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O Paraná voltou a sonhar com o acesso na Série B do Campeonato Brasileiro neste sábado. Em uma partida de baixo nível técnico, o time paranaense venceu por 1 a 0 o Vila Nova, que estreava o técnico Roberto Cavalo, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela 30.ª rodada.

A derrota deixa o time goiano mais próximo do rebaixamento, já que o clube segue no 18.º lugar, com apenas 29 pontos, sete a menos que o Goiás, o primeiro time fora da degola. Já os visitantes assumiram a décima colocação, com 43, mas ainda a sete pontos de distância de Náutico e Americana, os primeiros no G-4.

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Mostrando nervosismo excessivo, o Vila Nova abusou dos erros de passe e irritou seus torcedores. Desta forma, o Paraná não precisou se esforçar muito para vencer, mesmo sem apresentar um bom futebol.

O gol da vitória surgiu dos pés do meia Douglas Packer aos 24 minutos de jogo. Ele encheu o pé e mandou para as redes, após passe de Giancarlo e cruzamento do lateral Marquinho, pela direita.

Os dois times voltam a campo na próxima terça-feira, dia de rodada cheia na Série B. O Vila Nova vai enfrentar o Náutico, no Estádio dos Aflitos, em Recife, enquanto o Paraná receberá o Criciúma, no Estádio Durival de Britto, em Curitiba, ambos às 20h30.

Ficha Técnica:

Vila Nova 0 x 1 Paraná

Vila Nova - Michel Alves; Victor Ferraz, Ben-Hur, Henrique e Jorge Henrique (John Lennon); Juninho (Leandro Cearense), Ricardinho e David; Roni (Bergson), Jô e Betinho. Técnico: Roberto Cavalo.

Paraná - Thiago Rodrigues; Édson Rocha, Cris e Luciano Castán (Henrique); Marquinho (Cambará), Sílvio, Itaqui, Douglas Packer e Gleidson; Igor (Hernane) e Giancarlo. Técnico: Guilherme Macuglia.

Gol - Douglas Packer, aos 24 minutos do primeiro tempo.

Cartões amarelos - Ben-Hur, Luciano Castán, Marquinho, Jô, Victor Ferraz, Juninho e Cambará.

Árbitro - Felipe Duarte Varejão (ES).

Renda - R$ 18.265,00.

Público - 1.757 pagantes.

Local - Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO).

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Valdir Rossoni (PSDB), disse hoje ter assinado, no dia 10, documento que revoga um decreto de 1992 que concedia ao presidente da casa uma remuneração, a título de representação, no mesmo valor do salário, atualmente em torno de R$ 20 mil. Com isso, o vencimento total somava R$ 40 mil, ultrapassando em muito o teto fixado para o funcionalismo público, de R$ 26,7 mil.

De acordo com o diretor de Comunicação Social da Assembleia, Hudson José, o decreto não foi publicado ainda em razão do feriado. Apesar de o decreto que fixava o duplo salário ser de 1992 e estar disponível para consulta entre vários outros, o assunto chegou ao conhecimento público a partir de uma reportagem publicada ontem no jornal Gazeta do Povo. A revelação da gratificação veio à tona em razão de um ato considerado "erro" pelo diretor de comunicação.

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O Diário Oficial do dia 28 de setembro trouxe o Ato 1.191/2011, que estendia o benefício para o primeiro e o segundo-secretários. Segundo Hudson José, existia apenas uma "discussão" sobre se deveria ou não estender o benefício e isso acabou publicado como se fosse uma decisão.

"Sou o único presidente de Assembleia do Brasil que não receberei essa verba de representação", acentuou Rossoni.

Apesar de afirmar nesta quarta-feira que a revogação foi assinada segunda-feira, em entrevista à Gazeta do Povo ele tinha defendido a continuidade no recebimento da verba, alegando que o presidente precisa realizar várias atividades extras, além das que tem como deputado.

Hoje, Rossoni justificou que precisava "cortar na pele" para continuar tendo "autoridade", a fim de adotar medidas que visam eliminar gastos desnecessários na assembleia. Segundo ele, as ações tomadas desde o início do ano, quando assumiu a presidência, vão garantir uma economia de R$ 60 milhões ao Tesouro do Estado. Entre elas estão a suspensão de gratificações irregulares, limitação em salários e revisão de contratos.

Segundo o deputado, este mês devem ser aplicadas correções na folha de pagamento dos aposentados, que tiveram os benefícios revistos, que proporcionarão redução de 50%. "Não me sentiria bem ter um alto salário e fazendo esses cortes", afirmou. O decreto legislativo que vigorava até agora e garantia o benefício de mais um salário para o chefe do Legislativo foi assinado pelo ex-presidente da casa Aníbal Khury, já falecido, em 23 de dezembro de 1992.

A Volkswagen deve deixar de produzir cerca de 5 mil veículos durante as duas semanas de férias coletivas concedidas a 1,7 mil dos 3,6 mil trabalhadores da unidade de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A empresa alega que essa é uma "ferramenta de flexibilização na produção, que tem o objetivo de manter os estoques adequados à demanda do mercado atual". De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, o pátio está lotado, com aproximadamente 10 mil veículos. A Volks fabrica Fox, CrossFox e Golf na unidade paranaense.

As duas semanas em que os trabalhos do segundo e terceiro turnos ficarão paralisados representam nove dias úteis. A produção normal na fábrica paranaense é de aproximadamente 810 unidades por dia. Com as férias, apenas 270 continuarão a ser entregues diariamente até o dia 24, quando a produção normal deve ser retomada. A unidade paranaense responde por cerca de 25% da produção total da montadora no País. A empresa já tinha concedido férias coletivas nos dias 8 e 9 de setembro, emendando com o feriado do dia 7. A alegação também foi de ajustes no estoque.

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De acordo com o secretário-geral do sindicato, Jamil Davila, a impressão que se tinha naquela época é que as férias seriam apenas uma forma de "valorizar" a negociação com o governo federal, que discutia o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros com baixo índice de nacionalização. "Mas agora o decreto já foi divulgado, então deve ser problema real, pois se tivesse demanda não teria explicação", disse.

Segundo ele, há cerca de 15 dias, a empresa comunicou, conforme manda a legislação, a possibilidade de se estabelecer as férias. "Mas pediu para não divulgar porque não sabia se ia acontecer ou não", salientou. "Na quarta ou quinta-feira da semana passada nos procuraram dizendo que não teria como continuar produzindo." Dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) na semana passada apontam que houve queda de 4,9% nas vendas de automóveis em setembro, comparando-se com o mês anterior.

De acordo com a empresa, não está prevista paralisação na produção das outras unidades brasileiras para este mês. A Renault, que também tem uma unidade em São José dos Pinhais, afirmou que a produção continua "a todo vapor", sem previsão de férias coletivas.

Um resultado que não foi bom para ninguém. É assim que pode ser considerado o empate sem gols entre Duque de Caxias e Paraná, que se enfrentaram nesta terça-feira, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), pela 28.ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

O time fluminense vê a Série C cada vez mais perto, já que somou apenas o seu 12.º ponto, sendo o lanterna isolado, com 21 pontos a menos que o Goiás, o primeiro fora da zona de rebaixamento. Enquanto isso, o Paraná chegou aos 37 pontos e praticamente deu adeus as chances de acesso, ficando na décima colocação.

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Sem maiores pretensões dentro da Série B e virtualmente rebaixado, o Duque de Caxias foi melhor durante todo o primeiro tempo, enquanto o Paraná encontrava bastante dificuldade. Diferente da etapa inicial, o segundo tempo foi bastante morno e com poucas chances de gol. O Paraná começou melhor e assustou duas vezes com Hernane. Em uma delas, o atacante passou pelo goleiro adversário, mas bateu fraco e mandou para fora.

O Duque de Caxias volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Barueri, às 16h20, na Arena Barueri, pela 29.ª rodada. Na próxima sexta, o Paraná recebe o ASA, às 20h30, em Curitiba.

Ficha técnica

Duque de Caxias 0 x 0 Paraná

Duque de Caxias - Thiago Schmidt; Bruno Costa, Santiago (Jhon) e Felipe Machado; Everton Silva, Júlio César, Edu Pina, Toni e Ernani (Antônio); Erick Flores (Léo Pimenta) e Gilcimar. Técnico: Paulo Campos.

Paraná - Zé Carlos; Lisa, Cris, Brinner e Lima; Silvio, Itaqui, Packer e Henrique (Leandro Oliveira); Ricardinho (Giancarlo) e Hernane (Igor). Técnico: Guilherme Macuglia.

Cartões amarelos - Sílvio, Lima, Itaqui e Giancarlo (Paraná).

Árbitro - Marcos Mateus Pereira (MS).

Local - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

O governador do Paraná, Beto Richa, autorizou ontem a liberação de R$ 28,5 milhões para melhorias da infraestrutura das universidades estaduais. A liberação dos recursos será feita após a assinatura de convênios entre governo e universidades, que devem apresentar um plano de aplicação das verbas.

Os projetos devem levar em conta o Plano de Metas do Governo definido pelo Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia. Algumas urgências deverão ser priorizadas, como reformas e ampliações de estruturas físicas, conclusões de obras e compra de equipamentos para laboratórios.

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A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM) receberão mais de R$ 6 milhões cada. Outras 11 instituições dividirão o restante do investimento. São elas: Unioeste, UEPG, Unicentro, UENP, Fafipa, Fecilcam, Fafipar, Fecea, Fafiuv, Fap, Embap.

O Salgueiro parece que finalmente acordou e manteve vivo o sonho de permanecer na Série B do Campeonato Brasileiro na noite desta terça-feira, quando chegou à segunda vitória seguida ao bater o Paraná, por 2 a 1, de virada, no Estádio Ademir Cunha, em Paulista (PE), pela 23ª rodada.

Com mais esse resultado positivo, o sexto na competição, o time pernambucano chegou aos 22 pontos, mas se manteve na penúltima colocação. A diferença para o Guarani, primeiro da zona de rebaixamento, é de cinco pontos. Enquanto isso, o Paraná segue em queda livre: é o 11.º, com 31 pontos, vindo de três derrotas seguidas.

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Em sua primeira chegada, o Paraná abriu o placar. Após bola cruzada para dentro da área, o goleiro Luciano foi enganado pelo "morrinho" artilheiro e o atacante Hernane teve o trabalho de apenas completar.

No entanto, os paranaenses nem puderam comemorar. Aos 19 minutos, a defesa afastou mal e Ricardinho ficou com a sobra, batendo rasteiro no canto de Luis Carlos, deixando tudo igual.

Devido ao péssimo estado do gramado, os dois times erravam muitos passes e praticamente não chegavam com perigo. Quando o jogo se encaminhava para um empate, o Salgueiro chegou à virada. Após desvio de Fabrício Ceará, a bola sobrou para o baixinho Edmar, que concluiu de cabeça, aos 42 minutos.

Os dois times voltam a campo pela 24.ª rodada da Série B no próximo sábado. O Salgueiro faz o duelo pernambucano contra o Náutico, às 16h20, no Estádio dos Aflitos, em Recife. No mesmo horário, o Paraná recebe o Goiás, no Estádio Durival de Bitto, na partida que vai marcar a estreia do técnico Guilherme Macuglia no comando do time paranaense em substituição a Roberto Fonseca.

FICHA TÉCNICA:

Salgueiro 2 x 1 Paraná

Salgueiro - Luciano; Mateus, Juninho, Alexandre e Piauí; Renê, Josa, Pio e Paulo Santos (Clébson); Ricardinho (Fabrício Ceará) e Tiago Marabá (Edmar). Técnico - Luiz Carlos Barbieri.

Paraná - Luiz Carlos; Marquinho, Amarildo, Brinner e Lima (Gleidson); Maycon Freitas, Dionísio (Éverton Garroni), Douglas Packer e Dinelson (Serginho); Hernane e Jefferson Maranhão. Técnico - Ageu Gonçalves (interino).

Gols - Hernane, aos 17, e Ricardinho, aos 19 minutos do primeiro tempo. Edmar, aos 42 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Cleisson Veloso Pereira (MG).

Cartões Amarelos Douglas Packer, Lima, Matheus, Josa, Dionísio e Luciano.

Público - 3.523 pagantes.

Renda - R$ 26.329,00.

Local - Estádio Ademir Cunha, em Paulista (PE).

O Americana segue embalado na Série B do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado foi até Curitiba e, numa partida muito truncada, bateu o Paraná, por 1 a 0, pela 22.ª rodada. Com o triunfo chegou ao sexto jogo sem derrota e se manteve no G-4, com 37 pontos. O Paraná, por sua vez, se distancia ainda mais da briga pelo acesso, ficando em nono, com 31 pontos.

Num primeiro tempo muito corrido e aberto, os times chegaram com muito perigo e tiveram boas oportunidades de abrir o placar. O Americana estava fechado e apostava nos contra-ataques.

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No segundo tempo, o Paraná voltou pressionando ainda mais, querendo chegar ao gol, mas quem balançou as redes, aos 20 minutos foi o Americana. Após cruzamento na área, o estreante Clodoaldo subiu mais que todo mundo e testou para o fundo das redes.

O Paraná foi para cima, mas sem ordem. Quem era mais perigoso nos contra-ataques era o Americana, que teve mais uma boa chance com Clodoaldo no final do jogo, mas ele bateu para fora, cara a cara com Zé Carlos.

Os times voltam aos gramados na próxima terça-feira, às 20h30, quando o Americana recebe o Icasa, no interior de São Paulo e o Paraná visita o Salgueiro, em Paulista.

FICHA TÉCNICA:

Paaná 0 x 1 Americana

Paraná - Zé Carlos; Marquinho, Amarildo, Brinner e Lima; Maycon Freitas, Dionísio, Jefferson Maranhão e Douglas Packer (Borebi); Hernane (Giancarlo) e Ricardinho (Dinelson). Técnico - Roberto Fonseca.

Americana - Jaílson; Luiz Felipe, Jorge Luiz, Fernando e Magal; Alê, Gercimar, Léo Silva, Válber (Marcinho) e Fumagalli; Clodoaldo (Emílio). Técnico - Sérgio Guedes.

Gol - Clodoaldo, aos 20 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Antônio Hora Filho (SE).

Cartões amarelos - Gercimar, Dionísio e Alê.

Público 4.897 pagantes.

Renda - R$ 102.830,00.

Local Estádio Durival de Brito, em Curitiba.

A Portuguesa espantou a má fase e acabou neste sábado com a série negativa de quatro jogos sem vencer. No Canindé, venceu o Paraná, por 2 a 1, pela 21ª rodada da Série B., e abriu três pontos na liderança isolada da competição. A equipe lusitana tem 42 pontos, contra 39 da Ponte Preta, vice-líder. Em relação ao quinto colocado, o Sport, já são nove pontos de folga. O Paraná, por sua vez, fica com 31 pontos, no sétimo lugar.

O técnico Jorginho colocou em campo a Lusa com três atacantes, inovando na sua escalação. Edno, Ananias e Lucas Gaúcho começaram a partida e deram mais movimentação ao ataque.

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A Portuguesa começou com mais posse de bola e, aos 28 minutos, Edno abriu o placar. Ele cobrou uma falta com perfeição, no ângulo de Luiz Carlos. Em cima, aos 32, Lucas Gaúcho recebeu na entrada da área, passou pelo zagueiro e bateu com força, mas por cima do gol. Muito fechado, o Paraná chegou com perigo no final do primeiro tempo com Maicon Freitas. Ele bateu de fora da área, resvalando no travessão de Weverton.

O time da casa voltou melhor para o segundo tempo e logo aos 5 minutos matou o jogo. Guilherme cruzou para Cleiton, que cabeceou com força. O goleiro Luiz Carlos fez uma linda defesa, mas deu rebote no pé do atacante, que estufou as redes do Canindé. No final do jogo, aos 38 minutos, o Paraná descontou. Jefferson Maranhão foi lançado e, na saída de Weverton, bateu por cima do arqueiro que nada pôde fazer.

A Portuguesa volta ao gramado na próxima terça-feira, contra o ABC, em Natal, às 20h30. Por sua vez, o Paraná joga no sábado, contra o Americana, em Curitiba, às 16h20.

FICHA TÉCNICA:

Portuguesa 2 x 1 Paraná

Portuguesa - Weverton; Luís Ricardo, Rogério, Matheus (Leandro Silva) e Raí; Guilherme, Boquita e Marco Antônio; Ananias (Henrique), Lucas Gaúcho (Cleiton) e Edno. Técnico - Jorginho.

Paraná - Luíz Carlos; Marquinho, Brinner, Amarildo e Lima (Jefferson Maranhão); Maicon Freitas, Everton Garrone, Douglas Packer e Gleidson; Hernane (Borebi) e Ricardinho (Giancarlo). Técnico - Roberto Fonseca.

Gols - Edno, aos 28 minutos do primeiro tempo; Cleiton, aos 5, e Jefferson Maranhão, aos 38 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Jailson Macedo Freitas (BA)

Cartões amarelos - Lima, Matheus, Boquita, Everton Garroni, Ricardinho, Marquinho e Luis Ricardo

Cartão vermelho - Everton Garroni

Renda e público - Não disponíveis

Local - Estádio Canindé, em São Paulo.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, voltou a negar hoje que tenha pegado carona em aviões de empresários do Paraná em troca da liberação de obras no Estado. Em audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, o ministro novamente foi confrontado pelos parlamentares da oposição acerca das denúncias de tráfico de influência durante sua gestão no Ministério do Planejamento.

A pedido dos oposicionistas, a pauta da reunião foi invertida, para que Bernardo preste esclarecimentos sobre as denúncias antes da discussão sobre o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e o PL 116, aprovado este mês pelo Senado, que abre o mercado de TV a cabo para as teles e reduz as limitações de capital estrangeiro nas empresas de TV paga.

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Em resposta ao senador Aloyzio Nunes (PSDB-SP), Bernardo voltou a argumentar que o Contorno Viário de Maringá - obra sobre a qual recaem as denúncias de favorecimento à empreiteira Sanches e Tripoloni - foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) a pedido de parlamentares da região, independentemente de seus partidos. "O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) foi o primeiro a assinar o pedido. Eu quero entender como é que eu passo a estar sob suspeita por ter liberado o recurso", afirmou o ministro.

Segundo ele, a decisão de incluir empreendimentos no PAC é tomada por um colegiado de ministros. "Nunca aceitei carona para liberar obras. Nunca vai aparecer alguém que diga que o Paulo Bernardo pediu para incluir obra. Era justamente o contrário, eu sempre jogava na retranca", completou.

O ministro voltou a admitir que pegou caronas por diversas vezes em aviões de pequeno porte - e não em jatinhos - alugados pela campanha da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ao Senado. Bernardo, porém, manteve a versão de que não conhece os proprietários e nem os prefixos das aeronaves utilizadas pela esposa durante o período. Segundo ele, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pode liberar maiores informações sobre esses voos.

O Bragantino conseguiu uma importante vitória no fechamento do primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro. Na tarde deste sábado, em apenas dois minutos, marcou dois gols e venceu o Paraná, por 2 a 1, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

Com os três pontos, o Bragantino chegou aos 24 pontos, na 15.ª colocação, e se reabilitou de duas derrotas seguidas. O Paraná, que sonhava chegar ao G-4, grupo de acesso, acumula sua segunda derrota seguida e estaciona nos 28 pontos, em sétimo.

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O visitante começou melhor e nos chutes de fora da área teve as melhores chances. Lima e Giancarlos foram os que mais chutaram e sempre com muito perigo, obrigando Gilvan a fazer boas defesas. Já o Bragantino pouco chegou ao ataque e só teve uma boa chance no último minuto do primeiro tempo, com Léo Jaime. Ele bateu da entrada da área e obrigou Zé Carlos a fazer uma boa defesa.

O Bragantino voltou com tudo para o segundo tempo e em dois lances matou a partida. Aos 13 minutos, após cruzamento, Romarinho apareceu bem no meio da área e desviou para o fundo das redes. No minuto seguinte, Reinaldo arriscou um petardo de fora da área e acertou o ângulo de Zé Carlos, que ficou vendido na jogada.

Com o placar tranquilo, o zagueiro Luiz Carlos cometeu falta dura, e como já tinha amarelo, foi expulso. Com um homem a mais, o Paraná melhorou e, aos 32 minutos, marcou o seu gol de honra. Lima cobrou falta com perfeição no ângulo de Gilvan, que nada fez. Depois disso, o Bragantino se fechou na defesa.

Os dois times entram em campo novamente nesta terça-feira, às 20h30. O Bragantino enfrenta o ABC, em Natal, enquanto o Paraná joga em Curitiba com o Boa Esporte.

 

FICHA TÉCNICA:

Bragantino 2 x 1 Paraná

Bragantino - Gilvan; Luiz Carlos, Felipe e André Astorga; Diego, Éder Silva, Reinaldo (André), Romarinho (Júnior Lopes) e Marcinho; Lincom e Léo Jaime. Técnico: Marcelo Veiga.

Paraná - Zé Carlos; Brinner, Cris e Luciano Castan (Douglas Packer); Lisa, Serginho, Everton Garroni, Wellington e Lima; Giancarlos e Hernane (Ricardinho). Técnico: Roberto Fonseca.

Gols - Romarinho, aos 13, Reinaldo, aos 14, e Lima, aos 32 minutos do segundo tempo.

Árbitro - Vinícius Costa da Costa (RS).

Cartões amarelos - Luiz Carlos, Luciano Castan, Everton Garroni, André Astorga, Douglas Packer e Hernane.

Cartão vermelho - Luiz Carlos.

Público - 1.143 pagantes.

Renda - R$ 9.555,00.

Local - Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP).

Mais de 150 mil moradores de 29 municípios do Paraná já foram afetados pelas fortes chuvas que atingem o Estado desde sexta-feira (29), segundo boletim divulgado nesta manhã pela Defesa Civil Estadual. As chuvas, às vezes de granizo, provocaram deslizamentos e alagamentos nas cidades, afetando, ao todo, 150.793 pessoas. Deste total, 256 estão desabrigadas e outras 2.878 estão desalojadas.

Segundo a Defesa Civil, algumas rodovias do Estado sofreram com os temporais. A BR-116 teve a cabeceira da ponte no km 3 danificada e o trânsito segue em meia pista. A Rodovia BR-376 tem trânsito normal, apesar do risco de queda de barreira no km 668.

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As chuvas também destruíram duas pontes no Estado. Na Rodovia PR-092, a ponte sobre o Rio Ribeira, que liga as cidades de Cerro Azul e Doutro Ulisses, foi destruída, deixando Cerro Azul isolada. Já o acesso a Doutor Ulisses pode ser feito por Jaguariaiva. A Ponte sobre o Rio Andirá, entre os municípios de São Jorge do Ivaí e Doutor Camargo, ficou submersa na Rodovia PR-554, impedindo o tráfego de veículos.

Ontem, o governador do Paraná, Beto Richa, determinou que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) tome medidas urgentes para a reconstrução da ponte que liga os municípios de Doutor Ulysses e Cerro Azul. Ele também autorizou a instalação provisória de uma balsa no Rio Ribeira e a recuperação do cabo de sustentação de outra, pertencente ao município, para recompor o tráfego entre as duas cidades.

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