Tópicos | 2° turno

O presidenciável Aécio Neves ainda não pode contar com o apoio do PSB na disputa pelo segundo turno. Existiam rumores que o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (morto no dia 13 de agosto), teria fechado com o tucano se o embate pelo Palácio do Planalto não fosse definido no dia 5 de outubro e o socialista não concorresse a disputa. Mas o governador eleito, Paulo Câmara (PSB), tratou de desmentir o fato. 

De acordo com Câmara, todos acreditavam que se Eduardo Campos estivesse vivo e houvesse segundo turno na disputa presidencial, o socialista seria um dos concorrentes. “Não havia esse entendimento de Eduardo sobre o segundo turno até porque Eduardo tinha plena convicção que estaria no segundo turno, como eu também tinha”, pontuou. 

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O novo governador informou que a definição do apoio entrará em discussão no âmbito nacional, mas que o PSB estadual também terá peso na escolha. “Vamos discutir internamente com o PSB nacional, não vamos abrir um debate. Vamos levar (nossa opinião)para o PSB nacional e a gente quer que o PSB nacional se una dentro do que a gente vai defender lá. O importante é o PSB sair unido, forte e coeso em busca de interesses que sejam em favor da nação”, ressaltou Câmara.

Apesar do PSDB ter integrado a chapa da Frente Popular e contribuído para a eleição do governador e senador por Pernambuco, Paulo Câmara não revelou se planeja indicar apoio aos tucanos. “O PSDB é um aliado nosso local, me apoiou ao Governo de Pernambuco. Eu sou muito grato ao PSDB por ter composto a Frente Popular de Pernambuco, mas vamos debater. Debater o que é melhor para Pernambuco, o que é melhor para o Brasil. Vamos discutir no âmbito estadual e depois levar nossa posição ao PSB nacional”, concluiu o socialista, informando que o partido deve se manter coerente. 

 

Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira (18) mostra que a presidente Dilma Rousseff (PT) está tecnicamente empatada com Marina Silva (PSB) em um eventual segundo turno. Segundo o levantamento, Dilma tem 43% contra 47% de Marina. Em um cenário contra o candidato Aécio Neves (PSDB), a petista venceria com 47% das intenções ante 39% do tucano. Em julho, Dilma tinha 44% contra 40% de Aécio, diferença dentro da margem de erro da pesquisa.

O levantamento do Datafolha foi feito entre 14 e 15 de agosto, com 2.843 eleitores em 176 municípios do País. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo BR-00386/2014 e tem margem de erro máxima de 2 pontos porcentuais e nível de confiança de 95%.

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Rejeição

O instituto também apurou a rejeição dos três principais candidatos na disputa presidencial. A presidente Dilma Rousseff tem a maior taxa de rejeição: 34% dos eleitores dizem que não votariam nela de jeito nenhum. A taxa de rejeição de Aécio Neves (PSDB) é de 18% e de Marina Silva (PSB), 11%.

Na pesquisa anterior, divulgada no início de julho, quando Eduardo Campos (PSB) figurava entre os candidatos, a taxa de rejeição de Dilma era de 35%. Aécio tinha 17% e Campos, 12%.

O levantamento do Datafolha foi feito entre 14 e 15 de julho, com 2.843 eleitores em 176 municípios do País. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo BR-00386/2014 e tem margem de erro máxima de 2 pontos porcentuais e nível de confiança de 95%.

Por Juliana Gomes

 

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O serviço 0800 montado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para receber denúncias de crimes, corrupção e fraudes eleitorais no Pará, funcionou até às 17h deste domingo (28).  O Comitê de Combate à Corrupção recebeu 269 denúncias de compra de voto, sendo 63 já encaminhadas para a Polícia Federal e Ministério Público Federal para investigação. O valor pago variou de R$ 50,00 a R$ 300,00, em média.

A coordenadora da CNBB, Irmã Henriqueta, considerou o número de denúncias elevado e ao mesmo tempo “péssimo” para a democracia. "Essa campanha foi de última qualidade. A maior configuração de compra de votos. A população está indignada com a prática criminosa", destacou.

Irmã Henriqueta destacou, dentre os casos mais graves, uma denúncia no bairro do Satélite, onde os eleitores, ao votarem no candidato indicado pelo “contratante”, deveriam arranjar um meio de fotografar seu voto na urna eletrônica para, em troca, receber R$ 90,00.

Segundo a irmã, a maioria das denúncias foi de compra direta de votos, com pagamento em dinheiro, diferente do primeiro turno, quando foi comum a doação de cestas básicas. Ela revelou que as ofertas estavam acontecendo até os últimos minutos da votação.

De acordo com o Comitê, o 2° turno foi marcado pela compra de votos."Voto não tem preço, tem consequências. Quem se submete à compra de votos tem 90% de certeza de que não vai fazer uma boa administração porque já está demonstrando que não tem caráter, nem responsabilidade. A compra de voto é a insegurança do candidato que sabe que não tem proposta para ganhar", reforçou.

A expectativa é que a PF e o MPF consigam consolidar as denúncias para que os responsáveis pela compra do voto sejam responsabilizados criminalmente.

Por Hana Dourado 

Após o fim das apurações e a confirmação da vitória para o cargo de prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT) concedeu uma entrevista coletiva no diretório do partido na noite deste domingo (28) para falar sobre os projetos a serem implantados nos próximos quatro anos de gestão.

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Em seu primeiro pronunciamento oficial, Carlos Eduardo agradeceu o apoio da população e afirmou que irá agilizar o processo de recuperação da cidade. “Não vamos assumir a Prefeitura olhando pelo retrovisor. Natal está cansada de saber o que se passou nestes quatro anos, o que foi irregular vamos mandar para os órgãos competentes apurarem. Toda nossa força será voltada para resolver os problemas”, antecipou o Carlos Eduardo.

O prefeito eleito disse ainda que irá priorizar nos primeiros 200 dias de gestão a recuperação dos serviços essenciais da cidade. “A nossa prioridade nos primeiros 200 dias é limpar a cidade, recuperar a malha viária e simultaneamente priorizar a saúde e garantir o início do ano letivo sem maiores transtornos”, garantiu.

A partir desta segunda, 29, o pedetista irá trabalhar na equipe de transição. Os nomes serão anunciados nesta terça-feira (30).

A atual prefeita da capital, Micarla de Sousa, emitiu uma nota oficial após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Norte encerrar oficialmente a apuração dos votos.  A prefeita cumprimentou o novo prefeito e desejou um governo “sem ódio”. 

Carlos Eduardo ganhou a disputa do 2º turno em Natal após vencer o deputado estadual Hermano Morais. O novo prefeito da cidade conquistou 58,31% dos votos válidos, o equivalente a 214.687 votos. Após a oficialização da conquista do pleito, o candidato promoveu uma carreata com trio elétrico pelas ruas da cidade.

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, concedeu entrevista na manhã desta segunda-feira (29), a uma emissora de rádio local. Na ocasião Campos falou sobre o crescimento do seu partido no país e pautas de importância nacional que tramitam no Congresso. 

Ao ser questionado sobre o seu posicionamento em relação ao PSB chegar como renovador nas eleições deste ano, o governador afirmou que está com o pé no chão. “Estou com a cabeça no lugar, nosso partido foi o que mais elegeu com 442 prefeitos no Brasil. Temos a terceira posição, a primeira é do PT, a segunda do PSB. É hora de deixarmos a eleição de lado e pensar no Brasil. O mundo vive uma crise e precisamos proteger o país", disse o governador.

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Em relação aos temas de maior relevância, o governador citou os problemas que a região Nordeste e o Brasil enfrentam. “Aqui em Pernambuco tivemos uma seca como há muito tempo não se via. Tenho andado pelo sertão e visto isso de perto. Temos no Congresso Nacional matérias importantíssimas para serem votadas como a do Marco Regulatório do Petróleo. Não queremos tirar nenhuma receita de outro estado, queremos apenas igualdade na distribuição dos royalties. No setor elétrico, a tentativa de reduzir a conta de energia para os mais pobres”, frisou. 

O governador disse estar empenhado em ajudar a presidenta Dilma e os prefeitos eleitos nos estados e desconversou sobre seu futuro político. “Precisamos buscar o bom senso brasileiro para dar condicões aos que se elegeram de cumprir suas promessas, é preciso ter calma e paciência, tem muito tempo até 2014, ate lá precisamos trabalhar”, avaliou. 

PT e Eduardo Campos 

Sobre uma possível agenda para conversarem sobre parcerias entre o governador e o Partido dos Trabalhadores, já que houveram disputas acirradas e trocas de farpas, em muitos estados, durante as eleições, inclusive em Pernambuco, Campos amenizou. “Já encontrei com diversos companheiros e amigos do PT, mas não temos nenhuma agenda, mas é preciso olhar pra frente. “A vida me ensinou a ser assim, olhar o que as pessoas tem de bom e unir as pessoas, na vida e na política”. O governador confirmou que terá um encontro com ex-presidente Lula esta semana. 

Pela primeira vez o PT assume a prefeitura da capital paraibana, o deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) ganhou o segundo turno com 68,13% o que representa 246,581 votos. Seu adversário Cícero Lucena (PSDB) ficou com 31,87% (115,369). Ao participar de uma coletiva no seu comitê central, o petista destacou alguns pontos importantes que ajudaram a consolidar essa vitória. A presença o ex-presidente Lula, a unidade partidária e alianças fortes contribuíram para o sucesso nas urnas.

“Agora é a vez do PT, persistência e a perseverança definem a nossa candidatura, pois mais de 13 mil filiados do PT foram favoráveis a nossa campanha. Construímos uma política de alianças fortes e a transição de governo será tranquila, dando sequencia ao bom trabalho que o atual prefeito Luciano Agra (sem partido) vem desenvolvendo”, comentou Cartaxo ao destacar suas prioridades na gestão municipal.    

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O petista reafirmou compromissos na saúde com a realização de concurso público para médicos do Programa de Saúde da Família (PSF), ampliar a escola em tempo integral, reformas da rede hospitalar e questões administrativas da prefeitura. “Não fizemos propostas mirabolantes só para atrair o voto, seguimos etapas, por isso a presidenta Dilma Roussef (PT) e Lula nos apoiaram. O governo federal vai nos ajudar, recebi hoje o telefonema de Dilma nos parabenizando pela vitória”, ressaltou.

O atual prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, também participou da coletiva de imprensa e falou sobre os problemas partidários que impossibilitaram sua candidatura a reeleição. De acordo com o gestor, mesmo com um governo bem avaliado, seu antigo partido, o PSB decidiu não lançá-lo na disputa eleitoral.

“Não houve receptividade do partido para minha reeleição e a cidade viveu hoje seu momento de reflexão. Me sinto realizado, esse é o início da minha despedida, dou a vez para um candidato que apresentou propostas consistentes e realizáveis e não uma candidaturas virtual” desabafou Agra.

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou 122 ocorrências nas oito cidades do Nordeste onde foi realizado o segundo turno das eleições municipais. Dez pessoas foram presas. Nas 50 cidades, foram registradas 474 casos e 118 terminaram em prisão. Todas as ocorrências envolviam eleitores. Não houve registro de envolvimento de candidatos com infrações à legislação eleitoral.

Como no primeiro turno, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão entre os estados com maior número de irregularidades, principalmente relacionadas à boca de urna e propaganda eleitoral. Foram 157 e 132 casos, respectivamente. No Nordeste, o Ceará e a Bahia registraram quase a totalidade de ocorrências, com 64 e 43, respectivamente.

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No segundo turno, 303 urnas apresentaram problemas e precisaram ser substituídas, sendo 47 no Nordeste. Na região, apenas em Vitória da Conquista, na Bahia, todos os aparelhos funcionaram normalmente. As falhas em todo o Brasil representaram 0,35% do total de urnas utilizadas.

A abstenção no segundo turno passou dos 19% e chegou a 22,04% em São Luís, no Maranhão. No Rio de Janeiro foi registrado 21,55%. Já na Bahia, 21,42% dos eleitores não votaram no segundo turno.

Com 99,98% das urnas apuradas ACM Neto é eleito prefeito da cidade de Salvador. O candidato do DEM obteve 53,51% dos votos válidos contra 46,49% de Pelegrino (PT). ACM Neto é advogado, formado na Universidade Federal da Bahia (UFBA), deputado federal no Partido da Frente Liberal (PFL) três vezes. Ele concorreu à prefeitura da capital baiana em 2008 na disputa entre Walter Pinheiro (PT), Antônio Imbassahy (PSDB) e o atual prefeito João Henrique Carneiro (PMDB). No segundo turno em 2008, Neto apoiou João Henrique.

ACM é neto de Antônio Carlos Magalhães, de onde vem o último nome. ACM foi governador da Bahia por três vezes. Iniciou a carreira política no partido do Regime Militar Ditatorial Brasileiro ARENA com o cargo de deputado federal entre 1966 e 1967, quando deixo o cargo para ser prefeito de Salvador no mesmo ano. A última agremiação partidária do patriarca da família foi o Democratas (DEM).

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Antônio Carlos Magalhães Júnior, pai de ACM Neto, é formado em administração na UFBA e é diretor da rede de veículos de comunicação Rede Bahia. Teve duas incursões em cargos políticos como suplente do pai em 2001 e em 2007. Nos dois momentos esteve senador também pelo Democratas.

Da ARENA ao DEM

A Aliança Renovadora Nacional (ARENA) compôs o quadro de partidos entre 1966 e 1979 impostos pela Ditadura Militar no Brasil. Com o fim do bipartidarismo no Brasil, membros da ARENA formaram o Parido Democrata Social (PDS), ainda nos finais de 1979 e início de 1980. Na campanha pelas eleições diretas no Brasil, uma corrente dentro do PDS saiu do partido e após a eleição fundou o então Partido da Frente Liberal (PFL) em 1985.  Em 2007, os integrantes do PFL decidiram mudar a nomenclatura do partido, quando acabaram optando pela sigla DEM, o nome Democratas, as cores azul, verde e branco e o código eleitoral 25.

 

Salvador de 2012 em diante

Salvador tem uma população acima de dois milhões de habitantes. É a capital do estado da Bahia e o centro econômico, político e administrativo de um dos maiores estados do Brasil. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,805 na média do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas pode variar de acordo com os bairros. O bairro do Itaigara apresenta o índice 0,971, acima da média brasileira, no entanto bairros como Bairro da Paz e Itapuã apresentam IDH de 0,664. 

Informações preliminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a abstenção no segundo turno das eleições municipais passou de 19%, três pontos percentuais acima do registrado no primeiro turno. O número de eleitores que não compareceu às urnas foi maior que o esperado pela presidente do TSE, a ministra Cármen Lúcia, que informou que a Justiça Eleitoral irá estudar as causas. “Qualquer aumento é preocupante”, destacou. 

Sobre a manifestação da população contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, a presidente lamentou o ocorrido. Na manhã deste domingo (28), ele passou por um constrangimento na saída do colégio onde vota. Enquanto o relator dava entrevista, uma eleitora se aproximou e disse: "Que nojo!". Um mesário também exclamou "Mande lembranças para o Zé Dirceu", referindo-se ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, que foi absolvido por Lewandowski no processo do mensalão. 

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“Eu lamento qualquer tipo de manifestação que cause constrangimento aos eleitores”, declarou Cármen Lúcia, que também salientou que cada vez mais os eleitores têm se conscientizado sobre a importância da Ficha Limpa entre os candidatos e do cumprimento da legislação eleitoral. “O cidadão cobra postura correta dos candidatos e dos que os seguem. Por isso, tivemos uma diminuição grande dos casos de boca de urna”, considerou.

Numa avaliação geral, o segundo turno foi realizado de forma “tranquila, sem ocorrências que viessem atrapalhar a votação”. Nas 50 cidades, 296 casos foram registrados. Do total, 69 ocasionaram prisões. Todas as ocorrências envolveram eleitores. De acordo com o TSE, 266 urnas eletrônicas apresentaram problemas e precisaram ser substituídas. Não houve necessidade de votação manual. Em Brasília, representantes das operadoras de telefonia móvel e do Operador Nacional do Sistema Elétrico acompanharam a realização do segundo turno para garantir que não houvesse panes nos sistemas de comunicação e transmissão de energia.

No Piauí, apenas Teresina realizou o segundo turno para eleger o prefeito. Na cidade, o PSDB venceu. Firmino Filho foi o escolhido por 51,54% dos eleitores. Ele disputou o cargo com Elmano Férrer (PTB).

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as eleições na cidade ocorreram tranquilamente, com apenas um caso de corrupção eleitoral neste segundo turno. Apenas duas urnas apresentaram defeitos e precisaram ser substituídas.

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Ao todo, 98.111 pessoas não compareceram às seções eleitoras, o que representa uma abstenção de 18,47%.

 

ACM Neto (DEM) está na frente nas eleições de Salvador. O candidato à prefeitura municipal de Salvador está mais de 10% à frente do candidato Nelson Pelegrino (PT) na apuração das urnas. Na capital baiana já foram apuradas 93,72% das urnas. Em números, ACM leva  mais de 675 mil votos enquanto o candidato do PT tem mais 57 mil votos. O número de abstenções chega a 21%. A diferença entre os candidatos é de 7,2%. Ainda restam 9,2% de urnas para serem apuradas.

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Cidade foi a única do Rio Grande do Sul a realizar o segundo turno

No Rio Grande do Sul, apenas os eleitores de Pelotas elegeram o prefeito em segundo turno. Eduardo Leite (PSDB) foi eleito com 57,15% dos votos válidos, contra o petista Marroni.

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De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nenhuma urna apresentou defeito no município.

A eleição de segundo turno na cidade de João Pessoa, onde Cícero Lucena (PSDB) e Luciano Cartaxo (PT) disputam a prefeitura da capital paraibana está calma sem muita movimentação nas ruas e até mesmo na praia. Não há propaganda eleitorais nem santinhos jogados no chão.   A reportagem conversou com os eleitores e visitou algumas zonas eleitorais e o principal comentário diz respeito à vinda do ex presidente Lula para um comício em prol da candidatura petista.

Na última pesquisa feita pelo Ibope, Cartaxo abriu uma boa vantagem com 72% das intenções de votos contra 28% de Cícero Lucena. O petista está confiante na vitória como um reconhecimento do seu trabalho desenvolvido na cidade. “Confio no povo de João Pessoa e essa campanha foi construída passo a passo superando desafios como as disputas internas do próprio partido”, comentou Cartaxo.

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Já Cícero Lucena reforçou que está cumprindo sua missão e declarou ter as estrutura da máquina publica, pois o atual prefeito, Luciano Agra (sem partido) estava apoiando a candidatura petista. “Enfrentamos toda a estrutura de poder e levamos nossas propostas para se construir uma João Pessoa melhor com qualidade de vida e visão de futuro”, afirmou Cícero.  

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse há pouco, em uma rápida entrevista ao chegar ao hotel onde o partido se reúne com o candidato Fernando Haddad para acompanhar a apuração do segundo turno, que a eleição do candidato de seu partido na capital expressa o desejo de mudança do paulistano. "O Haddad soube expressar esse desejo de mudança com várias propostas para a cidade", disse Falcão.

De acordo com o presidente do PT, Haddad pregou um diálogo sem rancor e sem ódio e "por isso o PT reconquistou o comando da cidade mais importante do Brasil".

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A pesquisa boca de urna Ibope, divulgada há pouco, aponta que Haddad deve receber 57% dos votos válidos neste segundo turno, contra 43% de José Serra (PSDB).

No momento em que foi anunciada a pesquisa de boca de urna, um grupo de militantes do PT presente no hotel começou a comemorar.

Neste domingo (28), os eleitores de 50 cidades irão às urnas para escolher seus prefeitos, sendo delas 17 capitais. No segundo turno do pleito municipal mais 31 milhões de brasileiros estão aptos a votar. Entre os estados que não elegeram seus novos prefeitos no primeiro turno está São Paulo, com o maior número de cidades, 12 no segundo turno. Na sequência vem o Rio de Janeiro com sete municípios e Minas Gerais com cinco.  

 

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Confira a lista das cidades e os nomes e legendas dos candidatos que disputam o 2° turno

 

UF

Município

AC

Rio Branco - Medici Aguiar (PT) e Tião Bocalom (PSDB)

AM

Manaus - Artur Neto (PSBB) e Vanessa Grazziottion (PCdoB).

AP

Macapá - Roberto Silva (PDT) e Clécio Vieira (PSOL)

BA

Salvador – ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT)

BA

Vitória da Conquista - Guilherme Menezes (PT) e Herzem Gusmão (PMDB)

CE

Fortaleza - Roberto Cláudio (PSB) e Elmano de Freitas (PT)

ES

Cariacica - Juninho (PPS) e Marcelo Santos (PMDB)

ES

Vila Velha - Rodney Miranda (DEM) e Neucimar Fraga (PR)

ES

Vitória - Luciano Rezende (PPS) e Luiz Paulo (PSDB)

MA

São Luís - Edivaldo Holanda Jr. (PTC) e João Castelo (PSDB)

MG

Contagem - Durval Angelo Andrade (PT) e Carlos Magno de Moura (PCdoB)

MG

Juiz de Fora - Bruno Siqueira (PMDB) e Margarida Salomão (PT)

MG

Montes Claros - Paulo Guedes (PT) e Ruy Muniz (PRB)

MG

Uberaba - Paulo Piau Nogueira (PMDB) e Antonio Lerin (PSB)

MS

Campo Grande - Alcides Bernal (PP) e Giroto (PMDB)

MT

Cuiabá - Mauro Mendes (PSB) e Lúdio Cabral (PT)

PA

Belém - Edmilson Rodrigues (PSOL) e  Zenaldo Coutinho (PSDB)

PB

Campina Grande - Romero Rodrigues (PSDB) e Tatiana Medeiros (PMDB)

PB

João Pessoa - Luciano Cartaxo (PT) e Cícero Lucena (PSDB)

PI

Teresina - Firmino Filho (PSDB) e Elmano Férrer (PTB)

PR

Cascavel - Edgar Bueno (PDT) e Professor Lemos (PT)

PR

Curitiba - Ratinho Junior (PSC) e Gustavo Fruet (PDT)

PR

Londrina - Marcelo Belinati (PP) e  Alexandre Kireeff (PSD)

PR

Maringá - Carlos Pupin (PP) e Enio Verri (PT)

PR

Ponta Grossa - Marcelo Rangel (PPS) e Péricles Mello (PT)

RJ

Belford Roxo - Dennis Dauttmam (PC do B) e Waguinho (PRTB)

RJ

Duque de Caxias - Alexandre Cardoso (PSB) e Washington Reis (PMDB)

RJ

Niterói - Rodrigo Neves (PT) e Felipe Peixoto (PDT)

RJ

Nova Iguaçu - Nelson Bournier (PMDB) e Sheila Gama (PDT),

RJ

Petrópolis - Bernardo Rossi (PMDB) e Robens Bomtempo (PSDB)

RJ

São Gonçalo - Adolfo Konder (PDT) e Neilton Mulim (PR)

RJ

Volta Redonda - Neto (PMDB) e Jorge Zoinho (PR)

RN

Natal - Carlos Eduardo (PDT) e Hermano Moraes (PMDB)

RO

Porto Velho - Lindomar Garçon ( PV ) e Mauro Nazif ( PSB )

RS

Pelotas - Eduardo Leite (PSDB) e Fernando Marroni (PT)

SC

Blumenau - Napoleão Bernardes (PSDB) e Jean Kuhlmann (PSD)

SC

Florianópolis - Cesar Souza Júnior (PSD) e Gean Loureiro (PMDB)

SC

Joinville - Udo Döhler (PMDB) e Kennedy Nunes (PSD)

SP

Campinas - Jonas Donizette (PSB) e Marcio Pochmann (PT) 

SP

Diadema - Mario Reali (PT) e Lauro Michels (PV).

SP

Franca - Alexandre Ferreira (PSDB) e Delegada Graciela

SP

Guarujá - Antonieta Brito (PMDB) e Farid Madi (PDT)

SP

Guarulhos - Sebastião Almeida (PT) e Carlos Roberto (PSDB)

SP

Jundiaí - Pedro Bigardi (PC do B) e Luiz Fernando Machado (PSDB)

SP

Mauá - Donisete Braga (PT) e Vanessa Damo (PMDB)

SP

Ribeirão Preto - Darcy Vera (PSD) e Antonio Duarte Nogueira Junior (PSDB)

SP

Santo André - Carlos Grana (PT) e Aidan Ravin (PTB)

SP

São Paulo - Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB)

SP

Sorocaba - Renato Amary (PMDB) e Antonio Carlos Pannunzio (PSDB)

SP

Taubaté - Ortiz Junior (PSDB) e Isaac do Carmo (PT)

A propaganda eleitoral de rádio e TV dos candidatos a prefeito das 50 cidades que têm segundo turno, só podem ser exibidas até esta sexta-feira (26), como determina o calendário da Justiça Eleitoral para o pleito municipal 2012. O prazo para realização de debates com candidatos a prefeito também encerram hoje (26) à meia-noite. 

O guia rádio e na TV é dividido em dois blocos de 20 minutos para os dois candidatos que disputam o segundo turno, conforme prevê a regra para a propaganda eleitoral. Na rádio ele é transmitido às 7h e às 12h, todos os dias da semana. Já na TV a propaganda vai ao ar às 13h e às 20h30. 

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Campanha – Os comícios, carreatas, propaganda com alto-falante, distribuição de panfletos e santinhos podem ser realizados até o sábado (27), um dia antes dos eleitores irem às urnas. 

Brasília - Na segunda cidade mais populosa da região amazônica, Belém (PA), cerca de 1 milhão de eleitores vão às urnas no próximo domingo (28) para eleger o novo prefeito. Na disputa estão o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) e o deputado federal Zenaldo Coutinho (PSDB). No primeiro turno, Edmilson recebeu 252.049 votos, o que corresponde a 32,58% dos votos válidos (excluindo brancos e nulos). Zenaldo obteve 237.252 votos, o que equivale a 30,67%, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na capital paraense, a economia está baseada principalmente nas atividades do comércio, serviços e turismo, embora também integre o segundo maior parque industrial da região amazônica, com grande número de indústrias alimentícias, navais, metalúrgicas, pesqueiras, químicas, além de madeireiras.

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O candidato que for eleito domingo administrará uma cidade com um bom Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,8. O IDH é medido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) em uma escala que vai de 0 a 1. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima a população da capital em quase 1,4 milhão de habitantes.

Edmilson Brito Rodrigues nasceu em 26 de maio de 1957, em Belém. Formado em arquitetura é professor licenciado da Universidade Federal Rural da Amazônia, com mestrado em Planejamento e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e doutor em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP). Teve dois mandatos de deputado estadual, de 1987 a 1990 e de 1991 a 1994. Já foi prefeito de Belém duas vezes: de 1997 a 2000 e de 2001 a 2004. Na época, era filiado ao PT, e chegou a ser premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como Prefeito Amigo da Criança por três vezes. Em 2005, Edmilson deixou o PT e se filiou ao PSOL. Em 2010, foi eleito deputado estadual.

Zenaldo Rodrigues Coutinho Júnior nasceu em Belém, em 4 de fevereiro de 1961, e é bacharel em direito. Pelo PDT, aos 21 anos, foi eleito, por Belém, o vereador mais jovem do Brasil, ao conquistar a reeleição em 1988. Foi duas vezes deputado estadual, atuando como presidente da Assembleia Legislativa em 1995. Está no quarto mandato consecutivo como deputado federal, o primeiro foi de 1999 a 2003. A partir de 2007, licenciou-se da Câmara dos Deputados várias vezes para ocupar cargos no governo do estado.

O ex-presidente Lula discurso para mais de 70 mil pessoas, na noite desta terça-feira (23), no comício de campanha do deputado estadual Luciano Cartaxo (PT) à Prefeitura de João Pessoa. No bairro mais populoso de João Pessoa, Mangabeira, o ex-presidente reclamou de declarações de que não trouxe obras para João Pessoa no seu governo e deu conselhos a Cartaxo, caso seja eleito prefeito da Capital, como indicam as pesquisas. Lula disse desconhecer o adversário do petista, o senador Cícero Lucena (PSDB) e sugeriu que a cidade tenha pessoas competentes para produzir projetos que, assim, terá recursos.

O líder petista disse que seu governo mandou mais dinheiro para a Paraíba, do que todos os governos anteriores ao seu e disse que construir pontes e viadutos qualquer prefeito ou presidente constrói porque é fácil, mas governar direcionado para os mais pobres é que é difícil.

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Interrompido várias vezes por gritos de “Olé, olé, olé, olá, Lula, Lula”, o ex-preesidente também deu conselhos a Luciano Cartaxo, se for eleito prefeito de João Pessoa. “Governe para os pobres, não tenha medo do povo, só coloque no seu governo pessoas que você que não tenham medo do povo, que não sejam ‘empinadinhas’. Se algum assessor disser para você não vir em Mangabeira porque o povo tá com raiva de você, demita esse assessor e venha conversar com o povo”, aconselhou Lula. 

Lula se colocou a disposição de Cartaxo, junto ao governo federal na busca de recursos para obras em João Pessoa. “E se por um acaso tiver dificuldades, procure o amigo aqui lá em São Bernardo, que eu vou tentar te ajudar”, demonstrando que ainda mantém influência no governo Dilma.

O ex-presidente também destacou que o Brasil ainda deve muito ao Nordeste, mas que programas do seu governo mudaram o modo como o nordestino é visto no sul do país. “Antes o nordestino saia daqui e ia pra São Paulo e ficava feliz porque ia construir pontes, prédios, metrôs, depois que criamos o Prouni, nós nordestinos também queremos ser médicos, arquitetos, engenheiros e advogados”, destacou.

Após o comício, Lula não concedeu entrevistas a imprensa, por orientação de sua assessoria, para evitar perguntas sobre o mensalão.

 

Brasília - No próximo domingo (28), quase 1,9 milhão de eleitores em Salvador voltarão às urnas para decidir, em segundo turno, quem será o prefeito da cidade nos próximos quatro anos. Na disputa estão os deputados ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT).

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Em uma das eleições mais acirradas do país, ACM Neto ficou à frente no primeiro turno com diferença inferior a um ponto percentual dos votos válidos. Ao todo, o democrata recebeu 518.976 votos, 40,17% dos votos válidos, enquanto Pelegrino obteve 513.350, 39,17% do total.

Aos 33 anos, ACM Neto disputa pela segunda vez a prefeitura de Salvador. Na Câmara dos Deputados exerce o terceiro mandato e atualmente é líder do DEM na Casa. Advogado por formação, o democrata já foi vice-presidente da Câmara e Corregedor.

Formado em direito pela Universidade Federal da Bahia, o petista Nelson Pelegrino concorre pela quarta vez à prefeitura de Salvador. Deputado federal no quarto mandato, Pelegrino também já foi vereador e secretário de Justiça da Bahia, na gestão do atual governador Jaques Wagner.

Oitavo maior Produto Interno Bruto (PIB) entre as capitais do país, com riquezas estimadas em R$ 32,8 bilhões pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009, a capital baiana tem economia baseada no serviço e na indústria.

 

Em ato com lideranças da saúde realizado na noite desta terça-feira (23), o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, defendeu que os custos do serviço prestado pelas organizações sociais (OS) e pelas unidades de saúde geridas diretamente pelo poder público sejam comparados a fim de que se saiba qual sistema seria mais vantajoso à população.

O petista aproveitou o evento, organizado em uma universidade particular no centro, para responder às críticas do tucano José Serra, que escolheu a política de Haddad para as OS como alvo na última semana de eleições.

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A um auditório lotado de médicos, funcionários e gestores públicos da área da saúde, Haddad afirmou que o tucano está fazendo "terrorismo" e "boataria" ao dizer que ele pretende acabar com as OS. "Estamos pedindo o cumprimento de um acórdão do Tribunal de Contas de Município mandando ter mais fiscalização e transparência na gestão. Isso é estapafúrdio?", questionou.

Em seu discurso, Haddad disse que, se eleito, vai comparar os dois modelos de gestão - pública e privada, por meio das OS. "Não vamos temer esse debate", disse. Segundo ele, o orçamento da secretaria municipal da Saúde quadruplicou ao longo das gestões de Serra e Gilberto Kassab (PSD), sem que isso tivesse resultado em melhoria do atendimento. Em 2011, a Prefeitura destinou R$ 1,2 bilhão às OS. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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