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O Ministério da Educação (MEC) esclareceu, nesta segunda-feira (20), que o processo de escolha para o novo reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) teve início antes da edição da Medida Provisória 914, de dezembro de 2019, que dispõe sobre o processo de escolha de reitores e prevê a lista tríplice. A nomeação do novo reitor que não participou do processo eleitoral e foi nomeado para o cargo, junto com outras nomeações para os institutos federais do país, foi publicada na edição de sexta-feira (17) no Diário Oficial da União (DOU) com a assinatura do ministro da educação, Abraham Weintraub.

"No andamento do processo eleitoral, o reitor cotado para a vaga passou a ser alvo de um Processo Administrativo Disciplinar. Em observância ao princípio da razoabilidade, até que o caso seja definitivamente resolvido, o MEC designou um reitor pro tempore, o professor Josué de Oliveira Moreira, para comandar o IFRN”, esclareceu o MEC.

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Na última segunda-feira (13) o professor José Carlos de Sá foi nomeado reitor do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), após a publicação de sua nomeação no Diário Oficial da União (DOU). Ele assume o cargo até o ano de 2024, no lugar da professora Anália Ribeiro.

O isolamento social, necessário para conter o avanço da Covid-19, não permite que seja realizada nenhuma cerimônia oficial de transmissão do cargo. Eleito em novembro de 2019, José Carlos de Sá é formado pela instituição: cursou eletrotécnica na então Escola Técnica Federal de Pernambuco e fez graduação em engenharia elétrica na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde também fez mestrado em Sistemas de Potência. O novo reitor se tornou professor do Campus Garanhuns do IFPE em 2010, diretor-geral pró-tempore em 2011 e, em 2015, foi eleito diretor-geral.

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Recebo com alegria e elevada consciência da responsabilidade que está depositada em minhas mãos. Tenho muita consciência das dificuldades impostas pelo momento que vivemos, mas tenho também muita confiança na capacidade de trabalho e na dedicação de todos os que fazem o IFPE", afirmou José Carlos.

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Nesta quarta-feira (24), a Comissão Organizadora da Consulta à Comunidade Acadêmica para escolha de reitor e vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) homologou as cinco chapas inscritas. A disputa é direcionada para mandato no quadriênio 2019-2023.

De acordo com a instituição de ensino, cinco candidatos apresentaram seus nomes para as eleições. Confira em ordem alfabética: Alfredo Macedo Gomes, Daniel Álvares Rodrigues, Edilson Fernandes de Souza, Florisbela de Arruda Câmara e Siqueira Campos e Jeronymo José Libonati.

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Na próxima sexta-feira (26), será realizada uma reunião com os candidatos para definir as regras da propaganda eleitoral. “Os candidatos podem iniciar a campanha já no dia 26, após a reunião. A Consulta à Comunidade Acadêmica se destina a elaborar a lista tríplice de nomes para a escolha do reitor e vice-reitor da UFPE para o quadriênio 2019-2023”, informou a Universidade.

Segundo a UFPE, até 3 de maio devem ser designados os mesários. A consulta será dividida em dois turnos, sendo o primeiro no dia 29 de maio e o segundo no dia 12 de junho.

A previsão é que a apuração e divulgação dos resultados sejam realizadas nos mesmos dias das consultas. O relatório final da Consulta à Comunidade Acadêmica ao Conselho Universitário será enviado no dia 2 de julho.

Alfredo Macedo Gomes (candidato a reitor) e Moacyr Cunha de Araújo Filho (candidato a vice-reitor) – nº 55

Daniel Álvares Rodrigues (candidato a reitor) e Roberta Ramos Marques (candidata a vice-reitora) – nº 54

Edilson Fernandes de Souza (candidato a reitor) e Sandro Cozza Sayão (candidato a vice-reitor) – nº 50 

Florisbela de Arruda Câmara e Siqueira Campos (candidata a reitora) e André Luís de Medeiros Santos (candidato a vice-reitor) – nº 53

Jeronymo José Libonati (candidato a reitor) e José Luiz de Lima Filho (candidato a vice-reitor) – nº 59

Currículos dos candidatos a reitor e a vice-reitor

Alfredo Macedo Gomes é graduado em Psicologia (1990) e mestre em Sociologia pela UFPE (1995). O docente possui doutorado em Educação (PhD) pela University of Bristol (2000), no Reino Unido, e realizou estágio pós-doutoral junto ao Centre for Globalization, Societies and Education, também pela University of Bristol (2010-2011). É diretor do Centro de Educação (CE)

Moacyr Cunha de Araújo Filho é formado em Engenharia Civil pela UFPE (1985), com mestrado em Hidráulica e Saneamento pela USP (1991) e doutorado (1996) em Physique et Chimie de l´Environnement pelo Institut National Polytechnique de Toulouse, na França. É professor do Departamento de Oceanografia.

Daniel Álvares Rodrigues é graduado em Direito pela Unicap (1988), possui mestrado em Educação pela UFPE (1996) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (2007). Foi diretor do Centro de Educação da UFPE, no período de 2012 a 2016 e coordena o grupo de pesquisa GepMarx (antigo Gema).

Roberta Ramos Marques possui graduação em Letras pela UFPE (1996), mestrado (2000) e doutorado (2008) em Teoria da Literatura pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE. A docente participa da coordenação e das pesquisas do Acervo Recordança, desde 2003.

Edilson Fernandes de Souza é graduado em Educação Física pela Universidade Castelo Branco (1991), possui mestrado em Educação Física e Cultura pela Universidade Gama Filho (1995), doutorado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (1998) e pós-doutorado em Sociologia pela Universidade do Porto, em Portugal. Foi pró-reitor de Extensão.

Sandro Cozza Sayão é formado em Ciências pela Universidade Federal do Rio Grande (Furg) (1996), tem mestrado em Educação Ambiental pela FURG (1999) e em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) (2001) e doutorado em Filosofia pela PUC-RS (2006).

Florisbela de Arruda Câmara e Siqueira Campos é graduada em Nutrição pela UFPE (1978) e possui mestrado (1983) e doutorado (1999) em Nutrição (1983), ambos pela UFPE. Foi diretora do Centro Acadêmico de Vitória (CAV) da UFPE, de 2006 a 2015. Ela é atualmente vice-reitora da Universidade.

André Luís de Medeiros Santos é formado em Ciência da Computação pela UFPE (1989), possui mestrado em Ciência da Computação pela UFPE (1991) e doutorado em Computing Science pela University of Glasgow (1995), na Escócia. É diretor do Centro de Informática (CIn).

Jeronymo José Libonati é graduado em Ciências Econômicas (1986) e em Ciências Contábeis (1991), ambos pela Faculdade de Ciências Humanas Esuda. Possui mestrado (1996) e doutorado (2002), ambos em Controladoria e Contabilidade, pela USP. É diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA).

José Luiz de Lima Filho é formado em Medicina pela UFPE (1983), possui doutorado em Bioquímica e Microbiologia, pela University of St Andrews (1987), na Escócia. É professor do Departamento de Bioquímica e Biofísica e diretor do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) da UFPE.

As eleições que vão escolher o novo reitor do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) serão realizadas no dia 2 de dezembro. Segundo o cronograma definido nesta quarta-feira (4), as candidaturas poderão ser feitas desta quinta (5) até a sexta-feira (6). Além do novo reitor, também serão escolhidos os novos diretores dos campi Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Ipojuca, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão.

De acordo com o IFPE, poderão se inscrever para o cargo de reitor os professores integrantes do quadro de pessoal ativo de qualquer campus da instituição de ensino. Os candidatos devem possuir, no mínimo, cinco anos efetivos de exercício, bem como necessitam ter doutorado.

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Os candidatos às vagas de diretores podem ser servidores do IFPE lotados na unidade que almejam a oportunidade. Eles também precisam ter, no mínimo, cinco anos de exercício, entre outras exigências.

Ainda segundo o IFPE, os candidatos à reitoria deverão preencher duas fichas de inscrição, disponíveis no edital, e entregá-las, juntamente com documentação prevista no edital, ao representante da Comissão Eleitoral Central. Já os candidatos aos cargos de diretores terão que procurar a Comissão Setorial do campus para o qual concorre.

Poderão votar nas eleições servidores e estudantes regularmente matriculados nos cursos médio de Qualificação Profissional, Técnico, de graduação e pós-graduação, presenciais ou a distância. O período de campanha eleitoral será de 13 a 30 de novembro. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no endereço virtual do IFPE.     

Durante toda esta quarta-feira (13) a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realiza as eleições do segundo turno para reitor. O atual reitor, Anísio Brasileiro (Departamento de Engenharia Civil), e Edilson Fernandes (Departamento de Educação Física) são os candidatos que disputarão os votos dos docentes, estudantes e servidores administrativos da UFPE.

O período de votação vai das 9h às 21h, nos campi Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru. Para poder votar, os eleitores devem apresentar documento de identificação com foto. Será considerado vencedor o candidato que tiver maior número de votos válidos.

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A apuração será realizada no Auditório Reitor João Alfredo e a expectativa é de que seja de forma rápida, pois serão utilizadas 78 urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), além de nove urnas manuais. A apuração pode ser acompanhada pelo painel no hall da reitoria e pela internet.

Nas eleições do primeiro turno, Anísio Brasileiro obteve 5.785 votos (44,51%), enquanto Edilson Fernandes conseguiu 3.819 votos (22,83%). Mais informações sobre as eleições da UFPE podem ser obtidas pelo hotsite especial para a ocasião. Os candidatos disputam a reitoria pelo período de 2015 a 2019.

As Eleições 2015 para a Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) terão segundo turno. Depois de um dia intenso de votação nesta quarta-feira (29), com mais de 43 mil eleitores aptos a escolher candidatos, Anísio Brasileiro e Edilson Fernandes seguem na disputa, a ser realizada no dia 13 de maio. Eles tiveram 5.785 votos (44,51% dos votos apurados) e 3.819 votos (22,83%), respectivamente, até às 23h30 da quarta.

Segundo a UFPE, os demais candidatos foram Daniel Rodrigues, que ficou com 2.988 votos (15,09% dos votos apurados); Diogo Simões, 1.741 votos (9,98%), e Maria José Luna, 757 votos (4,45%). Haviam sido registrados, até aquele momento, 217 votos nulos (1,97%) e 149 votos em branco (1,18%). Até o momento, mais de 90% das urnas já foram analisadas.

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Ainda de acordo com a UFPE, atual reitor e candidato à reeleição, Anísio conseguiu neste primeiro turno 1.039 votos entre os docentes, 1.082 votos entre os técnicos administrativos e 3.664 entre os alunos. Já Edilson teve 188 votos de professores, 835 votos de técnicos administrativos e 2.796 votos de alunos. 

“Nós vamos ganhar o segundo turno. A gente nunca deixou de acreditar que a UFPE estará sempre em boas mãos, atendendo a sua vocação histórica. Temos nove dias úteis para ganhar esta eleição”, disse Anísio Brasileiro, conforme informações da assessoria de imprensa. “Chegarmos neste momento com mais de 20% dos votos, numa eleição com cinco candidatos, é uma honra e temos muito a agradecer a nossa militância”, destacou Edilson Fernandes, também segundo a assessoria.

No segundo turno, será escolhido reitor o candidato mais votado. O processo de votação desta fase ocorrer no mesmo formato do primeiro turno.

As eleições para o novo reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão acontecendo em todos os campi da instituição nesta quarta-feira (29). Um dos locais mais movimentados para a votação é o Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no Campus Recife, no bairro da Cidade Universitária. As votações ocorrem até às 21h para docentes, estudantes e demais servidores.

O atual reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, votou no início da manhã. O candidato à reeleição está confiante com as votações e encara de forma positiva os resultados. “A universidade está vivendo um momento histórico. Estou confiante com o trabalho realizado”, disse. Sobre o futuro, Brasileiro pretende investir mais nas graduações e pós-graduações. “Quero investir na formação e ampliar a qualidade de vida acadêmica”, finalizou.

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O estudante de engenharia civil, Antônio Carlos, de 21 anos, afirmou estar escolhendo um candidato apenas por indicação. “Sou novo aqui na universidade e não conheço muito bem os candidatos. Estou votando porque meus colegas indicaram.”, explicou. Sobre os problemas que a universidade vem enfretando, o jovem disse que a segurança é o pior deles. “Muitos amigos meus já foram assaltados enquanto esperavam o ônibus”, finalizou.

Já o professor de geologia, Evenildo de Melo, está votando em um candidato específico, mas acha que são muitos postulantes para poucas ideias elaboradas. “A eleição não deve trazer muitas mudanças para a sociedade, mas talvez para os jovens criarem mais suas mobilizações políticas”, disse. Além de Anísio Brasileiro, os candidatos à Reitoria da UFPE são Daniel Rodrigues, Diogo Simões, Edilson Fernandes e Maria José Luna.

Com informações de Jorge Cosme  

O processo de escolha do reitor e vice-reitor para o quadriênio 2015-2019 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) começa na próxima sexta-feira (6). A data marca o início das inscrições dos interessados em ocupar os cargos, com previsão de finalização das candidaturas no dia 13 deste mês.

De acordo com informações da instituição de ensino, após as inscrições, os candidatos darão início ao período de propaganda eleitoral, que vai do dia 23 deste mês a 13 de abril. A eleição em si será realizada no dia 15 do próximo mês, das 9h às 21, em todos os centros da Federal pernambucana. A expectativa é que 50 mil servidores, entre professores e técnicos administrativos, participem da votação.

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A previsão é que o novo reitor e vice-reitor da UFPE sejam conhecidos até uma hora após o fechamento das urnas. Ocorrendo segundo turno, uma nova votação será realizada entre os candidatos que conseguiram mais votos. Segundo a Universidade, o processo eleitoral será supervisionado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Atualmente, Anísio Brasileiro é o reitor da Federal e Silvio Romero de Barros ocupa a vice-reitoria.

A comunidade acadêmica da Universidade de Pernambuco (UPE) vai escolher, na próxima terça-feira (30), seu novo reitor, bem como o vice, para o quadriênio 2015-2018. Segundo a instituição de ensino, a votação será realizada em todas as unidades acadêmicas de ensino e também nos hospitais que integram a UPE. O processo de escolha ocorrerá das 7h às 21h.

De acordo com a UPE, a votação será feita em um único turno. Concorrem aos cargos de reitor e vice, respectivamente, os professores Emanuel Dias e Pedro Alcântara; Belmiro Cavalcanti e Mauro Barros; e Pedro Falcão e Maria do Socorro Cavalcanti. A manifestação do voto ocorrerá diretamente nas urnas por meio de cédula única, impressa com os nomes dos candidatos, cuja posição será definida através de sorteio.

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A divulgação do resultado está prevista para o dia 2 de outubro, por meio do site oficial da Universidade. Já o processo de homologação será no dia 31 do mesmo mês.

O atual reitor da UPE é o professor Carlos Calado, tendo como vice Rivaldo Mendes. Os mandatos deles terminam no dia 31 de dezembro. Veja AQUI mais informações sobre as eleições.

A Universidade Federal do ABC (UFABC) tem um novo reitor. Nessa segunda-feira (10), o ministro da educação, Henrique Paim empossou Klaus Werner Capelle no cargo. Capelle é professor da universidade desde 2009 e assume o mandato por um período de quatro anos.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o novo reitor é graduado, mestre, doutor e livre-docente em física pela Universität Würzburg, na Alemanha, além de também ser mestre em física pela University of New Mexico, nos Estados Unidos. Capelle também é bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), membro de conselhos de várias revistas, tem mais de 90 trabalhos publicados e mais de 120 apresentações de trabalhos em eventos nacionais ou internacionais na área da física da matéria condensada e da química quântica, entre outras atividades.

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A Universidade Federal de Goiás (UFG) tem um novo reitor. Nesta segunda-feira (6), tomou posse, em Brasília, Orlando Afonso Valle do Amaral, que substitui Edward Madureira Brasil. O novo gestor é doutor em física atômica e molecular pela University of Sheffield (Inglaterra) e é graduado e mestre em física pela Universidade de Brasília.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), Orlando atuou como professor colaborador em sua universidade de formação e depois ingressou na UFG, onde desempenhou diversas funções direcionadas para a educação superior. Atualmente, o novo reitor é professor titular do Instituto de Física, lecionando as disciplinas de Mecânica Quântica, Teoria Eletromagnética, Eletricidade e Magnetismo, Mecânica Clássica, Mecânica, Física e Biofísica, entre outras.

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Elevada evasão de alunos da graduação, gastos excessivos em relação à receita e sucateamento dos métodos de ensino diante dos avanços da tecnologia da informação. Além de enfrentar os imensos desafios para garantir a excelência da Universidade de São Paulo (USP) nos próximos anos, o novo reitor vai assumir o cargo com a missão de ampliar os canais de diálogo com alunos, funcionários e professores para pacificar a comunidade uspiana já no ano que vem.

Essa é a opinião dos integrantes das quatro chapas que concorrem ao cargo de reitor e vice-reitor da USP na eleição de 19 de dezembro. Cinco dias antes, será divulgado o resultado de uma consulta indicativa (sem efeito decisório) a todos os alunos, professores e funcionários sobre o candidato preferido.

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Todos os candidatos admitem iniciar a gestão revendo a forma como são escolhidos os cargos de comando na USP. Dois pontos devem ser reformados. Primeiro, o peso dos votos dos alunos e dos funcionários deve aumentar na escolha do reitor. Atualmente, essas duas categorias dividem 15% dos votos. Cerca de 85% dos votos vêm dos professores. A proporção dos docentes deve cair para a casa dos 70%, como define a Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

Em segundo lugar, os candidatos também concordam em dar mais autonomia para a escolha dos diretores de cada uma das unidades. Hoje, o reitor escolhe os diretores a partir de uma lista tríplice enviada pelas faculdades. A ideia é que a escolha passe a ser feita diretamente nas unidades.

Para os observadores do processo eleitoral na universidade, esse consenso em torno da ampliação da participação na USP já é resultado da reforma promovida pelo Conselho Universitário no dia 1º de outubro, liderada pelos diretores das unidades, que mudou as regras da votação este ano.

Entre as principais mudanças, este ano a eleição ocorrerá em um único turno, com mais de 1.900 eleitores (85% professores). Até o ano passado, a decisão final era feita no segundo turno por 325 pessoas, integrantes dos conselhos universitários e dos conselhos centrais, permitindo ao leitor maior margem de manobra para fazer o sucessor.

Além disso, os candidatos foram obrigados a inscrever chapas e colocar seus programas no papel. Até a última eleição, todos os professores titulares eram considerados candidatos em potencial, o que facilitava surpresas e manobras políticas. "O discurso consensual favorável à ampliação do diálogo é interessante. Só é preciso ficar atento se não passa somente de discurso para conquistar essa base de votos ampliada", pondera o professor Brasilio Sallum Jr., titular do departamento de Sociologia.

Entre as quatro chapas, duas são apontadas como mais próximas ao atual reitor João Grandino Rodas. A chapa 4, "Mantendo o Rumo", encabeçada pelo geógrafo Wanderley Messias, que tem a ex-reitora Suely Vilela como candidata a vice, é considerada como representante da continuidade. "A infraestrutura da universidade melhorou, a USP se internacionalizou e houve avanço nas carreiras de funcionários e professores. Mas é preciso ampliar o diálogo para pacificar a USP", diz.

O economista Hélio Nogueira da Cruz foi vice-reitor na atual gestão. Ele defende que a universidade deve apostar na ampliação da diversidade dos alunos, sem que para isso tenha de perder a excelência. Cruz também acredita ser urgente a ampliação dos canais de diálogos com a comunidade uspiana e aponta a urgência na contenção dos gastos. "Os gastos atualmente estão acima das receitas, o que vem queimando a reserva financeira da universidade. Os investimentos foram importantes, mas devem ser feitos de acordo com a realidade das receitas", diz.

Dois pró-reitores, Marco Antonio Zago (Pró-reitoria de Pesquisa) e Vahan Agopyan (Pró-reitoria de Pós Graduação), estão associados ao movimento dos diretores que liderou as reformas de 1º de outubro, o que associa a chapa à renovação. "É preciso investir na graduação, cuja evasão já alcança os 20%. Também é preciso melhorar as tecnologias de ensino", diz.

O aumento no total de investimentos na graduação também é apontado como o eixo da candidatura do engenheiro José Roberto Cardoso, que foi diretor da Faculdade Politécnica e o único que não participou da gestão atual. "Como diretor, estou na linha de frente da batalha. Tenho a visão do soldado e não a dos coronéis, como ocorre com meus concorrentes", diz. A eleição vai definir três vencedores. Apenas um fica de fora da lista tríplice a ser encaminhada ao governador Geraldo Alckmin, que toma a decisão final. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta segunda-feira (29), em Brasília, o ministro da educação Aloizio Mercadante empossou Josué dos Passos Subrinho no cargo de reitor pro tempore da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Professor associado do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Subrinho se formou em economia na própria instituição sergipana.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), o novo reitor é mestre e doutor em economia, bem como pesquisador de história econômica. Ele também já exerceu o cargo de presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE) e na UFS foi chefe de departamento, entre outras funções.

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Com sede em Foz do Iguaçu, no Paraná, o objetivo da Unila é formar recursos humanos aptos a contribuir com a integração latino-americana.  “A Unila é o grande coração que pode fazer pulsar o sentimento e a cultura da produção de conhecimento regional“, destacou Mercadante, conforme informações do MEC.

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