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Para diminuir os prejuízos da greve dos metroviários, na manhã desta quinta (3), o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano anunciou um plano de contingência com três linhas especiais, reforçou outras 18 e prolongou os itinerários das viagens até a área central da capital. 

A paralisação anunciada na noite dessa quarta (2), pelo Sindicato dos Metroviários (Sindmetro-PE), impacta diretamente a rotina de cerca de 200 mil usuários que utilizam o serviço e interfere em todo o sistema de transporte público. Nesta manhã, a confusão para pegar ônibus nos Terminais Integrados aumentou junto com a demanda de passageiros.

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Em nota, o Consórcio Grande Recife pede compreensão e colaboração aos usuários e observa que o aumento da demanda em determinadas linhas ocorre porque a capacidade de transporte de uma composição do metrô é bem maior que a do ônibus. 

Para desafogar o transporte público na região, o Consórcio anunciou a ativação das seguintes linhas:

238 – TI Jaboatão/TI Barro;  

2481 – TI Camaragibe/TI TIP;  

858 – TI Joana Bezerra/TI Afogados/TI Barro. 

 

Também foi anunciado o refoços das linhas: 

200 – TI Jaboatão (Parador); 

346 – TI TIP (Conde da Boa Vista);  

232 – Cavaleiro;

243 – Vila Dois Carneiros;

2450 – TI Camaragibe (Conde da Boa Vista);

2480 – TI Camaragibe/Derby;

166 – TI Cajueiro Seco (Rua do Sol);

185 – TI Cabo;  

026 – TI Aeroporto/TI Joana Bezerra;  

115 – TI Aeroporto/TI Afogados; 

023 – TI Aeroporto/TI Tancredo Neves;

168 – TI Tancredo Neves (Conde da Boa Vista);

181 – Cabo (Cohab)/TI Cajueiro Seco;

140 – TI Cajueiro Seco/Shopping;

4123 – Três Carneiros Baixo (Cais de Santa Rita);

4133 – Três Carneiros (Cais de Santa Rita);

4137 – UR-11 (Cais de Santa Rita);

370 – TI TIP/TI Aeroporto;

Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 07h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, e o WhatsApp (99488.3999), das 05h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos. 

A greve dos rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) chegou ao fim na manhã desta segunda (31). Momentos antes do julgamento do dissídio coletivo, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) apresentou uma proposta que foi aceita pela categoria.

Representantes do Sindicato dos Rodoviários já estavam no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) e aguardavam o julgamento, agendado às 9h, quando foram surpreendidos pela proposta estabelecida pelos empresários.

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De acordo com a categoria, a Urbana-PE ofereceu o reajuste linear de 4% no salário, no ticket e nos benefícios e, em relação aos dias parados, haveria um abono de quatro dias e a compensação de dois dias com horas extras, sem desconto em folha. A proposta foi levada para ratificação do TRT-6.

A paralisação chegou ao sexto dia após a troca de acusações entre os trabalhadores e os empresários. Na sexta (28), o líder sindical Aldo Lima chegou a ser detido pela Polícia Militar quando mobilizava motoristas em frente à garagem do Consórcio Recife, antiga rodoviária Pedrosa.

Em nota, a Urbana-PE disse que esteve aberta ao diálogo e tentou negociar com o sindicato desde o início do mês. Ainda de acordo com os empresários, nos últimos três anos, foram celebrados três acordos com reposição da inflação durante a pandemia.

"O acordo celebrado será estritamente respeitado por suas associadas e espera que as lideranças rodoviárias desmobilizem imediatamente o movimento grevista para que cessem os já irreparáveis prejuízos causados à população e à economia local", garantiu a Urbana-PE.

A greve dos rodoviários do Grande Recife chega ao sexto dia nesta segunda (31). Parte da frota sequer deixou as garagens, enquanto alguns motoristas pararam os ônibus no meio da viagem.

Sem acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) após a última tentativa de negociação, na quinta (31), o sindicato da categoria denuncia a jornada de dupla função imposta pelos patrões e cobra reajuste no salário, no ticket e outros benefícios.

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Ainda nesta segunda, às 9h, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) vai julgar o dissídio coletivo. A Justiça já havia determinado que 60% dos ônibus rodassem nos horários de pico, mas a adesão dos rodoviários à paralisação dificulta que o percentual seja alcançado.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), finalmente se pronunciou sobre a greve dos rodoviários. No terceiro dia de paralisação dos trabalhadores, na manhã desta sexta (28), após a prisão do presidente do sindicato da categoria, a gestora citou o diálogo "como o melhor caminho".

Na madrugada de hoje, Aldo Lima, presidente sindical dos motoristas e cobradores, foi detido por desobediência quando liderava um ato em frente à garagem do Consórcio Recife, antiga Pedrosa, na Zona Norte do Recife, e levado à Central de Flagrantes, no bairro de Campo Grande, por policiais militares. Horas depois, ele foi liberado mediante assinatura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

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Até então sem comentar sobre a greve no transporte público, a governadora Raquel Lyra foi às redes sociais e assegurou que respeita o direito de greve.

"Nosso governo respeita o direito à greve e a luta dos trabalhadores. Já estamos apurando as circunstâncias da ação policial que deteve o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima. Acredito no diálogo como o melhor caminho para negociação. Sempre", publicou.

Raquel não quis conversa, diz sindicato

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, o governo do estado foi chamado para participar da mesa de negociações com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) antes da greve ser deflagrada, mas não enviou nenhum representante e não atendeu aos pedidos.

O sindicalista Aldo Lima, representante dos rodoviários do Grande Recife, foi solto, no Recife, por volta das 8h20 desta sexta-feira (28). O presidente do sindicato havia sido preso pela Polícia Militar, ainda durante a madrugada, na entrada da garagem da empresa de ônibus Pedrosa.

De acordo com a polícia, Aldo foi preso por desobediência, após mobilizar um grupo de manifestantes até o local e, supostamente, bloquear a saída de coletivos. 

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O presidente regional foi conduzido ao Centro de Flagrantes de Campo Grande, em Santo Amaro. Após ter realizado os procedimentos cabíveis e assinatura de Termo de Compromisso, Aldo Lima foi liberado. 

 

O presidente do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, Aldo Lima, foi detido nas primeiras horas desta sexta (28). No terceiro dia da greve dos motoristas e cobradores, o líder sindical participava de uma mobilização na garagem da Consórcio Recife, antiga empresa Pedrosa, na Zona Norte do Recife. 

A Polícia Militar prendeu o representante dos rodoviários ainda madrugada, quando os coletivos saíam para iniciar a operação. O ato contava com outros representantes da categoria e impedia a circulação dos veículos.  

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O sindicato alega que permitiu a saída do percentual estipulado pela Justiça do Trabalho, mas os policiais entenderam que o ato liderado por Aldo prejudicava a continuidade do serviço. Ele foi detido, colocado no porta-malas de uma viatura e levado à Central de Flagrantes, no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste da capital.  

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O advogado do sindicato Sergio Gonçalves acompanha a prisão e uma reunião de trabalhadores em frente à delegacia cobrar a soltura imediata de Aldo.   

Uma nova Assembleia Geral foi agendada às 14h, na sede do sindicato, na área Central do Recife, para definir a continuidade da greve e os próximos rumos da mobilização. 

O tom da greve dos rodoviários no Recife e Região Metropolitana, iniciada na última quarta-feira (26), não parece tão apaziguador. Apesar das reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), realizadas no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), ainda não há sinal de conciliação nem de acordo entre as partes

Nesta quinta-feira, a Urbana acusou o Sindicato dos Rodoviários de desrespeitar a determinação do TRT-6, de manter o percentual mínimo de 60% da frota circulando em horário de pico e de 40% no restante do dia. O patronato também declarou que os trabalhadores bloquearam garagens, além de terem praticado atos de vandalismo, como furar pneus de ônibus para impedir as saídas.

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A Urbana afirma ainda que o Sindicato dos Rodoviários por obrigação promover a prestação de serviço de transporte público por ônibus. Com os vandalismos registrados pelas empresas, a entrega mínima de 60% da frota no horário de pico não foi cumprida pelo segundo dia seguido.

Rodoviários negam acusações

Em resposta às tratativas ocorridas durante o dia, o Sindicato dos Rodoviários se posicionou negando as afirmações de vandalismo e de descumprimento das determinações do TRT-6. Com a forte adesão da paralisação por parte da categoria, os rodoviários afirmam, por meio de nota, que as empresas “não conseguem colocar o número mínimo de ônibus nas ruas do Recife, porque os trabalhadores rodoviários não aceitam mais serem explorados e desrespeitados”.

Diante do apontamento da Urbana de que a greve é ilegal, o Sindicato dos Rodoviários declarou ilegal a “prática que a Urbana vem aplicando nessa greve ao contratar trabalhadores diaristas avulsos, freelancers para operar os ônibus, que sequer sabemos se estão com a sua documentação correta, exames e curso de motorista em dia.”

Negociações não caminham

Na última reunião de conciliação, a Urbana-PE alegou que as solicitações de reajuste salarial de 10%n acima da inflação, aumento no ticket alimentação para R$ 600,00 e gratificação de R$ 500,00 para motoristas que exercem dupla função são “inviáveis”. Foi oferecido aos trabalhadores um reajuste de 3%, além de acréscimo de sete reais no ticket e 11 reais para os motoristas que conduzem o veículo e cobram as passagens.

Diante da negativa da contraproposta, a Urbana-PE entrou com solicitação no TRT-6 para adiantar o julgamento do dissídio dos trabalhadores, que deve ser publicado nos próximos dias.

Confira as notas de posicionamento na íntegra abaixo:

Nota da Urbana-PE 

A Urbana-PE informa que, novamente, ao longo desta quinta-feira (27), o Sindicato dos Rodoviários desrespeitou a determinação do Tribunal do Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6). Após ter bloqueado garagens e impedido o exercício da atividade dos trabalhadores que não desejavam participar do movimento pela manhã, as lideranças rodoviárias realizaram paralisações no centro do Recife e praticaram diversos atos de vandalismo, furando pneus de ônibus que estavam em operação. Desta forma, o percentual mínimo de 60% da frota em operação nos horários de maior movimento definido pelo TRT não foi alcançado em nenhum momento ao longo do dia, o que reforça a ilegalidade do movimento. 

Lembramos que, conforme decisão judicial, é obrigação do Sindicato dos Rodoviários promover a prestação de serviço de transporte público por ônibus. A Urbana-PE reforça ainda que tomará todas as medidas para responsabilizar o sindicato pelos abusos cometidos e que continuará empenhada para que o transporte público por ônibus seja normalizado e para que sejam minimizados os transtornos à população e à economia local. 

Nota do Sindicato dos Rodoviários 

Mais uma vez reunião entre Sindicato dos Rodoviários do Recife e empresários de ônibus termina sem acordo no TRT-6 

Urbana-PE segue apostando no desrespeito, na intransigência e nas inverdades para atacar a categoria rodoviária e prejudicar os usuários do transporte público 

Nesta quinta-feira (27), segundo dia da grandiosa greve dos rodoviários do Recife e RMR, estivemos na audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, em mais uma tentativa de fazer um acordo que colocasse fim ao movimento paredista iniciado ontem, quarta-feira (26). O Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR por diversas vezes se colocou à disposição para dialogar e negociar e apresentou diversas propostas que pudessem gerar alguma conquista para a categoria. Os empresários, por sua vez, através da Urbana-PE, insistentemente depois de enrolar, adiar e não apresentar qualquer proposta nos últimos 45 dias, foram à mesa de negociação sem nenhuma contraproposta.  

Os interesses da Urbana são claros, apostar no desrespeito, na intransigência e nos ataques aos rodoviários e à população pernambucana, que tanto depende do transporte público, já tão caótico e de péssima qualidade. Além de tudo, com trabalhadores obrigados a exercer uma dupla função, oferecem míseros R$7 de aumento no ticket e R$11 numa gratificação, demonstrando para toda sociedade o quanto são gananciosos e insensíveis. 

Como se não bastasse, a Urbana-PE solta uma nota mentirosa e intimidatória para colocar a população contra o movimento. A Urbana-PE mente quando diz que o Sindicato dos Rodoviários desrespeita a decisão do TRT-6 que determinou o percentual de 60% da frota circulando no horário de pico e 40% nos horários normais. O que de fato ocorre é que a categoria apoia a greve e por solicitação do seu sindicato não vai ao trabalho, uma vez que a greve por condições dignas de trabalho é direito do trabalhador. Eles mentem quando dizem que o Sindicato tenta impedir a saída dos ônibus das garagens, o fato é que eles não conseguem colocar o número mínimo de ônibus nas ruas do Recife, porque os trabalhadores rodoviários não aceitam mais serem explorados e desrespeitados. Mente quando diz que o sindicato vem promovendo atos de vandalismo, ao contrário, nosso diálogo com a categoria está sendo franco, aberto e democrático.

Nesta quinta-feira (27), o Sindicato dos Rodoviários do Recife e RMR participou da terceira reunião de conciliação com a Urbana-PE, que representa os empresários do transporte público do estado. Assim como nos encontros anteriores, um acordo não foi selado. Segundo o desembargador Fábio Farias, do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), as partes têm opiniões “muito consistentes” sobre as próprias exigências. 

“Quando uma pessoa pede 100% de ticket, 500% do auxílio ao empregado e 10% do salário, torna a negociação inviável. Tem que ir pra uma realidade de inflação baixa no Brasil, então 10% é um absurdo. No momento, a realidade é a de queda de demanda e crise no setor; nada pode ser dado além da inflação”, defendeu um representante dos empresários após a reunião.  

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Aldo Lima, presidente do sindicato dos rodoviários, alegou que a reunião foi rápida e que a Urbana não ofereceu uma nova contraproposta. Assim, a conciliação perdeu sentido para as duas partes e foi encerrada.  

“Nossa pauta inicial pede o reajuste de salário, inflação, e mais um complemento que totalize 10% [de aumento]. Pedimos também o ticket de alimentação no valor de R$ 600 e uma ajuda para o trabalhador que exerce dupla função, através de gratificação no valor de R$ 500. A inflação é um direito do trabalhador e obrigação das empresas”, explica Aldo Lima. 

Nessa quarta-feira (26), o TRT-6 determinou o retorno de 60% da frota de ônibus na Região Metropolitana do Recife em horários de pico e 40% nos demais períodos. Em caso de descumprimento, o Sindicato dos Rodoviários está sujeito a multa diária de R$ 30 mil. Nesta quinta-feira (27), a medida foi cumprida, mas o estado de greve se mantém por tempo indeterminado.  

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Aldo Lima, presidente do Sindicato dos Rodoviários, fala sobre continuidade da greve 

Vídeo: Victor Gouveia/LeiaJá 

Motoristas impedem tráfego em pontos da capital 

Os rodoviários impediram a passagem de ônibus em dois trechos do Recife, a Avenida Guararapes, no Centro da cidade, e as vias no entorno da Praça do Derby. A greve da categoria, que acontece simultaneamente à greve dos metroviários, completou 24h à meia noite desta quinta-feira (27).  

"Estamos dando continuidade ao que se iniciou, dentro da legalidade, deflagrado 72h antes e cumprindo o protocolo. A gente esperava que hoje pela manhã, durante a reunião no TRT, se chegasse em algum tipo de acordo com a Urbana. Infelizmente, a Urbana apresentou o mesmo percentual de outrora, de 3%, e R$ 7 de aumento no ticket, o que dá R$ 0,25 por dia e não dá pra nada. Não tem dia certo para que haja o julgamento do dissídio coletivo de greve, só o tribunal dirá o percentual correto", informou Roberto Carlos, presidente da Associação Beneficente Independente dos Rodoviários de Pernambuco (Abirpe), que comandava uma paralisação no Derby. 

"A gente sabe que a sociedade passa por algumas dificuldades de deslocamento. Claro que, no período da manhã, houve o que a Justiça determinou de 60% da frota na rua, mas essas mobilizações nas ruas são legais e eles não passarão o dia todo aqui. Temos a consciência de que, nos horários de pico, os carros estejam rodando para levar o pessoal em casa", acrescentou. 

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- - > ‘Sem acordo, rodoviários mantêm greve e bloqueiam vias’ 

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Após a nova audiência de conciliação junto às empresas de transporte urbano do Grande Recife não obter resultados, rodoviários impediram a passagem de ônibus em dois trechos da capital pernambucana: a Avenida Guararapes, no Centro da cidade, e as vias no entorno da Praça do Derby. A greve da categoria, que acontece simultaneamente à greve dos metroviários, completou 24h à meia noite desta quinta-feira (27). 

Em nota, o Consórcio Grande Recife informou que fiscais do órgão estão acompanhando a circulação dos ônibus da Região Metropolitana desde o início da operação, na manhã desta quinta-feira (27). Em especial, no primeiro horário de pico que começou às 6h, com 36% da frota na rua, e encerrou às 9h, com 54,5% dos coletivos rodando. 

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A assessoria do Sindicato dos Rodoviários informou ao LeiaJá que, para que os ônibus sigam em circulação, os empresários estão contratando motoristas prestadores de serviço, o que estaria em desacordo com a lei de greve. Os motoristas contratados de forma avulsa seriam admitidos sem exame toxicológico e, possivelmente, com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) desatualizada. O sindicato também informou que menos de 60% da frota está nas ruas e que o percentual de condutores que não aderiram à greve é inferior ao número citado pelas empresas. 

"Foi uma tentativa de conciliação que não durou mais de dois minutos. A Urbana, diretamente, disse que não tinha nenhuma proposta e, por esta razão, a tentativa se encerrou. Provavelmente, na semana que vem, será instaurado o dissídio coletivo de greve", disse ao LeiaJá o presidente do sindicato, Aldo Lima.

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*Com informações de Victor Gouveia

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--> ‘Urbana-PE acusa rodoviários de impedir saída dos ônibus’ 

--> ‘Greve: mais ônibus estão nas ruas no 2º dia de paralisação’ 

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) acusa o Sindicato dos Rodoviários de bloquear as saídas das garagens e depredar ônibus, na manhã desta quinta (27), para continuar a greve. As empresas entendem que a conduta vai de encontro à decisão do Tribunal do Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) de garantir 60% da frota nos horários de pico. 

Segundo a Urbana-PE, vários veículos em circulação tiveram pneus furados e precisaram parar as viagens no meio do caminho. A orientação do sindicato dos motoristas e cobradores é que não saiam de casa, o que os empresários alegam ser uma forma de impossibilitar o serviço de transporte seja oferecido no percentual definido pela Justiça. 

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"A atitude do Sindicato dos Rodoviários configura clara abusividade do movimento", considerou o sindicato de empresários em um comunicado oficial. A Polícia Militar foi chamada para alguns pontos de ocorrência para garantir que os ônibus circulem. 

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Greve do metrô

Enquanto não é definida a volta integral dos coletivos, os usuários do sistema de transporte público também atravessam a paralisação dos funcionários do metrô. Na terça (25), a categoria votou em suspender o serviço por 48h, com previsão de reabertura das estações para esta sexta (28).

Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça (1º), na Estação Recife, na área central do Recife, onde será debatida a possibilidade de anunciar a greve por tempo indeterminado.

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Na manhã desta quinta (27), mais ônibus saíram das garagens para atender aos usuários do transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR). Neste segundo dia de paralisação, a greve dos rodoviários perdeu força com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-6) de garantir ao menos 60% da frota nos horários de pico. 

O desembargador Fábio Farias, por delegação da Presidência da Corte, determinou que 60% da frota atenda à população das 6h às 9h e das 17h às 20h e, no restante do dia, 40% dos coletivos devam estar nas ruas. O descumprimento da medida prevê multa diária de R$ 30 mil. 

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O Sindicato dos Rodoviários cobra união para que a mobilização seja mantida e pede que os motoristas e cobradores fiquem em casa. Uma nova audiência de conciliação está marcada para hoje, na sede do TRT-6, onde será mais uma vez discutida a viabilidade de um acordo de reajuste salarial e outros benefícios entre os trabalhadores e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE). 

Greve do metrô
Enquanto não é definida a volta integral dos coletivos, os usuários do sistema de transporte público também atravessam a paralisação dos funcionários do metrô. Na terça (25), a categoria votou em suspender o serviço por 48h, com previsão de reabertura das estações para esta sexta (28).

Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça (1º), na Estação Recife, na área central do Recife, onde será debatida a possibilidade de anunciar a greve por tempo indeterminado.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-6) determinou que enquanto durar a greve dos rodoviários, iniciada nesta quarta-feira (26), a frota de ônibus deve ser de 60% nos horários de pico (das 6h às 9h e das 17h às 20h). No restante do dia 40% dos coletivos devem estar nas ruas.

De acordo com o TRT-6, o descumprimento por parte da categoria prevê o pagamento de multa de R$ 30 mil por dia. Uma nova audiência de conciliação foi agendada para a quinta-feira (27), na sede do Tribunal. A decisão foi proferida pelo corregedor do TRT-6, desembargador Fábio Farias, por delegação da Presidência da Corte.

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O Grande Recife Consórcio de Transporte garantiu que está “trabalhando para fiscalizar o cumprimento da determinação do TRT, fazendo com que a operação de transporte seja realizada para atender às necessidades da população da Região Metropolitana do Recife”.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, Aldo Lima, reafirmou a continuidade da greve de ônibus na tarde desta quarta. A frota circula de forma reduzida desde o início da operação.

Empresas

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) se pronunciou, por meio de nota, afirmando ter iniciado o dia de hoje com apenas 27% da frota, alcançando, no final da manhã, o percentual máximo de 52% dos ônibus em circulação. 

Ainda conforme a Urbana-PE, a decisão do TRT-6 determina que o Sindicato dos Rodoviários se abstenha de promover bloqueios, praticar piquetes ou impedir os empregados que queiram trabalhar de fazê-lo livremente, autorizando, inclusive, o uso de força policial caso seja necessário.

"A Urbana-PE alerta que é responsabilidade do Sindicato dos Rodoviários cumprir a decisão judicial e que o seu eventual descumprimento poderá acarretar a ilegalidade do movimento, a aplicação de multa ao sindicato, o desconto dos dias parados e a qualificação de crime de desobediência".

 

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Com informações do TRT-6

O presidente do Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, Aldo Lima, reafirmou a continuidade da greve de ônibus na tarde desta quarta (26). A frota circula de forma reduzida desde o início da operação.

"Não tirem os carros das garagens", deliberou o representante dos trabalhadores. "Se vocês tiverem sofrendo algum tipo de ameaça, de coação, não se curve diante de nenhum tipo de ameaça por que é necessário lutar e avançarmos nessa luta", continuou em comunicado aos motoristas e cobradores.

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No início da manhã, o sindicato foi às garagens das empresas para impedir a saída dos coletivos e permitiu a circulação da frota em torno de 27%, conforme combinado o Grande Recife Consórcio.

Ainda durante a manhã, o tráfego de ônibus foi interrompido na Avenida Guararapes e na Avenida Agamenon Magalhães, no Centro da cidade, por uma mobilização da classe, que contou com apoio do Sindicato dos Metroviários também paralisados nesta manhã.

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O que geralmente seria uma oportunidade para gerar renda extra se tornou um dia com procura abaixo do comum para mototaxistas que realizam corridas pelo Recife. À meia noite desta quarta-feira (26), os rodoviários e metroviários de Pernambuco entraram em greve.

Em ronda, o LeiaJá consultou mototaxistas que trabalham na capital pernambucana e usam como ponto de partida o Terminal Integrado da Macaxeira, em Dois Irmãos, na Zona Oeste da cidade. "Não mudou em nada, não parece greve, não. Desde essa manhã eu estou na rua e só consegui fazer uma corrida. Não aumentou cliente, nada. O que seria uma oportunidade para trabalhar mais, infelizmente, não tá sendo. Estou na rua desde cinco da manhã", disse o motoUber Taécio Felipe.

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A maior parte dos profissionais trabalham com as plataformas 99Moto, da 99 Pop, e com a Uber Moto. Além de se queixarem do baixo número de corridas, os motociclistas também apontam que a taxa da relação oferta-demanda, conhecida como "tarifa dinâmica", não está sendo aplicada. Geralmente a alteração no valor acontece quando há poucos motociclistas disponíveis ou quando a procura pelo serviço está alta, assim, valorizando a quilometragem dos que estão em circulação.

"A gente esperava um movimento melhor, já que os ônibus e o metrô estão parados, mas [o movimento] tá fraco. Só fiz quatro corridas até agora e estamos trabalhando com o preço normal do aplicativo, com a mesma taxa. Pensei que seria uma oportunidade de demanda maior. A gente está frustrado", acrescentou o condutor Fábio Honório, que trabalha com os dois aplicativos citados.

*Com informações de Victor Gouveia

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O Sindicato dos Rodoviários realiza um ato, na manhã desta quarta-feira (26), no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, na área central do Recife. Com isso, os ônibus estão sendo orientados a estacionar no local, enquanto carros e motos são liberados.

A greve dos rodoviários teve início nesta quarta-feira. Entre as reivindicações da categoria estão reajustes salariais e no auxílio alimentação e gratificação de R$ 500 para motoristas que realizam também a função de cobrador. A paralisação é por tempo indeterminado.

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"A categoria está de parabéns porque a greve está forte e precisa continuar nessa força reivindicando seus interesses e objetivos", declarou Aldo Lima, presidente do sindicato. Por volta das 7h, o Grande Recife Consórcio de Transporte declarou que 27% da frota de ônibus estava em circulação.

Além desses profissionais, os metroviários também decidiram realizar uma paralisação de 48 horas após assembleia realizada na noite da terça-feira (25). Eles cobram melhoria do sistema de metrô no Grande Recife e valorização da categoria.

Com informações de Victor Gouveia.

Apenas no Recife, 1,7 milhão de pessoas dependem de ônibus para se locomover diariamente  Com a deflagração da greve dos rodoviários de Pernambuco, a partir desta quarta-feira (26), milhares de passageiros poderão ter seus trajetos afetados.

Apenas o Recife concentra cerca de 1,7 milhão de passageiros que dependem dos ônibus diariamente. É o caso de Débora Silva, 30, moradora de Jaboatão dos Guararapes. Para se locomover de sua casa para o trabalho, ela utiliza dois ônibus e um metrô, e a greve representa transtorno em sua rotina.

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“O metrô parando, não tem nem como eu chegar até o centro do Recife. E o ônibus também não tem como me locomover até a integração de Jaboatão”, afirmou. Além dos rodoviários, os maquinistas também se reúnem nesta quarta para decidir se a categoria também adere à greve por tempo indeterminado.

Com a iminente greve dos motoristas de ônibus, nesta quarta-feira (26), e com a também possível paralisação dos metroviários, cresce no trabalhador a dúvida de como se locomover para seu local de trabalho. Ou, em caso de falta, de que forma ele estará amparado pela legislação trabalhista.

Um dos possíveis questionamentos pode ser o desconto do salário, por causa de greve ou mau funcionamento do meio de transporte. Segundo o doutor em direito do trabalho Ariston Flávio, as leis trabalhistas não prevêem a isenção do desconto em folha nos casos de greve. “O trabalhador pode ter o salário descontado por não conseguir chegar até o serviço, como no caso da greve no transporte público. Não existe previsão legal desse tipo de falta dentro da legislação trabalhista. Neste sentido, se houver possibilidade de acesso ao trabalho por outros meios de transporte, será perfeitamente lícito o desconto”, diz o advogado. 

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No entanto, Ariston alerta que, se o trabalhador conseguir comprovar que o transporte afetado pela greve é o único que o mesmo utiliza, o desconto pode ser evitado. “Se ficar evidenciado que o meio de transporte afetado era o único disponível, o empregador deve evitar o desconto em folha, apesar de não estar legalmente impedido.” Detalha Ariston.  

Com o cenário que vem se apresentando de total paralisação do transporte público, empregador e trabalhador devem conversar previamente para acertar qual decisão tomar. Devendo buscar uma solução que deixe as duas partes satisfeitas, podendo ser do abono da falta, aplicação do trabalho remoto ou transporte por aplicativo custeado pela empresa.

“A legislação trabalhista dispõe que o deslocamento do trabalhador precisa ser devidamente remunerado quando ele viaja exclusivamente para cumprir obrigações de trabalho. Fora isso, pode ser ajustado mediante mera conveniência do Empregador”, conclui Ariston.  

Greve dos Rodoviários

O Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco já sinalizaram a greve, a partir da meia noite desta quarta-feira (24), indicando que não haverá nenhum ônibus em circulação. Outros sindicatos, como os dos metroviários e da polícia civil, podem acabar se unindo à causa. Entre as principais reivindicações da categoria está o aumento no ticket alimentação para R$600,00 e uma gratificação de R$500,00 pela dupla função dos motoristas.

A Grande Recife Consórcio de Transportes Metropolitano (GRCTM) garante que, durante a greve dos rodoviários, a partir desta quarta-feira (26), ainda haverá disponibilidade de 80% da frota de ônibus no horário de pico, e de 50% no restante do dia.

Segundo nota oficial, a medida é baseada na Lei Federal nº 7.783, de 28 de junho de 1989, e no Artigo 6º, da Constituição Federal, que consideram o transporte coletivo serviço essencial para a população.

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Confira a nota na íntegra:

O Grande Recife informa que oficializou as empresas operadoras e o Sindicato dos Rodoviários para que, diante da paralisação da categoria, na manhã desta quarta-feira (26), seja cumprida uma frota mínima de 80% dos ônibus nos horários de pico e 50% nos horários fora pico. A medida baseia-se na Lei Federal nº 7.783, de 28 de junho de 1989, e no Artigo 6º, da Constituição Federal, que consideram o transporte coletivo serviço essencial para a população.

 

Conforme já anunciado pelo Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana do Recife, a greve de ônibus está mantida para esta quarta (26). A paralisação por tempo indeterminado pode ocorrer de forma conjunta com os metroviários, que decidem na noite desta terça (25) se aderem à mobilização.

Nesta manhã, representantes dos rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte (URBANA-PE) se reuniram para negociar a suspensão da greve, mas não entraram em consenso. A conversa foi intermediada pela corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) e pelo Ministério Público do Trabalho. 

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Uma das queixas do Sindicato dos Rodoviários é a falta de contraproposta da URBANA-PE para a campanha salarial de 2023. Contudo, a associação que representa os empresários disse que esteve disponível e apresentou outra versão em um comunicado.

"Ao contrário do que tem sido divulgado pelas lideranças rodoviárias, a Urbana-PE sempre esteve aberta ao diálogo e apresentou propostas concretas, inclusive com ganho real para a categoria. Entretanto, os rodoviários seguiram inflexíveis e aparentemente desinteressados em uma verdadeira negociação, dentro da realidade econômica do país e do setor", aponta um trecho da nota.

A URBANA-PE criticou a possibilidade de greve conjunta com os funcionários do metrô, que votam nesta noite a anuência à paralisação. "A articulação com o Sindicato dos Metroviários, com assembleia prevista para hoje, evidencia uma conduta inaceitável das lideranças que buscam apenas ampliar os prejuízos à população e economia local", considera.

O patronato antecipou que vai solicitar ao TRT-6 o julgamento do dissídio de greve e destaca que ficará atento às “possíveis abusividades” praticadas pelo movimento nesta semana. A URBANA-PE acrescenta que a Justiça do Trabalho já concedeu liminar para que o Sindicato dos Rodoviários não impeça o acesso dos trabalhadores aos postos de trabalho.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) convocou uma assembleia nesta terça (25) para discutir sobre o possível anúncio de greve. O dia também marca a decisão dos trabalhadores dos ônibus e metrô sobre a paralisação de todo sistema de transporte público por tempo indeterminado.

Nesta tarde, lideranças da Polícia Civil vão se reunir com representantes do governo do estado, na sede da Secretaria de Administração, para negociar o reajuste salarial e outros temas por melhores condições de trabalho, como o excesso de trabalho causado pela insuficiência de policiais. 

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Em seguida, por volta das 18h, o Sinpol-PE apresenta a proposta do governo aos profissionais na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife, onde será debatida deliberação de uma possível paralisação.

 

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