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O ex-ministro Moreira Franco afirmou que a filiação de Marta Suplicy ao PMDB sinaliza ao Brasil que a legenda reunificada vai reunificar o País. "A senadora Marta abre a possibilidade real e concreta em São Paulo de darmos exemplo ao Brasil, da reunificação das forças políticas e populares, de construirmos um novo caminho juntos", afirmou ele, em discurso, durante evento hoje de filiação de Marta ao PMDB, no teatro Tuca, em São Paulo.

Marta está sentada ao lado do presidente em exercício Michel Temer, Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados e Renan Calheiros, presidente do Senado. "Marta trás possibilidade de indicar nosso compromisso com a mudança", acrescentou Moreira Franco.

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Também presente, Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), disse que o papel do PMDB para ajudar o Brasil é insubstituível. "É fundamental que o PMDB eleja o presidente do Brasil em 2018", afirmou.

Além dele, estão no evento o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e Fernando Capez, deputado estadual do PSDB, presidente da Assembleia Legislativa, representando o PSDB. O tucano Capez é o único não peemedebista sentado na mesa principal da cerimônia de filiação de Marta ao PMDB.

Entre cada discurso, o locutor puxa a palavra de ordem: : "1, 2, 3, 4, 5 mil, Marta e Michel em São Paulo e no Brasil".

Um dos principais aliados do vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco afirmou, há pouco, que não descarta um eventual rompimento do partido com o governo no congresso nacional da agremiação, marcado para o dia 15 de novembro.

"Evidentemente que todo congresso é um cenário de muita liberdade, tendo em vista que dentro do partido há pessoas que são favoráveis à coligação ou não. Esse tipo de conflito é muito saudável para ser discutido", afirmou Franco, presidente da Fundação Ulysses Guimarães.

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O ex-ministro disse que o fim da aliança não está na pauta, mas destacou que os militantes vão querer discutir o assunto no encontro que marca os 50 anos do partido. Oficialmente, segundo ele, o partido se reunirá para discutir seu programa econômico, que tem sido tocado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), e a modernização do seu estatuto a fim de torná-lo mais "democrático.

Questionado se a anunciada saída de Temer da articulação política e a denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defensor de um rompimento imediato, poderia acelerar a saída do PMDB do governo, Franco esquivou-se de uma resposta conclusiva.

"Essa crise, ela tem uma característica que difere das outras que é a velocidade dos fatos. Não sei se eles (os fatos) resistem até o Congresso. Quando vai resolver? Não sei", opinou. "Se eu soubesse (o que iria ocorrer), estaria ganhando dinheiro", brincou.

Delação - Moreira Franco também saiu em defesa de Temer, que foi citado em delação premiada do lobista Júlio Camargo, em matéria publicada pelo Estado. Segundo o delator, outro lobista, o Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, era conhecido por representar o PMDB, o que incluiria Temer, Cunha e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Para o ex-ministro, que conversou mais cedo com o vice, a nota é "muito clara". Na manifestação, Temer disse que não conhece Júlio Camargo nem Fernando Soares e contesta as informações dadas pelo delator, classificando-as como "inteiramente falsas".

"Isso é absolutamente fantasioso e mentiroso", criticou Franco. Questionado se isso não poderia levar a um pedido de anulação da delação, ele disse que não saberia dizer, porque não é advogado.

O ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, disse nesta terça-feira (2) que a definição sobre a futura Infraero Serviços está em fase final de discussão e a expectativa é de que uma decisão final seja tomada até os primeiros meses do ano que vem. "Já está em fase de discussão na Casa Civil", comentou, durante evento sobre Infraestrutura no Brasil, em São Paulo.

Ele comentou que está sendo finalizada a modelagem da nova empresa, com a definição do parceiro, e relembrou que uma das decisões já tomada foi a mudança na fatia a ser detida pelo capital privado. "Tínhamos proposto 51% de capital privado e 49% público, mas os interessados indicaram que, por conta da legislação, era melhor que fosse o contrário", afirmou.

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A sinalização do ministro representa mais uma postergação do prazo de criação da empresa, já que na mais recente indicação, o governo vinha trabalhando com a meta de ter a Infraero Serviços ainda este ano.

Segundo Moreira Franco, após a criação da Infraero Serviços, serão retomadas as concessões de aeroportos. De fato, o governo já chegou a indicar que mais três aeroportos do atual sistema Infraero seriam concedidos à infraestrutura privada. O ministro reiterou que a interrupção nos leilões nesse setor se deu justamente por conta da necessidade de ajustar a Infraero após a estatal ter perdido os principais aeroportos do País, e que respondiam por parcela significativa das receitas da empresa. Ele lembrou que a estatal seguirá administrando aeroportos não rentáveis e necessários no País, como na Amazônia, e precisavam ser definidos mecanismos no orçamento para garantir a operacionalidade.

Moreira Franco também falou sobre o Plano de Aviação Regional. Ignorando a caducidade recente da Medida Provisória que versava sobre o assunto, disse que "está em discussão no Congresso o subsídio aos voos regionais". Além disso, comentou que foram feitos, ou estão em andamento, investimentos de R$ 800 milhões em 40 aeroportos regionais.

O ministro da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, afirmou nesta quarta-feira, 06, que espera lançar as licitações para obras nos aeroportos regionais em 60 dias, após a certificação de órgãos ambientais.

"Nossos aeroportos nunca passaram por essa certificação ambiental. Só agora temos que percorrer todo o caminho que não tinha sido feito até então", defendeu o ministro durante seminário da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear).

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Segundo ele, do total de 270 aeroportos regionais que o governo planeja reformar, cerca de 220 já foram vistoriados por uma equipe de projetistas do Banco do Brasil, responsável pelas licitações para as obras. A expectativa do ministro é que em até 60 dias as primeiras licitações esteja prontas, envolvendo reformas de pistas e terminais.

"Nós também já encaminhamos à Anac novo plano de outorga e definimos quais as condições os governos estaduais e municipais têm que cumprir para operar os aeroportos, se não acontece como está hoje, sem a menor condição de segurança operacional", afirmou o ministro.

Moreira Franco defendeu o plano de aviação regional, considerado por ele como uma "prioridade" do atual governo. O plano vem sendo elaborado desde 2012, e as licitações foram adiadas diversas vezes em função das vistorias nos terminais.

De acordo com o ministro, as passagens para o interior do País são em média 31% dos bilhetes nas áreas centrais e litorâneas do País. Moreira Franco também defendeu o subsídio às companhias aéreas para que abram novos voos nas cidades do interior com menos de 1 milhão de habitantes.

"O subsídio é uma ferramenta da política econômica, é uma intervenção, mas tem que ser transparente. Não tem como entrar na aviação regional sem enfrentar a questão do preço", afirmou. Franco também ressaltou que o investimento nos aeroportos regionais será realizado com recursos do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac), criado a partir do valor arrecadado com as concessões aeroportuárias.

"Vai ser financiado pelo próprio setor, não é dinheiro do contribuinte. Não está tirando dinheiro da educação ou da saúde. O objetivo é transformar num modal que possa ser integrador do Brasil", completou o ministro.

Reivindicações

Diante de uma plateia de empresários da cadeia de aviação civil e dos executivos das quatro principais companhias aéreas do País, o ministro afirmou ainda que a atual política do governo federal para o setor já contempla as principais demandas apresentadas. Os executivos assinaram nesta quarta-feira uma carta com as reivindicações do setor para os candidatos a presidente.

"Nesses pontos todos que foram apresentados, nós estamos cumpridos todos com a política de aviação civil do governo implementado desde 2011", afirmou Moreira Franco. "Eles colocam a necessidade de nós aprofundarmos", completou.

Os executivos listaram seis pontos que consideram importantes para o setor. O principal é a revisão do modelo tributário, com isenção de PIS e Cofins para as companhias aéreas, além de uma cota única de ICMS nos Estados, estabelecida em 6%. Os empresários também pediram uma revisão do modelo de precificação do combustível de aviação, definido pela Petrobras.

"O preço dos combustíveis teremos que enfrentar no próximo governo. Depende do Tesouro, da Petrobras", desconversou Moreira, após a solenidade. "Temos que fazer uma discussão com a Petrobras para que a composição tenha como referência os preços praticados no âmbito internacional", completou.

Os executivos também cobraram medidas para ampliar a expansão do mercado internacional da aviação. Sobre a questão, Moreira Franco afirmou que as negociações com a União Europeia para acordos comerciais com o Mercosul deverão contemplar o tema.

"Paralisamos as negociações com a União Europeia para avaliar a capacidade das empresas brasileiras de exercerem a contrapartida que nesses acordos se dá para as companhias aéreas internacionais", argumentou.

As empresas também defenderam maior investimento do governo na infraestrutura dos terminais, para modernizar as operações. Entre as sugestões, eles incluíram a ampliação do programa de concessões de aeroportos.

O ministro destacou que, na próxima semana, os terminais do Galeão, no Rio, e Confins, em Belo Horizonte, serão assumidos integralmente pelos consórcios vencedores do último leilão, em novembro. Eles deverão apresentar na ocasião um plano de trabalho até 2016.

Metade dos custos dos voos regionais operados pelas companhias aéreas no interior do País será assumida pelo governo federal, especialmente as rotas que já são executadas pelas empresas. O subsídio é alvo do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), lançado como medida provisória pelo Palácio do Planalto, com custo inicial de até R$ 1 bilhão em estímulo financeiro no primeiro ano (2015).

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, classificou o repasse de recursos públicos para as companhias privadas como "política econômica". Ele comentou nesta terça-feira (29) detalhes do plano, que chega com atraso de quase dois anos desde o anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff, em 2012.

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A meta do governo é atender 96% da população brasileira com aeroportos a uma distância média de 100 quilômetros de cada cidade do País. Para isso, o governo vai assumir a conta de até 50% dos assentos das aeronaves, limitado a 60 lugares por trecho, em voos com origem ou destino a cidades do interior.

O pagamento será por meio da isenção de tarifas aeroportuárias para passageiros e companhias - como taxa de embarque, de pouso, permanência ou navegação. Ou seja, os tributos deixarão de ser recolhidos para serem repassados para empresas aéreas.

As companhias, contudo, não terão uma punição preestabelecida para o caso de não repassarem o estímulo financeiro para o preço das passagens. Será uma operação na base da confiança. "Partimos do pressuposto de que as empresas têm riscos de imagem, têm valores", defendeu Moreira Franco. "As empresas vão aderir ao programa e sabem que ele tem o objetivo de diminuir o custo para que as passagens diminuam. Temos o instrumental matemático, técnico, que permite uma avaliação do desempenho desse programa", disse.

Caberá à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) regulamentar o cumprimento das regras do programa pelas áreas. "O que queremos é que as companhias possam trabalhar com custos menores, que vão permitir que os preços (das passagens) praticados por elas sejam menores", observou o titular da SAC. "O que queremos é dar regularidade para dar aos passageiros o direito de se mover para outros cantos do Brasil a preços que sejam compatíveis com a realidade da mobilidade", completou.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, afirmou nesta terça-feira, 29, durante o lançamento do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), que os investimentos em aviação civil executados pelo governo federal nos últimos anos não focaram os aeroportos regionais como prioridade. "Houve uma série de iniciativa que foram tomadas, mas elas não estavam no nosso foco. Agora ela está no nosso foco", disse.

Segundo o ministro, nos últimos quatro anos foram investidos R$ 401 milhões em aeroportos regionais. Agora, o governo se propõe a investir R$ 7,2 bilhões para melhorar a infraestrutura e construir 270 aeroportos no interior do País. O governo ainda dará no primeiro ano R$ 1 bilhão em subsídios para estimular os voos regionais, sendo o valor mais significativo do repasse para aeroportos de maior porte. Este montante pode ser revisado a cada ano ou a cada dois anos, segundo Moreira Franco. "O subsídio é uma ferramenta para intervir no ambiente econômico, mas não de forma permanente. Ele tem um objetivo", ressaltou.

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O ministro disse que já iniciou uma conversa com governadores e prefeitos para detalhar a estrutura dos aeroportos. Na Bahia, ficou acertado que quatro aeroportos regionais serão atendidos pelo plano. "Comecei, na semana passada, reuniões com governadores e prefeitos, que sempre têm conhecimento do entorno do aeroporto, o que facilita questões que do ponto de vista técnico, tomadas aqui de Brasília, fica um pouco complicado", disse.

O foco do PDAR, segundo Moreira Franco, será voos já operados por companhias áreas no interior do País. "Precisamos garantir condições de infraestrutura e aí temos por critérios voos já existentes. É importante que se saiba que vamos subsidiar voos que já existem", disse.

"A referência concorrencial dos aeroportos regionais será sempre o transporte rodoviário (ônibus)", afirmou. A exceção será a Região Norte, especialmente o Amazonas, onde o maior fluxo de transporte de passageiros ocorre por barcos.

A medida provisória regulamentando o programa foi publicada nesta segunda-feira, 28, no Diário Oficial da União, quase dois anos depois de a presidente Dilma Rousseff anunciar o plano de subsídios a companhias aéreas para a realização de voos para o interior do País. O governo federal vai financiar até 50% dos assentos, limitado a 60 lugares por trecho, em voos com origem ou destino a cidades do interior.

O plano prevê a isenção de tarifas aeroportuárias para passageiros e para as companhias, como taxa de embarque, de pouso, permanência ou navegação. Na avaliação da SAC isso vai reduzir os custos operacionais e o preço da passagem, aproximando o valor do bilhete aéreo ao do cobrado pelos ônibus. O governo é quem vai pagar as tarifas aéreas cobradas dos passageiros. A decisão se dá sob o argumento de que as passagens de voos regionais são em média 31% mais caras que outros trechos.

O objetivo do plano é garantir que cada brasileiro possa ter um aeroporto a menos de 100 quilômetros de distância da sua cidade. Segundo Moreira Franco, já existem 26 contratos assinados para que os projetos técnicos de aeroportos sejam realizados. Esses estudos custam R$ 197 milhões. "Vamos fazer investimentos em pistas, segurança, praças de alimentos e estacionamentos onde for possível."

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, disse mo início da tarde desta segunda-feira (28) ter ficado muito satisfeito com o funcionamento e os resultados dos aeroportos do Brasil durante a Copa. Moreira Franco, que participa, em São Paulo, de almoço organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), reiterou que os bons resultados foram possíveis porque o País tem hoje políticas para o setor da aviação civil.

"O Brasil hoje tem políticas para a aviação civil, tem foco. Colocamos a aviação civil brasileira no século XXI e adotamos a postura de tratar o passageiro como cliente, com preços e serviços de qualidade que devem ser pregados", disse o ministro. Ele reafirmou estratégias adotadas pelo governo, dentre elas, a quebra de monopólios do setor não só públicos, mas também militares.

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"Essa estrutura foi quebrada sem nenhum trauma institucional na transferência do ambiente militar para o ambiente civil", afirmou Moreira Franco. O ministro disse, ainda, que alguns aeroportos brasileiros já operam em situações análogas aos aeroportos de primeiro mundo.

Estrangeiros

De acordo com o ministro, do total estrangeiros que vieram ao Brasil para a Copa do Mundo, 87% usaram transporte aéreo. Moreira Franco citou a chegada de operadores estrangeiros no País e que estão contribuindo para melhorar o setor aéreo brasileiro. Lembrou, ainda, que foram investidos R$ 11 bilhões pelos setores público e privado para aumentar a capacidade dos aeroportos.

Já está na Casa Civil o decreto que permitirá a construção de um aeroporto privado para aviação comercial em Caieiras, na Grande São Paulo. O documento já passou pelas outras esferas de governo necessárias e aguarda agora apenas aprovação final para que seja publicado, segundo o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco. O documento precisa ser assinado pela presidente Dilma Rousseff e pelos ministros da Fazenda, Planejamento e Aviação Civil, contou Moreira.

"De fato, o governo tem estudado e debatido mudanças na legislação para permitir um compromisso que a presidente assumiu, declarou no fim do ano, que seria autorizar um aeroporto totalmente privado na cidade de São Paulo. Estudos estão sendo feitos. Evidentemente que agora, em função da própria Copa, o ritmo caiu, mas há esse compromisso, há essa determinação e vontade da presidente Dilma de garantir à cidade de São Paulo mais uma alternativa de aviação comercial", afirmou Moreira Franco. "Está em decisão final", garantiu.

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A autorização está condicionada a uma mudança na legislação que permita a construção de aeroportos privados para exploração comercial. Atualmente, só é possível o uso de aeroportos privados para aviação privada. A mudança traz a preocupação de prejuízos econômicos que a concorrência possa trazer aos demais aeroportos que operam na região.

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, deixou evidente nesta segunda-feira (19) que o governo brasileiro será mais rigoroso na fiscalização acerca da qualidade do serviço prestado pela Infraero nos aeroportos do País. De acordo com o ministro, é fundamental que os contratos assinados no País sejam respeitados.

"A Infraero, como operadora, assina um contrato com governo federal o que prevê o bom desempenho dos aeroportos que estão sob sua responsabilidade. O prestador de serviço lê esse contrato e é preciso que haja o cumprimento desses contratos", afirmou Moreira Franco. Embora afirme que a punição ao não cumprimento de contratos está em análise, o ministro destacou que a prioridade não é a simples aplicação de multas.

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"É preciso acabar com a leniência. O objetivo não é punir, mas sim fazer com que os contratos sejam cumpridos. É nocivo para o País e para a própria Infraero o não cumprimento de obras, como estamos vendo agora", afirmou Moreira Franco sem citar diretamente um caso específico. A ampliação do aeroporto de Fortaleza, por exemplo, é um caso emblemático de atraso de cronogramas, com efeito direto no atendimento dos turistas que viajarão pelo País durante a Copa do Mundo.

O executivo destacou que a Infraero não é mais a única operadora de aeroportos do País e o cumprimento de contratos é fundamental para que haja um tratamento igualitário entre todas as empresas do setor. "Temos vários outros operadores, que são os concessionários, e todos devem ter o mesmo tipo de tratamento e fiscalização. Todos têm a obrigação de cumprir contratos", reforçou.

Copa - Moreira Franco destacou que o Brasil tem condições para atender a demanda esperada durante a Copa do Mundo. Segundo ele, o movimento durante esse período seria comparável ao fluxo de passageiros em datas especiais, como o final do ano. "A infraestrutura aeroportuária que temos hoje atenderá perfeitamente a demanda, não só de movimentação interna como também de estrangeiros para a Copa", afirmou.

Às vésperas da Copa, o número de obras concluídas se intensifica. Amanhã, segundo Moreira Franco, o novo terminal de Guarulhos, em São Paulo, será entregue oficialmente. Na próxima quinta-feira, o ministro estará em Pernambuco, desta vez para autorizar a construção de um aeroporto privado de aviação civil na região metropolitana de Recife.

O ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, participou de uma simulação no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira, 12, com o objetivo de testar o processo operacional de chegada das delegações de futebol e dos chefes de Estado que vêm ao Brasil em função da Copa do Mundo.

Militares da Base Aérea se passaram por jogadores e comissão técnica da seleção holandesa. Eles desceram de um boeing da Air France e se dirigiram de ônibus para a Base Aérea do Galeão, onde foram realizados os procedimentos da alfândega pela Polícia Federal e Receita Federal. Todo o percurso foi acompanhado pelo Ministro e outras autoridades convidadas, entre elas representantes da FIFA.

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Em seguida ao teste, que ocorreu normalmente, o Ministro conversou com a imprensa. Apesar de ter se mostrado satisfeito com a visita, ele lamentou os atrasos de melhoria na infraestrutura do aeroporto.

"Se você for hoje no Charles do Gaulle, ele é completamente diferente de quando foi inaugurado. Lamentavelmente, o Galeão continuou como era, ou até mesmo pior mesma de que quando foi inaugurado", disse o Ministro, que espera que a situação mude com a chegada concessão da administração do aeroporto.

"O novo concessionário já está apresentando programa de intervenção física e tecnológica para que nós possamos ter o aeroporto do galeão comparável com os melhores do mundo."

Faltando 31 dias para a Copa do Mundo, ainda há obras inacabadas nos dois terminais do Galeão. Aparentemente, algumas obras do Terminal 1 não ficarão prontas para a Copa do Mundo. "O terminal 1 está em condições físicas piores, a expectativa é que toda a mudança se dê como consequência do novo comando da operação, que já está em fase de transição entre a Infraero e o novo concessionário e eles já estão apresentando os planos de obras e modificações de acordo com os termos do contrato."

No entanto, o Ministro assegurou que no dia 1 de junho o Terminal 2 será entre entregue com as intervenções finalizadas. "Com isso, estamos em condições de dar aos passageiros e delegações todas as condições adequadas para chegarem e saírem da nossa cidade e Estado", garantiu Moreira Franco e continuou: "Nosso objetivo a curto prazo é garantir a qualidade de serviço de quem vier (para a Copa) e de médio a longo prazo tornar o aeroporto um dos melhores do mundo."

Esta foi a décima terceira simulação de 23 que serão realizadas. O próximo teste será feito no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, nesta terça-feira, 13.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, afirmou na tarde desta quarta-feira, 16, que a nova ala do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, que está sendo inaugurada com a presença da presidente Dilma Rousseff, significa a entrada dos terminais brasileiro no século XXI. "O objetivo dela (Dilma) é levar a infraestrutura aeroportuária pro século XXI. Não só no aspecto físico, mas humano", afirmou. O ministro disse ainda que o aeroporto "nem parece que está no Brasil". "Ele antecipa um novo tempo."

Moreira Franco exaltou o programa de investimentos conduzidos pelo governo, que segundo ele deve elevar o nível de serviços aeroportuários no País. "Essa mudança de qualidade certamente provocará um impacto na cultura da Infraero para que o conjunto dos nossos aeroportos pratique esse mesmo compromisso, que é garantir sempre o melhor serviço ao passageiro", disse.

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Uma proposta sobre o subsídio para a aviação regional foi apresentada às companhias aéreas, que devem dar seu parecer até a semana que vem, disse o ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, em rápida conversa com jornalistas. Ele não revelou o valor proposto pelo governo de subsídio ou detalhes sobre o cálculo. "Nós avaliamos do ponto de vista técnico e financeiro, mas elas (as aéreas) vão avaliar do ponto de vista operacional", acrescentou.

Na semana passada, o ministro havia comentado que o subsídio teria como base o valor do combustível de aviação, principal item do custo das aéreas, que responde a quase 40% das despesas das companhias.

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Moreira Franco participou nesta quarta-feira (9), em São Paulo, de reunião com as empresas aéreas e as concessionárias de aeroportos sobre a transferência das operações para as novas instalações nos aeroportos privatizados. Moreira Franco disse que um calendário de transferência deverá ser conhecido até esta quinta-feira (10).

Ele reiterou que a transferência será "cautelosa". "O objetivo, claro, é que funcionem o mais rápido possível, algumas áreas estarão operando antes da Copa, outras não", afirmou. Ele salientou que a preocupação das empresas está na tecnologia. "Tem áreas que do ponto de vista tecnológico mudam completamente o ambiente em relação onde as companhias estão, então não é um processo que se faça com rapidez", afirmou.

Os aeronautas aceitaram as propostas das companhias aéreas e cancelaram a greve que estava prevista para esta sexta-feira, 20 - data que as empresas esperam registrar um recorde histórico no número de passageiros transportados.

A categoria, que engloba pilotos, copilotos e comissários de voo, participou nesta quinta-feira, 19, de assembleias do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) em cinco cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

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"Em respeito aos usuários do transporte aéreo e pela fragilidade do sistema da aviação brasileira, decidimos cancelar a paralisação, mas vamos continuar nossa busca por melhores condições de trabalho e para o setor", afirmou o presidente do SNA, Marcelo Ceriotti, segundo nota divulgada pelo sindicato.

Os tripulantes reivindicavam um reajuste de 8% nos salários, mas acabaram aceitando o aumento de 5,6% proposto pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), que corresponde à variação da inflação. Também foi estabelecido piso salarial para copiloto e comandante, melhores condições de escala para as tripulantes e passe livre (permite que os aeronautas da aviação regular utilizem voos domésticos das empresas congêneres).

A adoção de uma nova tecnologia de balizamento de pousos no aeroporto Santos Dumont poderá reduzir em cerca de 90% o período de fechamento do terminal em função das más condições climáticas. A avaliação é do secretário nacional de Navegação Aérea, Juliano Noman, que acompanhou o ministro Moreira Franco no anúncio da regulamentação da medida.

A partir da próxima segunda-feira, dia 2 de dezembro, as companhias aéreas poderão usar a tecnologia via satélite para balizar os pousos de aeronaves no terminal do Santos Dumont. Até hoje, o sistema utiliza equipamento de solo, que é mais facilmente comprometido em função de nuvens e chuvas passageiras. Segundo levantamento do Secretaria de Navegação Aérea, em 2012, o aeroporto ficou fechado por 46 horas. Com o novo procedimento, o tempo de fechamento seria reduzido para até quatro horas.

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"É uma tecnologia nova, que começa a ser utilizada na Europa e nos Estados Unidos e estamos trazendo para o Brasil. Com a utilização dos satélites, é possível usar rotas mais curtas para aproximação das aeronaves, sem necessidade de curvas e estabilizações no ar. Além disso, permite uma maior aproximação do avião com a pista, mesmo em condições de chuva e nuvens. Somente em condição climática bastante adversa e rigorosa é que ocorre o fechamento do aeroporto", explicou Norman.

Segundo o secretario, a nova tecnologia de navegação não exigiu investimento por parte do governo federal, apenas o estudo e a definição das novas rotas de aproximação e novas normas de controle e fiscalização da Anac em relação às companhias aéreas. Com a tecnologia, os aviões poderão se aproximar da pista a uma distância de 91 metros de altura mesmo em condições de visibilidade baixa, quando atualmente o limite para aproximação é de 225 metros.

Extensão

Segundo Moreira Franco, a nova tecnologia de navegação aérea para pousos será implantada em outros aeroportos brasileiros a partir de 15 de dezembro. Galeão, Guarulhos, Congonhas e Viracopos serão os aeroportos contemplados. Na próxima segunda-feira, o primeiro terminal a utilizar o novo procedimento será o Santos Dumont, no Rio.

A nova tecnologia requer a instalação de dispositivos específicos nos aviões para captar as informações de voo enviadas via satélite, além de treinamento e capacitação dos pilotos. Segundo o secretário nacional de Navegação Aérea, Juliano Noman, como a frota nacional é nova, a maior parte das aeronaves já possui os equipamentos.

"O procedimento permitirá reduzir o tempo dos voos, além de reduzir o consumo de combustível, pois diminui as rotas de aproximação da aeronave com as pistas de pouso e o uso do motor", explicou o secretário.

Segundo o ministro Moreira Franco, a nova tecnologia também poderá se refletir em uma redução no valor das passagens aéreas. "É possível haver uma redução no custo das passagens aéreas em função da diminuição do uso de combustível. É o tempo de treinar os pilotos e colocar a tecnologia em prática", disse o ministro, sem precisar quando os usuários poderão sentir a diferença no preço das passagens.

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República, Moreira Franco, estimou que o ágio médio dos leilões dos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ) deva superar a média registrada no primeiro lote de licitações. Em 2012, a concessão dos terminais de Guarulhos (SP), Viracopos (SP) e Brasília gerou um ágio médio de 350%. "A expectativa é de que o ágio deva ficar acima da média encontrada no primeiro lote", afirmou a jornalistas nesta sexta-feira (4).

Segundo ele, o governo lida com a possibilidade de algum consórcio reivindicar na Justiça um prazo maior para apresentar proposta, em função da alteração no perfil de quem poderá participar do leilão.

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Na última quarta-feira (2), o Tribunal de Contas da União (TCU) reduziu a previsão para que as operadoras dos terminais comprovassem experiência com volume superior a 22 milhões de passageiros (Galeão) e 12 milhões (Confins). Antes, a previsão era de 35 milhões.

"Lidamos com essa possibilidade. Mas o impacto dessas mudanças não é muito vigoroso, porque todos os grupos, operadores e investidores, vêm estudando o negócio há algum tempo." Para Moreira Franco, a alteração não atrapalha o leilão. "Quem já estava vai continuar. Quem não estava terá oportunidade de entrar."

O edital para o leilão saiu nesta sexta-feira e o certame está marcado para 22 de novembro, na sede da BM&FBovespa.

Copa do Mundo

Na Copa do Mundo de 2014, os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Belo Horizonte, cidades-sede de jogos da competição, terão operações compartilhadas entre as novas concessionárias e a Infraero. A transição será em três etapas, a partir da assinatura do contrato, com passagem progressiva do comando das operações aos consórcios.

"Não temos a menor preocupação em relação à Copa", ressaltou o ministro. "Não é objetivo do governo resolver os problemas na Copa. É resolver no dia a dia dos brasileiros, que a qualidade dos aeroportos mude radicalmente, com uma nova cultura para que o cidadão brasileiro tenha conforto e segurança. Estrangeiros se beneficiarão com todo esse esforço", completou.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, explicou que a operação compartilhada vai seguir o planejamento do governo para grandes eventos. "Dessa forma, o concessionário fará investimentos necessários mais rápidos, enquanto a operação continua com a Infraero. Faremos uma transição sem nenhum atraso operacional. Este é um ativo que não pode parar e não pode ter nenhuma descontinuidade do serviço."

O ministro chefe da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, afirmou nesta sexta-feira, 23, que o crescimento do modal aéreo no País deve transformar o setor em transporte coletivo. A meta, segundo ele, é atingir 200 milhões de passageiros por ano em 2020. Hoje, a média é de 100 milhões de passageiros transportados por ano.

"A tendência é de que os aeroportos brasileiros se transformem em rodoviárias", disse. "As mudanças exigem que o sítio aeroportuário tenha as condições para atender esse modelo em que as companhias se transformam em transporte coletivo", completou.

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O ministro participa nesta sexta-feira, 23, do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio, e aborda a importância da infraestrutura aeroportuária para a logística do País. Moreira Franco afirmou ainda que, com a expansão aeroportuária, o passageiro pode se tornar "uma commodity, uma vez que o transporte de carga ganha mais peso nos negócios das empresas aéreas."

As concessões de aeroportos, segundo ele, contribuem para "garantir mudança de cultura no tratamento que o operador do aeroporto e também das companhias aéreas oferecem ao passageiro. Ele não é tratado como cliente. Ele paga, mas não tem tratamento."

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wellington Moreira Franco, informou, nesta segunda-feira, 12, que se reunirá, na próxima semana, com as quatro maiores companhias aéreas do País - Gol, TAM, Azul e Avianca - para discutir a atual situação financeira das empresas do setor. O ministro, no entanto, não detalhou quais pontos serão debatidos.

"Não adianta ter uma infraestrutura de alta qualidade se não tivermos companhias aéreas saudáveis", disse Moreira Franco durante palestra na capital paulista. As duas maiores empresas do setor, Gol e TAM, registram sucessivos trimestres de prejuízo. As empresas aéreas brasileiras também sofrem com aumentos no custo de combustível e com a variação do câmbio.

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O ministro contou que, no encontro, as companhias aéreas farão um diagnóstico do setor e darão sugestões para melhorar suas situações financeiras. Perguntado sobre se um eventual adiamento do leilão do trem-bala teria impacto sobre as concessões dos aeroportos de Galeão (RJ) e de Confins (MG), Moreira Franco respondeu apenas que não. O leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) está marcado para 19 de setembro, com entrega de envelopes programada para a próxima sexta-feira, 16.(

O ministro de Aviação Civil, Moreira Franco, assinou portaria aprovando o plano de outorga do Aeródromo Privado Rodoanel, que será construído em Parelheiros, na zona sul da cidade de São Paulo. O novo aeroporto será destinado integralmente à aviação geral, para receber helicópteros, jatos executivos e táxis aéreos, além de transporte de carga. O documento está publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

De acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC), o empreendimento, com custo previsto em R$ 1 bilhão, será erguido com recursos da iniciativa privada e deverá ficar pronto até dezembro do ano que vem. A exploração do novo aeroporto será permitida por "autorização" do governo federal, formalizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cita a portaria.

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O aeroporto de Parelheiros será o primeiro aeródromo brasileiro de aviação geral a ser explorado em modalidade de autorização e que poderá cobrar tarifas aeroportuárias. A nova regra permite a empreendedores privados aproveitar a demanda crescente por transporte aéreo no País e, ao mesmo tempo, aliviar a pressão de uso sobre os aeroportos públicos, segundo explicou a SAC na semana passada, quando anunciou a permissão para a exploração do aeroporto.

O ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, assina nesta quinta-feira, 25, uma permissão para construção do Aeródromo Privado Rodoanel, em Parelheiros, na zona sul do município de São Paulo. O novo aeroporto será destinado integralmente à aviação geral, para atender helicópteros, jatos executivos e táxis aéreos, além de transporte de carga.

O empreendimento, que tem previsão de custo de R$ 1 bilhão, será erguido com recursos da iniciativa privada, de acordo com a Secretaria de Aviação Civil (SAC), e deverá ficar pronto até dezembro do ano que vem. O projeto será desenvolvido pela empresa Harpia Logística S/A e será capaz de operar, segundo os empreendedores, até 240 mil pousos e decolagens por ano. A Harpia pertence a Fernando Augusto Camargo de Arruda Botelho - filho de Fernando Botelho, acionista do Grupo Camargo Corrêa falecido no ano passado -, e a André Junqueira Pamplona Skaf, filho do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

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Apesar de o Brasil ter hoje a segunda maior frota de aviação geral do mundo, com mais de 14 mil aeronaves, a maior parte dela concentrada em São Paulo, de acordo com dados da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), a cidade conta com apenas três opções de pousos e decolagens, todas com limitações: Congonhas, onde há permissão para pouso de apenas quatro aeronaves/hora, o aeroporto internacional de Guarulhos, que não tem vocação para esta modalidade de aviação, e o Campo de Marte, totalmente dedicado à aviação geral, mas que tem restrições técnicas e operacionais, já que opera voos visuais e parcialmente por instrumento e tem pistas curtas.

Em estudo

Além do aeroporto de Parelheiros, que será liberado nesta quinta-feira, dois outros espaços estão em estudo e deverão ter suas construções também autorizadas ainda este ano, segundo a Secretaria de Aviação Civil: um aeroporto no município de São Roque, da incorporadora JHSF, e um heliporto na região do bairro Jaguaré, na capital paulista.

De acordo com o diretor da Abag, Ricardo Nogueira, quando os três estiverem em funcionamento, em um prazo previsto de até dois anos, será possível dobrar a capacidade do setor, que tem crescido mais de 6% ao ano. "A malha aeroportuária brasileira está muito antiga e defasada. É preciso ampliar os investimentos nesta área", afirmou Nogueira, após lembrar que é preciso ampliar o atendimento do setor. Ele citou que somente a cidade de São Paulo possui mais de 700 helicópteros.

O aeroporto de Parelheiros será o primeiro aeródromo brasileiro de aviação geral a ser explorado em modalidade de autorização e que poderá cobrar tarifas aeroportuárias. Esta é uma nova regra que permite a empreendedores privados aproveitar a demanda crescente por transporte aéreo no País e, ao mesmo tempo, aliviar a pressão de uso sobre os aeroportos públicos, segundo explicou a SAC.

Apesar de a exploração comercial de aeródromos de uso privado ser proibida, um decreto em dezembro estabeleceu a chamada autorização como modalidade de outorga. De acordo com esta regra, os empreendedores privados poderão abrir aeroportos de uso público e cobrar tarifa, desde que toda a execução da obra, a manutenção e a segurança - até mesmo contra incêndios - sejam de responsabilidade exclusiva das empresas.

Os novos aeroportos precisam também seguir as regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Comando da Aeronáutica. Os aeródromos também estão sujeitos à fiscalização destes órgãos. Ainda de acordo com a Secretaria de Aviação Civil, o regime tarifário é estabelecido pela Anac, com recolhimento de um adicional de tarifa aérea (chamado Ataero), que equivale a 35,9% da tarifa e é destinado ao FNAC (Fundo Nacional da Aviação Civil). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco, disse não perceber redução de interesse de potenciais investidores nas concessões de aeroportos, em função da mudança na conjuntura internacional. "São dois grandes aeroportos", comentou Franco a jornalistas nesta terça-feira, 25, referindo-se a Galeão (RJ) e Confins (MG).

"O Rio vive momento em que vai crescer. Óleo e gás são uma realidade", disse. Além disso, o governo de Minas Gerais tem planos de transformar Confins no centro de um projeto de desenvolvimento econômico, lembrou o ministro. Ele esteve em seminário do Tribunal de Contas da União (TCU) que comemora os 20 anos da Lei de Licitações.

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