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O artista plástico paulista Jaime Lauriano convida o público a pensar sobre como os museus lidam com o tempo presente e quais as estruturas são responsáveis pela produção da história. Ele faz isso através de sua nova exposição, Marcas, que abre as portas para visitação na próxima quinta (20), na Fundação Joaquim Nabuco, no Derby. 

A mostra é o resultado de cinco meses de pesquisas e do contato do artista com os acervos disponíveis no Cehibra e no Museu do Homem do Nordeste. Nela, Jaime une imagens históricas com outras mais recentes, sobretudo as que ilustram violências, na tentativa de promover um diálogo entre elas. 

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Assim, o artista plástico pretende demonstrar que o museu não funciona apenas como um depósito de imagens e objetos antigos, mas também um lugar para tratar e pensar nos fatos da atualidade. Em seus trabalhos, Lauriano imprime a preocupação com as desigualdades procurando abordar a relação das estruturas de poder com a opressão sofrida pelas minorias sociais. 

Serviço

Marcas

Abertura

Quinta (20) | 18h às 22h

Visitação - até 11 de novembro

Terça a sexta | 15h às 20h

Sábados, domingos e feriado | 15h às 20h

Galeria Vicente do Rêgo Monteiro - Fundação Joaquim Nabuco (Rua Henrique Dias, 609 - Derby)

Gratuito

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O veículo explorador Curiosity, da Nasa, encontrou novas evidências que sugerem que Marte pode ter tido vida no passado ou ainda a possibilidade de vida atual na atmosfera do planeta. O anúncio foi feito hoje (7) pela agência espacial norte-americana.

O veículo da Nasa detectou moléculas orgânicas duras em rochas sedimentares de 3 bilhões de anos perto da superfície, assim como variações sazonais nos níveis de metano na atmosfera.

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Moléculas orgânicas contém carbono e hidrogênio, e podem também incluir oxigênio, nitrogênio e outros elementos. Elas são comumente associadas com a presença de vida, mas podem também ser criadas por processos não biológicos.

No segundo estudo, os cientistas da Nasa descobriram variações sazonais do nível de metano na atmosfera de Marte ao longo de três anos do planeta, que são quase seis anos na contagem da Terra. O metano pode ter origem biológica.

Sinal positivo

Ainda que não seja possível determinar que houve vida em Marte, as descobertas são um sinal positivo para futuras missões de exploração da superfície do planeta. “Com essas novas descobertas, Marte está nos dizendo para ficar neste caminho e continuar procurando por evidências de vida”, disse Thomas Zurbuchen, administrator associado da sede da Nasa em Washington.

“O Curiosity não determinou a fonte das moléculas orgânicas”, disse a autora do estudo, Jen Eigenbrode. “Se ela tem registro de vida no passado, foi alimento para vida, ou existiu na ausência de vida, a matéria orgânica nos materiais de Marte dão dicas químicas sobre as condições e os processos planetários”, afirmou ela.

Segundo os pesquisadores, ainda que a superfície de Marte não seja apropriada para vida hoje, há evidências claras de que em um passado distante o clima permitiu a existência de água, fundamental para a vida como conhecemos.

Diante dos movimentos que surgiram nos últimos dias pedindo uma nova intervenção militar no governo do país, a partir da greve dos caminhoneiros gerada pela crise da alta dos combustíveis, o pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, disse que a retomada constante da discussão sobre o assunto prova que os brasileiros não acertaram as contas com o passado que ressurge todas as vezes que a democracia passa por um episódio delicado. 

“O fantasma da intervenção militar só será esconjurado com verdade, memória e justiça em relação à ditadura. Quando uma nação não acerta as contas com seu passado, ele segue assombrando o presente e comprometendo o futuro. Como se diz em psicanálise, é um passado que não passa”, salientou, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em publicação no Twitter.

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Segundo Boulos, a única intervenção que a país precisa “é a popular”. Ele ainda se posicionou sobre os efeitos da paralisação. “As greves são mais do que justas. E agora o povo precisa da redução da gasolina e do gás de cozinha. A única saída para Temer é demitir [Pedro] Parente e alterar a política de preços da Petrobras”, pontuou o presidenciável.

Macaulay Culkin foi um dos atores mirins mais famosos de Hollywood, e estrelou sucessos do cinema nos anos 90 como Esqueceram de Mim e Meu Primeiro Amor. Depois de alguns anos, o ator sumiu dos holofotes, e após abrir o jogo sobre a fama e sobre o uso de substância ilícitas, agora foi a vez dele desabafar sobre sua relação com o pai, Kit Culkin.

Em entrevista ao podcast WTF, ele revelou que não fala com o pai há 25 anos e contou que sofreu abusos psicológicos e físicos. O ator disse que o pai o batia toda vez que ele não fazia uma boa performance em frente às câmeras, além de fazer ameaças.

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- Ele era um homem mau. Eu posso mostrar as cicatrizes se quiser.

Quando tinha 15 anos, Macaulay conseguiu na justiça o direito de tirar os pais como seus guardiões legais, e admitiu que a separação deles após o filme Riquinho, que marcou a carreira como seu último filme como astro mirim, foi a melhor coisa que já lhe aconteceu:

- Eu falei: Estou fora, gente, espero que vocês tenham ganhado dinheiro porque não vai ter mais nenhum vindo de mim.

Macaulay, atualmente com 37 anos de idade, revelou que gasta a maior parte de seus dias pintando e escrevendo em seus cadernos.Quando ele está nos EUA, o ator fica no apartamento de Nova York que comprou quando tinha 19 anos e só sai quando sabe que não será visto:

- Vou passear às duas ou quatro da manhã, porque não há ninguém nas ruas e é fácil para mim passar despercebido.

Na noite da última quarta-feira, dia 23, cinco dias após ser solto da prisão por não pagar pensão alimentícia ao filho, Dado Dolabella usou as redes sociais para se pronunciar pela primeira vez desde o ocorrido na última semana. O ator publicou um textão no Instagram justificando que os erros que cometeu no passado são atribuídos aos hábitos alimentares que possuía - há mais de um ano ele se diz vegano, ou seja, não come nada de procedência animal e publica com avidez nas redes sociais a importância de deixar de comer carne.

Para quem não se lembra, o ator, além de ter sido preso por não pagar pensão ao filho, já foi acusado pela ex-namorada de bater na mesma criança, após uma briga em família. Dentre as inúmeras polêmicas do estilo violento de vida do ator, estão ainda acusações de agressão contra Luana Piovani, quando ainda namoravam em 2008, além de ter supostamente avançado no produtor Carlos Henrique Andrade de Araújo durante as gravações da novela Vitória, da Record, da qual acabou deixando o elenco antes mesmo da estreia.

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No texto, que você confere na íntegra abaixo, o ator credita a violência ao fato de comer carne durante anos, além de assumir a culpa pelos atos impulsivos que teve, prometendo viver o resto da vida sem tomar as mesmas atitudes de quando tinha outros hábitos alimentares:

Ainda não aprendemos a comer, a distinguir o certo do errado na hora de se alimentar, vamos saber julgar? Saber viver? Eu, confesso q não sabia. Hoje, tô colhendo frutos de um passado recheado de violência que começa no prato de comida. 90% (+/-) do que comia era da proteína do animal. E não venha dizer que não existe relação! Imagina você sendo assassinado sentindo o cheiro do sangue dos seus semelhantes, encurralado, tomando uma facada no pescoço, pendurado de cabeça pra baixo, totalmente consciente e sangrando até o coração não ter mais forças. O que sentiria? Esse é o real gosto da carne. De ódio. Do terror. Da morte. Amargo, que sempre amarra a língua um certo momento. Já provei quase todas, com diferentes cores mas descobri a real... todo sangue é vermelho e carrega a mesma energia acumulada durante suas vidas (escravas exploradas) e principalmente durante seus assassinatos e desmembramentos. Esse sabor é disfarçado de todos os jeitos, com fogo, sal, limão e molhos de todo tipo... só de imaginar o cheiro do frango quando sai da embalagem é nojento, esse é o real gosto da carne, ter que maquiar esse ranço podre com água quente, passar limão, alho, sal, molho barbecue é bizarro. Tudo isso pra conseguir comer um pedaço cadavérico de um animal inocente. Isso, me desculpem, não é ser carnívoro. Quero ver você que se julga carnívoro comendo as carnes cruas diretamente com seus caninos perfurando o couro, comendo tudo, da pele até o osso, todas as partes, todos os dias. Ingerir sofrimento e exalar amor? A mente não domina o corpo. Muitas vezes os hormônios sentidos e sintéticos que ingerimos dos animais falam mais alto. A carne fica fraca. O juízo turvo. Aí que todo um sistema doente se alimenta. Não é à toa que hospitais e presídios estão superlotados. É preciso olhar menos pro ego, e mais para o eco. A corrupção e a violência começam na alimentação. Fico pensando quantas coisas não seriam diferentes se eu fosse vegano (sangue limpo e alcalino) desde sempre? Assumo toda e qualquer culpa por todos meus atos impulsivos e reativos que tive, e prometo viver o resto da vida livre de crueldade nas veias. Perdão. Hoje acredito na vibração positiva. Acredito na vida.

Inspirados pelo aroma do papel antigo, cientistas estão documentando os cheiros evocativos de uma velha mansão britânica, a fim de preservá-los para a posteridade. A equipe está trabalhando na Casa Knole, no sudeste da Inglaterra, capturando o cheiro de livros, luvas usadas por aristocratas, discos de vinil e ceras para o chão.

Além de testar os objetos para tentar recriar seu cheiro no laboratório, os cientistas confiaram nos registros escritos desta casa, onde a romancista Vita Sackville-West nasceu e passou a infância. "Os cheiros nos ajudam a conectar com a História de uma maneira mais humana", disse Cecilia Bembibre, doutoranda na Universidade College de Londres, que participou do projeto junto com o químico analista Matija Strlic.

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O projeto tem como objetivo identificar cheiros com "valor cultural", assim como "formas de documentá-los e, com sorte, conservá-los", disse Bembibre à AFP. Strlic explicou que trabalhar na mansão foi crucial, porque os objetos estavam em seu "hábitat natural". "Em um museu, ou galeria, estariam fora de contexto", acrescentou.

Strlic e Bembibre publicaram nesta sexta-feira um artigo na revista acadêmica Heritage Science, que incluiu uma pesquisa sobre o cheiro de papel feita com visitantes de vários lugares, entre eles a biblioteca da catedral londrina de St. Paul. Os entrevistados usaram termos como "úmido", "mofado" e "doce" para descrever o cheiro dos livros.

Strlic teve a ideia de fazer este estudo quando descobriu, há uma década, que os conservadores de papel detectam se os livros estão se degradando pelo seu cheiro. Após anos de pesquisas, ele afirma que é capaz de identificar, simplesmente pelo cheiro, "onde um papel foi feito, quando e seu nível de degradação".

Entre outras finalidades, o cientista espera que suas pesquisas sirvam para detectar sinais de deterioração nas bibliotecas, mas também para a criação de arquivos históricos olfativos, principalmente para os cheiros que correm o risco de desaparecer.

No intervalo da partida entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, em novembro passado, em Buenos Aires, o ex-atacante Careca, craque dos Mundiais de 1982 e 1986, falou abertamente com os jogadores após um primeiro tempo sofrível. A ideia era motivar e incentivar. A sacudida ajudou na reação e empate por 1 a 1.

Essa foi uma das contribuições dos craques do passado que atuaram como auxiliares pontuais da seleção, uma das principais novidades da segunda passagem do técnico Dunga. Nos Estados Unidos, na preparação para a Copa América Centenário, a visita de ex-jogadores às concentrações para compartilhar as suas experiências está perto de completar dois anos.

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Gilmar Rinaldi, coordenador de seleções, afirma que a experiência está sendo bem-sucedida. "Quando o Clodoaldo fala de simplicidade, o Mauro Silva, de liderança, o Edu, do drible, nós estamos formando o perfil do jogador da seleção atual".

O formato de atuação é simples. Inicialmente, o auxiliar pontual faz uma palestra. A conversa é estimulada por três perguntas feitas pela comissão técnica. Os jogadores têm liberdade para perguntar. Alguns fazem questão de pesquisar a trajetória do jogador. O auxiliar pode acompanhar todas as atividades e conversar com os atletas. No final, prepara um relatório para a comissão técnica.

A experiência tem agradado. "Eles contam a experiência na Copa, como é vestir a camisa da seleção, isso é muito importante", disse o meia Lucas Lima. Já executaram a função Mauro Silva, Oscar, Lúcio, Clodoaldo, Edmilson, Careca, Mauro Galvão, entre outros. Nos Estados Unidos, Juninho Paulista se despede nesta sexta-feira da equipe e será substituído por Rogério Ceni.

Jogadores ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo apontam que a principal contribuição foi perceber a prevalência do jogo coletivo sobre as individualidades. Para os auxiliares, trata-se de uma boa chance para conviver novamente com a seleção. "Foi muito bom reviver o ambiente de seleção brasileira, de ter novamente o convívio", disse Clodoaldo, que exerceu a função nos amistosos contra México e Honduras no ano passado.

O ex-jogador, que auxilia o departamento profissional do Santos após passagem pela gestão das categorias de base, pretende levar a iniciativa para o clube. "Quero adotar procedimento parecido para dar a oportunidade para outros ex-jogador reviverem esses momentos e compartilhar experiências".

Para Careca, falta confiança aos atletas. "Foi uma experiência legal, diferente, mas muito positiva. Eles são bons, falta acreditar um pouco mais neles mesmos, principalmente quando estão na seleção".

Gisele Bündchen pode ser conhecida por sua beleza e por seu corpo exuberante, mas isso não a deixou imune ao bullying.

A modelo, que tem fortuna estimada em cerca de um bilhão de reais, de acordo com a revista Forbes, contou em entrevista ao New York Times, publicada sábado, dia 14, que estava acostumada a sofrer com os comentários maldosos dos colegas desde pequena:

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- Até mesmo antes de entrar na profissão, eu sofria bullying porque eu sempre fui alta e magra e me destacava por isso. Eu também ficava muito vermelha jogando vôlei, como um pimentão. Então eu pensava que sofrer com isso era parte da vida.

E mesmo após virar modelo, ela passou algum tempo sendo criticada por pessoas da indústria da moda.

- No começo, todos me diziam, seus olhos são pequenos, seu nariz é muito grande, você nunca vai estar em uma capa de revista. Mas quer saber? Esse nariz grande também vem com uma grande personalidade.

Que bela inspiração para nós, meros mortais. Algumas críticas negativas não merecem nossa atenção, afinal, hoje, Gisele é, não só a modelo mais bem paga do mundo, mas, também, um dos nomes mais conhecidos na profissão.

Em sua casa de paredes em tons pastéis no bairro de Campos, coração de Lagos, Yewande Oyediran é uma das últimas pessoas a preservar a cultura brasileira trazida por ex-escravos há mais de um século.

Afundada em uma grande poltrona, a octogenário evoca seu bisavô, João Esan da Rocha, natural do estado de Osun, no sudoeste da Nigéria, capturado em 1850 e levado para a América do Sul como um escravo, tendo sido libertado anos mais tarde.

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Foi assim que o "frejon" (conhecido como feijão de coco no Brasil), um prato feito a partir de grãos de feijão e leite de coco, degustado principalmente durante a Semana Santa, se tornou um prato muito popular em sua família e nas casas de muitos outros da etnia yoruba, no sul da Nigéria.

"Eu não espero a Sexta-feira Santa para comer frejon, eu cozinho e como ao longo de todo o ano", afirma.

Mas esta cultura está se perdendo. Poucas pessoas ainda falam o português em Lagos, e os edifícios da época, que ainda guardam o requinte das fachadas sob a pintura descascada, estão em ruínas.

Uma casa de 1895, nas cores rosa e bege e com janelas ornadas com grades de ferro forjado, ainda está de pé, bem como a catedral católica, não muito longe. Mas a mesquita de Shitta, construída em 1892 no mesmo bairro e inspirada nas igrejas coloridas da Bahia, foi destruída.

Apenas o carnaval anual de Lagos, muito colorido, e alguns nomes de família, tais como Cardoso, Almeida, da Costa, da Silva ou Gonçalves, existem para lembrar os laços históricos entre a Nigéria e o Brasil.

40 casas ainda de pé

Também é possível constatar alguma influência afro-brasileira nas construções da cidade costeira de Badagry, cerca de sessenta quilômetros de Lagos, de onde partiram milhares de escravos nigerianos para Salvador.

A partir de 1850, os escravos libertos, convertidos ao catolicismo em sua maioria, começaram a voltar para a Nigéria, trazendo com eles novas crenças e novas influências culturais e arquitetônicas.

Entre os ex-escravos, muitos tornaram-se políticos e empresários ricos, que queriam mostrar seu novo status social. Desta forma, construíram edifícios impressionantes.

O avô da sra. Oyediran foi o primeiro milionário da Nigéria, segundo a lenda.

Lagos passou por uma verdadeira metamorfose ao longo das décadas para se tornar a cidade mais populosa da África, com cerca de 20 milhões de habitantes, e seu patrimônio arquitetônico tem sido negligenciado.

As "fracas" tentativas de preservação da herança afro-brasileira têm "sido dificultadas pela falta de recursos e corrupção", afirma um funcionário do ministério do Turismo, que pediu anonimato.

"Os filhos dos proprietários destes edifícios não ajudam. Muitos deles não têm ideia do valor histórico dos edifícios em que vivem", acrescentou.

Guia turístico, Abiola Kosoko lamenta que a maioria dos edifícios antigos afro-brasileiros foram demolidos para dar lugar a grandes edifícios sem charme, mas mais rentáveis.

"Há algumas décadas, contávamos com cerca de 900 destes edifícios na ilha de Lagos, (nos subúrbios de) Epe, Badagry e Ikorodu. Menos de 40 ainda estão de pé hoje", disse ele.

"Mesmo o carnaval, que atraía muitos turistas estrangeiros, perdeu o seu esplendor", especialmente por causa das gangues locais, que semeiam a confusão, lamenta Dayo Medeiros, cujos ancestrais foram escravos no Brasil.

Uma das casas de estilo afro-brasileiro desabou recentemente no subúrbio de Lagos, explica Kosoko, que é bisneto de um antigo rei de Lagos e que escreveu um livro sobre a história da cidade.

"Ninguém tentou preservá-lo. Eles deixaram a construção de um andar, uma jóia arquitetônica, desintegrar-se", lamenta.

A moda é completamente cíclica, tendências e estilos vão e voltam com o passar dos anos e outras perduram no guarda roupa das pessoas. E ao que parece, uma época que nunca e voltou para ficar foram os anos 1970. Há cerca de um ano, as vitrines já vinham expondo roupas com referências à época e agora, com a novela Boogie Oogie - trama da Globo que se passa nesse período - os estilos disco, hippie e as roupas ousadas serão fáceis de encontrar nas lojas.

Nos anos 1970 a moda era muito diversificada e ousada. Os estilos variavam desde peças com cinturas mais marcadas e barriga aparecendo, a vestidos e saias mais longas com um ar mais relaxado. Grandes referências da época que já se pode encontrar nas araras são os shorts e calças de cintura alta - hot pants -; as franjas, que têm aparecido em bolsas e sapatos e calças metalizadas; e as peças de paêtes, que lembram a era disco.

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Para a consultora de moda Karina Leão, o visual hippie em uma versão sofisticada, conhecido como boho chic,  é um dos estilos anos 1970 que volta com força. “O visual relaxado dos hippies volta com uma nova proposta, peças mais sofisticadas”, explica Karina. As peças que  compõem esse tipo de look são saias e vestido longos estampados,  sobreposição de peças com coletes e/ou casacos jeans, e roupas com detalhes em crochet ou renda. 

Outras peças que estarão muito presentes na vitrines são as calças flaire, uma releitura da calça boca sino; macacões com penas largas; sandálias com saltos mais grosseiros, plataformas e meia patas - em cores neutras -; brincos grandes, principalmente os de miçanga; óculos redondos; e chapéus floppy. Um acessório que também ficou popular e vem sendo muito usado é a coroa de flores, presente em muitos figurinos da cantora Lana Del Rey

Motoristas que ainda não renovaram o Certificado de Licenciamento Anual (CLA) terão uma nova oportunidade. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) definiu novas datas para a apresentação do novo documento. Os condutores poderão circular com o veículo do ano passado até o último dia dos meses de julho, agosto e setembro.

Os meses variam de acordo com a terminação das placa. A decisão será publicada nesta terça-feira (1°), no Diário Oficial do Estado. O novo calendário servirá de referência para os órgãos fiscalizadores do Estado. Nenhum agente de trânsito poderá multar condutores, até o final de julho, circulando com o CLA de 2013.

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Confira o novo calendário com prazo limite para circular com CLA 2013:

Terminações

1, 2, 3 e 4 - 31/07/2014

5, 6 e 7 - 31/08/2014

8, 9 e 0 - 30/09/2014

 

A editora Jardim dos Livros lança A perfeita ordem das coisas, de David Gilmour, premiado pelo livro O clube do filme e Uma noite perfeita para ir à China. A obra conta a história de um escritor (alter ego do autor) que, aos 60 anos, está num café de uma cidadezinha francesa e decide fazer uma viagem incomum, revisitar todos os lugares que, no passado, o fizeram sofrer.

O autor metaforiza o salmão. O peixe que, para procriar, precisa empreender uma penosa viagem nadando contra a correnteza, assim como o protagonista, que precisa visitar seu passado por uma necessidade de consciência (ou inconsciência). Essa regressão inclui voltar ao internato de onde fugiu aos quinze anos; entrar na casinha de campo onde o pai se matou; ver suas antigas paixões, permeadas de conflito, e sua ascensão como um escritor incompreendido, incompreensível para si mesmo.

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A cada revivência, surge uma pergunta. Qual é a ordem perfeita das coisas? Existe uma ordem perfeita para a vida? David Gilmour é considerado um dos maiores romancistas do Canadá, autor de seis romances, incluindo o best-seller Uma noite perfeita para ir a China, que ganhou o prêmio Governador-Geral de ficção em 2005.

O clima está apenas começando a esquentar na novela Em família. Mesmo com todo o esforço de Helena (Julia Lemmertz) para que Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes) não fiquem próximos, os dois vão discutir sobre o passado que Helena tenta esquecer. Laerte vê Luiza no estacionamento da faculdade em que ela estuda.

Assim que a reconhece, ele pede para conversar com ela, que hesita, mas acaba entrando no carro do flautista. No entanto, ela logo se irrita quando Laerte liga o rádio, que está tocando uma música romântica. Nervosa, a estudante se arrepende e tenta descer do carro em movimento, mas Laerte consegue convencê-la a voltar.

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Ao notar o temperamento forte dela, o músico a compara ao seu antigo amor, Helena. "Caramba, que gênio! Assim você fica ainda mais parecida com a sua mãe quando ela tinha a sua idade", diz. Luiza avisa que a mãe não quer saber dele nem pintado de ouro. "Não fala na minha mãe! Ela não quer nem que você pense nela, imagine então falar!", garante ela.

Laerte pede desculpas por tudo o que fez, mas a jovem não aceita. "Não acredito que o que você fez com a minha mãe dê para desculpar. Com a minha mãe só, não, mas com a família inteira!", dispara. A cena vai ao ar neste sábado (22).

Em Amor à vida, Gina (Carolina Kasting) desmaia depois de descobrir que pode ser filha de seu noivo, Herbert (José Wilker), e Ordália (Eliane Giardini) decide contar toda a verdade sobre o seu passado para a filha. A enfermeira do hospital San magno revela que teve um romance com Herbert antes de conhecer Denizard (Fulvio Stefanini).

Ordália conta que pensou que iria se casar com Hebert, mas o médico enquanto estava com ela, teve um caso com Márcia (Elizabeth Savalla), além de outras funcionárias do hospital e os dois acabaram terminando o romance.

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Deprimida, a enfermeira começou a sair com diversos homens ao mesmo tempo e, por isso, não sabe quem é o pai de Gina. Apesar de estar apaixonada por Herbert, Gina fica comovida com a história da mãe e promete não se aproximar novamente do diretor do hospital.

Apesar de não gostar de lembrar certos momentos de sua carreira como modelo, a apresentadora Xuxa Meneghel era um dos principais nomes brasileiros nos anos 1980. Na época namorada do jogador Pelé, ela foi uma das atrações do baile do Galo - festa carnavalesca realizada pelo Clube Atlético Mineiro - no ginásio do Mineirinho em Belo Horizonte, Minas Gerais.

As imagens, transmitidas originalmente pela Rede Bandeirantes, mostram a futura rainha dos baixinhos usando um biquíni bordado com lantejoulas e envolta com a bandeira do time de futebol. 

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Xuxa dança enquanto um dos locutores exalta a figura da apresentadora: "É o povo todo, a galera toda, esperou muito a presença da Xuxa. E quando ela chegou, ela foi recebida de acordo com o que ela é realmente, com a beleza toda dela. A galera toda encantou e fez o maior carnaval pra chegada de Xuxa aqui no mineirinho, apresentação e abertura do Baile do Galo 1983". As imagens podem ser conferidas neste link e foram consideradas impróprias para alguns usuários.

A exumação dos restos mortais do poeta chileno Pablo Neruda começou nesta segunda-feira no balneário de Isla Negra, na costa central do Chile, para esclarecer se ele foi assassinado pela ditadura de Augusto Pinochet ou morreu de câncer, como afirma a versão oficial. O trabalho começou com a abertura da cripta onde estavam os restos mortais do Prêmio Nobel de Literatura, perto do mar e ao lado da sepultura de sua terceira esposa Matilde Urrutia, sob a supervisão do juiz responsável pelo processo, Mario Carroza, além de advogados e dezenas de peritos forenses.

A operação busca determinar se Neruda morreu em 1973 pelo agravamento de um câncer de próstata, como afirma o atestado de óbito, ou se faleceu depois de ser inoculado com uma misteriosa injeção um dia antes de viajar ao México, onde pensava em morar no exílio e comandar a oposição a Pinochet, como denuncia seu ex-motorista Manuel Araya. No domingo, na casa-museu de Isla Negra, 110 km a oeste de Santiago, onde Neruda viveu seus últimos dias, foram realizados os trabalhos prévios à exumação, com a instalação de uma capa sobre o túmulo para evitar a contaminação da área e a remoção de quase 60 centímetros de terra que cobria a cripta.

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As perícias devem demorar pelo menos três meses para determinar se os restos mortais contêm ou não alguma substância tóxica que avalie a denúncia de Manuel Araya, informaram à AFP fontes judiciais. Apesar de Araya denunciar há quatro décadas o assassinato do poeta, militante do Partido Comunista, apenas em junho de 2011 o Partido Comunista chileno apresentou a denúncia judicial que possibilita a exumação realizada nesta segunda-feira.

"Se não me casar com você, viro padre", disse Jorge Mario Bergoglio à sua ex-namorada, Amalia, há mais de 60 anos, segundo declarações feitas pela da mulher nesta quinta-feira aos jornalistas que queriam saber algo sobre o romance do hoje Sumo Pontífice quando era jovem. A mulher, de biotipo pequeno, óculos e cabelos brancos, disse que os dois namoraram a quando tinham seus 10 ou 12 anos, quando o agora papa Francisco, com 76 anos, lhe entregou uma carta.

"Na cartinha, tinha desenhado uma casinha de teto vermelho e paredes brancas e escrito: 'Esta casinha é a que vou comprar para você quando nos casarmos'", relatou a mulher na calçada de uma rua no bairro portenho de Flores, onde os dois nasceram. O presente inocente foi recebido como um escândalo pela família de Amalia. "Minha mãe foi me buscar na escola e me disse: 'Então você recebe cartinhas de rapazes!', e rasgou a carta", lembrou.

A partir desse momento, os pais da menina fizeram o possível para afastá-la de seu pretendente precoce que, como tinha prometido, acabou entrando no seminário. "Não tenho nada a esconder, foi uma coisa de criança e tão limpa!", disse a mulher, rodeada por microfones e câmeras de televisão. Bergoglio, ex-arcebispo de Buenos Aires e primaz da Argentina, foi eleito Papa na quarta-feira (13) e é o primeiro sacerdote latino-americano a ocupar o trono de Pedro.

A polêmica sobre a atitude da Igreja argentina durante os anos da ditadura (1976-1983) voltou à tona após a eleição do arcebispo de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, como novo Papa. Os críticos de Jorge Bergoglio se focam no seu papel no desaparecimento de dois missionários jesuítas, Orlando Yorio e Francisco Jalics, presos em 23 de março de 1976 e torturados em um centro de detenção conhecido por sua crueldade, a Escola Mecânica do Exército (ESMA). Eles foram libertados cinco meses depois.

"Eu fiz o que pude na idade que tinha e com as poucas relações que tinha para intervir em favor das pessoas sequestradas", se explicou Jorge Bergoglio, no livro de entrevistas "O Jesuíta", com Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti. Jorge Bergoglio sempre negou qualquer responsabilidade. Na época, ele era diretor da Ordem Jesuítica da Argentina. Os dois missionários assumiram uma postura em oposição à ditadura, enquanto ele tentou manter a neutralidade política da Companhia de Jesus, frente a expansão da Teologia da Libertação.

Horacio Verbitsky, autor do livro "Jogo duplo, a Argentina católica e militar", é um dos principais acusadores e diz ter conhecimento de "cinco novos testemunhos, que confirmam o papel de Bergoglio na repressão do governo militar dentro da Igreja Católica que ele dirige hoje, incluindo sobre o desaparecimento de padres". Nesta quinta-feira, no jornal Pagina 12, ligado ao governo, Horacio Verbitsky escreveu com ironia que "as lutas internas da Cúria Romana seguem uma lógica tão inexplicável que os fatos mais obscuros podem ser atribuídos ao Espírito Santo".

Em 2005, o nome do cardeal argentino já havia sido associado ao sequestro dos jesuítas. Em novembro de 2010, ocupando o cargo de primado da Argentina, Bergoglio foi interrogado como testemunha de crimes cometidos durante a ditadura. Ele também foi ouvido como testemunha durante um processo sobre o roubo de bebês de opositores adotados por funcionários do regime militar. Na ocasião, afirmou que tomou conhecimento da existência desses casos apenas após o retorno da democracia.

Em 2011, uma juíza francesa pediu uma audiência com o cardeal Bergoglio no âmbito da investigação sobre o homicídio de um padre francês em 1976, durante a ditadura argentina. "Certamente, este Papa não é uma grande figura da defesa dos direitos humanos, pelo contrário, é suspeito de não ter denunciado os crimes da ditadura, de não ter pedido explicações e, portanto, com seu silêncio, de ter acobertado estes atos", considerou a advogada Sophie Thonon.

Jorge Bergoglio defende que tentou junto ao chefe da junta militar, Jorge Videla, conseguir a libertação dos dois jesuítas. "Ele até mesmo permitiu que deixassem o país em direção à Itália", ressaltou José Maria Poirier, diretor da revista católica Criterio. "Alguns padres se mantiveram em silêncio, outros religiosos foram cúmplices; membros do episcopado eram simpatizantes da ditadura, mas este não era o caso de Bergoglio, um homem irrepreensível", afirmou o especialista argentino.

Em 2007, um ex-capelão da polícia, Cristian von Vernich, foi o primeiro padre argentino a ser condenado à prisão perpétua. Ele foi considerado culpado por cumplicidade em sete mortes, 31 casos de tortura e 42 sequestros na província de Buenos Aires. Após a ditadura, a conferência episcopal pediu publicamente perdão por não ter agido em favor do respeito aos direitos humanos. A ditadura argentina deixou milhares de mortos e desaparecidos.

Logo após o anúncio da eleição, as redes sociais se encheram de mensagens como "o novo Papa, amigo daqueles que violaram os direitos Humanos", "o Papa Bergoglio se opõe ao casamento gay, à eutanásia, ao aborto e participou da ditadura, o que vocês comemoram?" ou "Francisco esconde um passado obscuro ligado à última ditadura militar". Poucas horas depois de sua eleição no Vaticano, uma pichação acusadora aparecia no muro ao lado da catedral de Buenos Aires : "O Papa é um amigo de (Jorge) Videla", presidente da Argentina nos anos de chumbo da ditadura.

Em um país onde três quartos dos 40 milhões de argentinos se diz católico, a influência da Igreja foi consideravelmente enfraquecida durante os mandatos de Nestor Kirchner (2003-2007) e de sua esposa Cristina Kirchner (desde 2007), que aprovaram uma lei sobre o casamento homossexual e concedeu aos transsexuais o direito de mudar de estado-civil. Em contrapartida, o aborto não foi legalizado, sob pressão da Igreja. Mas a chegada ao trono de Pedro de um Papa argentino "pode inverter esta tendência e reforçar a posição da Igreja" argentina, considerou o diretor da revista Criterio.

Uma juíza francesa pediu em 2011 uma audiência com o cardeal Bergoglio, eleito Papa na quarta-feira (136), no âmbito da investigação sobre o homicídio de um padre francês em 1976, durante a ditadura argentina, mas Buenos Aires nunca respondeu favoravelmente, afirmou nesta quinta-feira a advogada da família do sacerdote. Sylvia Caillard, magistrada do Tribunal de Grande Instância de Paris, enviou uma comissão rogatória internacional a Buenos Aires para que o cardeal depusesse como testemunha na investigação sobre a morte do sacerdote francês Gabriel Longueville, indicou à AFP a advogada da família dele, Sophie Thonon.

"As autoridades argentinas não responderam positivamente à comissão rogatória em relação a Bergoglio", acrescentou. Na época, Thonon considerou essa audiência necessária a fim de que o arcebispo de Buenos Aires fornecesse esclarecimentos à juíza sobre a eventual existência de arquivos sobre o caso. "Certamente, este Papa não é uma grande figura da defesa dos direitos humanos, pelo contrário, é suspeito de não ter denunciado os crimes da ditadura, de não ter pedido explicações e, portanto, com seu silêncio, de ter acobertado estes atos", considerou a advogada.

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Padre da paróquia de El Chamical, província de La Rioja (noroeste), Gabriel Longueville foi sequestrado junto com seu vigário Carlos Murias no dia 17 de julho de 1976. Os corpos de ambos foram encontrados no dia seguinte crivados de balas e com marcas de tortura. Dois ex-militares e um ex-policial argentinos foram condenados em dezembro passado por esses assassinatos. "A justiça argentina está fazendo um trabalho excepcional sobre os crimes cometidos durante a ditadura", disse Thonon. A instrução da juíza Caillard sobre os dois assassinatos segue em curso, mas pode sofrer um arquivamento devido às condenações pronunciadas na Argentina.

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