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Nove dias após uma cirurgia no intestino, o papa Francisco, 86 anos, recebeu alta nesta sexta-feira (16) do hospital Gemelli de Roma para retornar ao Vaticano, onde sua evolução será monitorada de perto.

O jesuíta argentino deixou a Policlínica Gemelli sorridente em uma cadeira de rodas às 8H45 (3H45 de Brasília).

"Ainda vivo", respondeu a um jornalista que perguntou como se sentia. Cercado por uma multidão, o pontífice acenou para os fiéis e agradeceu, antes de entrar em um Fiat 500 branco, com o auxílio de um grande dispositivo de segurança.

Com problemas no quadril, dores no joelho direito, várias operações e uma infecção respiratória recente, o papa argentino enfrenta questões recorrentes de saúde desde sua eleição em 2013.

Em 7 de junho, Jorge Bergoglio foi hospitalizado e submetido a uma operação de três horas sob anestesia geral para reabsorver dolorosas "aderências" em sua parede abdominal, consequências da cirurgia no cólon em julho de 2021.

Durante o período de internação, o Vaticano publicou boletins diários sobre a saúde do pontífice com o objetivo de tranquilizar os fiéis. As mensagens destacavam uma "evolução regular", um bom quadro clínico e "exames de sangue normais".

O papa descansou no período, mas também retomou o trabalho no 10º andar do hospital Gemelli, conhecido como "o hospital dos papas", no mesmo quarto em que João Paulo II foi internado diversas vezes.

As audiências de Francisco foram canceladas até 18 de junho.

Na quinta-feira, o papa visitou o departamento de Oncologia Pediátrica e Neurocirurgia Infantil do hospital e conversou com os jovens pacientes, incluindo alguns que enviaram cartas, desenhos e mensagens com desejos de pronta recuperação ao pontífice.

As fotos publicadas pelo Vaticano mostram Jorge Bergoglio em uma cadeira de rodas cumprimentando os pacientes e funcionários do hospital.

- Agenda intensa -

O pontífice, que passou por uma cirurgia em um pulmão quando tinha 21 anos, é obrigado com frequência a cancelar eventos de sua agenda por problemas de saúde.

Nos últimos meses, os boatos sobre uma possível renúncia do papa aumentaram consideravelmente.

Esta foi a terceira hospitalização de Francisco em menos de dois anos. No final de março ele foi internado na Policlínica Gemelli após ser diagnosticado com uma infecção respiratória, quadro que exigiu três dias de tratamento com antibiótico.

"Ainda estou vivo", também declarou quando recebeu alta na ocasião.

Ele explicou que ainda tem "sequelas" da anestesia de 2021, o que o obrigaram a adiar uma cirurgia no joelho.

Em janeiro, o papa deu a entender que ainda sofre de problemas causados por divertículos, hérnias ou pequenas bolsas que se formam nas paredes do aparelho digestivo.

Apesar de todos os problemas médicos, Francisco mantém uma agenda intensa e um ritmo de atividade acelerado. Ele chega a participar em 10 reuniões em apenas uma manhã.

O estado de saúde frágil não o impede de viajar e sua agenda tem vários deslocamentos planejados: em agosto ele visitará Portugal para as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), em Lisboa, onde a programação inclui quase 20 eventos e 11 discursos.

Em setembro ele tem uma viagem programada para a Mongólia e uma grande missa em Marselha, sul da França.

O papa Francisco, de 86 anos, hospitalizado em Roma desde 7 de junho após uma operação abdominal, deixará o hospital na manhã de sexta-feira (16), anunciou o Vaticano nesta quinta (15).

A conselho da equipe médica e após uma evolução clínica "regular", o jesuíta argentino deixará o hospital Gemelli "amanhã de manhã, sexta-feira, 16 de junho", disse o diretor do serviço de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, em um comunicado.

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"A equipe médica informou que o papa Francisco descansou bem durante a noite. A evolução clínica continua regularmente. Os exames de sangue estão normais", acrescentou.

Nesta quinta-feira, o papa visitou o departamento de oncologia pediátrica e neurocirurgia infantil do hospital e conversou com pacientes jovens, alguns dos quais lhe enviaram cartas, desenhos e mensagens.

Em fotos divulgadas pelo Vaticano, Jorge Bergoglio é visto em uma cadeira de rodas cumprimentando pacientes e funcionários nos corredores do hospital.

Na quarta-feira também jantou com as pessoas que o atenderam e nesta quinta-feira recebeu a equipe médica que participou de sua operação, composta por cirurgiões e pessoal médico.

O papa passou por uma operação de três horas em 7 de junho sob anestesia geral para reabsorver dolorosas "aderências" em sua parede abdominal, consequências de sua operação no cólon em julho de 2021.

Desde então, Francisco se recupera no 10º andar do hospital Gemelli, conhecido como o "hospital dos papas", no mesmo quarto que foi usado em muitas ocasiões por João Paulo II.

Suas audiências foram canceladas até 18 de junho.

O papa, que passou por uma cirurgia nos pulmões aos 21 anos e sente dores nos quadris e nos joelhos, já foi obrigado muitas a cancelar eventos de sua agenda por problemas de saúde.

Após aceitar o pedido de renúncia de dom Fernando Saburido, nesta quarta-feira (14), o Papa Francisco nomeou o novo arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife. O atual representante metropolitano da Igreja Católica é dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa, agora ex-bispo de Garanhuns, no Sertão, e segundo-vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). 

Como determina o Direito canônico, ao completar 75 anos, no dia 10 de junho do ano passado, dom Fernando encaminhou o pedido de renúncia ao Vaticano e aguardava a posse do sucessor para deixar o cargo.  

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"Uma pessoa que conhece profundamente todo Regional Nordeste 2 e pode dar uma grande contribuição para a nossa Igreja. Quero dar, em nome de toda nossa arquidiocese, as boas-vindas a Dom Paulo que ele se sinta muito feliz entre nós, que Deus abençoe muito a sua nova missão", anunciou dom Fernando. 

LeiaJá também: Dom Fernando será homenageado na Câmara do Recife

Natural do Cabo de Santo Agostinho, Antônio Fernando Saburido iniciou seu governo como arcebispo de Olinda e Recife em agosto de 2009. Com a chegada de Dom Paulo, ele se torna arcebispo emérito. 

Logo após ser informado sobre a escolha do seu nome, dom Paulo agradeceu ao antecessor e pediu orações para guiar sua nova missão. "É com muita alegria que recebo essa missão da Igreja e, ao mesmo tempo, com a responsabilidade de ser pastor de uma arquidiocese de quatro milhões de habitantes, com toda a complexidade de Olinda e Recife. Peço que vocês orem por mim, que o Espírito Santo possa guiar esse caminho bonito que se abre a partir de agora", disse. 

Nascido em São José de Espinharas, na Paraíba, Paulo Jackson Nóbrega de Sousa tem 54 anos e liderou por oito a Diocese de Garanhuns. Em 2019, foi eleito presidente do Regional Nordeste 2 da CNBB, que compreende os estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, para o quadriênio de 2019 a 2023. No mesmo ano, ele se envolveu em uma polêmica durante o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) e foi atacado por bolsonaristas.

O papa Francisco, de 86 anos, retomou o trabalho no hospital Gemelli, em Roma, onde continua em convalescença por vários dias após uma operação abdominal — anunciou o Vaticano nesta sexta-feira (9).

"Depois do café da manhã, sua santidade voltou a se mover, mas passou a maior parte da manhã em uma poltrona. Isso lhe permitiu ler os jornais e retomar o trabalho", disse o diretor do serviço de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, em um comunicado emitido ao meio-dia.

"A equipe médica relata que o quadro clínico está melhorando progressivamente e que a evolução pós-operatória é considerada normal", acrescentou.

Francisco deveria passar vários dias internado no décimo andar da Policlínica Gemelli, conhecido como o "hospital dos papas", no mesmo quarto ocupado por João Paulo II em inúmeras ocasiões.

O Vaticano informou que todas as suas audiências foram canceladas até 18 de junho.

O papa tem um longo histórico médico. Aos 21 anos, sofreu uma pleurisia, doença grave que levou à retirada parcial de um pulmão, além de problemas no joelho e no quadril.

Em várias ocasiões, reduziu suas obrigações, devido ao seu estado de saúde, o que alimenta incertezas e especulações.

No final de março, o pontífice foi internado no hospital Gemelli por causa de uma infecção respiratória que o obrigou a tomar antibióticos por três dias.

O papa Francisco, de 86 anos, iniciou uma convalescença de vários dias nesta quinta-feira (8) após sua operação de hérnia abdominal em um hospital de Roma, o que levanta questões sobre sua saúde.

O papa argentino tem problemas de saúde recorrentes desde que sucedeu Bento XVI em 2013, que renunciou por motivos de saúde e morreu em dezembro passado aos 95 anos.

"O papa teve uma noite tranquila e pôde descansar por um longo tempo. Seu estado geral de saúde é bom, ele está acordado e respirando naturalmente", disse o diretor do serviço de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, citando a equipe médica do sumo pontífice.

"Os exames de monitoramento estão bons. Ao longo do dia ele fará um necessário repouso pós-operatório", acrescentou em um comunicado, no qual acrescentou que o papa agradeceu as muitas mensagens recebidas.

Francisco afirmou em várias ocasiões que cogitava renunciar, como fez seu antecessor, caso seu estado de saúde piorasse, mas recentemente disse que esse não é o cenário atual.

O papa sofre de dores crônicas no joelho e no quadril, o que o obriga a se locomover em uma cadeira de rodas ou com a ajuda de uma bengala. No entanto, na quarta-feira presidiu a habitual audiência na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Depois foi para o hospital Gemelli, em Roma, onde foi submetido a uma cirurgia, uma intervenção de três horas sob anestesia geral para remover "aderências" dolorosas na parede abdominal como resultado de uma operação de cólon em abril de 2021.

Seu cirurgião, Sergio Alfieri, disse que foi uma operação "benigna" que não deixará sequelas e destacou que o papa não sofre de outras patologias.

Agora, Francisco deve passar vários dias internado no décimo andar da Policlínica Gemelli, conhecido como o "hospital dos papas", no mesmo quarto que João Paulo II ocupou em inúmeras ocasiões.

- "Todas as precauções" -

Alfieri explicou que uma intervenção desse tipo geralmente requer entre "cinco a sete dias" de convalescença e que "todas as precauções" serão tomadas para garantir a saúde do papa.

O Vaticano informou que, como "precaução", todas as suas audiências foram canceladas até 18 de junho.

O papa tem um longo histórico médico. Aos 21 anos sofria de pleurisia, doença grave que levou à retirada parcial de um pulmão, além de problemas nos joelhos e no quadril. Em várias ocasiões reduziu suas obrigações devido ao seu estado de saúde, o que alimenta incertezas e especulações.

No final de março, o pontífice foi internado no hospital Gemelli com uma infecção respiratória que o obrigou a tomar antibióticos por três dias, gerando preocupação.

Francisco confessou há duas semanas em entrevista à televisão de língua espanhola Telemundo que esta "pneumonia" foi tratada "a tempo" e que, se tivesse esperado mais tempo, poderia ter sido mais grave.

Nos últimos meses, os rumores sobre uma possível renúncia do pontífice se intensificaram. Mas, apesar dos diversos problemas de saúde, Francisco mantém uma agenda apertada, que às vezes inclui uma dezena de entrevistas na mesma manhã.

A sua saúde frágil também não o impede de viajar e nos próximos meses tem várias viagens planeadas: uma visita a Portugal no início de agosto, uma passagem pela Mongólia no mês seguinte e uma missa massiva em Marselha, no sul de França , em 23 de setembro.

O papa Francisco, 86 anos, será operado em caráter de emergência e sob anestesia geral nesta quarta-feira (7) à tarde em Roma, devido ao risco de obstrução intestinal, anunciou o Vaticano.

A intervenção cirúrgica é "necessária" devido ao agravamento dos sintomas apresentados pelo sumo pontífice, informou sua equipe médica, e exigirá "vários dias" de hospitalização, informa um comunicado divulgado pelo diretor do serviço de imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni.

O papa argentino presidiu na manhã desta quarta-feira a audiência geral na Praça de São Pedro, diante de milhares de fiéis.

"Após a audiência geral, o Santo Padre seguiu para o hospital universitário A. Gemelli, onde, no começo da tarde, será submetido a uma operação de laparotomia e a uma cirurgia plástica da parede abdominal com prótese, sob anestesia geral", explicou Bruni.

A laparotomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura da cavidade abdominal.

"A operação, preparada nos últimos dias pela equipe médica que atende o Santo Padre, tornou-se necessária por causa de uma hérnia incisional que provoca síndromes de obustrução recorrentes, dolorosas e em vias de agravamento", acrescentou Bruni.

Na manhã de terça-feira, o papa compareceu ao hospital Gemelli e foi submetido a "exames", mas o Vaticano não revelou os procedimentos.

Em julho de 2021, Francisco permaneceu quase 10 dias internado no mesmo hospital para uma cirurgia no cólon. Ele afirmou que sofreu "sequelas" da anestesia.

No fim de março, o argentino, eleito papa em 2013, foi novamente internado no hospital Gemmeli para tratar uma infecção respiratória.

O papa Francisco seguiu nesta terça-feira para um hospital de Roma para exames médicos, informaram as agências de notícias italianas, apenas dois meses após uma internação devido a uma bronquite.

O pontífice, de 86 anos, entrou na unidade geriátrica do hospital Gemelli, onde foi atendido em março por uma bronquite e em 26 de maio por uma febre, às 10H40 (5H40 de Brasília), de acordo com as agências ANSA e AGI.

Questionados pela AFP, nem o Vaticano nem o hospital confirmaram a informação de maneira imediata.

Em março, o Vaticano anunciou que o papa estava no hospital para exames já agendados, antes de admitir que Francisco estava com dificuldades respiratórias e que tinha uma infecção que exigia tratamento com antibiótico.

O papa declarou há duas semanas, em uma entrevista ao canal Telemundo, que a "pneumonia" foi tratada "a tempo".

"Se tivéssemos esperado mais algumas horas, teria sido mais grave", comentou.

Ao falar sobre as dores no joelho que o obrigam a usar uma cadeira de rodas ou a caminhar com a ajuda de uma bengala, Francisco disse estava "muito melhor".

"Já consigo caminhar, o joelho está melhorando. Em alguns dias é mais doloroso, como hoje, e em outros dias não. Mas é parte do desenvolvimento", explicou.

O estado de saúde do pontífice argentino, eleito como líder da Igreja Católica em 2013, provoca com frequência especulações sobre uma eventual renúncia e a respeito de sua sucessão.

Francisco já declarou em várias oportunidades que cogitaria renunciar, como fez o antecessor Bento XVI, falecido em dezembro, em caso de estado grave de saúde, mas recentemente afirmou que a ideia não estava em seus planos.

O papa Francisco alertou nesta segunda-feira (5) que servir ao dinheiro é "pior que servir ao diabo".

A declaração foi dada durante um congresso no Vaticano e reforça o tom crítico do líder da Igreja Católica ao que ele define como "busca desenfreada pelo lucro".

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"Vem à mente uma passagem do Evangelho, quando Jesus nos diz que não se pode servir a dois senhores: 'ou você serve a Deus' - e eu esperava que ele dissesse 'ou serve ao diabo' -, 'ou você serve ao dinheiro'. Então o dinheiro é pior que o diabo", afirmou o pontífice.

De acordo com o Papa, os "servos do dinheiro" não são verdadeiramente livres, e o atual modelo econômico "produz descartes e favorece a globalização da indiferença".

"Ninguém se salva sozinho, e a redescoberta da fraternidade e da amizade social é decisiva não não cair em um individualismo que faz perder a alegria de viver", acrescentou Francisco.

Da Ansa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convidou o papa Francisco para vir ao Brasil. O convite foi feito por telefone, em conversa em que o petista congratulou o pontífice pelos esforços na defesa na paz na Ucrânia e pelo combate à pobreza.

"Agradeci os gestos na defesa da democracia em nosso País nos últimos anos. Devemos ter uma audiência no Vaticano nos próximos meses e convidei o Santo Padre para visitar o Brasil", escreveu Lula, nas redes sociais.

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O papa esteve no Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, que foi realizada em 2013 no Rio de Janeiro.

A posição de Lula sobre a guerra da Ucrânia tem sido um ponto de tensão nas relações internacionais. Ao lado de China, Índia e Indonésia, tenta mediar um acordo de paz entre russos e ucranianos. Outras potências, como os Estados Unidos, por outro lado, defendem ucranianos em detrimento dos russos, e condenam veementemente a posição da Rússia.

O presidente brasileiro e o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, se desencontraram durante reunião do G-7, em Hiroshima. Lula disse que haviam marcado de conversarem entre as reuniões, entretanto, o ucraniano não apareceu. Mais tarde em coletiva de imprensa, Zelenski ironizou a situação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou ao telefone nesta quarta-feira com o Papa Francisco e convidou o pontífice, admirador do petista, para visitar o Brasil.

"Cumprimentei o Papa pelos esforços na defesa na paz na Ucrânia e no combate à pobreza. Agradeci os gestos na defesa da democracia em nosso país nos últimos anos. Devemos ter uma audiência no Vaticano nos próximos meses e convidei o Santo Padre para visitar o Brasil", escreveu o presidente nas redes sociais.

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Em nota, o governo federal acrescenta que Lula agradeceu ao Papa pela atuação da Igreja Católica pelos esforços na preservação da Amazônia.

O papa Francisco, 86 anos, cancelou sua agenda na manhã desta sexta-feira (26), devido a um estado febril — informou o porta-voz do Vaticano.

"Devido a um estado febril, o papa Francisco não recebeu uma audiência esta manhã", declarou o porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni, sem revelar qual era o programa previsto para o pontífice.

O anúncio acontece dois meses após a hospitalização de três dias do papa em Roma, no fim de março, em consequência de uma pneumonia, superada graças ao tratamento com antibióticos.

Em uma entrevista exibida na quinta-feira pelo canal de língua espanhola Telemundo, Francisco declarou que a pneumonia foi "tratada a tempo" e que, se tivessem esperado mais algumas horas, a situação poderia ter sido "mais grave".

Ao comentar as dores no joelho, que o obrigam a usar uma cadeira de rodas, ou a caminhar com a ajuda de uma bengala, o pontífice declarou que está "muito melhor".

Questionado sobre os problemas de saúde no fim de abril, quando retornou de uma viagem na Hungria, o pontífice expressou a vontade de continuar viajando.

De 2 a 6 de agosto, ele viajará para Lisboa para as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ). Em setembro, visitará Marselha, na França, e a Mongólia.

O papa argentino sofreu uma pleurisia aguda aos 21 anos, que foi tratada com a ablação parcial do pulmão direito.

A saúde frágil de Jorge Bergoglio, eleito papa em 2013, alimenta com frequência as especulações sobre uma eventual renúncia.

O papa Francisco fez um apelo à acolhida de migrantes, neste domingo (30), em uma missa ao ar livre em Budapeste, com a presença de milhares de pessoas, no terceiro e último dia de sua visita à Hungria.

"Por favor, abramos as portas!", pediu o papa, defensor do acolhimento aos refugiados, diante de um grande público e na presença do primeiro-ministro húngaro, o nacionalista Viktor Orbán, que defende uma linha dura contra os migrantes.

"É triste e dói ver as portas fechadas: as portas fechadas do nosso egoísmo para com quem caminha conosco todos os dias (...), as portas fechadas da nossa indiferença para com os que estão mergulhados no sofrimento e na pobreza”, afirmou.

Ao longo de sua visita à Hungria, Francisco fez um discurso crítico sobre a política de Orbán, que justifica sua oposição ao acolhimento de migrantes ou refugiados defendendo a “civilização cristã”.

O pontífice argentino havia pedido na véspera "erradicar os males da indiferença" durante um encontro com refugiados, em sua maioria ucranianos.

- "Cumpramos com nossa missão cristã" -

O papa chegou por volta das 9h locais(4h no horário de Brasília), a bordo de seu "papamóvel", à praça central de Kossuth Lajos, na capital húngara.

Desde as primeiras horas da manhã, os fiéis começaram a se aglomerar, sob um sol de primavera, em meio a um forte dispositivo de segurança. Cerca de 50.000 pessoas estiveram presentes, segundo a assessoria de imprensa do Vaticano.

"É algo único, fascinante, ver o papa tão de perto", disse à AFP Levente Kiss, um estudante húngaro de 21 anos, elogiando "o apelo do papa em apoiar os refugiados, especialmente aqueles que fogem da guerra na Ucrânia".

“Embora sua opinião nem sempre corresponda à de diferentes organizações ou do governo, é importante que, além dos discursos políticos, cumpramos nossa missão cristã”, disse o jovem.

A guerra na Ucrânia - país que faz fronteira com a Hungria - também foi um dos temas centrais desta segunda visita do papa em menos de dois anos a este país da Europa Central.

Em mais um apelo do papa para buscar a paz na Ucrânia, ele denunciou a ascensão do nacionalismo e pediu "recuperar a alma europeia".

Desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, mais de dois milhões de ucranianos transitaram por solo húngaro, embora apenas 35 mil tenham solicitado o status de “proteção temporária” implementado pela União Europeia (UE), segundo dados do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur).

A posição ambígua de Orbán em relação ao conflito não os encoraja a permanecer na Hungria.

- Reunião com opositor -

Em um encontro que não foi anunciado no programa da sua visita, o papa reuniu-se na tarde de sábado com o prefeito de Budapeste, Gergely Karácsony, um ferrenho opositor de Orbán.

Ele também se reuniu com o metropolita Hilarion, o ex-chefe de relações exteriores da Igreja Ortodoxa, destituído por sua relutância em relação à invasão russa da Ucrânia.

Um mês após sua internação por bronquite, Francisco parecia bem.

O argentino é o segundo pontífice a visitar a Hungria, depois de João Paulo II em 1991 e 1996.

Apesar da idade avançada e das dores no joelho que o obrigam a deslocar-se com bengala ou cadeira de rodas, prevê visitar Lisboa em agosto e Marselha (França) em setembro, além da Mongólia.

O papa Francisco desembarcou nesta sexta-feira (28) na Hungria para uma visita delicada de três dias, durante a qual se reunirá com o primeiro-ministro ultranacionalista Viktor Orbán sobre a guerra na Ucrânia e o drama da migração na Europa.

O pontífice argentino, de 86 anos, saiu de Roma às 8H00 (3H00 de Brasília) e o avião pousou um pouco antes das 10H00 (5H00 de Brasília) em Budapeste, cidade em que permanecerá durante toda a estadia devido a seu frágil estado de saúde.

Com a viagem a um país que tem fronteira com a Ucrânia, país que está envolvido em uma guerra com a Rússia, o papa deseja criar pontes de diálogo e defender a proteção dos migrantes e refugiados.

O líder da Igreja Católica, que foi hospitalizado no mês passado para tratar uma bronquite, será recebido pela presidente Katalin Novak e depois se reunirá com Orbán, que está no poder desde 2010.

Os dois têm opiniões opostas em vários pontos.

Orbán, de origem calvinista, defende uma "Europa cristã", razão pela qual justifica a política severa de seu governo contra a migração muçulmana.

O papa Francisco pede uma distribuição justa entre os países da União Europeia (UE) de todas as pessoas que fogem das guerras e da fome.

Ao mesmo tempo, Orbán atua para manter os vínculos com Moscou. Ele evita criticar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e se nega a enviar armas à Ucrânia.

O pontífice condenou sem hesitar o que já chamou de "guerra cruel", ao contrário do discurso ambíguo de Orbán.

- Grande dispositivo de segurança -

Francisco pronunciará o primeiro discurso para as autoridades do governo, representantes da sociedade civil e do corpo diplomático. Ele provavelmente abordará o conflito na Ucrânia e a situação dos migrantes.

Também se encontrará nesta sexta-feira com o clero húngaro na basílica de Santo Estêvão.

Um grande dispositivo de segurança foi mobilizado na capital húngara, com ruas fechadas e intensa vigilância policial.

A agenda do pontífice também inclui um encontro no sábado com refugiados ucranianos, aos quais deve reiterar sua posição a favor da paz, apesar do fracasso até o momento das iniciativas de mediação da Santa Sé.

Mais de um milhão de ucranianos atravessaram a fronteira com a Hungria desde a invasão russa em fevereiro de 2022 e 35.000 solicitaram o status de proteção temporário, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

Durante a viagem internacional de número 41 de seu pontificado, Jorge Mario Bergoglio pronunciará seis discursos e do domingo vai presidir uma missa ao ar livre.

Zoltan Kiszelly, diretor do centro de estudos Szazadveg, afirmou que a visita do papa "oferece a Orbán a oportunidade de ressaltar os valores tradicionais, em torno de Deus e da família".

As divergências de posições entre os dois serão deixadas de lado pelo primeiro-ministro húngaro, que pretende "insistir nas visões comuns", acrescenta.

O papa já foi duramente criticado pela imprensa estatal húngara por suas posições consideradas muito favoráveis à migração e aos direitos homossexuais.

O que papa Francisco, Donald Trump e Beyoncé têm em comum? Os três perderam o selo azul no Twitter, sinal de usuário verificado, quando a rede social começou a cumprir a ameaça de seu dono, Elon Musk, de retirá-lo de quem não pagasse por ele.

A rede social começou na quinta-feira a retirar massivamente esta marca e também retirou os rótulos "filiado ao Estado" e "financiado pelo governo" das contas de vários meios de comunicação, constatou a AFP nesta sexta-feira (21).

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Musk, que viu seu investimento diminuir desde que comprou o Twitter no final de outubro por US$ 44 bilhões (R$ 233,1 bilhões, nos valores da época), havia prometido se livrar do selo azul de verificação dos usuários.

O bilionário chamou o selo de "sistema de senhores feudais e camponeses" e se ofereceu para concedê-lo a qualquer um que pagasse uma assinatura de oito dólares por mês (40,3 reais, na cotação atual).

Prazos anteriores para a remoção do distintivo azul, usado principalmente por celebridades, jornalistas e políticos, não geraram mudanças. Mas na quinta-feira, as contas de alto perfil, bem como as de muitos repórteres de agências de notícias como a AFP, perderam seus selos de verificação.

Entre os políticos, muitos o perderam, embora alguns tivessem a marca cinza, reservada às contas do governo ou de certas organizações. É o caso de Kevin McCarthy, líder dos republicanos na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

O selo azul agora é destinado a quem paga mensalmente para tê-lo, junto com outras vantagens do “Twitter Blue” (mais visibilidade, privilégios técnicos, menos anúncios), como Donald Trump Jr. ou o Dalai Lama.

Mas algumas celebridades ainda tinham o selo azul, apesar de não serem assinantes.

Musk explicou que estava "pagando pessoalmente por algumas assinaturas" e esclareceu que era "apenas" para o ator de Star Trek, William Shatner, o astro do basquete, LeBron James, e o escritor Stephen King.

Em outra mudança controversa relacionada ao novo sistema de autenticação, os rótulos cinzas para "afiliado do Estado" e "financiado pelo governo" foram removidos de muitas contas.

As marcas não apareceram nas contas da rádio americana NPR, da emissora canadense CBC, da agência oficial de notícias chinesa Xinhua, da russa RT e da espanhola RTVE.

O Twitter há muito tempo rotulou contas vinculadas à mídia estatal ou a funcionários do governo, especialmente da China e da Rússia. Recentemente, no entanto, aplicou esses rótulos a veículos de notícias que receberam financiamento público, mas não são controlados por nenhum governo. Depois disso, a NPR parou de usar o Twitter e a CBC fez o mesmo.

Não ficou imediatamente claro por que alguns rótulos cinzas foram removidos, mas a mudança foi elogiada em alguns setores.

"Apoio a remoção do Twitter de todos os rótulos de 'mídia afiliada ao Estado'", tuitou Hu Xijin, ex-editor do tabloide estatal chinês Global Times, cuja conta não era mais rotulada como afiliada ao Estado chinês.

burs-hg-juj/ad/js/aa

O papa Francisco, hospitalizado esta semana com bronquite, agradeceu aos fiéis pelas orações pela sua saúde depois de presidir a missa de Ramos neste domingo(2) na Praça de São Pedro.

"Agradeço a vossa participação e também as vossas orações, que se intensificaram nestes últimos dias. Obrigado, muito obrigado!", disse à multidão o pontífice argentino de 86 anos, apenas um dia depois de receber alta do hospital romano onde esteve internado por três dias.

A saúde do pontífice latino-americano gerou preocupação em todo o mundo após apresentar dificuldades respiratórias na quarta-feira.

Em sua primeira aparição pública para uma cerimônia oficial, Francisco estava pálido e durante sua homilia sua voz estava um tanto rouca.

O papa entrou na imensa esplanada no papamóvel para a missa que marca o início da Semana Santa e à qual se temia que não pudesse comparecer por motivos de saúde.

Com o semblante sério e vestido com uma batina branca, acenou às 60 mil pessoas, segundo dados oficiais, que assistiram à cerimônia sob um céu azul e ventoso.

- "Ainda estou vivo" -

De pé no obelisco central da praça, ele primeiro abençoou milhares de ramos de oliveira e palmeira, um ritual em memória da entrada de Jesus Cristo em Jerusalém.

Durante a homilia, denunciou a solidão dos enfermos, entre os vários temas que abordou ao falar dos abandonados.

"Há também muitos cristos abandonados invisíveis, escondidos, que são descartados de forma 'elegante': crianças nascituras, idosos deixados sozinhos, doentes não visitados, pessoas portadoras de deficiência ignoradas, jovens que sentem dentro um grande vazio sem que ninguém escute verdadeiramente o seu grito de dor", enfatizou.

Ao final da cerimônia, Francisco percorreu a praça em seu papamóvel, desta vez sorrindo, para saudar os fiéis.

O papa recebeu alta neste sábado para poder presidir as cerimônias da semana mais significativa da Igreja Católica, que comemora a morte e ressurreição de Cristo segundo os relatos evangélicos.

As celebrações continuarão até a missa de Páscoa no domingo, 9 de abril. Tal como outras ocasiões e porque utiliza cadeira de rodas devido a dores no joelho, Francisco apenas presidirá às cerimônias.

Francisco está determinado a cumprir sua agenda de trabalho e fez questão de mostrar ao mundo que está recuperado.

"Ainda estou vivo", brincou ele aos fiéis e jornalistas ao deixar o hospital Gemelli, em Roma.

- Uma semana exaustiva -

Um de seus colegas cardeais, Leonardo Sandri, vice-reitor do colégio cardinalício, que está prestes a completar 80 anos, o substituiu para a missa do altar.

A missa deste domingo abre uma exaustiva semana para o idoso pontífice, que inclui a missa "In Coena Domini" na Quinta-feira Santa no centro para menores Casal del Marmo, em Roma.

O porta-voz do papa, Matteo Bruni, anunciou que a missa naquela instituição será celebrada "privativamente", em horário ainda a ser definido.

Quando era arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio costumava visitar as prisões na Quinta-feira Santa e ali praticar o rito de lavar os pés dos pobres, marginalizados e sem teto.

Para a Via Sacra noturna da Sexta-feira Santa no Coliseu Romano, que costuma ser frequentada por fiéis e turistas de todo o mundo, ainda não se sabe a programação.

A confirmar-se a sua evolução favorável, é provável que no Domingo de Páscoa, por ocasião da bênção "Urbi et Orbi" à cidade e ao mundo, o papa apareça na varanda central da Basílica de São Pedro para ler a tradicional mensagem sobre os problemas do mundo.

O papa Francisco recebeu alta do hospital Policlínico Gemelli, em Roma, na manhã deste sábado (1°) e já retornou ao Vaticano. "Ainda estou vivo", brincou ele ao deixar o centro médico.

O religioso estava internado desde a última quarta-feira (29), quando passou mal na Casa Santa Marta, para tratar uma bronquite infecciosa.

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"Hoje de manhã, sábado, 1º de abril, o papa Francisco recebeu alta do Hospital Universitário A. Gemelli. Antes de deixar as instalações, o Santo Padre saudou o reitor da Universidade Católica, Franco Anelli, com seus colaboradores mais próximos, o diretor geral do Policlínico, Marco Elefanti, o assistente eclesiástico geral da Universidade Católica, monsenhor Claudio Giuliodori, e a equipe dos médicos e agentes de saúde que o assistiram nestes dias", informou uma nota divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé.

Ao deixar o hospital, o argentino desceu do carro apoiado em uma bengala, mas de pé e passou alguns minutos conversando com os jornalistas presentes no local.

"Só me senti mal, mas não tive medo", declarou o Papa, que confirmou que "amanhã celebrarei o Domingo de Ramos".

O líder da Igreja Católica também abraçou um casal de pais que perderam a filha ontem à noite e parou para rezar com eles. "Você nem ficou no hospital", observaram os repórteres.

Francisco então disse: "Viu que confusão? Lembro-me de uma coisa que um velho mais velho que eu me disse, 'eu vi a morte chegando', é feio hein", brincou.

O Santo Padre ainda continuou ironizando sobre sua saúde e a mobilização da imprensa. "Eu segui nos jornais", disse ele.

"Escrevemos bem?", perguntaram os repórteres. "Sim, sim, bravo, obrigado por seus serviços", respondeu.

Durante sua internação, Jorge Bergoglio chegou a comer pizza com a equipe médica e seguranças na noite de quinta-feira (30) e a visitar o centro oncológico pediátrico do hospital, além de batizar um recém-nascido.

Por fim, ele falou mais uma vez sobre sua experiência no hospital e explicou que sentiu "muita ternura".

"Ser enfermeira, ser médica, ser pessoal de saúde, há muita ternura com os doentes. Sabe, os doentes são caprichosos, todos. Admiro muito as pessoas que trabalham aqui, médicos, enfermeiros, tenho visto como cuidam com carinho das crianças", acrescentou ele, referindo-se também à criança que batizou ontem.

"Obrigado pelo serviço, agora vou dormir quatro dias", brincou novamente.

Francisco, 86 anos, já está no Vaticano, onde amanhã (2) presidirá a missa de Domingo de Ramos, cerimônia que dá início as celebrações da Semana Santa, na Praça São Pedro.

Da Ansa

Em uma entrevista à TV argentina concedida antes de sua internação, o papa Francisco afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado pela justiça brasileira sem provas e garantiu que a ex-mandatária Dilma Rousseff (2011-2016) foi alvo de um impeachment injusto pois "tem mãos limpas".

Durante a conversa, o jornalista Gustavo Sylvestre, do canal C5N, questionou Francisco sobre o chamado "lawfare", o uso da Justiça para perseguir adversários políticos, e citou que teria ocorrido esse tipo de perseguição contra o petista e outros ex-presidentes de esquerda, como o boliviano Evo Morales, a argentina Cristina Kirchner e o equatoriano Rafael Correa.

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"O lawfare abre caminho nos meios de comunicação. Deve-se impedir que determinada pessoa chegue a um cargo. Então, o pessoal os desqualifica e metem ali a suspeita de um crime. Então, faz-se todo um sumário, um sumário enorme, onde não se encontra [a prova do delito], mas para condenar basta o tamanho desse sumário. 'Onde está o crime aqui?' 'Mas, sim, parece que sim...' Assim condenaram Lula", respondeu o líder da Igreja Católica.

Na sequência, o religioso falou sobre o Brasil e acrescentou: "O que aconteceu com Dilma Rousseff?". O jornalista, por sua vez, disse que a ex-mandatária foi destituída em 2016 devido a "um ato administrativo menor". O Papa então rebateu que Dilma é "uma mulher de mãos limpas, uma mulher excelente".

Logo depois, o Santo Padre citou o conceito jurídico de "Fumus Delicti" - comprovação da existência de um crime e indícios suficientes de autoria - e ressaltou que "às vezes a fumaça do crime te leva ao fogo do crime, outras vezes é uma fumaça que se perde porque não tem fundamento".

Por fim, o jornalista indagou que "inocentes são condenados", enquanto que Jorge Bergoglio voltou a afirmar que "no Brasil, isso aconteceu nos dois casos", tanto envolvendo Lula, quanto a Dilma. Para ele, "os políticos têm a missão de desmascarar uma justiça que não é justa". 

Da Ansa

O Vaticano informou que o papa Francisco poderá ter alta neste sábado (1º) e participar das comemorações de Páscoa, mas sem presidir a cerimônia.

Ainda internado na Clínica Gemelli, em Roma, ele reage bem ao tratamento de uma infecção pulmonar.

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De acordo com o Vaticano, Francisco passou a tarde de ontem se dedicando ao repouso, à oração e às obrigações de trabalho. Os médicos que o acompanham diagnosticaram bronquite infecciosa que exigiu a administração de uma terapia antibiótica.

O papa foi internado na quarta-feira (29), após a audiência geral. Ele reclamou de uma pressão no peito, que provocou dificuldade de respirar. 

*Com informações da RTP - Rádio e Televisão de Portugal - e da Vatican News.

O papa Francisco, que registrou "uma melhora clara" no estado de saúde, passou uma segunda noite "tranquila" no hospital Gemelli de Roma, onde recebe tratamento com antibiótico contra uma bronquite infecciosa, afirmaram fontes do Vaticano nesta sexta-feira.

"A noite passada também transcorreu tranquilamente", declarou uma fonte da Santa Sé.

Na quinta-feira à noite, a equipe médica se mostrou tranquilizadora ao comentar o estado de saúde do pontífice argentino de 86 anos.

O tratamento antibiótico "produziu os efeitos esperados" e o líder da Igreja Católica pode receber alta nos "próximos dias", afirmou o boletim médico.

O Vaticano já havia anunciado que Jorge Bergoglio estava melhorando e havia retornado ao trabalho.

A participação de Francisco nos eventos da Semana Santa, no entanto, ainda é incerta, a começar pela missa do Domingo de Ramos, no dia 2 de abril, que marca o início das celebrações da Páscoa.

O papa, que tem problemas crônicos de saúde e utiliza uma cadeira de rodas devido às dores em um joelho, está hospitalizado no quarto particular reservado aos pontífices no 10º andar do hospital universitário Gemelli, onde João Paulo II foi internado diversas vezes durante seu papado.

Francisco foi submetido na quarta-feira a exames médicos, depois de enfrentar "dificuldades respiratórias" nos dias anteriores". Os exames mostraram uma infecção respiratória, que forçou a internação, informou um porta-voz da Santa Sé.

No Twitter, o pontífice afirmou na quinta-feira que estava "comovido com as muitas mensagens recebidas" e agradeceu pela "proximidade e oração".

Entre as mensagens enviadas nas últimas horas está a do presidente americano Joe Biden, que é católico, e de sua esposa Jill.

"Jill e eu mantemos o papa Francisco em nossas orações e enviamos nossos melhores votos para sua rápida e completa recuperação", escreveu Biden no Twitter. "O mundo precisa do papa Francisco", acrescentou.

- Medo -

"Espero que se recupere muito rápido e possa celebrar a Páscoa aqui, na praça de São Pedro", declarou à AFP Tina Montalbano, guia turística italiana de 60 anos.

"O medo sempre existe, mas parece que está tudo bem no momento", acrescentou.

A hospitalização pegou a opinião pública de surpresa porque na quarta-feira o pontífice participou de maneira normal na tradicional audiência geral na praça de São Pedro, durante a qual permaneceu sorridente e acenou para os fiéis do "papamóvel".

O pontífice argentino permaneceu internado por vários dias no hospital Gemelli, em julho 2021 para uma cirurgia no cólon. Francisco afirmou que a operação deixou "sequelas" devido à anestesia, e, por isso, ele descartou se submeter a uma nova intervenção no joelho.

Os problemas médicos o obrigaram a cancelar várias audiências em 2022 e a adiar uma viagem à África, o que levantou questionamentos sobre uma possível renúncia.

O líder da Igreja Católica sempre deixou em aberto a possibilidade de seguir o exemplo do antecessor, Bento XVI, que renunciou ao cargo em 2013.

Mas suas mensagens sobre o tema são ambivalentes.

Em julho de 2022, ele disse que poderia "afastar-se", mas em fevereiro afirmou que a renúncia de um papa "não deveria se tornar uma moda" e que a ideia "não estava em sua agenda no momento".

O pontífice é atendido com frequência por uma equipe de médicos e enfermeiros, no Vaticano ou durante suas viagens. A medida é necessária devido a sua idade e ao seu histórico médico. Aos 21 anos, Francisco esteve à beira da morte por uma pleurisia e sofreu uma retirada parcial de um dos pulmões.

O estado de saúde do Papa, internado desde ontem em Roma, registrou "uma melhora clara", após um "tratamento com antibióticos" contra uma "bronquite infecciosa", informou o Vaticano nesta quinta-feira (30).

“No quadro dos controles clínicos, foi detectada uma bronquite infecciosa, que exigiu a administração de tratamento antibiótico à base de infusão, o qual produziu os efeitos esperados, com uma melhora clara do estado de saúde” do chefe da Igreja Católica, 86, indica o segundo relatório diário da assessoria de imprensa da Santa Sé, acrescentando que o pontífice pode receber alta nos próximos dias.

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O porta-voz do pontífice, Matteo Bruni, havia informado mais cedo sobre a melhora progressiva do quadro clínico de Francisco, que havia lido "alguns jornais e voltado ao trabalho", segundo ele.

"Estou comovido com as muitas mensagens recebidas nestas horas e expresso a todos minha gratidão pela proximidade e oração", tuitou o pontífice argentino, que está internado no 10º andar do hospital romano Gemelli, reservado para os papas, onde por sete vezes esteve internado João Paulo II, que morreu em 2005.

O Vaticano se prepara para uma Semana Santa especial, ante a possibilidade de Francisco ser impedido de participar e presidir as cerimônias litúrgicas. Uma ausência do pontífice seria algo inédito na semana mais solene do cristianismo.

Fontes do Vaticano confirmaram que cardeais irão celebrar cerimônias como a Via Crúcis da Sexta-Feira Santa no Coliseu de Roma, mas não se sabe se o Papa poderá presidi-las, uma vez que algumas são realizadas ao ar livre.

"Espero que se recupere rapidamente e que possa celebrar a Páscoa aqui de São Pedro", disse à AFP Tina Montalbano, 60, guia de turismo italiana, enquanto caminhava pela praça famosa.

Francisco tem uma viagem programada para a Hungria no fim de abril, para assistir ao encerramento do Encontro Eucarístico Internacional de Budapeste.

- Renúncia não foi descartada -

A internação do Papa surpreendeu a opinião pública, uma vez que ele participou normalmente ontem da tradicional audiência geral na Praça de São Pedro, durante a qual apareceu sorridente e saudou os fiéis. Subitamente, Francisco sentiu "uma dor forte no peito", o que levou seus assistentes a chamar uma ambulância, publicou o jornal "La Stampa".

Personalidades e líderes políticos de todo o mundo enviaram mensagens de pronta recuperação, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que pediu orações pela saúde do Papa.

Francisco, que usa uma cadeira de rodas desde maio de 2022, devido a artrite em um dos joelhos, passou por uma cirurgia no cólon em julho de 2021 no mesmo hospital de Roma. Segundo ele, a operação deixou "sequelas" devido à anestesia, e, por isso, ele descartou se submeter a uma nova intervenção no joelho.

Os problemas médicos o obrigaram a cancelar várias audiências em 2022 e a adiar uma viagem à África, o que levantou questionamentos sobre uma possível renúncia.

Em entrevistas nos últimos meses, o Papa falou sobre a possibilidade de renunciar, assim como fez em 2013 seu antecessor, Bento XVI.

"É verdade que escrevi a minha renúncia dois meses depois de minha eleição (em março de 2013)... Fiz isso para o caso de ter algum problema de saúde que me impeça de exercer meu ministério", revelou Francisco, esclarecendo que não pensou concretamente em deixar o cargo.

Em julho passado, o Papa reconheceu que já não podia viajar no ritmo de antes, e declarou que poderia optar por um afastamento.

Há um mês, voltou a falar sobre o tema, para explicar que a renúncia de um Papa "não deve virar moda", e assinalou que esta ideia não estava "em sua agenda no momento".

O pontífice é atendido com frequência por uma equipe de médicos e enfermeiros, seja no Vaticano, seja durante suas viagens. A medida se faz necessária, devido à sua idade e ao seu histórico médico. Aos 21 anos, Francisco esteve à beira da morte por uma pleurisia e sofreu uma retira parcial de um dos pulmões.

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