Tópicos | Mundial Sub-17

Em seu primeiro desafio no Mundial Sub-17, a seleção brasileira de futebol conquistou grande vitória sobre a Espanha, por 2 a 1, neste sábado, em Kochi, na Índia. O triunfo sobre os atuais campeões europeus da categoria foi de virada, sob forte calor no Jawaharlal Nehru International Stadium.

O resultado é importante para o Brasil porque a Espanha era o adversário mais complicado no Grupo D, que tem ainda as modestas seleções da Coreia do Norte e do Níger. Pelas regras da competição, avançarão às oitavas de final os dois primeiros colocados de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados.

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Com três pontos, a seleção brasileira já desponta na sua chave. O próximo adversário será a Coreia do Norte na próxima terça-feira, no mesmo local. Os norte-coreanos vão estrear ainda neste sábado, diante da equipe do Níger.

Para a estreia no Mundial, o técnico Carlos Amadeu escalou a seleção com Gabriel Brasão; Wesley, Vitão, Lucas Halter e Weverson; Victor Bobsin, Marcos Antônio e Alan; Paulinho, Lincoln e Brenner.

E o Brasil começou a partida levando grande susto. Logo aos quatro minutos, a Espanha saiu na frente, com gol contra de Wesley. Após cruzamento rasteiro da direita, o lateral brasileiro se antecipou ao atacante espanhol e acabou completando contra as próprias redes.

Mas a vantagem da Espanha não chegou ao intervalo. O empate veio aos 24. Depois de cruzamento rasteiro da esquerda, a zaga da Espanha vacilou e Lincoln, do Flamengo, só bateu para as redes. Aos 45, a virada foi decretada por Paulinho. Marcos Antônio, do Atlético-PR, acertou lindo passe para o atacante do Vasco bater na saída do goleiro e dar a vitória ao Brasil.

Jogador mais badalado da seleção brasileira sub-17, o atacante Vinicius Junior, do Flamengo, não vai disputar a Copa do Mundo da categoria. O atleta deveria viajar na madrugada desta sexta-feira (29) para se juntar à seleção, que já está na Índia, mas não embarcou e treinou normalmente com os colegas do time rubro-negro pela manhã, no Ninho do Urubu. A decisão partiu da diretoria do Flamengo e, com isso, o Brasil disputará a competição com um jogador a menos no grupo.

A ausência do atacante pegou de surpresa a CBF, que tinha toda logística preparada para a viagem de Vinicius Junior à Índia. O Flamengo, contudo, alega que havia um acordo prévio que estabelecia que o jogador só seria liberado caso o clube conquistasse a Copa do Brasil.

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Coordenador de seleções, Edu Gaspar demonstrou todo o seu descontentamento com a decisão. Ele se encontrou com o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, na manhã desta sexta. "O motivo apresentado para a não ida dele (Vinicius) não me convence", afirmou Edu. "Eu falei para o presidente: esse argumento pode ser ruim para o senhor. Não liberar por causa de um resultado não é algo positivo."

Segundo Edu Gaspar, no início do mês, logo após a convocação dos jogadores, ele teve o cuidado de ligar para os clubes que tinham jogadores convocados que já atuam nas equipes principais. "Ligamos para o São Paulo, por causa do Brenner, para o Vasco, do Paulinho, e para o Flamengo, do Vinicius. O São Paulo e o Vasco liberaram sem problemas, o Flamengo ficou uma dúvida", contou.

Ele, então, passou a manter contato com o executivo de futebol do rubro-negro carioca, Rodrigo Caetano, e falou também com Bandeira de Mello. O presidente, segundo Edu, informou que iria decidir pela liberação após a final da Copa do Brasil. "Eu disse pra ele: presidente, a final é dia 27, e eu preciso encaminhar a lista de convocados à Fifa até dia 21."

O fato de o Flamengo ter liberado Vinicius Junior para fazer o visto junto com os demais jogadores da seleção, em São Paulo, e declarações do próprio atacante de que estava feliz em defender a seleção, eram indícios claros de que ele iria à Índia. Não foi o que aconteceu.

No Flamengo, a avaliação é de que Vinicius Junior pode fazer a diferença na busca por uma vaga na Copa Libertadores do próximo ano. Para tanto, o time carioca precisa conquistar o título da Copa Sul-Americana ou terminar entre os seis primeiros colocados do Brasileirão.

Mesmo essa ponderação, contudo, é contestada por Edu Gaspar. "São 20 dias de competição, sendo que dez deles são datas Fifa, em que não há jogos", lembrou o coordenador. Ele também não escondeu a decepção. "É um jogador importantíssimo em termos técnicos."

Após o treino do Flamengo desta sexta-feira, o técnico Reinaldo Rueda declarou que "foi uma situação analisada com a diretoria, com a comissão técnica e com o Vinicius". Segundo o treinador, a ausência na fase de preparação na Granja Comary - que já estava prevista e foi acordada entre clube e CBF - pesou.

"Queremos o melhor para ele, é um jogador consciente, inteligente, importante para a Seleção. Mas ele não participou das semanas de preparação. Ele sabe que pode chegar e ajudar, mas também quer respeitar isso", disse Rueda.

A seleção sub-17 estava treinando desde o dia 10 na Granja Comary, em Teresópolis, e desembarcou na Índia na última terça-feira. O Mundial será disputado a partir do próximo dia 6. O Brasil está no Grupo D, ao lado de Espanha, Coreia do Norte e Níger. Tricampeã da categoria, a seleção não conquista o torneio desde 2003.

Maior campeã da história do Mundial Sub-17, a Nigéria alcançou seu quinto título ao bater os atuais campeões africanos da categoria, Mali, por 2 a 0, neste domingo, em Viña del Mar, no Chile. Na trajetória até o título, o time nacional eliminou o Brasil nas quartas de final.

O quinto título da Nigéria, que agora está dois à frente da seleção brasileira, segunda melhor no histórico de conquistas, também é o sétimo título da competição para seleções africanas - Gana venceu duas vezes. Assim, a África soma mais conquistas do que América do Sul e Europa juntas, que levaram três com o Brasil, uma com a França, uma com a Rússia e outra com a Suíça.

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Os dois tentos da partida aconteceram no segundo tempo, graças à atuação do goleiro de Mali Samuel Diarra, que defendeu cobrança de pênalti de Osinachi Ebere ainda no início da partida.

Destaque da competição, Victor Osimeh foi o responsável por abrir o placar, aos 11 minutos da segunda etapa. O atacante ainda quebrou o recorde da artilharia do torneio, com dez gols marcados na atual edição. Pouco depois, aos 14, Funso Bamgboye deu números finais à partida.

BÉLGICA GANHA BRONZE - Mais cedo neste domingo, a Bélgica superou o México por 3 a 2, também em Viña del Mar, e ficou com a medalha de bronze da competição.

Em um jogo muito disputado, com uma expulsão para cada lado, Dennis Van Vaerenbergh abriu o placar para os europeus, mas Ricardo Marin empatou de pênalti. Pouco depois, Dante Vanzeir recolocou os belgas na frente, e Francisco Venedas fez o 2 a 2. Quando a partida seguia para os pênaltis, Vanzeir apareceu novamente para garantir o terceiro lugar.

O adversário era a Nova Zelândia, com pouca tradição no futebol internacional, mas o Brasil sofreu nesta quarta-feira para passar pelos garotos da Oceania e avançar no Mundial Sub-17, que está sendo realizado no Chile. No estádio Sausalito, em Viña del Mar, a seleção brasileira precisou de um pênalti aos 50 minutos do segundo tempo para ganhar por 1 a 0 e, assim, se classificar ás quartas de final da competição.

Em campo, o Brasil levou seus torcedores quase à loucura. Perdeu inúmeras chances diante de um adversário sabedor de suas deficiências, que jogou todo recuado durante os 90 minutos. E por pouco não protagonizou uma enorme zebra ao dar chance para os neozelandeses, que perderam uma cobrança de pênalti no segundo tempo.

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O retorno do meia Evander, que perdeu toda a fase de grupos com dores musculares, foi providencial para o meio de campo ganhar em criatividade e toques rápidos. Com isso, a seleção teve posse de bola quase que absoluta - chegou a ter 90% da posse de bola - e o goleiro Juliano não trabalhou no primeiro tempo.

A primeira oportunidade foi com Geovane, que recebeu belo passe de Arthur e entrou livre pela direita da área, mas não conseguiu chutar com força suficiente para marcar. Depois foi Luis Henrique, que acreditou em lance que parecia perdido, saiu de cara com o goleiro da Nova Zelândia, mas também perdeu.

Na segunda etapa, já com Zé Marcos no lugar de Ronaldo, a tônica do jogo não mudou, mas o Brasil criou menos chances claras de gol. A Nova Zelândia, por sua vez, que não havia finalizado nenhuma vez no primeiro tempo, chegou a pressionar por alguns minutos. E tiveram a chance em uma cobrança de pênalti. Kleber fez falta dentro da área, mas McGarry isolou a batida e mandou direto para a arquibancada.

No final, quando todos já esperavam uma prorrogação, a seleção brasileira foi premiada pela maior agressividade. No último lance da partida, após bela jogada de Matheuzinho, a bola sobrou para Luis Henrique, que foi derrubado na área. O própria camisa 9, destaque do Botafogo, cobrou e marcou o gol da classificação.

Sede da Copa de 1962, quando o Brasil se sagrou bicampeão do mundo, o Chile não parece ser mais um bom lugar para a seleção. Após cair nas quartas de final da última Copa América diante do Paraguai e ser derrotado na estreia das Eliminatórias pelos anfitriões, a seleção sub-17 iniciou a sua participação no Mundial da categoria com derrota para a Coreia do Sul por 1 a 0, neste sábado, em Coquimbo.

Em um jogo muito truncado, o Brasil teve atuação pouco inspirada e sem muita criatividade. Assim, teve as melhores chances com chutes de fora da área. No primeiro tempo, Klebinho finalizou para fora. Já na segunda etapa, Lincoln levou perigo, mas também lhe faltou pontaria.

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O único gol do jogo saiu aos 34 minutos do segundo tempo. Kim Jinya fez bela jogada pelo lado direito, cruzou para área e Jang Jaewon bateu forte para balançar as redes. Nos minutos finais, o time ainda mostrou desequilíbrio emocional e teve Geovane expulso direto por falta violenta no meio-campo.

Com o resultado negativo, o Brasil ficou na lanterna do Grupo B. Guiné e Inglaterra empataram por 1 a 1, mais cedo, e assumiram o miolo da tabela, enquanto a Coreia do Sul lidera.

Na sequência do Mundial Sub-17, a seleção brasileira encara a Inglaterra, às 18 horas (de Brasília) da próxima terça-feira, em La Serena. No mesmo dia e local, mas às 21h, a Coreia do Sul pega a Guiné e, se vencer, garante a classificação à próxima fase de maneira antecipada.

O técnico Carlos Amadeu divulgou nesta quarta-feira (16) a lista com os 23 nomes convocados para representar a seleção brasileira sub-17 no Mundial da categoria, que acontecerá no Chile a partir de outubro. Como não podia deixar de ser, a equipe será composta, em sua maioria, por jogadores sem nenhuma experiência profissional.

As principais exceções ficam por conta do meia Lincoln e do atacante Luis Henrique. Lincoln, de apenas 16 anos, teve diversas oportunidades no Grêmio no início do ano e chegou a ser testado como titular por Luiz Felipe Scolari. Somente com a chegada de Roger Machado, deixou de ser aproveitado no time principal.

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Já Luis Henrique segue como parte importante do elenco do Botafogo. Destaque na campanha do vice da Copa do Brasil Sub-17 deste ano, o atacante foi integrado ao time principal e chegou a marcar alguns gols na Série B, inclusive dois em sua estreia com o Sampaio Correa.

No próximo dia 28, os jogadores se apresentam no Rio para o início da fase de preparação, que acontecerá na Granja Comary. Depois desta primeira fase, Carlos Amadeu definirá dois cortes e confirmará os 21 atletas que viajarão para o Mundial do Chile.

O Brasil está no Grupo B da competição, ao lado de Coreia do Sul, Inglaterra e Guiné. A estreia será diante dos coreanos, no dia 17 de outubro, em Coquimbo. No dia 20, os adversários serão os ingleses, em La Serena, e a primeira fase termina contra Guiné, dia 23, em Viña del Mar.

Confira os jogadores convocados para o Mundial Sub-17:

Goleiros: Juliano (Atlético Paranaense), Gabriel (Flamengo) e Lucas (Cruzeiro).

Zagueiros: Léo Santos (Corinthians), Ronaldo (Cruzeiro), Éder Militão (São Paulo), Nuno (Avaí) e Zé Marcos (Atlético Paranaense).

Laterais: Kleber (Flamengo), Dodô (Coritiba) e Rogério (Internacional).

Meio-campistas: Makton (América-MG), Guilherme (Santos), Liziero (São Paulo), Andrey (Vasco), Geovane (Vitória), Lincoln (Grêmio) e Matheus (América-MG).

ATACANTES: Evander (Vasco), Luis Henrique (Botafogo), Eron (Vitória), Arthur (Santos) e Leandro (Ponte Preta).

As seleções do México e da Nigéria vão disputar na próxima sexta-feira a final do Mundial Sub-17, que está sendo realizado nos Emirados Árabes Unidos. Nesta terça-feira (5), as duas equipes se classificaram para a final com vitórias sobre a Argentina e a Suécia, respectivamente, ambas por 3x0.

Em Abu Dabi, o México levou sustos antes de garantir o triunfo sobre a Argentina. A seleção sul-americana desperdiçou um pênalti com Sebastián Driussi logo no começo da partida, defendido pelo goleiro Raul Gudiño, um dos responsáveis pela eliminação do Brasil nas quartas de final.

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Depois, a seleção mexicana abriu 2 a 0 na etapa inicial com os gols de Ivan Ochoa, aos 5 e 21 minutos. O terceiro gol saiu aos 41 minutos do segundo tempo e foi marcado por Marco Granados.

Na outra semifinal, em Dubai, a Nigéria ficou em vantagem diante da Suécia aos 21 minutos do primeiro tempo, com o gol de Awoniyi. Os outros dois gols da seleção africana na partida, apitada pelo brasileiro Heber Roberto Lopes, saíram na etapa final e foram marcados por Okon e Ezeh, aos 35 e aos 36 minutos. As duas seleções tinham se enfrentado na fase de grupos, com empate por 3 a 3, mas agora a Nigéria se deu melhor.

O México é o atual campeão do Mundial Sub-17, mas terá que superar a recente derrota para a Nigéria. Na primeira rodada do Grupo F, no dia 19 de outubro, os nigerianos golearam os mexicanos por 6 a 1. Depois, as seleções avançaram na competição e agora se reencontram na final, marcada para a próxima sexta-feira, às 14 horas (de Brasília), em Abu Dabi.

Além de defender o título de 2011, a seleção do México tentará conquistar o seu terceiro título do Mundial Sub-17 - também foi campeã em 2005. Já a Nigéria buscará se isolar do Brasil e se tornar o maior vencedor da competição, com quatro conquistas - a equipe faturou os títulos das edições de 1985, 1993 e 2007.

O Brasil enfrenta a Rússia nesta segunda-feira, pelas oitavas de final do Mundial Sub-17, realizado nos Emirados Árabes Unidos. Mesmo com 100% de aproveitamento na primeira fase e com o adversário em uma campanha pouco convincente, o técnico Alexandre Gallo alertou o grupo para os pontos fortes dos oponentes. "Sem dúvida será um confronto duro. A Rússia é uma equipe bem organizada, com um contra-ataque rápido, que busca definir o jogo neste tipo de jogada", comentou.

A seleção russa é a atual campeã europeia, mas se classificou para o mata-mata apenas com o terceiro lugar do Grupo D. No Mundial, a equipe só venceu a Venezuela, por 4 a 0, e perdeu para Japão e Tunísia, ambos por 1 a 0.

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Mesmo assim, o treinador brasileiro acredita que os russos vão tentar surpreender com os contra-ataques. "É Copa do Mundo, não tem como escolher adversário. Temos que entrar com 100%, erro zero para poder superá-los", disse.

Assim como fez nos três primeiros jogos, o Brasil deve tentar impor um ritmo forte, apostando sempre na habilidade dos jogadores de ataque. A seleção acumula três vitórias e 100% de aproveitamento na primeira fase. Foram 15 gols marcados contra apenas dois sofridos. O jogo desta segunda será disputado no Mohammad Bin Zayed Stadium, em Abu Dabi.

A seleção brasileira avançou em primeiro lugar na sua chave e com 100% de aproveitamento para as oitavas de final do Mundial Sub-17, que está sendo realizado em Emirados Árabes Unidos. Nesta quarta-feira (23), a equipe dirigida por Alexandre Gallo garantiu a campanha perfeita no Grupo A ao derrotar Honduras por 3x0, em duelo disputado na cidade de Ras Al-Khaimah.

Com duas vitórias nas rodadas iniciais, o Brasil entrou em campo já classificado para as oitavas de final, mas ainda não com o primeiro lugar assegurado, pois poderia ser ultrapassado por Honduras. Com a vitória, a equipe chegou aos nove pontos, cinco a mais do que os adversários desta quarta, que ficaram em segundo lugar na chave.

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A vitória do Brasil começou a ser definida logo aos 14 minutos do primeiro tempo, com o gol marcado pelo meia-atacante Gabriel Boschilia, do São Paulo, em cobrança de falta. E ele voltou a marcar aos 45 minutos. Nathan avançou pela esquerda e cruzou para Boschilia. Na pequena área, ele precisou apenas empurrar a bola para as redes.

O terceiro gol brasileiro saiu aos 19 minutos do segundo tempo e foi marcado por Caio Rangel, meia-atacante do Flamengo, que foi lançado na grande área e bateu cruzado para definir mais uma vitória da seleção no Mundial Sub-17.

Após a campanha perfeita na fase de grupos, o Brasil aguarda a definição do seu próximo adversário. A equipe vai entrar em campo pelas oitavas de final na próxima segunda-feira, às 14 horas (de Brasília), em Abu Dabi.

O Brasil precisava apenas de uma vitória simples sobre os Emirados Árabes Unidos, neste domingo (20), em Abu Dabi, para garantir a classificação para as oitavas de final do Mundial Sub-17, mas aplicou logo 6 a 1 para não deixar dúvidas do resultado. Após o jogo, o técnico Alexandre Gallo comemorou a classificação e a forma de atuar da equipe ele.

"A entrega foi marcante. O time respeitou bastante o adversário. Fez o seu primeiro gol, buscou o segundo, terceiro, sem querer colocar o adversário na rodada. Com respeito, tendo nossa posse de bola, mas com finalização. É esse nosso objetivo", comentou Gallo.

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Esta foi a segunda goleada seguida da jovem seleção brasileira de Nathan, Mosquito, Boschilia e Gabriel. Na estreia, quinta, também havia vencido por 6 a 1 a Eslováquia. O próximo compromisso é diante de Honduras, quarta, e Gallo afirma que o Brasil entrará em campo com força máximo.

"Agora, com pés no chão, vamos se preparar para firmar a classificação em primeiro contra Honduras. A ideia é ir com força máxima, a não ser que tenha algum problema", explicou Gallo, que tenta reeditar no time sub-17 o estilo de jogo da seleção principal. "A maneira de jogar é a mesma. A intensidade é a mesma."

Dois jogos, doze gols. Com um ataque avassalador, o Brasil segue dando show no Campeonato Mundial Sub-17. Neste domingo (20), a equipe comandada por Alexandre Gallo voltou a golear na competição e fez 6 a 1 sobre os Emirados Árabes Unidos, donos da casa, em Abu Dabi. Na estreia, quinta (17), a seleção brasileira também havia feito 6 a 1 sobre a Eslováquia.

Todos os doze gols da equipe na competição até aqui foram feitos pelos principais nomes do promissor ataque brasileiro. Neste domingo Mosquito passou em branco depois de fazer três na Eslováquia. Assim, abriu espaço para Nathan, seu companheiro de time no Atlético-PR, anotar dois gols e também chegar a quatro. Jogadores do São Paulo, Boschilia fez dois e Joanderson um. Gabriel, do Santos, fechou a conta.

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A goleada sobre os donos da casa começou com gol de Gabriel Boschilia, neto do ex-árbitro Dulcídio Wanderley Boschilia. O são-paulino (revelado pelo Guarani) também fez o segundo, ainda na etapa inicial. Nathan marcou o terceiro e o quarto, um em cada tempo.

Pouco depois de entrar no lugar de Caio, Joanderson, artilheiro das categorias de base do São Paulo, deixou o primeiro dele no Mundial. Gabriel (ex-Gabigol), já diversas vezes titular do time principal do Santos, teve a primeira chance na competição e fez o sexto. No finalzinho, Alameri descontou.

A seleção brasileira estreou com uma goleada no Mundial Sub-17, realizado nos Emirados Árabes Unidos. Nesta quinta-feira, em Abu Dabi, a equipe massacrou a Eslováquia por 6 a 1, em partida válida pela primeira rodada do Grupo A, com destaque para o atacante Mosquito, do Atlético Paranaense, pivô recente de uma polêmica no futebol nacional, autor de três gols.

Formado nas categorias de base do Vasco, Mosquito acabou se transferindo para o Atlético-PR, o que causou boicote de outras equipes ao clube de Curitiba, excluído da última edição do Campeonato Brasileiro Sub-17. E o atacante também ficou quase um ano sem entrar em campo por causa do imbróglio.

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Nesta quinta, porém, Mosquito brilhou e liderou o Brasil na goleada sobre a Eslováquia. O atacante marcou os dois primeiros gols da seleção na partida, aos 17 e aos 31 minutos do primeiro tempo, e também o último, aos 25 minutos, ao converter cobrança de pênalti.

O meia-atacante Nathan, também do Atlético-PR, fez dois gols, aos 47 minutos do primeiro tempo e aos seis minutos da etapa final. O meia-atacante Caio, do Flamengo, também marcou para o Brasil, aos 11 minutos. O gol da Eslováquia foi de Vavro, aos 23 minutos do segundo tempo.

Dona de três títulos mundiais, conquistados em 1997, 1999 e 2003, a seleção brasileira Sub-17 foi dirigida nesta quinta por Maurício Copertino, pois o técnico Alexandre Gallo cumpriu suspensão por expulsão em partida do Sul-Americano e precisou permanecer na arquibancada do estádio.

Após a boa vitória, o Brasil volta a entrar em campo no próximo domingo, quando vai enfrentar a seleção dos Emirados Árabes Unidos, também em Abu Dabi, pela segunda rodada do Grupo A.

Em outro jogo disputado nesta quinta no Mundial Sub-17, a seleção do Uruguai goleou a Nova Zelândia por 7 a 0, pelo Grupo B.

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Pivô do boicote imposto por diversos dos grandes clubes brasileiros ao São Paulo, o goleiro Lucão está entre os quatro jogadores cortados pelo técnico Alexandre Gallo na lista final do Brasil para o Mundial Sub-17 dos Emirados Árabes Unidos. Ainda assim, são cinco são-paulino entre os 21 jogadores que viajam.

Lucão era da base da Ponte Preta quando foi convocado para o Mundial. Quando o goleiro começou a treinar no São Paulo, o clube de Campinas soltou nota criticando a atitude dos tricolores e acusando a diretoria do São Paulo de aliciamento. O caso repercutiu e outros clubes começaram também a reclamar.

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Atualmente, a posição de diversos clubes é não participar da Copa São Paulo de Futebol Júnior do ano que vem se o São Paulo não for excluído da competição. O mesmo boicote já foi imposto ao Atlético Paranaense quando este contratou o então vascaíno Mosquito. O time rubro-negro, porém, acabou por pagar ao Vasco, o boicote foi encerrado e o atacante está entre os 21 jogadores que irão ao Mundial.

A lista de Gallo tem como destaques os também atacantes Kenedy e Gabriel, nomes constantes nos times profissionais de Fluminense e Santos. Lucas Silva, zagueiro do São Paulo, e Danilo, volante do Vasco, também fazem parte dos elencos principais dos seus clubes. Este último, aliás, foi vendido ao Braga, de Portugal, por mais de R$ 10 milhões, mas só se apresenta ao novo clube quando tiver 18 anos, no ano que vem.

A preparação em Cotia, que começou no dia 27 de setembro, contava com 26 jogadores. Logo no segundo dia de treinos, Gerson, do Fluminense, pediu dispensa por questões particulares. Já neste sábado, quatro jogadores foram desconvocados por Gallo. Além de Lucão, foram liberados o lateral-esquerdo Lorran (do Vasco), o volante Maycon e o atacante Tocantins, ambos do Corinthians.

Na madrugada de segunda-feira, a delegação da seleção brasileira embarca para os Emirados Árabes.A equipe ficará concentrada em Dubai por uma semana se preparando para a estreia no dia 17 de outubro, contra a Eslováquia.

Confira a lista final para o Mundial:

Goleiros - Marcos (Fluminense), Thiago (Flamengo) e Gabriel (Coritiba);

Zagueiros - Lucas Silva (São Paulo), Leo Pereira (Atlético Paranaense) Eduardo e Léo Mendes (Internacional);

Laterais - Auro (São Paulo), Jeferson (Ponte Preta) e Abner (Coritiba);

Volantes - Danilo (Vasco), Gustavo Aguiar (São Paulo) e Thiago Maia (Santos);

Meias - Índio (Vasco), Boschilia (São Paulo) e Nathan (Atlético Paranaense);

Atacantes - Caio Rangel (Flamengo), Kenedy (Fluminense), Gabriel (Santos), Joanderson (São Paulo) e Mosquito (Atlético Paranaense).

A seleção brasileira sub-17 está concentrada em Cotia, onde se prepara para o Mundial sub-17, mês que vem nos Emirados Árabes Unidos, e deve ter o jogador mais famoso do elenco fora do time titular. Gabriel, atacante do Santos, não vem treinando entre os titulares do técnico Alexandre Gallo e deve ser reserva na estreia da equipe no dia 17, contra a Eslováquia.

Conhecido pelo apelido de Gabigol, por ser artilheiro nas categorias de base do Santos, o jogador não desfruta na seleção do mesmo espaço que já conquistou no clube, onde tem atuado como titular em alguns jogos. Gabriel já não participou da campanha no Sul-Americano sub-17, realizado em abril, na Argentina. A base da equipe tem sido mantida nos treinos desde a última sexta-feira, quando a seleção se reuniu em Cotia para iniciar a reta final de preparação para o Mundial.

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Segundo o técnico Gallo, Gabriel só passou a ser lembrado na seleção sub-17 porque mudou de postura e passou a ser mais dedicado e discreto. O treinador sempre ressalta o discurso de comprometimento do elenco, fator que foi preponderante para a traumática eliminação da seleção sub-20 na primeira fase do Sul-Americano deste ano. O resultado negativo motivou a troca da comissão técnica e a chegada de Gallo ao cargo.

A seleção sub-17 tem treinado no 4-3-3 e tem o seguinte time titular: Marcos (Fluminense); Auro (São Paulo), Lucas (São Paulo), Eduardo (Inter) e Abner (Coritiba); Gustavo (São Paulo), Danilo (Vasco) e Nathan (Atlético-PR); Caio Rangel (Flamengo), Mosquito (Atlético-PR) e Boschilia (São Paulo).

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