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Com a derrota nas urnas neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltará a ser tratado pela Justiça como um cidadão comum. A partir de 1º de janeiro, quando Luiz Inácio Lula da Silva for empossado novo chefe do Executivo, Bolsonaro perderá o "foro privilegiado" que lhe dá direito a responder a processos apenas no Supremo Tribunal Federal (STF).

Processos que envolvem Bolsonaro em tramitação na Corte caem para a primeira instância da Justiça, em Brasília. Atualmente, ele responde a 58 denúncias de crimes comuns apresentadas durante seu exercício no comando na Presidência da República. Mas muitos poderão continuar em tramitação na Corte, de acordo com o entendimento dos ministros que julgam os casos.

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A jurisprudência do Supremo prevê, via de regra, que todos os processos contra autoridades com prerrogativa de foro devem ser designados à primeira instância após a perda do mandato. Interlocutores dos ministros da Corte, no entanto, enxergam brechas no regramento que permitiriam aos relatores das ações decidirem se os casos permanecem sob sua responsabilidade ou se são distribuídos para outros tribunais. Nessa lista podem estar os inquéritos das fake news e das milícias digitais, que causaram atrito entre o STF e o Palácio do Planalto.

Nos casos em que são investigadas autoridades com foro e pessoas que perderam essa prerrogativa, há conflitos de entendimento sobre se a Corte deve desmembrar os processos para focar apenas nos investigados sob sua competência. Dentre os processos contra Bolsonaro no Supremo, 12 casos indiciam Bolsonaro conjuntamente contra outras pessoas, dentre as quais estão autoridades com foro privilegiado, como o ex-ministro e senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR), a deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP) e dois filhos com atuação no Congresso: o deputado federal reeleito Eduardo (PL-SP) e o senador Flávio (PL-RJ).

Pela jurisprudência, o foro privilegiado vale enquanto a autoridade exercer cargo público. "O foro por prerrogativa de função, muitas vezes visto como um privilégio, na verdade não é. Esse recurso é historicamente aplicado em todos os países do mundo democrático como uma possibilidade de a pessoa que desempenha funções públicas ter resguardo e não ser perseguida na sua ação e por sua manifestação de opinião. Quando acaba essa função, o foro deixa de existir. A autoridade passa a ser tratada como uma pessoa normal sujeita a ser examinada pelas autoridades competentes na primeira e na segunda instância", explica Rubens Beçak, professor de direito constitucional na Universidade de São Paulo (USP).

Em 2014, o Supremo decidiu, com base no voto do ex-ministro Marco Aurélio Mello, que somente devem tramitar na Corte "os inquéritos que envolvam detentores de prerrogativa de foro". No entanto, pessoas com trânsito nos gabinetes dos ministros entendem que cabe ao relator de cada processo colher o parecer do procurador-geral da República e analisar se os fatos da ação possuem "íntima ligação" entre os investigados para, só então, decidir se as pessoas sem foro devem continuar a ser julgadas pelo tribunal.

O professor de direito constitucional Thomaz Pereira, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio), reforça o entendimento em circulação na Corte de que cabe a cada relator decidir o que permanece no Supremo. "Em cada processo ou inquérito teria que ser tomada uma decisão individual. A depender, por exemplo, de outros investigados que ainda podem ter foro. Mas, em princípio, caso o presidente perca o cargo não haveria mais motivo para ele especificamente ser julgado no STF", explicou.

Apesar das divergências internas quanto à regra a ser adotada neste caso, existem ao menos dois processos contra Bolsonaro que podem mantê-lo sob a mira do Supremo e do ministro Alexandre de Moraes, considerado por ele como principal oponente. O presidente é alvo de duas petições que foram incorporadas aos inquéritos das fake news e das milícias digitais. Há entendimento de que o foro permanecer porque os possíveis crimes são contra a "instituição" Supremo. Isso explica, por exemplo, o fato de o ex-deputado Roberto Jefferson ter sido preso, na semana passada, a mando de Moraes.

Nesses casos, caberá a Moraes decidir se mantém sob sua alçada as denúncias contra o presidente, ou se remete as investigações à primeira instância. Bolsonaro se tornou alvo dos inquéritos após realizar uma transmissão ao vivo na sede do Palácio do Planalto em que disseminou notícias falsas sobre o sistema eleitoral e atacou as urnas eletrônicas.

Além das ações 58 enfrentadas no Supremo, Bolsonaro ainda pode ter mais de 100 atos do seu governo derrubados pelos ministros. Estão pendentes de análise pela Corte processos apresentados por partidos de oposição e associações contra decisões do presidente. Essas acusações não tratam da conduta de Bolsonaro, mas sim de atos por ele praticados no exercício do cargo, o que não gera consequências penais. "Existem ações contra atos exercidos pelo presidente da República, como decretos e medidas provisórias. Isso tudo fica no Supremo. O que baixa (para a primeira instância) são atos personalíssimos de natureza criminal, ou seja, os crimes que ele (Bolsonaro) teria cometido", explicou o professor Georges Abboud, que dá aulas de direito constitucional e processo civil da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Abboud pondera que, a depender da gravidade dos atos praticados no exercício da Presidência, Bolsonaro ainda pode sofrer consequências administrativas na Justiça. "Dependendo do desfecho do julgamento de alguns dos atos do presidente, é possível que Bolsonaro seja indiciado por improbidade, o que também é julgado pela primeira instância", afirmou.

Além de mostrar o crescimento de seis pontos do prefeito Bruno Covas (PSDB), que agora tem 32% das intenções de voto, a nova pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão traz ainda números favoráveis ao tucano nas simulações de segundo turno. Ele venceria em todos os cenários considerados pelo levantamento, com mais folga contra Guilherme Boulos (PSOL) ou Celso Russomanno (Republicanos).

O adversário mais competitivo em cenário de um hipotético segundo turno é Márcio França (PSB). Mesmo assim, Covas aparece com 17 pontos de diferença: 47%, contra 30% do ex-governador. Haveria ainda 15% de votos brancos ou nulos; 8% não sabem em quem votariam ou não responderam.

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Contra Boulos, que aparece numericamente em segundo na pesquisa, com 13%, Covas teria em um eventual confronto direto mais que o dobro dos votos: 52% contra 24%, enquanto 16% dizem votar branco ou nulo e 8% não responderam.

Se fosse Russomanno o adversário do tucano, a vantagem seria até um pouco mais larga - o candidato do presidente Jair Bolsonaro, portanto, seria hoje o rival mais fácil para Covas no segundo turno. O prefeito teria 54% dos votos, ante 22% do deputado federal; 18% afirmam que votariam branco ou nulo, e 7% não responderam.

O Ibope também simulou alguns cenários de segundo turno sem a presença de Covas. Nestes casos, França teria ampla vantagem sobre Boulos e Russomanno: do primeiro, ganharia por 45% a 24%; e do segundo, por 45% a 27%.

Expectativa

Independentemente de opção de voto, a maioria dos eleitores paulistanos (54%) acha que Covas será reeleito para o cargo. O candidato que aparece em segundo no quesito expectativa de vitória é Russomanno, com 12%. Para 7% dos entrevistados, Márcio França será o novo prefeito. Para 5%, será Boulos.

A pesquisa ouviu 1.204 eleitores entre 7 e 9 de novembro. As entrevistas foram realizadas de forma presencial - por causa da pandemia de covid-19, a equipe do Ibope usou equipamentos para proteção. O nível de confiança utilizado é de 95% - probabilidade de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro de três pontos. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo SP 017164/2020.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), admitiu que a votação em segundo turno da reforma da Previdência, prevista para 10 de outubro, pode atrasar. O principal obstáculo é a resistência de senadores em dar aval à chamada quebra de interstício, que permitiria a votação já na semana que vem, antes do intervalo exigido pelo regimento.

Insatisfeitos com os rumos da divisão dos recursos do megaleilão de petróleo da cessão onerosa e com o desembolso do governo às emendas parlamentares, os senadores já ameaçavam articular manobras para atrasar a votação em segundo turno.

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Cumprir o calendário do dia 10 seria possível sem a quebra de interstício caso a votação em primeiro turno tivesse se encerrado na terça. No entanto, após uma derrota do governo, que drenou R$ 76,4 bilhões do impacto da proposta, as lideranças favoráveis à reforma acharam melhor suspender a sessão e continuar a apreciação dos destaques nesta quarta.

É por isso que, para honrar o prazo do dia 10, será necessário agora aval do plenário para ignorar o intervalo regimental entre as votações. Alcolumbre afirmou que esse acordo demanda apoio de todas as lideranças e bancadas - mas ele reconheceu que há opositores a esse acerto.

"Se alguns senadores compreenderem que não é razoável quebrar o interstício, mesmo minha posição pessoal e de vários outros líderes sendo favoráveis à quebra do interstício para a gente resolver a votação em segundo turno dessa matéria na semana que vem, a gente vai tendo que acabar, adiada a semana que vem, (levando a votação) para próxima semana", afirmou. Nessa hipótese, a votação seria feita na semana que vai de 14 a 18 de outubro.

"Acaba saindo um pouco do calendário da primeira quinzena de outubro, passando para a próxima semana", admitiu o presidente do Senado.

Alcolumbre disse, porém, que vai conversar com todos os líderes para tentar convencê-los de um acordo. "Acho que vamos conseguir avançar nesta conversa com os senadores para a quebra de interstício", afirmou. "Tentaremos manter o calendário estabelecido", assegurou.

Na Câmara, os deputados precisaram quebrar o interstício previsto no regimento entre o primeiro e o segundo turno para conseguir agilizar a votação e entregar o calendário prometido pelo presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O presidente do Senado disse ainda que a aprovação da reforma é um "marco" no Brasil e que a conclusão da votação em primeiro turno nesta quarta foi um passo importante. Segundo ele, mesmo senadores céticos compreenderam a necessidade da reforma. "Vamos construir agora um entendimento para a votação em segundo turno", disse.

O esquema de segurança para o 2° turno das eleições em Pernambuco, neste domingo (30), vai contar com o reforço de 4145 policiais militares e civis. O efetivo será empregado no Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Caruaru, únicas cidades com pleito eleitoral no Estado.

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (27), na sede da Secretaria de Defesa Civil (SDS) do Estado, o comandante da Polícia Militar, Carlos D'Albuquerque, afirmou que serão 3334 PMs reforçando a segurança na Região Metropolitana do Recife (RMR). Já no Agreste de Pernambuco, em Caruaru, serão 584 policiais militares.                       

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"Esse efetivo é mais concentrado porque tivemos um 1° turno das eleições em 184 municípios e agora com quatro cidades o nosso trabalho em garantir segurança é mais direcionado", ressaltou o comandante da PM.

Na Polícia Civil estarão funcionando 11 delegacias em regime de plantão. Em Olinda, os plantões serão nas delegacias do Varadouro, Peixinhos e Rio Doce. Em Jaboatão dos Guararapes serão quatro (Prazeres, Cavaleiro,  Piedade  e Jaboatão). No Recife, haverá um reforço na Central de Plantões da Capital (Ceplanc).                       

No dia da votação, o trabalho dos órgãos de segurança envolve atuações de apoio a juízes eleitorais, guarda e segurança das urnas eletrônicas e policiamento nos locais de votação. De acordo com o chefe da Polícia Civil, Antônio Barros, a polícia também atenderá todas as demandas da sociedade. "Não vamos só atender ocorrências eleitorais, mas qualquer necessidade da população", explicou.

Um Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR) será ativado e funcionará de modo integrado a partir das 7h do domingo até uma hora após o término das apurações.  O espaço fica na Rua Rio Capibaribe, na área central do Recife.

Pelo calendário das eleições de 2016, esta sexta-feira (28) é o último dia para a divulgação de propaganda eleitoral gratuita do segundo turno das eleições municipais no rádio e na televisão. Também é o último dia em que será permitida a divulgação de propaganda eleitoral paga, na imprensa escrita, e a realização de debate.

Os debates que ocorrerem hoje não poderão estender-se além da meia-noite.

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A Lei 9.504 de 1997, que estabelece normas para eleições, determina que, quando houver segundo turno, as emissoras de rádio e televisão devem reservar horário destinado à divulgação da propaganda eleitoral gratuita a partir de 48h da proclamação dos resultados do primeiro turno até a antevéspera da eleição.

No segundo turno das eleições, que ocorrerá no próximo domingo (30), 32,9 milhões de eleitores de 57 municípios voltarão às urnas eletrônicas para escolher o prefeito entre os dois candidatos mais votados no primeiro turno.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) deu início, nesta sexta-feira (21), à preparação de urnas para o segundo turno das eleições municipais, marcado para o próximo dia 30. No Estado, apenas os eleitores de Recife, Olinda, Caruaru e Jaboatão dos Guararapes retornarão às urnas para escolher os seus respectivos prefeitos e vice-prefeitos.

De acordo com o tribunal, serão utilizadas 5.950 urnas eletrônicas nas seções dos quatro municípios. Outros 548 equipamentos ficarão em contingência, para caso alguma urna apresente falha e precise ser substituída.

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A preparação é realizada urna a urna, onde são atualizadas as informações dos candidatos que participarão do 2° turno. Depois de atualizadas as informações, as urnas eletrônicas são lacradas e ficam prontas para serem utilizadas nas eleições. A máquina lacrada só realiza operações em dia e horário pré-determinados.

Durante a coletiva de imprensa, após o resultado que levou o candidato João Paulo (PT) ao segundo turno, o petista declarou que foi a população recifense que acreditou no projeto do partido. "Saímos com esta vitória ainda mais motivados. É uma grande vitória fazer esse anúncio", ressaltou. O candidato também disse que acreditava em uma mudança significativa. "Eu acredito que temos plena convicção de ganhar. Não será uma tarefa fácil, mas não será impossível. Temos 30 dias para ganharmos e o Recife voltar a ser do povo de novo com muito diálogo", declarou.

Durante a entrevista, João Paulo também fez críticas à gestão de seu adversário. "Houve perdas significativas no Recife como problemas no saneamento e transporte em relação a outras cidades. Recife perdeu a sua importância e o seu protagonismo", frisou. "Com pouco recurso conseguimos fazer muito. Foi fruto de uma caminhada, de uma estratégia. Agora é hora de comemorar, ganhar os votos de quem votou em Priscila, Daniel, Edilson e dos demais candidatos. Queremos essa aproximação", acrescentou.

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O candidato a prefeito do Recife afirmou, durante a coletiva entrevista à imprensa, na noite deste domingo (2), que durante sua trajetória política aprendeu a ser soldado e a ser general. "Durante a campanha tem que ser general, comandar uma estratégia com 100% de aproveitamento para um segundo turno", pontuou. A coletiva foi concedida no comitê do Partido dos Trabalhadores (PT), no Recife, localizado na Avenida Agamenon Magalhães. 

Na ocasião, João Paulo também declarou que sentiu um tratamento diferenciado da imprensa durante a sua campanha. "Não de toda a imprensa, mas foi de uma parte dela de uma forma muito evidente, mas vamos discutir as estratégias e definir qual será o debate que iremos priorizar. Foi um esforço muito grande chegamos até aqui. Eu nunca tive eleição fácil, mas fiquei muito feliz a campanha toda. O resultado de hoje foi fruto de uma caminhada de estratégia vitoriosa e de uma unidade de partido, que foi uma condição para participar da disputa. Não fui votado no partido, eu fui aclamado pelo partido para participar", contou. 

Sobre convidar novamente Lula para um ato na Capital, João Paulo afirmou que "Lula é sempre bem-vindo para fazermos um grande comício. Espero que ele venha porque Lula sempre soma em nosso estado". Já um possível convite a Dilma, o petista declarou que era um caso a ser analisado porque "ela saiu de um processo muito traumático".

Após ser confirmado o segundo turno das eleições de Jaboatão dos Guararapes, segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, entre Anderson Ferreira (PR) e Neco (PDT). O candidato do PR alcançou 34,25% dos votos válidos enquanto Neco (PDT) ficou com 30,18%. O resultado final, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite deste domingo (2) foi comemorado por Anderson Ferreira. 

Ao falar dos 99.670 votos que recebeu, o prefeiturável se colocou como a única candidatura que representa a mudança. “Recebemos este resultado com muita humildade e gratidão. O povo de Jaboatão está vendo chegar um novo tempo na cidade, o tempo da nova política. E esse mesmo povo entendeu que nossa candidatura é a única que representa essa verdadeira mudança. Fizemos uma campanha limpa e propositiva, e o resultado de hoje nos dá a certeza de que nossa mensagem foi compreendida - a de que temos um compromisso para com a cidade”, disse.

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Ao lado do candidato a vice, Ricardo Valois (PR), ele também ressaltou não ser um candidato de promessas não cumpridas. “A população não quer mais discursos vazios, promessas que nunca são cumpridas. Eu sempre disse, ao longo dessa nossa campanha, que eu não sou um candidato de promessas, mas um candidato de propostas. Esse é o olhar de quem pertence à nova política, de quem vai inverter prioridades e de quem vai trabalhar para mudar Jaboatão”, prometeu Anderson no comitê de campanha, no bairro de Piedade.

Segundo turno – Para a nova fase da campanha eleitoral, Anderson afirmou que vai retomar as caminhadas pelos bairros da cidade para continuar a ouvir a população e garantiu que terá uma olhar mais “sensível” para as questões sociais e para o povo.

Deputado federal no primeiro mandato, Rogério Rosso (PSD-DF) discursou há pouco na disputa pelo segundo turno da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados ressaltando o “fair play”, independentemente do resultado da eleição.

Em um discurso, conciliador e repleto de afagos aos colegas, Rosso enalteceu o fato de ter sido eleito pelo Distrito Federal e, por isso, não precisará usar aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para deslocamentos, caso seja eleito presidente da Casa.

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Antes mesmo de iniciar seu pronunciamento, Rosso pediu que o adversário na disputa subisse à tribuna para abraçá-lo. Ele também prestou homenagem ao ex-secretário geral da Mesa Silvio Avelino, funcionário da Casa, que foi exonerado do cargo por Waldir Maranhão (PP-MA).

“Independentemente, do jogo político, o embate, independentemente das disputas, tem que prevalecer sempre o bom combate, que no futebol a gente chama de fair play. Quem senta na cadeira não é a pessoa. Precisamos ter a dignidade, honradez de representar os 200 milhões de brasileiros”, disse Rosso.

Depois de governar o Distrito Federal em um mandato tampão depois da cassação do então governador José Roberto Arruda, em 2010, Rosso tenta chegar à presidência da Câmara para um novo “mandato tampão”.

Da tribuna , Rosso prometeu horar “cada voto”, “cada partido” , independentemente da ideologia e do segmento. “Somos todos iguais”.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, afirmou, nesta segunda-feira (26), qua as eleições gerais da Argentina revelam que o país está "rachado". Observador internacional das eleições indicado pelo Parlamento do Mercosul (Parlasul) do pleito que aconteceu nesse domingo (25), o petista avaliou positivamente o processo, pontuou que o resultado surpreendeu a população e que "será difícil" projetar o segundo turno. 

"A discussão maior, até pouco tempo, era se haveria ou não segundo turno. Mas, nos últimos dias, o cenário mudou e o quadro piorou sensivelmente para o candidato oficial", avaliou Humberto. "O resultado surpreendeu. E a disputa voto a voto dos dois candidatos demonstra uma fratura no eleitorado argentino. É difícil prever o que ocorrerá nesse segundo turno", acrescentou.

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De acordo com a assessoria de imprensa do senador, já era madrugada de hoje quando Humberto Costa deixou o centro de operações eleitorais argentino, em Buenos Aires, após mais de seis horas acompanhando a apuração dos resultados das eleições gerais. As urnas foram fechadas às 18h, mas os primeiros números apareceram somente perto da 0h para expor um país completamente dividido.

Daniel Scioli, governador da província de Buenos Aires, apoiado pela presidente Cristina Kirchner, chegou ao domingo como favorito, mas a abertura das urnas revelou um empate técnico entre ele e o seu principal concorrente, Maurício Macri, prefeito da capital e rival de Cristina. Às 2h desta segunda, ambos tinham pouco mais de 35% dos votos válidos, apurados 87% das urnas. É a primeira vez na história do país vizinho que uma disputa presidencial vai ao segundo turno.

Durante todo o domingo, Humberto e outros observadores internacionais percorreram vários pontos de Buenos Aires e cidades vizinhas para vistoriar os locais de votação. Em todos eles, o processo transcorreu normalmente, com poucas filas e sem incidentes. Mais de 32 milhões de eleitores estavam habilitados a votar para presidente, 24 senadores, 130 deputados federais e 43 parlamentares do Mercosul. A abstenção ficou em 21%.

Humberto elogiou o processo no país vizinho e ponderou que, mesmo que as quase 95 mil mesas eleitorais funcionem com o sistema de cédulas de papel, tudo flui de maneira satisfatória. "As pessoas parecem presas a uma tradição e não fazem questão do voto eletrônico. Obviamente, isso exige um volume muito maior de gente envolvida e retarda a apuração. Mas nada que macule a eleição", esclareceu o líder do PT.

No centro de operações eleitorais, mais de 1,5 mil pessoas trabalhavam da noite de ontem à madrugada de hoje tabulando os dados que chegavam de todo o país. Perto das 3h, províncias como a de Santa Cruz, de onde são originários os Kirchner, contabilizavam menos de 30% das urnas apurados. O segundo turno das eleições presidenciais ocorrerá em 22 de novembro próximo.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, emitiu parecer nesta segunda-feira contrário ao pedido de auditoria especial solicitado pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral sobre o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Janot, que é também procurador-geral Eleitoral, considerou o pedido uma extravagância, sem previsão legal e o classificou como "temerário" e "de imprudência à toda prova". Ao pedir a auditoria das eleições, de acordo com o PGR, os tucanos criam risco de uma situação de instabilidade.

Janot considera que o pedido, baseado em comentários feitos nas redes sociais, "não tem lastro em um único indício de fraude". "O requerimento é, pois, temerário, pois visa a promover gravíssimo procedimento de auditoria sem qualquer elemento concreto que o justifique, baseando-se exclusivamente em especulações sem seriedade efetuadas em redes sociais", escreveu o procurador.

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O volume de manifestações nas redes sociais relativas às eleições, segundo Janot, faz parte de uma nova realidade. "As redes sociais foram transformadas em local propício para a transmissão do descontentamento de parte das pessoas com a resultado das eleições de 2014, o que muitas vezes resulta em comentários desairosos, ou até mesmo criminosos, circunstância alimentada pelo anonimato de seus usuários", avaliou.

As manifestações na internet, diz Janot, podem até ser explicáveis. O que não se pode, entendeu o PGR, é justificar a postura de um partido político de "em se baseando unicamente em comentários formulados em redes sociais, em boatos muitas vezes camuflados pelo anonimato", pretender a instauração de um procedimento que além de não estar previsto na legislação "pode comprometer a credibilidade" do sistema eleitoral. "Tal medida é de uma imprudência à toda prova, dada a real possibilidade de criar uma situação de instabilidade social e institucional", critica o procurador.

Janot defende, por exemplo, a divulgação da apuração parcial das eleições apenas após o fechamento de todas as urnas, inclusive em Estados com fuso horário distinto, como o caso do Acre. Ele aponta ainda que o sistema eleitoral brasileiro - ao qual o PSDB "empresta tão pouca credibilidade", escreveu - pode ser "amplamente acompanhado e fiscalizado". O pedido de auditoria feito pelo PSDB foi remetido diretamente ao presidente da Corte, ministro Dias Toffoli. Amanhã, Toffoli deve discutir o tema em plenário na sessão do TSE.

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE) quer investigar as incitações de preconceito que foram difundidas nas redes sociais após o 2° turno das eleições deste ano. Nessa quinta-feira (30), eles protocolaram um Notícia Crime junto ao Ministério Público Federal em Pernambuco e em São Paulo. 

Assinados pelo presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, e o conselheiro federal da OAB por Pernambuco, Henrique Mariano, os documentos pedem a apuração e a devida punição dos prováveis autores das mensagens configuradoras dos crimes de racismo e incitação ao crime, tipificados na Constituição Federal, na Lei nº 9.459, de 1997 e no Código Penal Brasileiro, contra o povo nordestino.

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De acordo com o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique, as pessoas precisam começar a ter ciência de que suas manifestações nas redes sociais têm consequências jurídicas. Ele lembra que as Notícias Crimes protocoladas nos órgãos competentes, não impedirão que outras ações institucionais da OAB sejam realizadas para coibir a prática de atos equivalentes nas redes sociais.

A disputa presidencial no 2º turno foi mais acirrada do que chegou ao conhecimento dos eleitores. Pouco mais de trinta minutos antes da primeira abertura para acompanhamento da apuração, às 20h, o tucano Aécio Neves despontava em primeiro lugar na votação. A virada aconteceu às 19h32, quando Dilma Rousseff, a presidente eleita, possuía 50,5% dos votos e Aécio, 49,95%. Só os técnicos do tribunal assistiram o minuto a minuto da totalização dos votos. O TSE refuta a possibilidade de vazamento da apuração.

"Temos convicção de que não houve vazamento", disse o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha. Questionado sobre o assunto nesta quinta-feira, Toffoli disse que os boatos de que determinado candidato estava à frente de outro, no dia da eleição, se tratavam apenas de "especulação".

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De acordo com o corregedor-geral, o TSE montou um esquema para manter os técnicos responsáveis pela apuração isolados, sem contato inclusive com outros membros da Corte. A orientação dada pelo presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, era para que os técnicos não informassem nem a ele o resultado parcial da eleição antes da abertura dos dados para todo o País.

Pouco depois das 19h30, os ministros do tribunal, junto com as equipes jurídicas das campanhas do PT e do PSDB e outras autoridades, como o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, se reuniram no Centro de Divulgação das Eleições (CDE), junto à imprensa, para aguardar a abertura dos resultados. Às 20h, o resultado parcial apareceu para os ministros e para o Brasil inteiro. Dilma estava na frente, mas a eleição não estava matematicamente definida.

Antigamente, de acordo com Noronha, os ministros chegavam a acompanhar a apuração dos votos. Este ano, contudo, por conta do fuso horário do Acre e do horário de verão, o resultado só poderia começar a ser divulgado a partir das 20h, com a votação encerrada em todas as unidades federativas. O tempo de três horas entre o fim da votação no Sudeste e em Estados do Norte possibilitaria que, quando os resultados fossem abertos, o presidente já estivesse praticamente definido. Por essa razão, o TSE decidiu que ninguém, além da área técnica, acompanharia a totalização. "Quem poderia vazar? Nós estávamos lá, com os jornalistas", questiona Noronha, ressaltando a presença dos ministros no CDE.

Informações de que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso iria embarcar para Minas Gerais, divulgadas na internet, alimentaram a especulação de que a campanha do tucano tinha acesso à apuração. Noronha lembra, contudo, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à tarde, embarcou para Brasília para acompanhar o resultado junto com a presidente Dilma Rousseff. "Houve movimentação dos dois lados", diz Noronha, reforçando o entendimento de que não há qualquer tipo de vazamento.

Mesmo o bom resultado de Aécio no início da apuração, segundo ele, já era esperado. No primeiro turno, o movimento foi semelhante, de acordo com ele. Isso porque a apuração de São Paulo, maior colégio eleitoral do País, que teve votação expressiva no tucano, começa antes do fechamento das urnas do Nordeste, por exemplo, onde o PT tem predominância.

Assim como no 1° turno, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) vai disponibilizar locais específicos para a votação em trânsito e a justificativa de quem não poderá votar neste domingo (26). O voto em trânsito possibilita que o eleitor que esteja fora do seu domicílio eleitoral vote em outro local, mesmo sem ter solicitado a transferência do título.

O prazo para requerer o cadastramento terminou no dia 21 de agosto. E os que optaram por este método só vão poder escolher o candidato à presidência da República. Serão cinco locais espalhados pelo estado (ver lista abaixo).

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Já a justificativa é para aqueles que não poderão votar em seu domicílio eleitoral. Além dos locais informados abaixo, o eleitor também pode justificar em qualquer seção de qualquer uma das 151 zonas eleitorais do Estado. O horário de funcionamento de ambos no dia das eleições é das 8h às 17h.

Veja a listagem:

As mesas de voto em trânsito irão funcionar nos seguintes locais:

008ª Zona: antiga sede do TRE, av. Rui Barbosa, 320 - Graças - Recife;
010ª Zona: Colégio São Bento, av. Sigismundo Gonçalves, 378 - Carmo - Olinda;
101ª Zona: Faculdade Guararapes, rua Comendador José Didier, 27 - Piedade - Jaboatão dos Guararapes;
146ª: Faculdade Joaquim Nabuco, av. Dr. Cláudio Gueiros Leite, 2939 - Janga - Paulista;
149ª: Aeroporto dos Guararapes, av. Marechal Mascarenhas de Moraes, s/n - Imbiribeira - Recife.

As mesas receptoras de justificativa irão funcionar nos seguintes locais:

004ª Zona: Escola do Arquipélago de Fernando de Noronha, Alto da Floresta Nova, s/n - Floresta Nova - Fernando de Noronha;
008ª Zona: antiga sede do TRE, av. Rui Barbosa, 320 - Graças - Recife;
015ª Zona: Escola Luísa Guerra, av. Historiador Pereira da Costa, 250 - Centro - cabo de Santo Agostinho;
016ª Zona: Escola Estadual José Maria Alves da Silva, rua da Esperança, s/n - Porto de Galinhas - Ipojuca;
077ª Zona: Posto Murici, BR 316 - Cabrobó;
118ª Zona: Terminal Integrado de Passageiros - TIP, rodovia BR 232, km 15 - Curado - Jaboatão dos Guararapes;
121ª Zona: Escola Modelo de Gaibu/Enseada - Profª Maria Thamar L. Fonseca, rodovia PE 28, km 8,8 - Gaibu - Cabo de Santo Agostinho;
149ª: Aeroporto dos Guararapes, av. Marechal Mascarenhas de Moraes, s/n - Imbiribeira - Recife

Os eleitores pernambucanos voltam às urnas neste domingo (26), para escolher quem comandará a presidência da República durante os próximos quatro anos. A disputa será definida entre a presidente Dilma Rousseff (PT), que postula a reeleição, e senador Aécio Neves (PSDB). Eles foram os dois mais votados no 1° turno, Dilma contabilizou 41,59% dos votos válidos e Aécio obteve 33,55%. O retorno da população às urnas é independente aos cargos majoritários estaduais, já eleitos no 1° turno. 

Nenhum dos dois que concorrem segundo turno venceu o pleito presidencial em Pernambuco no último dia 5. A preferida no estado para comandar o país foi Marina Silva (PSB), substituta do ex-governador Eduardo Campos na corrida. Ela assumiu a candidatura em agosto, após a morte de Campos no acidente aéreo. Então presidenciável, a ambientalista conquistou 48,05% dos votos válidos no estado, Dilma teve 44,22% e Aécio Neves 5,92%. 

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Apesar de ser o estado natal do ex-presidente Lula (PT), padrinho político de Dilma, o PT não teve o mesmo desempenho das últimas eleições gerais. A queda na preferência, também nos cargos majoritários e proporcionais, resultou em uma série de investidas locais para ampliar o quantitativo de votos para a presidente. Uma delas foi à visita dos líderes petistas ao estado, na terça-feira (21), quando eles chegaram a reunir mais de 50 mil pessoas em três atos nas principais regiões

Sem querer ficar atrás na disputa, Aécio Neves usou outras estratégias para angariar votos em Pernambuco. Entre elas esteve uma aliança com o PSB, de Campos, que conquistou a maior votação numérica do país na eleição para governador. O tucano também esteve no estado durante o período de campanha para o 2° turno. Aqui ele se encontrou com militantes, recebeu o apoio da viúva de Eduardo, Renata Campos, e se comprometeu em defender as bandeiras do ex-governador. Com as investidas, a expectativa dos tucanos é transferir os 48% de votos recebidos por Marina para Aécio.

A preferência dos mais de 6,3 milhões de pernambucanos, que estão aptos a votar neste domingo, só será conhecida após às 20h (horário de Brasília). O 2° turno no estado, apesar do horário de verão, não sofrerá alterações locais. Será realizado normalmente das 8h às 17h. Os resultados, no entanto, serão divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

O eleitor que, por algum motivo, deixou de votar no primeiro turno das eleições, poderá participar normalmene do segundo turno. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cada turno é considerado uma “eleição distinta”. Assim, mesmo que o eleitor não tenha votado ou justificado a ausênca no último dia 5 de outubro, deverá comparecer à sua sessão de votação, neste domingo (26), e exercer, sem qualquer impedimento, o direito de voto.

No primeiro turno, de 115,1 milhões de eleitores aptos a votar, 27,6 milhões não compareceram ou justificaram. Mesmo votando normalmente no segundo turno, o eleitor terá até o dia 4 de dezembro para apresentar justificativa de ausência no cartório eleitoral de sua cidade. O formulário está disponível no site do TSE e deve ser preenchido pelo próprio eleitor.

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A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE) vai funcionar em esquema de plantão no próximo domingo (26), durante o 2° turno das eleições presidenciais. Assim como fizeram durante o 1° turno, membros das comissões de Direito Eleitoral e de Defesa, Assistência e Prerrogativas do Advogado da OAB-PE, vão acompanhar a movimentação das eleições no Estado e atuar, caso necessário, como mediadores.

“A exemplo do 1º turno da eleição, quando recebemos um total de 16 denúncias a OAB se manterá vigilante diante a movimentação pela efetividade de um dos mais importantes e legítimos direitos constitucionais dentro do processo democrático: o voto”, frisou o presidente da Ordem em Pernambuco, Pedro Henrique Reynaldo Alves.

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Na primeira etapa do pleito eles receberam acusações de compra de votos, boca de urna, dificuldade na hora do voto por conta da biometria e até de aluguel de criança de colo para passar na frente na fila. Todas as denúncias são protocoladas e encaminhadas à presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) para as providências cabíveis.

Na sede da Seccional, localizada na Rua do Imperador Pedro II, 235, no bairro de Santo Antônio, funcionários também estarão de plantão para receber as demandas do eleitor. Quem preferir, pode entrar em contato com a OAB-PE pelo telefone (81) 3424.1012 ou WhatsApp da Ouvidoria, pelo telefone (81) 9415.0552. Aos advogados, especificamente, a OAB-PE já mantém um plantão permanente, pelo canal Disque Prerrogativas.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) retomou, nesta quinta-feira (23), o atendimento ao Disque-Eleitor. A ferramenta usada durante o 1° turno, volta a ser disponibilizado para a segunda etapa do pleito eleitoral visando esclarecer as dúvidas dos cidadãos. 

De acordo com o órgão, o serviço estará disponível até o próximo domingo (26), com 25 funcionários atendendo das 8h às 17h. O Disque-Eleitor funciona através do telefone (81) 3194-9400. 

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A ferramenta pretende informar e esclarecer as dúvidas mais frequentes dos eleitores em relação ao pleito, tais como mudanças de locais de votação, documentação exigida para votar, seções especiais para o voto em trânsito, além das Mesas Receptoras de Justificativa.

A três dias do segundo turno, os aliados do candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), voltam a ir às ruas para pedir votos para o tucano. Nesta quinta-feira (23), a partir das 16h, integrantes da Frente Popular vão se reunir para uma caminhada pelo Centro do Recife.

A mobilização que está sendo organizada pelo governador eleito Paulo Câmara (PSB), além de fazer parte da campanha de Aécio no estado, também será utilizada como meio de agradecimento a população pela eleição do governador, do vice-governador Raul Henry (PMDB) e de Fernando Bezerra Coelho (PSB) para o Senado. 

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A concentração da caminhada será na Praça Maciel Pinheiro e, de lá, assim como costumam ser as mobilizações, os aliados seguem pela Rua da Imperatriz, Ponte da Boa Vista e Rua Nova. O encerramento será na Praça da Independência, mais conhecida como Praça do Diario, com um comício. 

Vigília "Acorda Brasil"

Os tucanos organizam uma vigília de apoio a postulação de Aécio, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolinata do Recife. A partir das 18h e sem hora para terminar, a vigília “Acorda Brasil” será realizada no Monte Guararapes. Segundo o prefeito da cidade e um dos coordenadores da campanha tucana em Pernambuco, Elias Gomes, o ato contará com grupos culturais, lideranças políticas estaduais e com a população do município e de cidades vizinhas. Durante toda a vigília, haverá exibição de filmes, cuja tônica será uma reflexão sobre o Brasil.

“A ideia é não repetirmos os eventos tradicionais de campanha. Queremos, com essa vigília, fazer um chamamento ao país. Uma noite em claro representa a vigilância que devemos ter para o que está acontecendo no Brasil, até pra ver o que acontece nos porões, nos gabinetes trancafiados, na calada da noite. Abra os olhos, acorda Brasil!", explicou Gomes.

 

Ao lado de lideranças do Estado do Mato Grosso do Sul, o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, subiu o tom contra os petistas e reiterou que vai "libertar" os brasileiros do governo do PT. "Vou vencer as eleições e vou tirar o governo do PT. Vou libertar os brasileiros desse partido político que esqueceu dos brasileiros", afirmou Aécio em comício realizado nesta terça-feira, 21, no Clube nipo-brasileiro.

Aécio lembrou que restam apenas cinco dias para a eleição e convocou os presentes para "fazer a mudança mais importante nos últimos anos", em referência à própria eleição. "O que está em jogo é muito mais do que a vitória de um partido político. Temos uma oportunidade histórica", disse. "Fiquem vigilantes até o dia 26".

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Mais cedo, em coletiva de imprensa, Aécio contestou o resultado do Datafolha, que o mostrou numericamente atrás de Dilma Rousseff (PT), no limite do empate técnico. Os institutos de pesquisas estão devendo explicações desde o primeiro turno. Os erros foram grosseiros em toda parte", afirmou. "Se o resultado é esse, em comparação com o primeiro turno, considero que o Datafolha me coloca como próximo presidente da República".

No ato em Campo Grande, o candidato do PSDB ao governo do Estado, Reinaldo Azambuja, ironizou o adversário do PT na disputa local, Delcídio Amaral. "Aqueles que achavam que iam ganhar no primeiro turno compraram até o terno da festa mas esqueceram de combinar com o povo", disse. De acordo com a última pesquisa Ibope, divulgada ontem, Azambuja tem 51% dos votos válidos contra 49% de Delcídio, em empate técnico.

Aécio e Azambuja defenderam o voto casado no Estado com o objetivo de fortalecer futuras parcerias nas áreas de infraestrutura, saúde e segurança.

 

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