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O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nessa quarta-feira (27), dados referentes aos números de postos de trabalho gerados com carteira assinada no Brasil em maio deste ano. Segundo a Agência Sebrae de Notícias, as micro e pequenas empresas (MPE) com até 99 empregados geraram aproximadamente 75,7% dos postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com o cadastro, considerando a quantidade de pessoas empregadas, os empreendimentos que têm até quatro trabalhadores responderam por mais de 80% das novas vagas. Informações da agência mostram que essa situação compensa perdas nos empreendimentos que reúnem entre 20 e 99 pessoas, que fecharam 0,6% dos postos de trabalho. Sobre as empresas que possuem de cinco a 19 trabalhadores, foram responsáveis por 3,8% das demissões.

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, os pequenos negócios têm forte influência na criação de empregos no Brasil. “A cada mês, os pequenos negócios são decisivos para a geração de empregos no país. Os dados oficiais mostram também que, na última década, enquanto os salários tiveram aumento real de 4% nas médias e grandes empresas, nas MPE o ganho foi de 14%”, relatou o presidente, de acordo com a agência. 

Destaques

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Sobre as microempresas com até quatro profissionais, tiveram destaque no mês de abril os setores de serviços (27,8%), seguido do comércio (18,1%) e da construção civil (12,3%). Em relação as microempresas que têm entre cinco e 19 trabalhadores, a agropecuária conseguiu o desempenho mais significativo – 7,3%. A geração de empregos nas pequenas empresas com 20 a 99 funcionários foi de 3,8% na agropecuária e de 0,8% na área de serviços.

Ainda de acordo com a Agência Sebrae de Notícias, em maio foram criados 139.679 empregos celetistas, uma expansão de 0,36% em relação a abril. No acumulado dos últimos 12 meses, houve surgimento de 1,61 milhão de postos de trabalho, um crescimento de 4,32% no contingente de assalariados com carteira assinada no Brasil.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias.

O Centro de convenções de Pernambuco, em Olinda, recebe nos próximos dias 15 a 17 de junho a 7ª edição da Mostra Internacional de Turismo (Mit). O evento pretende reunir um público de 15 mil pessoas e conta com uma programação repleta de seminários técnicos, exposição de produtos e serviços, rodada de negócios e arena gastronômica.

A rodada de negócios vai ser realizada na tarde da sexta-feira (15), reunindo 21 operadoras das regiões Nordeste, Sul e Sudeste. A iniciativa é do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)  com o intuito  de criar condições para a consolidação e comercialização de produtos, roteiros, equipamentos e serviços turísticos do estado e região junto a operadores turísticos e agências de viagem com atuação nos diversos mercados emissores nacionais. Entre as participantes, haverá ainda empresas que atuam com atrações turísticas diferenciadas, a exemplo do Instituto Ricardo Brennand e da Cachaçaria Carvalheira.

No ano passado, em decorrência dos contatos realizados durante o encontro, a rodada de negócios resultou na geração de aproximadamente R$ 5 milhões de reais em negócios. A 7ª edição da Mostra Internacional de Turismo é uma realização da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav-PE), Brasilturis Jornal, Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Indes) e Associação de Secretários de Turismo (Astur).

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Para quem se interessar em num mini curso de MBA na área de gestão de negócios, a KM Consultores Associados abriu inscrições para proposta que tem início no próximo dia 16 de junho e vai até o mês de dezembro, com aulas sempre aos sábados, das 9h às 18h.

Entre os temas, o aluno vai conferir conteúdo em Planejamento Estratégico, Metas e Controles; Gestão por Competência; Diagnostico Empresarial; Prática de Coaching; Gestão de Projetos; Contabilidade Gerencial, Marketing Internacional e Distribuição Integrada (Logistica).

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Mais informações pelos telefones 3061.2558 e 3342.5021 ou pelo site da KM.

Com informações da Assessoria de Imprensa

No mercado de moda, falou em verão, falou em boas vendas. O Rio-à-Porter e o Fashion Business, os dois salões realizados paralelamente ao Fashion Rio, fecham sexta-feira seus balanços com números positivos. Em um país com o clima do Brasil, a moda verão fica muito mais tempo nas araras das lojas do que a de inverno - praticamente oito meses, à exceção do comércio da região Sul -, e é a que interessa aos compradores que vêm de fora. O que se traduz em maior volume de encomendas.

Biquínis, maiôs, shorts, vestidos e blusas leves custam mais barato do que as peças de inverno, que utilizam mais tecido, mas ainda assim lucra-se mais nas edições de verão, haja vista a necessidade que os lojistas têm de repor seus estoques. Entre os estrangeiros que vieram às compras no Rio, metade é dos Estados Unidos. O interesse maior, naturalmente, é pelo tal "brazilian bikiny", único no mundo.

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No Rio-à-Porter, a expectativa é de vendas 10% mais quentes do que as registradas na edição de inverno (no mês de janeiro). O Fashion Business - que mira só no mercado nacional - é mais ousado: acredita que o aumento será de mais de 20% (algumas lojas já chegaram a 50% de crescimento, na comparação com um ano atrás). Os dois eventos começaram terça-feira e terminam sexta-feira. Ligado ao Fashion Rio, o primeiro, montado num casarão em Botafogo, é menor: conta com 119 expositores. A ideia dos organizadores é "menos é mais". "Como o espaço é reduzido em relação ao Píer Mauá (a casa inicial do salão), estamos mais focados. Quem participa de uma edição já faz reserva para a seguinte. Muitas marcas ficaram de fora. Adequados os perfis do expositor e do comprador", explica a coordenadora, Graça Cabral.

Cento e setenta confeccionistas participam do Fashion Business, nesta edição num hotel em São Conrado. O foco é o aumento das vendas a cada estação e a geração de empregos na cadeia produtiva da moda. Para tal, são chamados mil compradores considerados vips, por seu histórico de bons negócios. Eloysa Simão, à frente do FB há 20 edições, prefere remar a favor da maré e concentrar os esforços no mercado interno. "Com o dólar a R$ 3, R$ 4, nossa roupa era competitiva; hoje não dá para os brasileiros no mercado internacional", avalia.

O Fashion Rio vai até sábado. Nesta quinta-feira, os desfiles começaram cedo, com os novos estilistas do Rio Moda Hype. À tarde, a Ágatha mostrou uma coleção toda em azul e verde, do néon aos tons fechados. O tema era liberdade, e as cores, para a grife, simbolizam a natureza e suas infinitas possibilidades. Dobraduras, paetês fazendo efeito de escamas e pele de peixe deram personalidade às criações. Em seguida veio a Nica Kessler, com uma inspiração inusitada: a cozinha portuguesa. Alguns vestidos traziam estampas de frutas e legumes. Os mais bonitos eram os de renda artesanal, os de laise e os que remetiam aos famosos azulejos azuis e brancos - românticos e bem comerciais.

A carteira assinada, regulamentada pelo decreto 22.035 em 29 de outubro de 1932, garante direitos trabalhistas aos profissionais. Férias, seguro desemprego, aposentadoria, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), Programa de Integração Social (PIS) são alguns deles. Mas para uma parte dos trabalhadores, ela de nada serve. Eles são os donos dos próprios negócios.

Às 6h da manhã, João Euclides já está montando seu carrinho de cachorro-quente na rua Dom Bosco, na Avenida Conde da Boa Vista. “Sou patrão do meu trabalho, mas nem por isso deixo de cumprir horário. Chego aqui às 6h da manhã e vou embora às 21h”, afirma.

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O vendedor está há 25 anos na profissão e afirma o amor que tem por ela. “Meu público são estudantes, tanto de colégio como de faculdades, e eu os trato muito bem, por que amo o que faço e é daqui que tiro o sustento da minha família”, completa.

João Euclides

Marluce Maria tem uma banca de confeitos em frente à uma faculdade particular do Recife. Com cinco anos na profissão, ela afirma já ter tido a oportunidade de trabalhar com carteira assinada, mas não viu vantagens em deixar de ter seu próprio negócio. “Sempre surge uma proposta para ir trabalhar formalmente, mas nunca aceitei, pois elas chegaram muito tarde. Passei muito tempo procurando emprego e não conseguia, aí decidi virar vendedora e tomei amor pela coisa”, completa.

Marluce Maria

Já Wellington Pereira decidiu ter seu próprio negócio quando percebeu que o lugar onde trabalhou por muito tempo não iria assinar sua carteira. Ele está há quatro anos como dono de uma copiadora no bairro das Graças, no Recife. “Trabalhei em padaria, lanchonete e sorveteria, nenhuma delas assinou minha carteira, então resolvi comprar as máquinas de xerox e abrir minha própria copiadora, que é simples, porém é dela que tiro o pão de cada dia”, declara.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas há desvantagens no trabalho informal. Muitos dos trabalhadores não se preocupam com o futuro. “O maior problema do trabalho informal é que, como eles não formalizaram seus negócios, acabam trabalhando também na velhice, porque não tem outra renda para o sustento”, afirma Luiz Nogueira, analista de orientação empresarial do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

De acordo com Nogueira, o trabalhador deve se inscrever gratuitamente no portal do empreendedor do Governo Federal. O serviço garante aos inscritos todos os benefícios que a carteira assinada também garante. As taxas para os empreendedores formalizados pelo governo variam de 32,10 reais até 37,10 reais. Os interessados na formalização também podem recorrer ao Sebrae para ser orientado sobre o programa.

Visando a Copa do Mundo de 2014, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Pernambuco, realizará nos dias 30 e 31 deste mês palestras com o tema “Copa 2014 - Oportunidades para Indústria da Moda - Negócios, Marcas, Símbolos e Imagens”. Os encontros serão no Agreste pernambucano, nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru. O consultor e especialista em marketing esportivo, J. Cooco, da J.Cocco Sportainment Strategy, conduzirá as palestras.

Em Santa Cruz do Capibaribe, a palestra ocorrerá na Câmara Municipal da cidade, que fica na rua Manoel Rufino de Melo, 100, no Centro. O encontro será realizado às 19h, no dia 30. Em Caruaru, no dia 31, também às 19h, o encontro será no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senai), que fica na rua João Gomes Pontes, 166, na Vila Kennedy.

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A ideia das ações é preparar as empresas locais para atender a geração de demanda e negócios que a Copa tratará para a região. Empresários de confecções, estilistas, designers, entre outros profissionais, fazem parte do público alvo dos eventos.

As inscrições podem ser feitas gratuitamente no Sebrae de Caruaru, pelo telefone (81) 2103-8400 e em Santa Cruz do Capibaribe as inscrições devem ser feitas pelo telefone (81) 3731-2818.      

O 28º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados, a Apas 2012, que começa nesta segunda-feira em São Paulo, deve gerar negócios da ordem de R$ 5 bilhões. O evento vai até o dia 10 de maio, reúne 550 expositores e deve receber 72 mil visitantes, de acordo com previsão da Associação Paulista de Supermercados (Apas), organizadora da feira. O tema deste ano é "Colaboração - Inteligência compartilhada criando valor para o consumidor".

Em 2011 os supermercados paulistas registraram alta de 4,6% nas vendas em relação a 2010, segundo dados da entidade. O faturamento foi de R$ 68,4 bilhões, ou 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e 30,5% das vendas do setor no País. "Para 2012, as vendas devem atingir um aumento de 5% em comparação a 2011. Os números são resultado de estabilidade nos preços e da sustentação do mercado interno", afirma o presidente da Apas, João Galassi.

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Sacolas descartáveis

A Apas fez um levantamento de 30 dias da campanha que incentiva os consumidores a usarem sacolas retornáveis no lugar das descartáveis. Desde o dia 4 de abril, 90% dos supermercadistas paulistas aderiram à causa e com isso houve redução de 72% das sacolas em relação a igual período de 2011.

A expectativa é que a ação se reflita nos preços. "A redução nos preços, ainda que pequena, será repassada ao consumidor", afirmou Galassi em nota, ressaltando que o movimento está sendo gradativo, "visto que muitos supermercadistas estão usando esta verba para investir em campanhas de conscientização". Nos três primeiros meses do ano, o Índice de Preços dos Supermercados (IPS/Apas), calculado pela Apas/Fipe, caiu 0,11%.

O levantamento também abrangeu outros Estados. Em Minas Gerais, 95% dos consumidores utilizam ecobags ou caixas de papelão para as compras e os outros 5% usam carrinhos ecológicos, mochilas e sacolas biocompostáveis.

A Rede Social Facebook atingiu mais um record. A empresa revelou, nessa segunda-feira, a marca de 900 milhões de usuários cadastrados. Desse total, 526 milhões visitam diariamente a rede.

Esse e vários outros dados importantes estavam em um adendo enviado hoje para integrar a papelada do seu IPO (documento que visa a abertura de ações na bolsa de valores).

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Além do enorme número de usuários, outros números presentes no relatório foram as 300 milhões de fotos são enviadas diariamente, os 125 bilhões de conexões de amizade e os 3,2 bilhões de likes e comentários. Também estava incluída na papelada uma revelação sobre a compra do Instagram - a empresa pagou 300 milhões em dinheiro e o resto dos 700 milhões em ações.



Inovação eleva a competitividade das empresas e é um dos temas que o Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), vai abordar entre os dias 18 e 20 deste mês. O evento pretende mostrar ao público a forma como aspectos de inovação ajudam a elevar a competitividade dos pequenos negócios, em um mercado de trabalho cada vez mais exigente. 

Nesta quinta, uma mesa será formada por empresários e especialistas da área de negócios que irão falar sobre a aplicação de práticas inovadoras no dia a dia das micro e pequenas empresas. Entre eles estão o PhD em História Econômica, Charles Edquist, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Glauco Arbix, e o empresário Jorge Gerdau.

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O evento acontece em São Paulo, no Hotel Grand Hyatt, e tem como público cerca de 300 convidados, entre representantes de empresas privadas, de instituições de pesquisa, do poder público, da imprensa e colaboradores do Sebrae.

*Com informações da Agência Sebrae de Notícias

 

 

Há alguns anos era difícil encontrarmos, na sociedade, mulheres empreendedoras. O papel de criar e gerir o próprio negócio estava restrito aos homens. A figura feminina ficava de fora desse contexto. O preconceito que as mulheres sofreram, ao logo do tempo, foi um dos causadores dessa restrição. No entanto, grande parte desse cenário ficou para trás e muitas delas superaram essas dificuldades.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), no Brasil, atualmente, as mulheres estão buscando destaque no mercado empresarial assim como os homens. E, de fato, o quadro do empreendedorismo feminino mudou. Segundo o Sebrae, dos 21,1 milhões de pessoas que estão tomando conta de empreendimentos em estágio inicial ou com menos de 42 meses de existência no País, 49,3% são mulheres. Esses dados são da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010).
 
Para o orgulho nacional, a pesquisa revela que as brasileiras são umas das que mais empreendem no mundo. Segundo o estudo, a Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) brasileira é de 17,5%. Esse percentual está acima da média histórica do Brasil (13,38%). A TEA é composta pela proporção de pessoas com idade entre 18 e 64 anos, que estão à frente de novas empresas.
 
O empreendedorismo feminino está crescendo em todo o mundo. Esse movimento se acentuou nas últimas décadas, especialmente devido à expansão do acesso à formação educacional de nível técnico e superior. Hoje, além dos tradicionais afazeres domésticos, elas querem se dedicar aos próprios negócios. Segundo o Sebrae, grande parte dos empreendimentos criados por mulheres são em pequenos negócios, nas empresas familiares e como profissionais liberais. A instituição também aponta que a figura feminina tem como principais características o conhecimento de mercado, a atenção ao planejamento e a capacidade para enfrentar os desafios do dia a dia.
 
Empreendedora da beleza
Mulher e beleza geralmente são sinônimos. E quando se juntam em um empreendimento, parece que as semelhanças se expandem ainda mais. Rosinha Leão, 43 anos, é um exemplo puro dessa mistura. Desde jovem, ela está envolvida com esse ramo. “Com 16 anos eu trabalhava num escritório e, ao mesmo tempo, vendia bijuterias”, conta Rosinha. No entanto, aquele tipo de comércio não expressava o objetivo de vida dela. “Eu queria algo mais. Também não queria trabalhar para ninguém”. Mais tarde, em um encontro com a sogra, veio o despertar para os negócios. “Fui almoçar com a minha sogra e vi o trabalho dela. Era com depilação. Na época, era muito caro. Passei um tempo aprendendo algumas técnicas e foi aí que descobri o que eu queria de verdade”, relata.
 
A empreendedora foi colocando em prática o que ela sabia sobre o serviço. “Fiz depilação em algumas amigas e elas adoraram. A clientela cresceu e eu comecei a atender nas residências das clientes”. O sucesso do trabalho foi tanto que ela começou a atender no salão de depilação da sogra. Ela conta que passou 10 anos no local e sempre estava atenta aos desejos dos clientes. “Escutava o que os eles queriam, e já começava a pensar em novos serviços”. Após esse período de trabalho, Rosinha resolveu investir em capacitação de técnicas de beleza. Daí por diante, ela abriu o próprio salão de estética, que até hoje fica localizado no bairro do espinheiro, no Recife. “O número de clientes aumentou consideravelmente, por issotive que contratar pessoas para trabalhar comigo. Procurei colocar vários serviços de beleza”, conta ela. O sucesso continuou firme, e a empresário investiu em outro salão, no mesmo bairro, incorporando ao negócio mais novidades do segmento. Ao todo, ela emprega atualmente mais de 20 pessoas. “Ainda tenho que administrar todo mundo. Mas, nem por isso, deixei de colocar a mão na massa”, revela.
 
A empreendedora já está firmada no mercado de beleza e se destaque no cenário empresarial. Inclusive, no início deste ano, ela foi uma das finalistas da edição estadual do Prêmio Mulher de Negócios. De acordo com Rosinha, ser uma mulher empreendedora é algo especial. “Ser mulher já é emocionante. É muito gratificante ver o resultado do nosso esforço”. Ela também destaca que para empreender, tanto o homem quanto a mulher, têm que ter coragem. “Eu acho que a vida é um risco. Empreender é um risco. Mas temos que ter confiança para realizarmos os nossos sonhos”, frisa Rosinha.
 
Tecnologia, mulher e empreendedorismo

As mulheres também estão por dentro dos avanços tecnológicos. É o caso da professora de biologia Vancleide Jordão. Com várias especializações, a professora conheceu o mundo tecnológico, mais especificamente a robótica, no ano de 1994, quando trabalhou em uma empresa do ramo. Foi um amor incondicional, que mais a frente se tornou um empreendimento. “A robótica surgiu na minha vida e eu gostei muito. Comecei trabalhando com pilhas e sucatas e logo viajei o mundo todo em eventos tecnológicos”, conta a professora.
 
Além de educadora, Vancleide se tornou uma empreendedora. Junto com outra professora de biologia, Vanja Jota, há cinco tiveram uma ideia. “A gente via a demanda de profissionais querendo trabalhar com tecnologia. Mas não bastava só computador. As crianças também precisavam brincar e estudar ao mesmo tempo. Assim criamos a Divertec, que é um espaço onde nós ensinamos a teoria da robótica e depois praticamos”, relata Vancleide.
 
A Divertec, que fica localizada no bairro de Casa Amarela, no Recife, se tornou um espaço educacional e de lazer, que atraiu a atenção de muitos estudantes. “Nós também temos brinquedos educativos, que fazem as aulas ainda mais prazerosas”, explica Vancleide. E não são apenas estudantes que frequentam a empresa, de acordo com a professora, profissionais fazem capacitação em robótica no local, que representa mais um dos serviços prestados no empreendimento. Atualmente, a Divertec já possui mais de mil clientes, além de prestar serviço em escolas que se interessam por tecnologia.
 
“A nossa alma educadora precisa investir na alma empreendedora. É ter coragem de realizar o que se pensa”, exalta Vancleide. A professora também conta que no mundo da tecnologia também há preconceito contra as mulheres, mas, ela explica como superar essa dificuldade. “A mulher sempre vai encontrar preconceito. No entanto ela tem que se capacitar e buscar especialização para se destacar”, aconselha a professora.
 
Perfil empreendedor
De acordo com Isabel Noblat, gerente de educação e orientação empresarial do Sebrae, “as mulheres são mais focadas do que os homens. Elas buscam oportunidades e fazem mais coisas ao mesmo tempo”. A gerente, no entanto, afirma que existem características comuns entre homens e mulheres, como planejar e acompanhar. Mesmo assim, Isabel destaca outro diferencial feminino. “A mulher tem uma capacidade muito grande de se adequar a mudanças. E esse é um forte diferencia.”, diz gerente.

O ano de 2011 deve terminar com final feliz para a indústria brasileira do turismo, com perspectiva de alta de cerca de 20% no faturamento das agências e operadoras de viagens. O segmento recebeu um impulso com o surgimento de novos consumidores que chegaram à classe média nos últimos anos e colocaram o turismo no seu orçamento familiar. Pacotes e produtos especiais foram montados para atender essa nova demanda, que cada vez mais vai exigir do governo e da iniciativa privada a construção de uma infraestrutura suficiente para acolher essa expansão.

É na classe média que está a justificativa da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) para o crescimento de 20% previsto para este ano. O alto nível de emprego no País significa para o turismo, além de renda disponível, que mais trabalhadores possuem o benefício das férias regulamentadas. E nada combina mais com férias do que viagens. "A classe C está se inserindo no turismo tanto doméstico quanto internacional", afirma o presidente da entidade, Marco Ferraz. "O turismo está se tornando necessidade na cesta de consumo das famílias", completa.

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Em 2010, as associadas da Braztoa transportaram 4,7 milhões de passageiros, com faturamento de R$ 7,5 bilhões. A expectativa é de que 2011 feche com 5,5 milhões de turistas e retorno de R$ 9 bilhões. Para 2012, a crise econômica internacional deve provocar algum transtorno, mesmo assim, o crescimento deve ficar acima dos 10%, um avanço, segundo Ferraz, "protegido" pela classe média brasileira. A urgência, afirma o presidente da Braztoa, é por investimentos em infraestrutura, como construção de aeroportos, reforma de estradas e ampliação da rede hoteleira. "A Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 vão ajudar o governo e a iniciativa privada a investir em infraestrutura".

O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Antonio Azevedo, conta que para atingir a classe média, as empresas oferecem produtos mais em conta e com prazos mais extensos para o consumidor pagar. E para isso necessitam de crédito. "A classe média compra com base no valor que vai comprometer a sua renda mensal. Dividido em dez vezes, um pacote de R$ 1.000 fica diluído no orçamento familiar", exemplifica. "Medidas do governo para expansão do crédito são fundamentais".

O ponto negativo do setor em 2011, na opinião do presidente da Abav, ficou no campo político. Azevedo reclama da gestão de Pedro Novais (PMDB-MA), que começou o governo Dilma Rousseff como ministro do Turismo. Ele diz que o peemedebista não conhecia o setor quando assumiu o cargo em janeiro. "A indústria do turismo não depende só do ministério, mas se não existe medidas governamentais para desenvolver a infraestrutura turística o setor inteiro fica prejudicado", afirma. Novais deixou o comando da Pasta em 14 de setembro após denúncias de uso irregular de recurso público.

Uma grande oportunidade para brasileiros que querem estudar na Europa. As universidades privadas de Bucerius Law School e WHU – Otto Beishein School of Management, instituições incluídas entre as melhores universidades da Alemanha, estão oferecendo cursos de mestrado em direito e negócios.

A justificativa para a ação é a constante demanda por advogados e gestores empresariais, que atuam dentro do segmentos de negócios e direito. O mestrado vai analisar os diferentes aspectos das áreas, através da perspectiva dos dois setores. A turma será formada por 50 alunos, de várias partes do mundo.

A pós-graduação será toda ministrada em inglês e receberá o apoio da instituição beneficente Joachim Herz Stiftung. A duração do mestrado é de um ano e poderão fazer o curso graduados em economia e direito que tenham experiência de atuação em instituições acadêmicas internacionais. As inscrições vão até o dia 31 de março de 2012. Mais informações estão disponíveis no site da universidade.

As inscrições para o Prêmio Sebrae Mulheres de Negócios continuam abertas até a próxima segunda-feira (5). O objetivo do evento é valorizar o perfil feminino de quem transformou o sonho em realidade e hoje se tornou exemplo para outras mulheres.

As interessadas devem ser inscrever pelo site do prêmio. Além de preencher o formulário, é preciso contar a história de empreendedorismo e sucesso em um espaço, contendo entre 40 e 100 linhas.

O prêmio envolve duas categorias: Pequenos Negócios, para as proprietárias de micro e pequenas empresas formais; e Negócios Coletivos, para as que pertencem a associações ou cooperativas de pequenos negócios.

Duas mulheres empreendedoras, uma de cada categoria, serão premiadas em nível estadual e representarão o Estado no concurso nacional, que será realizado em Brasília. As vencedoras dessa última etapa participarão de uma missão internacional e poderão fazer cursos no Sebrae para projetar o desempenho do negócio.

O PRÊMIO
O Prêmio Mulher de Negócios é uma realização do Sebrae em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), a Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais (BPW Brasil) e a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O concurso foi lançado em outubro de 2004 para valorizar e estimular o empreendedorismo.

* Por Thalyne Barros, especial para o LeiaJá

O ministro Britânico para a Escócia, Michael Moore, vai desembarcar no domingo no Brasil, liderando a maior missão escocesa de negócios ao País até hoje. O grupo é composto por representantes de 23 empresas de diferentes segmentos do mercado, como agricultura, educação, bebidas, esportes, arquitetura e design. Eles terão reuniões com empresários e autoridades governamentais brasileiras. A Escócia exporta atualmente 180 milhões de libras para o Brasil.

Em Brasília o grupo deve se reunir com os ministros de Energia, Edison Lobão, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Na agenda programada para a visita ao Rio de Janeiro, estão previstas reuniões com companhias do setor de energia e com a Petrobras, além de um encontro com o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016.

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A pauta sobre eventos esportivos seguirá em São Paulo, onde a comitiva vai se encontrar com membros do comitê organizador paulista da Copa do Mundo de 2014. Ainda na cidade, o ministro e os empresários participarão de uma mesa redonda a respeito de serviços do mercado financeiro e infraestrutura.

Recentemente eu li uma notícia que tratava do serviço de mapas do Google, o Google Maps. Lá falava-se que o serviço estava ficando popular demais para continuar gratuito.
Popular demais, neste caso, significa dizer que ele está consumindo muitos recursos fundamentais do Google (leia-se seus servidores) e, obviamente, custando alguns bons dólares (milhares?) aos cofres da gigante de busca.

Recursos estes que podemos tratar por armazenamento de dados para o serviço, armazenamento de dados dos usuários e suas ações junto ao serviço, poder computacional de processador, para executar todas as ações, para poder dar suporte a uma quantidade enorme de usuários e aplicações acessando/consumindo este serviço ao mesmo tempo em uma escala de milhões de acessos por dia.

Todos sabemos da política “eternamente grátis” do modelo de negócios (em destaque, porque falaremos disso mais a frente) do Google. Todos os seus serviços são gratuitos, basta se cadastrar, ter seu usuário e pronto, comece a usar tudo na nuvem. Gmail, Google Docs, Google Maps, GTalk... mas como já foi dito aqui, todo e qualquer serviço (que por natureza é um software) consome recursos computacionais diversos. E estes recursos, por sua vez, demandam custos. Desde custos de manutenção, aquisição, evolução (que são custos diretos) a custos de locação de espaço (para os datacenters) bem como a conta de energia elétrica para manter tudo ligado e, principalmente, resfriado.

Alguns rumores dão conta que a partir do dia primeiro de janeiro de 2012, desenvolvedores serão cobrados quando seus apicativos acessarem a API do Google Maps mais de 25 mil vezes em um dia e que  a taxa cobrada seria de cerca de US$4,00 a cada mil acessos  após os 25 mil.

Se o valor da taxa sera esse, ainda não sabemos, mas o certo é que essa mudança  vai mesmo acontecer. Ter que cobrar as pessoas, mesmo que seja uma média de 0,35% dos usuários, segundo o Google relatou à BBC, é uma forma de assumir que o modelo do Maps tem problemas, ou que pelo menos ele não tem a eficiência em termos de escala. E para um serviço tão popular quanto o Google Maps, isso pode se tornar algo mais perigoso no futuro (BBC via BGR).

O que nos leva a uma importante pergunta: a mudança da plataforma da web, para uma instânica programável, que é possível desenvolver e disponibilizar novos produtos (serviceos) por meio da composição de produtos/serviços de terceiros necessita de uma quebra nos paradigmas também dos modelos de negócio, adotados até hoje?

E qual seria este modelo? Ou mais ainda, como chegar no valor final a ser cobrado? Como foi que o Google chegou nos 4 dólares (se é que são 4 mesmo e não 3,75 ou 5,25)? O que ele leva em consideração? O que é aferido e mais ainda como é aferido?

Um pote de ouro espera por quem sabe como dar estas respostas.

E mais uma informação para reflexão: O jogo Angry Birds, da Rovio, ultrapassou a marca de 500 milhões de downloads, que é um feito memorável mesmo para o jogo mais popular em dispositivos móveis. Dados da empresa afirmam que os usuários passam nele 300 milhões de minutos por dia! E, para informação, ele é um produto (serviceo de entretenimento?) gratuito nos dispositivos android, por exemplo.

Qual o modelo de negócio de Angry Birds? Não é só propaganda embutida. Hoje tem os royalties por uma série de produtos alternativos (de bichos de pelúcia a capas de travesseiro), mas tem muito mais por trás. Rumores dão conta que a Disney estaria fortemente interessada na construção de atrações temáticas dos famosos passarinhos…

Vinicius  Artigo escrito por Vinicius Cardoso Garcia - @vinicius3w

 


A partir do próximo sábado (12), os empreendedores pernambucanos que almejam comprar ou negociar os seus produtos terão uma boa oportunidade de realizar as negociações através da 6ª Exposal - Exposição de Salgueiro. O evento será realizado até o dia 15 de novembro na antiga Estação Ferroviária do município, das 18h à meia-noite.

Lá, uma feira de negócios, arte e cultura em pleno interior do estado será montada com o intuito de apresentar o potencial econômico das micro e pequenas empresas daquela região. Para os interessados em conferir o evento, a entrada é totalmente gratuita.

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Além da feira de negócios, a Exposal promoverá a primeira Rodada de Negócios voltada para a produção têxtil do município. Para essa rodada, três empresas âncoras (fornecedoras de produtos como aviamentos, linhas e tecidos) estão confirmadas. Este evento acontecerá na segunda-feira (14), das 14h às 17h, no mesmo local da Exposal.
 
 

Nos dias 19 e 20 de outubro, o Sebrae irá promover o Fomenta Pernambuco, em Caruaru, no Agreste. O evento, que será realizado no auditório e salas de treinamento da Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (ACIC), visa ampliar o acesso das micro e pequenas empresas (MPE) da região ao mercado e incentivar as compras governamentais.

A programação conta com oficinas de capacitação, palestras técnicas e encontros para melhorar a participação dos pequenos empresários no mercado. No primeiro dia, a palestra magna será ministrada por Roberto Baungartner, diretor do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional e sócio-fundador do Instituto de Compras Governamentais. No dia seguinte, a agenda será formada por capacitações e treinamentos, das 8h às 17h, que envolvem temas somo pregões presenciais, compras, licitação e gestão de projetos.

As inscrições são gratuitas e deverão ser feitas pelo site www.fomentape.com.br ou pelo 0800.570.0800. A ACIC fica na Rua Armando da Fonte, n.º 15, no bairro Maurício de Nassau, em Caruaru.

O Fomenta Pernambuco 2011 tem como público alvo empresários de micro e pequenas empresas, prefeitos, secretários, membros de comissões de licitação e agentes de desenvolvimento, além de representantes do Governo estadual e municipal. Nos dias 11 e 12 de novembro, o evento será realizado em Salgueiro, no Sertão.

Para discutir o papel das empresas brasileiras no mercado internacional e as oportunidades de investimento que irão surgir com a realização da Copa do Mundo de 2014 em Pernambuco, o Sebrae promove a 15ª edição do Encontro Internacional de Negócios do Nordeste –EINNE. O evento será realizado de 21 a 23 deste mês no Chevrolet Hall, em Olinda. A empresa que desejar participar deve fazer sua pré-inscrição no site do evento.

O encontro contará com a presença de 90 compradores nacionais e internacionais, entre empresas comerciais exportadoras e trading companies. Ângela Miki Saito, gerente de Acesso a mercado e Internacionalização do Sebrae Pernambuco, afirma que o intuito é fazer com que os pequenos empreendimentos façam contato com compradores internacionais. “Nós estamos apoiando esses 200 pequenos empreendimentos a fazerem negócios com compradores de mais de vinte países”.

No evento também será lançado o Dicas Sebrae 2014. Projeto que consiste num sistema informatizado no qual os empresários vão ter acesso a oportunidades encontradas pelos setores de tecnologia da informação.  “Para cada setor temos uma estratégia que converge para o fortalecimento da identidade territorial de Pernambuco como cenário de grandes oportunidades: Bom para se investir; Bom para trabalhar; Bom para viver; e Bom para se divertir” afirma Oswaldo Ramos, coordenador estadual do Projeto Sebrae 2014.

O EINNE é uma realização do Sebrae em Pernambuco em parceria com os demais Sebrae da região Nordeste e Sebrae Nacional. Outras informações sobre o evento podem ser encontradas no endereço eletrônico: www.einne.com.br.

Serviço:

15º Encontro Internacional de Negócios do Nordeste.

Inscrições no site www.einne.com.br.

Local do evento : Chevrolet Hall

Av. Gov. Agamenon Magalhães – Salgadinho- Olinda-PE 

Telefone: (81) 3427-7500

www.einne.com.br.

Você já pensou em utilizar as redes sociais como ferramentas para se fazer negócios? O assunto será tema do Seminário sobre “redes sociais como ferramenta para o sucesso empresarial”. O evento, realização da Fiepe no próximo dia 13 de setembro, será dirigido para empresários, profissionais em geral e estudantes.

As inscrições estão abertas e sendo realizadas, exclusivamente, pelo site da Fiepe.   Dentre os palestrantes convidados, está o professor da ESPM, Gil Giardelli; além do presidente do Porto Digital, Chico Saboya, que participara como moderador. Gil irá orientar os participantes sobre inteligência de Mídias Sociais, Economia Colaborativa e cultura digital.  Esse encontro marcara o segundo módulo do Projeto Gestão para o Futuro de preparação dos pernambucanos para os assuntos prioritários da economia global. 

O seminário será às 19h, na sede da Federação, na av. Cruz Cabugá, 767, Santo Amaro. Mais Informações pelo (81) 3412.8461 ou produtoseservicos@fiepe.org.br.

É bem provável que você conheça um antigo ditado popular que diz: `família que trabalha unida, permanece unida´. O mundo dos negócios está farto de exemplos que confirmam esse provérbio e de tantos outros que o desmentem.

Mas são inúmeros também os casos de famílias empresárias que decidiram ir além e, em busca de algo mais, acrescentaram mais um verbo à famosa frase. Para estas famílias, não basta permanecer unida, é preciso crescer unida, ser referência no mercado, garantir a perenidade do negócio.

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Parece simples, e pode ser. Mas o sucesso demanda fazer escolhas, nem sempre fáceis e que podem desagradar mais pessoas do que agradar. Demanda delegar poderes, muitas vezes para profissionais que não integram a família. Em alguns casos, demanda abrir-se para que outras famílias (empresas) interfiram nas decisões para garantir o sucesso e a continuidade do negócio.

Como manter  vivo o sonho do empreendedor que deu vida ao negócio iniciado décadas atrás, em uma simples salinha e hoje é um conglomerado, com capital na bolsa e pretendentes a sócios em várias partes do mundo e, ainda assim, manter a família unida?

Diálogo é a palavra chave. Saber como e onde se quer chegar exige o estabelecimento de uma comunicação franca, pautada na boa vontade e honestidade de todos os sócios. Afinal, o bem comum é o objetivo de todos, não é?

Essa tarefa de conjugar interesses e manter a rentabilidade do negócio fica bem mais fácil com o acordo de sócios. Mas isso não significa que o caminho não seja árduo. Dirimir conflitos que surgem naturalmente com o crescimento da empresa e aumento da complexidade das relações familiares,  requer, por vezes, decisões impopulares.

A definição do acordo é um momento delicado, porque carregado de emoções, e importante, porque pode definir o sucesso ou insucesso do negócio. Mas a adoção do acordo de sócios pode significar muitos ganhos e menos dor de cabeça lá na frente, ao prevenir litígios antecipadamente.

Como um instrumento de organização familiar, o acordo pode ter o condão de proporcionar uma adequação da visão do futuro, corrigindo expectativas e frustrações distorcidas pelo passivo emocional dos membros familiares, além de colocá-los como protagonistas e autores de sua própria história.

Falar em sucessão com o fundador da empresa ainda à frente dos negócios já foi um tema bem mais sensível do que é hoje. A maioria dos empresários já entendeu que o quanto antes essa discussão for iniciada, melhor para a saúde financeira do negócio. Aqui cabe um parêntese, adotar práticas de governança corporativa tende a facilitar todo esse processo.

Voltando ao tema, descentralizar as decisões é um dos pontos mais sensíveis de qualquer plano de sucessão. Daí a importância do acordo de acionistas, onde serão definidos os poderes de cada um dos atores da gestão. Não ter uma sala na empresa ou estar fora do comando não significa, necessariamente, não ter poder sobre ela.  Pode parecer incoerente, mas dividir, às vezes, significa somar.

Chegamos ao Conselho de Administração, instância importante para agregar valor e fonte de vantagens competitivas. Para isso, precisa ter autonomia de decisão sobre as matérias previamente definidas no acordo de sócios e ser composto por um grupo altamente qualificado e experiente do mercado e do mundo corporativo a fim de contribuir para o crescimento da empresa.

Com a pulverização das ações do sócio fundador entre seus herdeiros o controle da empresa tende a dispersar. Em função disso, é cada vez mais crescente a criação de uma  holding familiar, que assume a administração e a representação das famílias, separando questões de família e de empresa. Dessa forma, o business se protege das desavenças familiares e tem um interlocutor institucional para se relacionar. Mas tudo pautado pelo diálogo. Assim, é mais fácil começar e continuar a crescer.

Por: Herbert Steinberg e Josenice Blumenthal

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