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O Parlamento da Eslováquia autorizou nesta terça-feira (15) o envio de tropas estrangeiras da Otan para o país, indicou o ministro da Defesa, Jaroslav Nad.

Trata-se inicialmente de uma unidade da "Presença Avançada Reforçada" da Otan, composta por cerca de 1.200 efetivos de República Tcheca, Alemanha, Holanda, Estados Unidos, Polônia e Eslovênia. Também será incluído um sistema de mísseis antiaéreos Patriot, acrescentou Nad.

Os reforços acontecem com a invasão russa da Ucrânia como pano de fundo. "Dado que em um futuro próximo esperamos ataques militares diretos por parte da Federação Russa contra o aeroporto de Uzhhorod, situado (na Ucrânia) perto da fronteira com a Eslováquia, isso tem, obviamente, implicações militares", disse Nad, citado pela agência TASR.

A questão das tropas estrangeiras é controversa na Eslováquia, um país de 5,4 milhões de habitantes que é membro da União Europeia e da Otan.

Um menino ucraniano de 11 anos atravessou sozinho a fronteira com a Eslováquia, carregando uma sacola de plástico, seu passaporte e um número de telefone escrito em sua mão, informou neste domingo (6) a polícia eslovaca.

"Chegou sozinho vindo de Zaporizhzhia porque seus pais tiveram que permanecer na Ucrânia", declarou à AFP a porta-voz da polícia, Denisa Bardyova. Uma equipe de voluntários acolheu o menino, que chegou no sábado, e lhe forneceram alimentos e bebidas.

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O exército russo ocupa desde a sexta-feira a central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, onde - segundo as autoridades ucranianas - disparos de artilharia provocaram um incêndio. O governo russo, por outro lado, nega ter sido responsável pelo fogo.

A mãe do menino o colocou em um trem rumo à Eslováquia porque precisava ficar em sua casa para cuidar de sua mãe, que tem necessidades especiais.

"Agradeço muito por terem salvado a vida do meu filho", declarou neste domingo a mulher, Yulia Pisetskaya, em um vídeo publicado no Facebook. "Em seu pequeno país há pessoas com grande coração", acrescentou.

A polícia eslovaca escreveu no Facebook que o menino "ganhou o coração de todos com seu sorriso, sua coragem e determinação, um trabalho digno de um verdadeiro herói".

Os voluntários locais conseguiram fazer contato com alguns familiares do menino na Eslováquia, que vieram buscá-lo e o levaram à capital Bratislava.

A Eslováquia anunciou nesta quinta-feira (18) um lockdown exclusivo para pessoas que não tenham se vacinado contra a Covid-19.

A medida entra em vigor na próxima segunda (22) e valerá por pelo menos três semanas. Nesse período, apenas indivíduos imunizados ou que tenham se curado da doença nos últimos seis meses poderão ir a restaurantes, shoppings, lojas de itens não essenciais e eventos esportivos.

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Além disso, foi determinada a obrigatoriedade de testar os cidadãos não vacinados no trabalho em todas as regiões mais afetadas pela emergência sanitária.

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O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro eslovaco, Eduard Heger, em uma coletiva de imprensa transmitida ao vivo pela TV local, segundo o jornal The Guardian.

O país de 5,5 milhões de habitantes registrou um número recorde de casos nos últimos dias, ultrapassando os 8 mil novos contágios na última terça-feira (16). Além disso, desde o início da semana, está sofrendo com falta de leitos de terapia intensiva.

Atualmente, a Eslováquia tem uma das taxas de vacinação anti-Covid mais baixas da União Europeia (UE), com 45% da população imunizada, em comparação com a média do bloco de 65%.

De acordo com o premiê, as pessoas vacinadas serão as primeiras a se beneficiar da redução das restrições.

Nas últimas semanas, vários países europeus estão discutindo a volta de algumas medidas protetivas por causa do aumento exponencial de casos de Covid-19. A República Tcheca, por sua vez, determinou o uso do certificado sanitário em todos os locais públicos.

Da Ansa

Em visita oficial até quarta-feira (15) na Eslováquia, o papa Francisco fez um apelo, nesta segunda (13) por uma "fraternidade" que atravesse fronteiras na Europa, no momento em que o Velho Continente busca reativar sua economia após a pandemia da Covid-19.

"Fraternidade é do que precisamos para promover uma integração cada vez mais necessária", disse o papa argentino ao falar perante as autoridades políticas e civis da Eslováquia, aonde chegou no domingo após uma escala na Hungria.

"Esta (fraternidade) é urgente agora, num momento em que, depois de meses muito duros de pandemia, se apresenta, junto com muitas dificuldades, uma esperada reativação econômica, favorecida pelos planos de recuperação da União Europeia", afirmou.

No início do ano, a Eslováquia registrou uma das mais altas taxas mundiais, por habitante, de contágio e de mortalidade por covid-19. Desde a propagação do coronavírus, este pequeno território de 5,4 milhões de habitantes acumula mais de 12.000 mortes.

Francisco se referiu à história da Eslováquia como uma "mensagem de paz", destacando o nascimento "sem conflitos" de dois países independentes há 28 anos: a República Tcheca e a Eslováquia.

"Que este país (...) reafirme sua mensagem de integração e de paz, e que a Europa se distinga por uma solidariedade que, atravessando as fronteiras, possa levá-la de volta ao centro da história", pediu.

Em novembro de 2020, o sumo pontífice publicou uma encíclica intitulada "Fratelli tutti" (Todos Irmãos). Nela, clama por um mundo mais solidário com os mais fracos para romper o "dogma neoliberal".

Nesta segunda-feira, Francisco reiterou que, em um mundo totalmente interconectado, "ninguém pode se isolar, seja como indivíduo, ou como nação", o que é, no seu entender, a grande lição da pandemia da covid-19.

A persistência da Covid-19 e uma operação no início de julho não devem impedir o papa de iniciar, no domingo (12), sua 34ª viagem internacional à Eslováquia, após uma breve parada em Budapeste, onde se encontrará com o populista Viktor Orban.

Durante quatro dias, o papa argentino, de 84 anos, terá uma agenda carregada no coração da Europa, dissipando as preocupações geradas por sua operação de cólon no início de julho.

A forma física do papa - que, aos risos, descartou os rumores de uma renúncia - será acompanhada de perto durante esta viagem. Como de costume, seu médico pessoal estará a bordo.

Francisco pousará primeiro em Budapeste, para uma visita de sete horas. Neste intervalo, presidirá a missa de encerramento do Congresso Eucarístico Internacional. Não será uma visita de Estado, mas uma participação em um evento espiritual, que inclui um encontro com o presidente Janos Ader e com o primeiro-ministro Viktor Orban.

Questionado sobre o que gostaria de dizer a Viktor Orban, o papa surpreendeu quando declarou recentemente na rádio espanhola Cope: "Não sei se vou me reunir com ele".

Uma forma diplomática de não falar de um adversário aos seus apelos para acolher cada vez mais migrantes na Europa? "Acho que quis minimizar a importância de seu encontro com Orban", comentou um observador que conhece bem o pontífice. O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, confirmou o encontro.

Jorge Bergoglio e Viktor Orban nunca se encontraram sozinhos, mas se cumprimentaram duas vezes no Vaticano.

A primeira vez foi em 2016, depois de uma audiência com uma organização internacional de juristas católicos. A segunda se deu em março de 2017, quando o papa cumprimentou os chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE) que vieram comemorar o 60º aniversário do Tratado de Roma.

Antes dessa saudação, qualificada como "muito cordial" por fontes húngaras, o papa havia advertido, em um discurso, que a Europa "corre o risco de morrer", se não recuperar seus ideais originais, especialmente a "solidariedade", "o antídoto mais eficaz aos populismos".

Caminhando no sentido oposto, Viktor Orban defende a rejeição dos migrantes muçulmanos em território europeu para não "destruir a herança cristã".

"Viktor Orban é um húngaro que fala claramente", cujas palavras são, em geral, consideradas negativas, pondera seu embaixador Eduard Habsburg, que prefere destacar temas comuns com o papa. Entre eles, estão "liberdade religiosa, ou cristãos perseguidos".

De origem calvinista, Orban voltou ao poder em 2010 com a ambição de promover os valores cristãos apagados por décadas de comunismo. Há dez anos, o país tinha apenas 39% de católicos, e 11%, de protestantes, com apenas 15% dos crentes que frequentam serviços religiosos.

A viagem do papa acontece sete meses após sua histórica visita ao Iraque, então um país confinado, em meio a uma epidemia. Os fiéis se reuniram em igrejas lotadas e em um grande estádio.

A Eslováquia, que o papa visitará por três dias depois de Budapeste, é um dos países com a população menos vacinada da Europa. Apenas metade dos adultos está 100% imunizada contra a covid-19. Na UE, a média é de mais de 70%.

Até agora, cerca de 80.000 pessoas se inscreveram para ver o papa, incluindo 7.000 não vacinados, disse à AFP o porta-voz da conferência episcopal eslovaca, Martin Kramara.

O embaixador eslovaco junto à Santa Sé, Marek Lisansky, admite que a taxa de vacinação "não é a ideal" neste pequeno Estado de 5,4 milhões de habitantes, embora a visita do papa constitua "um momento único para o país".

"O papa vem neste período de pandemia para nos oferecer sua solidariedade", comentou o diplomata, elogiando seu país, onde convivem 13 reconhecidas minorias nacionais.

O papa Francisco anunciou, neste domingo (4), que visitará a Eslováquia de 12 a 15 de setembro, com uma breve passagem pela Hungria do líder populista de direita Viktor Orban, onde celebrará apenas uma missa em Budapeste.

"Estou feliz em anunciar que de 12 a 15 de setembro, se Deus quiser, irei à Eslováquia para uma visita pastoral", declarou o pontífice argentino aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a tradicional oração dominical.

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Francisco, que visitou o Iraque em março, explicou que no dia 12 de setembro celebrará a missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional em Budapeste, capital da Hungria.

Na Eslováquia, visitará as cidades de Bratislava, Presov, Kosice e Sastin, informou o Vaticano em um comunicado.

"O programa da viagem será publicado oportunamente", acrescenta o comunicado, mas, ao que parece, não se reunirá com os responsáveis do governo húngaro durante sua breve estada em Budapeste.

O papa, de 84 anos, criticou em várias ocasiões o "populismo" e o "soberanismo" que, em sua opinião, são "atitudes de isolamento" que carregam as sementes de exclusão e rejeição, especialmente em relação aos migrantes, dos quais é um defensor.

Além disso, em um momento em que a Hungria é alvo de fortes críticas de seus parceiros europeus por ter adotado uma legislação que proíbe a divulgação de conteúdo sobre homossexualidade a menores e traça um paralelo entre a comunidade LGBTQ+ e a pornografia, Francisco se manifesta regularmente contra a discriminação sofrida por pessoas com base na sua orientação sexual.

"O grande desacordo entre o papa e o governo húngaro é, claro, a migração. Mas também, agora, a questão LGBTQ+, e embora o papa se oponha ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, ele está abordando a questão LGBTQ+ com muita paciência e humanidade, enquanto o governo Orban usa a questão para obter ganhos políticos", comentou à AFP Zoltan Lakner, chefe do semanário político húngaro Jelen.

Quanto à Eslováquia, será a primeira visita de um pontífice a este país do antigo bloco soviético de maioria católica depois da de João Paulo II em 2003.

Francisco recebeu a presidente da Eslováquia, Zuzana Caputova, em audiência em dezembro de 2020 no Palácio Apostólico. Caputova disse estar "muito feliz" com o anúncio deste domingo.

"Acredito que a presença do papa Francisco será uma mensagem de reconciliação e esperança para todos nós nesses tempos difíceis", escreveu no Facebook.

De acordo com Miro Kern, editorialista do jornal eslovaco Dennik N, a visita papal constitui "uma espécie de recompensa para a Eslováquia, como resultado de sua posição mais aberta aos migrantes".

Isso não é impossível, explica o analista Juraj Marusiak. "O papa vem da América Latina, é normal que ele seja sensível a este assunto. Deve-se acrescentar que todos os governos eslovacos cultivaram até agora fortes laços diplomáticos com o Vaticano com grande sucesso", disse ele.

Depois de duas atuações abaixo das expectativas, a Espanha mostrou um bom futebol nesta quarta-feira e conseguiu a classificação às oitavas de final da Eurocopa. A vaga veio com a goleada por 5 a 0 sobre a Eslováquia, no estádio Olímpico La Cortuja, em Sevilha, onde antes os espanhóis haviam decepcionado com empates contra Suécia e Polônia.

O resultado expressivo desta quarta-feira, porém, não garantiu à Espanha a primeira colocação do Grupo E. Com cinco pontos, os espanhóis terminaram a chave na segunda colocação. A liderança ficou com a Suécia, que com um gol de Claesson nos acréscimos do segundo tempo derrotou a Polônia por 3 a 2, no estádio Krestovsky, em São Petersburgo, na Rússia, e chegou aos sete pontos. Os outros dois foram marcados pelo meia-atacante Forsberg.

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Nas oitavas de final, a Espanha já sabe que terá pela frente a Croácia, atual vice-campeã da Copa do Mundo, na próxima segunda-feira, às 13 horas (de Brasília), no estádio Parken, em Copenhague, na Dinamarca. A Suécia enfrentará um dos quatro melhores terceiros colocados (dos grupos A/B/C ou D), no di seguinte, às 16 horas, também na capital dinamarquesa.

Derrotadas nesta quarta-feira, Eslováquia e Polônia deram adeus à Eurocopa. Os eslovacos ficaram em terceiro lugar do Grupo E com três pontos, mas com o saldo negativo de cinco gols já não têm mais chances de classificação. Os poloneses, mesmo com o faro de artilheiro de Robert Lewandowski - melhor do mundo na temporada passada, que marcou os dois gols contra a Suécia -, ficaram na lanterna com apenas um ponto.

A partida em Sevilha teve como momento mais marcante o gol contra do goleiro eslovaco Dúbravka. Aos 29 minutos do primeiro tempo, depois de um chute forte de Sarabia que acertou o travessão, o arqueiro tentou dar um tapa na bola, mas a mandou para dentro da própria meta. Esse foi o terceiro gol contra de goleiro registrado nesta Eurocopa - os outros foram do polonês Szczesny, contra a Eslováquia, e do finlandês Hradecky, diante da Bélgica.

Ainda houve outro lance semelhante, do volante Kucka, que fechou a goleada. Laporte, Sarabia e Ferrán Torres fizeram os outros gols espanhóis. Mas os bicampeões europeus em 2008 e 2012 poderiam ter goleado com o placar maior. O problema é que o atacante Álvaro Morata, logo aos 10 minutos, perdeu o pênalti sofrido por Koke. Essa foi a quinta cobrança seguida desperdiçada pela seleção espanhola em jogos oficiais. A Espanha é a equipe que mais errou penalidades na história da Eurocopa: sete no total.

Após um jovem de 24 anos forçar um funcionário de uma loja de conveniência a entregar todo o dinheiro durante um assalto na madrugada desta última quarta-feira (27), uma mulher de 35 anos, identificada apenas como Sona, conseguiu 'distrair' o criminoso até a polícia chegar.

O fato aconteceu em Bratislava, na Eslováquia. Segundo informações do The Sun, durante o assalto Sona entrou pela porta dos fundos e conseguiu seduzir o jovem durante o assalto, realizando um sexo oral nele para impedí-lo de fugir.

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Enquanto a mulher 'distraia' o criminoso, o funcionário do estabelecimento chamou a polícia, que encontrou Sona e o suspeito deitados nus no chão da loja.

À emissora TASR, o porta-voz da polícia de Bratislava, Michael Szeiff, confirmou que os policiais viram o homem recebendo "serviços sexuais da mulher" e, com a chegada dos oficiais disse: "Leve-o, não consigo mais".  

O partido anticorrupção OLaNO venceu as eleições legislativas na Eslováquia contra os populistas no poder, o que deve garantir uma maioria absoluta em sua futura coalizão, de acordo com os resultados quase definitivos divulgados neste domingo (1).

"As pessoas querem que limpemos a Eslováquia. Querem que façamos da Eslováquia um país justo, onde as leis se aplicam a todos", disse o líder do OLaNO (centro-direita) Igor Matovic, em Bratislava.

De acordo com projeções baseadas nos resultados de 99,96% das urnas, sua futura coalizão deverá obter uma maioria absoluta de 78 assentos dentre 150: 53 assentos (com 25% dos votos) para o OLaNO, 13 para os liberais do SaS e 12 para outro partido liberal, Za Ludi, do ex-presidente Andrej Kiska.

Além desses dois partidos, ele pretende negociar com a direita populista do Sme Rodina, que conquistou 17 assentos.

O primeiro-ministro cessante, Peter Pellegrini, reconheceu a derrota do seu partido Smer-SD (18,3%, 38 assentos).

"Parabéns ao vencedor", disse Pellegrini à imprensa, observando, porém, que "o bom marketing" de Matovic "não será suficiente para governar".

Ele evocou a possibilidade de uma "coalizão de reconciliação" com o OLaNO.

"De jeito nenhum. Não negociamos com a máfia", respondeu Igor Matovic secamente.

A votação foi marcada pelo desejo de uma parte do país de encerrar uma era marcada pela corrupção e pelo assassinato do jornalista Jan Kuciak, que investigava esse fenômeno endêmico.

Matovic declarou que já conversou por telefone com a presidente liberal Zuzana Caputova, com quem se reunirá segunda ou terça-feira.

"Vamos procurar formar o melhor governo que a Eslováquia já teve, com a ajuda de outros líderes da oposição democrática", afirmou.

Sua palavra de ordem é a luta contra a corrupção, que se tornou uma prioridade nacional após o assassinato de Jan Kuciak, em 2018. Um empresário ligado aos círculos políticos é acusado de ter encomendado o crime.

"Foi a morte de Jan Kuciak e (de sua noiva) Martina Kusnirova que despertou a Eslováquia", opinou Matovic.

O desejo de mudança é forte entre a população e a classe política.

"Hoje, as pessoas têm em suas mãos o controle remoto de um aparelho de televisão chamado Eslováquia e, depois de assistir a um filme chamado 'Pesadelo', podem passar para outro, no qual a Eslováquia será um país para todas as pessoas honestas e não para algumas autoridades eleitas", ressaltou Matovic no sábado ao votar.

O assassinato de Jan Kuciak e de sua noiva em 2018 provocou grandes protestos que levaram à renúncia do então primeiro-ministro Robert Fico.

Segundo o analista político Grigorij Maseznikov, o crime "reconfigurou todo o cenário político" e "o cenário mais provável é a criação de uma coalizão de centro-direita de seis ou mesmo sete partidos".

Na quarta posição, o partido de extrema direita LSNS de Marian Kotleba (8,0%), favorável à Rússia e hostil à Otan e à UE, fortalecerá sua presença no Parlamento, passando de 10 a 17 deputados.

A participação foi de cerca de 65%, bem acima do nível de 2016 (59,0%).

Os eleitores da Eslováquia votam neste sábado (29) para renovar seu Parlamento, na esperança de reduzir a corrupção em um país marcado pelo assassinato do jornalista investigativo Jan Kuciak em 2018.

Este assassinato do jornalista e de sua noiva Martina Kusnirova desencadeou protestos em massa que levaram à renúncia do primeiro-ministro social-democrata Robert Fico e abriram o caminho para a eleição para a presidência eslovaca da advogada e ativista anticorrupção Zuzana Caputova, em março passado.

Um rico empresário ligado à classe política é acusado de ser o cérebro por trás desses assassinatos.

Um tribunal eslovaco conduz o processo contra o empresário Marian Kocner, que era investigado pelo jornalista especializado em casos de corrupção.

Segundo as pesquisas, o partido social-democrata Smer-SD, que lidera o governo cessante, corre o risco de ficar em segundo lugar, atrás do partido de oposição de centro-direita OLaNO, de Igor Matovic, que fez da luta contra a corrupção sua bandeira eleitoral.

"Gosto da maneira como Matovic mostra o que está errado na Eslováquia. Acredito que ele trará uma mudança real ao país", disse à APF Daniela Khonasova, uma funcionária pública de 35 anos que afirma ter votado no OLaNO em Bratislava logo após o início da votação.

Enquanto seu partido OLaNO crescia rapidamente nas pesquisas, praticamente atingindo o nível do Smer-SD, seu excêntrico líder, Igor Matovic, colhia os frutos da indignação da população, da qual se tornou porta-voz após o assassinato de Kuciak.

De acordo com as últimas pesquisas, o partido de extrema direita LSNS, popular entre uma parte do eleitorado graças às suas posições contra as elites governantes, poderia dobrar o número de assentos e conseguir 20 na câmara, que conta com um total de 150.

Uma pesquisa do instituto AKO-Focus, publicada esta semana na República Tcheca, para contornar a proibição da divulgação de pesquisas de última hora na Eslováquia, ainda aponta o OLaNO com uma vantagem sobre o Smer-SD de 3,5% das intenções de voto.

Um analista político em Bratislava, Radoslav Stefancik, diz que "esta eleição traduz em primeiro lugar a aspiração por decência na política".

O crime de Kuciak "perturbou todo o cenário político, com o surgimento de novos partidos liberais e democráticos que imediatamente ganharam apoio popular", aponta outro analista, Grigorij Meseznikov, para quem esses partidos de oposição de centro-direita têm boas chances de formar um governo.

Pelo menos sete pessoas morreram e dezenas de outras ficaram feridas em uma explosão de gás que atingiu, na sexta-feira, um prédio de 12 andares em Presov, leste da Eslováquia, informou a polícia neste sábado (7).

"Segundo nossas informações atualizadas, o número de pessoas que morreram no incêndio de ontem é sete. Uma pessoa está desaparecida", disse o chefe da polícia local, Jan Golias.

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A polícia de Presov havia indicado anteriormente em sua página no Facebook que seis novos corpos tinham sido encontrados, elevando o número total de vítimas para onze.

Este comunicado foi posteriormente retirado e substituído por uma declaração apontando que nenhum novo balanço seria divulgado antes do final das operações de socorro.

Os últimos focos de incêndio que se seguiram à explosão foram extintos apenas na manhã deste sábado pelos bombeiros.

Sexta-feira à noite, uma porta-voz de um hospital local declarou à imprensa que nenhuma das nove vítimas da explosão tratadas em suas instalações imediatamente após a explosão estava em estado crítico.

Ocorrida na sexta-feira por volta do meio-dia (8h00 de Brasília), "a explosão, seguida de um incêndio, afetou quatro ou cinco andares" do edifício, segundo a imprensa local.

Os bombeiros levaram os moradores do prédio para uma escola próxima, informou a polícia em comunicado divulgado em sua página no Facebook.

A ambientalista Marina Silva utilizou seu perfil oficial no Twitter para exaltar a eleição da primeira presidente mulher de Eslováquia. Zuzana Caputova é uma advogada de 45 anos e foi escolhida para comandar o país nos próximos anos.

“A Eslováquia elegeu a primeira presidente de sua história. Zuzana foi eleita com uma plataforma em defesa da justiça social, meio ambiente, respeito à diversidade, solidariedade, combate ao discurso de ódio e à corrupção, e pró-União Europeia. Um frescor democrático!”, escreveu Marina.

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Caputova não tem experiência na política até então e foi eleita devido o forte descontentamento dos eslovacos com a situação em que o país se encontra. No último ano fizeram uma série de protestos contra a corrupção no local.

A eleição da advogada deixa a Eslováquia surfando em uma onda completamente diferente da atual no Brasil, já que os ideais de Caputova são completamente diferentes dos de Bolsonaro. Ela é uma ativista dos direitos dos homossexuais e favorável ao aborto, por exemplo.

Além disso, a presidente eleita é ecologista, mãe de dois filhos, divorciada e, durante sua campanha, fez duras críticas ao atual governo devido a causas ambientais e de fatores corruptivos.

Ela se tornou a quinta presidente da Eslováquia, um país com 5,4 milhões de habitantes.

Os eslovacos escolheram a mudança ao eleger, no sábado (30), a advogada liberal Zuzana Caputova à presidência do país, o que para muitos representa um contrapeso aos populistas no poder.

Caputova, militante anti-corrupção de 45 anos, obteve 58,40% dos votos, segundo os resultados finais, contra o seu rival Maros Šefčovič, comissário europeu apoiado pelo partido no poder Smer-SD.

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Este resultado pode, segundo os analistas, representar um alerta para o Smer-SD antes das eleições europeias de maio e das legislativas do próximo ano.

Imediatamente após a publicação dos primeiros resultados, o primeiro-ministro Peter Pellegrini desejou uma "cooperação construtiva" com a nova chefe de Estado, que por sua vez convocou os eslovacos a se unirem.

"Vamos buscar o que nos une, colocar a cooperação acima dos interesses pessoais", disse ela à imprensa.

Sua vitória prova, segundo ela, que "é possível não ceder ao populismo" e "ganhar a confiança das pessoas sem recorrer ao vocabulário agressivo e aos ataques pessoais".

"Os eslovacos escolheram a mudança e votaram por um estilo político diferente do que vimos até agora", comentou Aneta Vilagi, analista de Bratislava entrevistada pela AFP.

"Estou feliz que a Eslováquia elegeu uma mulher para a presidência. As mulheres estão sub-representadas nas posições de poder, e isso pode começar a mudar agora", declarou Iveta Rabelyova, uma professora de 34 anos.

"Caputova desafia a imagem típica de um político: é uma mulher, é divorciada, é uma novata na política. É com um sentimento positivo que vejo nossos cidadãos escolhendo alguém que destrói todos os estereótipos", acrescentou.

- "Sociedade em mutação" -

Para Vilagi, "o fato de os eslovacos elegerem uma mulher à presidência significa que a sociedade está mudando". Ela estima que a personalidade e o percurso de Caputova jogaram favoravelmente.

"Diria que ela venceu apesar do seu sexo", estimou.

Para o analista Pavol Babos, "o pedido por mudança diz respeito à maneira de exercer o poder representada pela coalizão no poder".

O presidente da Eslováquia não governa, mas ratifica tratados internacionais e nomeia os maiores magistrados. Também é o comandante em chefe das Forças Armadas e dispõe de um direito de veto.

Segundo os especialistas, a eleição da advogada é resultado do descontentamento popular com o poder após o assassinato do jornalista investigativo Jan Kuciak e sua companheira no ano passado.

Kuciak e Martina Kusnirova foram assassinados em casa, em fevereiro de 2018. O jornalista deveria publicar um relatório sobre as relações entre políticos eslovacos e a máfia italiana, e também sobre fraudes nos fundos agrícolas europeus.

A onda de indignação pôs em uma situação difícil o governo do partido Smer-SD e provocou a demissão do primeiro-ministro, Robert Fico, estreito aliado de seu sucessor no cargo, Peter Pellegrini.

Em um país de maioria católica, Caputova não hesitou em se pronunciar abertamente em favor do livre acesso ao aborto e direitos expandidos para casais homossexuais, dizendo que uma criança viverá "melhor com duas pessoas que se amam do mesmo sexo" do que em um orfanato.

Já seu rival defende os "valores tradicionais da família", dirigindo-se aos eleitores "que querem que a Eslováquia continue a ser um país cristão".

De acordo com os resultados publicados pelo Serviço de Estatística, Caputova venceu tanto nas grandes cidades quanto no interior, mais conservador.

Os analistas apontam, porém, uma baixa participação de 41,79%.

"Um baixo comparecimento significa que o eleitorado antissistema e extremista não escolheu um presidente que representasse os seus valores", disse à AFP o analista Grigorij Mesežnikov.

A nova presidente tomará posse em 15 de junho.

A liberal Zuzana Caputova, crítica do atual governo, está prestes a se tornar a primeira mulher chefe do Estado da Eslováquia em 30 de março, depois de vencer seu rival Maros Sefcovic no primeiro turno.

A advogada ambientalista obteve 40,57% dos votos contra 18,66% de Sefcovic, segundo resultados oficiais divulgados neste domingo (17). A participação foi de 48,74%.

De acordo com o instituto de pesquisas Focus, Zuzana Caputova, de 45 anos, larga com uma vantagem muito confortável na corrida para o segundo turno, com 64,4% das intenções de voto contra 35,6% para Maros Sefcovic, vice-presidente da Comissão Europeia, de 52 anos, apoiado pelo Smer-SD (esquerda populista) no poder.

"Espero que todos entendam que depende de nós e que não perderemos esta oportunidade", declarou Lubomir Brecka, de 40 anos, questionado pela AFP sobre a perspectiva de vitória da candidata liberal.

Neste domingo, os dois candidatos pediram apoio para suas candidaturas.

"Eu também vou tentar falar aos eleitores cujos candidatos não estarão presentes no segundo turno. Vou buscar todos os votos. Quero ser compreensível, autêntica, comunicar sobre as áreas em que vejo problemas e propor soluções", disse Zuzana Caputova em um debate na televisão.

Apresentando-se sob o slogan "Sempre pela Eslováquia", Sefcovic prometeu trabalhar "na reconciliação da sociedade", enfatizando seu apego aos valores cristãos.

"Não podemos apoiar o reconhecimento oficial de casais do mesmo sexo, nem a adoção de crianças por esses casais", disse ele, visando diretamente sua adversária.

Caputova defende direitos iguais para casais do mesmo sexo, dizendo que uma criança viverá "melhor com duas pessoas que se amam do mesmo sexo" do que em um orfanato.

Analistas dizem que a vitória de Caputova pode ser um mau presságio para o governo antes das eleições parlamentares do próximo ano.

Grigorij Meseznikov, analista de Bratislava, acredita que "ao escolher Caputova, as pessoas defendem mudanças positivas de acordo com os valores da democracia liberal".

"Aqueles que querem a continuidade e que o Smer-SD governe são claramente minoria. As pessoas parecem insatisfeitas com o caminho da Eslováquia" sob este partido, disse ele à AFP.

O analista Pavel Babos também aponta para os resultados dos outros dois candidatos presidenciais, incluindo treze no total, que receberam uma pontuação elevada - o juiz do Supremo Tribunal Stefan Harabin, anti-imigrantes (14,34%), e a deputada de extrema direita Marian Kotleba (10,39%).

"Outra parte do eleitorado também está insatisfeita com Smer, uma vez que são mais conservadores, então sua ideia de mudança é diferente, eles votaram em Harabin e Kotleba", disse à AFP. "Esses dois candidatos receberam 25% dos votos, o que é significantivo".

Exceto em caso de enorme surpresa, Caputova substituirá o presidente Andrej Kiska, que a apoia. As funções de Chefe de Estado são essencialmente protocolares.

A eleição ocorre mais de um ano após o assassinato do jornalista Jan Kuciak e de sua noiva Martina Kusnirova, um crime que afetou a imagem do governo e provocou protestos de rua de magnitude sem precedentes desde a queda do comunismo no início de 1990 neste país de 5,4 milhões de habitantes, membro da UE e da Otan.

A onda de indignação que varreu o país após o caso levou à renúncia do primeiro-ministro Robert Fico, que continua a ser o chefe do Smer-SD e um aliado próximo do primeiro-ministro Peter Pellegrini.

Jan Kuciak e sua noiva foram assassinados em fevereiro de 2018, quando o jornalista estava prestes a publicar uma investigação sobre supostas ligações entre políticos eslovacos e a máfia italiana.

Depois de decepcionar seu torcedor e ficar de fora da Copa do Mundo da Rússia, a Holanda tenta se reerguer. Nesta quinta-feira, porém, a seleção voltou a render abaixo do esperado e não passou de um empate por 1 a 1 diante da Eslováquia, em amistoso realizado em Trnava, na casa do adversário.

Já sem nomes que marcaram a história recente da seleção, como Sneijder e Robben, a Holanda começou mal nesta quinta e sofreu o primeiro gol logo aos sete minutos de jogo. Hamsik deu lançamento preciso para Nemec, que aproveitou cochilo da defesa adversária e desviou de cabeça para a rede.

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No segundo tempo, os técnicos de ambas as equipes realizaram diversas mudanças. E não demorou para que a Holanda buscasse o empate. Promes recebeu na intermediária e aproveitou o espaço dado pela defesa para arriscar, no canto esquerdo do goleiro, que não alcançou.

Nos próximos dias, a Holanda realizará mais um amistoso, contra a Itália, na próxima segunda-feira, na cidade de Turim. No mesmo dia, a Eslováquia vai encarar Marrocos, em Carouge, na Suíça.

A Inglaterra venceu a Eslováquia por 2 a 1, de virada, nesta segunda-feira (4), no estádio de Wembley, em Londres, pelo Grupo F das Eliminatórias Europeias para a Copa de 2018, dando assim um grande passo para confirmar a sua presença no Mundial da Rússia. O jovem atacante Rashford, de 19 anos, que atua pelo Manchester United, foi o nome do jogo ao falhar no lance em que os eslovacos abriram o marcador, mas marcando o gol da vitória, já na segunda etapa.

Faltando duas rodadas para o fim da fase classificatória, os ingleses chegaram aos 20 pontos, abrindo cinco de vantagem para a Eslováquia, a segunda colocada. A Escócia, que venceu Malta por 2 a 0, agora tem 14. Já a Eslovênia goleou a Lituânia por 4 a 0 e também chegou aos 14 pontos. Os lituanos têm apenas cinco pontos e a seleção maltesa ainda não pontuou - perdeu todos os oito jogos que disputou.

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O primeiro tempo começou com a Eslováquia surpreendendo os ingleses em Wembley. Aos 2 minutos, em uma jogada que começou com uma bola perdida na defesa inglesa por Rashford, ele foi desarmado por Mak, que um belo passe por cobertura para Lobotka. Os ingleses esperavam a marcação de impedimento, mas o lance prosseguiu e o atacante eslovaco tocou na saída do goleiro Joe Hart.

Após o susto, a Inglaterra tentou retomar o controle da partida e criou algumas oportunidades perigosas com Harry Kane, Rashford e Delle Alli. Mas o empate chegou somente aos 36 minutos, quando o volante Dier aproveitou um escanteio batido por Rashford à meia altura e desviou de pé direito para o gol.

Na volta para a segunda etapa, a Inglaterra voltou determinada a virar o placar e confirmar a liderança isolada do grupo. O time da casa começou pressionando e teve pelo menos boas chances antes dos 10 minutos. Mas voltou a levar um susto em bela jogada de Nemec, que recebeu cruzamento da esquerda, dominou no peito e disparou de perna direita para grande defesa de Joe Hart, que espalmou para escanteio.

No entanto, logo após este lance, a blitz inglesa surtiu efeito. Aos 13 minutos, Rashford - que tentava desesperadamente se redimir da falha que propiciou o gol eslovaco - dominou perto da meia-lua e chutou cruzado para virar o placar: 2 a 1. Após alcançar a virada, a Inglaterra até continuou tentando ampliar a vantagem, mas sem o mesmo ímpeto.

Na próxima rodada do qualificatório europeu (9.ª), marcada para o dia 5 de outubro, os ingleses jogarão em casa contra a seleção da Eslovênia. A Eslováquia terá pela frente os escoceses, fora de casa. Malta receberá a Lituânia. Já a rodada final do grupo, no dia 8 do próximo mês, terá: Lituânia x Inglaterra, Eslováquia x Malta e Eslovênia x Escócia.

O placar pode ser ilusório, mas a goleada da Inglaterra sobre Malta por 4 a 0, nesta sexta-feira, em Valeta, a capital da ilha situada ao sul da Itália no Mar Mediterrâneo, não foi tão fácil assim para a grande favorita a ficar na liderança do Grupo F das Eliminatórias Europeias e conquistar uma vaga na Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. Os gols ingleses, em jogo pela sétima rodada, só saíram no segundo tempo, sendo que os três últimos apenas nos 10 minutos finais.

A goleada como visitante manteve a Inglaterra na liderança da chave com 17 pontos. Faltam três rodadas e a próxima partida será o grande confronto direto contra a Eslováquia, a segunda colocada, que chegou a 15 após derrotar em casa a Eslovênia por 1 a 0, em Trnava. O duelo será nesta segunda-feira no estádio de Wembley, em Londres, e uma vitória deixará os ingleses muito perto da vaga no Mundial da Rússia.

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Em campo, a seleção da Inglaterra sofreu com o calor em Valeta e a forte retranca de Malta, que está na lanterna do grupo ainda sem pontuar - fez apenas dois gols. Após um primeiro tempo fraco, sem muitas oportunidades, os gols saíram depois do intervalo. O atacante Harry Kane, do Tottenham, abriu o placar aos oito minutos, e deu mais tranquilidade. Mas a goleada só foi construída no final com Ryan Bertrand, aos 41, Danny Welbeck e novamente Harry Kane, já nos acréscimos.

Na Eslováquia, a seleção da casa sofreu para derrotar a Eslovênia. O gol da vitória só aconteceu aos 36 minutos do segundo tempo com o centroavante Adam Nemec. O resultado foi importante porque deu aos eslovacos uma folga na segunda colocação, que dará uma vaga na repescagem europeia. Tem quatro pontos a mais que os próprios eslovenos e a Escócia, que subiu para terceiro ao derrotar a Lituânia por 3 a 0 como visitante.

Nesta segunda-feira, além do confronto entre Inglaterra e Eslováquia, em Londres, o Grupo F terá Escócia e Eslovênia jogando em casa contra Malta e Lituânia, respectivamente, na luta para se manterem vivos por uma vaga na Copa do Mundo de 2018.

O governo da Eslováquia informou que retirou toneladas de carne de frango brasileira de seu mercado, depois que o produto foi alvo de exames que detectaram salmonela e outros problemas. O anúncio foi feito às vésperas de uma reunião nesta segunda-feira (3), entre ministros de Agricultura da Europa para avaliar se devem ou não tomar medidas contra os produtos brasileiros depois da eclosão da Operação Carne Fraca. Os testes foram realizados depois que as autoridades de Bruxelas instruíram cada um dos 28 governos do bloco a manter vigilância sobre os produtos brasileiros.

A decisão do governo eslovaco já havia sido tomada na sexta-feira (31) enquanto o recolhimento dos produtos foi realizado neste fim de semana. "A carne brasileira foi importada para a Eslováquia pela Holanda e Polônia", confirmou a ministra de Agricultura do país, Gabriela Matecna, indicando que o volume chegaria a 21 toneladas. "Nossos veterinários imediatamente ordenaram que a carne fosse retirada do mercado, já que ela tinha sido distribuída a 54 restaurantes", disse, em um comunicado.

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O governo optou por suspender imediatamente as vendas de carnes brasileiras no país. Desde o caso da fraude no Brasil, Bratislava indica que já examinou 341 produtos vindos do País. 17 deles estavam fora dos padrões. "Vamos continuar a fazer as inspeções, focadas em especial em armazéns que são postos de comercialização para consumidores e restaurantes", disse o chefe do serviço veterinário da Eslováquia, Jozef Bires.

"Os exames mostraram que dois produtos de origem brasileira e que estavam implicados no escândalo foram importados, mesmo depois das garantias da UE de que esses produtos não entrariam em nossos mercados", disse a ministra.

De acordo com ela, dos 66 testes sensoriais realizados, dez não foram aprovados e envolviam carne de frango.

O caso eslovaco foi identificado depois que a Europa ordenou que 100% das importações de carnes brasileiras fossem controladas nas fronteiras. Bruxelas quer garantias ainda de que o sistema de controle sanitário no Brasil seja independente.

Depois de reuniões em Brasílias, a Comissão Europeia informará nesta segunda-feira o que ouviu das autoridades brasileiras. O tema será um dos principais entre os ministros de Agricultura. A reportagem apurou que não se espera uma decisão. Mas os comentários dos 28 governos devem ser fundamentais para que a Comissão examine um embargo total.

Por enquanto, apenas as 21 empresas citadas na Operação Carne Fraca estão impedidas de exportar.

No plenário do Parlamento Europeu, o tema também será tratado nesta segunda-feira. Deputados vão questionar a Comissão Europeia sobre as medidas adotadas. Bruxelas admite que deve sofrer pressões por parte de deputados, principalmente de representantes de países exportadores de carne e que competem com o Brasil.

De acordo com documentos obtidos pela reportagem, entre janeiro de 2016 e março de 2017, 55 carregamentos de carnes brasileiras foram detectados com problemas sanitários na Europa.

Depois de duas vitórias econômicas e um empate na fase de classificação, a Alemanha enfim deslanchou na Eurocopa. Jogando em Lille (França). neste domingo, venceu a Eslováquia por 3 a 0, pelas oitavas de final, e se classificou às quartas de final da competição. Draxler, com um gol e uma assistência, foi o cara do jogo. Özil, por outro lado, perdeu um pênalti.

Em um só jogo, a Alemanha repetiu o desempenho somado de toda a primeira fase: três gols marcados, nenhum sofrido. É a terceira vez seguida que a equipe fica entre as oito primeiras da Eurocopa, depois de ser vice em 2008 e terceira colocada em 2012. Considerando também as terceiras colocações nas Copas de 2006 e 2010 e o título de 2014, são seis torneios seguidos ao menos no Top 8.

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Para chegar à semifinal, a Alemanha vai encarar uma pedreira na próxima fase. No sábado, em Bordeaux, pega quem vencer o clássico entre Espanha e Itália, que jogam na segunda-feira em Paris.

O JOGO - Quando o primeiro gol saiu, aos 7 minutos, a Alemanha já havia criado uma boa chance. Kroos bateu falta, Khedira desviou e Kozácik defendeu com a ponta dos dedos. Escanteio que Kroos bateu e a zaga tirou. O rebote ficou com Boateng, que não teve medo de chutar de primeira. Mandou forte, no canto direito baixo do goleiro.

O segundo gol poderia ter saído aos 12 minutos, quando Özil teve pênalti para bater após falta de Skrtel em Mario Gómez. O meia do Arsenal até não bateu mal, mas Kozácik acertou o canto, se esticou, e defendeu.

Só na primeira etapa, a Alemanha ainda teve mais pelo menos três boas chances de ampliar. Dominava completamente a partida e merecia um placar mais amplo. Só que quase levou o empate, aos 40, quando Kucka cabeceou e Neuer fez uma excelente defesa, no reflexo.

O lance fez a Alemanha acordar, a ponto de fazer o segundo gol praticamente no lance seguinte. Draxler saiu driblando todo mundo pela esquerda, chegou à linha de fundo e rolou para Mario Gómez desviar no primeiro pau e mandar para dentro.

Hamsik era a única esperança da Eslovênia para tentar diminuir o prejuízo, enquanto a Alemanha estava com a artilharia pesada. O terceiro gol, aos 17, foi feito por Draxler, após cobrança de escanteio.

O jogo estava resolvido a partir dali e, na metade final do segundo tempo, a única dúvida era se a Alemanha transformaria a vitória em goleada. Com o pé no frio, contentou-se com 3 a 0.

FICHA TÉCNICA:

ALEMANHA 3 X 0 ESLOVÁQUIA

ALEMANHA - Neuer, Kimmich, Boateng (Howëdes), Humels e Hector; Kroos, Khedira (Schweinsteiger), Müller, Özil e Draxler (Podolski); Mario Gomez. Técnico - Joachim Löw.

ESLOVÁQUIA - Kozacik; Pekarik, Skrtel, Durika, Gyomber (Salata); Skriniar, Hrobowski e Hamsik; Kucka e Weiss (Gregus); Duris (Sestak). Técnico: Jan Kozak.

GOLS - Boateng, aos 8, e Mario Gómez, aos 42 minutos do primeiro tempo; Draxler, aos 17 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Szymon Marciniak (Polônia)

CARTÕES AMARELOS - Kimmich e Hummels (Alemanha); Kucka e Skrtel (Eslováquia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Pierre-Mauroy, em Lille (França).

Derrotada na sua partida de estreia na Eurocopa, a seleção da Eslováquia se reabilitou nesta quarta-feira ao apresentar bom futebol no primeiro tempo e sustentar a pressão da Rússia no final do jogo para superá-la por 2 a 1, em Lille, num confronto válido pela segunda rodada do Grupo B do torneio continental.

O talento de Marek Hamsik acabou fazendo toda a diferença para a Eslováquia, que participa pela primeira vez do torneio e construiu boa vantagem no primeiro tempo para se manter viva na Eurocopa e complicar a situação da Rússia, que já enfrenta problemas fora de campo em razão de atos violentos da sua torcida e segue sem vencer nesta edição da competição.

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O resultado positivo marca a recuperação da Eslováquia, agora com os mesmos três pontos de País de Gales, que possui saldo de gols superior e só vai jogar pela segunda rodada da chave nesta quarta-feira, quando enfrentará a Inglaterra, que na estreia empatou com a Rússia, agora derrotada e que soma apenas um ponto na competição.

Na próxima segunda-feira, as seleções vão definir o futuro na Eurocopa em duelos pela rodada final do Grupo B. A Eslováquia vai duelar com a Inglaterra em Saint-Étienne, enquanto a Rússia terá pela frente os galeses.

O JOGO - Com a derrota na estreia da Eurocopa, o técnico Jan Kozak optou por fazer três alterações na escalação da Eslováquia, uma em cada setor, escalando o defensor Tomas Hubocan, o meio-campista Viktor Pecovsky e o atacante Ondrej Duda nas vagas de Patrik Hrosovsky, Michal Duris e Dusan Svento, respectivamente.

E essas trocas parecem ter surtido efeito, tanto que os eslovacos encaminharam a vitória sobre a Rússia logo no primeiro tempo, superando a defesa liderada por Vasily Berezutsky, autor primeiro gol da equipe no torneio, já nos acréscimos da estreia contra a Inglaterra, e parando os atacantes Artem Dzyuba e Aleksandr Kokorin.

Mas quem brilhou mesmo foi Hamsik, que marcou um gol e construiu a jogada do outro da seleção eslovaca, ambos anotados no primeiro tempo. Aos 32 minutos, Hamsik deu um ótimo lançamento, ainda do campo de defesa, para Vladimir Weiss, que recebeu a bola na área, cortou seus marcadores e chutou rasteiro para fazer 1 a 0.

Hamsik voltou a aparecer aos 45 minutos, quando marcou um golaço em Lille. Em cobrança de escanteio, o meia recebeu a bola na ponta esquerda, passou pelo defensor e finalizou forte. A bola bateu na trave antes de entrar, deixando os eslovacos com uma boa vantagem na partida.

Até então apagada na partida, a Rússia voltou para o segundo tempo com duas alterações e se lançando ao ataque. A equipe tentou pressionar a Eslováquia e teve boa chance aos 20 minutos, quando Smolov teve o chute travado por Durica, mas esbarrava nos seus próprios erros para ser mais efetiva.

Até que aos 37 minutos, a Rússia conseguiu marcar. Após boa tabela, Shatov cruzou para Glushakov cabecear a bola para as redes, diminuindo a vantagem dos eslovacos.

A partir daí, o cenário da partida se alterou, com a Rússia sufocando a Eslováquia, tentando repetir o cenário da sua estreia na Eurocopa, quando arrancou o empate diante da Inglaterra nos instantes finais. Dessa vez, porém, teve a sua tentativa frustrada pela boa retranca montada pelos eslovacos.

 

FICHA TÉCNICA

RÚSSIA 1 x 2 ESLOVÁQUIA

RÚSSIA - Akinfeev; Smolnikov, Berezutsky, Ignashevich e Shchennikov; Neustaedter (Glushakov), Golovin (Mamaev) e Shatov; Kokorin (Shirokov), Smolov e Dzyuba. Técnico: Leonid Slutski.

ESLOVÁQUIA - Kozacik; Pekarik, Skrtel, Durica e Hubocan; Kucka, Pecovsky, Hamsik e Mak; Weiss (Svento) e Duda (Nemec). Técnico: Jan Kozak.

GOLS - Weiss, aos 32, e Hamsik, aos 45 minutos do primeiro tempo; Glushakov, aos 37 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Damir Skomina (Eslovênia).

CARTÕES AMARELOS - Durica e Pecovsky (Eslováquia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Stade Pierre-Mauroy, em Lille (França).

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