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A presidente Dilma Rousseff disse, em discurso em Belém (PA), que sabia que o Programa Mais Médicos iria receber muitas críticas e gerar problemas, mas, mesmo assim, ressaltou que "estamos no caminho certo". "Tenho muito orgulho do Mais Médicos porque nós tivemos coragem para fazê-lo", afirmou, acrescentando que "é impossível oferecer saúde de qualidade se não há médicos nos postos de saúde".

Em discurso de anúncio de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana, a presidente também voltou a reforçar que o País terá, até abril, 13.225 médicos atuando no programa. "Pelos critérios da Organização Mundial de Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) isso significa aumentar a cobertura para 46 milhões de pessoas. É isso que significa o Mais Médicos", disse.

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Por cerca de uma hora, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se na manhã desta quinta-feira, 20, em Belém com o senador Jader Barbalho e com o filho dele, Helder Barbalho, que será candidato a governador do Pará pelo PMDB numa dobradinha com o PT. "A reunião foi muito boa, muito construtiva", disse Jader, que já foi governador do Pará. O encontro ocorreu no Hotel Hilton, onde Dilma pernoitou de quarta para quinta-feira.

"Temos tudo para vencer no primeiro turno", acrescentou Helder, também muito animado com a coligação. Jader e Helder foram recebidos no hall do hotel pelo chefe do cerimonial do Palácio do Planalto, embaixador Renato Mosca. Eles conversaram por cerca de 15 minutos. Depois, tomaram o elevador e se dirigiram para a reunião com Dilma. O Pará é governado por Simão Jatene, do PSDB, que em 2010 venceu a petista Ana Júlia Carepa. O PT tenta retomar ao governo do Estado por intermédio do PMDB.

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A aliança dos petistas com Jader Barbalho e o filho, Helder, começou a ser costurada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio do ano passado. Numa visita que fez a Belém, Lula comunicou ao PT local que era necessário fechar a aliança com os Barbalho. A ala de Ana Júlia não concordou. Mas, de acordo com informações do próprio PT, a proposta de aliança com Jader e Helder sairá vitoriosa do encontro dos petistas.

No mês passado, o presidente do PT, Rui Falcão, viajou para Belém e deu novo passo na consolidação da aliança com o PMDB. Por enquanto, os dois partidos estão quase fechados no Pará, Amazonas, Distrito Federal e Sergipe.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, 20, em discurso em Belém (PA), que sabia que o Programa Mais Médicos iria receber muitas críticas e gerar problemas, mas, mesmo assim, ressaltou que "estamos no caminho certo". "Tenho muito orgulho do Mais Médicos porque nós tivemos coragem para fazê-lo", afirmou, acrescentando que "é impossível oferecer saúde de qualidade se não há médicos nos postos de saúde".

Em discurso de anúncio de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana, a presidente também voltou a reforçar que o País terá, até abril, 13.225 médicos atuando no programa. "Pelos critérios da Organização Mundial de Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) isso significa aumentar a cobertura para 46 milhões de pessoas. É isso que significa o Mais Médicos", disse.

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Com mais de 7 mil votos, a nova prefeita da cidade de Santa Maria, no Pará, é Diana de Sousa Câmara Melo (PR). A nova chefe do executivo foi eleita neste domingo (2), na primeira eleição suplementar em 2014. No município, o novo pleito foi marcado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-PA) devido à decisão que cassou, por compra de votos, os registros de candidatura e os diplomas do prefeito e do vice eleitos em 2012, Lucivandro Silva Melo e Paulo Augusto Batista Alencar.

Diana de Sousa foi eleita ao receber 7.921 votos, o que corresponde um pouco mais de 51% da apuração total. Na mesma votação, houve 117 votos em branco, 201 nulos e 3.223 abstenções. 

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Balanço das eleições suplementares

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no ano passado 75 cidades de 20 Estados realizaram novos pleitos devido a anulações, pela Justiça Eleitoral, das eleições de 2012 para prefeito nessas localidades. De todas os municípios que realizaram novos pleitos em 2013, a maior parte está em São Paulo, com 13 eleições, seguido do Rio Grande do Sul, com 11, e de Minas Gerais, com nove. Outras novas eleições ainda poderão ser convocadas pela Justiça Eleitoral neste ano.

O governo espera concluir as obras da ferrovia entre Açailândia (MA) e Barcarena (PA) até dezembro de 2017. O Ministério dos Transportes anunciou nesta sexta-feira, 5, a conclusão das consultas públicas da ferrovia, que é a primeira a ser concedida pelo Programa de Investimentos em Logística (PIL).

O ministro dos Transportes, César Borges, disse que trabalha com a previsão de que o leilão ocorra em outubro deste ano e que a assinatura do contrato, em dezembro. "Estamos anunciando esses dados, que irão para o Tribunal de Contas da União (TCU), para que tenhamos condições de fazer o lançamento do edital.

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No mês do outubro, se tudo ocorrer dentro do previsto, estaremos fazendo o leilão de 457 quilômetros", disse o ministro. "Após a assinatura do contrato, serão quatro anos para a conclusão da ferrovia", afirmou. Os estudos deverão ser encaminhados até o próximo dia 15 para o TCU, segundo o ministério.

A produção de minério de ferro da Vale em Carajás (PA), no Sistema Norte, encolheu 0,5% no primeiro trimestre. Foram produzidos 21,605 milhões de toneladas métricas entre janeiro e março. A queda registrada no principal sistema de produção da mineradora, aquele com melhor teor de qualidade de minério, contribuiu para a retração de 3,5% na produção total da Vale no período, para 67,536 milhões de toneladas métricas.

A retração em Carajás foi acompanhada pela queda da produção nos Sistemas Sudeste e Sul. As produções no Sistema Centro-Oeste e na Samarco Mineração, por outro lado, cresceram no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2012. A produção no Sistema Sudeste encolheu 7,4%, para 24,782 milhões de toneladas métricas no trimestre, variação explicada pela queda de 16,8% na produção em Itabira (6,780 milhões de toneladas). Esta, por sua vez, foi influenciada, principalmente, pelo ROM de baixo teor que alimenta a planta de processamento. O ROM é um termo usado para designar o material retirado de uma mina.

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"Esse problema será resolvido quando Conceição Itabiritos entrar em operação este ano, pois a entrada em operação de dois novos britadores permitirá que o britador antigo seja transferido para uma seção da mina com minério de melhor qualidade", destacou a Vale. Ainda na Região Sudeste, a produção em Mariana (MG) encolheu 5,2%, para 8,856 milhões de toneladas métricas, impactada por questões relacionadas às licenças para lavra de novas seções da mina. Essa situação resultou em baixa produtividade e à queda no teor de ferro, bem como a custos mais elevados. "Esperamos resolver essa questão no curto prazo", destacou a Vale.

A produção de Minas Centrais, também no Sistema Sudeste, encolheu 1,3% no trimestre, para 9,146 milhões de toneladas, por causa da parada programada para manutenção que permitiu a instalação da quinta linha da planta de processamento de Brucutu. "A situação já está normalizada e não terá impacto no desempenho do segundo trimestre", anunciou a mineradora. A companhia também destacou que as reservas de Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), estão próximas da exaustão e a mina será fechada este ano.

No Sistema Sul, a produção teve retração de 3,5%, para 17,039 milhões de toneladas métricas. A queda tem origem, principalmente, na retração de 9,8% na produção de Minas Itabirito. A operação da unidade de Pico B do local foi posta em manutenção durante o primeiro trimestre "para permitir a utilização dos estoques, reduzindo assim as necessidades de capital de giro sem afetar as vendas", segundo a Vale. A mesma razão levará a planta de Pico A a ficar ociosa também no segundo trimestre.

Expansão

A produção no Sistema Centro-Oeste cresceu 9,5% no trimestre e atingiu 1,425 milhão de toneladas métricas entre janeiro e março. O sistema, considerado o menor em termos de produção de minério, mas o segundo melhor em relação à qualidade do produto - atrás de Carajás -, teve o melhor resultado para um primeiro trimestre.

Já a produção da Samarco, quando considerada a participação de 50% da Vale na empresa, cresceu 5,1% no trimestre. Foram produzidas 2,685 milhões de toneladas métricas no período. Diante dos números do primeiro trimestre, a Vale manteve inalterada a programação de produção de 306 milhões de toneladas métricas para 2013. O número exclui a produção da Samarco.

Tropas da Força Nacional de Segurança Pública irão reforçar a segurança nas obras e serviços realizados no âmbito do Ministério de Minas e Energia no Estado do Pará. Os militares ficarão até 90 dias nas regiões das obras, mas esse prazo poderá ser estendido, se necessário. O pedido de reforço de segurança foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no último dia 21, conforme destaca portaria do Ministério da Justiça publicada no Diário Oficial da União desta segunda feira.

Segundo a portaria, o emprego do efetivo da Força Nacional no Pará tem o objetivo de "garantir incolumidade das pessoas, do patrimônio e a manutenção da ordem pública nos locais em que se desenvolvem as obras, demarcações, serviços e demais atividades atinentes ao Ministério de Minas e Energia".

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No Estado do Pará, está sendo construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, na cidade de Altamira. A usina teve suas obras civis iniciadas em 2011, sob a gestão da Norte Energia, consórcio vencedor da licitação. Belo Monte tem sido recorrentemente alvo de manifestações e protestos de movimentos sociais, indígenas e moradores locais. Em muitas ocasiões, há invasões de canteiros e interrupção das obras.

No mais recente caso, que ocorreu na semana passada, ribeirinhos e indígenas ocuparam o canteiro de obras de Pimental, um do quatro de Belo Monte. Eles denunciaram as condições da comunidade de Jericoá, que já não consegue pescar; a falta de cumprimento da Norte Energia com os acordos assinados com as comunidades indígenas; e a indefinição sobre a situação fundiária; e fornecimento de energia.

A empresa afirmou que os indígenas ribeirinhos e das aldeias Muratu e Paquiçamba apresentaram reivindicações que já vêm sendo analisadas pela Norte Energia desde o início do ano. Os manifestantes já desocuparam o canteiro de obras.

Brasília - Na segunda cidade mais populosa da região amazônica, Belém (PA), cerca de 1 milhão de eleitores vão às urnas no próximo domingo (28) para eleger o novo prefeito. Na disputa estão o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) e o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB). No primeiro turno, Edmilson recebeu 252.049 votos, o que corresponde a 32,58% dos votos válidos (excluindo brancos e nulos). Zenaldo obteve 237.252 votos, o que equivale a 30,67%, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na capital paraense, a economia está baseada principalmente nas atividades do comércio, serviços e turismo, embora também integre o segundo maior parque industrial da região amazônica, com grande número de indústrias alimentícias, navais, metalúrgicas, pesqueiras, químicas, além de madeireiras.

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O candidato que for eleito domingo administrará uma cidade com um bom Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,8. O IDH é medido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em uma escala que vai de 0 a 1. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima a população da capital em quase 1,4 milhão de habitantes.

Edmilson Brito Rodrigues nasceu em 26 de maio de 1957, em Belém. Formado em arquitetura é professor licenciado da Universidade Federal Rural da Amazônia, com mestrado em Planejamento e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Teve dois mandatos de deputado estadual, de 1987 a 1990 e de 1991 a 1994. Já foi prefeito de Belém duas vezes: de 1997 a 2000 e de 2001 a 2004. Na época, era filiado ao PT, e chegou a ser premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Prefeito Amigo da Criança por três vezes. Em 2005, Edmilson deixou o PT e se filiou ao PSOL. Em 2010, foi eleito deputado estadual.

Zenaldo Rodrigues Coutinho Júnior nasceu em Belém, em 4 de fevereiro de 1961, e é bacharel em direito. Pelo PDT, aos 21 anos, foi eleito, por Belém, o vereador mais jovem do Brasil, ao conquistar a reeleição em 1988. Foi duas vezes deputado estadual, atuando como presidente da Assembleia Legislativa em 1995. Está no quarto mandato consecutivo como deputado federal, o primeiro foi de 1999 a 2003. A partir de 2007, licenciou-se da Câmara dos Deputados várias vezes para ocupar cargos no governo do estado.

Desde o dia 21 de setembro um dos maiores símbolos do Círio de Nazaré, a corda, está em Belém - o objeto foi confeccionado em Santa Catarina. A corda deste ano não sofreu nenhum tipo de alteração, sendo mantidos os 800 metros, divididos entre 400 metros que serão utilizados no percurso da Trasladação e outros 400 metros na procissão do Círio.

De acordo com o estudo divulgado pelo Dieese no Pará (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), este ano mais de sete mil pessoas devem puxar a corda da berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré.

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Para evitar que a Corda do Círio seja cortada antes do final da procissão e impedir que acidentes aconteçam, foi promovida pela Diretoria da Festa de Nazaré e Arquidiocese de Belém, a campanha" Não ao Corte da Corda", motivada pela necessidade de manter vivo um dos símbolos mais importantes da devoção à Nossa Senhora. A campanha mais uma vez tem como foco a conscientização dos fiéis.

A estrátegia de divulgação da campanha conta com uma propaganda de televisão, com a participação de Dom Alberto Taveira, que aborda questões importantes como a proibição do uso de qualquer objeto cortante nas procissões.

Durante as procissões da Trasladação e do Círio, agentes da Polícia Civil e Militar, além dos Guardas de Nazaré, estarão o tempo todo em alerta para identificar pessoas suspeitas de portar arma branca durante o trajeto.

De acordo com a Diretoria da Festa, muitas pessoas que cortam a corda fazem isso para comercializar a terceiros. A Polícia Militar reforça que quem for flagrado com faca durante a procissão será detido e responderá por porte de arma branca.

Turismo - São esperados 76 mil turistas.  O Círio de Nazaré, a maior festa do povo paraense, é também um importante produto turístico, que reúne cerca de 76 mil turistas em Belém durante toda a quadra nazarena. Para receber esse público, a Companhia Paraense de Turismo (Paratur) preparou uma programação especial, que começa já na chegada desses visitantes.
Esses seguidores do turismo religioso serão recepcionados por equipes da Paratur no Aeroporto Internacional de Belém e no Terminal Rodoviário a partir desta terça-feira (9), com uma grande festa demonstrando um pouco da cultura regional. A Paratur também é responsável pela organização de uma das principais procissões do Círio, a Romaria Fluvial.

Por Juliana Gomes

 

Um confronto entre integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e seguranças aconteceu na manhã desta quinta-feira, 21, na fazenda Cedro, em Marabá, Sudeste do Pará, deixando cerca de 16 pessoas feridas, de acordo com a Polícia Civil do Estado.

As informações da Agropecuária Santa Bárbara, proprietária da fazenda, e do MST são contraditórias. A Agropecuária diz mais de 300 integrantes do movimento teriam invadido a fazenda. Armado, o grupo teria chegado ao local atirando e destruindo a propriedade, que contava com apenas seis seguranças.

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Já o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra informa que cerca de mil integrantes do grupo faziam ato em frente à sede da fazenda contra o desmatamento e o uso intensivo de agrotóxico e grilagem da terras públicas. Segundo o MST, os manifestantes teriam sido recebidos a tiros por parte dos seguranças do local e 20 pessoas ficaram feridas.

"Fomos recebido com muitos tiros por parte da escolta armada. Há muitos feridos, inclusive crianças de colo, que foram levados para o hospital de Eldorado do Carajás, a 50 Km do local", afirma Charles Trocatte, dirigente do MST, em nota divulgada pelo movimento. A Polícia Civil afirma que 16 pessoas foram feridas.

Pouco mais de 50 pessoas foram presas na quinta-feira no Pará durante a Operação Tribus, desencadeada por policiais civis e militares, segundo informações da Agência Pará de Notícias. Entre os presos está Deyvison Maia, tido como o líder da quadrilha. Dos 52 presos, 15 são mulheres. Dezenas de produtos eletrônicos, veículos, drogas, armas de fogo e munição também foram apreendidos.

Ao todo, 60 mandados judiciais de busca domiciliar e de prisão foram cumpridos na operação em Barcarena. Dois grupos rivais são suspeito de terem sido responsáveis, nos últimos quatro anos, pelas mortes de 150 pessoas, em decorrência da disputa pelo tráfico de drogas na cidade.

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A demissão do superintendente do Incra em Santarém (PA), Francisco dos Santos Carneiro, deve acentuar a crise política entre PT e PMDB, os dois partidos que disputam o controle do órgão governamental no Pará. Em nota distribuída por sua assessoria, Carneiro, que chegou ao cargo por indicação do PMDB, negou as acusações e fez críticas à direção nacional do Incra, controlada pelo PT.

Segundo o ex-superintendente, o Ministério Público Federal já teria investigado as irregularidades apontadas como causadores de sua demissão. "O MPF não encontrou provas de irregularidades em nenhum dos processos administrativos", disse.

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Na mesma nota, o ex-superintendente revela a existência de uma disputa entre os partidos e nega ter sido nomeado por indicação do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), como publicou o jornal O Estado de S. Paulo na quarta-feira. Segundo o texto, a indicação foi do deputado federal José Priante (PA), com a aprovação da bancada nacional do PMDB. A nota também lembra que o líder dessa bancada é o vice-presidente da República, Michel Temer.

Carneiro foi funcionário do Incra durante quase 35 anos. Na época da indicação, porém, estava aposentado e prestando serviços na área da iniciativa privada.

"Desinteresse" - Em carta ao jornal, Jader também negou qualquer influência na indicação do ex-superintendente. "A demissão do superintendente regional do Incra em Santarém não me causou aborrecimento ou preocupação alguma, pois não fiz, no governo Dilma, nenhuma indicação para qualquer cargo federal no Pará e no Brasil", afirmou Jader, no texto. "Aliás, não tenho interesse em indicar quem quer que seja para qualquer cargo, pois no passado, como eu achava que sugerir nomes não fosse crime, acabei vendo meu nome envolvido em todo tipo de especulação leviana."

De acordo com informações obtidas pelo Estadão, a disputa entre o PT e o PMDB no Pará levou a uma divisão nos cargos do Incra. Enquanto as superintendências regionais da instituição em Marabá e Belém ficam nas mãos dos petistas, a de Santarém está reservada ao PMDB. Assessores do Incra disseram ontem que os processos administrativos para investigar possíveis irregularidades na gestão de Carneiro estão em andamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Celso Lacerda, exonerou nesta terça o superintendente regional do órgão em Santarém (PA), Francisco dos Santos Carneiro. A resolução, publicada no Diário Oficial, não explica a razão do afastamento do executivo, indicado pelo PMDB. Segundo assessores da instituição, a decisão está ligada a denúncias de corrupção.

Carneiro ficou no cargo apenas sete meses. Sua demissão contraria frontalmente o grupo político do senador Jader Barbalho (PMDB), que controla a superintendência de Santarém. Após uma longa disputa por cargos de segundo escalão no Pará, onde operam três superintendências do Incra, o PT ficou com poderes sobre as regionais de Belém e Marabá, cabendo ao PMDB as cadeira de Santarém - que cobre todo o oeste do Estado.

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A superintendência, que será temporariamente dirigida pelo servidor Hugo Lima, tem sido alvo de constantes denúncias de irregularidades. A que derrubou Carneiro envolve desvio de verbas para instalação de trabalhadores nos assentamentos.

Para cada assentado, o Incra destina recursos iniciais de R$ 15 mil, usados sobretudo na construção de moradias. A liberação do dinheiro é feita pelos bancos para as empresas prestadoras de serviços, mediante a apresentação de notas fiscais avalizadas pelo superintendente regional.

Em Santarém, segundo as denúncias, os bancos estariam pagando por serviços não prestados. O presidente solicitou ao superintendente a instalação de um processo para a apuração das irregularidades. Isso teria dado início a uma crise interna, na qual não deixaram de ser brandidos os nomes dos padrinhos políticos de Carneiro. O desfecho foi a exoneração dele e de seus dois assessores mais diretos.

Para os funcionários do Incra, as sucessivas denúncias envolvendo superintendentes devem-se às indicações de caráter político. "Com essa ocupação política dos cargos públicos, quem perde são os assentados, os servidores, os cidadãos e o Incra", disse nesta terça Reginaldo Aguiar, diretor da Confederação de Associações de Servidores do Incra.

No início deste mês, o Greenpeace havia denunciado a exploração irregular de madeira em assentamentos da reforma agrária na região de Santarém. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dos mais estranhos e polêmicos processos contra a imprensa, na história recente do País, está prestes a ser decidido - e contra o jornalista. Na terça-feira, 28, vence o prazo do recurso que o ex-correspondente do jornal O Estado de S. Paulo Lúcio Flávio Pinto, de Belém do Pará, poderia apresentar junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), no processo em que um grande empresário lhe cobra uma indenização "por dano moral". Cansado de brigar, sem recursos, sob o peso de 33 processos em duas décadas, o jornalista decidiu que não vai mais recorrer.

"Não tenho dinheiro para sustentar uma representação desse porte", informou Lúcio Flávio em seu blog Jornal Pessoal, assim que o STJ decidiu arquivar o caso. "Muito menos para arcar com a indenização que me foi imputada." "Eu teria ainda de me submeter outra vez a um tribunal no qual não tenho mais fé alguma", diz ele sobre o Tribunal de Justiça do Pará, onde um juiz-substituto, que só atuou por um dia, atravessou o andamento do processo e o condenou.

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O empresário que o processou era Cecílio do Rego Monteiro, dono de uma grande construtora e morto em 2008. Em uma reportagem, em 1999, Lúcio Flávio o chamou de "pirata fundiário" por se apossar de imensa área de terras do Vale do Rio Xingu - que, segundo a própria Justiça Federal, pertencem à União.

Em 2006, na primeira decisão do caso, em circunstâncias pouco comuns, o TJ paraense aceitou a queixa do empresário e impôs ao jornalista uma indenização de R$ 8 mil. Lúcio Flávio recorreu e a sentença do STJ foi dada - contra ele - no último dia 7 pelo próprio presidente do tribunal, Ari Parglender. Para arquivar o recurso ele alegou falhas formais, mas não anunciou o valor corrigido da indenização, que deve ser paga aos herdeiros do empresário. Enquanto esse valor não sai, amigos do jornalista já se movimentam para ajudá-lo a pagar.

Decisão

O que há de incomum na história é que a sentença no TJ-PA partiu de um juiz-substituto, Amilcar Teixeira, que ficou um único dia no posto e avaliou um processo de 400 páginas. "O juiz só atuou na vara por um dia, só mandou buscar um processo (o meu), que não estava pronto para ser sentenciado", defende-se o jornalista. Ele afirma, ainda, que a sentença só foi apresentada quando a titular do posto já estava de volta ao serviço. Mas sua data, no processo, é retroativa, de quatro dias antes. Quando ele pediu instauração de inquérito contra o juiz-substituto, a desembargadora Carmencim Cavalcante acolheu a iniciativa, mas seus pares a derrubaram.

Jornalista e sociólogo, autor de livros em defesa da Amazônia, quatro vezes ganhador do Prêmio Esso e com vários prêmios internacionais, Lúcio Flávio destacou-se, no Pará, pelas denúncias contra fraudes na posse de terras e ataques ao meio ambiente. Ele mesmo resume sua briga com o empresário: "O dono da CR Almeida se disse ofendido porque o chamei de ‘pirata fundiário’, embora ele tenha se apossado de uma área de quase 5 milhões de hectares. A Justiça federal de primeira instância anulou os registros imobiliários dessas terras por pertencerem ao patrimônio público". Em outro trecho ele afirma que "a Polícia Federal comprovou a fraude e só não prendeu o empresário porque ele já tinha mais de 70 anos".

Para arquivar o recurso, o presidente do STJ alegou "deficiente formação do instrumento; falta cópia do inteiro teor do acórdão recorrido, do inteiro teor do acórdão proferido nos embargos de declaração". Como Parglender negou seguimento ao agravo, não há mais como apreciar o mérito do recurso. Desse modo, o único julgamento de mérito, em mais de oito anos, foi o do juiz-substituto que o condenou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação na Justiça para proteger Júnior José Guerra, ameaçado de morte por denunciar madeireiros que atuam ilegalmente no Pará. O procurador do MPF Bruno Gütschow, encarregado do caso, diz que é grande o risco pelo qual passa o líder comunitário.

Segundo Gütschow disse à Agência Brasil, a decisão foi tomada após várias tentativas frustradas de pedidos de proteção à Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), à Polícia Federal e à Secretaria de Segurança Pública do Estado. "Não entramos antes [com a ação] porque acreditávamos em uma solução a partir das conversas [informais] com o líder e com o governo. Como a coisa não avançou, optamos pelo último recurso, que é a ação judicial", acrescentou o procurador.

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A expectativa de Gütschow, segundo a Agência Brasil, é obter uma liminar ainda hoje. Ele pede escolta para Guerra e mais três parentes.

O Proteção a Vítimas e Testemunhas (Provita), voltado a pessoas que denunciem crimes contra os direitos humanos, aceitou fazer a proteção do líder, mas Guerra, morador do Projeto de Assentamento Areia, em Trairão (PA), recusou-se a entrar no programa por considerar que, ao abandonar a comunidade, estaria premiando bandidos "que estão roubando e matando qualquer pessoa que tiver qualquer divergência com eles ou que denuncie o esquema", segundo nota divulgada pelo MPF.

Com, 75% das urnas apuradas até o momento o "Não" venceu o plebiscito no Pará. A vitória já é irreversível. Até agora, dos votos apurados, 69% se declararam contra a criação de Carajás e 68,5% contra Tapajós.

Os paraenses foram as urnas neste domingo decidir sobre a divisão do Estado e a criação de outras duas unidades federativas, Tapajós e Carajás.

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Ao todo, 4.842.286 eleitores paraenses deveriam ter comparecido às urnas para responder a duas perguntas: "Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado de Tapajós?" e "Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado de Carajás?".

Quem não compareceu à votação terá 60 dias para apresentar uma justificativa à Justiça Eleitoral.

Até as 18h45 (horário de Brasília) deste domingo, o nível de abstenção no plebiscito do Pará é de quase 1/3, conforme informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Quem não compareceu à votação terá 60 dias após a realização da consulta popular para apresentar uma justificativa à Justiça Eleitoral. Até agora, 40% dos votos foram apurados, sendo que 69% se declararam contra a criação de Tapajós e 69,5% contra Carajás.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Ricardo Lewandowski, acredita que o resultado do plebiscito deve sair já neste Domingo. Ainda conforme Lewandowski, todas as urnas eletrônicas funcionaram sem incidentes, o que vai agilizar a contagem dos votos. Com isso, segundo ele, o custo do plebiscito foi reduzido de R$ 25 milhões para R$ 19 milhões.

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A expectativa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA) é divulgar o resultado irreversível por volta das 21h e o restante no decorrer da noite. O trabalho de apuração poderá se estender até a meia-noite.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que o resultado do plebiscito no Pará deve ser conhecido ainda hoje, algumas horas depois do fechamento das urnas, às 17 horas locais (18 horas de Brasília). Lewandowski está em Belém para acompanhar a votação sobre a divisão do Estado e a criação de outras duas unidades federativas, Tapajós e Carajás. De acordo com o site do TSE, o ministro afirmou à imprensa que não havia ocorrências até o fim da manhã e que a votação ocorre normalmente.

Na entrevista concedida no Colégio Estadual Paes de Carvalho, na capital paraense, Lewandowski chegou a classificar o plebiscito de "histórico". "O plebiscito é um momento histórico e prova que a democracia brasileira está amadurecida e consolidada", disse o ministro, conforme publicou o TSE em sua página na internet.

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Ao todo, 4.842.286 eleitores paraenses devem ir às urnas até o fim da tarde de hoje para responder a duas perguntas: "Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado de Tapajós?" e "Você é a favor da divisão do Estado do Pará para a criação do Estado de Carajás?" O resultado do plebiscito será encaminhado pela Justiça Eleitoral ao Congresso, que então vai deliberar sobre a criação dos Estados. Caso a maioria dos paraenses opte pela manutenção do Estado único, o processo será encerrado.

O Corpo de Bombeiros levou mais de 40 horas para resgatar o corpo do operário soterrado no fundo de um poço na Comunidade Santa Clara, no município de Marituba, Pará. Os trabalhos terminaram por volta das 5 horas desta quinta-feira, 8.

A equipe se revezava na descida até o fundo do poço, auxiliada por equipamentos de respiração. Uma pequena pá e um balde eram usados para retirar a terra que cobria o corpo.

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Luis Antônio da Silva foi contratado para cavar um poço em um terreno particular. Ele e um ajudante faziam as escavações, sendo que um ficava em cima para auxiliar na retirada da terra e a vítima ficava no fundo do poço realizando escavações no terreno de aproximadamente 20 metros de profundidade. Em dado momento houve um desmoronamento de terra e ele foi soterrado.

O Centro Integrado de Operações (Ciop-190) do Pará recebeu mais de 1,082 milhão de trotes no período de 1º de janeiro a 31 de outubro deste ano. O índice representa 34,52% do total de 3,134 milhões de chamadas recebidas pelo centro ao longo de 2011. Somente em outubro deste ano, foram feitos 141,216 mil trotes.

A tendência para os próximos meses é de queda nesses números. Os atendentes do Ciop já reconhecem os trotes com mais facilidade por meio do identificador de chamadas instalado nos aparelhos e também da linha de investigação do Sistema de Segurança Pública. Depois de ser acionado, o Ciop envia viaturas para atender as emergências nas ruas. O Código Penal Brasileiro considera crime passar trote para a Polícia Militar (PM) e outros órgãos governamentais. Quem infringir a lei pode pegar de um a três anos de detenção, além de pagar multa.

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