milhões para R$ 6,2 milhões.

"O valor leva em conta a média da despesa efetivamente realizada com a operação, tendo em vista variações mensais e o não preenchimento da totalidade de vagas pela PM", afirmou a Prefeitura. O secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Teixeira Porto, afirmou ser perceptível, desde o ano passado, "que a PM não consegue preencher todas as vagas".

Embora disponha atualmente de 2.135 vagas, em março havia apenas 1.376 agentes inscritos no programa voluntário. A polícia diz que, quando começar a vigorar o novo convênio, "a operação voltará a contar com o contingente adequado à nova realidade orçamentária".

A falta de PMs na Mooca foi relatada pela Associação de Lojistas do Brás (Alobrás). "A região volta a sofrer com a desordem urbana, o que resulta na volta dos ambulantes ilegais, no aumento da violência", afirma a associação, em nota.

Um incêndio atingiu na manhã desta quarta-feira, 31, o depósito de um prédio comercial na zona leste de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas começaram um pouco antes das 10 horas, no número 156 da Avenida Paes de Barros, na Mooca. Ainda segundo a corporação, o incêndio não deixou vítimas. Estão no local 14 equipes para combater as chamas, que até às 11h45 ainda não tinham sido controladas.

Um incêndio atingiu uma loja de pneus no número 573 da Rua Madre de Deus, na Mooca, bairro da zona leste da São Paulo, no início da manhã desta terça-feira (21). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 5h30. Cerca de 18 viaturas da corporação foram enviadas ao local, que fica próximo à Avenida Paes de Barros. As chamas foram controladas por volta das 8h e não há o registro de vítimas.

O fogo e a fumaça são intensos por causa da borracha queimada e a Rua Madre de Deus está interditada nos dois sentidos desde às 6h, sem previsão para liberação. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o desvio é feito pela Avenida Paes de Barros, no cruzamento com a Rua Visconde de Inhomerim.

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Os bombeiros enfrentaram outros três incêndios na Grande São Paulo durante a madrugada desta terça-feira (21). Em Osasco, um homem morreu carbonizado em um barraco que pegou fogo, em uma favela localizada no bairro Rochdale, na Rua Raimundo Borges de Lima. O fogo teve início por volta de 0h30 e foi controlado pelos bombeiros às 1h54.

Mais cedo, à 0h43, os bombeiros enfrentaram um incêndio em uma empresa fechada na Rua Monte Mandira, em São Mateus, na zona leste da capital paulista. Em Moema, bairro da zona sul, um apartamento pegou fogo na Alameda Arapanes às 3h, mas ninguém ficou ferido e em uma hora as chamas foram controladas pela corporação. Não houve vítimas nos dois casos.

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